sábado, 26 de novembro de 2022

.: "Mundo Estranho", nova animação da Disney, é para ser vista em tela grande

Nova animação da Walt Disney Animation Studios apresenta uma lendária família de exploradores navegando por uma terra inexplorada e misteriosa 

Atenção crianças, adultos, famílias e amigos! “Mundo Estranho” ("Stranger World"), uma aventura original e repleta de ação da Walt Disney Animation Studios, acaba de estrear exclusivamente nos cinemas e está em cartaz na rede Cineflix Cinemas. A animação apresenta uma lendária família de exploradores, os Clades, enquanto eles tentam navegar por uma terra inexplorada e traiçoeira ao lado de uma equipe heterogênea, incluindo uma bolha travessa, um cachorro de três patas e uma enorme quantidade de criaturas famintas.  

O elenco de voz nacional inclui Marcelo Campos como Searcher Clade, um pai de família em uma missão imprevisível; Luiz Antonio como o pai explorador de Searcher, Jaeger; Caio Freire como o filho de 16 anos de Searcher, Ethan, que anseia por aventura; Marisa Mainarte como Meridian Clade, uma piloto talentosa e parceira de Searcher em tudo; e Carla Masumoto como Callisto Mal, a líder destemida de Avalonia que lidera a exploração ao mundo estranho. 

“Mundo Estranho” é dirigido por Don Hall (vencedor do Oscar® “Operação Big Hero”, “Raya e o Último Dragão”), com a codireção e o roteiro de Qui Nguyen (corroteirista de “Raya e o Último Dragão”), e produzido por Roy Conli (vencedor do Oscar® “Operação Big Hero”, “Enrolados”). A equipe do Resenhando.com assiste a todas as estreias de cinema no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira a programação completa neste link.


Serviço:

"Mundo Estranho" ("Stranger World")
Classificação: livre. Gênero: aventura/animação. Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Don Hall. Roteiro: Qui Nguyen. Duração: 1h41. Dubladores (vozes originais): Jake Gyllenhaal, Dennis Quaid, Jaboukie Young-White, Gabrielle Union, Lucy Liu, Karan Soni, Alan Tudyk e Abraham Benrubi. Sinopse: os Clades são uma família lendária de exploradores cujas diferenças ameaçam derrubar sua missão mais recente e crucial em território desconhecido e traiçoeiro.


Cineflix Santos -
 Sala 4 (dublado)
26/11/2022 - Sábado: 16h20 - 18h35
27/11/2022 - Domingo: 16h20 - 18h35
28/11/2022 - Segunda-feira: 16h20 - 18h35
29/11/2022 - Terça-feira: 16h20 - 18h35
30/11/2022 - Quarta-feira: 16h20 - 18h35


Cineflix Santos -
 Sala 3 (dublado)
29/11/2022 - Terça-feira: 15h05


Cineflix Santos fica
 Miramar Shopping: rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Programação do Cineflix em outras localidades neste link.

"Mundo Estranho" - Trailer dublado

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

.: Erasmo Carlos, a partida do amigo de fé, por Luiz Otero

Por Luiz Gomes Otero*, em novembro de 2022.

Erasmo Carlos é um nome gigante. A exemplo do que diz o hino nacional, ele era um gigante pela própria natureza musical. Um gigante gentil. Tanto na sua produção em parceria com Roberto Carlos como na carreira solo, ele deixou uma obra muito interessante que sempre vem sendo redescoberta pelas novas gerações. Por isso é que seu falecimento, ocorrido na última terça-feira, deixa uma lacuna difícil de ser preenchida. Mas, ao mesmo tempo, a sua obra vai manter viva a sua presença em nossa cultura popular.

As declarações de pessoas próximas ao Tremendão descrevem bem a sua personalidade. Silvio Britto, por exemplo, disse que Erasmo tinha um coração enorme, era realmente um amigo com quem você podia contar em momentos difíceis ou mesmo para simplesmente bater um papo.

Sua obra pode ser dividida em três fases distintas. A primeira, nos anos 60, com o advento do programa Jovem Guarda na TV Record, que projetou sua imagem para todo o País. A segunda fase, a partir dos anos 70, quando resolve mudar seu estilo de compor e gravar para ficar mais próximo da MPB. Período esse aliás considerado o mais fértil de sua carreira segundo os críticos.

A terceira fase chega nos anos 80 até os dias atuais, com um som mais radiofônico, próximo do pop nacional e emplacando vários hits como "Mesmo que Seja Eu", "Mulher" e "Minha Superstar", entre outros.

A parceria com Roberto Carlos rendeu hits ao longo de toda sua carreira. As canções como "Detalhes", "Sentado a Beira do Caminho", "Proposta", "O Portão", entre tantas outras que permanecem como clássicos indiscutíveis de nossa MPB.

Tive a sorte de encontrar o Erasmo pessoalmente em São Paulo, no ano de 2005, em uma coletiva de divulgação do DVD 40 anos da Jovem Guarda, que contava ainda com os The Fevers, Golden Boys e Wanderléa. No final da coletiva, pude falar com ele deixando claro minha admiração por seu trabalho. E contei para ele uma curiosidade: para chegar até o local da coletiva, a viatura do jornal teve que subir a Rua Augusta, ou seja, exatamente como descrito na letra de um dos clássicos da Jovem Guarda (Rua Augusta). Ele riu bastante e pediu para incluir esse dado na matéria, desde que o carro não fosse andando a 120 por hora, como dizia a canção cantada pelo saudoso Ronnie Cord. Claro que rimos bastante disso.

A impressão que tive naquele pouco espaço de tempo era de que ele era uma pessoa altamente espirituosa, que mantinha um alto astral permanente. Além de brincar com os demais integrantes do projeto (Wanderléa, Fevers e Golden Boys), ele também mexia bastante com os jornalistas mais antigos quer estavam cobrindo a coletiva, deixando o ambiente leve e agradável.

