segunda-feira, 28 de novembro de 2022

.: Teatro: "O Canto do Cisne", no Sesc Santos, com Celso Frateschi

A partir do texto de Tchekhov, com atuação de Celso Frateschi e Thais Ferrara, a montagem traz à reflexão momentos da realidade do teatro e do país através das lembranças dos personagens Nikita e Vassili. Foto: João Caldas


O espetáculo teatral "O Canto do Cisne", texto original de Anton Tchekhov e adaptado por Celso Frateschi, com direção de Vivien Buckup, tem apresentação no dia 3 de dezembro de 2022, sábado, às 20h, no Teatro do Sesc Santos. Os ingressos custam entre R$ 40 (inteira) e R$ 12 (credencial plena) e estão disponíveis no site www.sescsp.org.br/santos e nas bilheterias das unidades do Sesc SP.  

No texto original de "O Canto do Cisne", um velho ator, Vassili, acabou de participar de um espetáculo beneficente em homenagem aos seus anos dedicados ao palco. O público e todos os atores vão embora do teatro e ele adormece trancado e esquecido no camarim. Ao acordar tenta entender o que está acontecendo, quando encontra com o ponto, Nikita. 

Juntos, refletem sobre a profissão ao relembrarem suas vidas e montagens das quais participaram. Vários trechos de textos e espetáculos lhes vêm à memória e ao representá-los, provocam uma profunda e apaixonante reflexão sobre a vida. A partir dessa estrutura dramatúrgica, a adaptação aproxima as recordações dos personagens às lembranças da realidade de nosso teatro e de nosso país. 


Ficha técnica: 
"O Canto do Cisne"
Texto:
Anton Tchekhov
Adaptação: Celso Frateschi
Direção: Vivien Buckup
Co-direção: Francisco C. Martins
Elenco: Celso Frateschi e Thaïs Ferrara
Cenografia e figurino: Sylvia Moreira
Luz: Wagner Freire
Música original: Dan Maia
Visagismo: Leopoldo Pacheco
Montagem e operação de luz: Vinícius Rocha
Operação de som: Rogério Prudêncio
Assistência de palco e camarim: Elisabete Cruz e Jefferson de Oliveira
Fotos: João Caldas
Produção: Marlene Salgado e Ágora Teatro
Indicação etária: 14 anos
Duração: 60 minutos 


Serviço: 
"O Canto do Cisne"
Dia 3 de dezembro, sábado, às 20h 
Teatro do Sesc Santos 
Ingressos:
R$ 40 (inteira). R$ 20 (meia-entrada). R$ 12 (credencial plena) 

Sesc Santos 
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos
(13) 3278-9800
www.sescsp.org.br/santos 

Orientação para acesso à unidade: 
Uso de máscara obrigatório

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30 

Estacionamento em espetáculos (valor promocional – mediante apresentação de ingresso): R$ 6 (credencial plena) R$ 11 (visitantes). Para ter o desconto, é imprescindível apresentar no caixa a credencial plena atualizada. 

Bicicletário: gratuito. Uso exclusivo para credenciados no Sesc. É necessária a apresentação da credencial plena atualizada e uso de corrente e cadeado por bicicleta. 100 vagas.


.: "Gilberto Mendes - 100", a exposição inédita no Sesc Santos

A exposição "Gilberto Mendes - 100", no Sesc Santos, convida a um passeio sobre a vida e obra do compositor santista - que é reconhecido mundialmente pela sua contribuição à música erudita, mas que também reverberou em outras áreas como cinema, teatro, poesia e literatura. Organizada em cinco "ilhas", a exposição aborda aspectos diferentes da trajetória deste artista. Foto: Isabel Carvalhaes 


No ano em que Gilberto Mendes completaria seu centenário, o Sesc Santos recebe a exposição "Gilberto Mendes - 100", com curadoria do professor Lorenzo Mammi e consultoria do compositor Lívio Tragtenberg. A mostra contempla a memória do compositor erudito brasileiro mais conhecido e influente da segunda metade do século XX, Gilberto Ambrosio Garcia Mendes (1922-2016). De 4 de novembro de 2022 a 30 de abril de 2023, o público poderá visitar e conhecer a história desse ilustre santista. 

Dividida em “ilhas”, a exposição busca mostrar as execuções musicais em sua integridade, sempre que possível evidenciando a relação das peças com as respectivas notações ou instruções, muitas delas de grande beleza gráfica, e relacionando-as ao contexto em que as obras foram produzidas pelo compositor. 

A pluralidade de Gilberto Mendes 
Músico, compositor, pioneiro da Música Concreta, professor...  Na exposição, a primeira “ilha” mostra Santos Football Music (1969), uma de suas composições experimentais mais complexas e ambiciosas, feita para grande orquestra, com fitas magnéticas e participação do público. É construída a partir da estrutura de uma partida de futebol. As partes instrumentais são bastante complexas e demandam uma notação específica.

Foi apresentada pela primeira vez em 1973 pelo maestro Eleazar de Carvalho, no 17º Festival de Música Contemporânea em Varsóvia, na Polônia. Por meio da apresentação de uma gravação com locução esportiva, a peça consegue transportar o espectador para o estádio, com todas as vozes dos torcedores. Com Santos Football Music, música em homenagem ao Santos e ao futebol de Pelé, Gilberto Mendes arrebatou plateias do Brasil e do Mundo.  

O segundo núcleo aborda sua relação com a cidade de Santos. Gilberto Mendes passou praticamente a vida inteira na cidade e fez várias referências a ela e seu entorno em suas composições. Estas citações podem ser ouvidas em "Saudades do Parque Balneário Hotel" para saxofone e piano (1980), composta para lembrar o grande complexo albergueiro construído em 1914 e demolido em 1973, que por várias décadas foi um marco arquitetônico e um ponto de referência da vida musical da cidade, e em Vila Socó meu amor, para coro feminino a três vozes, escrito sob o impacto da tragédia da favela de Vila Socó, em Cubatão, em 26 de fevereiro de 1984, quando mais de trezentas pessoas morreram pela explosão de um gasoduto.  

Nunca alheio ao seu redor, Gilberto compôs músicas que registraram os momentos político-sociais do Brasil. Na década de 1960, em plena ditadura civil-militar no país, compôs Moteto em Ré Menor ou Beba Coca-Cola para piano e orquestra, considerada a mais popular música erudita brasileira. Inspirado pelo poema concreto de Décio Pignatari (1927-2012), o compositor criou uma espécie de antijingle numa crítica ao consumo da sociedade moderna.  

A terceira “ilha” enfoca as composições experimentais da década de 1960, o uso de grafismos musicais e o diálogo com a poesia concreta. Na esteira do movimento internacional conhecido como Nova Música, Gilberto foi um dos pioneiros na América Latina. Em 1963, foi signatário do Manifesto Música Nova e, logo em seguida, fundou o Festival Música Nova em Santos. Gilberto Mendes teve uma intensa atividade como divulgador e incentivador da música contemporânea no Brasil, organizando cursos, encontros e concertos – que muitas vezes despertavam reações vivas do público e da crítica. O Festival, ativo até hoje, já em sua 56ª edição, é um dos mais duradouros e importantes eventos internacionais de música contemporânea da América Latina. São dessa época, também, composições marcantes como Nascemorre, Blirium C9, Moteto em Ré menor e Santos Football Music. 

No quarto núcleo, encontramos sua relação com o teatro, antes como compositor de música de cena, depois como criador daquilo que ele próprio gostava de definir como Música-Teatro, em que uma ação teatral é planejada como se fosse uma peça musical. As décadas de 1950 e 1960 foram de intensa atividade teatral em Santos, principalmente graças aos movimentos do Teatro Amador e do Teatro dos Estudantes, que contaram com o apoio de intelectuais como Patrícia Galvão (Pagu), Paschoal Carlos Magno e Miroel Silveira e revelaram talentos como Plínio Marcos e Sérgio Mamberti.  

