terça-feira, 25 de outubro de 2022

.: Entrevista: o Ludovico de Ary Fontoura em "Chocolate com Pimenta"

"Me entreguei completamente ao personagem e o resultado foi muito bom para mim", relembra o ator em entrevista. Foto: TV Globo


Do alto de seus 89 anos de idade e mais de 50 novelas no currículo, Ary Fontoura diz que o trabalho em "Chocolate com Pimenta" ficou fortemente marcado em sua memória. O ator participou apenas de alguns capítulos da obra – na reexibição atual, seu personagem, Ludovico, se despede da trama no capítulo que vai ao ar amanhã, dia 27. Mas foi uma participação intensa da qual o público também nunca se esqueceu. "O Ludovico é um personagem muito simpático dentro de toda a história, é um sujeito bom-caráter, que gosta da Ana Francisca (Mariana Ximenes) e decide se casar com ela sabendo que estaria para morrer, para deixar a fortuna dele para ela e para a criança que iria nascer. Foi realmente um papel muito bem escrito e, embora fosse de tempo curto, ele aparece na novela como uma grande participação. Eu gostei demais de fazer este personagem", revela o ator.   

O trabalho na trama escrita por Walcyr Carrasco também ficou marcado pelo início da amizade do ator com Mariana Ximenes, que ele mantém até hoje. "Eu não conhecia a Mariana Ximenes antes dessa novela, foi a primeira vez que a vi e foi amor à primeira vista. Um amor que continua até agora, somos excelentes amigos. Mariana é uma pessoa muito doce, muito boa atriz, uma excelente pessoa, facílima de contracenar. Eu adorei trabalhar com ela e acho que foi uma das grandes parcerias dentro desse trabalho, sem dúvida", conta.       

"Chocolate com Pimenta – Edição Especial" tem autoria de Walcyr Carrasco, com direção de núcleo de Jorge Fernando. A direção geral é de Fabrício Mamberti e direção de Fred Mayrink. Em entrevista, Ary Fontoura comenta mais sobre o trabalho em "Chocolate com Pimenta". Confira! 


Seu personagem, Ludovico, é uma participação, mas ficou muito marcado na memória do público. Por quais motivos acredita que isso ocorreu?

O Ludovico é um personagem muito simpático dentro de toda a história, é um sujeito bom-caráter, que gosta da Ana Francisca (Mariana Ximenes) e decide se casar com ela sabendo que estaria para morrer, para deixar a fortuna dele para ela e para a criança que iria nascer. Foi realmente um papel muito bem escrito e, embora fosse de tempo curto, ele aparece na novela como uma grande participação. Eu gostei demais de fazer este personagem, sobretudo por estar novamente sob a direção do Jorge Fernando, um diretor que eu sempre prezei muito, com trabalhos memoráveis.

 

Houve algum desafio maior para interpretar o personagem?

O desafio maior talvez tenha partido do fato de eu estar, ao mesmo tempo em que fui escalado para a novela, no elenco de "O Sítio do Pica-Pau Amarelo". Eu fazia o Coronel Teodorico, que era completamente o oposto do personagem que o Walcyr Carrasco me oferecia. Meu desafio foi fazer os dois personagens ao mesmo tempo.

 

O que você recorda do trabalho de composição desse personagem?

O Ludovico foi muito bem pensado pelo autor e muito bem dirigido pelo Jorge Fernando. Eu me entreguei completamente ao personagem e o resultado foi muito bom para mim, porque eu realmente pude acertar em certas coisas que eu achava que o personagem podia fazer. Um trabalho de equipe é sempre muito gostoso de realizar, e esse trabalho em "Chocolate com Pimenta" foi realmente muito especial.  

 

E o que recorda da trama do Ludovico e das gravações?

As gravações da novela sempre decorreram com muita alegria. Nós viajamos para Buenos Aires, onde as externas dos primeiros capítulos foram realizadas e o grupo estava muito coeso, feliz por estar viajando e por estar na novela, um elenco maravilhoso. Quando os bastidores são ótimos, é inevitável que o trabalho apareça para o público, e em "Chocolate com Pimenta" apareceu – todos tiveram o seu quinhão, todos os personagens foram contemplados pelo Walcyr com excelentes cenas, o trabalho decorreu dentro da maior simplicidade, lealdade e amizade.      

 

Quais foram as melhores parcerias com atores do elenco que teve durante sua participação na novela?

Eu não conhecia a Mariana Ximenes, foi a primeira vez que a vi e foi amor à primeira vista, um amor que continua até agora. Somos excelentes amigos. Ela estava praticamente no princípio do seu trabalho dentro da Globo, talvez a minha experiência tenha a ajudado um pouquinho. Sobretudo, a amizade que nós fizemos. Mariana é uma pessoa muito doce, muito boa atriz, uma excelente pessoa, facílima de contracenar. Eu adorei trabalhar com ela e acho que foi uma das grandes parcerias dentro desse trabalho, sem dúvida.  

 

Qual a cena ou sequência mais te marcou em 'Chocolate com Pimenta'?

A cena que mais me marcou em "Chocolate com Pimenta" foi feita em Buenos Aires: a morte do Ludovico. Quando ele morre, havia todo um clima em torno do trabalho e eu dei muito de mim naquele momento, conseguindo realizar uma cena boa. Ficou marcada na minha lembrança entre as inúmeras novelas que eu fiz.

 

Como é para você estar presente nas duas novelas que são reexibidas atualmente à tarde, "Chocolate com Pimenta" e "A Favorita"? Gosta de rever seus trabalhos?

