terça-feira, 15 de novembro de 2022

.: Entrevista: Fátima Bernardes reinventa carreira no "The Voice Brasil"

Com nova apresentadora, 11ª temporada do reality musical estreia nesta terça-feira, dia 15 de novembro. Foto: Globo/João Cotta

Pela primeira vez em dez anos, o "The Voice Brasil" passa a ser conduzido por uma mulher. A nova apresentadora do reality show é ninguém menos que Fátima Bernardes. Começando um novo ciclo de história na TV, Fátima, que já era fã do programa, poderá ser vista no palco da atração musical a partir desta terça-feira, dia 15 de novembro.

“Eu acho que é uma mistura, porque o que me encanta é o artista que está ali no palco, e a história por trás dele. Por que só agora? Ou por que tão já? Uns chegam com 17, 18 anos; outros chegam com 40; e a paixão de todos eles pela música. Isso nos toca como artistas e como pessoas – acho que tem um crescimento dos dois lados, pessoal e profissional”, revela Fátima depois das primeiras experiências no programa. A seguir, Fátima Bernardes conta mais detalhes sobre sua chegada ao "The Voice Brasil".

Você já comentou que a sua vida é feita de ciclos de dez anos, e a sua chegada ao "The Voice"inaugura uma dessas etapas. O que poderia dizer a respeito?
Fátima Bernardes - Eu achei muita sintonia o "Encontro" ter estreado no mesmo ano do "The Voice"; os dois são de 2012. E estar em um período de renovação que, para mim, era super importante, e para o "The Voice", também. É momento de iniciar uma nova década. E é impressionante como o programa, mesmo depois de dez edições, tem frescor, continuamos vendo muita gente talentosa chegando. Isso impressiona muito, porque a gente imagina que todo mundo que canta bem nesse país já se inscreveu. Mas sempre tem muita gente maravilhosa inscrita, e com histórias incríveis.

É isso que mais te encanta no programa?
Fátima Bernardes - Eu acho que é uma mistura, porque o que me encanta é o artista que está ali no palco, e a história por trás dele. Por que só agora? Ou por que tão já? Uns chegam com 17, 18 anos, outros chegam com 40; e a paixão de todos eles pela música. Isso nos toca como artistas e como pessoas – acho que tem um crescimento dos dois lados, pessoal e profissional.

 
O "The Voice Brasil" já tem dez anos e está em sua décima primeira edição, se renovando a cada temporada. O que você acha que o programa pode trazer de novo desta vez?
Fátima Bernardes - A novidade que há no programa é que esta é a primeira vez que ele será apresentado por uma mulher - estou muito feliz com isso. Também tem a chegada da Gaby Amarantos e da Thais Fersoza, isso tudo ajuda a mexer com a dinâmica. É claro que cada um que faz o programa imprime a sua personalidade, o seu jeito; aos poucos, creio que cada vez mais ele será o "The Voice" apresentado por mim. Eu fico muito feliz de estar num projeto em que tudo funciona muito bem, que dá tudo muito certo. O que tem de melhor é a qualidade do trabalho das pessoas que estarão naquele palco. Com a minha chegada, a chegada da Gaby e da Thais, acredito que teremos uma nova dinâmica entre os que já estavam e nós.

Você já era fã do "The Voice" antes de se tornar apresentadora da atração. Como é ocupar esses dois lugares diferentes?
Fátima Bernardes - Eu tinha o interesse profissional, porque recebia os vencedores no "Encontro", e o programa me pegou logo de cara, desde a primeira edição. Eu gostava de assistir, comentava no Twitter... E a gente chora em casa e chora aqui também, é impressionante. Eu nem gosto de colocar máscara (de cílios) à prova d’água, mas a gente optou, porque eu vi que iria me emocionar algumas vezes. Rolou essa emoção, e é muito bacana sentir isso.   

Tem alguma curiosidade que você possa contar dos primeiros dias de gravação?
Fátima Bernardes - A primeira é que eu fui muito bem recebida, fiquei muito feliz; todos me visitaram diversas vezes no "Encontro", então foi um reencontro com essas pessoas. Estou muito emocionada e acho que será muito bonito de ver.

 
"The Voice Brasil" tem direção artística de Creso Eduardo Macedo, e apresentação de Fátima Bernardes, com Thais Fersoza nos bastidores. A produção é de Valesca Campos, e a direção de gênero é de Boninho. O reality show irá ao ar às terças e quintas após a novela "Travessia".

.: Mariana Ferrão revela experiências profundas no livro "Estar Bem Aqui"


Sem filtros, Mariana Ferrão revela experiências profundas e compartilha no livro "Estar Bem Aqui" lançado pela editora Planeta, os caminhos que criou para lidar com as transformações que escolheu e com as que foram  impostas pela vida. Na obra, a jornalista especialista em bem-estar e saúde e fundadora da Soul.Me revisita vivências e conduz leitoras e leitores a uma jornada de autoconhecimento. Mariana expõe medos, fracassos e alegrias e lança perguntas inquietantes fazendo um convite para que cada um de nós revisite as próprias memórias.

O resultado é um livro que faz com que quem lê também acabe contando para si um pouco da própria história, enquanto conhece detalhes da história de Mariana. Duas biografias vão se cruzando ao longo da leitura, criando um encontro improvável entre duas vidas diferentes, a de quem lê e a da autora. A autora enfrentou momentos de depressão, luto e divórcio.

Na obra "Estar Bem Aqui", a jornalista faz revelações cruas e corajosas, admitindo que já teve pensamentos suicidas e abordando os problemas com os quais teve de lidar nos bastidores das emissoras onde trabalhou. A partir das próprias vivências, a jornalista se propõe exercícios e reflexões para inspirar outras pessoas a iniciarem uma jornada de conexão consigo mesmas. “Se ali, numa sala com três pessoas, minhas poucas palavras já tinham ajudado a mudar uma história, quantas outras poderiam ser modificadas? Mesmo que fosse só uma, já valeria a pena", escreve Ferrão.

Em "Estar Bem Aqui", a autora Mariana Ferrão traz um relato vulnerável da própria jornada de autoconhecimento e descreve adversidades que todos enfrentam no decorrer da vida. Com um texto honesto e sensível, a autora cria um espaço de acolhimento e se torna uma acompanhante durante o percurso de transformação daqueles que se propõem a encontrar o próprio caminho por meio da coragem de olhar para dentro, amparados pelos ensinamentos da obra. Você pode comprar o livro "Estar Bem Aqui", de Mariana Ferrão, neste link. 


O que disseram sobre o livro
O filósofo e psicoterapeuta Emanuel Aragão, que assina o prefácio da obra, conta como o livro o tocou: “Nos primeiros quatro dias, não consegui segurar o choro durante a leitura. Nos três dias seguintes, tentei entender a razão do meu choro. Nos últimos três, acho que entendi o que o livro significou para mim (..) O que este livro nos ensina com toda a sinceridade é que é fundamental reconhecer as dores para aprender com elas. As dores, assim como os prazeres (...) e com a exposição dessas dores, senti acolhimento. E é por isso que chorei naqueles primeiros dias.” 

“Estranhamento, entranhamento! Mergulhar-se, às vezes sair de si, desejar o retorno, querer partir sem se partir! Retomar o retorno, abandonar o abandono, recusar o transtorno, ansiar pelo final, procurar o final, desistir do final! Assim, nessas trilhas turbulentas, mas grávidas de alento, Mariana nos conta sobre ela para que possamos saber também sobre nós...” - Mario Sergio Cortella

Sobre a autora
Mariana Ferrão é jornalista especialista em saúde e bem-estar e fundadora da Soul.Me - uma empresa focada em saúde mental e emocional que promove experiências que transformam positivamente pessoas e negócios.  Mariana é professora dos cursos de pós-graduação "Inteligência Espiritual, Carreira e Sentido de Vida" e "Vida saudável, atividade física e bem-estar", da PUC-PR e é formada em yoga pelo método Liquid Sana Vinyasa, da americana Micheline Berry. 

É membro do comitê consultivo do Movimento Mente em Foco, iniciativa realizada no âmbito da estratégia “Ambição 2030” do Pacto Global da ONU no Brasil. Autora da autobiografia “Estar Bem Aqui”, livro que está sendo lançado neste mês de novembro, pela Editora Planeta. Foi repórter e apresentadora de televisão por quase vinte anos na Rede Globo e na Rede Bandeirantes.