Gilberto Mendes compôs várias músicas para teatro nesse período – especialmente para as encenações de Plínio Marcos –, muitas delas para fita magnética, mais um recurso de que Gilberto foi pioneiro no Brasil. Nessa linha, uma de suas principais composições é Último tango em Vila Parisi, em que um acorde e uma única frase repetida pela orquestra servem de suporte a uma ação envolvendo o regente e dois músicos. Além de ser um exemplo especialmente complexo de Música-Teatro, Último tango lembra, desde o título, o grande interesse de Gilberto pela montagem cinematográfica, enquanto a referência à Vila Parisi (favela de Cubatão) nos lembra do engajamento do compositor com os problemas sociais de sua cidade.  

A quinta “ilha” trata de sua relação com a música de cinema a partir de uma das composições mais importantes da sua última fase: Ulysses em Copacabana surfando com James Joyce e Dorothy Lamour (1988).  Encomendada pelo Festival de Patras, na Grécia, a peça começa com a citação de um hino a Apolo, que remonta à Grécia antiga, executado pelo clarinete, de maneira a lembrar o estilo do primeiro Stravinsky, e procede por associações de ideias até desembocar num foxtrot nos moldes das orquestras de salão e dos conjuntos dos cafés ao ar livre, típicos das cidades mediterrâneas. 

Tudo é construído a partir da colagem de frases repetidas, mas constantemente ampliadas ou modificadas, segundo o uso bastante peculiar que o compositor fazia dos procedimentos minimalistas. Gilberto reconhecia que sua maneira de compor devia algo à técnica da montagem cinematográfica, tanto que deu o título de Música, cinema do som a uma antologia dos seus artigos e ensaios. Assim concebida, a peça é uma espécie de sobrevoo por seu imaginário e um resumo (desde o título) de suas paixões: a literatura, o cinema, a música de salão, o mar. E o Ulysses do título remete provavelmente não apenas à Grécia e a Joyce, mas também a seu próprio nomadismo musical e cultural: Ulysses é Gilberto.  


Sobre o músico e compositor 
Gilberto Mendes nasceu em 13 de outubro de 1922, compositor natural de Santos, onde sempre viveu e faleceu em 1 de janeiro de 2016. Foi aluno de Savino de Benedictis, Antonieta Rudge, Cláudio Santoro e Olivier Toni. Frequentou os Cursos de Darmstadt, entre 1962 e 1968. Fundador do Festival Música Nova (1962), o mais antigo do gênero em toda a América Latina e desde então seu diretor artístico, foi também signatário do Manifesto Música Nova (1963), publicado pela revista Invenção.  

Doutor em música pela ECA-USP, onde foi professor até se aposentar. Atuou ainda como professor visitante da Universidade de Wisconsin-Milwaukee (1978- 1979) e da Universidade do Texas em Austin (1983), ambas nos EUA. Sua obra musical contempla três fases. A primeira delas dedicadas ao neofolclorismo e à canção brasileira (anos 1950). Já a sua segunda fase se caracteriza pelo experimento radical de novas possibilidades sonoras dos materiais musicais. A partir de fortes relações com a poesia concreta paulista do grupo Noigandres, tornou-se um dos pioneiros no Brasil da música concreta aleatória, serial integral, mixed media, experimentando ainda novos grafismos e a incorporação da ação musical à composição, com a invenção do teatro musical e do happening (anos 1960 e 1970).  

Por fim, sua terceira fase se caracteriza pela maturidade de uma síntese, não só revisitando suas duas fases anteriores, como adotando novas linguagens abertas pós-vanguarda (desde os anos 1980). Recebeu a Ordem do Mérito Cultural, na classe de comendador, do Ministério da Cultura, das mãos do ex-presidente Lula. Verbetes com seu nome constam nas principais enciclopédias e dicionários mundiais, como GROVE (Inglaterra), RIEMANN (Alemanha), Dictionary of Contemporary Music de John Vinton (EUA) e inúmeros outros. 

As obras dele já foram apresentadas nos cinco continentes, principalmente na Europa e EUA. Seus dois livros, "Uma Odisseia Musical" (1994) e "Viver Sua Música - Com Stravinsky em Meus Ouvidos, Rumo à Avenida Nevskiy" (2009), foram publicados pela Edusp. Foi membro da Academia Brasileira de Música e do Colégio de Compositores Latino-americanos de Música de Arte, com sede no México. 

Com direção e produção musical do compositor e regente americano Jack Fortner, o Selo Sesc tem dois álbuns dedicados a obra de Gilberto Mendes. O CD "A Música de Gilberto Mendes" (2010), com obras inéditas instrumentais do compositor e algumas obras antigas. Além do CD duplo "Festival Música Nova" (2016), cujo repertório traz a história do Festival criado em 1962 e idealizado por Gilberto. 


Sobre a curadoria
Lorenzo Mammi
possui graduação em Matérie Letterarie pela Università degli Studi di Firenze (1984), doutorado e livre docência em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1998, 2009). É professor da Universidade de São Paulo desde 1989. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Música e Artes Plásticas, atuando principalmente nos seguintes temas: música, arte contemporânea, filosofia patrística. Foi Diretor e Administrador do Centro Universitário Maria Antônia, foi também diretor artístico e consultor do Instituto Moreira Salles. 
 

Sobre a pesquisa e desenvolvimento de conteúdo 
Lívio Tragtenberg é compositor, escritor e orientador de projetos de educação ligados à criatividade e inclusão cultural no Brasil, Alemanha e Estados Unidos. Criou as Orquestras de Músicos das Ruas de São Paulo, Miami, Berlim e Rio de Janeiro. Tem vários projetos como o Sound Bridges Experience, realizado com músicos refugiados em Frankfurt, Alemanha. 


Serviço: 
Exposição "Gilberto Mendes - 100"
Período expositivo:
até dia 30 de abril de 2023
Horário de visitação: terça a sexta-feira, das 10h às 21h30, e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 18h30
Acessibilidade: mapa e piso táteis; vídeos com audiodescrição e tradução em libras; acessibilidade física; cães-guia e cães de serviço acompanhantes de pessoas com deficiência são bem-vindos aos espaços do Sesc. 
Classificação Livre | Entrada gratuita
Visitas agendadas para grupos:
agendamento.santos@sescsp.org.br 

Sesc Santos 
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos
(13) 3278-9800
www.sescsp.org.br/santos 

Orientação para acesso à unidade: 
Uso de máscara obrigatório

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30 

Estacionamento em espetáculos (valor promocional – mediante apresentação de ingresso): R$ 6 (credencial plena) R$ 11 (visitantes). Para ter o desconto, é imprescindível apresentar no caixa a credencial plena atualizada. 

Bicicletário: gratuito. Uso exclusivo para credenciados no Sesc. É necessária a apresentação da credencial plena atualizada e uso de corrente e cadeado por bicicleta. 100 vagas.


.: Exposição virtual de cartuns de todo o Brasil é dedicada a Erasmo Carlos


Referência para muitos cantores e músicos do Brasil, o cantor e compositor Erasmo Carlos deixa um legado que ainda influenciará muitas outras gerações, já que o amor, sentimento sempre presente em suas letras, é tema para qualquer ritmo ou estilo musical em todas as ocasiões. 

No meio sertanejo, por exemplo, as composições de Erasmo inspiraram o romantismo de muitas músicas sertanejas raiz, que se confundem com a balada do rock. Para reverenciar esse ícone do rock nacional, que faleceu no último dia 22, por complicações de saúde, diversos cartunistas de todo o Brasil usaram suas redes sociais para postar caricaturas do artista, com intuito de homenageá-lo.

O portal Festanejo, que sempre se propõe a prestar homenagens a grandes nomes da música, reuniu a maioria dos cartuns para uma exposição virtual dedicada a Erasmo Carlos. Os traços feitos pelos artistas chamam a atenção e expressam o que o Tremendão, como era chamado, representa na cultura do rock nacional e na história da Jovem Guarda. 


