quinta-feira, 10 de novembro de 2022

.: Barbatuques apresenta os dois últimos shows Só +1 Pouquinho

O grupo de música corporal convida para os shows online com bate-papo, transmitidos pelo Youtube, e também para conhecer as Brincadeiras Musicais

 

O Ministério do Turismo e a Petrobras apresentam Barbatuques com o show "Só + 1 Pouquinho", do seu mais recente disco dedicado às crianças (de todas as idades). A série de apresentações gratuitas encerra neste final de semana, nos dias 12 e 13 de novembro, sábado e domingo, às 16h. Transmissão online para serem vistas de qualquer localidade, seguidas por bate-papo com os músicos, pelo canal Youtube do Barbatuques (youtube.com/barbatuques).

O grupo está lançamento ainda, toda quarta-feira pelo mesmo canal, vídeos com as Brincadeiras Musicais que ensinam e dão dicas de música e percussão corporal, inspiradas nas canções de "Só + 1 Pouquinho". Já estão disponíveis vídeos que abordam tempo e contratempo, o ritmo do reggae, rock, entre outros.

"Só + 1 Pouquinho" é o quinto disco do Barbatuques, mas o segundo criado especialmente para o público infantil, acompanhando o crescimento do seu público desde Tum Pá, o primeiro lançamento. A proposta do novo trabalho foi inspirada na realidade da rotina em família e das questões vivenciadas pelas crianças.

Todas as músicas do repertório são composições dos integrantes, além de um pot-pourri com congadas do folclore brasileiro. As canções autorais exploram ritmos musicais variados, do funk ao rock, passando pelo xote, coco - tudo pela percussão corporal e vocal. Trazem crônicas divertidas sobre momentos diversos, como a hora de dormir, a escola, o banho, bichos de estimação, a relação com familiares; sem deixar de lado a fantasia, brincadeiras e aventuras imaginativas tão importantes na infância. Nestes shows, o grupo também apresentará hits famosos do repertório, com variações em cada data.

O Barbatuques busca incentivar seu público, de todas as idades, a despertar os sentidos para a música orgânica, feita com o corpo, já que é um "instrumento" acessível e ao alcance de todos. E são as crianças, em especial, que se permitem experimentar mais este sons que criam música.

Projeto com patrocínio Petrobras, dentro do programa Petrobras Cultural, Lei Federal de incentivo à cultura.


Serviço

Shows online Só + 1 Pouquinho + bate-papo

Datas:12 e 13/11 (sábados e domingos)

Horário: 16h

Duração: 65 minutos

Classificação: Livre 

Acesso gratuito

Onde: youtube.com/barbatuques

Barbatuques: André Hosoi, André Venegas, Charles Raszl, Giba Alves, Helô Ribeiro, João Simão, Luciana Cestari, Luciana Horta, Mairah Rocha, Marcelo Pretto, Maurício Maas, Renato Epstein e Tais Balieiro. (show apresentado com formação de 8 integrantes)


Ouça o disco: smarturl.it/SoMais1Poquinho


Repertório previsto* show Só +1 Pouquinho:

1. Brincantes (de Renato Epstein).

2. Só mais um Pouquinho (André Hosoi)

3. Minha Avó ( Lu Horta/ Luciana Cestari)

4. Zinho (Renato Epstein)

5. Zilda (Giba Alves/Helô Ribeiro)

6. Tum Pá (Lu Horta)

7.Toma Lá dá Cá (Helô Ribeiro)

8. Dorme (Helô Ribeiro)

9. Escravos de Jó (domínio público)

10.Sambalelê (domínio público)

11. Tá Caindo Fulô (domínio público) + músicas incidentais: Fiz a Cama na Varanda (Dilu Melo e Ovídio Chaves), Balainho de Fulô (domínio público) e Adeus, Adeus (domínio público)

12 - Que som? (João Simão)

13 - Baianá (releitura Barbatuques para Boa Noite de Maria do Carmo Barbosa)

14 - Você Chegou (André Hosoi e Renato Epstein) 


*Em cada data, haverá variações no repertório apresentado.


Canais Barbatuques:

instagram.com/barbatuques | facebook.com/barbatuques

youtube.com/barbatuques | twitter.com/barbatuques

barbatuques.com.br


.: Daniela Arbex e Ian Fraser participam Bienal do Livro da Bahia 2022


A Intrínseca marca presença na Bienal do Livro da Bahia e leva para a programação a renomada jornalista e escritora Daniela Arbex, autora do livro-reportagem Arrastados, além do premiado escritor e dramaturgo Ian Fraser, autor da ópera espacial "A vida e as mortes de Severino Olho de Dendê", que chega às lojas em novembro. O principal evento de literatura e cultura do Nordeste retorna após nove anos de hiato no Centro de Convenções de Salvador, entre os dias 10 e 15 de novembro.

Na sexta-feira, dia 11 de novembro, Daniela Arbex participa da mesa “Brasil e seu difícil livro de histórias”, às 15h, na Arena Jovem. Ao lado da jornalista e escritora Fabiana Moraes (A pauta é uma arma de combate), a autora falará sobre os desafios da literatura nacional de não ficção a partir de suas experiências. O debate mediado pelo jornalista e produtor Rafael Santana também abordará algumas das tensões nacionais contemporâneas, como a dificuldade de lidar com o espetáculo diário promovido na internet, sobretudo nas redes sociais. Autora dos best-sellers "Holocausto brasileiro" e "Todo dia a mesma noite", livro-reportagem sobre o incêndio na Boate Kiss, que inspirou a aguardada série dramática Netflix com estreia prevista para 2023, Daniela lançou em janeiro Arrastados, que revela bastidores do desastre em Brumadinho ocorrido em 2019.

