quinta-feira, 5 de outubro de 2023

.: 12x3: AHS Delicate faz Anna sentir chutes em "When The Bough Breaks"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2023


O terceiro episódio da 12ª temporada de "American Horror Story: Delicate", intitulado de "When The Bough Breaks" garante sustos, muito terror, suspense e torna ainda mais interessante o mistério da gravidez da famosa atriz Anna Victoria Alcott (Emma Roberts). Inicialmente, no meio do campo, Anna brinca com seu bebê até que ele some e o vestido branco que usa é tomado por sangue. Um pesadelo?! Sim. Porém a realidade da moça não se mostra tão melhor assim, mesmo com a chegada de uma governanta (Angelica Ross).

Enquanto o marido, Dex Harding (Matt Czuchry) parece ser a calmaria em pessoa, além de compreensivo, a atriz segue agitada tal uma uma neurótica, uma vezes diante as perseguições são contínuas. Contudo, após uma discussão com o parceiro, Anna adentra a floresta -tal qual nos contos de fadas clássicos. Sem perceber o tempo passar, Anna reencontra Dex e conta sobre a aparição da misteriosa senhora Preecher.

De fato, como anuncia o título do episódio, "quando um galho quebra", na gravidez de Anna tudo pode mudar de figura a todo momento. Informada de ter perdido o bebê implantado em clínica, Anna segue com a sensação de estar grávida, tanto é que sente o filho chutar  no ventre, além de ser alimentada pela ideia de que realmente continua gestante -inicialmente via mensagens misteriosas de celular. 

Em meio a floresta (de "A Branca de Neve" e "A Bela e a Fera"), uma porta pequena na parede (o que remete ao clássico "Alice no País das Maravilhas"), uma oferta de maçã ("Branca de Neve e os Sete Anões"), canções de ninar, o aborto espontâneo pauta a trama que entrega várias referências aos clássicos. Enquanto a maternidade de Anna é mostrada como perturbante e perturbadora, uma boneca vudu passa a surpreende-la.

O terceiro episódio entrega uma Anna que sonha e deseja ardentemente ser mãe -na base do custe o que custar-, mesmo diante das provocativas aparições que mais parecem vultos. E como se trata de uma temporada de AHS, a destruição de um sonho acontece. Que venha o próximo episódio, por favor!


Exibição: 4 de outubro de 2023
Elenco: Emma Roberts (Anna Victoria Alcott), Matt Czuchry (Dexter Harding), Kim Kardashian (Siobhan Corbyn), Annabelle Dexter-Jones (Sonia Shawcross), Michaela Jaé Rodriguez (Nicolette), Denis O'Hare (Dr. Andrew Hill), Cara Delevingne (Ivy), Julie White (Io Preecher), Maaz Ali (Kamal)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


  

.: Escritor e filósofo lança o sarcástico “O Manual do Cretino”


Se você já furou uma fila do caixa de supermercado ou casa lotérica esperando o menor sinal de distração de quem estava à sua frente, você é um cretino. Se aproveita de alguém em situação desfavorecida atrás de um “bom negócio”? Cretinice. Finge “dar a outra face” para pagar de moralmente superior quando por trás dos óculos escuros está, na verdade, se roendo de ódio do mesmo jeito que um desenho animado? Gosta de compartilhar uma fofoquinha todos os dias como quem toma o café acompanhado de pão com manteiga? Não se importa de sentar em um assento reservado? Bingo! Cretinice é uma constante. Está por toda parte. E ninguém está imune. 

É o que frisa o escritor e filósofo paulista André Luiz Leite da Silva , natural de Itararé, cidade localizada na divisa do estado de São Paulo com o Paraná. Escrivão de Polícia Civil há mais de 20 anos, o autor deságua numa investigação acerca das “idiotices” que foram naturalizadas pelas pessoas, o que resultou no primeiro volume do “Manual do Cretino”, lançamento da editora Grupo Atlântico, sua 24ª publicação, entre 43 livros escritos. Além da publicação em português — com circulação no Brasil, Portugal, Angola e Cabo Verde —, a obra está sendo traduzida para outras duas línguas: inglês e espanhol. Há também planos para que ganhe versões em italiano, francês, alemão e chinês. 

O livro é composto por 106 artigos, como um código penal. Para cada artigo, um mal e uma sentença. Sentenças aplicadas de acordo com cada significado da palavra “cretino” presente no dicionário — afinal, não é porque todos são cretinos, que são os mesmos. Seu manual, também é escrito em primeira pessoa, com pontuais intervenções sobre algumas das situações retratadas (e condenadas) — acontecimentos incômodos que ocorrem no dia a dia e que sequer são percebidos. Eventos e aspas testemunhados pelo autor aparecem ao longo dos artigos, onde não são poupados os sujeitos ou próprio leitor, que por repetidas vezes, se encontrará tomando um touché entre as acusações feitas a cada artigo.

“Manual do Cretino” pode, à priori, soar agressivo, ou até mesmo bem humorado. É uma questão de perspectiva, mas é de fato melhor aproveitado quando se encontra o meio termo. Como o autor cita em sua carta ao leitor, às vezes as pessoas não entendem um texto literário – que ao invés de ser tomado como uma ‘verdade’, pode levar a reflexões sobre comportamentos, relações e até mesmo pensamentos indevidos. Compre o livro “Manual do Cretino”, de André Luiz Leite da Silva, neste link.