Sobre o Festanejo
Lançado em outubro de 2019, o portal Festanejo veio para ir além da representatividade na música e no modo de vida do sertanejo. O portal não só divulga as notícias da área, mas cria novas formas de fortalecer o mundo sertanejo.

domingo, 27 de novembro de 2022

.: “Também Guardamos Pedras Aqui” é o grande vencedor do Prêmio Jabuti

Obra da atriz, poeta e slammer Luiza Romão foi publicada pela editora Nós

A 64ª edição do Prêmio Jabuti, maior e mais aguardada premiação nacional do livro, aconteceu na noite do último dia 24, no Theatro Municipal de São Paulo, marcando o retorno presencial da cerimônia, após dois anos em formato on-line. O evento, promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), consagrou “Também Guardamos Pedras Aqui”, da autora Luiza Romão, lançado pela editora Nós, como o Livro do Ano 2022. Outras obras também foram premiadas em 20 categorias divididas em quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. A jornalista Adriana Couto foi a mestre de cerimônias da premiação.

Grande vencedora da noite, a poeta e atriz Luiza Romão receberá a estatueta dourada do Livro do Ano 2022, além do prêmio no valor de R$ 100 mil. A obra, da editora Nós, tem a guerra de Troia como objeto central, a partir do qual as injustiças, crimes e opressões são escancarados aos olhos do leitor. Além de Livro do Ano, o Jabuti anunciou os ganhadores de cada uma de suas 20 categorias. Os autores premiados receberam a estatueta e o valor de R$ 5 mil.

A categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior, que conta com apoio do projeto Brazilian Publishers - uma parceria da CBL com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) -, contempla a casa editorial brasileira com uma Bolsa de Apoio à Tradução no valor de R$ 5 mil, caso a editora seja participante do Brazilian Publishers. Caso a editora brasileira não faça parte do projeto, recebe a filiação completa por 12 meses.

Vitor Tavares, presidente da CBL, comemorou mais uma edição de sucesso do Prêmio Jabuti. "A CBL atua incansavelmente para promover a bibliodiversidade, fortalecer o livro e democratizar o acesso à leitura. E um dado que muito nos orgulha e mostra que estamos no caminho certo é o recorde de inscrições que o Prêmio Jabuti teve este ano. Foram 4.290 obras inscritas, o que significou um aumento de 25% em relação a 2021", disse ele, que também destacou a satisfação com o retorno da cerimônia em formato presencial por conta da pandemia de covid. "Depois desta longa espera, retornamos em grande estilo, no Theatro Municipal de São Paulo, um ícone de cultura, arte e literatura. E justamente no ano em que se comemora os 100 anos da Semana de Arte Moderna", conclui.

A noite de festa e premiação teve Sueli Carneiro homenageada como Personalidade Literária de 2022. Um vídeo com vários depoimentos sobre a trajetória de Sueli foi exibido antes que ela subisse ao palco. "Entre os muitos sonhos que tive na vida, nunca imaginei a possibilidade de ser homenageada por um prêmio como esse. Aqui estou essa noite realizando sonhos não ousados. Essa distinção de personalidade literária acolhe, generosa e solidariamente, não apenas meus escritos, mas sobretudo confere reconhecimento às lutas que empreendemos contra as vivências que pessoas negras experimentam nessa sociedade. Essa homenagem que recebo com orgulho e humildade significa para mim um momento de afirmação e reconhecimento da legitimidade desse lugar de fala e de escrita", agradeceu Sueli Carneiro.

As obras concorrentes foram avaliadas por jurados especialistas em diferentes áreas. Os nomes foram indicados por leitores e integrantes do mercado editorial, validados e complementados pelo Conselho Curador do Prêmio Jabuti, composto por Marcos Marcionilo, Bel Santos-Mayer, Camile Mendrot, Luiz Gonzaga Godoi Trigo e Rodrigo Casarin.

Marcos Marcionilo, curador desta edição do Jabuti, comentou a importância do evento: "Celebrar no Theatro Municipal de São Paulo a 64ª edição do Prêmio Jabuti é reestabelecer o face a face com as instâncias produtoras de arte e cultura em seu suporte escrito. As obras abrem espaço para aquilo que queiramos que venha a ser o Brasil. Longa, muito longa vida ao Prêmio Jabuti", disse Marcionilo. O curador também falou sobre a homenageada da noite. "Saúdo Sueli Carneiro. Em sua figura, a CBL amplia o universo de personalidades literárias futuras, passando a contemplar, além do eixo literatura, também o eixo de não-ficção", finaliza.

Esta edição do Jabuti celebrou o centenário da Semana de Arte Moderna de São Paulo e teve o grafite urbano presente em toda sua identidade visual. O estilo de arte que expressa a manifestação artística, democrática e mais popular foi impresso através do conceito de diferentes artistas de várias partes do Brasil: Raiz Campos, do Amazonas (Norte); Ciro Schu, de São Paulo (Sudeste); Rafael Jonnier, de Cuiabá (Centro-Oeste), Marcelo Pax, do Rio Grande do Sul (Sul), e Tereza de Quinta e Robézio, representantes do Ceará (Nordeste). A cerimônia, que foi transmitida ao vivo no canal do Youtube da CBL e, pela primeira vez, no TIKTOK do @premiojabuti. Você pode comprar o livro  “Também Guardamos Pedras Aqui” neste link.

Sobre a autora do Livro do Ano 2022
Luiza Romão nasceu em Ribeirão Preto, em 1992. É poeta, atriz e slammer (quem participa de “batalhas de poesia”) , autora dos livros "Sangria" (2017) e "Coquetel Motolove" (2014), publicados pelo selo doburro. Em 2020, entrou no mestrado em Teoria Literária e Literatura Comparada (na FFLCH/USP), pesquisando o slam no Brasil. Explora a palavra poética na intersecção com a performance e o cinema.


Sobre o livro 
As pedras de Luiza Romão têm a ver menos com as pedras no bolso de Virginia Woolf, e mais a ver com as pedras jogadas pelos palestinos em Sheikh Jarrah: um ato ao mesmo concreto e simbólico, de autodefesa e resistência ao neocolonialismo. As pedras de Luiza têm mais a ver com a pedra de Drummond, a de João Cabral, a pedra das canções de protesto do Clã Nordestino, de Nina Simone, de Pete Seeger, de Barbara Dane e de Selda Bagcan.

Com “Também Guardamos Pedras Aqui”, Luiza Romão consegue inserir momentos de afago e restauro existencial, sem perder uma perspectiva crítica. Isso, em 2021, é tudo que a gente quer: seguir nos aperfeiçoando, nos aprimorando, como seres humanos e sujeitos políticos, e ao mesmo tempo sentir um pouco de prazer, um pouco de alívio, que carreguem nossas de baterias, para que possamos voltar à realidade, prontas para a luta. Um livro para ir redescobrindo, à medida que o ele passa. Não tenho a menor dúvida disso. Compre o livro “Também Guardamos Pedras Aqui” neste link.


A história do Prêmio Jabuti
Realizado desde 1958, o Prêmio Jabuti consolidou-se como a mais importante premiação nacional do livro e é referência no cenário cultural brasileiro. Patrimônio cultural do país, o Prêmio Jabuti é responsável por reconhecer e divulgar a literatura, as artes e as ciências feitas no Brasil, com a valorização de cada um dos elos que formam a cadeia do livro, sempre em diálogo com os diversos públicos leitores e, junto com eles, assimilando as mudanças da sociedade.


.: "A Christmas Carol", musical em curta temporada no Teatro Santander

Espetáculo tem texto de Daniela Cury, direção de Fernanda Chamma, direção musical de Catarina Marcato e Vinícius Loyola e reúne um elenco formado por 80 talentosos atores-cantores do teatro musical nacional. Foto: Adriano Doria


O espetáculo natalino "A Christmas Carol" estreia no dia 10 de dezembro, no Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi. A versão brasileira tem texto de Daniela Cury, direção de Fernanda Chamma e direção musical de Catarina Marcato e Vinícius Loyola. Inspirado na bem-sucedida montagem inglesa de 2019, que, desde então, vem sendo apresentada em vários lugares do mundo, participam desta nova montagem brasileira jovens talentos e nomes consagrados do teatro musical.