Já no sábado, dia 12 de novembro, Ian Fraser é atração da mesa “Nordeste à meia-luz”, que conta com a participação dos escritores Cristhiano Aguiar (Gótico nordestino) e Márcio Benjamin (Maldito sertão). Mediado pela escritora e educadora Lorena Ribeiro, o encontro reúne autores nordestinos na Arena Jovem, às 15h, para falar sobre a literatura de horror feita nos dias de hoje no Nordeste e, de forma mais geral, no Brasil. Os convidados também vão discutir como esse gênero pode ajudar as pessoas a compreenderem os dilemas da sociedade atual. Após a mesa, haverá uma sessão de autógrafos com Ian Fraser em um espaço reservado ao lado da Arena Jovem. Serão distribuídas 100 senhas uma hora antes do início do bate-papo, em um balcão também localizado na Arena. No início de novembro, Ian, que também assina O sangue é agreste e Noir carnavalesco, lança seu primeiro livro pela Intrínseca. Em A vida e as mortes de Severino Olho de Dendê, o autor combina elementos culturais do Nordeste a viagens intergalácticas, grandes conspirações e espécies de diferentes planetas em uma narrativa irreverente e inesquecível. 

Os ingressos para a Bienal do Livro da Bahia 2022 podem ser adquiridos antecipadamente na bilheteria on-line ou, nos dias de evento, na bilheteria física do Centro de Convenções de Salvador. Para mais informações, acesse o site.


Horários de Funcionamento

Quinta, sexta e segunda-feira das 9h às 22h

Sábado e domingo, das 10h às 22h

Terça-feira, das 10h às 22h


Local do Evento

Centro de Convenções Salvador | Avenida Octávio Mangabeira, 5.490 - Boca do Rio, Salvador, Bahia, 41706-690.


11 de novembro, sexta-feira


Foto: Carmelita Lavorato


Daniela Arbex

15h | Arena Jovem

Mesa: “Brasil e seu difícil livro de histórias”, com Fabiana Moraes 

Mediação: Rafael Santana 


12 de novembro, sábado

Foto: Lígia Lizério


Ian Fraser 

15h | Arena Jovem

Mesa: “Nordeste à meia-luz”, com Cristhiano Aguiar e Márcio Benjamin 

Mediação: Lorena Ribeiro

Sessão de autógrafos após a mesa


.: Vulnerabilidades causadas pela tecnologia em "A Máquina e a Mente"

Romance de Denio C. Machado explora a relação entre tecnologia e o jogo político na era dos ciberataques. Experiência de 32 anos do autor no setor de Tecnologia da Informação embasa trama de mistério que repercute as consequências do encontro entre ambições pessoais e a corrupção institucionalizada


Quanto valem os dados que os governos e as empresas produzem todos os dias, e que precisam armazenar com segurança? E quão dependentes desses mesmos dados são as instituições públicas e privadas? Além da questão financeira, o valor dessas informações pode ser contabilizado por outro aspecto, talvez mais perigoso: o da influência política. O tráfico de informações valiosas pode se transformar num jogo arriscado, ao ser manipulado por pessoas cujos interesses nem sempre são muito transparentes.

É a partir desta perspectiva que o consultor em Tecnologia da Informação e escritor Denio C. Machado move as peças no lançamento "A Máquina e a Mente". Com experiência de 32 anos no setor, o autor desenvolveu uma trama de mistério que repercute as consequências do encontro entre as ambições pessoais do empresário fundador da jovem startup “TecnoFy”, Demétrio Borja, e a corrupção institucionalizada, representada pela figura de Jurandir Grael, um deputado federal oportunista e inescrupuloso.


− Como vai funcionar isso, Lourenço?

O assessor inclina o corpo. Agora estão totalmente à vontade, parecem até velhos amigos, ele e Demétrio. Nada como falar a mesma língua, e degustar o mesmo uísque.

− É uma proposta de parceria. Vantajosa para os dois lados. O senhor entra com a tecnologia, com os produtos, e também com o discurso técnico e comercial.

− Discurso técnico e comercial?

− Sim. Teremos reuniões com a área de tecnologia do BNF, e vamos precisar de sua ajuda, para explicar a eles o que o banco afinal de contas estará comprando, como a coisa funcionará. Haverá questionamentos, dúvidas, e tudo terá que ser endereçado. E depois vêm as questões comerciais. Isso é claro vai ser tratado com a área de compras, os valores, termos do contrato, pagamentos, tudo.

− E vocês?

− Bem, doutor, nós entramos com a parte política, sem a qual nada acontece em Brasília. Nosso trabalho será viabilizar o negócio com a maior rapidez possível, sempre em prol dos interesses superiores do BNF e da nação, é claro. Não pense que é fácil, doutor, pelo contrário. Como eu disse, as amarras legais são muitas, e são fortes...

(A Máquina e a Mente, pg. 80)


Além de Demétrio e Jurandir, outros personagens ganham destaque e contribuem para aguçar a aura enigmática da obra. Heloísa Tavares, gerente de vendas em uma multinacional de informática e esposa do empresário, com quem tem uma relação conturbada; Norberto Fróes, o competitivo colega de trabalho dela e exímio jogador de xadrez; e Adaílton Rodrigues, funcionário da “TecnoFy”, com um passado nebuloso marcado por traumas relacionados ao racismo, complementam o time de fortes personalidades que se conectam e movem o enredo numa sucessão de acontecimentos surpreendentes.

Recheado de suspense e intrigas, o livro percorre o universo sombrio dos hackers, ataques cibernéticos e vazamento de informações, combinando tecnologia, política, traições, racismo e o jogo de xadrez. Ambientada em cenários reais de Belo Horizonte, Brasília e São Paulo, a história de A Máquina e a Mente faz refletir sobre as vulnerabilidades causadas pela presença marcante da tecnologia e dos computadores no dia a dia das pessoas, das empresas e dos governos.

Você pode comprar A Máquina e a Mente, de Denio C. Machado aqui amzn.to/3NR7H99

Sobre o autor: Denio Carvalho Machado tem 55 anos de idade e vive em Belo Horizonte (MG) com a família. Trabalha há 32 anos no setor de Tecnologia de Informação, tendo desenvolvido uma carreira na área de vendas de grandes multinacionais. Sempre foi apaixonado por literatura, em especial pelos grandes clássicos brasileiros e estrangeiros. “A Máquina e a Mente” é o seu primeiro romance. Siga o autor no Instagram:  https://www.instagram.com/denio.machado/


Livro: A Máquina e a Mente

Autor: Denio C. Machado

Projeto Gráfico: LC Editorial

222 páginas

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

.: Morre a cantora Gal Costa. Veja a lista das 10 canções mais tocadas da diva!


