quarta-feira, 11 de outubro de 2023

.: Começam as gravações de "Dona Beja", a nova novela da HBO Max


Releitura inédita do sucesso dos anos 1980 contará com 40 capítulos e traz Grazi Massafera no papel da protagonista. Em pé (esq. para dir.) – Simone Mazzer, Ricardo Burgos, Nikolas Antunes, Thalma de Freitas, Luciano Quirino, Roberto Bomtempo, Claudio Tovar, Indira Nascimento, Kelzy Ecard, Otávio Muller, Isabela Garcia, Tuca Andrada, Rhaisa Batista e Arilson Lucas. Sentados no sofá: Bukassa Kabengele, Rita Pereira, André Luiz Miranda, Grazi Massafera, David Jr, Deborah Evelyn e Bianca Bin. Sentados no chão: Gabriel Godoy, Catharina Caiado, João Villa, Pedro Fasanaro, Erika Januza e Lucas Wickhaus


A HBO Max deu início às gravações de "Dona Beja", novela nacional original que contará uma nova versão do sucesso dos anos 1980. Escrita por Daniel Berlinsky e António Barreira e com produção da Floresta, a obra terá 40 capítulos e será gravada em diversas locações no estado do Rio de Janeiro. A novela conta com Grazi Massafera como protagonista e ainda não tem data de lançamento prevista.

"Dona Beja" é uma adaptação da obra homônima, inspirada em dois livros sobre Ana Jacinta de São José, uma personagem real. Esta versão promete trazer um novo olhar à história, devido às mudanças de comportamento da sociedade durante as últimas décadas. No elenco estão Grazi Massafera como Ana Jacinta, além de grandes talentos como David Jr, André Luiz Miranda, Bianca Bin, Othon Bastos, Elizabeth Savalla, Werner Schunneman, Roberto Bomtempo, Deborah Evelyn, Bukassa Kabengele, Indira Nascimento, Tuca Andrada, Isabela Garcia, Otávio Müller, Erika Januza, Thalma de Freitas, Luciano Quirino, Kelzy Ecard, Dudu Pelizzari, Claudio Tovar, Elisa Lucinda, George Sauma, Miguel Rômulo, Bruna Spínola, João Villa, Nikolas Antunes, Gabriel Godoy, Pedro Fasanaro, Catharina Caiado, Rhaisa Batista, Arilson Lucas, Rita Pereira, Simone Mazzer, Lucas Wickhaus, Ricardo Burgos, Danielle Olímpia e Virgilio Castello, entre outros.

“É com muito orgulho que anunciamos o início das gravações de mais uma novela”, comenta Mônica Albuquerque, diretora de Gestão de Talentos e Desenvolvimento de Produções de Ficção da Warner Bros. Discovery. “A nova versão do clássico 'Dona Beja' reafirma o nosso posicionamento estratégico com relação à produção de conteúdo nacional: buscamos histórias que tragam temas contemporâneas, mesmo quando abordados sob uma perspectiva de época. E Dona Beja tem esse propósito. Os autores foram muito sensíveis na abordagem de temas que ainda são tão relevantes para o nosso país.” 

"Dona Beja" é uma novela da HBO Max, produzida e licenciada pela Floresta. Escrita por Daniel Berlinsky, António Barreira e colaboração de Maria Clara Mattos, Cecília Giannetti, Clara Anastácia e Ceci Alves. A produção é baseada na sinopse desenvolvida por Renata Jhin e António Barreira, em releitura da obra original criada por Wilson Aguiar Filho.

.: Boneca Barbie ganha primeiro videocast no Brasil a partir do dia 21


A partir do dia 14 de outubro, a boneca Barbie celebra o empoderamento feminino e a diversidade em seu primeiro videocast com três episódios especiais no SBT


Em seu compromisso em incentivar o potencial ilimitado das meninas, a boneca Barbie junta forças com o SBT para trazer ao Brasil seu primeiro Videocast, em tempo de celebrar o Mês Internacional das Meninas (outubro). A partir do dia 21 de outubro, todo sábado à noite, depois do "Bake Off Brasil", será o dia de “Barbie: Você Pode Ser Tudo Que Quiser”, com apresentação de Rafa Brites. Após a exibição do videocast pela TV aberta, o programa completo estará nos canais oficiais do Youtube e Facebook do SBT.

Cada episódio trará um tema importante para Barbie e que será debatido com um super time de especialistas e mulheres em posição de destaque para discutir assuntos como equidade de gênero, inclusão e diversidade. As convidadas e role models são: Nathalia Arcuri, especialista em finanças e fundadora da Me Poupe!, cujo canal no Youtube é o maior do segmento de finanças pessoais do mundo; Lais Souza, ex-atleta e palestrante sobre a inclusão de pessoas PCD; Maira Gomez, jovem influenciadora indígena brasileira que relata a cultura e as tradições de seu povo e a rotina de sua família, acumulando mais de 6.5M de seguidores em suas redes sociais; e Roberta Freitas, comunicadora de beleza e influenciadora conhecida por impulsionar mensagens body positive em suas redes sociais.