O texto narra a história de Ebenezer Scrooge, um homem avarento que abomina o Natal. Trabalha em um escritório em Londres com Bob Cratchit, o seu pobre, mas feliz empregado, pai de quatro filhos, com um carinho especial pelo frágil Pequeno Tim, que tem problemas nas pernas. Numa véspera de Natal, Scrooge recebe a visita do seu ex-sócio Jacob Marley, morto há sete anos naquele mesmo dia. Marley diz que o seu espírito não pode descansar em paz, já que não foi bom nem generoso em vida, mas que Scrooge tem uma chance, e que três espíritos o visitarão.

Na trama, o primeiro espírito chega, um ser com uma luz que emana da sua cabeça e um apagador de velas debaixo do braço à guisa de chapéu. Este é o Espírito dos Natais Passados, que leva Scrooge de volta no tempo e mostra a sua adolescência e o início da sua vida adulta, quando Scrooge ainda amava o Natal. Triste com as lembranças, Scrooge enfia o chapéu na cabeça do espírito, ocultando a luz. O espírito desaparece deixando Scrooge de volta ao seu quarto.

O segundo espírito, o do Natal do Presente, é um gigante risonho com uma coroa de azedinho e uma tocha na mão. Ele mostra a Scrooge as celebrações do presente, incluindo a humilde comemoração natalícia dos Cratchit, onde vê que, apesar de pobre, a família do seu empregado é muito feliz e unida. A tocha na mão do espírito tem a utilidade de dar um sabor especial à ceia daqueles que fossem "contemplados" com a sua luz. No fim da viagem, o espírito revela sob o seu manto, duas crianças de caras terríveis, a Ignorância e a Miséria, e pede que os homens tenham cuidado com elas. Depois disso vai-se embora.

O terceiro espírito, o dos Natais Futuros, apresenta-se como uma figura alta envolta num traje negro que oculta o seu rosto, deixando apenas uma mão aparente. O espírito não diz nada, mas aponta, e mostra a Scrooge a sua morte solitária, sem amigos. Após a visita dos três espíritos, Scrooge amanhece como um outro homem. Passa a amar o espírito de Natal, e a ser generoso com os que precisam, e a ajudar o seu empregado Bob Cratchit, tornando-se um segundo pai para Pequeno Tim. Diz-se que ninguém celebrava o Natal com mais entusiasmo que ele. Você pode comprar o livro "A Christmas Carol" neste link.


Ficha técnica
"A Christmas Carol"
Texto:
Daniela Cury
Direção geral e coreografias: Fernanda Chamma
Direção musical: Catarina Marcato e Vinícius Loyola
Ensaiador: Roberto Justino
Cenografia e projeções: Richard Luiz - Protótipo Filmes
Assistente de coreografia: Roberto Justino
Participação especial: Arizio Magalhães como Ebenezer Scrooge, Gustavo Daneluz como Fred (sobrinho de Ebenezer Scrooge), Vinicius de Loyola como Jacob Marley, Bruno Cavalcanti como Bob Cratchit, Veridiana Toledo como Fantasma do Passado, Teteu Cabrera como Tiny Tim, Henrique Camargo como Ebenezer Scrooge jovem, Juju Teófilo como Miranda Crachit
Fotos: Adriano Doria
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Produção: Marilia Toledo

Serviço
"A Christmas Carol"
Dias 10, 11, 16, 17 e 18 de dezembro. Sextas-feiras, às 19h. Sábados e domingos, às 18h.
Teatro Santander – Complexo JK Iguatemi - Avenida Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi

Ingressos:
Plateia vip -
R$ 180
Plateia superior - R$ 150
Frisa plateia superior - R$ 120
Balcão - R$ 120
Frisa balcão - R$ 100
Internet (com taxa de conveniência): https://www.sympla.com.br/

Bilheteria física (sem taxa de conveniência):
Atendimento Presencial:
todos os dias, das 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação.  Não é possível o parcelamento em ingressos adquiridos na bilheteria.
Autoatendimento: a bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia.
Classificação etária: livre, menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Duração: 70 minutos.

.: Marcela Cantuária faz "Propostas de Reencantamento" em mostra no Sesc

Com dimensão onírica e olhar para lutas sociais das mulheres do Sul Global, a artista carioca apresenta conjunto de trabalhos em mostra inédita, que fica aberta à visitação até dia 29 de janeiro de 2023. Na imagem, a obra "Fogueira Doce", 2022, Óleo e acrílico sobre tela, 256 cm x 326cm, de Marcela Cantuária . Foto: Vicente de Mello 


Lutas sociais no sul global e imaginário ancestral se encontram, mais uma vez, no trabalho de Marcela Cantuária, que apresenta "Propostas de Reencantamento" no Sesc Pompeia. Inédita, a exposição fica em cartaz até 29 de janeiro de 2023 e integra o projeto "Ofício: Mancha", uma iniciativa que tem o propósito de apresentar e investigar práticas do fazer artístico. 

Cantuária vem se destacando no cenário da arte contemporânea com um trabalho pictórico que aproxima imagens históricas de fundo político a referências da cultura visual atual. Sua pesquisa se debruça sobre as lutas das mulheres ao redor do mundo, elaborando narrativas de enfrentamento do machismo e da misoginia enraizados na sociedade patriarcal. Em "Propostas de Reencantamento", os esforços da imaginação, para além da realidade opressora, se apresentam como gesto anticolonial.   

É notável, nessa mostra, o foco em uma dimensão onírica que busca modos de organizar símbolos, muitos deles do âmbito do misticismo e da fé, para gerar novos significados. Sobre esse direcionamento, o crítico de arte Aldones Nino afirma: “Como uma sibila de nosso tempo, sua pintura abre frestas que direcionam a visão ao mundo incorpóreo, onde cada uma das composições pode ser encarada como proposta de reencantamento do presente, em um momento em que o real não dá mais conta da potência criativa que emana dos sonhos e desejos coletivos sufocados em meio à precarização”

A exposição conta com pinturas, biombos, instalações e oratórios que propõem reordenamentos sociais e espirituais. Na série "Oráculo Urutu", desenvolvida entre os anos de 2019 e 2021, o universo de sonhos que se mostra nas obras absorve representações do cinema, da telenovela, da música e da literatura. Há citações a trabalhos de artistas como Clarice Lispector, Conceição Evaristo, Glauber Rocha, Gilberto Gil, Guimarães Rosa, João do Vale, Carlos Drummond de Andrade e Linn da Quebrada

Já a série de oratórios de Cantuária, desenvolvida ao longo de 2020 e 2021, reposiciona simbolicamente esse objeto/lugar ligado, tradicionalmente, às práticas de confissão e devoção. Aqui, as representações de mulheres beatificadas e tolhidas pelo catolicismo dão lugar a personalidades que se engajaram contra o patriarcado e as injustiças da sociedade capitalista.   

Duas das obras que integram a exposição – "Fogueira Doce" e "Uma Proposta para o Reencantamento" – foram desenvolvidas no Centro Cultural Inclusartiz em setembro deste ano, como parte da programação de estúdios abertos do centro cultural, na Gamboa (Rio de Janeiro). Durante as duas semanas de produção da pintura, a equipe do Instituto Inclusartiz e os visitantes do espaço puderam acompanhar o desenvolvimento do trabalho rico em detalhes. No Sesc Pompeia, como parte de seu trabalho formativo, o público poderá contar com visitações educativas e acompanhar as atividades paralelas que serão divulgadas no decorrer do período expositivo.  


Sobre a artista
Marcela Cantuária vive e trabalha no Rio de Janeiro. Formou-se em Pintura, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 2019, apresentou seu trabalho na exposição "La Larga Noche de los 500 Años", na A Gentil Carioca; realizou a mostra "Suturar Libertar", no Centro Municipal de Arte Helio Oiticica; e participou das coletivas "Histórias Feministas", no Masp, e "Estratégias do Feminino", no Farol Santander em Porto Alegre. Nesse mesmo ano, também esteve nas residências PAOS GDL, no México, e Kaaysa, em São Paulo. 