Hoje, dia 9 de novembro, quarta-feira, faleceu a cantora Gal Costa aos 77 anos. Ela, considerada um ícone da música e uma das maiores intérpretes da Música Popular Brasileira, com sucessos marcantes como “Baby”, “Meu bem, bem mal” e “Chuva de prata”, deu voz a outras canções de seu extenso repertório.  

No banco de dados do Ecad, a artista tem o expressivo número de 1.080 gravações cadastradas. Das canções que Gal gravou como intérprete, as três mais tocadas no Brasil nos últimos 10 anos foram “Um dia de domingo”, “Chuva de prata” e “Quando você olha pra ela”.   

Com uma voz potente e uma carreira reconhecida internacionalmente, Gal Costa foi uma artista importante para a MPB, um dos expoentes do Tropicalismo e deixará saudade a todos os amantes da música brasileira. Seus herdeiros continuarão a receber os rendimentos até 70 anos após sua morte, como determina a lei do direito autoral (9.610/98).  

Ranking das músicas gravadas por Gal Costa como intérprete mais tocadas nos últimos 10 anos no Brasil (Rádio, Sonorização Ambiental e Casas de Festas e Diversão)  


1 - Um dia de domingo - Michael Sullivan/Miguel/Paulo Massadas  

2 - Chuva de prata - Ronaldo Bastos/Ed Wilson  

3 - Quando você olha pra ela - Mallu Magalhaes  

4 – Sorte - Celso Fonseca/Ronaldo Bastos  

5 - Meu bem meu mal - Caetano Veloso  

6 – Azul - Djavan  

7 – Baby - Caetano Veloso  

8 - Dom de iludir - Caetano Veloso  

9 – Açaí - Djavan  

10 – Folhetim - Chico Buarque  

11 - Nada mais - Ronaldo Bastos/Stevie Wonder  

12 - Hino do sr. do Bonfim - Osmar/Joao Antonio Wanderley  

13 - Força estranha - Caetano Veloso  

14 - Alguém me disse - Evaldo Gouveia/Jair Amorim  

15 - Barato total - Gilberto Gil  

15 - Modinha de Gabriela - Dorival Caymmi  

16 - Lanterna dos afogados - Herbert Vianna  

17 - Mar e sol - Carlos Renno/Paky (Fr 1)  

18 - Aquarela do Brasil - Ary Barroso  

19 - Sonho meu - Dona Ivone Lara/Delcio Carvalho  

20 - Luz do sol - Caetano Veloso  

.: Velório do cantor, ator e apresentador Rolando Boldrin que morre aos 86 anos

Foto: divulgação


Nos deixa hoje Rolando Boldrin, o nosso “Sr Brasil”, sempre disposto a contar os melhores “causos” da cultura popular caipira, como ele mesmo gostava de dizer. Além de cantor, violeiro e apresentador, Rolando Boldrin teve importante presença na teledramaturgia brasileira, tendo atuado em inúmeras novelas de sucesso nas redes Tupi, Record e Bandeirantes. 

Na TVS Rio, foi protagonista da primeira telenovela produzida pela emissora: "O Espantalho", em 1977, quando interpretou o simpático Juca.

Como apresentador, comandou atrações cujo foco era exaltar a verdadeira Música Popular Brasileira, a música “raiz”, tendo estado à frente de "Som Brasil" (TV Globo), "Empório Brasileiro" (Bandeirantes), e atualmente apresentava o "Sr Brasil", na TV Cultura.

No SBT, mantendo a tradição, comandou "Empório Brasil", entre 1989 e 1990, trazendo convidados das mais diversas vertentes da MPB, da música sertaneja e da “moda de viola”. No programa também contava seus fantásticos “causos” e entrevistava escritores e artistas como poetas, pintores e escultores. Seu jeito carismático, simples e divertido, tornaram-no um dos mais queridos e admirados artistas brasileiros, e seus múltiplos talentos fizeram dele uma das personalidades mais versáteis da TV brasileira.

O corpo do o cantor, ator e apresentador será velado no Hall Monumental da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo a partir das 8h desta quinta-feira, dia 10 de novembro, até 16h. Em seguida, será encaminhado para sepultamento no cemitério Gethsêmani Morumbi, às 17h.  

O acesso para visitação do público será feito pelo portão do estacionamento localizado na avenida Pedro Álvares Cabral, 201, apenas para pedestres.    


.: #ResenhandoTeatro em SP: agenda de 9 a 16 de novembro

Foto: Ivana Mascarenhas

Por Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando


Programe-se pelo #ResenhandoTeatro que apresenta uma seleção especial de espetáculos em cartaz na cidade de São Paulo. Divirta-se!

Belchior: O Musical

O espetáculo marca o resgate de Antônio Carlos Belchior, trazendo à tona seu discurso ainda atual em relação a política brasileira. O cantor acreditava na potência transformadora da arte na vida das pessoas e diante de um cenário repleto de insegurança sobre o futuro, a voz desse belíssimo poeta se faz necessária para pensarmos um novo mundo.

Local: Teatro Bravos  Rua Coropé, 88 – Pinheiros | Complexo Aché Cultural, entre as Avenidas Faria Lima e Pedroso de Morais | Sábado e domingo, 20h | Classificação: 12 anos | Duração: 70 minutos  | Ingressos: R$ 80 e R$ 100  | Até 13 de novembro | Leia +  Teatro Bravos: "Belchior – O Musical" retorna aos palcos


Travessia Brasil – Um Caminho Para Pedreira

Na trama, não há mais lugar para o povo na cidade de Pedreira das Almas, nem para os mortos, pois o ciclo da mineração destruiu tudo, restaram apenas árvores retorcidas que se agarram às pedras. Agora o povo está dividido entre aqueles que querem abandonar a cidade e os que desejam permanecer. 

Local: Teatro Alfredo Mesquita - Avenida Santos Dumont, 1770 (Metrô mais próximo: Portuguesa-Tietê) | De 15 a 30 de outubro, sessões aos sábados e domingos às 16h | Teatro Cacilda Becker - R. Tito, 295 - Lapa | Quinta, sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h | Classificação: 14 anos | Duração: 50 minutos  | Ingressos: Grátis | Até 13 de novembro | Leia +  "Travessia Brasil - Um Caminho Para Pedreira" com a Cia. Triptal


Será que eu chego lá?