Eu gosto, sim, de rever meus trabalhos. Sofro um pouquinho, porque sou muito rigoroso comigo mesmo – sempre acho que eu poderia ter feito mais. Mas penso: agora que já passou, deixo para uma próxima, vamos caprichar em um próximo trabalho. É uma coincidência muito agradável ter duas novelas das quais participei sendo exibidas conjuntamente. Duas novelas completamente diferentes, com dois personagens diversificados entre si. Ludovico, de "Chocolate com Pimenta" é um bom-caráter, Silverinha, de "A Favorita" é um sujeito com uma conduta escorregadia, complexado e profundamente infeliz. Duas novelas de excelentes autores: Walcyr Carrasco e João Emmanuel Carneiro, cada um dentro de seu estilo, atingindo plenamente os espectadores. 


.: “Que História é Essa, Porchat?”: Rafael Cardoso, Paulo Ricardo e Jade

Rafael Cardoso, Jade Picon, Fábio Porchat e Paulo Ricardo — Foto: Isabella Pinheiro/Gshow


Rafael Cardoso, Paulo Ricardo e Jade Picon são os convidados da semana do “Que História É Essa, Porchat”, apresentado por Fábio Porchat. Nesta terça-feira, dia 24, Rafael relata as dificuldades na hora do parto de sua primeira filha, enquanto Paulo relembra sua prisão nos anos 80 e Jade fala sobre uma ocasião em que quase se afogou. A plateia também participa, e as histórias vão desde a visita de Ian ao urologista até a descoberta de Barbara: uma barata em seu ouvido.

Com produção da Porta dos Fundos, “Que História É Essa, Porchat?” é exibido no GNT às terças, às 21h45, e o mesmo episódio vai ao ar na TV Globo na semana seguinte, sempre às quartas, à noite.  

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

.: "Monster High: O Filme" tem trilha sonora chiclete e resgata as bonecas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2022 


Filmes juvenis agradam bastante quando bem executados -ainda que os efeitos visuais não sejam de tirar o chapéu. Eis que a Nickelodeon apresenta na Paramount +, antes do Halloween de 2022, o telefilme "Monster High: O Filme". A produção, enquadrada no gênero musical, começa com a lobinha Clawdeen Wolf (Miia Harris) sendo apontada por humanos numa pista de skate. 

Vista por todos como aberração, sai dali correndo para casa e encontra o pai (Ellis Loring) que lhe fez uma surpresa. É o aniversário de 15 anos dela, que é meio humana e meio monstra, assim como filha única -e Clawdia, Clawd e Howleen, os irmãos dela?. Ao buscar o lugar a que pertence, Clawdeen confessa ao pai que foi aprovada para ingressar em Monster High. Assim acontece, e é ele quem leva a filha para adentrar um corredor de árvores, quando começa a primeira canção -que é muito chiclete-, interpretada pela lobinha. Chega a lembrar a tática do filme "Descendentes" ao começar com uma música animada e envolvente.


Sim! Depois de ver o longa, em algum momento é fácil se pegar cantarolando "Coming Out of the Dark". Colocar o trecho no repeat é uma grande possibilidade. Além de a letra ter os ingredientes perfeitos para grudar insistentemente na memória, na tela é feita toda uma coreografia com detalhe importante, assim que Clawdeen cruza os portões, os alunos complementam a cena e as roupas extremamente coloridas tornam tudo mais especial. Lindo de se ver!

Embora "Monster High: O Filme" tenha uma pegada do sucesso para Tv "Descendentes" e "High School Musical", há toques "na história" da saga cinematográfica de sucesso "Harry Potter", porém o filme descontrói muito a essência das monstrinhas. Até a Draculaura ficou chata. Vide o fato de Clawdeen ser filha única e bastante insegura. Assim que as informações são acrescentadas no filme, para quem acompanhou as histórias das monstrinhas e monstrinhos nos desenhos, faz pipocar, por vezes, a pergunta: "Quando isso?". 


Todavia, não há como negar que tal resgate implica no retorno das bonecas da Mattel para as prateleiras das lojas, além das versões colecionáveis vendidas por muito caro. Contudo, há novas bonecas para a turma de Monster High que, inclusive, não seguem mais o formato de corpinhos das coleções anteriores, que fizeram muito sucesso de vendas. Draculaura, por exemplo é mais baixinha e as perninhas de todas não é tão magrinha como as clássicas.

Apesar dos pesares, ressaltando as músicas, coreografias e o retorno das bonecas para as lojas, "Monster High: O Filme" foi uma boa para a marca regressar. De toda forma, o longa é agradável de se assistir.


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


"Monster High: O Filme" 
Classificação:
 14 anos
Gênero: Fantasia, musical
Diretor: Todd Holland
Roteiro: Jenny Jaffe, Greg Erb, Jason Oremland
Duração: 2h05
Elenco: Miia Harris (Clawdeen Wolf, filha da Lobisomem Selena Wolf com o humano Apollo Wolf), Ceci Balagot (Frankie Stein, filha do monstro de Frankestein), Nayah Damasen (Draculaura, filha do vampiro Conde Drácula), Jy Prishkulnik (Cleo de Nile, filha da múmia), Lina Lecompte (Lagoona Blue, filha de um monstro do mar), Lilah Fitzgerald (Ghoulia Yelps, filha de um zumbi), Nasiv Sall (Abbey Bominable, filha do abominável homem das neves), Case Walker (Deuce Gorgon, filho da Medusa), Justin Derickson (Heath Burns, filho do elemento fogo), Marci T. House (Diretora Sem-Cabeça Bloodgood, filha do Cavaleiro Sem Cabeça), Kyle Selig (Sr. Komos, filho de um Minotauro com Sr. Hayde Scotch), Ellis Loring (Apollo Wolf), Steve Valentine (Conde Drácula), Ajay Banks (Greigor )
Lançamento 7 de outubro de 2022

.: "Confiança", de Hernan Diaz, explora um embate de narrativas


Durante os loucos anos 1920, um magnata de Wall Street e uma herdeira excêntrica de linhagem aristocrática constroem, juntos, uma fortuna inimaginável - e que intriga a alta sociedade nova-iorquina. Com o passar das décadas, a escalada do imponente casal até o topo vai ganhando novas nuances, na medida em que é apresentada sob diferentes pontos de vista. Esse embate de narrativas, meticulosamente embasado por cada narrador, é o que move "Confiança", o segundo romance de Hernan Diaz, escritor argentino radicado nos Estados Unidos que, com seu livro de estreia, "In the Distance", foi finalista do Pulitzer.