.: Tudo sobre "Vai na Fé!", de Rosane Svartman, a próxima novela das sete

Escrita por Rosane Svartman, autora dos êxitos "Totalmente Demais" e "Bom Sucesso", a próxima novela das sete traz uma história contemporânea, repleta de romances, humor e com mensagem de esperança e fé na vida. Produção é protagonizada por Sheron Menezzes. Foto: João Miguel Júnior

“Vai na fé! Vai dar certo!”. E é acreditando nisso que Sol (Sheron Menezzes) levanta todos os dias antes das seis da manhã para trabalhar. Mulher de fé, mãe, guerreira, moradora de Piedade, bairro tradicional da Zona Norte do Rio de Janeiro, vendedora de quentinhas no Centro da cidade. Sol é como milhões de brasileiros que sonham, lutam e correm atrás. Sua trajetória dá o tom do enredo de "Vai na Fé", próxima novela das sete da TV Globo, criada e escrita por Rosane Svartman, com direção artística de Paulo Silvestrini.

 "Temos uma história cheia de conflitos, humor, romance, e que trata de temas contemporâneos que atravessam a vida de todos os personagens: desde os mais jovens aos mais vividos. São dramas que devem entreter, emocionar, fazer a gente torcer e pensar. Nessa novela, temos personagens que acertam e erram, aprendem e erram de novo, mesmo tentando acertar... São personagens humanos, imperfeitos, como nós. E a obra fala da esperança, da fé e de seguir em frente mesmo em meio às adversidades, acreditando num futuro melhor", define a autora Rosane Svartman.

Ao lado de Sol nas batalhas do dia a dia está sua família, formada pela mãe Marlene (Elisa Lucinda), o marido Carlão (Che Moais) e as filhas Duda (Manu Estevão) e Jenifer (Bella Campos), a primeira universitária dessa família multigeracional. Sol canta no coral da igreja desde a infância. Na juventude, sem que os pais soubessem, ela frequentava os bailes funks que marcaram os anos 2000 e era conhecida como a princesa do baile, a gata das gatas! Hoje a família passa por dificuldades financeiras, com Carlão desempregado desde a pandemia. E é nesse momento que o acaso a faz parar nos palcos.

Sol recebe um convite para trabalhar com Lui Lorenzo (José Loreto), um cantor pop e conquistador. Essa reviravolta na vida de Sol faz com que ela reencontre Benjamin (Samuel de Assis), sua paixão na juventude, e Theo (Emilio Dantas), de quem guarda más lembranças. Casado com Clara (Regiane Alves), Théo é um empresário de sucesso que esconde negócios escusos, sem que ninguém desconfie. Ben se casou com Lumiar (Carolina Dieckmann) e juntos construíram uma vida profissional bem-sucedida como advogados criminalistas.

Paulo Silvestrini, diretor artístico da novela, conta que a trama vai apresentar os conflitos de diferentes gerações e camadas socioculturais, dentro da diversidade do Rio de Janeiro. “É uma novela carregada dessa positividade tão característica do povo brasileiro, dessa certeza de que o amanhã será melhor. O ambiente é essa cidade plural e misturada, onde as diferentes gerações, culturas e identidades sociais se confrontam e convivem, adequando expectativas e revendo valores”, conta Paulo Silvestrini.

Com estreia prevista para janeiro, "Vai na Fé", é uma novela criada e escrita por Rosane Svartman e com direção artística de Paulo Silvestrini. A obra é escrita com Mário Viana, Pedro Alvarenga, Renata Corrêa, Renata Sofia e Sabrina Rosa. A produção é de Mariana Pinheiro e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. 

.: Documentário "Colo Vazio": histórias de mulheres que viram bebês partirem


"Colo Vazio"
é um documentário sensível que pretende eternizar a breve vida de bebês para além das marcas que deixaram nas mães. O documentário apresenta seis mulheres que viram seus bebês partirem em diferentes fases da gestação ou após o nascimento. É um registro sensível que cruza histórias e sentimentos destacando a empatia entre as  mães. 

Além das mães, o projeto conta com o depoimento de doulas e psicólogas especialistas em luto parental. Vale destacar que algumas delas também vivenciaram a experiência da perda gestacional. O luto materno é um lugar muito desconhecido e assombrado. Ter o colo vazio é extremamente assustador e não conversa com enxoval de bebê, cicatriz de cesárea, leite teimando em sair do peito, lembrança de um teste de gravidez positivo e toda expectativa de um futuro.

Ao longo do processo de elaboração da perda de seus filhos e filhas, Adriana, Renata, Mina, Fabiana, Estrela e Andressa conheceram o Instituto do Luto Parental e se encontraram nas rodas de apoio ao luto, percebendo que não estavam sozinhas. Esse instituto é uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo a humanização do luto gestacional, perinatal e neonatal para pessoas, famílias e profissionais. Para isso, realiza encontros gratuitos, abertos e on-line

Adriana, idealizadora do projeto, diz: “Eu pensava: Se a Clarice foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, por que não posso falar dela?”. Assim, o documentário nasce do desejo de abrir espaço para narrar as memórias de bebês de vida breve em uma sociedade pouco disposta a dialogar sobre a morte.

"Colo Vazio" logo foi abraçado por apoiadores incríveis. O documentário traz a voz dessas seis mães que refletem sobre a construção de suas maternidades e o direito de sentir a ausência de suas crianças visto que o luto gestacional, perinatal e neonatal e a identidade das mães de colo vazio tendem a ser invisibilizados. 

Renata é mãe do Luiz que viveu em suas águas por 20 semanas, com seu grande coração batendo forte. Mina, mamãe do Leo que é dono dos seus abraços aqui neste plano e dos anjos amados, Melissa, que nasceu dormindo com 36 semanas de gestação e Max, que a salvou na sua grandeza de 14 semanas. 

Andressa, mãe do Antenor, seu meio quilinho de pura bravura que chegou para ensiná-la a ser uma nova mulher todos os dias. Fabiana, mãe de Noah e Bento ou Pietra e Giulia, Ravi ou Giovanna, Ariel, Hope, Sol e Luna. Embora Fabiana não saiba o sexo de nenhum dos seus bebês, todos foram nomeados para que façam parte da sua árvore genealógica e constelação familiar. 

Estrela Straus, mãe da Alegria. Estrela viveu a dor de se despedir de Alegria com 12 semanas de gestação. Foram 3 meses de alegria imensa com sua amada bebê vivendo dentro dela, por isso o nome da sua filha é Alegria! Adriana Souza, mãe da Clarice que partiu após 15 dias de vida na UTI Neonatal. Adriana chorou a partida de sua filha e aprendeu muito com a breve visita de Clarice. Por isso, escolheu retomar suas atividades movimentando uma onda de amor. Essa onde tem um nome: documentário Colo Vazio. 

Estreia
Dia 
30 de novembro, às 20h – para convidados
Local: Cine Marquise – Av. Paulista, 2073 – Cerqueira César
Após a estreia presencial, o documentário será disponibilizado para todo público no Youtube a partir de 1° de dezembro de 2022.


Ficha técnica
Idealização e direção:
Adriana Souza
Produção executiva: Swan Prado
Mães: Adriana Souza, Fabi Lima, Estrela Straus, Andressa dos Santos, Renata Gibelli  e Mina Isotani.
Psicólogas e doula: Damiana Angrimari, Bruna Martinato, Karin Godoy e Mari Muradas.
Orientação profissional: Instituto do Luto Parental
Assistente de direção: Barbara Dib
Roteiro: Bruno Lima
Direção de fotografia: Fabrício Costa 
Iluminação: Pelé Osvaldo 
Apoio: Velloni Produções Artísticas, Amigos da Arte e Yamani
Criadora de conteúdo para redes sociais: Carolina Ribeiro 
Assessoria de imprensa: Pombo Correio

.: 1ª Exposição Cultural Líbano-Brasileira, dias 19 e 20, na Sielbra

Um pedaço do Líbano desembarca na Avenida Indianópolis. Venha participar e se divertir!

Para celebrar o Dia da Independência do Líbano, comemorado em 22 de novembro, a Sociedade Internacional Líbano-Brasileira (Sielbra), uma sociedade voltada ao aprimoramento profissional e à jornada de atualização constante – promove sua 1ª Exposição Cultural Líbano-Brasileira, uma festa gratuita de dois dias de sabores, música, dança e muita cultura.

Estima-se que cerca de 10 milhões de libaneses e descendentes vivam no Brasil, boa parte deles em São Paulo. A força da imigração árabe, iniciada há 142 anos, se reflete pelas ruas da cidade, com a oferta de comida típica, dança exótica, café diferente, trajes exuberantes, uma língua incompreensível para muitos que refletem um mundo rico culturalmente e milenar. Um pedaço do Líbano quase à parte, mas que existe e resiste aqui.

Na programação, 12 encontros com profissionais das mais diversas áreas e do mundo árabe, além de bazar com roupas típicas e islâmicas, sapatos, tapetes, perfumes, itens religiosos e cutelaria. E, ainda, tendas de comidas típicas, lanches árabes, falafel, doces, a gastronomia árabe, lançamento de livros, encontro com autores e a presença das editoras Bismillah, Memo – Monitor do Oriente e O Artífice. Haverá a participação do conhecido cantor libanês Shaker Akiki ao longo do evento e a apresentação do famoso dançarino Mohamad El Jamal, no domingo, 20/11, às 14h.