Obra é resultado da escuta de mais de 30 mil pessoas em delegacias
Como policial, André Luiz trabalhou em importantes delegacias da capital paulista, como nos Jardins (78 DP), Mooca (57 DP e 8 DP), Santa Cecília (77 DP) — sendo esta que abrange a área da Cracolândia, atuando no local de 2013 a 2019. Além disso, ainda trabalhou no Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) e no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). 

“Posso dizer que aprendi muito em todos estes lugares, uma vez que sempre fui policial de frente, secretariando inquéritos e em plantões. Então, quando escrevo o que escrevo, pode ter certeza que tenho autoridade, pois vivi, pois trabalhei, pois me dediquei e fiquei muito próximo a marginais e outras pessoas que mais precisavam de atenção do que corretivos”, frisa o autor. “Era olho no olho. Dava para sentir a respiração. Essa experiência toda se tornou material de estudo e, em consequência, textos, muitos textos”, frisa, calculando que tenha ouvido mais de 30 mil pessoas em seu ofício.

Como é formado em filosofia, André Luiz faz uso da ciência do pensamento para investigar gestos, ações e crenças. Platão, Sócrates, Aristóteles, Santo Agostinho, Descartes e Nietzsche são suas principais referências literárias, embora confesse que para esse “Manual”, não tenha inspiração de uma obra específica, mas de sua rotina na Delegacia de Polícia. 

O autor passou a escrever em 2014 – publicando em redes sociais sob incentivo de sua esposa, Joana Marcela. Desde então, ele não parou mais e mantém o ritmo: escreve uma média entre 5 e 6 livros todos os anos. Seu próximo livro, “Pescador de Ilusão’’, será lançado pela mesma editora. Garanta o seu exemplar de “Manual do Cretino”, escrito por André Luiz Leite da Silva, neste link.


.: Box "A Literatura no Brasil" oferece o mais completo estudo sobre o assunto


Segundo Afrânio Coutinho, a literatura é uma arte. "A arte da palavra, isto é, produto da imaginação criadora”, enfatizou. Com um conhecimento profundo sobre o ofício, ele se tornou um dos maiores contribuidores para a historiografia da literatura brasileira e durante sua trajetória fez um estudo minucioso sobre o assunto, resultado que pode ser visto na coletânea "A Literatura no Brasil", dividida em seis volumes que chega na Global Editora com edições repaginadas e atualizadas.

Do romantismo ao realismo brasileiro, Afrânio Coutinho organizou a coletânea de forma que ela ressalte a importância e as características da literatura do nosso país, entendendo como a mesma explora assuntos históricos, dos costumes e das tradições populares, se tornando uma arte madura nos anos 1950 do século XX. Os seis volumes são vendidos separadamente, mas também podem ser adquiridos no formato de box. Juntos, os livros apresentam os ensaios fundamentais para o mais completo estudo da literatura brasileira, sempre com direção de Afrânio Coutinho e codireção de Eduardo Coutinho, e com uma diversidade de abordagens sobre a nossa literatura dos mais eminentes estudiosos brasileiros. Compre o box "A Literatura no Brasil" neste link.


Ficha técnica
Box "A Literatura no Brasil"  seis volumesEditora: Global. Edição: 1ª edição. Formato: 16 x 23 cm. 2840 páginas. 4 X 1 Cores. Peso: 780 gramas. ISBN: 9786556123806. Código de Barras: 9786556123806. Temas: Literatura brasileira; estilos de época; ensaios literários; autores brasileiros; estilística; estética. Garanta a coleção "A Literatura no Brasil" neste link.

.: "O Pai", estrelado por Fulvio Stefanini, tem duas novas apresentações

Montada em mais de 30 países, peça escrita pelo francês Florian Zeller rendeu ao brasileiro o Prêmio Shell de melhor ator. Foto: João Caldas Fº.


Sucesso de público e de crítica, a premiada peça "O Pai", escrita pelo francês Florian Zeller, já foi vista por 100 mil pessoas em suas 250 apresentações desde a estreia em 2016. A montagem brasileira, que é dirigida por Léo Stefanini, tem duas novas apresentações em São Paulo, desta vez no Teatro OPUS Frei Caneca, nos dias 7 e 8 de outubro, às 17h, com tradução em Libras e audiodescrição.

A circulação do espetáculo comemora os 68 anos de carreira de Fulvio Stefanini, que ganhou o prêmio Shell de melhor ator por este trabalho. A montagem ainda levou os prêmios de melhor cenografia e espetáculo do ano. Ao lado do ator veterano, estão em cena Carol Gonzalez, Paulo Emílio, Wilson Gomes, Lara Córdula e Carol Mariottini.

Encenado em mais de 30 países, o texto foi adaptado pelo próprio autor para o cinema em um filme de 2020, estrelado por Anthony Hopkins, que levou o Oscar nas categorias de melhor ator e roteiro adaptado. Recentemente, Florian Zeller estreou outro drama nas telonas, “O Filho” (2022), lançado neste ano no Brasil.

A peça ainda ganhou em 2014, na França, o famoso Prêmio Molière, nas categorias de melhor espetáculo, ator e atriz. E, na Inglaterra, foi eleita a peça do ano pelo jornal The Guardian. "O Pai" conta a história de André, um idoso de 80 anos, rabugento, porém muito simpático e divertido. Quando a memória dele começa a falhar, a sua única filha vive um dilema: deve levá-lo para morar com ela e contratar uma enfermeira para ajudá-la a cuidar dele ou deve interná-lo em um asilo – para poder curtir a vida ao lado de seu novo namorado? 