Em 2020, foi convidada a participar da residência FountainHead, em Miami, nos EUA, e de uma exposição no Museu Instituto de América, na Espanha. Além disso, expôs no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, na individual "Figurar o Impossível". Mais recentemente, apresentou "Esperança Equilibrista" (2021), na Caixa de Pandora, em São Paulo, e "invocación del passado a la velocidade dela hora" (2022), no CentroCentro em Madri.  


Sobre o projeto Ofício: 
Para além de sua finalidade criativa, o ofício da arte é também processo, labuta e desenvolvimento. Compreende a dedicação à artesania e potencial construção de conhecimento, tendo a experimentação como elemento primordial. Tais vocações são constituintes do espaço material e conceitual das Oficinas de Criatividade do Sesc Pompeia, cujo espaço corresponde a um efervescente lugar de encontro, onde mestres e alunos se misturam e forjam trajetórias singulares. 


Serviço
Projeto Ofício: Mancha: Marcela Cantuária – Propostas de reencantamento
Local:
Sesc Pompeia.
Período expositivo: até dia 29 de janeiro de 2023.
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. 
Classificação indicativa: livre.
Entrada gratuita | Sem estacionamento 

Sesc Pompeia
Rua Clélia, 93 - Pompeia/São Paulo
Telefone: (11) 3871-770 

Transporte Público
Metro Barra Funda (2000m) | CTPM Água Branca (800m)   
CTPM Barra Funda (2000m) | Terminal Lapa (2100m)

.: Exposição "Margens de 22: Presenças Populares" em cartaz no Sesc Carmo

Com foco em experiências artísticas que não foram visibilizadas pela Semana de Arte Moderna, exposição entra em cartaz no Sesc Carmo, dentro do programa "Diversos 22", e promove reflexão sobre a construção da identidade paulistana

Dando continuidade ao programa “Diversos 22” do Sesc São Paulo, "Margens de 22: Presenças Populares" estará aberta à visitação até dia 24 de fevereiro de 2023, no Sesc Carmo. A exposição integra a série de ações da instituição que levantam questões e reavivam o debate acerca do centenário da Semana de Arte Moderna e do bicentenário da Independência do Brasil

O conjunto de obras apresentadas nessa mostra lança luz à experiência de artistas e movimentos que ocorreram em paralelo à Semana de Arte Moderna, mas que não obtiveram a mesma visibilidade daqueles que estiveram no Theatro Municipal. Desse modo, convida a olhar para outros atores sociais e narrativas que são tradicionalmente negligenciadas pelo discurso histórico hegemônico. Enquanto uma elite ocupava o palco, outros sujeitos se expressavam nas ruas.  

Com curadoria de Joice Berth, Alexandre Araujo Bispo e Tadeu Kaçula, "Margens de 22" se propõe a explorar o conceito de “modernidade” a partir de múltiplos cenários da vida urbana da capital. Desse modo, a mostra indaga quais e quem foram os agitadores de relevância para a composição cultural da metrópole, passando por temas como a cultura infantil, a maternidade negra, a fé e os festejos e a classe trabalhadora, que tanto contribuiu para a construção da identidade paulistana.  

“Apesar de moderna, a Semana de 22 não exibiu peças de teatro, obras fotográficas e cinematográficas, e não abarcou a música popular – linguagens artísticas que ficaram às margens do evento. Mais que isso, hoje podemos afirmar que ali estava representada apenas uma parte do ambiente urbano e cultural que culminou naquilo que conhecemos como modernidade. Do lado de fora do Municipal, mulheres, homens, crianças, trabalhadores urbanos, famílias, cordões carnavalescos e irmandades ocupavam-se, naquele momento, de viver de modo digno numa cidade em plena transformação. O evento refletia, de certa forma, o ambiente de desigualdades e segregação que se seguiu à abolição da escravatura em São Paulo”, afirmam os curadores em texto de apresentação da mostra.  

A relação da diáspora africana com a constituição da cidade grande é evidenciada nessa proposta, que se organiza em nove núcleos. O núcleo “Arte Contemporânea” abarca as reverberações do modernismo em artistas da atualidade; “Culturas Infantis” explicita a experiência desafiadora da infância na cidade grande; “Mulheres Observadas” traz representações de mulheres ocupando funções diversas na metrópole; “Mãe Preta” destaca a importância da mulher negra na história paulistana.  

Há ainda os núcleos “Imprensa Negra na Rua”, que mostra a força de mobilização da imprensa negra na luta por mudanças sociais; “Lugares”, uma abordagem das transformações urbanas e das dificuldades implicadas no desenvolvimento; “Trabalhadores na Cidade”, que contextualiza os trabalhadores das ruas de São Paulo no seu processo de construção; “Pretos e a Música”, sobre a contribuição da população negra para a música brasileira; e “Fé e festejos”, um núcleo que celebra as festas da tradição afro brasileira.  

Esse panorama temático é exposto a partir de obra diversas, desde pinturas e esculturas até reproduções de fantasias carnavalescas. De um lado, mergulha em acervos desconhecidos, como é o caso dos documentos e registros da imprensa negra. De outro, conta com obras de artistas como Renata Felinto, Agnaldo Manoel dos Santos, Vincenzo Pastore, Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Di Cavalcanti e Anita Malfatti. Assim, promove uma fricção não só entre a produção contemporânea e a moderna, mas também entre o anonimato e a consagração. Durante seu período expositivo, o Sesc Carmo oferece a experiência de visitação guiada, com duração média de duas horas, assim como atividades educativas que reforçam o compromisso da unidade com a formação do público.  


Sobre os curadores:
Alexandre Araujo Bispo 
Antropólogo, crítico de arte, curador e educador independente. Pesquisa práticas de memória com foco em fotografia amadora, fotografia de família, cultura visual e arquivos pessoais; artes visuais com ênfase em poéticas afro-brasileiras e imaginários urbanos. Membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte; pesquisador do coletivo ASA – Artes, Saberes, Antropologia; membro do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da UFSB.   

Joice Berth 
Arquiteta e urbanista, psicanalista em formação, escritora, assessora política e colunista, cocuradora da exposição Casa Carioca do Museu de Arte do Rio, jurada do Prêmio de Arquitetura do Instituto Ruy Ohtake/Akzonobel/IAB e do Prêmio Marie Claire/Avon para práticas contra a violência doméstica.  

Tadeu Kaçula 
Sambista, sociólogo, pesquisador e escritor. Mestre e doutorando em mudança social e participação política pela Universidade de São Paulo, especialista em cultura afro diaspórica e patrimônio artístico-cultural afro paulistano. 


Sobre o projeto Diversos 22
“Diversos 22 - Projetos, Memórias, Conexões” é uma ação em rede do Sesc São Paulo, em celebração ao Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e ao bicentenário da Independência do Brasil em 1822, com atividades artísticas e socioeducativas, programações virtuais e presenciais em unidades na capital, interior e litoral do estado de São Paulo, com o objetivo de marcar um arco temporal que evoca celebrações e reflexões de naturezas diferentes, mas integradas e em diálogo, acerca dos projetos, memórias e conexões relativos à efeméride, no sentido de discuti-los, aprofundá-los e ressignificá-los, em face dos desafios apresentados no tempo presente. A programação teve início em setembro de 2021, com a realização do Seminário “Diversos 22: Levantes Modernistas”, e encerra-se em dezembro de 2022. 