Programação:
Sábado, 19 de novembro, das 10h às 19h
10h –
Alimentação do futuro: insetos comestíveis com Casé Oliveira (biogastrólogo, pres. da Asbracia)
11h – Como publicar um livro com Solange Sólon Borges (Publisher da editora O Artífice e Mestra em Estudos Culturais/USP Leste)
12h – A causa palestina na mídia brasileira com Ahmad El Zoobi (diretor do Monitor do Oriente-Brasil)
14h – Ecos da diversidade com sustentabilidade: valores para a empresa com Rose Campos (jornalista e apresentadora da Ecos do Meio)
15h – Potencial do mercado Halal com Omar Chahine (biomédico e da Consultoria Halal do Brasil)
16h – Níveis de consciência na espiritualidade islâmica com o sheik Ragip Barros Al-Jerrahi (dirigente da Ordem Sufi Halveti Jerrahi no Brasil)
17h – Inclusão da pessoa com deficiência física no mercado com Eliana Conquista (psicóloga clínica)
18h – Educação emocional com Mariana Arantes (Doutora da UFPE e diretora do Portal Educação Emocional)


Domingo, 20 de novembro, das 10h às 19h
10h –
Alimentação saudável: vegetarianismo, veganismo e crudivorismo com Davison Borges (pesquisador sobre alimentação e engenheiro)
11h – Conciliação, mediação e cultura de paz com Vânia Mara (bacharel em Direito)
12h – A língua árabe com Najah Hussein (professora de árabe)
13h – Redação eficiente com Solange Sólon Borges (Publisher da editora O Artífice e Mestra em Estudos Culturais/USP Leste).

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

.: Mostra "Utopia Brasileira" comemora os cem anos de Darcy Ribeiro

Para celebrar Darcy Ribeiro no ano de seu centenário, o Sesc 24 de Maio abre, no próximo dia 17 de novembro, uma grande exposição sobre o legado do intelectual mineiro, com curadoria de Isa Grinspum Ferraz. Darcy será revisitado a partir de quatro eixos de atuação: o antropólogo, o político, o escritor e o educador. Dentre os componentes da exposição, está uma instalação sonora com duas composições recentes de Tom Zé que dialogam com a obra de Darcy. Na imagem, um Retrato de Darcy Ribeiro, 1995 (Foto: Bob Wolfenson / Fundação Darcy Ribeiro) 


Pioneiro, visionário e atuante em um projeto de nação. Assim era Darcy Ribeiro, um importante personagem da história do país que deixou contribuições em diversas áreas de conhecimento. Para celebrar seu centenário e evocar a atualidade de seu pensamento, o Sesc 24 de Maio recebe a exposição "Utopia Brasileira - Darcy Ribeiro 100 Anos" a partir do dia 17 de novembro. 

Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz, colaboradora de Darcy Ribeiro por mais de dez anos, a mostra propõe um diálogo entre uma coleção de objetos e documentos originais da coleção do homenageado, obras de arte contemporânea, fotos e aparatos multimídia, com vídeos diversos e uma grande instalação audiovisual. A exposição integra a ação em rede “Diversos 22: Projetos, Memórias, Conexões”, desenvolvida pelo Sesc São Paulo no contexto do centenário da Semana de Arte Moderna e do bicentenário da independência do país.

No vão central do Sesc 24 de Maio, área com pé direito mais alto, os visitantes adentram uma experiência audiovisual imersiva, projetada em 360 graus, que apresenta o kuarup realizado em homenagem a Darcy Ribeiro em 2012, na reserva indígena do Xingu. Já no perímetro do espaço expositivo, a potência da sua reflexão e de sua obra será apresentada a partir de quatro facetas que traduzem o seu legado: o antropólogo, o educador, o político e o ensaísta e pensador do Brasil. Esses núcleos serão compostos de vídeos, plumárias indígenas coletadas por Darcy, fotografias, objetos, documentos, obras literárias, cartas originais inéditas e linha do tempo.

Em um momento de grande fragilidade social, o pensamento de Darcy Ribeiro se mostra valioso. Por isso, a curadora Isa Grinspum destaca que a contemporaneidade do estudioso é um aspecto importante para a mostra: “Mais do que uma homenagem aos cem anos do Darcy, mais do que algo memorialístico, eu quis trazer a potência e a atualidade de muitas das coisas que ele falou, sobretudo se pensarmos no que estamos vivendo hoje no Brasil. Para mim, ele não está morto. Não é a celebração de um pensador do século XX. Darcy Ribeiro é extremamente atual, e essa é uma exposição sobre o Brasil”

Além da curadoria principal, Utopia brasileira contou com a contribuição do curador assistente Marcelo Macca, do cineasta Eryk Rocha e dos consultores José Miguel Wisnik e Mércio Gomes. O projeto expográfico é de Marcelo Ferraz. A identidade visual, trabalhada a partir do conceito de constelação, explora imagens de intelectuais e artistas que influenciaram a trajetória de Darcy Ribeiro e é assinada por Gustavo Piqueira.

Reconhecido como homem de pensamento e ação, Darcy se destacou na defesa pelos povos indígenas do Xingu; na militância a favor da educação pública e de qualidade, criando universidades inovadoras, como a UNB; foi escritor de romances e ensaios de antropologia e sociologia, entre os quais se destaca O povo brasileiro (1995), e de romances, como Maíra (1976), além de atuar em várias frentes políticas. 


Kuarup multimídia
A instalação audiovisual que promove uma imersão no kuarup de Darcy Ribeiro - cerimônia fúnebre póstuma ocorrida no território indígena do Xingu em 2012 - é um dos destaques da exposição "Utopia Brasileira". O kuarup é um ritual em homenagem aos mortos ilustres organizado por diversos povos indígenas do Alto Xingu em uma celebração de importante função socializante e pacificadora, que culmina em festejos, danças e um torneio de luta entre guerreiros. 

No caso de Darcy Ribeiro, essa celebração simbolizou mais um gesto de reconhecimento da parte dos povos originários em relação à contribuição e ao envolvimento do antropólogo na causa indígena. Na ocasião, o ritual foi documentado em vídeo. O material bruto de registro foi trabalhado pelo cineasta Eryk Rocha, que concebeu a montagem apresentada na exposição.

Além dessa grande oca circular, com projeção do chão ao teto, e dos setores que apresentam as variadas atuações de Darcy, há ainda diálogos artísticos estabelecidos por meio da presença de algumas obras. Duas canções de Tom Zé, desenvolvidas para a peça Língua brasileira, de Felipe Hirsch, e muito conectadas com o pensamento do antropólogo, serão apresentadas em um nicho. Estarão expostas ainda obras de Regina Silveira, Anna Bella Geiger, Bob Wolfenson e do recém-falecido Emanoel Araújo.


Educativo e acessibilidade
Como parte do compromisso do Sesc São Paulo com a educação e a acessibilidade, Utopia Brasileira – Darcy Ribeiro 100 anos chega com um programa composto de atividades que visam promover a mediação cultural e potencializar a experiência do público com os temas presentes na exposição.

A ação educativa prevê a realização de visitas agendadas para grupos; visitas para públicos espontâneos aos finais de semana; programações educativas; material educativo voltado para profissionais da área de educação, saúde e assistência social; e materiais acessíveis dispostos na exposição para utilização autônoma. Coordenada por Marcio Farias, a equipe é composta por profissionais da área de mediação com formações em Artes Visuais, Artes Cênicas, Ciências Sociais, História, Letras e Pedagogia.

A exposição conta com os seguintes recursos de acessibilidade: mobiliário acessível; audioguia geral e audiodescrição de objetos táteis; videoguia em Libras com Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE) e vibroblaster para obras sonoras; réplica, maquete e mapa táteis; piso podotátil e impressão dos textos em dupla leitura (português ampliado e Braile). Há também textos traduzidos para os idiomas: espanhol, francês e inglês. O Sesc 24 de Maio é acessível a cadeiras de rodas por rampas e elevadores. 


Sobre Darcy Ribeiro
Darcy Ribeiro nasceu em Montes Claros, Minas Gerais, em 26 de outubro de 1922. Em 1939, mudou-se para Belo Horizonte e ingressou na Faculdade de Medicina. Adiante, em 1942, abandonou o curso de Medicina e se mudou para São Paulo, onde passou a cursar Ciências Sociais na USP. O intelectual se formou em Antropologia pela Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo em 1946. 