Com tom poético e um leve humor requintado, a peça trata desse tema comovente com leveza e sensibilidade, e nos convida a pensar sobre questões como a convivência familiar, o envelhecimento e as nossas escolhas na vida. "O Pai" é apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.


Ficha técnica
Espetáculo "O Pai". Texto: Florian Zeller. Tradução: Carol Gonzalez e Lenita Aghetoni. Direção: Léo Stefanini. Elenco: Fulvio Stefanini, Carol Gonzalez, Wilson Gomes, Lara Córdula, Carol Mariottini e Paulo Emilio Lisboa. Luz: Diego Cortez. Som: Raul Teixeira e Renato Navarro. Figurinos: Lelê Barbieri. Técnicos: Diego Cortez e Ronaldo Silva. Design: Giovani Tozi. Assessoria de Imprensa: Pombo Correio. Planejamento cultural: Opus Entretenimento. Realização: Ampla Eventos e Ministério da Cultura, Governo Federal - Brasil, União e Reconstrução.

Serviço
Espetáculo "O Pai". Sábado e domingo, dias 7 e 8 de outubro, às 17h. Teatro OPUS Frei Caneca – Rua Frei Caneca, 569, Consolação. Ingressos: Plateia Baixa - R$150 (inteira) e R$75 (meia-entrada) | Plateia – R$100 (inteira), R$50 (meia-entrada), R$39 (inteira popular) e R$19,50 (meia-popular) | Plateia Alta - R$39 (inteira popular) e R$19,50 (meia-popular). Venda on-line em https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/o-pai-12159. Classificação: 12 anos. Duração: 70 minutos. Acessibilidade: O teatro é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Apresentações são acessíveis em Libras e audiodescrição.

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

.: "Patrulha Canina: Um Filme Super Poderoso" traz mais ensinamentos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2023


A animação "Patrulha Canina: Um Filme Super Poderoso", em cartaz no Cineflix Cinemas, surpreende mais uma vez com uma trama bem elaborada e com bons ensinamentos, mesmo sendo uma produção voltada para o público infantil. Em 1h35, o filme dirigido por Cal Brunker que também assina o roteiro ao lado de Bob Barlen, a equipe de cachorrinhos que querem o melhor para a Cidade da Aventura e seus habitantes ganha poderes quando um meteoro mágico é atraído para o local pela malvada cientista maluca Victoria.

No entanto, Sky sente a diferença por ser a menor da turma, enquanto que a novata Liberty não descobre qual super poder foi contemplada. Para tanto, a novata no grupo de peludos salvadores fica responsável por um trio de filhotes que aspira, num futuro, fazer parte da querida Patrulha Canina e participam de um treinamento intenso.

Enquanto torna os amigos do garoto Ryder em autênticos heróis,  "Patrulha Canina: Um Filme Super Poderoso" entrega uma animação com visual belíssimo e uma aventura com espaço para tratar temas importantes como as diferenças, principalmente, quando estamos inseridos num grupo, além de deixar clara a necessidade do autoconhecimento. 

Todavia, o segundo filme da "Patrulha Canina", com uma trilha sonora impecável, incluindo a canção "Learning to Fly", interpretada por Christina Aguilera, insere uma vilã capaz de dar dor de cabeça aos cães super poderosos da Cidade da Aventura e ainda resgata o prefeito mau caráter e malvado de "Patrulha Canina, o Filme" que chega a um tamanho absurdo. Vale a pena conferir na telona e levar as crianças!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

"Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso" ("Paw Patrol: The Mighty Movie") Ingressos on-line neste linkGênero: animação, infantil. Classificação: livre. Duração: 1h35. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Paramount Pictures. Elevation Pictures. Direção: Cal BrunkerRoteiro: Cal Brunker, Bob Barlen. Elenco: Mckenna Grace (Skye), Taraji P. Henson (Victoria Vance), James Marsden (Hank), Marsai Martin (Liberty). Sinopse: Os filhotes da Patrulha Canina ganham poderes após um meteoro mágico cair na cidade. Para um deles, é um grande sonho que se tornou realidade, mas a felicidade dos patrulheiros pode estar ameaçada quando o maior inimigo dos filhotes foge da prisão.

.: Entrevista: Martina Sohn Fischer fala sobre atravessamentos poéticos

Estreia poética da escritora e dramaturga Martina Sohn Fischer, o livro “O que Estive Fazendo Quando Nada Fiz” é uma obra que propõe um diálogo entre as pulsões de vida e morte a partir de um reconhecimento sensível da própria voz e dos desejos, luzes e sombras - que fazem parte da composição de um eu-lírico demasiado humano. Publicada pela editora Urutau, a obra conta com a orelha assinada por Dione Carlos, roteirista, atriz, curadora e também dramaturga. 

A morte, o amor, a depressão, a mania e as marcas que ficam são os temas centrais da obra. Focado no tempo e em todos esses atravessamentos possíveis, a obra reúne poemas que começaram a ser escritos em 2017, quando a autora vivia momentos difíceis. Diagnosticada recentemente com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), a autora, que já fazia análise por mais de dez anos, coloca na escrita sua subjetividade, promovendo um encontro de sensibilidades - fator ressaltado na orelha como um supertrunfo da escritora, e tem como origem a intencionalidade e também o método criativo utilizado: a associação livre e a escrita dos sonhos. 