Serviço: 
"Margens de 22: Presenças Populares"
Local:
Sesc Carmo 
Período expositivo: 28 de outubro de 2022 a 24 de fevereiro de 2023 
Horário de visitação: de segunda a sexta, das 10h às 19h - exceto feriados
Acessibilidade: obras táteis, videoguia e audioguia**
Não tem estacionamento | Entrada gratuita 
Classificação indicativa:
livre
** É necessário levar seu próprio fone de ouvido.
Agendamento para grupos:
segundas e terças-feiras: às 10h e às 16h com duração de 2h (com até 40 pessoas) | Quinta-feira: às 10h (com 2h de duração, até 20 pessoas) | Sexta-feira: às 16h (com 2h de visitação, até 20 pessoas) 
Para agendar escrever um e-mail para agendamento.carmo@sescsp.org.br
Visitas mediadas para grupos espontâneos: terças, quintas e sextas-feiras: das 12h30 às 13h30  

Sesc Carmo
Rua do Carmo, 147, Sé - São Paulo 
Transporte Público
Metro Sé (500m)

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 181 ao 185

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 181 ao 185 (28.11 a 02.12)



João inconformado com namoro da tia e do professor (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)



Capítulo 181, segunda-feira, 28 de novembro

João inconformado com namoro da tia e do professor/ Renato conta aos meninos que agora namora Ruth (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Não matriculado, LUC1 (Pinóquio) anda pela escola participando das aulas; como o androide tem muitas informações em sua memória, ele acaba se destacando mais que outros alunos. Sérgio diz para Joana que eles estão vivendo espionagem empresarial e que a demissão do Jefferson foi arquitetada para ele ser contratado na ‘Luc4Tech’ e investigar o LUC1 (Pinóquio). Renato aparece na casa de Ruth e conta para João e Bento que agora namora a tia deles; os meninos ficam insatisfeitos. Chateado, Antônio continua a mandar mensagens para Violeta, a filha foragida. Luísa assiste ao último vídeo póstumo de Marcelo. Otto dá o suporte para a cunhada. A turma do colégio combina de ir ao clube; Poliana convida Éric e o ex-namorado diz que vai pensar sobre o convite. Poliana e amigos vão jogar vôlei no clube. Com o pé machucado, João fica de fora da partida. Helena saca e dispara a bola longe. Poliana vai buscar a bola, Tânia aparece e a surpreende.


Capítulo 182, terça-feira, 29 de novembro

João tenta explicar detalhes do sequestro para Otto (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Tânia dá um abraço forçado em Poliana. A jovem tenta fugir dos braços da vilã, mas acaba sendo sequestrada. Com o pé machucado, João não consegue ir atrás do carro em que Poliana foi apreendida. Éric aparece no clube, João pede ajuda do rival para correr atrás do veículo. Otto acalma Luísa com o vídeo, mas logo recebe ligação de João comunicando o rapto de Poliana. Tânia leva Poliana para o cativeiro. Na ‘Luc4Tech’, Raquel acha o comportamento de Jeff estranho. André vai visitar Celeste, e Raquel defende que ele foi lá para vê-la e não a ficante. Celeste chega e nota aproximação dos dois. Celeste beija André na boca para provocar Raquel. Otto conta para Glória sobre o sequestro da filha e diz que Tânia e Roger estão envolvidos; eles brigam feio. Glória sai escondida da casa de Otto e vai ao encontro de Roger. João tenta explicar detalhes do sequestro para Otto. Joana fica preocupada com o caso de Poliana. Helena pede aos pais para ir junta a eles até a comunidade para espalhar cartazes em busca da amiga. Roger visita os bastidores do cativeiro para falar com Tânia; Roger diz que ela perdeu o juízo. A Cobra afirma que precisa de muito dinheiro para fabricar os androides. Com dó de Poliana por ter sofrido sequestro, Violeta declara a Waldisney que pensa em largar o caminho do crime.


Capítulo 183, quarta-feira, 30 de novembro


Otto vai até o quarto de Poliana e chora ao lembrar da filha. No cativeiro, Poliana reza e implora por sua vida. Tânia liga para Otto e pede meio milhão em criptomoedas não rastreáveis. A polícia afirma que está monitorando as ligações de Tânia e pede para Luísa e Otto mantê-la mais tempo no telefone. ‘Yupechlo’ se junta novamente com ‘Magabelo’ em prol de Poliana. André admite à Nanci que ainda é apaixonado por Raquel. Claudia e Joana dão apoio à Luísa. No cativeiro, Roger passa por revista antes de entrar no local; Tânia alega que não confia mais nele por querer soltar Poliana. Os capangas de Tânia roubam o cartão de crédito de Roger. Waldisney diz para Violeta que quer ir atrás de Nanci, já Violeta declara que está mexida com as mensagens do pai e que talvez esteja arrependida dos crimes. João, Bento e Luigi distribuem cartazes com informações de Poliana. Luísa pede ajuda para o irmão Durval para se unirem e venderem a parte da herança dos pais para conseguir pagar a Tânia. Dentro do cativeiro, Poliana conta a história de vida para um capanga chamado Dinaldinho [Walmick de Holanda] e o comove; ela pede ajuda para fugir. 


Capítulo 184, quinta-feira, 01 de dezembro

Capanga Dinaldinho deixa porta do cativeiro aberta para Poliana fugir (Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)


André termina com Celeste. Helena ajuda o pai a espalhar panfletos pela comunidade, ele explica as regras que existem na comunidade. Helena começa a sair da sua bolha e entender mais o trabalho do pai. Otto diz a Joana e Sérgio que não será mais dono da empresa, já que vai vender sua parte para conseguir dinheiro. Waldisney e Violeta anunciam ao Roger que querem a parte deles, porque estão pulando fora do mundo do crime. Na galeria de arte, Glória e Luísa se juntam para vender mais quadros. Um capanga implementa o cartão roubado de Roger no clube, no local exato do sequestro. Acompanhadas de Eugênia, as crianças dos clubinhos vão até o clube, em busca de pistas. O Pinóquio remove o rastreador que embutido no seu corpo e coloca no bolso de Roger. Roger nota que perdeu o cartão de crédito. Meninos dos clubinhos veem o cartão de Roger na cena do crime. O capanga Dinaldinho, que ficou encantado por Poliana, afirma à menina que vai fugir com a família e deixa a porta do cativeiro aberta propositalmente. Tânia pega Poliana no flagra e arrasta ela de volta à sua cela. Luca encontra Jefferson trabalhando no final de semana na ‘Luc4Tech’ e questiona se ele é um espião. Forçada, Poliana expõe à Tânia que foi um capanga que deixou a porta aberta.  


Capítulo 185, sexta-feira, 02 de dezembro


Pinóquio tenta rastrear Roger. Disfarçado, Otto vai atrás de Roger. As crianças do ‘Magabelo’ e ‘Yupechlo’ perguntam para o segurança do clube se Roger Pessoa é sócio da instituição; o segurança comprova que não. Tânia vê imagens das câmeras de segurança, em que o capanga Dinaldinho conversa horas com Poliana. A Cobra afirma que vai atrás de Dinaldinho. João deixa rivalidade com Éric de lado, manda mensagem para encontrar com o colega e juntos pensarem em algo para ajudar Poliana; Éric aceita. Tânia liga para Otto e Luísa lembra que ele deve ficar mais tempo no telefone; Tânia pede mais dinheiro pelo fato de Poliana tentar escapar. Bento dá suporte à Kessya. Tânia diz que vai deixar Poliana falar com o pai pelo telefone, mas repassa algumas regras. Davi leva Lorena e Chloe para falar com Otto sobre elas terem encontrado cartão de crédito no local do crime; elas entregam o cartão para Otto. Roger liga para Tânia perguntando sobre o cartão de crédito. Otto mostra o cartão à mãe e afirma que Roger estava envolvido o tempo todo. Éric se encontra com João, eles se reúnem para desenhar o rosto e juntar detalhes do sequestrador; ambos desejam ir à delegacia para retrato falado. Através do rastreador introduzido no bolso de Roger, Pinóquio acha uma suposta localização de Poliana.


Sábado, 03 de dezembro


Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT

sábado, 26 de novembro de 2022

.: Surto de piolhos e revolta de Putin: as curiosidades de "Harry Potter 2"


Os fãs da saga "Harry Potter" nos cinemas têm uma oportunidade única de ver pela primeira vez no cinema ou relembrar a sensação de ter assistido ao filme há duas décadas. Neste sábado, dia 26 de novembro, é comemorado os 20 anos de estreia nos cinemas “Harry Potter e a Câmara Secreta”, segundo filme de uma das maiores sagas do mundo. A rede Cineflix Cinemas exibirá a versão remasterizada em sessões especiais dublada e legendada neste sábado, em data única para que os fãs possam vivenciar novamente o mundo mágico de Hogwarts nas telonas.