Caso tenha curiosidade de conhecer um pouco sobre a obra musical do Erasmo, recomendo a audição dos discos "Carlos, Erasmo" (1971), "Sonhos e Memórias" (1972) e "Erasmo Carlos e os Tremendões" (1970). Os três álbuns que marcam a transição da Jovem Guarda para os anos 70 do amigo de fé, do irmão camarada. Do amigo de tantos caminhos e tantas jornadas. Aquele que tem cabeça de homem e um coração de menino. Aquele que está ao nosso lado em qualquer caminhada.


Sentado a Beira do Caminho
 

Gente Aberta


Filho Único


*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.
 

.: No Mês da Consciência Negra, Editora Conrad lança HQ Angela Davis

Edição brasileira apresenta a história de vida de uma das maiores ativistas de todos os tempos


Aproveitando a importância do mês de novembro para a cultura negra - no dia 20 de novembro comemora-se o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra - a editora Conrad lança a história em quadrinhos "Angela Davis". Com roteiro da escritora italiana Mariapaola Pesce e ilustração da também italiana Mel Zohar, a edição brasileira fala sobre uma das figuras mais emblemáticas do movimento estadunidense pela defesa e a promoção dos direitos civis e da luta contra o racismo.

O livro é uma biografia em quadrinhos que acompanha a história real da ativista, filósofa, escritora e professora que marcou a história por lutar contra o racismo e a desigualdade, pela causa feminista, a busca pela  paz e melhora das condições dos detentos nas prisões americanas.


Sobre a ativista
Angela Davis nasceu em 1944 em Birmingham, no Alabama, no Sul dos Estados Unidos e já na adolescência começa a se questionar “Por que, para os irmãos negros, sempre há um lado certo e um lado errado da rua para morar? Por que os irmãos negros ainda buscam agradar aos brancos, em vez de lutar contra quem lhes domina e oprime?”.

Enquanto a ativista começava a ter tais indagações, a Ku Klux Klan semeava bombas diante das casas das famílias negras no bairro Dynamite Hill em Birmingham, Alabama, para obrigá-las a irem embora para outro lugar. A publicação também aborda os eventos atuais e cita uma entrevista de Angela Davis sobre o caso Marielle Franco, socióloga, ativista dos direitos humanos e Vereadora da Câmara do Rio de Janeiro que foi assassinada com 13 tiros na cidade do Rio de Janeiro em 2018 em um atentado que até hoje não foi esclarecido.

Hoje, 70 anos mais tarde, o caminho corajoso de luta e contestação de Davis não terminou e ainda há muito o que se conquistar para que os direitos civis e humanos sejam alcançados. O quadrinho é uma oportunidade para quem quer conhecer a história de uma das maiores ativistas de todos os tempos e saber que a busca por igualdade e discussões sobre equidade é um dever de todos nós. A HQ Angela Davis já está disponível nas principais livrarias e marketplaces do Brasil. O livro de 114 páginas conta com a tradução de Maria Clara Carneiro e letras de Lilian Mitsunaga. Você pode comprar a HQ "Angela Davis" neste link.


.: "Sobreviva à Noite": alguém deve estar viajando com um serial killer


Para os fãs de thriller e suspense psicológico, chega às livrarias brasileiras "Sobreviva à Noite", o novo romance de Riley Sager, pelo selo Alta Novel, do Grupo Editorial Alta Books. Na obra, o ano é 1991 e a estudante universitária Charlie Jordan aceitou a carona de um estranho que conheceu no painel de avisos da faculdade.

Depois que sua colega de quarto, Maddy, foi brutalmente assassinada por um serial killer à solta no campus, ela está desesperada para voltar para casa e Josh Baxter está indo para a mesma direção. Malas prontas e Nirvana no toca-fitas do carro, na estrada, Charlie e Josh compartilham suas histórias de vida, cuidadosamente evitando o assunto que domina os noticiários: o Assassino do Campus atacou novamente!

Porém, entre uma conversa e outra durante a longa jornada da universidade até o destino de ambos, Charlie começa a ter motivos suficientes para desconfiar que Josh não é quem diz ser. Enquanto ela planeja fugir do homem que imagina ser um assassino, a garota tem certeza que seu colega de viagem sabe exatamente o que ela está pensando.

Traumatizada e sem poder confiar com convicção nos próprios pensamentos, que volta e meia criam alucinações que a removem da realidade e a colocam em um filme particular dentro da mente, Charlie acaba se vendo envolvida em um perigoso jogo de gato e rato, e para não se transformar na próxima vítima, ela terá que sobreviver à noite.

Nomeado como um dos melhores thrillers pelo Goodreads, Amazon e Forbes, Sobreviva à noite até pode partir de uma premissa simples, mas a cada página Riley Sager constrói uma narrativa cheia de reviravoltas e que promete conduzir leitores e leitoras por uma viagem macabra e surpreendente. Você pode comprar o livro "Sobreviva à Noite" neste link.


Sobre o autor:
Riley Sager é autor de seis romances best-sellers do New York Times, sendo os mais recentes Home Before Dark e Sobreviva à Noite. Seu primeiro romance, "As Sobreviventes", foi publicado em 30 países e venceu o ITW Thriller Award na categoria Best Hardcover Novel. Nascido na Pensilvânia, agora mora em Princeton, Nova Jersey. Compre o livro "Sobreviva à Noite" neste link.

.: "Gesto", de Silvia Gomez, homenageia Antunes Filho no Sesc Consolação

"Gesto", com texto inédito de Silvia Gomez e direção de Vanessa Bruno, segue em cartaz até dia 15 de dezembro. Esta peça foi escrita em 2019 a partir de provocações do encenador Antunes Filho dentro do Centro de Pesquisa Teatral (CPT). É, portanto, um gesto ao mestre. Com texto inédito de Silvia Gomez e direção de Vanessa Bruno, a montagem estreia no Espaço do Centro de Pesquisa Teatral (CPT) numa homenagem ao diretor Antunes Filho (1929-2019) . Cenas da peça “Gesto”. Foto: Emidio Luisi  


“Gesto”, escrito por Silvia Gomez, segue em cartaz até dia 15 de dezembro, no Espaço CPT do Sesc Consolação e homenageia o encenador Antunes Filho, em um momento que marca os 40 anos do CPT. A peça é a primeira montagem de um texto inédito escrito para o CPT a estrear nesse espaço sob a direção de Vanessa Bruno. A produção reúne diferentes gerações que passaram pelo CPT coordenado por Antunes: direção, dramaturgia, interpretação, cenografia e sonoplastia. 