Os papos ainda contam com a presença de ONGs que fazem com que esses temas se tornem realidade para milhares de meninas em todo o país e tornando esse bate-papo ainda mais enriquecedor, sendo eles: ONG Meninas em Campo, ONG Inspiring Girls e Liga das Mulheres pelos Oceanos que trazem sua experiência com a solução dos problemas na prática.


Serviço
Barbie -Videocast "Você Pode Ser Tudo Que Quiser"
Data: Sábado, dias 21 e 28 de outubro e 4 de novembro (3 episódios)
Horário: durante a noite, após a exibição do programa 'Bake Off Brasil'

terça-feira, 10 de outubro de 2023

.: Fábula "Kanela", de Neil Gaiman e Divya Srinivasan, é sobre as belezas do mundo


Com mais de um milhão de exemplares vendidos no Brasil, o premiado escritor Neil Gaiman já encantou os leitores brasileiros com títulos como "Coraline", "O Oceano no Fim do Caminho" e "Deuses Americanos". Em "Kanela", seu novo livro publicado pela Intrínseca, o autor se une a ilustradora Divya Srinivasan para narrar uma fábula exuberante e imersiva sobre o encontro inesperado de uma princesa cega que não sabia falar e um tigre misterioso e falante. A tradução é de Flora Pinheiro.

Muito tempo atrás, viveu em um país pequeno e escaldante a princesa Kanela. A menina morava em um magnífico palácio e seu mundo era da cor das pérolas, de um branco e rosa pálidos, salpicado por um leve brilho. Desde pequena, ela não enxergava nem falava. Com o passar dos anos, seus pais — o Rajá e a Rani — decidiram oferecer recompensas a quem conseguisse fazer soar a voz de sua filha. Atraídos pela promessa de riqueza, muitos tentaram em vão.

Até que certo dia um tigre chegou ao palácio. Era grande, sábio e feroz. Andava como um deus caminhando pela Terra, que é como os tigres andam, e afirmou que faria a menina falar. Quando encontra com a jovem, o felino imponente desperta em Kanela emoções até então desconhecidas, como a dor, o medo e o amor, e lhe conta que a beleza do mundo está além das paredes daquela fortaleza. É então que, finalmente, a menina percebe que tem algo a dizer, algo que vai construir uma amizade e mudar para sempre a história de seu reino.

Escrito em 1995 e publicado inicialmente como um audiolivro, "Kanela" agora ganha vida com o traço único e as cores vibrantes de Divya Srinivasan. A ilustradora transporta o leitor para uma Índia fictícia inspirada em suas próprias memórias e vivências. Com o encantamento e senso de humor característicos de Neil Gaiman, o livro é uma fábula sobre a capacidade de reconhecer as verdadeiras riquezas do mundo que nos cerca. Compre o livro "Kanela", escrito por Neil Gaiman e ilustrado por Divya Srinivasan, neste link.


O que disseram sobre o livro

“A estranheza exuberante da história e a beleza das ilustrações são memoráveis.” - The Guardian

“O texto lírico e singular de Neil Gaiman pede para ser lido em voz alta.” - School Library Journal

Sobre o autor
Neil Gaiman tem mais de vinte livros publicados para leitores de todas as idades e já recebeu diversos prêmios literários, incluindo o Hugo, o Bram Stoker e a Newbery Medal. É autor do inesquecível Coraline, ilustrado por Chris Riddell e adaptado para o cinema. Começou a carreira como jornalista, mas logo seu talento para construir tramas e universos únicos foi levado para o mundo dos quadrinhos, com a aclamada série "Sandman", e, depois, para a ficção adulta e a infantojuvenil. Pela Intrínseca, publicou também "João & Maria", "A Verdade É Uma Caverna nas Montanhas Negras", "O Oceano no Fim do Caminho", "Mitologia Nórdica", "Deuses Americanos", "Lugar Nenhum", "Os Filhos de Anansi", "Coisas Frágeis", "Alerta de Risco", "Biblioteca Gaiman", entre muitos outros.

Sobre a ilustradora
Divya Srinivasan mora no Texas, nos Estados Unidos. Suas ilustrações foram publicadas na New Yorker, e ela realizou trabalhos para o programa de rádio This American Life, o canal Sundance TV e o músico “Weird Al” Yankovic. Além disso, ilustrou a capa de álbuns de Sufjan Stevens. Também foi responsável pelas animações do filme "Waking Life", dirigido por Richard Linklater. Srinivasan é autora de diversos livros infantojuvenis, como Little Owl’s Night, Little Owl’s Day e Octopus Alone. Garanta o seu exemplar de "Kanela", escrito por Neil Gaiman e ilustrado por Divya Srinivasan, neste link.