O humor como caminho para encontrar esperança é o que guia o espetáculo escrito e estrelado pelo ator e palhaço Rodrigo Bella Dona, com direção de Esio Magalhães, a apresentação que mistura teatro e circo. O espetáculo conta a história do Palhaço Belinha que, depois de uma longa viagem, chega a um lugar desconhecido com uma mala cheia de segredos. Ele perde o único transporte que poderia tirá-lo daquele lugar ermo e precisa enfrentar o tédio, a fome e a solidão enquanto espera a chegada do próximo. Para isso, vai buscar forças na imaginação e no bom humor que carrega dentro de si. Cansado e entediado, ele começa a jogar com as situações que aparecem e se diverte usando malabares, equilibrismo, magia e muita cara de pau.

Local: Teatro Arthur Azevedo - Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca | De 15 a 30 de outubro, sessões aos sábados e domingos às 16h | Teatro Cacilda Becker - R. Tito, 295 - Lapa | Dias 12 e 13 de novembro, às 16h. Dia 16 de novembro, às 11h e às 14h30 (reservado para escolas) | Classificação: livre | Duração: 50 minutos  | Ingressos: grátis, retirada com 1 hora de antecedência. | Até 16 de novembro | Leia +  Espetáculo circense de Rodrigo Bella Dona traz humor e magia para o teatro


Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas

Três mulheres, três tempos e três histórias. O que há em comum entre mulheres que vivem em 1949, 1989 e 2019? Gravidez, abuso, assédio, relacionamento, violência. 

Local: CCSA Centro Cultural Santo Amaro, apresentações nos dias 8, 9, 16 e 21 | Sexta-feira, às 20h30; Sábado, às 10h; Domingo, às 19h | CEU Cidade Dutra, apresentação dia 4 de novembro | Av. Interlagos, 7350 - Interlagos | Sexta, às 20h30 CEU Casa Blanca, apresentação dia 10 de novembro | R. João Damasceno, 85 - Vila das Belezas | Quinta, às 20h30 | Casa de Cultura Butantã apresentação nos dias 17 e 18 de novembro | Av. Junta Mizumoto, 13 - Jardim Peri Peri | Quinta e sexta-feira, às 20h30 | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 60 minutos | Ingressos: Grátis | Até 18 de novembro | Leia+ Peça "Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas" estreia em São Paulo


Bosque dos Sonâmbulos

Na trama, uma misteriosa companhia de teatro vai se apresentar em um antigo hotel nas montanhas, despertando desejos ocultos de alguns hóspedes. Os irmãos Thomas e Oliver, cultivam um amor pelo macabro. Um sonha em ser vampiro, o outro, um caçador de vampiros. Oliver acredita que os atores são vampiros, como nas histórias que seu irmão mais velho conta. Mas quando o próprio Thomas cai sob o feitiço de um belo violinista da trupe, Oliver mergulha numa estranha jornada bosque adentro, para resgatar seu irmão antes que seja tarde demais.

Local: Pequeno Ato - Rua Doutor Teodoro Baima, 78, Vila Buarque  | Terças e quintas, às 21h | Duração: 90 m | Ingressos: R$ 80 e R$ 40 | Até 24 de novembro | Leia + Musical "Bosque dos Sonâmbulos" é inspirado por filmes de terror e fantasia


O Pior de Mim

Em cena, Maitê Proença revisita momentos marcantes de sua vida. Numa interlocução direta com a plateia, a atriz reflete sobre como sua conturbada história familiar repercutiu na vida profissional, os eventuais bloqueios desenvolvidos e tudo que precisou fazer para se libertar. Ela fala ainda da mulher de 60 anos no Brasil, de machismo, misoginia, dos preconceitos enfrentados. 

Local: Teatro Uol, Shopping Pátio Higienópolis, Piso Terraço - Avenida Higienópolis, 618  | Sextas-feiras, às 21h. Sábados, às 20h. | Duração: 60 m | Ingressos: sexta R$ 90 (setor A) e R$ 60 (setor B); sábado R$ 120 (setor A) e R$ 80 (setor B) | Até 27 de novembro | Leia + Crítica teatral: "O Pior de Mim" mostra o melhor de Maitê Proença


Inferno

A comédia de Spregelburd é uma espécie de labirinto. Na trama, uma confusão causada por um funcionário do Vaticano faz com que o inferno bíblico deixe de existir no subterrâneo e passe a ficar escondido nos detalhes mais minuciosos da existência humana, até na linguagem ou principalmente nela. 

Local: Teatro Uol, Shopping Pátio Higienópolis, Piso Terraço - Avenida Higienópolis, 618  | Sábados, às 22h; Domingos, às 20h. Segundas, às 21h | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 100 m | Ingressos: R$ 40 a R$ 100) | Até 28 de novembro | Leia + "Inferno" no Teatro Uol: comédia do argentino Rafael Spregelburd estreia


Escola de Mulheres

Tudo se passa numa praça e, ao fundo, um painel com o sol nos remete a Luís XIV, patrono das artes e da trupe de Molière. Por conta da polêmica que seu texto gerou, Molière escreveu logo, depois da estreia, uma outra peça para responder a seus detratores, A Crítica à Escola de Mulheres.

Local: Teatro Aliança Francesa - Rua General Jardim, 182 - Vila Buarque | Quinta a sábado, às 20h; e domingo, às 18h | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 85 minutos | Ingressos: quinta e sexta-feira: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada). Sábados e domingos, R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)  | Até 4 de dezembro | Leia + "Escola de Mulheres" no Teatro Aliança Francesa celebra 400 anos de Molière


O Amor e Seus Fins

O casamento como uma instituição capitalista e a concepção romântica do amor são colocados em xeque em O Amor e Seus Fins, escrito e protagonizado por Cris Wersom e Rodrigo Scarpelli. A dramaturgia surgiu de um desejo que Wersom e Scarpelli tinham de montar uma peça juntos desde que se formaram na EAD-USP. 