Lançado pela editora Intrínseca, "Confiança" é dividido em quatro partes. Na primeira, o casal Benjamin e Helen Rask se torna inspiração para os protagonistas de um romance que supostamente disseca as verdades por trás do império e das relações pessoais do milionário - e que, além disso, acende uma grande polêmica no coração financeiro dos Estados Unidos.

Ao longo do tempo, outras versões dessa história vão vindo à tona: um manuscrito em defesa do magnata, as memórias de uma pessoa próxima ao casal e um diário perdido com muitas revelações. Tudo que até então parecia consolidado como fato passa a ser questionado. Afinal, se a verdade sempre resulta da soma das faces de uma pirâmide, Confiança é a prova de que mesmo a mais sólida e monumental delas é frágil em um solo de areia. Entre tantas versões e pontos de vista, em qual acreditar?

Caleidoscópico, o novo romance de Hernan Diaz é um tour de force que se desenrola ao longo de um século, um confronto contundente com os enganos que muitas vezes se escondem no âmago dos pactos pessoais e financeiros. Suas quatro vozes ora ampliam, ora recusam os limites entre fato e ficção, ilustrando a facilidade com que o poder é capaz de a tudo manipular. Você pode comprar "Confiança", o segundo romance de Hernan Diaz, neste link.


O que disseram sobre o livro

”Complexo, misterioso e surpreendente do início ao fim. Diaz tem na ponta dos dedos o poder dos grandes nomes da literatura.” — The New York Times

 “Um épico americano, 'Confiança' é páreo duro para 'O Grande Gatsby'. Um romance glorioso sobre impérios e apagamentos.” — Oprah Daily


Sobre o autor
Hernan Diaz é autor de dois romances, publicados em mais de 20 idiomas. O primeiro, "In the Distance" (2017), foi finalista do Pulitzer e do Prêmio PEN/Faulkner, eleito um dos Dez Melhores Livros de 2020 pelo Publishers Weekly. "Confiança", o segundo romance do autor, entrou para a lista estendida do Booker Prize de 2022. Diaz também publicou um livro de ensaios sobre o argentino Jorge Luis Borges e seu trabalho já figurou em revistas como The Paris Review, Granta e Playboy. Foi contemplado com um Guggenheim Fellowship, um Whiting Award, o William Saroyan International Prize for Writing, além de uma bolsa do Dorothy and Lewis B. Cullman Center for Scholars and Writers da Biblioteca Pública de Nova Iorque.

.: Roberto Machado esmiuça obra de escritor em "Proust e as Artes"


"Proust e as Artes"
debruça-se sobre as meditações culturais do autor francês Marcel Proust, cuja morte em novembro completa 100 anos. A escrita de Roberto Machado se caracteriza pela clareza de ideias, talento lapidado em décadas de trabalho como pesquisador e professor.

O título indica o objetivo de investigar uma filosofia da arte em forma literária, ou seja, de decifrar a reflexão estética de Em busca do tempo perdido. Esse objetivo pressupõe uma relação profunda entre estética e metafísica, já que a verdadeira arte, na concepção de Proust, deve dar conta da essência da realidade. Você pode comprar o livro "Proust e as Artes", de Roberto Machado, neste link.


O autor
Roberto Machado nasceu no Recife em 1942. Professor de filosofia na UFRJ, dedicou-se por mais de dez anos à obra de Proust - este livro foi concluído pouco antes da morte do autor, em maio de 2021.

.: Livro "Eu Posso Estar Errado", de Björn Natthiko Lindeblad, é lançado no Brasil


"Eu Posso Estar Errado", lançado pela editora Intrínseca, é um guia para a vida moderna baseado nas reflexões de um homem que abriu mão dos privilégios para entrar em sintonia com seus pensamentos e ações. Autor do livro, Björn Natthiko Lindeblad usa a própria história para abordar de forma leve e bem-humorada questões contemporâneas e atemporais. 

Após largar sua vida confortável como alto executivo de uma empresa multinacional para se tornar um monge budista aos 26 anos, o autor compartilha sua longa jornada de autoconhecimento no livro que chega às livrarias. Best-seller instantâneo na Suécia, terra natal do autor, a obra oferece valiosas reflexões sobre temas como saúde mental, excesso de informação, problemas de convívio e a noção de mortalidade. 

A empatia de Björn conquistou um público eclético em todo mundo ao ir além do recorte religioso do budismo para falar sobre as dificuldades de todas as pessoas, independentemente de seu contexto, cultura ou idade. A obra já foi traduzida para vinte países e figurou na lista de mais vendidos do jornal britânico The Sunday Times.

Björn cumpria todos os requisitos de uma pessoa bem-sucedida. Porém, algo o incomodava, e ele resolveu seguir sua voz interior: abriu mão de uma carreira promissora e de seus pertences para se tornar um monge budista da Tradição Tailandesa das Florestas. Por 17 anos, seguiu as regras da vida monástica, até que um dia aquela mesma voz avisou que era hora de ir em frente. Quando abandonou a túnica e retornou à Suécia, o inesperado novamente aconteceu: foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença lenta e incurável.