.: Clube de Leitura da Japan House São Paulo discute liberdade e vida nômade


A edição de outubro do Clube de Leitura Japan House + Quatro Cinco Um discute liberdade e vida nômade a partir do livro "Sunny Sunny Ann!", escrito por Miki Yamamoto. Na última quinta-feira do mês, 26 de outubro, às 19h, o cartunista convidado Caco Galhardo, autor de “Os Pescoçudos” - tirinha veiculada na Folha de S. Paulo entre 1997 e 2010 - conversa com os mediadores Paulo Werneck, diretor de redação da Quatro Cinco Um e Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da JHSP, sobre a publicação.

O título narra as situações vividas pela protagonista Ann, uma mulher independente e livre que decidiu viver uma vida nômade, seguindo seu rumo, dirigindo pelo mundo. Sua casa é seu carro e a estrada é sua rotina. Durante suas aventuras, se depara com diferentes questionamentos sobre a vida em sociedade, liberdade e felicidade. Miki Yamamoto tem fortes influências de Kyoko Okazaki, autora de “Pink, Happy House” e carrega em seu estilo gráfico peculiar, traços fortes que se mesclam com a própria personalidade de Ann.

"Sunny Sunny Ann!" foi publicado entre 2011 e 2012 e ganhou o Prêmio Cultural Osamu Tezuka, como Nova Artista em 2013 e foi finalista do Festival Internacional de Quadrinhos Angoulême em 2019. O gênero mangá já foi discutido em outras edições do Clube de Leitura com títulos como Ayako, de Osamu Tezuka e Kanikōsen de Takiji Kobayashi, esta última contou com as leituras do livro original e da versão em quadrinhos.

Miki Yamamoto estudou Artes na universidade de Tsukuba e estreou sua carreira artística com o mangá Bakudan no Ribbon, um mangá sem falas, tema de suas pesquisas. Também é autora de How Are You, que foi selecionado pelo júri para o 19º Japan Media Arts Festival. Miki é professora de arte e design na Universidade de Tsukuba. Compre o livro "Sunny Sunny Ann!", de Miki Yamamoto, neste link.


Sobre o Clube de leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um
Com um caráter informal, o Clube de leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um, conta sempre com a presença de um leitor convidado e já recebeu grandes profissionais da tradução japonesa no Brasil, autores brasileiros contemporâneos, editores, críticos, jornalistas e personalidades da cultura.

Com a mediação de Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da JHSP, e Paulo Werneck, editor da revista Quatro Cinco Um, o Clube discute livros de autores nipônicos traduzidos diretamente do japonês para o português, com o objetivo de ampliar o acesso dos brasileiros a este universo literário. Todo mês, o encontro de caráter informal conta também com a presença de um leitor convidado, e já recebeu grandes profissionais da tradução japonesa no Brasil, autores brasileiros contemporâneos, editores, críticos, jornalistas e personalidades da cultura. Garanta o seu exemplar de "Sunny Sunny Ann!", escrito por Miki Yamamoto, neste link.


Serviço
Clube de Leitura JHSP + Quatro Cinco Um. “Sunny Sunny Ann”, de Miki Yamamoto. Quinta-feira, 26 de outubro de 2023, às 19h. Duração: aproximadamente 90 minutos. Custo: participação gratuita, mediante inscrição prévia (vagas limitadas). Inscrição: https://www.sympla.com.br/evento-online/clube-de-leitura-jhsp-451-sunny-sunny-ann-outubro/2183243Acesso: on-line, via plataforma Zoom. O link de acesso é enviado aos inscritos por e-mail.  Os participantes terão 20% de desconto na compra do livro "Sunny Sunny Ann!" pelo site da livraria Martins Fontes Paulista por meio do cupom "jhsp451set23". O cupom é de uso único por CPF e fica vigente entre até dia 29 de outubro.

.: Com Rodrigo França, solo "Capiroto" busca “desdemonizar” divindades


Espetáculo estrelado por Leandro Melo, que também interpreta Lennie Dale em “Elis, A musical”, faz temporada no Teatro Sérgio Cardoso. Foto: Ernani Pinheiro

Incentivando o respeito às diferenças, o monólogo "Capiroto" faz sua primeira temporada em São Paulo. Escrito e dirigido por Rodrigo França, o trabalho busca “desdemonizar”, de maneira bem-humorada, várias entidades não cristãs. A peça fica em cartaz entre 10 de outubro e 8 de novembro de 2023, às terças e quartas, às 19h, na Sala Paschoal Carlos Magno, do Teatro Sérgio Cardoso, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte. Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada).  