No ano seguinte, iniciou seu trabalho como etnólogo no Serviço de Proteção ao Índio (SPI). Sua colaboração na instituição seguiu até 1956, atuando junto ao Marechal Rondon com indígenas do Pantanal, do Brasil Central e da Amazônia. Foi nesse intervalo que começou a planejar o Museu do Índio, inaugurado em 1953. O museu, localizado no Rio de Janeiro, é reconhecido pela Unesco como o primeiro no mundo a difundir a cultura indígena de forma a combater o preconceito. 

Entre 1955 e 1956, o pioneiro Darcy Ribeiro atuou como professor de etnologia da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Na sequência, em 1957, foi nomeado por Anísio Teixeira diretor da Divisão de Estudos Sociais do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, órgão do Inep. O trabalho do antropólogo no âmbito das instituições públicas continuaria até o fim de sua vida. Ainda em 1959, Darcy foi encarregado pelo presidente Juscelino Kubitschek de planejar a Universidade de Brasília, onde exerceu a função de primeiro Reitor em 1961.

Passou então, em 1962, ao cargo de Ministro da Educação do Gabinete parlamentarista presidido por Hermes Lima na gestão do Presidente João Goulart; e, em 1963, foi nomeado Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República de Jango. Após o golpe militar, no ano seguinte, Darcy Ribeiro se exilou no Uruguai e teve os direitos políticos cassados pelo AI-1. Seus gestos de contribuição social e institucional, nesse momento, se estenderam a outros países da América Latina. No Uruguai, atuou como professor da Universidad de la Republica e participou da reforma e da fundação de universidades locais. 

Após ter sido absolvido pelo STF das condenações militares que pesavam sobre ele, em 1968, Darcy regressou ao Brasil, porém acabou sendo preso e indiciado em processo por infração à Lei de Segurança Nacional após a edição do AI-5 em 13 de dezembro. Desse modo, partiu novamente para o exílio em 1969. Foi convidado pelo presidente Salvador Allende para assessorá-lo, em 1971, e atuou como professor da Universidad de Chile. Mudou-se para o Peru em 1972, onde trabalhou de assistente do presidente Juan Velasco Alvarado na organização do Centro de Participação Social, patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Também elaborou estudos para universidades do México e da Costa Rica.

O reconhecimento mundial da contribuição de Darcy Ribeiro é contínuo, permanente. Em 1978, foi laureado doutor honoris causa na Sorbonne, França. Posteriormente, já em 1979, foi anistiado, retornou ao Brasil e tornou-se professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. No contexto da redemocratização, elegeu-se vice-governador do Estado do Rio de Janeiro na chapa de Leonel Brizola (PDT). Entre 1983 e 1986, como vice-governador, respondeu pela Secretaria de Ciência e Cultura e coordena o Projeto Especial de Educação, responsável pelo programa das escolas de horário integral – os Cieps. Além disso, inaugurou em sua gestão o Sambódromo.

Mais tarde, em 1990, Darcy Ribeiro se elegeu Senador pelo PDT do Rio de Janeiro. No entanto, licenciou-se em 1991 para assumir a Secretaria Extraordinária de Programas Especiais do Estado do Rio de Janeiro, no governo Leonel Brizola. Durante essa década, deu prosseguimento aos seus feitos intelectuais e políticos em diversas ações, como a fundação da Universidade Estadual do Norte Fluminense (1994), a relatoria do Projeto da Lei de Diretrizes Bases da Educação (1995) e a idealização da Universidade Aberta do Brasil e da Escola Normal Superior (1996).

Ingressou na Academia Brasileira de Letras em 1992, autor de diversas publicações como Uirá sai à procura de Deus (1957), obra de ficção baseada na vida indígena, La universidad necessaria (1967), Configurações histórico-culturais dos povos americanos (1962), UnB: invenção e descaminho (1978), Nossa escola é uma calamidade (1984) e O povo brasileiro (1995). Darcy morreu em Brasília no dia 17 de fevereiro de 1997. Seu corpo foi sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.


Sobre o projeto Diversos 22 
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Diversos 22 - Projetos, Memórias, Conexões" é uma ação em rede do Sesc São Paulo, em celebração ao Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e ao Bicentenário da Independência do Brasil em 1822, com atividades artísticas e socioeducativas, programações virtuais e presenciais em unidades na capital, interior e litoral do estado de São Paulo, com o objetivo de marcar um arco temporal que evoca celebrações e reflexões de naturezas diferentes, mas integradas e em diálogo, acerca dos projetos, memórias e conexões relativos à efeméride, no sentido de discuti-los, aprofundá-los e ressignificá-los, em face dos desafios apresentados no tempo presente. A programação teve início em setembro de 2021, com a realização do Seminário Diversos 22: levantes modernistas, e encerra-se em dezembro de 2022. Para mais informações: diversos22.sescsp.org.br.


Sobre o Sesc São Paulo 
Com 76 anos de atuação, o Sesc - Serviço Social do Comércio - conta com uma rede de 45 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania.

As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo até 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Saiba mais em sescsp.org.br/sobreosesc.  


Serviço
"Utopia Brasileira - Darcy Ribeiro 100 Anos"
Local:
Sesc 24 de Maio
Abertura: 17 de novembro, às 19h
Período expositivo: 18 de novembro de 2022 até 25 de junho de 2023
Horário de funcionamento: terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h
Acessibilidade: mobiliário acessível; audioguia geral e audiodescrição de objetos táteis; videoguia em Libras com Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE) e vibroblaster para obras sonoras; réplica, maquete e mapa táteis; piso podotátil e impressão dos textos em dupla leitura (português ampliado e Braile)
Classificação: livre| Entrada gratuita
Não tem estacionamento

Sesc 24 de Maio
Endereço:
Rua 24 de Maio, 109
República - São Paulo (SP)
Telefone: (11) 3350-6300
sescsp.org.br/24demaio

Transporte Público
Metrô República (350m) 


.: Entrevista: Dado Pieczarcka alerta para os perigos da hiperconexão

Catarinense e influenciador, Dado Pieczarcka estreia na literatura com sci-fi juvenil que explora os efeitos de uma sociedade dependente da tecnologia. Foto: divulgação

Apesar de viver e trabalhar no meio digital, o publicitário e influenciador Dado Pieczarcka afirma que o marketing nunca foi uma grande paixão. Estar em contato direto com o mercado, porém, serviu para aproximá-lo ainda mais da principal área de interesse: como meios virtuais influenciam o comportamento humano.

O lançamento "Hiperconectados", sci-fi juvenil com enredo distópico, foi o ponto de partida para o catarinense falar do assunto na literatura. “Trabalhando na área pude conhecer de perto o mercado digital e todas as estratégias e ferramentas de manipulação. Os recursos estudados pela publicidade tradicional durante décadas agora ganhavam uma aplicabilidade muito mais prática e poderosa”, explica Dado.

Mais que uma história eletrizante, que passeia por um futuro bastante possível, o livro também é uma crítica aos passos dados pela humanidade com relação à tecnologia. "Hiperconectados" também dá nome a um canal nas redes sociais, no qual Dado produz e divulga semanalmente conteúdos relacionados ao tema. Confira abaixo a entrevista com o autor e saiba mais sobre a premissa deste lançamento.

Dado, o que te motivou a escrever o livro “Hiperconectados”?
Dado Pieczarcka -
Acredito que a maior pretensão durante o período de escrita foi um auto entendimento. Entender quem somos nós agora e porque temos determinadas ações que muitas vezes nos prejudicam e, mesmo assim, continuamos repetindo. “Hiperconectados” tem a ver com tentar despertar uma consciência. Primeiro em mim, e depois nos meus leitores. Entender que o mundo já não é mais o mesmo, que a revolução tecnológica traz, talvez, as maiores mudanças da história da humanidade. Mais do que uma guerra, mais do que revolução industrial. E, para piorar, em um período muito mais curto de tempo. Ou seja, sem tempo para adaptações.


Qual é a principal mensagem que o seu livro traz aos leitores? 
Dado Pieczarcka - 
“Hiperconectados” nunca foi pensado para ser apenas uma história. A ideia sempre foi causar um incômodo no leitor através da mensagem nas entrelinhas. Uma das minhas maiores referências veio do audiovisual: a série "Black Mirror". Ao final de cada episódio, me trazia o tipo de desconforto que eu queria causar com a minha obra, principalmente porque tratam do mesmo tema. A ideia foi construir uma fábula dos nossos tempos na qual o leitor pudesse terminar o livro com questionamentos; é uma crítica, uma mensagem, um paradoxo da vida pós-moderna.


A obra é uma ficção científica distópica, que lembra grandes produções como "Black Mirror". Como foi o processo de inspiração para a produção do seu livro?
Dado Pieczarcka - 
No livro "Sapiens", o autor  Yuval Noah Harari faz menção à capacidade de criar e acreditar em histórias, um dos principais atributos (se não o principal) para a "evolução" do homo sapiens e o desenvolvimento das sociedades. De fato, as histórias nos transcendem, nos iluminam, nos enchem de sonhos, de raiva. Elas conseguem alterar nosso estado de espírito em pouquíssimo tempo. Por isso, sou apaixonado por elas. Durante a criação do livro, eu transformava conceitos dos meus autores preferidos em metáforas, contextos, situações, objetos, nomes e traços de personagens.