Local: Galpão do Folias - Rua Ana Cintra, 213, Santa Cecília | Sexta e sábado, às 20h. Domingo, 19h   *não haverá espetáculo dia 30/10 | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 60 minutos | Ingressos: R$ 40 e R$ 20  | Até 4 de dezembro | Leia + "O Amor e Seus Fins", de Cris Wersom, trata relações e divórcio


Os Encantados do Sossego

O espetáculo explora lendas e mitos amazônicos ao acompanhar a história de Joana, uma mulher que vive na “Casa do Sossego”, na Ilha do Marajó, foz do Rio Amazonas. Ela embarca em suas lembranças mais antigas para desvendar os mistérios que rondam sua família e se depara com eventos extraordinários – ora trágicos, ora fantásticos – que pairaram sobre aquele núcleo, depois que a família decidiu morar em terras Marajoaras.

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo - Rua Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico | Sextas e segundas-feiras, às 19h | Sábados e domingos, às 17h | Classificação etária indicativa: livre | Duração: 60 minutos | Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)  | Até 5 de dezembro | Leia + "O Amor e Seus Fins", de Cris Wersom, trata relações e divórcio


A Hora da Estrela ou o Canto de Macabéa

Laila Garin é Macabéa, a mítica protagonista do aclamado romance, ao lado de Claudia Ventura e Leonardo Miggiorin. Também estão em cena os músicos Fabio Luna (bateria, percussão, flauta e voz), Pedro Franco (guitarra, violão, bandolim, violino e voz) e Pedro Aune (baixo acústico, baixo elétrico, tuba e voz).

Local: Teatro Vivo: Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 | 3 de novembro a 11 de dezembro (exceto no dia 17/11), de quinta a sábado, às 20h; e aos domingos, às 18h  | Classificação etária indicativa: 16 anos | Duração: 90 minutos | Ingressos: de R$ 30 a R$ 100 | Até 11 de dezembro | Leia+ "A Hora da Estrela" com Laila Garin e Leonardo Miggiorin no Teatro Vivo


Comédia.com

Na peça, uma companhia de teatro chamada Dramática Popular, formada por dois canastrões, preparara uma masterclass apresentando para o público o seu método de interpretação. Os atores Ana Andreatta e Nilton Bicudo, exploraram cenas relevantes da dramaturgia universal, formando um casal que brinca de amar, odiar, ter ciúmes, sentir solidão, e esperar os dias melhores que virão, com paciência e bom humor.

Local: Teatro Vivo: Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 | Sábados às 19h e domingos às 18h  | Classificação etária indicativa: 10 anos | Duração: 60 minutos | Ingressos: R$ 60 (meia entrada) R$ 30 | Até 11 de dezembro | Leia+ Espetáculo "Comédia.com" inaugura sala no Teatro União Cultural


Sidney Magal: Muito Mais Que Um Amante Latino - O Musical

Baseado na biografia oficial do cantor, traz no papel principal, os atores Juan Alba, que interpreta Sidney Magal na fase adulta, e o ator paulistano Luís Vasconcelos, que vive o ídolo latino na fase jovem. Além de relembrar os diversos sucessos do ícone da música popular brasileira, o musical fará um recorte da trajetória do artista revelando os bastidores de sua vida.

Local: Teatro Porto - Al. Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos | Sextas e sábados, às 20h e domingos, às 17h | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 120 minutos | Ingressos: de R$ 90 a R$ 35 | Até 11 de dezembro | Leia + Juan Alba e Luís Vasconcelos interpretam Sidney Magal em musical


Três Mulheres Altas

Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Nathalia Dill), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.

Local: Teatro Tuca, Rua Monte Alegre, 1024 - Perdizes | De 4 de novembro a 18 de dezembro de 2022 e de 13 a 29 de janeiro de 2023) | De quarta a sábado das 14h às 20h e Domingos das 14h às 18h | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 100 minutos | Ingressos: de R$ 70 a R$ 140 | Até 29 de janeiro | Leia+ "Três Mulheres Altas" com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill


.: Em "Fisgados pelo amor", Hannah volta a Westport a trabalho

Em "Aconteceu naquele verão", Hannah acompanhou Piper em suas aventuras por Westport, sendo o suporte e o ombro amigo de que a irmã precisava. Agora, chegou a vez da irmã mais nova de se tornar protagonista da própria história. "Fisgados pelo amor" se passa no mesmo universo do livro anterior, que já vendeu mais de 15 mil exemplares no Brasil, e traz o romance apimentado entre a jovem assistente de produção e o pescador mais mulherengo da cidade. 

Seis meses se passaram desde que Hannah voltou da cidadezinha pesqueira localizada no estado de Washington. Lá, ela conheceu mais sobre suas origens e fez novas amizades, como Fox Thornton, que, por sinal, é o melhor amigo de seu cunhado. Depois de todo esse tempo, Hannah volta a Westport a trabalho e se hospeda na casa de Fox. Ela sabe sobre a fama de conquistador dele, mas os dois definitivamente são apenas amigos. 

A jovem, inclusive, alimenta uma paixão avassaladora por seu chefe, e o pescador é a pessoa certa para ajudá-la a dar uma guinada na sua vida amorosa sem graça. No entanto, quanto mais tempo passa com o Don Juan de Westport, mais seus sentimentos se embaralham. À medida que flerte e amizade passam a se confundir e o clima entre eles esquenta pra valer, Hannah não consegue negar que ama tudo a respeito do amigo, mas se recusa a ser só mais uma em sua cama. 

Para o pescador, morar com a melhor amiga também não é nada fácil, sobretudo com ela andando de toalha pela casa e dormindo tão perto. A verdade é que ele está completamente fisgado, e ajudá-la a flertar com outra pessoa é pura tortura. No entanto, se Fox for capaz de passar por cima das próprias angústias e mostrar a Hannah que está pronto para uma relação séria, será que ela o escolheria?

Tessa Bailey tem três objetivos na vida: escrever romances com personagens bonitos e inesquecíveis, ser uma boa mãe e, em algum momento da vida, sentar de fininho na bancada dos jurados em um reality show de culinária. Ela mora em Long Island, Nova York, com o marido e a filha.