“Os seres humanos terceirizam a sua própria maldade para uma figura que não está aqui para se defender. Na verdade, as pessoas não se respeitam e não se responsabilizam pelas suas ações. Ao mesmo tempo, historicamente, deuses e divindades pagãs vem sendo ‘demonizadas’ por algumas religiões, como uma questão política. Capiroto quer discutir esses comportamentos”, comenta Rodrigo França. 

De acordo com o diretor e dramaturgo, a religião é apenas um plano de fundo no espetáculo. “Na verdade, evoquei essa figura tão simbólica para refletir sobre o poder e o patriarcado - ideia que é a base da nossa sociedade. O personagem-título mostra como esse conceito é uma construção cultural, econômica e social europeia que não é observada nas Américas pré-colonização ou nas nações africanas”, completa.  

A tarefa de interpretar essa figura coube ao ator, cantor, dançarino e produtor Leandro Melo, conhecido pelos espetáculos “Los Hermanos – Musical Pré Fabricado” (Michel Melamed), “ABBA – People Need Love” (Carlos Alberto Serpa), “Bibi, Uma Vida em Musical” (Tadeu Aguiar), “Elis, A Musical” (Dennis Carvalho) e “Dzi Croquettes” (Ciro Barcelos). 

“Meu desejo é que as pessoas saiam do teatro pensando a respeito da maldade que existe nelas mesmas. Afinal, somos feitos de sentimentos positivos e negativos e precisamos lutar para sermos sempre melhores”, comenta o artista.  

O espetáculo esteve em cartaz no Rio de Janeiro, em 2021, no Teatro Prudential e no Teatro Firjan Sesi Centro, com sessões movimentadas e elogios da crítica e do público. No entanto, como era uma fase de restrições por conta da pandemia de Covid-19, esta temporada em São Paulo é a primeira em um teatro funcionando com sua capacidade máxima de espectadores.   

“Mais do que ELE, Eu tenho um grande fã clube de seguidores! Pessoas que são tão cruéis, que acabam fazendo o meu serviço! É por isso que eu não preciso estimular o ódio ou incorporar em ninguém para que vocês sejam cruéis. Vocês são cruéis! E como nós somos imagem e semelhança... nós somos cruéis!  That is a fact!! Nós somos sádicos, ordinários, perversos, narcisistas, racistas, misóginos, classistas, individualistas, ególatras, xenófobos, ambiciosos, homofóbicos, transfóbicos... fascistas!” (Trecho extraído da dramaturgia “Capiroto”, de Rodrigo França)


Sobre a encenação
Durante a montagem, Melo conversa com a plateia, passeando pela história de várias entidades, até chegar em Exu.  Enquanto isso, o palco recebe diversas projeções mapeadas, desde um vitral gótico de igreja até as divindades mencionadas na narrativa. A arte digital é assinada pelo soteropolitano Akueran. As músicas que aparecem em cena foram compostas exclusivamente para o espetáculo por João Vinicius Barbosa. 

Embora o texto seja bastante provocativo, França não quer causar discórdia ou mal-estar no público. “Meu objetivo é aproximar as pessoas. Um relato legal é que, em uma das apresentações, uma espectadora evangélica me disse que só foi assistir porque gostava muito do meu trabalho e sabia que eu tinha muito respeito pelos religiosos e que, no fim das contas, saiu da peça sentido pena do diabo”, relata o diretor. 

“Agora se eu viesse uma travesti, vocês me matariam queimada, a pedrada, a paulada, e me empurrariam por aí em um carrinho de obra... ou abririam meu peito, arrancariam meu coração e no lugar colocariam uma imagem de um santo! Só por discordar da maneira que simplesmente eu sou.  Vocês são medíocres… e seletivos!” (Trecho extraído da dramaturgia “Capiroto”, de Rodrigo França)

Sinopse
Em cena, uma conversa franca com o Capiroto, aquele a quem o ser humano delega a maldade existente em si próprio. Cansado do injusto fardo e das demandas perversas, o “coisa ruim” coloca a humanidade em xeque-mate. Na história da civilização humana ocidental é recorrente a apropriação cultural e a demonização de divindades, sempre permeadas por perseguições e intolerância, tudo para que os detentores do poder o mantenham e o acumulem cada vez mais.

Ficha técnica
Espetáculo "Capiroto". Autor e diretor: Rodrigo França. Elenco: Leandro Melo. Direção de movimento: Kennedy Lima. Diretor assistente: Júlio Ângelo. Iluminação: Pedro Carneiro. Figurino: Marah Silva/Ateliê Cretismo. Cenário: Clebson Prates. Trilha sonora original: João Vinicius Barbosa. Técnica de luz: Dara Duarte. Técnico de som: Kleber Marques. Arte digital: Akueran. Designer: Andreas Sartori. Pesquisa historiográfica: Rodrigo França e Jonathan Raymundo. Consultoria de representações raciais e de gênero: Deborah Medeiros. Fonoaudióloga: Luísa Catoira. Visagismo: Vitor Martinez e Diego Nardes. Costureira: Terezinha Silva. Direção de produção: Gabrielle Araújo. Assistente de produção: Isaac Belfort. Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques. Fotografia: Ernani Pinho. Produtores associados: Gabrielle Araújo, Rodrigo França e Leandro Melo. Realização: Caboclas Produções, Diverso Cultura e Desenvolvimento e LET’S Produções. 