Você tem um canal no Instagram que leva o mesmo nome do livro “Hiperconectados”. Por que decidiu levar este tema para além da literatura e abordar diariamente nas redes sociais?
Dado Pieczarcka - 
A escrita veio de um desejo de me manifestar, e isso aconteceu em 2014, quando a vida hiperconectada começou a entrar em cena. Os smartphones e a internet móvel se tornaram uma realidade na vida da maioria das pessoas, o Instagram e o Facebook viraram uma febre no Brasil, e com isso, as relações foram começando a tomar outra forma. Eu sempre percebi que isso me afetava. Estava claro para mim que o mundo não era mais o mesmo. E, de fato, os assuntos que mais incomodam acabam sendo aqueles que mais despertam sentimentos em nós. Como aquele político que detestamos, ou então aquela colega de classe insuportável. Nós falamos deles para nossos amigos, pensamos neles, nos incomodamos com suas presenças... Mas pouco nos dedicamos a tentar observar mais a fundo o motivo da aversão. Em 2017 eu finalmente comecei a estudar, ler, pesquisar e entender os comportamentos das pessoas nesse novo mundo conectado. Foi aí que entendi que a melhor maneira de manifestar minhas inquietações era através da escrita.


Você tem outros projetos literários em mente para o futuro? Se sim, já pode adiantar alguma novidade?
Dado Pieczarcka - 
Vou seguir escrevendo, até porque não existe outra opção. Gostaria de escrever uma continuação da história. Quem sabe uma trilogia. E no futuro, sem dúvida, explorar outros tipos de escrita e assuntos que também fazem minha cabeça.

.: Prêmio Jabuti: conheça os cinco finalistas em cada categoria


A Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do Prêmio Jabuti, divulgou os nomes dos cinco finalistas de cada categoria da 64ª edição do evento, dividida em quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. 

A próxima e última etapa, dia 24 de novembro, será a de divulgação dos vencedores, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Jabuti 2022, que acontecerá no Theatro Municipal de São Paulo. O local foi escolhido para comemorar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, que também foi realizada no teatro. Para homenagear esse marco cultural do País, o conceito visual do Prêmio Jabuti foi inspirado na arte de rua brasileira, antropofágica por definição.

A cerimônia do Prêmio Jabuti 2022 é fechada para convidados, mas o público poderá assistir ao evento, que terá transmissão ao vivo pelo canal da CBL no Youtube. Esta, que é a 64ª edição do Jabuti, volta a ser presencial e teve recorde de inscritos: 4.290 livros, um aumento de 25% em relação a 2021. “O Jabuti é uma celebração da riqueza literária do Brasil. O prêmio é também a coroação de 12 meses de trabalho incessante da CBL em favor do livro e de tudo o que ele representa para a cultura de um país”, comemora Vitor Tavares, presidente da CBL.

A história do Prêmio Jabuti
Realizado desde 1958, o Prêmio Jabuti consolidou-se como a mais importante premiação nacional do livro e é referência no cenário cultural brasileiro. Patrimônio cultural do País, o Prêmio é responsável por reconhecer e divulgar a literatura, as artes e as ciências feitas no Brasil, com a valorização de cada um dos elos que formam a cadeia do livro, sempre em diálogo com os diversos públicos leitores e, junto com eles, assimilando as mudanças da sociedade.


Eixo: Literatura

Conto
Título: A cicatriz e outras histórias | Autor(a): Bernardo Kucinski | Editora(s): Alameda Casa Editorial
Título: A ilha dos sentimentos perdidos | Autor(a): Hada Maller | Editora(s): Obra Independente
Título: A vestida: contos | Autor(a): Eliana Alves Cruz | Editora(s): Malê
Título: Erva brava | Autor(a): Paulliny Tort | Editora(s): Fósforo
Título: Pretos em Contos - Volume 2 | Autor(a): Cristiane Sobral e Plínio Camillo | Editora(s): Aldeia de Palavras


Crônica
Título: A lua na caixa d'água | Autor(a): Marcelo Moutinho | Editora(s): Malê
Título: Crônicas de pai | Autor(a): Leo Aversa | Editora(s): Intrínseca
Título: Na barriga do lobo | Autor(a): Luís Henrique Pellanda | Editora(s): Arquipélago Editorial
Título: Os sabiás da crônica | Autor(a): Augusto Massi | Editora(s): Autêntica
Título: Vida desinteressante | Autor(a): Victor Heringer | Editora(s): Companhia das Letras


Histórias em Quadrinhos
Título: A menor distância entre dois pontos é uma fuga | Autor(a): Gabriel Nascimento e João Henrique Belo | Editora(s): Obra Independente
Título: Brega Story | Autor(a): Gidalti Jr. | Editora(s): Brasa Editora
Título: Escuta, formosa Márcia | Autor(a): Marcello Quintanilha | Editora(s): Veneta
Título: Manual do Minotauro | Autor(a): Laerte | Editora(s): Quadrinhos na Cia.
Título: Risca Faca | Autor(a): André Kitagawa | Editora(s): Monstra


Infantil
Título: Formigável | Autor(a): Janaína de Figueiredo e Rafa Antón | Editora(s): Aletria
Título: Mesma nova história | Autor(a): Everson Bertucci, Juão Vaz e Mafuane Oliveira | Editora(s): Peirópolis
Título: O jabuti não tá nem aí | Autor(a): Dalton Paula e Itamar Assumpção | Editora(s): Caixote
Título: Sonhozzz | Autor(a): Daniel Kondo e Silvana Tavano | Editora(s): Salamandra
Título: Uma planta muito faminta | Autor(a): Renato Moriconi | Editora(s): Companhia das Letrinhas


Juvenil
Título: As Casas de Unzó | Autor(a): Ciano | Editora(s): Obra Independente
Título: Enedina Marques: mulher negra pioneira na engenharia brasileira | Autor(a): Lindamir Salete Casagrande | Editora(s): Inverso
Título: Mistério em Queluz | Autor(a): Rosa Amanda Strausz | Editora(s): Imperial Novo Milênio
Título: Romieta e Julieu | Autor(a): Ana Elisa Ribeiro | Editora(s): Editora RHJ
Título: Super-Ulisses | Autor(a): Caio Tozzi e Renato Drigues | Editora(s): Escarlate


Poesia
Título: Algo antigo | Autor(a): Arnaldo Antunes | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Extraquadro | Autor(a): Ricardo Aleixo | Editora(s): Impressões de Minas
Título: Palavra Preta | Autor(a): Tatiana Nascimento | Editora(s): Organismo
Título: Risque esta palavra | Autor(a): Ana Martins Marques | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Também guardamos pedras aqui | Autor(a): Luiza Romão | Editora(s): Nós


Romance de Entretenimento
Título: O céu entre mundos | Autor(a): Sandra Menezes | Editora(s): Malê
Título: O clube dos amigos imaginários | Autor(a): Glau Kemp | Editora(s): Verus
Título: O leão do Oeste - Livro 2: A ascensão do amaldiçoado | Autor(a): André Carvalho | Editora(s): Obra Independente
Título: Olhos de pixel | Autor(a): Lucas Mota | Editora(s): Plutão Livros
Título: Se a casa 8 falasse | Autor(a): Vitor Martins | Editora(s): Globo / Alt

Romance Literário
Título: A extinção das abelhas | Autor(a): Natalia Borges Polesso | Editora(s): Companhia das Letras
Título: A pediatra | Autor(a): Andréa Del Fuego | Editora(s): Companhia das Letras
Título: O som do rugido da onça | Autor(a): Micheliny Verunschk | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Pequena coreografia do adeus | Autor(a): Aline Bei | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Vista chinesa | Autor(a): Tatiana Salem Levy | Editora(s): Todavia

Eixo: Não Ficção

Artes
Título: Apontamentos da arte africana e afro-brasileira contemporânea: políticas e poéticas | Autor(a): Célia Maria Antonacci | Editora(s): Invisíveis Produções
Título: Catálogo da Mostra Amotara - Olhares das Mulheres Indígenas (2a. Edição) | Autor(a): Joana Brandão Tavares | Editora(s): Obra Independente
Título: Direito, Arte e Negritude | Autor(a): Rebeca de Souza Vieira e Veyzon Campos Muniz | Editora(s): Fi
Título: Não vão nos matar agora | Autor(a): Jota Mombaça | Editora(s): Cobogó
Título: seLecT Floresta | Autor(a): Paula Alzugaray | Editora(s): Cinemática Editora