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Livro: Fisgados pelo amor

Autora: Tessa Bailey

Tradução: Isadora Prospero  

Editora Intrínseca    

336 páginas

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.: "One Piece Film Red": tudo o que você precisa saber sobre o filme

Novo filme da franquia One Piece, um dos animes mais famosos do mundo, já está disponível exclusivamente nos cinemas


Com distribuição da Diamond Films, "One Piece Film Red" chegou nas telonas do Brasil na última semana e já levou milhares de brasileiros para os cinemas, conquistando a marca de maior estreia da semana em público e renda. No filme, todos conhecerão Uta, e graças a ela vamos descobrir mais sobre o passado de Shanks e Luffy! Confira o que você precisa saber sobre o anime que está conquistando as bilheterias: 

Chapéu de Palha

O chapéu de palha de Luffy pertenceu a Gol D. Roger, um lendário pirata que ficou conhecido como Rei dos Piratas. Ele e sua tripulação foram os únicos a chegarem até Laugh Tale, a ilha no final do Novo Mundo que supostamente guarda o tesouro One Piece. 

Shanks, o capitão do bando do Ruivo e antigo membro da tripulação do Gol D., foi quem inspirou Luffy em sua jornada, e usava o chapéu de palha antes de entregá-lo a Luffy. Muitas teorias sugerem que o chapéu pode ser uma peça chave para encontrar o tesouro.


A voz de Uta

Uta é a cantora mais amada do planeta, que é também a enigmática filha de Shanks. Ela é conhecida por esconder sua própria identidade ao se apresentar e, pela primeira vez, se revelará ao mundo em um show ao vivo. Mas de quem é essa voz descrita como "de outro mundo"? 

A responsável pela voz da personagem é Ado, uma das artistas de maior sucesso do Japão. Assim como Uta, o público não sabe muito sobre ela, já que Ado é um pseudônimo e a cantora se apresenta como uma personagem de anime. Na versão dublada, quem dá voz à Uta é a Bianca Alencar.


Dublagem nacional

O elenco de dubladores nacionais é dirigido por Glauco Marques e conta com vozes já conhecidas pelo público da franquia como Adrian Tatini (Usopp), Agatha Paulita (Chopper), Carol Valença (Luffy), Guilherme Briggs (Brook), Silvio Giraldi (Sharks), Tati Keplmair (Nami), Wendel Bezerra (Sanji) e o próprio Glauco (Zoro), dubladores oficiais do anime no Brasil. Entre outros artistas que completam o elenco, Bianca Alencar estreia em One Piece dando voz à Uta no filme.


.: Sesc Ipiranga: "Dr. Anti", terror e comédia para lidar com nosso tempo

Uma suposta salada envenenada em um jantar faz com que seis personagens da alta sociedade interpretem a crise política e social dos últimos anos. A estreia acontece no Sesc Ipiranga

Em cena: Regina Maria Remencius, Letícia Calvosa, Mau Machado e Mariana Marinho. Foto: Ligia Jardim 

"Dr. Anti", novo trabalho da Cia Extemporânea, com direção de Ines Bushatsky e João Mostazo, que também assina a dramaturgia, usa a mistura de gêneros - recurso já visto em outros trabalhos do grupo, como a comédia, o filme B, o terror e a farsa - para tratar de um assunto caro ao Brasil: as tensões que atravessam a sociedade hoje, em especial o problema do negacionismo. A estreia acontece dia 12 de novembro de 2022, no Sesc Ipiranga, e segue em cartaz até o dia 11 de dezembro, de sexta a domingo.  

A peça se passa durante um jantar, em uma casa da alta sociedade. Enquanto comem a salada e aguardam pelo prato principal, os seis personagens discutem sobre suas diferentes interpretações para a crise política e social dos últimos anos. Incapazes de chegar a um acordo, um dos convidados, o Dr. Anti - espécie de guru de uma seita -, propõe a realização de um pacto de sangue para sanar a crise do país.

“A peça é um retrato da ascensão ao poder da extrema direita e da união da elite no Brasil a esse conservadorismo”, diz o dramaturgo e diretor João Mostazo. “Essa união entre elite e extrema-direita é na verdade um pacto de violência, que nem sempre se percebe ou se assume como tal, mas que organiza a maneira de ver o mundo”, completa.

Em meio ao discurso negacionista, ao pseudo-cientificismo e ao pensamento conspiratório disseminado por gurus do pensamento conservador, os personagens não se chocam com a violência, e o conflito central se passa em torno da suspeita de que a salada esteja envenenada.

“Vivemos em um cotidiano permeado por imagens e discursos de violência. Esses discursos muitas vezes podem trazer um fascínio que inebria as pessoas”, observa a diretora Ines Bushatsky. Na peça, o pacto permeia não apenas a dimensão da palavra, mas também da trilha sonora, luz e cenário, lançando mão de efeitos vindos do terror e do suspense. “É um pacto que não passa apenas pela razão, mas pelos afetos”, completa.

Cena de Dr. Anti - Na foto: Felipe Carvalho, Letícia Calvosa e Regina Remencius – Foto: Ligia Jardim


Marca do perfil do grupo, essas tensões são mostradas também por meio da comédia e do absurdo. “Nós partimos do pressuposto de que a maneira mais honesta e eficaz de capturar a estrutura social da violência é pela comédia. É um gênero sem possibilidade de redenção”, coloca Mostazo. “Não é um riso óbvio. A comédia, como gênero, tem uma estrutura de repetição e ruptura. Essa estrutura organiza a nossa própria realidade”, diz Bushatsky.

O texto também traz, por meio da memória fragmentada das personagens, elementos dos eventos políticos relevantes dos últimos anos, das manifestações de 2013 ao impeachment de Dilma Rousseff, da ascensão do MBL à chegada das milícias ao poder com o bolsonarismo. “Os personagens vão mencionando pedaços da história recente de 2013, 2016, 2018 e 2022, mas são incapazes de construir uma narrativa coesa sobre o passado”, coloca a diretora.


“O que a gente precisa pra curar a doença profunda deste país é um pacto. Um pacto completo, total, sem limites, sem volta, absoluto. Esse pacto que vai curar a doença nacional é um pacto entre a própria doença e a cura. Porque a gente sabe que a gente é a doença, a gente sabe que a gente é o câncer. Mas no caso do Brasil, o câncer é também a cura. A nossa doença é tão profunda que a cura pra ela só pode vir pelo câncer. Então a gente tem que ser o câncer, pra poder ser também a cura.” - Trecho de Dr. Anti


Dramaturgia: "Dr. Anti" é o sexto espetáculo da Cia. Extemporânea, e o quarto com texto original assinado pelo poeta e dramaturgo João Mostazo, autor de Fauna fácil de bestas simples (2015), A demência dos touros (2017), Roda morta - uma farsa psicótica (2018) e CÃES (2018).