Serviço
Espetáculo "Capiroto". Temporada: 10 de outubro a 8 de novembro, às terças e quartas, às 19h. Local: Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno (149 lugares). Endereço: R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista/São Paulo. Ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada). Duração: 60 minutos. Classificação: 16 anos. Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Apresentações em LIBRAS e audiodescrição.

.: Bem-humorado, "O Mitômano" conta a história de um mentiroso inveterado


Com introdução do ator Nelson Freitas, orelhas de Leandro Hassum, Fabiana Karla, Marcélli Oliveira, Nicole Puzzi, do roteirista Juca Filho, e prefácio de Fernando Ceylão,  a segunda edição do livro "O Mitômano", escrito por Mario Abbade e Celso Rodrigues Ferreira Júnior, ganha nova edição com nova capa e mais imagens. Lançamento da editora Abbade Entretenimento, o livro conta a história bem humorada de um mentiroso inveterado. 

Mario Abbade e Celso Rodrigues Ferreira Júnior estrearam na ficção com “O Mitômano” (2019), livro de história bem humorada que conta a história de um mentiroso inveterado. Quem há de negar que a falácia é inerente à condição humana? Machado de Assis já afirmava: “A mentira é muita vez tão involuntária como a transpiração.”

O nobre leitor há de concordar que a vida sem suor seria olfativamente mais agradável, contudo, como diria Umberto Eco, sem uma mentirinha aqui e outra acolá o mundo seria impossível. Ok, talvez ele não tenha falado exatamente assim, mas foi mais ou menos isso aí. Pode acreditar! Praticamente um imortal da Academia Brasileira de Letras na arte do embuste, Frank sempre viu a mentira com bons olhos, mascarando a verdade com o brilhantismo de um "Lord Byron da malandragem".

Do colégio à faculdade, da vida social à amorosa, das obrigações do cotidiano às profissionais, nunca houve situação que ele não pudesse contornar com a sua criatividade e os seus dotes teatrais. Até aquela fatídica noite em que sua cabeça se chocou contra um dos pilotis da faculdade — um espetáculo ridículo e grotesco que o mandou para o hospital. Festas regadas a uísque batizado com urina, invasões a shows de rock e avant-premières, pescarias naturistas em plena mureta da Urca, consultórios médicos…

Enquanto luta pela própria vida, o mitômano é obrigado a repensar seus atos e a encarar o sofrimento que causou a Aline, seu grande amor, prestes a se casar com outro homem. Acostumado desde jovem a inventar as histórias mais mirabolantes para escapar de uma enrascada, Frank agora está na berlinda e não será nada fácil se safar. Para isso ele precisará da ajuda do melhor amigo, de um arquiteto tarado e metido a intelectual, de quatro travestis e de uma… bem, é difícil explicar, você não acreditaria. Parece mentira, mas é (quase) tudo verdade em “O Mitômano”. Compre o livro "O Mitômano", de Mario Abbade e Celso Rodrigues, neste link.

.: Infantil: "Paxuá e Paramim", musical de Carlinhos Brown, no dia 12 em SP


Animação infantil criada por Carlinhos Brown faz parte da programação do SVO Secreto para o Dia das Crianças. Na imagem, Braúna, Paxuá e Paramim. Foto: Marcos Mesquita


Um espetáculo cênico-musical repleto de fantasia e diversão, em um ambiente temático especialmente dedicado ao público infantil. É neste clima que será realizado o espetáculo "Paxuá e Paramim - Protetores da Natureza", na próxima quinta-feira, dia 12 de outubro. A apresentação será gratuita, às 18h30, no Shopping Vila Olímpia, durante o SVO Secreto, em São Paulo.

Braúna, personagem inspirado em Carlinhos Brown, recebe os personagens Paxuá e Paramim em uma nova aventura em defesa da natureza, proporcionando ao público infantojuvenil a oportunidade de aprender, de maneira lúdica e descontraída, sobre a importância da preservação do meio ambiente. O espetáculo tem direção de André Gress, coreografia de Mariana Barros e roteiro de Eurípedes Fraga.

Durante o show, eles dançam, brincam, interagem com a plateia e cantam canções como “Mãe Natureza”, “Criança Dourada” e “Planeta Azulzinho”. A presença dos personagens mirins, além de entreter o público, tem como objetivo sensibilizar crianças e adultos, estimulando-os à mudança de hábitos para a preservação do meio ambiente e promoção do exercício da cidadania. “A criançada será envolvida nas tradições da contação de história somadas à música, com diversão garantida para toda a família!”, garante Gress.