Também nesse sentido, Dione Carlos afirma que há na poesia de Martina uma voz inflamada de uma mulher guiada por paixões que ela sequer tenta controlar. E isso, segundo a atriz e dramaturga, corporifica emoções e permite que elas modifiquem sua forma, além de transformar a do leitor que, a partir do que ela constrói, abraça a própria sombra e dá a ela algumas funções.

Natural de União da Vitória (PR), que faz divisa com Porto União (SC), a escritora, dramaturga e poeta viveu grande parte da sua vida entre as duas cidades. Formada em psicologia, reside em Curitiba, capital paranaense, desde 2011. Teve três peças encenadas: “Aqui”, por Club Noir (SP), “Casa de Inverno”, por Artrupe (AM) e “Coração de Baleia”, por Ateliê 23 (AM). A peça “Aqui”, publicada pela editora 7Letras, obteve uma crítica na Folha de S. Paulo por Luiz Fernando Ramos. Martina também já escreveu contos para o site Caos Descrito, revista Jandique e Mathilda Revista Literária. Leia a entrevista com Martina Sohn Fischer na íntegra.


O que motivou a escrita do livro? 
Martina Sohn Fischer - São poemas que venho escrevendo desde 2017, então cada um tem um tempo e juntos fazem um tempo próprio da obra.


Como foi o processo de escrita?
Martina Sohn Fischer - Escrevia eles quando nada mais podia fazer frente a situações difíceis, os poemas foram minha forma de criar uma existência possível, mesmo desejando o próprio desaparecimento. É sobre pulsão de morte, mas pulsão de vida também. É sobre depressão mas é também sobre um olhar lírico que invade o dia para que seja possível vivê-lo.

Se você pudesse resumir os temas centrais do livro, quais seriam?
Martina Sohn Fischer - Tempo, morte, vida, amor, depressão, mania, marcas, erotismo, suicídio. Mas acho que o mais central mesmo é como o tempo atravessa tudo isso. Um corpo que atravessa o tempo. Hora querendo morrer e hora vivendo, porque a vida seduz. A morte também, mas disso não escapamos. A sedução da vida, do que é vivo, é poético e precisamos de tempo, de pausas, de olhos em todos os órgãos pra poder sentir e perceber.

Por que escolher esses temas?
Martina Sohn Fischer - Só escrevo sobre o que me atravessa, a escrita é meu modo de sobreviver. Escrevo para morrer um pouco mais devagar. Escrevo para poder aproveitar as sensibilidades do corpo, para poder habitar a loucura sem que ela me consuma. O que me empolga muito é quando a escrita circula, se movimenta a partir de um outro que lê. É muito delicado, pois é partilhar da minha loucura, de algo que na maioria das vezes me faz mal, me dissocia, me perturba, mas tenho relatos de leitores que se identificam e que se sentem acompanhados nessa loucura, podendo juntos (leitor e obra) encontrar uma saída possível, um retorno e um fundar a vida de cada dia, com e apesar da loucura. Quando digo loucura, isso pode ter várias formas, a mais recente é que fui diagnosticada com Transtorno Afetivo Bipolar. Fiz análise por 11 anos, até eu vivenciar uma crise muito pesada de dissociação e agora preciso tomar remédios. Tenho lutas diárias com os medicamentos, mas é uma das coisas que me ajuda muito, poder entender e separar as coisas, me encontrar com uma outra versão de mim, encarar o que é sintoma e o que sou eu, mesmo que a cada dia isso se transforme. Tenho um histórico familiar intenso de transtornos mentais e eu não percebi que também sofria de um. Levava a minha análise como garantia de nunca sucumbir, me equivoquei e no mundo não existe garantia para nada mesmo. Entende porque escrevo? É para tentar me livrar de muita coisa, para elaborar, para fazer luto, para me conectar com o outro. Em vários momentos me inspiro com alguém, com alguma palavra dita, um gesto e escrevo incansavelmente sobre essa paisagem. Mostro para a pessoa, fico atenta às reações, quase como quando a gente grita num lado de um penhasco para ouvir um eco, uma outra voz que nos retorna: “Também há vida e morte aqui, sigamos”. Muitas vezes sou invasiva, faço do outro algo meu ou vice-versa, é difícil perceber os limites do que escrevo. 

Como você definiria seu estilo de escrita?
Martina Sohn Fischer - Poética e por livre associação.

Quais são as suas principais influências literárias? 
Martina Sohn Fischer - Clarice Lispector, Mia Couto, Assionara Souza, Virginia Woolf, Sylvia Plath, William Faulkner, Sarah Kane, Hilda Hilst. Clarice e Mia revolucionaram minha forma de ler e escrever, Com Clarice eu consigo fazer da minha própria cabeça uma casa inteira que se transforma constantemente em paisagens íntimas espetaculares, em alguns momentos é maravilhosamente insuportável e eu preciso levantar a cabeça do livro pra lembrar onde está a minha cabeça, meus braços e pernas. E com o Mia, as paisagens saem e percorrem a terra de dentro pra fora, fazendo e se desfazendo a cada passo, pode surgir uma árvore, um rio inteiro, uma cova e um número infinito de bichos e gente. Eu considero as músicas que eu ouvia desde muito nova como influências literárias também, sempre prestei muita atenção nas letras de Rita Lee, Renato Russo, Arnaldo Antunes, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Maria Bethânia, Belchior. Eu ficava e fico impressionada em como cada palavra e frase toma o corpo, sempre me fazendo olhar pra um canto em mim que é mais de fora do que de dentro, e isso significa um alívio, poder ser insignificante, poder olhar o universo e esquecer do próprio corpo, se espalhar como um grão de areia numa praia toda sentindo a repetição de eras das ondas.