Biografia e Reportagem
Título: Banzeiro òkòtó: uma viagem à Amazônia Centro do Mundo | Autor(a): Eliane Brum | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Escravidão - Volume II | Autor(a): Laurentino Gomes | Editora(s): Globo
Título: Guignard: Anjo mutilado | Autor(a): Marcelo Bortoloti | Editora(s): Companhia das Letras
Título: João Cabral de Melo Neto: Uma biografia | Autor(a): Ivan Marques | Editora(s): Todavia
Título: Lula: Biografia - Volume I | Autor(a): Fernando Morais | Editora(s): Companhia das Letras

Ciências
Título: Contra a realidade: A negação da Ciência, sua causa e consequências | Autor(a): Carlos Orsi e Natalia Pasternak | Editora(s): Papirus 7 Mares
Título: História preta das coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras | Autor(a): Bárbara Carine Soares Pinheiro | Editora(s): Livraria da Física
Título: O dia em que voltamos de Marte: uma história da ciência e do poder, com pistas para um novo presente | Autor(a): Tatiana Roque | Editora(s): Planeta
Título: Os Impactos Sociais da Covid-19 no Brasil: populações vulnerabilizadas e respostas à pandemia | Autor(a): Ester Paiva Souto, Gustavo Corrêa Matta, Jean Segata e Sergio Rego | Editora(s): Fiocruz
Título: Um tempo para não esquecer: a visão da ciência no enfrentamento da pandemia do coronavírus e o futuro da saúde | Autor(a): Margareth Dalcolmo | Editora(s): Bazar do Tempo

Ciências Humanas
Título: Brimos | Autor(a): Diogo Bercito | Editora(s): Fósforo
Título: Enciclopédia Negra | Autor(a): Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Menos Marx, mais Mises | Autor(a): Camila Rocha | Editora(s): Todavia
Título: Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico | Autor(a): Christian Dunker, Nelson da Silva Junior e Vladimir Safatle | Editora(s): Autêntica
Título: O mundo desdobrável | Autor(a): Carola Saavedra | Editora(s): Relicário

Ciências Sociais
Título: A superindústria do imaginário | Autor(a): Eugênio Bucci | Editora(s): Autêntica
Título: Histórias de morte matada contadas feito morte morrida | Autor(a): Niara de Oliveira e Vanessa Rodrigues | Editora(s): Drops
Título: Máfia, poder e antimáfia | Autor(a): Wálter Fanganiello Maierovitch | Editora(s): UNESP
Título: Novíssima Dependência | Autor(a): Lucas Crivelenti e Castro | Editora(s): Dialética
Título: Ricos & Malandros | Autor(a): Rodrigo Gava | Editora(s): UFSM

Economia Criativa
Título: A Amazônia Sustentável e o Ecossistema Empreendedor | Autor(a): Cristina Monte | Editora(s): Fala Negócios de Comunicação
Título: Conteúdo de marca | Autor(a): Leonardo Moura | Editora(s): Summus Editorial
Título: Decifrando Rendas | Autor(a): Vera Felippi | Editora(s): Obra Independente
Título: Manihot Utilissima Pohl: Mandioca | Autor(a): Alex Atala | Editora(s): Alaúde Editorial
Título: Nem negacionismo, nem apocalipse | Autor(a): Artur Villela Ferreira e Gesner Oliveira | Editora(s): BEĨ


Eixo: Produção Editorial

Capa
Título: 1984 | Capista(s): Giovanna Cianelli e Pedro Inoue | Editora(s): Antofágica
Título: Enciclopédia Negra | Capista(s): Oga Mendonça | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Lina | Capista(s): Daniel Trench | Editora(s): Todavia
Título: Livro do Desassossego | Capista(s): Vicente Repolês Oliveira Pessôa | Editora(s): Clube de Literatura Clássica
Título: O retrato de Dorian Gray | Capista(s): Gustavo Piqueira e Samia Jacintho | Editora(s): Panda Books


Ilustração

Título: A casa do tatu | Ilustrador(a): Fernando Vilela | Editora(s): Ciranda na Escola
Título: Contos de cabras e bodes | Ilustrador(a): Bruna Lubambo | Editora(s): Jandaíra
Título: Nas garras dos babuínos | Ilustrador(a): Mauricio Negro | Editora(s): Gaivota
Título: Oikoá | Ilustrador(a): Luise Weiss | Editora(s): ÔZé Editora
Título: Origem | Ilustrador(a): Anna Cunha | Editora(s): Maralto


Projeto Gráfico
Título: Abraham Palatnik: Experimentação/Encantamento | Responsável(eis): Gabriela Castro, Gustavo Marchetti e Paulo André Chagas | Editora(s): Nara Roesler Livros
Título: Epistemas | Responsável(eis): Gabriela Castro, Gustavo Marchetti e Paulo André Chagas | Editora(s): Nara Roesler Livros
Título: Letras que flutuam | Responsável(eis): Sâmia Batista | Editora(s): Secretaria de Estado de Cultura do Pará
Título: Memórias Sangradas: vida e morte nos tempos do cangaço | Responsável(eis): Daniel Brito e Ricardo Beliel | Editora(s): Olhares
Título: Ubu Rei | Responsável(eis): Alfred Jarry e Elaine Ramos | Editora(s): Ubu


Tradução
Título: Argonáuticas de Apolônio de Rodes | Tradutor(a): Fernando Rodrigues Junior | Editora(s): Perspectiva
Título: Ciropédia | Tradutor(a): Lucia Sano | Editora(s): Fósforo
Título: Dissolução das controvérsias | Tradutor(a): Giuseppe Ferraro | Editora(s): Phi
Título: Eisejuaz | Tradutor(a): Mariana Sanchez | Editora(s): Relicário
Título: Todos os contos - Julio Cortázar | Tradutor(a): Heloisa Jahn e Josely Vianna Baptista | Editora(s): Companhia das Letras


Eixo: Inovação

Fomento à Leitura
Título: Jornada Latines | Responsável(eis): Slam das Minas SP, Carolina Peixoto e Pam Araujo
Título: Literatura Acessível | Responsável(eis): Aparecida Carina Alves de Souza
Título: Mi Casa, Tu Casa. Minha Casa, Sua Casa. | Responsável(eis): Stéphanie Habrich
Título: Revista Mina de HQ | Responsável(eis): Gabriela Borges
Título: Vaga Lume: como livros mudam a vida de crianças e adultos na Amazônia | Responsável(eis): Sylvia Guimarães


Livro Brasileiro Publicado no Exterior
Título: 1984 | Editora(s): Grupo Companhia das Letras e Penguin Random House UK
Título: O Meu Pé de Laranja Lima | Editora(s): Editora Melhoramentos e Editions Stock & Hachette Romans
Título: O oráculo da noite | Editora(s): Companhia das Letras e Pantheon Books - Penguin Random House
Título: Sebastopol | Editora(s): Companhia da Letras e New Directions Publishing
Título: Torto Arado | Editora(s): Todavia e Textofilia


domingo, 13 de novembro de 2022

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 171 ao 175

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 171 ao 175 (14.11 a 18.11)


Capítulo 171, segunda-feira, 14 de novembro

Jefferson e Luca brigam (Foto: Divulgação/SBT)


Na vizinhança, Dona Branca e Antônio escutam a briga de Jefferson e Luca Tuber. Encarando Luca, Jeff afirma que ele deu em cima da namorada; Luca alega que o caso foi antigo e que o assunto só veio à tona agora. Dona Branca acaba com a festa dos jovens vizinhos. Waldisney ajuda Pinóquio a impressionar Lorena. Glória cede e decide morar na casa de Otto; o irmão encontra com Roger no apartamento de Glória e anuncia o fato, Roger não gosta. Na faculdade, Brenda fica chateada e fala para Raquel que não fez nada de errado no relacionamento, mas que o Jefferson não quer falar com ela. Otto afirma a Roger que a mãe vai ficar mais segura longe dele e de Laura. Bento e Kessya conversam sobre a relação deles. Roger fala para Tânia não chegar perto da mãe dele. Em diálogo com Éric, Bento expressa que não foi legal o amigo invadir o celular de Poliana e compartilhar print da conversa dela com Kessya. Éric defende que Poliana autorizou a encaminhar as mensagens a Bento. Kessya revela a Bento que deseja ser mais que amiga. Bento, sem querer, anuncia sobre os prints; Kessya descobre que Poliana sabia de tudo isso .Éric encontra Kessya e pede para ela esquecer toda essa confusão. Luísa recebe mais vídeos póstumos de Marcelo; o ex-marido prevê que ela teria dificuldade e resistência no luto e propõe o desafio: chamar alguém para jantar. Jeff é demitido da Onze, empresa de Otto. Kessya age estranha com Poliana; Poli não sabe o motivo da amiga estar assim com ela.