Em "Eu Posso Estar Errado", Björn compartilha que aprendeu dentro e fora dos mosteiros. O resultado é uma lição sobre como se relacionar com os próprios pensamentos e emoções, de modo a tornar a vida mais agradável e mais livre, mais vibrante, clara e sábia. “‘Não acredite em cada pensamento seu. Esse foi um dos preceitos que mais me ajudou na vida. Abordar os próprios pensamentos com um pouco de ceticismo e humor facilita muito a tarefa de sermos nós mesmos”, aconselha o autor. Com ternura e alma, os muitos ensinamentos de Björn Natthiko Lindeblad são carregados de uma sabedoria capaz de nos guiar pelas intempéries do dia a dia. Você pode comprar o livro "Eu Posso Estar Errado", de Björn Natthiko Lindeblad, neste link.


O que disseram sobre o livro
 
“Ao manter nossas mentes em um estado de paz, é possível enfrentarmos as dificuldades com otimismo. Björn Natthiko Lindeblad, um ex-monge da Tradição Tailandesa das Florestas, conta como aprendeu a direcionar de forma adequada seus pensamentos — algo que pode beneficiar todos nós.” Sua Santidade, o Dalai Lama

Sobre o autor
Björn Natthiko Lindeblad
(1961-2022) nasceu na Suécia, mas aos vinte e poucos anos deixou para trás os valores ocidentais, trocando a promissora carreira de executivo pela vida de monge budista nas florestas da Tailândia. Após se desligar da vida monástica, tornou-se professor de meditação e palestrante de sucesso em seu país.

domingo, 23 de outubro de 2022

.: Entrevista: Willie de Oliveira e Medusa Trio juntos no Sesc Santos, dia 26


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

No dia 26 de outubro, a partir das 20 horas, o cantor Willie de Oliveira, ex-vocalista do Rádio-Taxi, se apresenta com o grupo Medusa Trio no Sesc, com entrada gratuita para o público (os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria do Sesc, na Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida). Será uma ótima oportunidade para reviver hits que marcaram os anos 80 e conhecer também o trabalho instrumental do Medusa Trio, comandado pelo guitarrista Milton Medusa. Em entrevista para o Resenhando, Willie explica como surgiu essa parceria com os músicos santistas e revela que está procurando estruturar a sua produção autoral. “Estou aprendendo a jogar o jogo dos canais de streaming como fontes de divulgação”.


Resenhando – Como foi que surgiu essa sua parceria com o grupo do Milton Medusa? Willie de Oliveira – Ih, já faz tempo, rapaz. Desde 2008. O Milton foi aluno da escola do falecido e saudoso Wander Taffo (também ex-RadioTaxi). Então, a partir daí passamos a nos conhecer. E em um evento que teve na escola, chamei ele para tocar e me surpreendi ao ver como ele conhecia as músicas de minha época. Rolou uma química musical muito legal. Os demais músicos que compõem o trio também são talentosos. Então acabou dando tudo certo e estamos aí fazendo shows por aí.


Resenhando – Sua antiga banda (Radio Taxi) tinha músicos que, como você, já possuíam um currículo respeitável na música. Como foi essa experiência? Willie de Oliveira – Eu costumo dizer que tínhamos sido estagiários no Secos e Molhados, Rita Lee e Tutti-Frutti, entre outros. Mas é fato que, com o Rádio Taxi, passamos de coadjuvantes para protagonistas emplacando hits nas rádios. O primeiro disco tinha composições do Nelson Motta, Rita Lee e Roberto de Carvalho... além da experiência, nós tivemos foi muita sorte de contar com esse apoio no início.


Resenhando – Você saiu logo depois do segundo disco. Foi para tentar uma carreira solo? Willie de Oliveira – Na verdade minha saída não foi algo planejado. Foi como uma briga de moleques, pois éramos bem mais jovens e imaturos. O que aconteceu é que a canção Eva estava estourando nas paradas e o público começou a perguntar onde estava o cantor? Foi aí que lancei o single Sinal de Paixão, que foi tema de novela da Rede Globo. Depois toquei no grupo KGB com outras figuras lendárias: o guitarrista Piska, que tocou no Casa das Máquinas, e o baixista Pedro Baldanza, do Som Nosso de Cada Dia. Lançamos um single com a canção Ponte Aérea para Shan-Gri-La, que chegou a ser bem executada nas rádios. Mas o projeto não teve continuidade.


Resenhando – É verdade que você começou na música tocando em bailes? Willie de Oliveira – É sim. Na minha época não havia a internet com todas as facilidades que ela proporciona. Aprendia as letras das músicas ouvindo no toca-discos e anotando. Me guiava pelo som das palavras que os cantores internacionais cantavam. Acabou sendo um aprendizado e tanto.


Resenhando – E como é tocar música nesta era do streaming? Willie de Oliveira – Eu estou fazendo uma espécie de cursinho desse mundo. Em breve lançarei o meu canal oficial no spotfy e demais plataformas. A bem da verdade, estou me inteirando melhor sobre o mercado autoral, para poder proteger a minha produção. Não por acaso músicos como Djavan já têm a sua própria editora, justamente para proteger sua obra das grandes gravadoras ou de empresários inescrupulosos.


Resenhando – E o que o público santista pode esperar do show no dia 26? Willie de Oliveira – Vai ser muito legal. O Medusa Trio abre com o som instrumental deles, depois eu subo no palco e canto uma música deles, a única cantada deles, inclusive. E depois revisitamos alguns hits dos anos 80 e mais algumas surpresas com foco no Classic Rock dos anos 60 e 70. Quem for não vai se arrepender.