Que livros influenciaram diretamente a obra?
Martina Sohn Fischer - Todos que eu já li, mesmo os que eu não gostei. Fica tudo na cabeça e na hora de escrever tudo isso me influencia de algum modo e crio com tudo isso. Parece exagero, mas acho que o próprio processo de escrever é que vai deixando algumas coisas irem embora e outras se transformarem, de influências, inspirações e o que não inspira também.

Você escreve desde quando? Como começou a escrever?
Martina Sohn Fischer - Desde os 12 anos. Mas fui escrever seriamente quando tinha 16, 17 anos. Tenho a lembrança nítida da primeira palavra que li inteira e sozinha: era o nome do carro (Santana) do meu recém falecido “Opa” (avô, em alemão). Depois nunca mais parei de ler e pensar que todos aqueles símbolos traduziam o mundo que eu habitava. Foi como receber uma chave muito secreta e maravilhosa. Mas antes ainda de ler palavras escritas, eu também passei por um momento de descoberta quando comecei a usar óculos. Fiquei chocada que o que eu via eram imagens distorcidas e nebulosas. Comecei a usar óculos um pouco antes de ler e julgo que eu comecei a escrever com os olhos. Lembro de narrar pequenos e grandes momentos e cenas e paisagens que eu presenciava, coisas que me emocionaram e até hoje escrevo sobre algumas dessas paisagens que narrei pra mim mesma, antes mesmo de ler palavras. Eram coisas como: o sabiá pisando com suas patinhas finas na grama recém-molhada pela chuva, catando minhocas, gravetos e fazendo ninho em alguma árvore secreta. O sol saindo tocando minha pele fria pela sombra, o farfalhar das árvores acima de mim, o cheiro úmido de terra e grama, o cheiro do pássaro, o rastejar dos caracóis. Depois, a água da mangueira molhando a calçada quente, eu deitando na poça quente, aquecendo meu corpo, braços e pernas abertas, o sol cegante. A música da paisagem toda permanece até hoje desenhada em toda minha pele, ouvidos, olhos, nariz e boca. É um corpo vivo, é erótico porque cada elemento desses me atingia de forma erógena, fazendo borda do meu corpo, fazendo marca. Esse é um dos exemplos de quando eu escrevia com os olhos. 

Como é o seu processo de escrita?
Martina Sohn Fischer - Trabalho muito com associação livre, escrevo muito partindo de sonhos também e depois retorno aos textos revisando e excluindo muitas coisas. Gosto de escrever partindo de fotos, ilustrações, cenas que colam na cabeça, cheiros e toques. Acho que minha escrita é bastante erótica sem necessariamente usar do sexo somente, mas também de um corpo erógeno que vive e que morre constantemente. Ando obcecada por uma frase de “A Maçã no Escuro”, de Clarice (Lispector), quando me deparei com essa frase disse: vou escrever um livro inteiro para essa frase! Meu processo é bem megalomaníaco em muitos momentos - para mim, escrever um livro tem esse lugar: é muita coisa, é coisa demais e ele se manda. Então, em muitos momentos, é um certo alívio desse egocentrismo, é um livro que se escreve e é preciso respeitar isso. 

Você tem algum ritual de preparação para a escrita?  
Martina Sohn Fischer - Normalmente escrevo todos os dias, mas às vezes passo por períodos de reclusão criativa e escrevo pouco ou quase nada.


Tem alguma meta diária de escrita? 
Martina Sohn Fischer - Minha meta é sempre escrever mesmo que seja só coisa ruim. Não sou muito disciplinada e escrevo em qualquer lugar. Algumas vezes escrevo para exorcizar momentos, paixões, tesão, tristezas, euforias, idealizações, não sei. Escrever faz função quase que biológica em mim, claro que depois trabalho em cima pra fazer laço com outros, não agradar, mas acho que o que eu sempre penso é que quando eu leio autores, eu acabo ficando louca pra escrever mais e mais. É quase uma comida, uma água, que incita o corpo e a cabeça a trabalhar, então acho que eu não fico excessivamente pensando no que eu quero causar, mas sim nesse laço em forma de pacto obscuro que talvez faça o outro dizer e sentir que quer fazer arte também.