Em 2019, em meio às aulas de corpo, voz, teoria, retórica e dramaturgia do curso Introdução ao Método do Ator (CPTzinho), o encenador Antunes Filho (1929-2019) seguia em elaborações de dramaturgias e experimentações com o grupo de atores e atrizes até chegar em “Bonitinha, mas Ordinária”, de Nelson Rodrigues. Aproveitando a turma para ajudá-lo na adaptação do texto em junção às discussões e criação de cenas para o possível espetáculo, Antunes resolveu, no entanto, engavetar o projeto.  

“Como o formador que foi, ele estava sempre nos inquietando com as mais diversas referências. Na época, eu dava aulas de dramaturgia a seu convite e ele me pediu para reler “O Rinoceronte”, clássico de Eugène Ionesco escrito em 1959. Sou fã do Teatro do Absurdo e me senti imediatamente instigada, ali, naquele contexto, ao reencontrar a peça sobre aquela cidade tomada por um surto de ‘rinocerontite’, metáfora crítica para uma espécie de delírio coletivo capaz de contagiar corpos e mentes”, conta Silvia Gomez, dramaturga formada pelo Círculo de Dramaturgia do CPT.  Logo depois, nasceu a primeira versão da peça “Gesto”, apresentada ao diretor. “Silvinha está voltando para casa”, manifesta Antunes ao ler o texto. 

Entre experiências como as cenas do Prêt-à-Porter, sob supervisão de Emerson Danesi, o trabalho dentro do CPT seguiu também em pesquisas com a peça de Gomez, na época ainda com outro título provisório, indo desde junho de 2019 até início de 2020 presencialmente e, com a pandemia, virtualmente, em encontros quinzenais para reflexões teóricas, poéticas, discussões de referências que pudessem alimentar as camadas da peça, e como exercício criativo, as atrizes e os atores produziram experiências audiovisuais. Desde agosto deste ano, parte dessa equipe voltou presencialmente à sala de ensaio para concretizar “Gesto”.

É um gesto ao Brasil, a Antunes Filho e ao público que se está falando  
Diante de um Brasil polarizado, num momento de discussão sobre verdade e mentira, entre fakenews que se espalham como contágio e discursos e ações que suscitam perplexidade. “A obra tenta elaborar poeticamente a sensação tantas vezes inexprimível de instabilidade, violência e contradição traduzida em uma narrativa híbrida, entre diálogos e monólogos em delírio, em torno do sentimento de vertigem e impasse de uma época que observa a fase atual do capitalismo avançar como necrose sobre os corpos e a natureza”, relata Gomez.  

Ao narrar personagens que chegam a um hospital relatando inexplicáveis sensações, o texto coloca a pergunta sobre aquilo que não é dito, mas, sim, manifestado como sintoma, seja como movimento de um grupo ou no corpo de cada indivíduo. Em estado de urgência e limite, os personagens tentam relatar a sensação de perplexidade em relação ao próprio corpo e vivência, cujos contornos parecem de repente ganhar formas que fogem ao controle racional, expressão individual do absurdo que muitas vezes todos nós experimentamos na vida cotidiana e na convivência em sociedade. Cada personagem parece, assim, falar de um profundo sentimento súbito de estranhamento: de si mesmo, de seu corpo, sua fala e, sobretudo, do outro.  

"Gesto” é uma peça marcada por um humor lírico e poético, um riso nervoso que bebe em permanentes referências que são mestres em explorar a ideia de estranhamento, como o próprio Ionesco, assim como a obra de Franz Kafka e também nomes do fantástico latino-americano, como a argentina Silvina Ocampo e o brasileiro Murilo Rubião. E, ao mesmo tempo, a peça traz fragmentos das cenas em elaboração nos ensaios de “Bonitinha, mas Ordinária” que Antunes Filho trabalhava naquele período.  

“Pedi que as atrizes e os atores retomassem as últimas cenas esboçadas com Antunes e, também, construíssem partituras físicas e novas propostas de cenas coletivas, além de respostas cênicas individuais. A partir desse material é que foi nascendo o espetáculo. Estudamos também o acervo de obras do diretor no Sesc Memórias. Lançamos mão de inúmeras referências e de todos os aprendizados vindos do Antunes, entre eles - fundamento talvez mais precioso para mim - a emancipação da/o intérprete”, afirma a diretora Vanessa Bruno. O projeto evoca a essencialidade e o minimalismo característicos do CPT e resulta numa colagem que une formação, experimentação e também olha para a realidade brasileira.  


Sobre Silvia Gomez  
Silvia Gomez é jornalista, dramaturga e roteirista. Fez sua formação em dramaturgia no Centro de Pesquisa Teatral (CPT) a partir de 2003, espaço ao qual voltou para dar aulas no curso Introdução ao Método do Ator (CPTzinho), entre 2017 e 2019. Autora das peças teatrais “Mantenha Fora do Alcance do Bebê” (ganhadora dos prêmios APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte, na categoria de melhor dramaturgia, e Aplauso Brasil, em 2015), “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante” (indicação ao Prêmio Shell paulistano, na categoria melhor dramaturgia, em 2019) e “A Árvore” (Editora Cobogó), entre outras. Suas peças foram traduzidas para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, mandarim e sueco, tendo sido encenadas e lidas em países como Bolívia, Colômbia, Escócia, Espanha, Inglaterra e Portugal. “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante” estreou ano passado no México e está atualmente em cartaz na Argentina.  


Sobre Vanessa Bruno 
Vanessa Bruno é atriz e diretora, bacharel em Cinema e mestre em Artes Cênicas pela USP. Desde 2003, esteve envolvida no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), coordenado por Antunes Filho. Sob sua direção, atuou em "Prêt-à-Porter 9” (Prêmio Shell - categoria especial) e “Pedra do Reino” (Prêmios Bravo!Prime, APCA e Contigo!) e ministrou, a partir de 2010, aulas para atores no curso Introdução ao Método do Ator (CPTzinho). É propositora do VULCÃO [criação e pesquisa cênica], onde realizou diversos espetáculos autorais com o deslocamento da literatura de mulheres para a cena, entre eles, o mais recente “Águas do Mundo”, no qual dirigiu seu próprio solo.  