Em sua dramaturgia, Mostazo mistura diferentes gêneros dramatúrgicos presentes na indústria cultural contemporânea, como o melodrama, o filme B, o seriado policial e a farsa. Ao mesmo tempo, lança mão de recursos como a ironia e o cinismo, aliados a momentos de sutileza e lirismo, para compor um retrato cômico e contundente da sociedade brasileira contemporânea.


Sobra a Cia. Extemporânea: A Extemporânea é um grupo teatral com sete anos de atuação na cidade de São Paulo. Realizou entre 2015 e 2020 as peças Fauna fácil de bestas simples (2015, dir. Pedro Massuela), A demência dos touros (2017, direção de Ines Bushatsky, dramaturgismo de Dodi Leal) e Roda morta – uma farsa psicótica (2018, direção de Clayton Mariano). Esta última, adaptada para o cinema, deu origem ao primeiro longa-metragem com realização e produção da companhia, Rompecabezas, realização de Dellani Lima e João Mostazo), que estreou no 15º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, em dezembro de 2020.

Além do longa, a companhia realizou o curta-metragem "Falso Filme", dirigido por Bushatsky e Mostazo, que estreou na Mostra de Cinemas Possíveis de 2021. Em julho de 2021, a cia. estreou o espetáculo online B de Beatriz Silveira e, em junho de 2022, O mistério cinematográfico de Sendras Berloni, ambos com direção de Ines Bushatsky e criados junto ao núcleo F de Falso, projeto artístico-pedagógico da companhia voltado à criação de montagens inéditas.

Sinopse: Seis personagens da alta sociedade se reúnem para um jantar. Enquanto comem a salada e aguardam pelo prato principal, discutem sobre suas diferentes interpretações para a crise política e social dos últimos anos. Vendo que os presentes são incapazes de chegar a um acordo, um dos convidados propõe a realização de um pacto de sangue para sanar a crise do país.


FICHA TÉCNICA

Direção: Ines Bushatsky e João Mostazo

Texto: João Mostazo

Elenco: Ernani Sanchez, Felipe Carvalho, Letícia Calvosa, Mariana Marinho, Mau Machado, Regina Maria Remencius. 

Atores substitutos: Tetembua Dandara

Cenário: Fernando Passetti

Luz: Aline Santini

Figurinos: Marichilene Artisevskis

Direção musical: Gabriel Edé

Artista visual: Lídia Ganhito

Contrarregra: Julia Tavares

Produção: Corpo Rastreado – Anderson Vieira

Criação: Cia. Extemporânea

Siga o Instagram da Cia Extemporânea: @aextemporanea


Serviço

Espetáculo "Dr. Anti", da Cia Extemporânea

De 12 de novembro de 2022 a 11 de dezembro de 2022

Local: Sesc Ipiranga (R. Bom Pastor, 822 – Ipiranga. Tel.: 11.3340-2000). 

Duração: 75 minutos | 16 anos

Temporada: Sextas e sábados, às 21h, domingos e feriado (dia 15/11), às 18h.

Valores: R$40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia) e R$ 12,00 (credencial plena). 


.: "A visita cruel do tempo": romance vencedor do Pulitzer em novo formato

Romance vencedor do Pulitzer é publicado em novo formato e acompanha o lançamento de romance inédito da autora


Bennie Salazar é um executivo da indústria fonográfica. Sasha é sua assistente cleptomaníaca. E é a partir da história desses dois personagens que Jennifer Egan retrata, em uma narrativa caleidoscópica, a passagem do tempo e a transformação das relações. Da São Francisco dos anos 1970 até a Nova York de um futuro próximo, a autora cria um romance de estilo ímpar sobre continuidade e rupturas, memória e expectativas.

Vencedor do Pulitzer e divisor de águas na carreira de Jennifer Egan, uma das mais importantes escritoras contemporâneas, "A visita cruel do tempo" ganha relançamento, no formato 14 x 21 cm, no momento em que chega ao Brasil, também pela Intrínseca, o novo e aguardado romance da autora. Em A casa de doces, que resgata alguns personagens do best-seller lançado em 2012, Egan constrói uma narrativa fragmentada e polifônica, ancorada em uma complexa rede de personagens, para falar da busca de autenticidade e sentido num mundo artificial e altamente tecnológico.

Surpreendente, A visita cruel do tempo combina diferentes pontos de vista sobre histórias que se entrelaçam de maneiras inesperadas. Ao longo dos sabores e dissabores da vida dos personagens, Egan traça um interessante e envolvente panorama sobre crescimento, perda e ambição e reflete sobre o que acontece entre o que esperamos de nossa vida e o que de fato se concretiza.

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Foto: Pieter M. Van Hattem

 

Jennifer Egan é autora de "Praia de Manhattan", vencedor da Medalha Andrew Carnegie de Excelência em Ficção; "O torreão"; a coleção de histórias Emerald City; Olhe para mim, finalista do National Book Award; e "Circo Invisível". Em 2022, lançou "A casa de doces", no qual retoma o universo de personagens de "A visita cruel do tempo", agraciado com o Pulitzer de Ficção, o National Book Critics Circle Award e o Los Angeles Times Book Prize. Teve trabalhos publicados na New Yorker, na Harper’s Magazine, na Granta, na McSweeney’s e na New York Times Magazine.

 

Livro: A visita cruel do tempo

Editora Intrínseca

Tradução: Fernanda Abreu

368 páginas

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terça-feira, 8 de novembro de 2022

.: Crítica: "Lilo, Lilo, Crocodilo" é filme infantil agradável sobre diferenças


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2022 


Lilo (voz do cantor Shawn Mendes, no original) era ainda um filhotinho de crocodilo quando foi adotado por Hector P. Valenti (Javier Bardem, de "Comer, Rezar, Amar"). Na verdade, não fica claro se o homem pagou pelo bichinho ou descaradamente o afanou da loja de animais exóticos. Contudo, a amizade entre os dois cresce, conforme o próprio crocodilo ganha um tamanho considerável. Como Lilo é bom na cantoria, Hector decide levá-lo para uma apresentação em dueto. No palco, diante da plateia o animal congela e não tem bom desempenho.