Capítulo 172, terça-feira, 15 de novembro

Kessya se arrepende de ter aberto o coração com Poliana. Na roda com Song e Helena, Kessya diz que Poliana compartilhou uma conversa sobre seu sentimento com Bento. Kessya afirma que quer se afastar de Poliana. Jefferson conversa com Brenda sobre a briga no relacionamento. Com telefone grampeado, capangas da Cobra escutam conversa de Otto com Sérgio sobre a demissão do Jefferson e o seu talento na programação de androide. Tânia tem uma grande ideia ao saber do potencial de Jeff. Kessya evita Poliana; Éric aconselha a namorada não correr mais atrás de Kessya e que ela não merece mais a sua amizade. João fala para Bento desfazer o desentendimento de Éric, já que Poliana jamais autorizou encaminhar a conversa entre ela e Kessya para Bento. Antônio manda mensagem para Violeta; ela chora ao ler.


Capítulo 173, quarta-feira, 16 de novembro

João leva Bento para conversar com Poliana. Bento pergunta se Poliana autorizou Éric a mandar print da conversa com Kessya e ela nega, alegando ser uma conversa particular. Furioso por ser desmascarado, Éric avança em João. Poliana se encontra com Kessya e explica toda a verdade do acontecimento. Roger obriga Luca a contratar o Jefferson. Branca depara com Antônio conversando com alguém por mensagem de texto e fica com ciúmes. Luísa chama Glória para jantar. Éric vai até a mansão da Poliana para tentar conversar com a namorada, Sara diz que Poliana não quer vê-lo. Glória e Luísa vão ao mesmo restaurante que Tânia e Roger. Roger se esconde e Tânia provoca Glória e Luísa. Poliana afirma ao pai que ficou muito chateada com Éric e que mesmo tentando ajudar, ele não muda. Roger tenta escapar do restaurante sem ser visto pela sua mãe.


Capítulo 174, quinta-feira, 17 de novembro

Tânia provoca Luísa, alegando que ela já superou Marcelo. Luísa se sente mal; ela e Glória falam sobre o luto. Poliana não consegue dormir e lembra de momentos românticos com Éric. Luísa fala para Otto que encontrou Tânia no restaurante; ele fica preocupado. Poliana declara a Éric que ele podia estragar a amizade de anos com a Kessya; ele pede desculpa e diz que vai consertar tudo que fez.  Bandidos invadem o CLL e roubam roupas para doação. Éric e Poliana têm uma conversa séria e ela deseja terminar.  Na mansão de Otto, Roger visita Glória enquanto o irmão não está, Glória libera a entrada do filho no local onde ele é proibido. Otto chega no momento e fica bravo.


Capítulo 175, sexta-feira, 18 de novembro

João parte para cima de Éric (Foto: Divulgação/SBT)


Poliana diz para Kessya sobre o término do namoro entre ela e Éric. A equipe do CLL arruma a sede. Tânia rastreia os bandidos que roubaram o CLL sem permissão e pede para eles devolverem tudo. Jefferson vai até a ‘Luc4Tech’ conversar com Luca. Em diálogo com Poliana, a dupla Song e Helena joga verde sobre o término e descobre a verdade; Poliana pede sigilo. João descobre que Éric empurrou Bento e cobra o rival. Poliana passa a ser vigiada. Jefferson recusa oferta alta; Roger manda Luca dobrar. Éric vai até a casa de Helena e faz uma proposta: voltar namoro com o João e tirar ele da jogada. Jefferson explica a Brenda o motivo de recusar a oferta de Luca. Branca questiona Antônio sobre o que ele está escondendo em suas redes sociais.  



Sábado, 19 de novembro

Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT


.: "O Passeador de Livros", de Carsten Henn: uma fábula moderna e atemporal

“Dizem que os livros encontram seus leitores, mas às vezes é preciso que alguém lhes indique o caminho.” Livro mostra como os livros podem nos salvar da solidão chega ao Brasil depois de vender mais de 300 mil exemplares na Alemanha.


Chega ao Brasil pela editora Intrínseca o fenômeno editorial que tem encantado o mundo e promete maravilhar gerações: "O Passeador de Livros", de Carsten Henn. Na trama, os 72 anos, Carl Kollhoff chama de pátria a charmosa livraria que funciona há décadas em sua pequena cidade natal, na Alemanha. Seu trabalho, como livreiro, é garantir que títulos recém-chegados alcancem as mãos certas. Por isso ele sai todas as tardes com sua mochila e seu chapéu de aba curta, que protege os olhos da chuva e do brilho do sol, para entregar os livros encomendados por seus clientes mais especiais.

Tão fiel à tarefa quanto os ponteiros de um relógio, o livreiro da tradicional loja Ao Portão da Cidade percorre as pitorescas ruas da região e, como nas páginas de seus preciosos livros, observa o mundo real e seus habitantes por uma ótica lúdica e imaginativa. Narrada em tom de fábula, a trama, que aborda a força da conexão entre as pessoas e os livros, chega ao Brasil após um estrondoso sucesso na Alemanha, onde vendeu quase 300 mil exemplares. Presença constante nas listas de best-sellers alemãs por mais de um ano, o livro projetou o nome do autor no exterior e teve os direitos de publicação negociados em 25 territórios.

Graças à sua capacidade de enxergar o mundo pelas lentes do fantástico, o livreiro Carl tem a chance de trocar umas palavrinhas com um elegante cavalheiro ao estilo da Inglaterra vitoriana, um certo sr. Fitzwilliam Darcy; de solucionar misteriosos erros tipográficos para satisfazer a curiosidade implacável da sra. Píppi Meialonga; e de conhecer tantos outros clientes que habitam o limiar entre fantasia e realidade. Complexos e fascinantes como as personagens de um bom clássico, todos esses clientes têm algo em comum - além dos apelidos - com seus equivalentes literários: são pessoas presas no próprio universo. Traumas do passado e do presente, inadequação, solidão e violência são apenas algumas das grades que as aprisionam.


Mas, se cada novo volume que recebem de Carl carrega consigo uma esperança renovada de encontrarem a redenção, como ficarão essas pessoas com o livreiro prestes a perder seu emprego? Serão necessários o poder dos livros e a força do carisma de Schascha - uma menina de nove anos que se torna a improvável companheira dele - para que todos, inclusive o próprio Carl, encontrem a coragem para superar seus obstáculos e criar laços verdadeiros. Você pode comprar o livro "O Passeador de Livros", de Carsten Henn, neste link.


Carsten Henn
, nascido em Colônia, Alemanha, em 1973, é escritor, jornalista especializado em crítica gastronômica e enologia e editor-chefe da revista alemã Vinum. Em seu vinhedo nas terras íngremes de Sankt Aldegund, cultiva a variedade Riesling. Autor de romances policiais e obras de não-ficção, tornou-se fenômeno editorial em seu país com O passeador de livros. Foto: Amanda Dahms.


.: "O Que Nos Mantém Vivos?" em cartaz no Sesc Consolação

Montagem com direção de Rogério Tarifa é a continuidade investigativa de Renato Borghi sobre a obra de Bertolt Brecht. Com Renato Borghi, Débora Duboc, Elcio Nogueira Seixas, Nath Calan e Cristiano Meirelles. Foto: Bob Sousa


A pergunta agora é: "O que nos Mantém Vivos?" em mais um mergulho nas obras de Bertolt Brecht pelo Teatro Promíscuo, companhia do ator Renato Borghi em parceria com Elcio Nogueira Seixas. Com realização por meio do Prêmio Zé Renato e apoio do Sesc São Paulo o espetáculo está em cartaz no Sesc Consolação, no Teatro Anchieta, e terá temporada de 17 apresentações, às sextas, sábados e aos domingos, uma sessão extra em 8 de dezembro, quinta-feira, e sessões com interpretação em Libras de 8 a 11 de dezembro.

A peça une artisticamente o Teatro Promíscuo e o diretor Rogério Tarifa e pontua a continuidade reflexiva em Brecht, proposta iniciada em O que mantém um homem vivo? que estreou em novembro de 2019 no Sesc Consolação. "O Que Nos Mantém Vivos?" se estrutura também em quatro unidades temáticas ("Deus Acima de Todos"; "Família"; "Pátria Armada" e "Propriedade") para debruçar nos elementos que criam ambiente para o triunfo de um sistema desumano e autoritário, bem como no caminho utilizado para a falência das utopias e do humanismo.

“A tragédia causada por esta lógica brutal do medo e da paralisia foi exposta recentemente e com toda a crueza em nosso país. O temor que estas palavras causam cai por terra diante do humor iconoclasta do velho Brecht. O que nos mantém vivos? oferece como na primeira parte o que há de mais potente na obra do dramaturgo alemão. Há um mundo organizado em bases desumanas. Bertolt Brecht quer contribuir para sua mudança. Seu teatro é crítico, agudo, lúcido. Ele busca trazer à tona as contradições do indivíduo no relacionamento social. Brecht é carne, suor e sobrevivência e sua obra é inspirada no ser humano concreto em luta diária pelo pão”, acrescenta Borghi.