Ficha técnica    
Dramaturgia: Silvia Gomez  
Direção: Vanessa Bruno  
Assistente de direção: Luiz Felipe Bianchini  
Elenco: Guilherme Moilaqua, Luana Frez, Madu Possatto, Osmar Pereira, Rodrigo Fiatt, Stella Prata, Thiago Richter e Vitor Biazzin  
Ambientação cênica e figurinos: Rosângela Ribeiro  
Assistente de ambientação cênica e figurinos: Neemias Villas Bôas  
Costureira: Vera Luz  
Cenotécnico: Cláudio Cabral  
Trilha sonora e operação de som: Lenon Mondini  
Preparação de canto: Solange Assumpção  
Aula de guitarra: Bob Souza  
Luz: Elton Ramos, Fabio Albino, Felipe Siqueira Galvino e Vitor Silva  
Assistentes de luz: Márcio Martins e Rodrigo Coelho.  
Operação de luz: Lenon Mondini  
Edição de vídeos: Osmar Pereira  
Produção: Tubo de Ensaio Arte e Comunicação  
Produção executiva: Ivo Leme  
Fotos: Emidio Luisi     

Serviço 
"Gesto"
De Silvia Gomez, com direção Vanessa Bruno   
De 26 de outubro a 15 de dezembro 
Quartas e quintas, às 20h 

Espaço CPT (7º andar) - Sesc Consolação 
Duração:
70 minutos 
Indicação etária: 16 anos  
Ingresso: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia-entrada) | R$ 9 (credencial plena) 
 Os ingressos estão disponíveis para venda em sescsp.org.br ou nas bilheterias do Sesc São Paulo.  


Sesc Consolação  
Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, São Paulo  
Metrô Higienópolis-Mackenzie  
Outras informações: (11) 3234-3000  


.: Grátis: “Vermelhos que Sangram na Luta”, do Coletivo Ana Maria Amarela

Espetáculo traz elementos das artes plásticas dá continuidade à trilogia “Vestidos de Noiva” - manchando vestidos de casamento de vermelho e apresenta sessões em dez diferentes espaços culturais paulistanos. Apresentações estabelecem interseção entre dança contemporânea e performance a partir das simbologias da cor vermelha. Cena de “Vermelhos que Sangram na Luta”, do coletivo Ana Maria Amarela. Foto: Castello


Até o dia 12 de dezembro, o coletivo Ana Maria Amarela apresenta, em frente a dez espaços culturais de São Paulo, a estreia de "Vermelhos que Sangram na Luta". O espetáculo, que integra a trilogia "Vestidos de Noiva", traz cenas que questionam e tensionam os lugares assumidos pela hegemonia cultural vivida no mundo contemporâneo. A idealização é de Diego Castro e a direção de Luan Afonso. Ambos também entram em cena ao lado de Dani Barsoumian e Douglas Campos.

Após o primeiro espetáculo baseado no estudo da cor branca ("O que Restou do Branco", de 2016), em que o grupo questiona as estruturas normativas de gênero, signos dos  vestidos de noiva e também a branquitude; a segunda parte da trilogia, "Vermelhos que Sangram na Luta", chega com a proposta de investigar o que acontece depois de "sujar de vermelho os vestidos brancos". A ideia é criar um tensionamento, uma violação, como se fosse o rompimento de uma estrutura que possibilite a chegada a um novo lugar na pesquisa do coletivo Ana Maria Amarela.

Nessa acepção, o grupo discute, também, a partir da cor vermelha, sua relação com a guerra, realidades de classes e a luta de pessoas dissidentes em uma sociedade hegemônica. "Queremos reconhecer os diversos vermelhos do país que também sangraram em suas lutas e entender que há uma luta constante em que seguimos sangrando", diz Luan Afonso, diretor do espetáculo.

Segundo Luan, os elementos cênicos flertam com as artes visuais e com materialidades que mencionam ou tenham o vermelho como ponto de partida. Ainda assim, a pesquisa corporal  é a plataforma central da apresentação. "A performance lida com o presente, com o momento específico do que acontece no aqui e agora. Pesquisamos a arte da ação como linguagem para potencializar o nosso trabalho com a dança”, explica.

Diego Castro, que idealizou a montagem e que também é um dos dançarinos e performers, reforça que o momento político que estamos vivendo é uma parte inevitável da performance, mas sua pesquisa o antecede. "Trata-se (a cor vermelha) de um símbolo que ganhou mais força em face das últimas eleições. Na cena, também usamos máscaras táticas, como metáfora para nossas guerras pessoais, mas que inevitavelmente lembram a luta pela vida, após um momento pandêmico, com suas tantas mortes que se repetem", reforça ele. 


Sobre a trilogia "Vestidos de Noiva"
Em 2015 o coletivo inicia a pesquisa da trilogia "Vestidos de Noiva" e traz como ponto de partida o estudo de cores, simbologias e a corporeidade desenvolvida para criação na linguagem de dança contemporânea que o coletivo desenvolve em seus trabalhos. A trilogia assume o vestido de noiva como materialidade de investigação. Essa investigação tem disparadores para reflexões sobre suas representações sociais, tensionamentos aos papéis de gênero, estruturas normativas e simbologia das cores, evidenciando o branco, vermelho e preto.   

No primeiro momento da pesquisa, o coletivo estreia seu primeiro espetáculo “O que restou do branco?”. Ao questionar o branco, suas representatividades nos campos da sociedade contemporânea chegamos a lugares que nos fizeram estabelecer o segundo momento da pesquisa, inaugurando o reconhecimento do que acontece depois do branco – a subjetividade da defloração do símbolo da pureza, da virgindade, suscitando o sangue, o vermelho como símbolo de diversas lutas. Contra estigmas e cicatrizes dos seus papéis de luta na sociedade, sobretudo nas simbologias da cor vermelha.