 "Um Amor de Verão"


"Sweet Home" Chicago


"Eva"


"Com o Rádio Ligado"






.: "Sunset: Milha de Ouro" e "Boss Bitch": Christine Quinn empodera mulheres

Empresária do ramo imobiliário em Los Angeles, Quinn mostra como fez para transformar as críticas e até ofensas, em matéria-prima para o sucesso


Sucesso absoluto nos Estados Unidos e exibida em mais de 190 país, a série "Sunset: Milha de Ouro", da Netflixt, trouxe ainda mais para os holofotes a vida de Christine Quinn, uma bem-sucedida corretora de imóveis de Los Angeles, dona de uma personalidade forte e irretocável. Disposta a dividir com as mulheres os valores que a levaram ao estrelato, a empresária escreveu “Boss Bitch: Pare de se desculpar por quem você é... E seja dona da p*rra toda” (Editora Seoman), um guia para mulheres que desejam alcançar o sucesso em todas as áreas da vida.

No livro, Christine Quinn mostra como assumir, sem remorso ou culpa, todo seu potencial. Seja na vida pessoal ou profissional, o importante, segundo ela, é ser o que ela denomina de “Boss Bitch”: uma mulher forte, poderosa e assertiva com estilo próprio e sem medo de ser autêntica.  Por meio de exemplos pessoais, a empresária elenca uma série de lições para que as mulheres possam se tornar empoderadas e assumam o controle de suas vidas.


“Seja filmando Sunset, ou sendo uma corretora de imóveis bem-sucedida, dona de uma linha de perfumes e maquiagem, embaixadora de marcas de sucesso, ou esposa e mãe, vou compartilhar partes da minha vida com você. Porém, meu foco aqui é VOCÊ e a SUA transformação. Vou contar a minha história para que possa escrever a sua, além de dar os meus melhores conselhos para ajudá-la a superar seu passado, criar seu presente e planejar seu futuro. ” – Christine Quinn


Christine conta que não completou o ensino básico e que logo cedo trabalhava como garçonete, modelo e atriz, até se tornar uma empresária milionária e de sucesso. Ela também apresenta técnicas para se alcançar o resultado desejado e define regras para a vida amorosa: “nunca sacrifique o que você mais valoriza”, “cuide bem da sua vagina”. E, como profissional, adverte: “pare de se desculpar” no trabalho, “vá além das expectativas e seja a Dona da P*rra Toda!”

Somando mais de 3 milhões de seguidores em suas redes sociais, Christine Quinn traz em “Boss Bitch” temas como sexo, dinheiro, moda, fama e fofocas de bastidores, as quais a ajudaram a superar limites.  Ela fala, também, de gratidão, autoconfiança e autoconhecimento e afirma ainda que já foi chamada de tudo e que não tem vergonha de nenhuma das características que a levaram ao sucesso de hoje: persistência e ousadia, tudo ao mesmo tempo, e sempre com muito glamour e elegância.

“Boss Bitch” tem por objetivo ajudar a mulher moderna a tomar posse de seu poder pessoal, livre de dogmas, para que ela possa se tornar quem é, sem máscaras, vergonha ou medo. “Vamos tomar atitudes radicais – ter uma vida grandiosa, ser poderosa – e jogar as desculpas no lixo. Mas, antes que possamos fazer isso, você tem que estar totalmente entregue e confiante e estar preparada para se comprometer com esse processo”, exalta Quinn.

.: Diário de uma boneca de plástico: 23 de outubro de 2022


Querido diário,


Que saudade! Sumi por quase 4 meses... Eu sei, diário, tantos acontecimentos estranhos, né?! Contudo, no dia 30 agora, parte desse "inferno" a que fomos obrigados a vivenciar será resolvido -ou será prolongado por mais quatro anos. Bem, eu espero que essa parte da história seja varrida para o esgoto e seja somente uma nota de rodapé nos livros de história. 

Em nome da nossa sanidade mental. Não está fácil! 

Em meio a uma enxurrada de fake news, que em pleno 2022 foram normalizadas, até meios de comunicação ganharam "braços" para propagar mentiras cabeludas -na TV. E ainda que se leia uma notícia e outra completamente absurda e sem sentido no zap da vida, há muitos que acreditem piamente, sem consultar a veracidade, espalham. É uma praga, não é?!

Ainda que existam tantos sites para consultar, como por exemplo, o boatos.org.

E mesmo que o "metade demônio, metade energúmeno" diga com todas as letras, provando e comprovando ser um descarado canalha, portanto, deixando claro que não se importa, nem mesmo com as pessoas que o elegeram, segue fazendo todo o jogo sempre fora da lei. Acima de toda a verdade, a confusão e o caos é que mandam .

Parcela da população aplaude o bezerro de ouro, incluindo cordeirinhos protestantes e católicos que demonizam o outro na base do custe o que custar. A justificativa é que o faz em nome da defesa da vida, sendo que o oponente nem mesmo se declarou a favor do aborto. Quem é a favor do aborto, meu Deus?! Todavia, o próprio bezerro de ouro do século XXI confessou ter passado para uma ex a decisão de abortar, o que ela não aceitou e deu o quarto filho homem dele.

É assustador ver papagaios reverberando mentiras, assim como é cansativo rebater. São muitas e surgem a todo momento. Querem ganhar pelo cansaço?! Também. É uma tática. Chata. Desagradável, mas deu resultados positivos ao coro doentio -conseguiu ser eleito uma vez. 

E pensar que esse pedaço de inferno quase foi resolvido no primeiro turno. No entanto, foi prorrogado e aqui estamos. 

Sou um pedaço de plástico, mas me importo com o futuro do Brasil. É preciso abandonar o negacionismo. Não desacreditar e descredibilizar a ciência, a imprensa, os professores. Como em toda profissão há os que não se vendem e nem se rendem a cair no erro. 