A animação infantil, criada por Carlinhos Brown em parceria com a empresária Andrea Mota, apresenta para a criançada os personagens da cultura e do folclore brasileiro, promovendo um resgate da identidade cultural de uma terra originalmente indígena. A realização é da Produtora Pappou e da Candyall Entertainment.


Serviço
Musical "Paxuá e Paramim - Protetores da Natureza". Atrações: Paxuá e Paramim, Braúna e Milla Franco. Shopping Vila Olímpia - SP - Rua Olimpíadas, 360. Vila Olímpia/São Paulo. Terraço 3.º Piso Lado B. Quinta-feira, dia 12 de outubro, às 18h30. Abertura dos portões: 17h00. Gratuito.

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

.: Crítica: "O Cisne", curta de Wes Anderson retrata traumas aos 13

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2023


"O Cisne", curta dramático e poético do diretor Wes Anderson, adaptado do conto do escritor Roald Dahl ("A Fantástica Fábrica de Chocolate" e "Matilda"), entrega o visual característico do fazer cinema de Anderson em produção da Netflix (projeto de 1 bilhão de dólares que inclui outros três curtas, "A Incrível História de Henry Sugar", "O Caçador de Ratos" e "Veneno"). Em quase 16 minutos de duração, imprime na tela os tons e combinações de cores habituais como a maneira de evidenciar os bastidores das gravações, características presentes nos longas recentes "Asteroid City" e "A Crônica Francesa".


Contudo, há novidade em "O Cisne", uma vez que o diretor tem como base um conto voltado para jovens adultos e leva o público a imaginar muito mais do que vê. Com um enredo sobre traumas que perduram, o protagonista Peter Watson (Rupert Friend), elogiado pelo narrador (Roald Dahl, interpretado por Ralph Fiennes, "O Paciente Inglês""Harry Potter"), como um garoto brilhante que adorava música, talentoso para tocar piano, quieto e educado, embora não fosse bom em esportes, se faz presente na idade adulta.

Voltando aos 13 anos para contar um episódio de bullying sofrido por dois valentões, Peter Watson (sendo também um retrato de Road Dahl) fica nas mãos dos estúpidos em poder de um rifle e algumas balas até que os trilhos de trem são um cenário para uma grave ameaça. No entanto, a mudança de planos coloca em cena, num ninho de juncos, um cisne de pescoço elegante.


O pequeno oprimido reflete a posição indefesa diante da selvageria que é a vida repleta de abusos a serem ultrapassados. Quando vencidos, ficam como ensinamentos que nos transformam -positiva ou negativamente. Ainda mais que as marcas ficam e em qualquer fase da vida, podem vir à tona em novos testes diante de ignorantes. "O Cisne" é um curta imperdível!

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

"O Cisne" ("The Swan")
Gênero: comédia. Classificação: 16 anos. Duração: 17. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Netflix. Direção: Wes Anderson. Roteiro: Wes Anderson, Jeremy Dawson, Steven Rales (baseado em obra de Roald Dahl). Elenco: Rupert Friend, Ralph Fiennes, Asa Jennings, Eliel Ford, Truman Hanks. Sinopse: Um menino brilhante é perseguido por valentões estúpidos em uma história emocionante e fantasiosa.

.: Livro de memórias de RuPaul chega ao Brasil em 2024 pela Intrínseca


“Eu queria mostrar como você pode não apenas navegar pela vida neste planeta, mas também criar algo que não seja apenas para você – algo que seja aventureiro, altruísta e explore as possibilidades.”
- RuPaul em entrevista para a Vogue norte-americana


Ícone da cultura pop e criador de uma das maiores franquias de reality shows do mundo, o multiartista RuPaul Charles acaba de anunciar seu livro mais revelador. Em "The House of Hidden Meanings" (ainda sem título em português), que chega ao Brasil em 2024 pela Intrínseca, a drag fenômeno revisita momentos desafiadores de sua infância, reconhecendo como esse período turbulento foi crucial para a formação do artista, produtor e potência do entretenimento que é hoje.

De seus primeiros anos como um garoto negro queer em San Diego, seus relacionamentos complexos com o pai ausente e a mãe temperamental, a construção de uma identidade nas cenas punk e drag de Atlanta e Nova York, até encontrar um amor duradouro com seu marido Georges LeBar e autoaceitação na sobriedade, RuPaul escava sua própria história de vida, descobrindo novas verdades e insights. 

De ícone drag à megaprodutor de um dos maiores programas televisivos da atualidade, RuPaul foi o primeiro artista negro a ganhar 12 prêmios Emmy e transformou seu programa "RuPaul’s Drag Race" em uma extremamente bem-sucedida franquia mundial, já presente em mais de 15 países e cuja edição brasileira acaba de estrear na Paramount+.