Sinopse
Através do encontro com o público, um grande símbolo de pureza familiar vem sendo alterado: manchas vermelhas são espalhadas nos vestidos de noiva. Luta, sangue, guerra, paixão, fogo, amor. Amor que desloca em chamas que desviam para o vermelho. A denúncia dos corpos violados. Se deflorar era um desejo quase sacro, para o ponto de vista de uma sociedade baseada em conceitos patriarcais, o espetáculo propõe contar o lado de quem sangra. O lado de quem esteve diante do vermelho e que lutou para quebrar os padrões estabelecidos por uma errônea e triste história. Vermelhos que Sangram na Luta integra a segunda parte da trilogia "Vestidos de Noiva", e nos coloca diante do estudo de cores, simbologias e a corporeidade da cor vermelha através da dança. 

Sobre o Coletivo Ana Maria Amarela
Criado em 2014, o Coletivo Ana Maria Amarela propõe a investigação do corpo como plataforma central de pesquisa, deflagrando estudos em diversas linguagens artísticas, para potencializar a pesquisa em dança contemporânea. Buscando a intersecção entre dança, performance e artes visuais.

Ao longo de sua existência o coletivo traz em seu repertório as performances: “Concreto Seco” (2015); “Transeuntes” (2016); “Marchas” (2016); “Vestidos de Noiva” (2017), “Noiva Escrita” (2018) e “Narrativas de Um Vestido” (2019). Espetáculo “O que Restou do Branco” (2016). Festival - Mostra Performática (2021). As produções audiovisuais em vídeo-dança: “Experimentos” (2020), “Vermelho em 172” (2021) e “Solidão em Vermelho” (2021). E o curta-metragem “Matiz - Filme” (2020).


Ficha técnica
Idealização:
Diego Castro
Direção: Luan Afonso
Dançarinos: Dani Barsoumian, Diego Castro, Douglas Campos e Luan Afonso.
Violino ao vivo: Mafê
Formação Corpo-Cor, Corpo-dança, Corpo-Performance: Cibele Mateus, Dani Barsoumian, Marcela Silvério e Solange Ardila.
Provocação artística: Dani Barsoumian
Trilha sonora original: Luana Hansen e Dj Mozzão
Vestidos: Elidy Moreira
Paisagem visual e sonora: Luan Afonso
Registros fotográficos: Castello Spada
Registro audiovisual: Suelen Dias
Operador de som: Flopes
Designer gráfico: Castello Spada
Assessoria de imprensa: Pevi 56
Produção geral: Diego Castro
Produção: Bob Melo
Realização: Coletivo Ana Maria Amarela


Serviço
"Vermelhos que Sangram na Luta"
Grátis


Temporada: 

25 novembro – Sarau a Arte Liberta - CEU taipas
Horário:
17h

26 e 27 novembro – Teatro Municipal Arthur Azevedo
Horário:
17h 

30 novembro e 01 dezembro - Oficina Cultural Oswald de Andrade
Horário: 
14h

5 e 6 dezembro – Biblioteca Municipal Monteiro Lobato
Horário:
 dia 5, às 10h , e dia 6, às 14h

7 e 8 dezembro - CRD - Centro de referência a dança da cidade de São Paulo
Horário:
16h

11 dezembro - CCJ – Centro Cultural da Juventude
Horário:
16h

12 dezembro - Biblioteca Municipal Monteiro Lobato
Horário:
14h


Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: livre

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

.: Cineflix Santos traz "Mundo Estranho", "Meu Filho é Um Craque" e "Sra. Harris"


No Cineflix Cinemas, em Santos, estreiam essa semana a animação "Mundo Estranho", a comédia "Meu Filho é Um Craque" e o drama "Sra. Harris Vai A Paris"No dia 26 será exibido um dos clássicos filmes da saga de Harry Potter, que completa 20 anos, o longa "Harry Potter e a Câmara Secreta", em versão dublada e legendada.

Seguem em cartaz o drama religioso "Nada É Por Acaso", com Rafael Cardoso, Giovanna Lancellotti, Tiago Luz e a tão aguardada sequência do filme de herói da Marvel, de 2018, "Pantera Negra: Wakanda para sempre" em que Rainha Ramonda, Shuri, M'Baku, Okoye e Dora Milaje lutam para proteger sua nação das potências mundiais intervenientes após a morte do rei T'Challa.

Confira os dias, horários e sinopses para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. O Cineflix Santos fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Divirta-se aqui: cineflix.com.br/programacao/miramar-shopping-santos!


Estreias no Cineflix Santos

"Mundo Estranho" (Strange World)

Classificação: 10 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: português. Diretor: Don Hall . Duração: 1h41. Sinopse: Os lendários Clades são uma família de exploradores cujas diferenças ameaçam sua última missão.

Sala 4 (Dublado)

24/11/2022 - Quinta-feira: 18h35
25/11/2022 - Sexta-feira: 15h05 - 16h40 - 18h35
26/11/2022 - Sábado: 15h05 - 16h40 - 18h35
27/11/2022 - Domingo: 15h05 - 16h40 - 18h35
28/11/2022 - Segunda-feira: 16h40 - 18h35
29/11/2022 - Terça-feira: 15h05 - 16h40 - 18h35
30/11/2022 - Quarta-feira: 15h05 - 16h40 - 18h35

Trailer

"Meu Filho é um Craque" (Fourmi)

Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: Francês. Diretor: Julien Rappeneau. Duração: 1h45. Com François Damiens, Maleaume Paquin, André Dussollier. Sinopse: Pra agradar o pai, o filho mente que foi aceito num time de futebol. 


Sala 1 (Dublado)

24/11/2022 - Quinta-feira: 20h50
25/11/2022 - Sexta-feira: 20h50
26/11/2022 - Sábado: 20h50
27/11/2022 - Domingo: 20h50
28/11/2022 - Segunda-feira: 20h50
29/11/2022 - Terça-feira: 20h50
30/11/2022 - Quarta-feira: 20h50

Trailer

"Sra. Harris Vai A Paris" (Mrs. Harris Goes To Paris)

Classificação: 12 anos (Drogas, Violência). Ano de produção: 2022. Idioma: português. Diretor: Anthony Fabian. Duração: 1h56. Com Jason Isaacs, Alba Baptista, Lesley Manville. Sinopse: A história de uma faxineira viúva que se apaixona por um vestido de alta costura da Dior.  