Afinal, estar aqui é "divino maravilhoso"

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,



.: "Takin' It Back": Meghan Trainor lança quarto álbum de estúdio

Disponível novo clipe, "Made You Look". Foto: divulgação


Meghan Trainor já lançou o aguardado quarto álbum, “Takin’ It Back”, pela Epic Records. Desta vez, ela tomou uma decisão consciente de voltar ao som inconfundível, que apresentou em seu álbum de estreia, “TITLE”, em 2015, e trazê-lo para o presente.

Sobre o álbum, Meghan disse: “Tentei reproduzir a sensação doo-wop que eu tinha no início da minha carreira, mas em uma versão para 2022.  Isto é parte da nova Meghan, que é esposa e é mãe de um bebê. Isto é o que eu sou agora. Eu decidi dar às pessoas o que elas querem, mas com meu toque especial.  Eu queria criar meu Título 2.0."

Para dar vida ao álbum, ela trabalhou ao lado de um “esquadrão especial”, com Gian Stone, Federico Vindver,  Sean Douglas e seus irmãos Ryan e Justin Trainor em seu próprio estúdio em casa. O primeiro single lançado do álbum, “Bad For Me”, com a participação de Teddy Swims, buscou a energia das suas raízes doo wop, com harmonias atávicas sublinhando um groove fervente, enquanto ela se abria liricamente. Seu segundo lançamento, “Don’t I Make It Look Easy” é uma faixa com energia de hino, com a qual muitos se identificam, especialmente mães, que fazem malabarismos com várias coisas e, mesmo assim, fazem tudo parecer muito fácil.

Junto com o lançamento do álbum, ela lança o vídeo da música “Made You Look”. A ousada faixa traz trompetes e harmonias doo-wop que reforçam o propósito do refrão: “I could have my Gucci on. I could wear my Louis Vuitton, but even with nothing on, bet I made you look.” O videoclipe, vibrante e estilizado, mostra Meghan se movendo entre diferentes mundos coloridos - de montagens de Hollywood a uma grande apresentação final de dança. Ao lado dela, estão as personalidades do TikTok Chris Olsen, Remi Bader, Becca Means, Drew Afualo, juntamente com JoJo Siwa, Scott Hoying e o marido Daryl Sabara.

Pela primeira vez, nos 10 anos de história do jogo, o Candy Crush Saga mostrou ontem, o vídeo com exclusividade. De 20 a 26 de outubro, Meghan será transformada em um personagem “Candified” para uma compra imersiva no jogo. Os jogadores poderão percorrer o jogo junto com ela, desbloqueando uma variedade de guloseimas e reforços especiais.

Em relação a “Made You Look,” Meghan disse: “Depois de ter um bebê, lutei muito para me sentir sexy. Na verdade, escrevi essa música quando estava nua cantando o refrão no chuveiro”, ela admite. “Eu posso usar todas essas coisas lindas, mas eu fico muito melhor sem elas. Eu escrevi um hino de amor próprio a mim mesma. Mesmo que você tenha passado pela experiência de ter um bebê e seu corpo mostre isso, você ainda é sexy”.

“Takin’ It Back” integra doo-wop e harmonias clássicas em um hino após o outro, levando você pela jornada de Meghan do casamento, à maternidade e à conquista de um novo nível de confiança. 


Escute o álbum: meghantrainor.lnk.to/TakinItBack

Assista ao clipe de “Takin´It Back”: meghantrainor.lnk.to/MadeYouLookOfficial  


Faixas de “Takin' It Back”

Sensitive com a participação de Scott Hoying

Made You Look

Takin’ It Back

Don’t I Make It Look Easy

Shook

Bad For Me com a participação de Teddy Swims

Superwoman

Rainbow

Breezy com a participação de Theron Theron

Mama Wanna Mambo com a participação de Natti Natasha e Arturo Sandoval

Drama Queen

While You’re Young

Lucky

Dance About It

Final Breath

Foto: divulgação


Sobre Meghan Trainor: Fez história pela primeira vez em 2014 com seu single “All About That Bass”, certificado diamante. Desde então, a premiada cantora, compositora e multi-instrumentista conquistou um GRAMMY de Melhor Artista Revelação, teve oito singles multiplatina e dois álbuns de platina, esgotou três turnês mundiais, escreveu hits multiplatina para colegas do pop e country, e recebeu inúmeros prêmios e indicações da indústria.

Expandindo sua influência na cultura pop, ela estrelou a série de sucesso da FOX “THE FOUR: Battle for Stardom”, por duas temporadas e participou como treinadora do The Voice UK ao lado de Sir Tom Jones, will.i.am e Olly Murs. Ela começou 2020 com o lançamento de seu terceiro álbum completo, “Treat Myself” (Epic Records), que inclui o sucesso de platina “No Excuses”, bem como hinos de sucesso e colaborações, como “Nice To Meet Ya” [com a participação de Nicki Minaj], “Genetics” [com a participação de Pussycat Dolls], e "Wave" [com a participação de Mike Sabath]. No final de 2020, lançou seu primeiro álbum de Natal, “A Very Trainor Christmas”, com o single número 1 das festividades de final de ano nas rádios, “White Christmas”.

No último ano, pudemos vê-la como apresentadora do Top Chef Family Style, no Peacock, e como jurada no Clash of the Cover Bands. no E!. Em setembro de 2021, ela também lançou seu podcast “Workin' On It”, que apresenta junto com seu irmão, Ryan Trainor. Agora, lança seu quarto álbum, “Takin 'It Back’, que leva você através de sua jornada do casamento, a maternidade e a conquista de um novo nível de confiança. Ela começará 2023 se unindo ao painel de jurados da icônica série de criadores de estrelas Australian Idol, em seu esperado retorno ao ar.

.: "Viver é uma arte" na FLITI: Beth Goulart lança livro sobre Nicette Bruno

"Viver é uma arte: transformando a dor em palavras" (Letramento) é o livro de estreia de Beth Goulart. Ele será lançado pela primeira vez em Minas Gerais durante a 3ª edição da Feira Literária de Tiradentes - FLITI que ocorre entre os dias 03 e 06 de novembro de 2022, em Tiradentes-MG.