O artista reconhece que a capacidade de se adaptar foi central para seu sucesso, porém sua natureza camaleônica acabou por transformá-lo em uma figura enigmática. Em seu livro de memórias mais íntimo e detalhado, RuPaul se revela pela primeira vez sem artifícios. Um manual para a vida, uma filosofia pessoal que atesta o valor da família que escolhemos para nós mesmos, a importância de celebrar o que nos torna únicos e o poder transformador de enfrentar a si mesmo sem medo. 


 



.: Aclamada trilogia autobiográfica de Tove Ditlevsen enfim chega ao Brasil


Clássico moderno dinamarquês que conquistou leitores em todo o mundo, "Trilogia de Copenhagen" é a obra-prima de Tove Ditlevsen (1917-1976), uma das principais vozes da literatura dinamarquesa do século XX, e reúne três volumes autobiográficos. A Companhia das Letras lança a obra no dia 31 de outubro. A tradução é de Heloisa Jahn e Kristin Lie Garrubo.

Em "Infância", acompanhamos a história dos primeiros anos da escritora, que cresceu em um bairro operário e sonha em se tornar poeta. "Juventude" descreve suas primeiras experiências sexuais e profissionais e a conquista de sua independência. No terceiro volume, "Dependência", Tove já é conhecida nos círculos literários - mas sua vida pessoal entra em colapso com casamentos conturbados e o vício em opioides.

Ao longo de todo o livro, está presente o embate entre a vocação literária de Tove e as expectativas reservadas a uma mulher de classe trabalhadora. Sucesso internacional de público e crítica, a Trilogia pode ser considerada uma antecessora intelectual e temática da obra de Annie Ernaux e Elena Ferrante, destacando-se por sua honestidade brutal e pela representação das amizades femininas. Compre a "Trilogia de Copenhagen", escrita por Tove Ditlevsen, neste link.


Sobre a autora
Tove Ditlevsen
nasceu em 1917 e cresceu em um bairro operário em Copenhagen. Começou a escrever poesia desde criança e jovem, aos 22 anos, consegue ser publicada. Desde então, passa a ter uma carreira literária bem rica: publicou mais de 30 livros, incluindo poemas, contos, romances e memórias. Lutou contra o alcoolismo e a dependência em drogas, temas com forte presença em sua obra. Morre aos 58 anos por suicídio.

Ditlevsen foi uma das autoras mais populares da Dinamarca, mas as suas obras permaneceram sem igual reconhecimento em outros países por muito tempo. Em 2021, é publicada uma tradução para o inglês do seu livro de memórias, “The Copenhagen Trilogy”, logo aclamada como um clássico literário esquecido. Desde então, suas memórias já foram traduzidas para pelo menos 30 idiomas.


O que disseram sobre a trilogia

"Uma escritora monumental."  - Patti Smith

"A Trilogia é fruto de um talento assombroso." - New York Times

"Um tour de force absoluto. [A escrita de Ditlevsen] é límpida e vívida, dolorosamente crua." - The Paris Review


Sobre a trilogia
Nunca publicada no Brasil, a Companhia das Letras lança agora sua obra mais conhecida, os volumes autobiográficos que compõem a "Trilogia de Copenhagen". No primeiro volume, "Infância", a autora narra seus anos iniciais de vida em um bairro operário, onde nutre o sonho de se tornar poeta. O segundo volume, "Juventude", retrata suas primeiras experiências sexuais e profissionais. No último volume, "Dependência", Tove já é reconhecida nos círculos literários, porém sua vida pessoal sofre com casamentos tumultuados e o vício em opioides.

Além do retrato da dependência química e de questões relacionadas à saúde mental, Ditlevsen aborda temas como as expectativas e imposições para mulheres, as aspirações literárias, o desejo (e as dificuldades) de ser escritora e de viver da escrita, o confronto entre a realidade da classe trabalhadora e os círculos intelectualizados – um tema que se vê em autoras como Elena Ferrante e Annie Ernaux: "A Trilogia de Copenhagen e os romances napolitanos de Elena Ferrante retratam, com realismo e luminosa subjetividade, garotas estudiosas crescendo em bairros da classe trabalhadora" (Times Literary Supplement). Na Dinamarca, Ditlevsen contina a ter muitos leitores, mas também está finalmente recebendo o reconhecimento da crítica que lhe faltou durante a vida. Garanta a "Trilogia de Copenhagen", escrita por Tove Ditlevsen, neste link.

.: Adriana Birolli reflete sobre dificuldade de dizer "não" em comédia


Espetáculo conta a história de mulher que pensa que aprendeu a dizer "não", mas no dia da comemoração de seu aniversário se depara com um conflito familiar. Foto: Nando Machado


O Teatro Sérgio Cardoso, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte, recebe a atriz Adriana Birolli com o solo "NÃO!", uma comédia para quem tem dificuldade de dizer não, nos dias  16, 23 e 30 de outubro,  segundas-feiras, às 19h00. 