Sala 2 (Legendado)

24/11/2022 - Quinta-feira: 18h30
25/11/2022 - Sexta-feira: 15h35 - 18h30
26/11/2022 - Sábado: 15h35 - 18h30
27/11/2022 - Domingo: 15h35 - 18h30
28/11/2022 - Segunda-feira: 18h30
29/11/2022 - Terça-feira: 15h35 - 18h30
30/11/2022 - Quarta-feira: 15h35 - 18h30

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Somente dia 26 de novembro

Harry Potter e a Câmara Secreta (Harry Potter And The Chamber Of Secrets)

Classificação: 12 anos (Drogas, Violência). Ano de produção: 2002. Idioma: português. Diretor: Chris Columbus. Duração: 2h41. Com Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint. Sinopse: Em Hogwarts, nesse ano, aranhas falam, cartas dão broncas e a habilidade de Harry para falar com cobras se voltará contra ele. 


Sala 3 (Dublado)

26/11/2022 - Sábado: 14h00 - 17h15

Sala 3 (Legendado)

26/11/2022 - Sábado: 18h30

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Seguem em cartaz no Cineflix Santos

"Nada É Por Acaso"

Classificação: 14 anos (Conteúdo Sexual, Drogas Lícitas, Violência). Ano de produção: 2022. Idioma: português. Diretor: Márcio Trigo. Duração: 1h46. Com Rafael Cardoso, Giovanna Lancellotti, Tiago LuzSinopse: Duas mulheres se descobrem unidas por laços de amor e amizade que remontam para além dessa vida.

Sala 2 (Nacional)

24/11/2022 - Quinta-feira: 18h15 - 20h30
25/11/2022 - Sexta-feira: 18h15 - 20h30
26/11/2022 - Sábado: 18h15 - 20h30
27/11/2022 - Domingo: 18h15 - 20h30
28/11/2022 - Segunda-feira: 18h15 - 20h30
29/11/2022 - Terça-feira: 18h15 - 20h30
30/11/2022 - Quarta-feira: 18h15 - 20h30

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"Pantera Negra: Wakanda para sempre" (Black Panther: Wakanda Forever)
.: "Pantera Negra: Wakanda para sempre" é filmaço denso e emocionante
Classificação:
 12 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Ryan Coogler . Duração: 2h41. Com 
Tenoch Huerta (Namor), Michael B. Jordan, Letitia Wright (Shuri), Angela Bassett (Ramonda), Dominique Thorne (Riri Williams),  Mabel Cadena (Namora), Daniel Kaluuya (W'Kabi), Michaela Coel (Aneka), Danai Gurira (Okoye), Jarrell Pyro Johnson (Jabari Warrior), Lupita Nyong'o (Nakia), Winston Duke (M'Baku), Dorothy Steel (Merchant Tribe Elder), Alex Livinalli (Attuma), Florence Kasumba (Ayo), Martin Freeman (Everett Ross). Sinopse: A rainha Ramonda, Shuri, M'Baku, Okoye e Dora Milaje lutam para proteger sua nação das potências mundiais intervenientes após a morte do rei T'Challa.

Sala 4 (dublado)

24/11/2022 - Quinta-feira: 20h50
25/11/2022 - Sexta-feira: 20h50
26/11/2022 - Sábado: 20h50
27/11/2022 - Domingo: 20h50
28/11/2022 - Segunda-feira: 20h50
29/11/2022 - Terça-feira: 20h50
30/11/2022 - Quarta-feira: 20h50

Sala 3 (legendado)

24/11/2022 - Quinta-feira: 19h30
25/11/2022 - Sexta-feira: 19h30
26/11/2022 - Sábado: 19h30
27/11/2022 - Domingo: 19h30
28/11/2022 - Segunda-feira: 19h30
29/11/2022 - Terça-feira: 19h30
30/11/2022 - Quarta-feira: 19h30

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.: 31 anos sem Freddie Mercury: lista de produções para assistir

O público pode conhecer mais sobre o artista em “Bohemian Rhapsody”, filme sobre a banda Queen, e o documentário “Freddie Mercury – The Final Act”, ambos disponíveis na plataforma de streaming

 

No dia 24 de novembro, o mundo completa 31 anos sem Freddie Mercury. Com uma voz e personalidade única, o vocalista da banda Queen foi um cantor, pianista e compositor britânico que se tornou conhecido pelo tom poderoso de sua voz, e suas apresentações e performances energéticas, sendo considerado um dos maiores artistas de todos os tempos. Mercury morreu aos 45 anos de broncopneumonia, acarretada pela AIDS, em 24 de novembro de 1991, um dia depois de ter assumido publicamente a doença.

Para celebrar a vida do astro, confira algumas curiosidades sobre o artista, que mantém uma legião de fãs e conquista gerações até os dias de hoje.


Filme

“Bohemian Rhapsody”, cinebiografia do Queen lançada em 2018, mostra como Freddie Mercury e seus companheiros Brian May, Roger Taylor e John Deacon mudaram o mundo da música para sempre ao formar a banda na década de 1970. O filme está disponível no Star+.


Documentário: Freddie Mercury - The Final Act (2021)

O documentário de 2021, dirigido por James Rogan e produzido pela Rogan Productions para a rede BBC, apresenta a história do extraordinário capítulo final da vida de Freddie Mercury. A produção aborda como, após a morte do vocalista pela Aids, o Queen realizou um dos maiores shows da história: o Freddie Mercury Tribute Concert no Wembley Stadium, para celebrar sua vida e desafiar os preconceitos em torno do HIV/AIDS.

“Freddie Mercury - The Final Act” traz depoimentos daqueles que se apresentaram no show épico, incluindo Gary Cherone (Extreme), Roger Daltrey (The Who), Joe Elliott (Def Leppard), Lisa Stansfield e Paul Young, bem como o promotor do show, Harvey Goldsmith.

Pela primeira vez, a história de Freddie é contada juntamente com as experiências daqueles que testaram positivo para o HIV e perderam entes queridos durante o mesmo período. Médicos, sobreviventes e ativistas de direitos humanos, incluindo Peter Tatchell, relatam a intensidade de viver a pandemia de Aids e o pânico moral que ela provocou.