Repleto de afetos, de histórias de mãe e filha unidas pela arte, mas, acima de tudo, pelo amor e pela maternidade. A mãe, Nicette Bruno; a filha, Beth Goulart. Atrizes que dividiram a vida e o palco, que planejaram escrever um livro juntas, em que contariam um pouco de suas histórias, da filosofia e percepção sobre a vida, os momentos inesquecíveis de cumplicidade entre elas e em família.

O amor de Nicette Bruno e Paulo Goulart atravessou décadas, gerações em frente à TV, nas plateias dos teatros. Estava combinado que Beth seria a narradora; Nicette faria uma costura, e com sua sabedoria iria tecer comentários sobre os temas como amor, afeto, família, fé e a arte que está no DNA de toda a família.

O livro começaria com a morte de Paulo Goulart em 2014, depois de uma luta de quatro anos contra um câncer, e como foi vivenciada essa perda tão profunda por elas. Mas a força tão poderosa do Teatro ajudou as duas a transformarem essa dor em arte, quando Beth fez a adaptação do livro Perdas e ganhos, de Lya Luft, e dirigiu sua mãe neste espetáculo, que foi uma catarse pessoal e coletiva.

“Foi uma forma de tirar mamãe daquele luto e transformar aquela tristeza em história, com as boas lembranças da vida que viveram, que vivemos com ele”, reflete Beth. Tudo seria compartilhado no livro como um dos temas mais significativos: a superação. Mas 2020 chegou com a inesperada pandemia pela Covid-19, e o processo do livro que havia começado há pouco tempo foi interrompido pela brusca e dolorosa partida de Nicette Bruno, após 21 dias do diagnóstico.

“Choque. Dor. Morte. Pausa. Silêncio. Amor. Pausa. Silêncio. Saudade. Fé. Eternidade. Essência. Luz. Amor. Pausa. Silêncio. Paz. Deus. Amor. Deus. Amor. Deus.” Essas são algumas das palavras compartilhadas logo após as primeiras páginas da apresentação de Beth Goulart para a publicação. Mais uma vez o luto foi necessário, e o livro teve que esperar o tempo de recolhimento da filha que precisou seguir sozinha seu caminho de transformação.

Agora, "Viver é uma arte: transformando a dor em palavras" (Letramento) chega às livrarias em junho, como uma homenagem à Nicette Bruno, com prefácio de Nélida Piñon e posfácio da atriz Fernanda Montenegro, amiga de uma vida inteira de Nicette e Paulo.

Uma família que viveu diante de uma plateia chamada Brasil, um país inteiro que aprendeu a amar aquele casal e seus filhos, todos dedicados à arte. Uma história que se mistura com a chegada da televisão na sala de jantar, com as novelas e a possibilidade de ver de “perto” os atores que representavam mocinhas e mocinhos, anteriormente reconhecidos apenas por suas vozes pelas radionovelas.

Beth conta que, ainda pequena, pegava os livros na coxia dos teatros e inventava histórias, já aos três anos seu avô dizia que seria escritora. Beth é atriz premiada, autora e diretora de teatro, cinema e televisão, narradora de documentários e obras inteiras de nomes como o de Cora Coralina, Nélida Piñon e Clarice Lispector. Esta última lhe rendeu vários prêmios com atuação e direção do espetáculo Simplesmente eu, Clarice Lispector.

Viver é uma arte: transformando a dor em palavras (Letramento) relata em sua primeira etapa as histórias do amor, da família e da arte do casal Nicette e Paulo. Nestas primeiras páginas, está lá o combinado: a narradora Beth, os comentários amorosos de Nicette. Depois, a experiência da filha sem a mãe, a dor da perda, o se descobrir sozinha e por conta própria.

Você pode comprar "Viver é uma arte: transformando a dor em palavras", de Beth Goulart aqui: amzn.to/3DmrlGt

FLITI: está entre os principais eventos de difusão do livro e o incentivo ao hábito da leitura, proporcionando o contato com autores locais e do estado de Minas Gerais. A oportunidade de ler e ouvir histórias é uma importante e poderosa ferramenta de inclusão para crianças, jovens, idosos e pessoas com deficiência (PcD). A FLITI vem construir um novo olhar por meio da leitura e do universo literário.

O evento está sendo pensado sobre diferentes frentes: nomes de referências no meio literário e de reconhecimento do público; na diversidade de temáticas para serem ofertadas ao debate com o público que frequentará a Feira; no acolhimento e fomento de autores locais ou autores iniciantes; no reposicionamento da FLITI com o objetivo de fazer parte do calendário nacional dos principais eventos literários do Brasil e, por fim, em uma programação literária e cultural que abarque a diversidade de públicos, seus desejos e suas visões de mundo.

“A FLITI permite um encontro de grande autores e temas e propõe-se a popularizar o livro através da democratização do acesso, fomento à leitura, à arte, à cultura, além de incentivar o mercado econômico do setor”, explica Cristina Figueiredo, idealizadora do evento. A população terá acesso a escritores locais e nacionais, editoras e livreiros.

Homenagem a Ziraldo: A 3ª FLITI será em homenagem ao conjunto da obra do escritor e ilustrador Ziraldo e a celebração dos seus 90 anos de idade. A realização da Feira destaca-se como um espaço para apresentações artísticas e culturais, tais como: espaço para autógrafo, ciclo de palestras, contações de histórias, apresentações culturais e eventos artísticos literários paralelos.

É um evento cuja proposta principal é o incentivo à leitura e ao hábito de ler através do contato com autores, programações lúdicas e atividades literárias para todas as faixas etárias. São dias de imersão no universo do conhecimento e da cultura literária.