Quais são os seus projetos atuais de escrita?
Martina Sohn Fischer - Outro livro de poemas, tenho o mapa de um romance e gosto também de trabalhar com contos e peças. É sempre difícil saber o que vai sair, no romance eu tento trabalhar de forma mais consistente, mas acho que em alguns momentos prefiro ser mais livre e dinâmica mesmo. O que mais me vem são poemas, gosto de chamar de pequenos textos também. Mas já comecei um romance que terminou em peça, já comecei um poema que terminou em conto, e assim vai. Sendo mais objetiva: quero que o romance ande mais e fique mais consistente. O livro de poemas vou escrevendo, estou com um projeto que chama “Janelas” em que escrevo a partir de uma foto, um desenho. No momento tenho lançado esse projeto no Instagram, tem sido legal. No primeiro “Janelas” eu escrevi a partir de uma foto minha, depois escrevi poemas partindo de duas fotos de uma grande amiga que se chama Fernanda Motta e o último, até então, parti de uma foto de Celina Ishikawa e esse foi legal também que a Celina escreveu a partir de uma foto minha! Então dá para se aventurar bastante nesse projeto. Ele chama Janelas porque eu ganhei de uma amiga-irmã uma ilustração de quando éramos crianças e subimos no telhado do chalé em que eu morava, e a visão da ilustração é de dentro do quarto dos meus pais. Fiquei muito emocionada quando ganhei porque interpretei a gente ali, olhando outros terrenos, outras casas, outras árvores e o céu estrelado como um respiro da novela familiar, uma saída (pela janela) possível para viver a própria vida. 

.: "Três", de Valérie Perrin, reflete sobre a passagem do tempo e seu efeito

Após vender 2 milhões de exemplares com o fenômeno editorial "Água Fresca para as Flores", a escritora Valérie Perrin apresenta mais uma história surpreendente aos leitores brasileiros. Em "Três", novo livro da autora publicado pela editora Intrínseca, o leitor acompanha uma trama sobre a complexidade das relações humanas e os segredos que permanecem conosco por toda a vida. 

Adrien, Étienne e Nina se conhecem na escola aos dez anos, em 1986, e rapidamente se tornam inseparáveis. Eles passam o dia juntos nadando na piscina, trocando confidências e prometendo que um dia sairão do interior da França e se mudarão para Paris, onde viverão de música. Os três não podiam ser mais diferentes: Étienne é o rebelde, Adrien, o ingênuo, e Nina, a emotiva.

No entanto, a união entre eles é maior do que qualquer diferença. Um não se vê sem o outro. Mas, às vezes, nem mesmo o laço mais forte é capaz de resistir aos percalços da vida. Enquanto a infância vai ficando para trás, a forte conexão entre os três também começa a ceder aos obstáculos que surgem ao longo do caminho.

Trinta anos depois de se conhecerem, Adrien, Étienne e Nina se tornaram estranhos uns para os outros. A amizade que eles juraram que seria eterna não existe mais. Porém um acontecimento inesperado pode trazer à tona segredos enterrados há muito tempo. Um carro é encontrado no fundo de um lago, e Virginie, uma jornalista com um passado enigmático, começa a investigar o caso enquanto reflete sobre a relação entre os três amigos. À medida que ela se aproxima da verdade, uma sequência de eventos e mistérios que se estende por três décadas é revelada e o destino dos três se cruza novamente.

Com discussões sobre temas atuais, como machismo, identidade de gênero e relacionamentos tóxicos, Três é uma narrativa envolvente repleta de reviravoltas. Com a sensibilidade já conhecida de Valérie Perrin, o livro é uma reflexão sobre a passagem do tempo e as escolhas que moldam nosso caminho. Compre o livro "Três", de Valérie Perrin, neste link.

Sobre a autora
Valérie Perrin nasceu em 1967, em Remiremont, e cresceu na Borgonha. Fotógrafa e roteirista, publicou seu primeiro romance em 2015, o best-seller Les Oubliés du dimanche. Desde então, já ganhou diversos prêmios, teve suas obras traduzidas para trinta idiomas e foi uma das autoras mais vendidas na França em 2019. É autora de "Água Fresca para as Flores", também publicado pela Intrínseca. Garanta o seu exemplar de "Três", escrito por Valérie Perrin, neste link.

.: Em SP, ator Flávio Pacato estreia peça gratuita "Mundaréu de Mim"


Na próxima sexta-feira, dia 6 de outubro, começa o espetáculo, "Mundaréu de Mim", que acontecerá no Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo. O espetáculo, totalmente gratuito, propõe mostrar a representatividade do Brasil com muita música na mistura de ritmos típicos brasileiros, como o frevo e sambas. 

O ator Flávio Pacato, é um dos destaques do elenco e já participou de mais de 15 espetáculos como ator, músico e técnico. Nascido no Paraná, Pacato fez parte de grandes projetos e conquistou prêmios em festivais em todo o Brasil. Vivendo da arte há mais de dez anos, o artista busca por meio de suas performances, explorar a riqueza da cultura e da expressão artística em todas as suas formas. 

Como músico, compositor e intérprete, faz parte do grupo Tukum, que registra marcos importantes para o enriquecimento da música brasileira. Em 2020, junto com o grupo, se tornou um dos dez finalistas do Festival Nacional da Canção. Como diretor musical do espetáculo “O que meu corpo nu te conta”, estreou no Festival Satyrianas e fez temporada no Sesc Pompeia, Sesc Pinheiros, Festival internacional Mirada, Festival internacional de Curitiba e na Oficina Cultural Oswald de Andrade.

O espetáculo "Mundaréu de Mim" será apresentado ao ar livre e contará com uma imponente estrutura,  com capacidade para receber até 3 mil pessoas por sessão. O cenário lembra um parque de diversões, com 22 metros de largura, construído ao ar livre com ferro, madeira e cordas. Nele, os atores se apresentam, dançam e interagem com estruturas como redes, rampas, escorregadores e escadas, além de subirem em uma torre de 7 metros de altura. Para compor o cenário, foram criadas áreas interativas e cenários “instagramáveis” ao redor do local da apresentação, permitindo que o público se divirta, tire fotos e se sinta imerso na magia do espetáculo. Apresentado pelo Ministério da Cultura, pela plataforma RICO e pelo Instituto Brasileiro de Teatro, os ingressos são gratuitos e não requerem reserva antecipada, estando sujeitos à disponibilidade. 