Origens

Freddie Mercury, batizado de Farrokh Bulsara, nasceu em 5 de setembro de 1946 na colônia britânica Cidade de Pedra, em Zanzibar (hoje parte da Tanzânia), na África. Seus pais, Bomi e Jer Bulsara, eram parsis zoroastrianos - um grupo étnico-religioso que migrou para a Índia para evitar perseguição religiosa. A família se mudou da Índia para Zanzibar, já que Bomi trabalhava no Banco Colonial Inglês, e lá o casal também teve sua segunda filha, Kashmira.


Nome de batismo

Seu nome de batismo era Farrokh Bulsara, mas o astro mudou de nome legalmente para Freddie Mercury nos anos 1970, quando a banda Queen se formou.


Formação

O cantor se formou em arte gráfica pela Ealing Art College, em Londres, e foi responsável pela criação do logo do Queen, conhecido como Queen Crest.


Queen Crest

O conceito do logo da banda é unir os signos do zodíaco de todos os membros do grupo - Dois Leões para John Deacon e Roger Taylor, Câncer para Brian May e Virgem para Freddie Mercury. O "Q" e a coroa representam o nome da banda e a fênix é a representação da imortalidade e ressurreição.


Freddie e Princesa Diana

O cantor e a princesa eram grandes amigos! A história mais icônica dessa amizade foi quando Mercury vestiu Lady Di de homem, com um casaco militar, chapéu e óculos escuros, e a levou para o Royal Vauxhall Tavern, um dos bares LGBTQ+ mais famosos de Londres. Freddie, no entanto, resolveu ir ao bar sem disfarces e acabou chamando toda a atenção, fazendo a celebridade real passar despercebida.


Homenagem

No ano de sua morte, foi descoberto um asteroide rondando pelo espaço, o qual foi nomeado pela União Astronômica Internacional de “Freddiemercury 17473”, em homenagem ao artista. O anúncio foi feito pelo guitarrista do Queen, Brian May, que também é doutor em astrofísica.


Love of my life

Freddie considerava Mary Austin o “amor da sua vida”, não à toa a música icônica “Love of My Life”, do Queen, foi escrita para ela. Apesar de não terem mantido um relacionamento amoroso, Mary sempre esteve presente na vida do cantor. Foi para ela que, inclusive, Freedie deixou sua casa e boa parte de sua fortuna, além de torná-la beneficiária dos royalties de suas músicas.


O último amor

Jim Hutton viveu com Mercury nos últimos seis anos da vida do cantor. Eles se conheceram no início dos anos 80 num clube noturno gay em Londres e também tiveram uma linda história de amor. Em 1994, Jim publicou um livro de memórias chamado ‘Mercury and Me’, que, segundo ele, o ajudou a superar a dor da perda de Freddie. Jim Hutton faleceu em 2010, devido a um câncer, pouco tempo antes de completar 61 anos de idade.


HIV

Mercury optou por não tornar a sua condição pública para proteger as pessoas mais próximas do assédio da imprensa, e só divulgou que tinha HIV por meio de uma nota oficial um dia antes sua morte.


Mistério

Freddie Mercury foi cremado no cemitério de Kensai Green, em Londres, mas o local de suas cinzas ainda é um mistério. Há informações de que apenas Mary Austin, os membros da banda, Jim Hutton e a família dele sabem onde foram depositadas suas cinzas.


.: Copa do Mundo: "Almanaque da Bola" homenageia paixão brasileira

Lançado pela Editora Formato, livro faz uma viagem fantástica pelo universo do esporte mais conhecido do planeta, com uma base sólida de História, informação, quadrinhos, anedotas, poemas e um jogo de tabuleiro


Em 1928, na França, o presidente da Federação Francesa de Futebol, Jules Rimet, liderava a criação da Copa do Mundo que, hoje, é o evento esportivo mais assistido e prestigiado de todo o mundo, ao lado dos Jogos Olímpicos. O campeonato de grandes proporções também está presente na cultura popular, em filmes, documentários, jogos eletrônicos, álbuns de figurinha dos futebolistas e, é claro, nos livros.

A vigésima segunda edição da Copa do Mundo está acontecendo e estar por dentro das narrativas do esporte mais conhecido do planeta é uma boa maneira de se preparar e aproveitar a competição. "O Almanaque da Bola", lançado pela Editora Formato e escrito pelos autores Alcy e José Santos, torna-se uma ótima opção.

O livro, direcionado ao público infantojuvenil – mas que pode agradar torcedores de todas as idades –, promete uma viagem fantástica pelo mundo do futebol. Essa obra literária e de humor tem uma leitura que proporciona um passeio pela cultura popular brasileira, mostrando o esporte sob o prisma de fábulas, trovas, adivinhações, receitas, cartas enigmáticas, trava-línguas e ditados.

Com uma pitada cômica, os autores ainda homenageiam os grandes humoristas anônimos que divertiram as mais variadas gerações com suas piadas futebolísticas, recriando-as tanto nos poemas, quanto nos quadrinhos do almanaque.

Por fim, o livro traz um jogo de tabuleiro para divertir os leitores. Eles podem viver todas as emoções da carreira de um verdadeiro craque de bola, das categorias de base até chegar à Copa do Mundo. Assim, pode-se fazer uma imersão no universo dessa paixão e entrar no clima da Copa que se aproxima.


Você pode comprar "Almanaque da Bola", de Alcy e José Santos aqui: amzn.to/3GElj6j


Livro: Almanaque da Bola

Autores: Alcy e José Santos

Editora Formato

Segmento: Literatura Infantil

Gênero: Almanaque


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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

.: "Tweet Cute": Emma Lord traz a guerra e o amor começando no Twitter

Aos fãs de romance contemporâneo, "Tweet Cute", lançada pela Plataforma21, dialoga com os dilemas adolescentes e memes da geração Z


Administrar as redes sociais do restaurante da família, Big League Burguer, uma grande franquia de fast-food americana, não é tarefa fácil. Ainda mais quando uma briga viraliza no Twitter: o estabelecimento é acusado de roubar a receita secreta de outra lanchonete. Essa é a realidade encarada pela jovem Pepper Evans, protagonista de "Tweet Cute – o @mor é uma receita secreta", novo romance contemporâneo da escritora nova-iorquina Emma Lord, publicada no Brasil pela Plataforma21.