No segundo filme da saga, de férias na casa de seus tios Dursley, Harry Potter (Daniel Radcliffe) recebe a inesperada visita de Dobby, um elfo doméstico, que veio avisá-lo para não retornar à Escola de Magia de Hogwarts, pois lá correrá um grande perigo. Harry não lhe dá ouvidos e decide retornar aos estudos, enfrentando um segundo ano repleto de novidades.


Uma delas é a contratação do novo Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Gilderoy Lockhart (Kenneth Branagh), que é considerado um grande galã e não perde uma oportunidade de fazer marketing pessoal. Porém, o aviso de Dobby se confirma e logo toda Hogwarts está envolvida em um mistério que resulta no aparecimento de alunos petrificados.

A equipe do portal Resenhando.com assiste as estreias no Cineflix Santos, no litoral de São Paulo. Os horários variam de acordo com cada cinema. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix. Listamos algumas curiosidades sobre o filme para você ir correndo assistir no cinema neste sábado.


Dez curiosidades impressionantes de 
“Harry Potter e a Câmara Secreta”

1. Daniel Radcliffe não seria o intérprete de Harry Potter. Quem foi pensado para o papel foi o ator Liam Aiken, escolhido pelo diretor Chris Columbus para interpretar o bruxinho mais famoso da cultura pop. Contudo, J.K. Rowling bateu o pé e exigiu que o ator deveria ser britânico, assim como o personagem, e os produtores voltaram atrás.

2. Conquistar o papel não foi nada fácil para Daniel Radcliffe. Ele passou por quatro rodadas de testes antes de ser escolhido como Harry Potter. O ator eliminou mais de 60 mil crianças que foram entrevistadas. 

3. Daniel Radcliffe sua primeira atuação profissional aos dez anos de idade no telefilme "David Copperfield" (1999) da BBC, seguido por sua primeira aparição no cinema pelo filme "O Alfaiate do Panamá" (2001). Somente aos 11 anos, atuou no primeiro filme da saga Harry Potter, papel que o fez mas despontar para o mundo.

4. Emma Watson e Rupert Grint começaram as suas carreiras cinematográficas com os filmes da saga Harry Potter. 

5. Durante as gravações de “Harry Potter e a Câmara Secreta”, um surto de piolhos atacou o elenco infantil.

6.
Depois do lançamento de “Harry Potter e a Câmara Secreta”, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ficou revoltado pelo fato do elfo Dobby se parecer tanto com ele. Fontes afirmam que ele chegou a processar a Warner Bros., pelo “uso indevido de imagem”

7. Uma foto de Gandalf, de "O Senhor dos Anéis", pode ser vista na coleção de grandes bruxos no escritório de Dumbledore, em “Harry Potter e a Câmara Secreta”.

8. Em uma première, uma fã escreveu um cartaz com batom para Rupert Grint (Rony Weasley) que dizia: “Rupert, visite a minha câmara secreta?”, ao ler a ousada mensagem, o ator não conseguiu parar de rir.

9. “Harry Potter e a Câmara Secreta” é o último trabalho do ator Richard Harris, que viveu o professor Alvos Dumbledore. Ele morreu um mês antes do lançamento do filme.

10. “Harry Potter e a Câmara Secreta” está entre as 100 maiores bilheterias mundiais e faturou cerca de US$ 879.225.135.


Serviço:
"Harry Potter e a Câmara Secreta" ("Harry Potter and the Chamber of Secrets")
Classificação: livre. Ano de produção: 2002. Idioma: inglês. Diretor: Chris Columbus. Roteiro: Steve KlovesDuração: 2h41. Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert GrintEmma Watson, Kenneth Branagh, Richard HarrisRobbie ColtraneMaggie Smith e Warwick DavisSinopse: Harry Potter (Daniel Radcliffe) retorna para seu segundo ano em Hogwarts. No entanto, o mal se espalha pela escola quando a Câmara Secreta é aberta. Muitos começam a suspeitar de Harry injustamente enquanto um monstro chamado Basilisco está a solta tentando matar os bruxos nascidos trouxas. 

Cineflix Santos - Sala 3 (dublado)
26/11/2022 - Segunda-feira: 14h - 17h15

Cineflix Santos - Sala 3 (legendado)
26/11/2022 - Segunda-feira: 20h30

Cineflix Santos fica
 Miramar Shopping: rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.

"Harry Potter e a Câmara Secreta" - Trailer


.: Cine A: São Paulo recebe primeiro cinema com energia sustentável

Com mais de dois mil metros quadrados construídos no Continental Shopping, Cine A inaugura complexo com tecnologia de ponta e utilização de recursos renováveis.


Já está aberto ao público o Cine A, o primeiro cinema com energia sustentável de São Paulo. O projeto econômico e inovador da rede tem como foco a tecnologia e a preservação do meio ambiente a partir da produção e utilização de energia limpa que abastecem as dependências do espaço. O complexo contará com uma estrutura extensa, que abrigará cinco salas de exibição, capazes de oferecer uma experiência de outro mundo para os espectadores, e um restaurante temático.

A Cine A é a principal rede de cinemas com foco em inovação e sustentabilidade do país e está no mercado há 18 anos. Com a inauguração do cinema em São Paulo, ela passará a ter 22 complexos distribuídos em sete estados brasileiros, totalizando 62 salas de exibição em todo território nacional e algumas delas com tecnologia de ponta e projetores de alta resolução a laser e 4K.

Em 2019, a rede se destacou no mercado ao inaugurar em Itajubá, Minas Gerais, o primeiro cinema autossustentável da América Latina e por receber o prêmio de sustentabilidade pela Expocine. Inovação e compromisso ambiental foram as palavras-chave da proposta da Cine A, priorizando a instalação de uma usina solar no complexo, com capacidade para produzir, através dos raios solares, quantidade de energia limpa suficiente para abastecer todo o espaço. As células fotovoltaicas presentes nos semicondutores interligados das placas geram partículas de energia quando são expostas à luz do sol.

O projeto de energia sustentável desenvolvido em Itajubá, com usina solar própria para geração de energia fotovoltaica, será o mesmo utilizado na unidade de São Paulo. O cinema estará localizado no Continental Shopping, em Jaguaré, e atenderá aos bairros do Parque Continental, Butantã, Pinheiros, Lapa, Parque dos Príncipes, City América, City Lapa, Granja Viana, Tamboré, Alphaville, Aldeia da Serra e os municípios de Osasco, Cotia e Barueri.

A primeira unidade Cine A São Paulo terá mais de dois mil metros quadrados de área construída e será abastecida por energia sustentável. “Tenho o desejo de trazer a Cine A para a capital há muito tempo, porém, o mercado sempre foi muito concorrido e predominantemente das grandes redes. Quando surgiu a oportunidade, ficamos muito felizes e a abraçamos com muita vontade de fazer um trabalho espetacular”, afirma Silvio Gutierris Brittis, diretor administrativo na rede e idealizador do projeto.

O complexo promete mais entretenimento, conforto, diversão, inclusão social e boa gastronomia num formato inédito para os paulistanos. Além das salas de cinema, o complexo terá um restaurante temático inédito e uma loja de conveniência, que aumenta a expectativa do público. Com proposta moderna, lúdica e divertida, o estabelecimento terá ambientes especialmente decorados, funcionários caracterizados, pratos exclusivos e, ainda, espaços temáticos para a realização de ações diversas.

Para Brittis, a expectativa é a melhor possível: “Acredito muito em nossa proposta e em todos os envolvidos. Acredito também que esse projeto agradará a todos. O restaurante temático e o cinema ‘de outro mundo’ vêm para contemplar essa proposta de inovação para São Paulo”, finaliza.