Assim, Hector, que havia dado como garantia de pagamento para a locação do teatro, a casa em que os dois moravam, parte dali para o mundo, deixando Lilo no sótão. Eis que um dia, a família Primm muda-se para a casa e o pequeno Josh (
Winslow Fegley) encontra o gigante que não sabe falar, mas canta muito bem. De supetão, o réptil que adora tomar banho, caviar e boa música, tira as fobias de Josh e ensina a mãe dele, Mme (Constance Wu, de "Podres de Ricos"), uma escritora de livros de receitas, a deixar de seguir fórmulas para que tudo não saia do controle. Até o pai percebe que reviver os bons tempos ainda é possível.

Enquanto acompanhamos mudanças significativas na família Primm, o colorido na telona do Cineflix Cinemas fica lindo tendo sempre músicas de fundo. No entanto, ainda que seja um filme com canções dos compositores de "O Rei do Show", não há tanto brilhantismo a ponto de garantir músicas chicletes. "Olha só para nós" consegue ser lembrada ao longo do filme, mas provavelmente pela repetição dela. Há ainda traços do sucesso "O Rei do Show" por meio da figura de Hector dentro de certos figurinos. Mas fica por aí.


Não há dúvida de que Lilo modifica a vida de todos, para melhorar, vira até modelo para os desenhos da mãe, chegando a posar igual a Rose faz para o Jack no clássico "Titanic"Quando vai ao Central Park, "Lilo, Lilo, Crocodilo" dá entender que irá servir cenas lindas no estilo do clássico "Encantada", o que não acontece e frustra bastante quem assiste e passa durante todo o filme esperando aquele momento em que acontece uma grande ligação. 

Apesar disso, "Lilo, Lilo, Crocodilo" é uma produção bastante agradável para se assistir em família, pois trabalha ensinamentos importantes para os tempos atuais em que o respeito aos diferentes é reduzida ao menosprezo em nome da lacração. Além disso, valoriza a família e o convívio no lar. Vale a pena conferir!


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

"Lilo, Lilo, Crocodilo" (Lyle, Lyle, Crocodile)
Classificação:
 Livre
Ano: 2022
Diretor: Josh Gordon, Will Speck
Duração: 01h47 
Elenco: Shawn Mendes (Lyle), Winslow Fegley (Josh Primm), Constance Wu, Javier Bardem (Hector P. Valenti), Brett Gelman (Mr. Grumps), Scoot McNairy (Mr. Primm), Lyric Hurd (Trudy)


Trailer de "Lilo, Lilo, Crocodilo"




.: Francesca Sanci: "O livro da cerveja", guia prático e visual para apreciadores

A sommelière Francesca Sanci criou uma obra que vai conquistar os amantes da bebida mais popular do Brasil. Publicado pela Intrínseca, "O livro da cerveja', que chega às livrarias em novembro, foi concebido como um guia essencial para apreciadores de Pilsens, IPAs, Bocks e muitos outros estilos. O livro une todo o conhecimento e estudos de Francesca em textos acompanhados por ilustrações e infográficos coloridos, assinados pelos designers Alexandre Lucas e Renata Steffen, que se complementam perfeitamente. 

Nas palavras de Francesca, a ideia é trazer “informação de forma prática, objetiva, direta e sem ‘fru-fru’”. Como prometido, o início do livro aborda desde a história da bebida, o serviço, copos e taças ideais e os ingredientes, até as escolas mais importantes — Germânica, Belga, Britânica, Americana — e novos movimentos, que incluem Japão e Brasil, por exemplo. Com grande destaque no livro, mais de 60 estilos são apresentados acompanhados de diversas informações, como a orientação de copo ideal, melhor temperatura de serviço, referências comerciais e aromas esperados na degustação, além de dicas de entradas, pratos e sobremesas para cada um.

"O livro da cerveja" agrada novos e veteranos cervejeiros ao apresentar informações gerais de produção e diversas curiosidades, assim como tabelas de harmonização. A gastronomia com cerveja tem até capítulo exclusivo — “O que comer com cerveja”. No abre-alas, o ceviche de banana-da-terra com Catharina Sour promete arrematar os paladares com a acidez presente, porém equilibrada. Como prato principal, uma das sugestões é o ragu de linguiça de pernil com Bock, que surpreende com seu sabor agridoce. Para encerrar uma refeição etílica inesquecível, que tal uma banoffee com caramelo de cerveja? O guia ainda traz, como “saideira”, receitas de drinques com diversos tipos de cerveja no preparo.

A partir da longa experiência como estudiosa de cervejas dos quatro cantos do mundo e da expertise conquistada ao assinar cartas dos bares mais badalados da cidade e julgar diversos concursos cervejeiros, Francesca Sanci criou um guia indispensável para todos os apaixonados por uma boa “gelada”. Ela afirma que "O livro da cerveja" é recomendado “para você que está começando a beber ou já bebe e quer um livro para te acompanhar onde você quiser e te dar mais independência nas suas escolhas”.  

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Foto: Leo Aversa

Francesca Sanci é formada em Gastronomia pela UFRJ e pós-graduada em Gestão de Negócios em Alimentação. Sommelière com especializações na área de alimentos e bebidas, incluindo cerveja, vinho, destilados e coquetelaria, utiliza esses conhecimentos em seus trabalhos de consultoria, sommelieria e docência em universidades e cursos de formação. O livro da cerveja é seu primeiro livro.

Alexandre Lucas e Renata Steffen são designers gráficos e de informação, com longa trajetória em grandes veículos de comunicação e diversos reconhecimentos nacionais e internacionais. Hoje são sócios-diretores da Laboota, estúdio de visual storytelling, e acreditam que fazer design, assim como fazer cerveja, é algo complexo, fascinante e rico em histórias.


O livro da cerveja, de Francesca Sanci 

Edição visual de Renata Steffen e Alexandre Lucas

Editora Intrínseca

272 páginas

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Serviço do evento de lançamento no RJ:

Local: Narreal Brewhouse

Data: 10/11 (quinta-feira)

Horário: a partir das 18h

Endereço: R. Real Grandeza, 129 - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ

Entrada grátis


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