Em suas duas edições, a FLITI recebeu mais de 12 mil pessoas. A expectativa para este ano é ainda maior.


Serviço

De 03 a 06 de novembro de 2022

Local: Gramado do Santíssimo Resort, Largo das Mercês e no centro de Cultura Yves Alves, localizado no Centro Histórico de Tiradentes-MG

Contato: 21 96404-9863

Redes sociais: @flitifeiraliterariatiradentes

Patrocinadores: New Holland, Itaú Unibanco, Cemig, Estácio e Qualicorp


sábado, 22 de outubro de 2022

.: Todas as Flores: "As Rosas Não Falam", de Cartola, a releitura em trilha sonora

"As Rosas Não Falam", obra de Cartola, ganha releitura inédita nas vozes de Sophie Charlotte e Leticia Colin. Foto: Globo


Logo nos primeiros segundos após apertar o play, o canto de Sophie Charlotte e Letícia Colin se destaca na música de abertura de "Todas as Flores", novela Original Globoplay cujos cinco primeiros capítulos já estão disponíveis na plataforma: "As Rosas Não Falam", obra de Cartola, ganha uma releitura inédita nas vozes das atrizes que vivem as irmãs Maíra e Vanessa, respectivamente. Na explicação de Juliana Medeiros, supervisora de produção musical dos Estúdios Globo, a escolha do tema de abertura se deu pela combinação de três principais elementos: Ela traz a tradição, com um dos maiores clássicos da música brasileira; uma pegada contemporânea, com a inclusão de elementos eletrônicos; e, por fim, a dramaticidade".  

A versão da canção embala a abertura da novela. Em diferentes cenas, é possível ver o arrepio da pele, a sensação do perfume das flores ou mesmo o poder do toque, tudo isso por meio de uma harmoniosa coreografia conduzido por um conjunto de bailarinos, tendo entre eles uma pessoa com deficiência visual.

E em uma trama ambientada no Rio de Janeiro, o que melhor poderia traduzir o carioca além do samba? Na novela, a essência dos bairros cariocas e ambientes por onde circulam os protagonistas se reafirmam através das escolhas da trilha sonora – recheada de samba, é claro, mas que também vai além. A produção apresenta uma mistura entre os grandes nomes da MPB e cantores da nova geração, e também escolhas internacionais que passeiam entre o rock e batidas de eletrônico.   

Dentre os principais cenários presentes na novela está o bairro da Gamboa, situado bem na zona central do Rio de Janeiro, região que é berço do samba carioca. Para as cenas ambientadas na locação, canções de Paulinho da Viola, Maria Bethânia, Chico Buarque e Xande de Pilares foram escolhidas para a trilha sonora, que também traz nomes de sucesso da nova geração, como Duda Beat, Marina Sena e Gilsons. Xande, inclusive, vive o personagem Seu Darci, que trabalha como porteiro na loja Rhodes & Co. Tailleur e é mestre de bateria no Filhos da Gamboa, bloco de carnaval que ganha músicas exclusivas para a trama.

Outro personagem que merece destaque pela produção musical nos bastidores é o cantor Oberdan (Douglas Silva), um grande sucesso do pagode em ‘Todas as Flores’. Ele é casado com Jussara (Mary Sheila), que também é cantora do mesmo ritmo. Para a trama, os músicos também ganham composições originais e exclusivas, feitas especialmente para a novela.  

“Nós apresentamos esse núcleo a uma turma de compositores que são responsáveis por alguns dos maiores sucessos que conhecemos nesse gênero. A gente contou um pouco da história de cada personagem e eles compuseram músicas especialmente para as cenas que vamos conferir, e assim o repertório dos personagens e do bloco Filhos da Gamboa foi tomando forma. Essa turma inclui compositores como Fred Camacho, Gilson Bernini, Nico Andrade, Pretinho da Serrinha, Leandro Fab e Marquinho Osócio”, conta Juliana. 

Já para o ambiente da empresa Rhodes & Co. a escolha da trilha vai por outro caminho. Os corredores e escritórios em que circulam os sócios e funcionários da marca acompanham algumas das cenas de mais tensão na trama, e por isso ganham uma seleção com músicas internacionais, uma mistura de rock, urban e eletrônico, incluindo nomes como Nick Cave e Moby. 

A trilha das vilãs: Uma marca registrada nas novelas de João Emanuel Carneiro é o tango eletrônico na trilha de suas vilãs. Carminha, personagem de Adriana Esteves em "Avenida Brasil", e Flora, personagem vivida por Patrícia Pilar em ‘"A Favorita" marcaram a memória do público com esses acordes tão característicos das tramas do autor. Em "Todas as Flores" não é diferente, mas dessa vez o gênero é apresentado com Vanessa (Letícia Colin). 

Sobre o Globoplay: O Globoplay é a maior plataforma brasileira de streaming, com oferta de conteúdo gratuito e exclusivo para assinantes. O serviço reúne diversos conteúdos originais Globo e do mercado audiovisual independente, filmes e séries internacionais renomadas, dentre elas produções exclusivas, que só estão disponíveis online. A plataforma conta ainda com uma oferta completa com os canais lineares da Globo através do Globoplay + canais ao vivo, que agrega em um só lugar, além da TV Globo, o Multishow, GloboNews, Sportv 1, Sportv 2, Sportv 3, GNT, Viva, Gloob, Gloobinho, Off, Bis, Modo Viagem, Megapix, Universal TV, Studio Universal, SYFY, Canal Brasil e Futura. Tudo junto, na mais completa e variada oferta de conteúdo para que o público acesse a qualquer momento e de onde estiver o que está no ar, o que já foi ao ar e o que ainda será exibido.


Assista making of das gravações




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