O enredo acompanha uma personagem que, depois de 18 anos de terapia, acha que finalmente aprendeu a dizer "não", mas no dia da comemoração de seu aniversário se depara com um conflito familiar. “Dizer não a alguém ou a algo pode despertar tantos questionamentos e temores que é uma espécie de tabu para muita gente", opina Diogo Camargos, que assina texto e direção do espetáculo.

Ficha técnica
Solo "NÃO!". Atuação: Adriana Birolli Texto e direção: Diogo Camargos. Iluminação: Leandro Mariz. Cenário e adereços: A Dupla Dinâmica. Figurino: Letícia Birolli. Direção musical: Carlito Birolli. Produção Musical: Eugênio Fim. Fotos: Nando Machado.


Serviço
Solo "NÃO!". Local: Teatro Sérgio Cardoso | Sala Paschoal Carlos Magno. Endereço: R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista. Temporada: 16, 23 e 30 de outubro,  segundas-feiras, às 19h00. Ingressos: R$ 60,00 (inteira) R$30,00 (meia-entrada) | Sympla. Classificação Etária: 12 anos. Duração: 65 minutos. Capacidade da Sala:  143 lugares + 6 espaços de cadeirantes.

.: Marília Malavolta mergulha no processo criativo de Clarice Lispector


Obra reúne e destaca múltiplos exemplos de um aspecto recorrente da poética clariciana – a imagem de aderência –, apontando sua consonância com o clássico chinês I Ching


Colocar Clarice Lispector ao lado de outros gigantes da literatura, como Jorge Luis Borges e Octavio Paz, que também exploraram esteticamente o clássico chinês I Ching, e com isso desmistificar interpretações que, por vezes, limitam sua relação com o livro chinês apenas a uma dimensão oracular. É este o principal objetivo da pesquisadora Marília Malavolta em "Clarice Lispector e o Clássico Chinês I Ching: símbolos em Convergência". Neste lançamento da Editora Unesp, abrem-se novas portas para compreender a riqueza e a complexidade da poética clariciana, explorando as fascinantes convergências entre a escritora e as artes poéticas orientais.

“É quase impossível esclarecer a pluralidade sempre renovada, em movimento contínuo, segundo Marília Malavolta descreve, da literatura de Clarice Lispector”, pontua a pesquisadora argentina e professora de literatura latino-americana na University of Richmond Mariela Méndez, nas orelhas do livro. A artista plástica Maria Bonomi registra, no prefácio, que “convivi e garimpei a vida, por quase duas décadas, com Clarice para não hesitar em garantir que este livro constitui um divisor de águas para a percepção de sua existência criativa sem limites. Falo assim porque a considero a artista inspiradora máxima em qualquer tempo de escrita existencial”.

A autora nos guia por uma jornada do modo de fazer de Clarice Lispector. No primeiro capítulo, apresenta e explora a Aderência clariciana. No segundo, faz uma comparação com o conceito de Aderir chinês. No seguinte, mostra a relação específica de Clarice com o I Ching e, no quarto capítulo, revela os termos de seu valor oriental.

“Surpreendente. Atordoante. Até morrer, Clarice Lispector foi autora ‘esquisita’, indecifrável, enigmática, difícil, com poucos leitores. Chegou a ser demitida do Jornal do Brasil por “não saber escrever crônicas”, segundo o editor. Morta, em poucos anos tornou-se mito, lenda, sucesso de vendas”, pontua, na quarta capa, o imortal da Academia Brasileira de Letras Ignácio de Loyola Brandão. “O que existe de estudos em torno dela é incomparável. Agora chega o trabalho de Marília Malavolta. Excitante. Clarice vista pelo I Ching. Dos primeiros esboços da pesquisa até a publicação deste livro, se foram quatorze anos. Tudo é demorado com Clarice. Sua literatura e o I Ching. Surpreendente, fascinante. O clássico das mutações é dos mais antigos livros de filosofia chinesa. Inusitado, muitas vezes espantoso, assim devorei o livro de Marília, uma descoberta, um encanto de cada vez. Clarice, cada vez mais perene.”  


Sobre a autora
Marília Malavolta
é doutora (2016) em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), câmpus de Araraquara, e mestre (2006) em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde cursou bacharelado e licenciatura (2001) em Letras. Também na Unicamp, no Departamento de Teoria Literária do Instituto de Estudos da Linguagem, atuou como pesquisadora colaboradora de pós-doutorado, com pesquisa sobre a materialidade da escrita de Clarice Lispector  em intersecção com as artes plásticas e com a escrita ideogrâmica (2019-2021).

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