.: "Sra. Harris Vai a Paris", em cartaz no cinema, é um conto natalino encantador


Em cartaz na rede Cineflix Cinemas e em outras redes, a adaptação do livro homônimo de Paul Gallico, o filme "Sra. Harris vai a Paris" é um apaixonante conto natalino. Na década de 1950, a empregada doméstica viúva, Sra. Ada Harris (Lesley Manville) se apaixona por um vestido de alta costura da Dior. Ela decide que precisa desesperadamente ter um vestido igual e passa a fazer de tudo para economizar o dinheiro para comprá-lo.

Depois de receber repentinamente uma pensão de viúva de guerra, ela viaja para Paris para fazê-lo. Ela se depara com uma exibição da coleção de dez anos da Dior e faz amizade com André, o contador da Dior, e Natasha, uma modelo da Dior. No entanto, a diretora da Dior, Claudine, se ressente da intrusão de Ada no mundo exclusivo da alta costura. A equipe do portal Resenhando.com assiste as estreias no Cineflix Santos, no litoral de São Paulo. Os horários variam de acordo com cada cinema. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.


Serviço:

"Sra. Harris Vai a Paris" ("Mrs. Harris Goes to Paris")
Classificação: 12 anos. Gênero: drama/comédia. Distribuidora: Universal Pictures. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: Anthony Fabian. Roteiro: Anthony Fabian, Carol Cartwright, Olivia Hetreed e Heith Thompson. Duração: 1h56. Elenco: Lesley Manville, Alba Baptista, Lucas Bravo, Rose Williams, Jason Isaacs, Isabelle Huppert, Lambert Wilson, Ellen Thomas, Freddie Fox, Anna Chancellor, Roxane Duran, Philippe Bertin, Delroy Atkinson, Guilaine Londez, Panka Murányi, Christian McKay, Balázs Csémy, Jeremy Wheeler, Barnabás Réti, Declan Hannigan, Ben Addis, Péter Végh, Igor Szász, Zsolt Páll, Harry Szovik, Barney Pilling, Bertrand Poncet e Vincent Martin. Sinopse: uma faxineira viúva embarca em uma aventura em Paris para comprar um vestido de alta costura Dior. 

Cineflix Santos - Sala 1 (legendado)
26/11/2022 - Sábado: 15h35 - 18h
27/11/2022 - Domingo: 15h35 - 18h
28/11/2022 - Segunda-feira: 15h35 - 18h
29/11/2022 - Terça-feira: 15h35 - 18h
20/11/2022 - Quarta-feira: 15h35 - 18h

Cineflix Santos fica Miramar Shopping: rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.

.: Comédia francesa "Meu Filho É Um Craque" aborda mentira para salvar vida

Baseado na obra de Mario Torrecillas e Artur Laperla, filme dirigido por Julien Rappeneau, parte do futebol para abordar relação entre um pai e um filho.

Como o tema central do país em novembro será a Copa do Mundo, a Pandora Filmes lança nos cinemas a comédia-dramática francesa "Meu Filho É Um Craque", dirigida por Julien Rappeneau, segundo longa do roteirista de "Belas Famílias" e "De Volta ao Passado", chega aos cinemas e está em cartaz na rede Cineflix Cinemas.

O longa-metragem tem como protagonista o pequeno Theo (Maleaume Paquin), um garoto de 12 anos que tem sucesso como jogador de futebol num time amador. Ele é tão competente, que todos acreditam que, um dia, poderá ser um profissional. O maior problema é seu pai Laurent (François Damiens, de "Más Notícias para o Senhor Mars"), que entrou numa espiral de autodestruição depois do seu divórcio, e está, aos poucos, acabando com a própria vida.

Diante da situação, o menino resolve que irá ajudar seu pai, e, inocentemente, inventa uma mentira para dar alguma esperança a Laurent. Quando um olheiro de um time inglês chega à cidade, mas, mesmo não sendo selecionado, o menino diz para o pai que foi escolhido. Orgulhoso do filho, o homem se empolga, e começa a o ajudar para essa oportunidade única na vida, mas, em algum momento, a verdade virá à tona.

Rappeneau, que também assina o roteiro de "Meu Filho É Um Craque", conta que ficou encantado ao descobrir o quadrinho espanhol, de Mario Torrecillas e Arthur Laperla. “É uma história que me tocou fundo no coração, eu não tinha intenção de adaptar novamente uma obra-literária, mas quando a li, logo escrevi para os autores pedindo os direitos cinematográficos”.

O cineasta confessa que, para ele, a questão central do filme é se uma mentira pode salvar a vida de um homem. “Por muito tempo eu quis fazer um filme a partir da ótica de uma criança. Este é um período fundamental da vida, tantas coisas estão amarradas nesta idade, as emoções são tão fortes lá... Mas o que realmente me levou a querer fazer esse filme é a relação de um filho com o pai dele”, explica.

O diretor explica que vê Laurent como um homem a ponto de perder todos seus elos com a sociedade, em sua dinâmica de destruir a si mesmo - seu filho, Theo, é sua última ligação com o mundo. “Quando o menino decide ajudar seu pai, Theo se torna de alguma forma o pai daquela relação. Ele é o único personagem deste filme que não pode ser leve, não pensa em si mesmo. Toda a sua jornada consistirá precisamente em encontrar o seu verdadeiro lugar como uma criança, entregando o lugar verdadeiro do pai”.

André Dussollier interpreta o treinador do pequeno time de futebol de Theo. “Eu sei que ele adora futebol, e sabia que ele iria se divertir muito no universo do filme. Em cena, nem o vemos como o ator monumental que ele é, mas um homem apaixonado por futebol. Ele dá ao personagem toda a humanidade da qual precisa, mas também um olhar risonho”.

Já o jovem ator Maleaume Paquin reunia todas as características que Rappeneau procurava para Theo. “Eu estava procurando, em particular, energia e malícia do personagem aliada a uma verdadeira sensibilidade. Além disso, Maleaume joga futebol desde os sete anos de idade e ele adora. Desde os primeiros ensaios, ele me emocionou”.

O elenco ainda traz Ludivine Sagnier ("Lola e Seus Irmãos"), como a mãe de Theo, e Laetitia Dosch ("Meu Rei"), como uma assistente social. A equipe artística do filme conta com Pierre Cottereau ("Gauguin: Viagem ao Taiti"), na direção de fotografia; Stan Collet ("A Odisseia de Jacques"), assina a montagem; e Martin Rappeneau é responsável pela trilha sonora. A produção do filme é de Michael Gentile ("Lolo: o Filho da Minha Namorada").

A equipe do portal Resenhando.com assiste as estreias no Cineflix Santos, no litoral de São Paulo. Os horários variam de acordo com cada cinema. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.


Serviço:
"Meu filho É Um Craque" ("Fourmi")
Classificação:
12 anos. Gênero: drama/comédia. Distribuidora: Pandora Filmes. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Direção: Julien Rappeneau. Roteiro: Julien Rappeneau, baseado na obra de Mario Torrecillas e Arthur Laperla. Duração: 1h45. Elenco: François Damiens, Maleaume Paquin, André Dussollier, Ludivine Sagnier, Laetitia Dosch, Sébastien Chassagne, Didier Brice, Cassiopee Mayance, Pierre Gommé, Ismaël Dramé. Sinopse: Théo, aliás Fourmi, é o único filho de pais divorciados. Enquanto sua mãe Chloé está vivenciando o início de uma nova história de amor, seu pai Laurent parece estar atolado em uma vida sem perspectivas. No auge dos seus 12 anos, Théo tem um dom para o futebol. Quando um recrutador de um prestigiado clube inglês se interessa por ele, o garoto vê isso como uma oportunidade de devolver alguma esperança ao pai. 

Cineflix Santos - Sala 4 (dublado)
26/11/2022 - Sábado: 16h20 - 18h35
26/11/2022 - Domingo: 16h20 - 18h35
26/11/2022 - Segunda-feira: 16h20 - 18h35
26/11/2022 - Terça-feira: 16h20 - 18h35
26/11/2022 - Quarta-feira: 16h20 - 18h35

Cineflix Santos -
 Sala 3 (dublado)
26/11/2022 - Terça-feira: 15h05

Cineflix Santos fica Miramar Shopping: rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.


"Meu Filho É Um Craque" - Trailer legendado

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