Dividido em prólogo, primeiro ato, intervalo, segundo ato e epílogo - duas grandes unidades se destacam: "Deus Acima de Todos", quando será representada a cena do "Pequeno Monje" da peça "Galileu Galilei" – encenada por Borghi em vários momentos de sua trajetória. Um compilado de trechos da "Santa Joana dos Matadouros" que foram transformados, na sua maioria, em música, dialogando com uma linguagem cênica que flertará com a ópera. E, por último, "Pátria Armada", que trará a história de Arturo Ui, sob uma linguagem circense, como metáfora ideal para dialogar com a situação política do nosso país.

“A peça é um ato-espetáculo musical que comemora os 65 anos de carreira do ator Renato Borghi. A peça é uma canção, uma música. É um abraço, um afago, o oxigênio, a arte, o teatro, o trabalho, a revolta, um grito contra o desacato, a comida, a vacina, a ciência, a busca, o nascimento, a troca, o encontro, a amizade, a cura, o outro, a outra ou o que cada pessoa pensa ao ouvir a pergunta que dá título à obra”, declara Rogério Tarifa, diretor convidado pelo Teatro Promíscuo para a encenação.

A concepção de "O Que Nos Mantém Vivos?" se baseia na busca por uma horizontalidade maior entre a obra e o espectador. O público então é convidado a refletir junto aos intérpretes, por meio dos elementos épicos da dramaturgia e da estrutura permeável, da construção do espetáculo. “Queremos criar em cena, um transbordamento inacabado, um rascunho visceral, que potencializará o acontecimento do teatro: o encontro dos artistas com a plateia”, finaliza o diretor.


A equipe
Quase toda a equipe de criação é composta por parceiros de longa data do Teatro Promíscuo, como a atriz Débora Duboc e parceiros de criação do diretor Rogério Tarifa. Na música - que será um ponto forte da montagem - teremos a presença da dupla William Guedes (direção musical) e Jonathan Silva (composição). No ato-espetáculo musical, canções originais e inéditas em sua maioria serão executadas ao vivo pelos intérpretes e músicos. 

Luiz André Cherubini, fundador do histórico Grupo Sobrevento, assina com Tarifa a direção de atores e a cenografia, além do teatro de animação, que traz para à montagem a linguagem do teatro de objetos e bonecos, aprofundando a poesia e o olhar crítico necessários para o desenvolvimento do enredo. Na direção de movimento e preparação corporal, Marilda Alface é responsável por produzir uma linguagem coral corporal que conduz as cenas entre a precisão das caminhadas de butô e as danças populares. Completando a equipe de criação, temos Juliana Bertolini nos figurinos, Andreas Guimarães no cenário – ao lado de Tarifa e Cherubini – e Marisa Bentivegna na iluminação.


Cronologia
"O Que Mantém um Homem Vivo?" foi encenada e dirigida pelo próprio Borghi, com a codireção de José Antônio de Souza em 1973 em meio a um dos períodos mais violentos da ditadura militar no Brasil. Anos mais tarde, em 1982, às vésperas da redemocratização, o texto teve uma segunda montagem, não menos impactante, no TBC e novamente estrelada por Renato e Esther, mas desta vez, com direção conjunta de Elias Andreato e Marcio Aurélio.

Cinco décadas depois, a peça recebe uma nova montagem, pontuando uma terceira versão, também dirigida e encenada por Borghi, com Elcio Nogueira Seixas e Georgette Fadel. Ela esteve em cartaz no Teatro Anchieta e no TUSP meses antes de o país ser atingido pela pandemia provocada pela covid-19. A primeira montagem é marco do nascimento do Teatro Vivo, companhia que os atores Renato Borghi e Esther Góes criaram em 1972, após Borghi ter saído do Teatro Oficina, grupo do qual foi fundador e onde permaneceu por quatorze anos, consagrando-se como um dos maiores atores do país. Agora é a vez de "O Que Nos Mantém Vivos?".


Ficha técnica
Ato-espetáculo-musical "O Que Nos Mantém Vivos?"
Idealização e adaptação:
Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas
Direção: Rogério Tarifa
Elenco: Renato Borghi, Débora Duboc e Elcio Nogueira Seixas
Músicos atores: Cristiano Meirelles e Nath Calan
Direção de atores: Rogério Tarifa e Luiz André Cherubini
Direção musical: William Guedes
Composição musical original: Jonathan Silva
Colaboração dramatúrgica: Débora Duboc, Diego Fortes, Georgette Fadel, Luiz André Cherubini e Rogério Tarifa
Figurinos: Juliana Bertolini
Cenografia: Andreas Guimarães, Luiz André Cherubini e Rogério Tarifa
Iluminação: Marisa Bentivegna
Teatro de bonecos e objetos: Luiz André Cherubini
Direção de movimento e preparação corporal: Marilda Alface
Camareira: Maria da Graça
Assistente e operação de luz: Rodrigo Damas
Operação de som: Vitor Osório
Direção de palco: Diego Dac e Roberto Tomasim
Cenotécnica: Andreas Guimarães e Cássio Omae
Confecção de figurinos: Juliana Bertolini, Vi Silva, Francisca Lima (costura), Aldenice Lima (tricôs) e Laura Bobik (intervenções gráficas)
Confecção dos bonecos: Mandy e Agnaldo Souza
Confecção de flores: Coletivo Flores Pela Democracia
Eletricista: Marcelo Amaral
Fotografia: Bob Sousa
Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro - Ofício das Letras
Consultoria jurídica: Martha Macruz de Sá
Assistente administrativo: Cadu Cardoso
Assistente de produção: Bárbara Berta e Theo Moraes
Produção executiva: Carolina Henriques
Direção de produção: Jessica Rodrigues/Contorno e Pedro de Freitas/Périplo
Coordenação geral: Teatro Promíscuo / Renato Borghi Produções Artísticas LTDA.

Projeto “O que mantém um homem vivo - parte II - Quem preparou a festa?” contemplado na a 12a Edição do Prêmio Zé Renato de apoio à produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São Paulo da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.


Serviço:
"O que nos mantém vivos?" 
Direção:
Rogério Tarifa
Elenco: Renato Borghi, Debora Duboc e Elcio Nogueira
Até dia 17 de dezembro
Sextas e sábados, às 20h, domingos, às 18h.
Sessão extra em 8 de dezembro, às 20h, quinta-feira.
De 8 a 11 de dezembro, as sessões contam com interpretação em Libras.
Local: Teatro Anchieta (280 lugares) - Sesc Consolação
Duração: 180 minutos com intervalo
Classificação: não recomendado para menores de 14 anos
Preço: R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia entrada) | R$ 12 (credencial plena) 
Os ingressos estarão disponíveis para venda em sescsp.org.br ou nas bilheterias do Sesc São Paulo. 


Sesc Consolação
Rua Doutor Vila Nova, 245, São Paulo – SP
Metrô Higienópolis-Mackenzie
Informações: (11) 3234 3000
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30   
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h   


.: Sesc Santo Amaro recebe a Cia. dos Náufragos em texto de José Saramago

Livremente inspirada na obra de José Saramago, a peça é uma alegoria da nossa busca pelo sentido da vida, e uma sátira ao mundo em que vivemos. Foto: Adriano Sobral


Uma das obras mais populares de José Saramago, o livro "O Conto da Ilha Desconhecida", ganha montagem da Cia. dos Náufragos, será apresentada na Área de Convivência do Sesc Santo Amaro, no dia 15 de novembro, terça-feira, às 16h, com ingressos gratuitos. "A Ilha Desconhecida", montagem da Cia. dos Náufragos, é um musical que mescla humor e drama para contar a jornada de um homem em busca de uma ilha misteriosa. 

Livremente inspirada na obra de José Saramago, a peça é uma alegoria da nossa busca pelo sentido da vida, e uma sátira ao mundo em que vivemos. Em sua trajetória, o herói irá enfrentar diversos obstáculos: um rei despótico e sua política de favores, burocratas entediados, marinheiros incrédulos, e as dúvidas quanto à própria capacidade de levar a cabo sua missão. Você pode comprar o livro "O Conto da Ilha Desconhecida", de José Saramago, neste link. 


Serviço:
Espetáculo "A Ilha Desconhecida" com a Cia. dos Náufragos
Terça-feira, dia 15 de novembro, às 16h. Grátis.
Local: Área de Convivência. Classificação: livre. Duração: 60 minutos.
*A Unidade possui acessibilidade em todas as suas dependências.  

Sesc Santo Amaro  
Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo (SP) 
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.  

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