Narrado em dois pontos de vista, neste Young Adult o leitor conhece a visão de Pepper, dona de uma ironia afiada e dos melhores memes da internet. Ela é perfeccionista, muito competitiva e aluna de destaque da Stone Hall Academy. Do outro lado está Jack Campbell, filho do proprietário do Girl Cheesing, o pequeno restaurante que teve a receita roubada. Ele é responsável pelas alfinetadas trocadas entre as lanchonetes no Twitter e também por atormentar Pepper na escola.


A guerra entre marcas mais icônica que já houve no Twitter está sendo liderada – é claro – pelos adolescentes [...]

Se você é um ser vivo com uma conta no Twitter, dificilmente vai ter perdido a #BigCheese, a batalha épica entre a rede de fast-food Big League Burger e sua adversária inesperada, uma lanchonete muito querida em sua região chamada Girl Cheesing. Seus respectivos tweets atingiram uma internet já acostumada com o tipo de publicações sarcásticas voltadas para o público postadas por contas corporativas, como as de Wendy’s, Moon Pie e Netflix, nos últimos anos.

(Tweet Cute, p. 272 e 273)


Para além das brigas travadas entre os jovens, o destino os coloca frente a frente em um aplicativo de relacionamentos anônimo, criado pelo próprio Jack. Ao bom estilo enemies to lovers, no famoso clichê “gato e rato”, quanto mais cresce a rivalidade entre os dois, mais eles se apaixonam um pelo outro sem se dar conta.

Em "Tweet Cute", Emma Lord faz o leitor mergulhar na subjetividade dos adolescentes da geração Z, em suas inseguranças e conflitos, além de acompanhar o amadurecimento de cada um e o desabrochar de um romance. A autora mostra que o amor pode surgir das situações mais improváveis, inclusive em meio a guerra.

Você pode comprar "Tweet Cute: O @mor é uma receita secreta", de Emma Lord aqui: https://amzn.to/3i1FOzn


Livro: Tweet Cute: O @mor é uma receita secreta 

Autora: Emma Lord

Selo editorial: Plataforma21

Edição: 1ª ed. 2022

440 páginas


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.: Série "Maggie: A Vidente", inspirada em curta, chega ao Star+

A produção chegou à plataforma com todos os episódios


Se namorar já é difícil, imagina quando você também é vidente! Já está disponível com exclusividade no Star+: "Maggie: A Vidente”. A série acompanha Maggie (Rebecca Rittenhouse), que tem o dom de ver o futuro de seus amigos, pais, clientes e pessoas aleatórias na rua. Mas quando ela começa a ter visões de seu próprio destino depois de conhecer um estranho, sua vida amorosa vira de pernas pro ar. Será que é possível se apaixonar mesmo sabendo como tudo termina?

A série é baseada em um curta-metragem homônimo de Tim Curcio, que também faz parte do elenco junto de Rebecca Rittenhouse, David Del Rio, Nichole Sakura, Leonardo Nam, Angelique Cabral, Ray Ford, Chloe Bridges, Kerri Kenney e Chris Elliott.

Todos os episódios de “Maggie: A Vidente” estão disponíveis exclusivamente no Star+.


.: Todas as Flores: Regina Casé fala sobre novo bloco de capítulos

Foto: Globo/Estevam Avellar


A chegada de Maíra (Sophie Charlotte) à fazenda da Fundação marca o começo do novo bloco de capítulos da novela Original Globoplay 'Todas as Flores', que fica disponível na plataforma a partir desta quarta-feira, dia 23. Depois de ser enganada pela própria mãe, Zoé (Regina Casé) e pela irmã, Vanessa (Letícia Colin), a perfumista se torna mais uma das pessoas mantidas à força no local. Sem entender que possa ter sido alvo das duas, Maíra se aproxima de Jessica (Duda Batsow), que sabe o perigo que corre naquele lugar e já planeja uma fuga com Rominho (Luiz Fortes). 

Enquanto isso, Zoé se encontra em um dilema entre o arrependimento pelo que fez com Maíra e a satisfação da recompensa financeira que vai receber de Vanessa. “Todo mundo me pergunta: ‘é nessa semana que tem a virada?’. Se vocês soubessem quantas viradas ainda vem por aí… Vocês já repararam que a Zoé é uma vilã que sofre, que chora? Ela mandou a Maíra para a fazenda, mas ficou arrasada. Já repararam? Eu fico doida pra chegar quarta-feira e assistir os novos capítulos de Todas as Flores!”, afirma Regina Casé. Já Vanessa comemora a distância de Maíra e se prepara para dar à luz o filho.   

Criada e escrita por João Emanuel Carneiro com direção artística de Carlos Araujo, ‘Todas as Flores’ é escrita com Vincent Villari, Eliane Garcia e Daisy Chaves. A direção é de Luiz Antonio Pilar, Carla Bohler, Fellipe Barbosa, Guilherme Azevedo e Oscar Francisco. A produção é de Betina Paulon e Gustavo Rebelo e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. 

A obra conta em seu elenco com Sophie Charlotte, Regina Casé, Letícia Colin, Humberto Carrão, Mariana Nunes, Fabio Assunção, Caio Castro, Thalita Carauta, Nicolas Prattes, Ana Beatriz Nogueira, Cassio Gabus Mendes, Zezeh Barbosa, Douglas Silva, Mary Sheila, Naruna Costa, Mumuzinho, Moira Braga, Camila Alves, Cleber Tolini, Amanda Mittz, Nilton Bicudo, Suzy Rêgo, Yara Charry, André Loddi, Xande de Pilares, Chico Diaz, Heloisa Honein, Jhona Burjack, Luis Navarro, Micheli Machado, Kelzy Ecard, Duda Batsow, Ângelo Antônio, Bárbara Reis, Valentina Bandeira, Leonardo Lima Carvalho, Rodrigo Vidal, Samantha Jones, Luiz Fortes, entre outros. 

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