Serviço
Espetáculo "Mundaréu de Mim". De 6 a 29 de outubro. Sextas e sábados, às 18h. Domingos, às 15h e 18h. Apresentações extras  no dia 12 de outubro, quinta-feira, às 15h e 18h. Duração: 75 minutos. Local: Parque da Água Branca. Endereço:  Av. Francisco Matarazzo, 455. Classificação etária: livre. Capacidade por sessão: 3 mil pessoas.

.: Miko Hughes, de "Cemitério Maldito" e "Três é Demais", estará na Horror Expo


O ator americano Miko Hughes, conhecido mundialmente por ter feito com apenas três anos de idade o filme “Cemitério Maldito” (1989), é um dos artistas confirmados na Horror Expo 2023, evento que acontece nos dias 4 e 5 de novembro, em São Paulo.

Miko tem uma longa carreira no cinema e na televisão destacando-se em “Cemitério Maldito”, “Atos Inexplicáveis”, “Um Tira no Jardim de Infância”, “O Novo Pesadelo: o Retorno de Freddy Krueger”, “Spawn - O Soldado do Inferno”, “Never Sleep Again: The Elm Street Legacy”, e as famosas séries de TV, “Barrados no Baile”, “Verônica Mars” e “Full House” que no Brasil ganhou o nome de “Três É Demais”.

Essa última série voltou à tona no Brasil através do meme “Por Que Você Não Amadurece?”, onde um menino fazendo cara de deboche ganhou todo o país. Este menino é o ator Miko Hughes, que ainda permeia a internet com os memes. 

Atualmente o ator é roteirista e diretor e vem trabalhando em diversos projetos que chegarão as telonas e telinhas em breve. Na Horror Expo 2023, Miko Hughes estará nos dois dias de evento, participando dos painéis e também do Meet&Greet com os fãs. Os ingressos e o Meet&Greet estão disponíveis para compra no site Horror Expo Brasil 2023 (ingresse.com).

.: Cineflix estreia "O Protetor", "Família Extraordinária" e "Patrulha Canina"

A unidade Cineflix Santos, localizada no Gonzaga, estreia na quinta-feira, dia 4 de outubro, "O Protetor - Capítulo Final""Uma Família Extraordinária"  "Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso". Os três filmes chegam às telonas Cineflix Cinemas junto ao "Som da Liberdade" "Resistência", que seguem em cartaz:.

O ex-agente Robert McCall logo descobre que seus novos amigos estão sob o controle dos chefes do crime local, em "O Protetor - Capítulo Final". Outra estreia "Uma Família Extraordinária", baseada em uma história real, explora o amadurecimento de Bea Johnson, enquanto navega na vida com dois pais neurodivergentes e uma família extensa que não consegue chegar a um acordo sobre a melhor maneira de ajudar. A nova animação "Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso", traz o grupo de cães que ganha super poderes, após um meteoro mágico cair na cidade.

Seguem em cartaz "Resistência"épico de ação e ficção científica, passado no meio de uma guerra futura entre a raça humana e as forças da inteligência artificial, além de o drama "Som da Liberdade" apresenta a história de um ex-agente federal que embarca em uma perigosa missão para salvar uma menina de traficantes de crianças. 

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana no Cineflix Santos


"O Protetor 3: Capítulo Final" ("The Equilizer 3") Ingressos on-line neste linkGênero: ação. Classificação: 16 anos. Duração: 1h49. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Antoine FuquaRoteiro: Richard Wenk. Elenco: Denzel Washington (Robert McCall), Dakota Fanning (Emma Collins), David Denman (Frank Conroy). Sinopse: Sentindo-se em casa no sul da Itália, o ex-agente Robert McCall logo descobre que seus novos amigos estão sob o controle dos chefes do crime local.

Sala 2 (legendado) 

05/10/2023 - Quinta-feira: 15h30 - 18h10 - 20h40
06/10/2023 - Sexta-feira: 15h00 - 17h00 - 19h00
07/10/2023 - Sábado: 15h00 - 17h00 - 19h00
08/10/2023 - Domingo: 15h00 - 17h00 - 19h00
09/10/2023 - Segunda-feira: 15h00 - 17h00 - 19h00
10/10/2023 - Terça-feira: 15h00 - 17h00 - 19h00
11/10/2023 - Quarta-feira: 15h00 - 17h00 - 19h00

Trailer "O Protetor"


"Uma Família Extraordinária" ("Wildflower") Ingressos on-line neste linkGênero: comédia. Classificação: livre. Duração: 1h45. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Diamonds Films. Direção: Matt SmuklerRoteiro: Matt Smukler, Jana Savage. Elenco: Kiernan Shipka, Brad Garrett, Jean Smart, Alexandra Daddario. Sinopse: Baseada em uma história real, a trama explora o amadurecimento de Bea Johnson, desde o nascimento até a formatura, enquanto ela navega na vida com dois pais neurodivergentes e uma família extensa que não consegue chegar a um acordo sobre a melhor maneira de ajudar.

Sala 1 (legendado) 

05/10/2023 - Quinta-feira: 18h05 - 20h25
06/10/2023 - Sexta-feira: 18h05 - 20h25
07/10/2023 - Sábado: 18h05 - 20h25
08/10/2023 - Domingo: 18h05 - 20h25
09/10/2023 - Segunda-feira: 18h05 - 20h25
10/10/2023 - Terça-feira: 18h05 - 20h25
11/10/2023 - Quarta-feira: 18h05 - 20h25

Trailer "Uma Família Extraordinária"


"Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso" ("Paw Patrol: The Mighty Movie") Ingressos on-line neste linkGênero: animação, infantil. Classificação: livre. Duração: 1h35. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Paramount Pictures. Elevation Pictures. Direção: Cal BrunkerRoteiro: Cal Brunker, Bob Barlen. Elenco: Mckenna Grace (Skye), Taraji P. Henson (Victoria Vance), James Marsden (Hank), Marsai Martin (Liberty). Sinopse: Os filhotes da Patrulha Canina ganham poderes após um meteoro mágico cair na cidade. Para um deles, é um grande sonho que se tornou realidade, mas a felicidade dos patrulheiros pode estar ameaçada quando o maior inimigo dos filhotes foge da prisão.

Sala 3 (dublado) 

05/10/2023 - Quinta-feira: 15h00 - 17h00 - 19h00
06/10/2023 - Sexta-feira: 14h00 (Bebê a bordo) - 17h00 - 19h00
07/10/2023 - Sábado: 15h00 - 17h00 - 19h00
08/10/2023 - Domingo: 15h00 - 17h00 - 19h00
09/10/2023 - Segunda-feira: 15h00 - 17h00 - 19h00
10/10/2023 - Terça-feira: 15h00 - 17h00 - 19h00
11/10/2023 - Quarta-feira: 15h00 - 17h00 - 19h00

Trailer

Seguem em cartaz no Cineflix Santos

"Resistência" ("Creator") Ingressos on-line neste link
Gênero: aventura, suspense. Classificação: 14 anos. Duração: 2h15. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: 20th Century Studios. Direção: Gareth Edwards . Roteiro: Gareth Edwards, Chris Weitz. Elenco: John David Washington (Joshua), Gemma Chan (Maya), Ken Watanabe (Harun), Sturgill Simpson (Shipley), Madeleine Yuna Voyles (Alfie). Sinopse: Do escritor/realizador Gareth Edwards chega o thriller épico de ação e ficção científica, passado no meio de uma guerra futura entre a raça humana e as forças da inteligência artificial. Joshua (Washington), um ex-agente das forças especiais em luto pelo desaparecimento da sua mulher (Chan), é recrutado para caçar e matar o Criador, o arquiteto esquivo da IA avançada que desenvolveu uma arma misteriosa com o poder de acabar com a guerra... e com a própria humanidade. Joshua e a sua equipa de agentes de elite atravessam as linhas inimigas e entram no coração sombrio do território ocupado pela IA... apenas para descobrir que a arma que acaba com o mundo, que ele foi instruído a destruir, é uma IA sob a forma de uma criança.

Sala 1 (legendado) 

05/10/2023 - Quinta-feira: 15h20
06/10/2023 - Sexta-feira: 15h20
07/10/2023 - Sábado: 15h20 
08/10/2023 - Domingo: 15h20 
09/10/2023 - Segunda-feira: 15h20
10/10/2023 - Terça-feira: 15h20
11/10/2023 - Quarta-feira: 15h20

Sala 3 (legendado) 

05/10/2023 - Quinta-feira: 21h00
06/10/2023 - Sexta-feira: 21h00
07/10/2023 - Sábado: 21h00
08/10/2023 - Domingo: 21h00 
09/10/2023 - Segunda-feira: 21h00
10/10/2023 - Terça-feira: 21h00
11/10/2023 - Quarta-feira: 21h00
Trailer


"Som da Liberdade" ("Sound of Freedom") Ingressos on-line neste link
Gênero: drama, ação. Classificação: 12 anos. Duração: 2h15. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Alejandro Gómez MonteverdeRoteiro: Alejandro Monteverde, Rod Barr. Elenco: Jim Caviezel (Tim Ballard), Bill Camp (Vampiro), Mira Sorvino (Katherine Ballard), Kurt Fuller (John). Sinopse: Um ex-agente federal embarca em uma perigosa missão para salvar uma menina dos cruéis traficantes de crianças. Com o tempo se esgotando, ele viaja pelas profundezas da selva colombiana, colocando sua vida em risco para libertá-la.

Sala 4 (dublado) 
05/10/2023 - Quinta-feira: 15h15
06/10/2023 - Sexta-feira: 15h15
07/10/2023 - Sábado: 15h15 
08/10/2023 - Domingo: 15h15 
09/10/2023 - Segunda-feira: 15h15
10/10/2023 - Terça-feira: 15h15
11/10/2023 - Quarta-feira: 15h15

Sala 4 (legendado) 
05/10/2023 - Quinta-feira: 18h00 - 20h45
06/10/2023 - Sexta-feira: 18h00 - 20h45
07/10/2023 - Sábado: 18h00 - 20h45
08/10/2023 - Domingo: 18h00 - 20h45
09/10/2023 - Segunda-feira: 18h00 - 20h45
10/10/2023 - Terça-feira: 18h00 - 20h45
11/10/2023 - Quarta-feira: 18h00 - 20h45

Trailer de "Som da Liberdade"
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