sábado, 22 de outubro de 2022

.: Itamar Vieira Junior: Marcelo Tas conversa com escritor no Provoca

Itamar Vieira Junior e Marcelo Tas. Foto Margareth Dias


Nesta terça-feira,  25 de outubro, no Provoca, Marcelo Tas conversa com o escritor brasileiro Itamar Vieira Junior, autor do premiado romance "Torto Arado". Na entrevista, eles falam sobre o que é Brasil profundo, o mito da democracia racial, polarização e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.

Tas pergunta na edição o que é o tal do Brasil profundo. “Eu gosto dessa expressão, talvez pela carga enigmática que tem nela. Não é aquilo que está na TV, que é apenas exaltado, mas são as vidas, as pessoas que ainda estão invisibilizadas e que têm uma potência criativa e de vida que podem explicar esse país (…) Ao chegar no campo, você vê a modernidade e a vulnerabilidade coabitando no mesmo lugar, isso mostra o que ainda há para fazer e o que foi a história desse país. Eu acho que é nesse espaço que a gente conhece esse Brasil em profundidade, explica o escritor.

Outro assunto abordado no programa é o mito da democracia racial, de brancos, pretos e indígenas vivendo em harmonia. “Havia um interesse de conciliar o país de uma maneira muito superficial, incutindo isso na educação das pessoas, que éramos uma democracia racial, e a gente sabe que não é (...) basta olhar os dados oficias do Estado, pessoas negras, pardas, indígenas na base da pirâmide, em todos os sentidos, são os mais encarcerados, os que estão desempregados em maior quantidade, que recebem menores salários, que tem menos tempo de educação, ou seja, isso não pode ser uma democracia racial”, comenta Itamar.

Para ele, isso também está ajudando para que o país se eduque de alguma forma. “Aqueles que defendem a opressão parecem ser minoria, a capacidade que temos de trocar experiências, de sentir compaixão pelo outro, dor, sofremos por coisas parecidas, a capacidade de sofrer é universal, ela independe de onde você está, ou seja, parece que ao reconhecer isso, de alguma maneira, a gente se educa e começa a refutar tudo isso”, afirma Vieira Junior.

Tas pergunta ainda ao escritor se depois desse trauma de polarização que vivemos em tempos recentes, se vamos conseguir ouvir as pessoas que a gente estava desprezando até agora há pouco. “Eu não tenho resposta, mas eu gostaria muito que a gente tivesse essa capacidade de transpor diferenças, é claro que tudo tem um limite". E qual o limite?, indaga Tas. Quando o que você defende se revela uma barbárie para os valores humanos, quando o seu direito significa a supressão do direito do outro, aí encontramos um limite para a convivência (...) precisamos pensar maneiras de conciliar interesses, de viver em sociedade, e eu acredito que essa história ainda será construída por todos nós”, diz Itamar.

.: "A Maldição - Despertar dos Mortos" ganha trailer e estreia em novembro

Os mortos voltam à vida no novo filme de terror da Diamond Films. "A Maldição - Despertar dos Mortos" (The Cursed) estreia em 17 de novembro nos cinemas de todo o Brasil


Em "A Maldição - Despertar dos Mortos", uma série de assassinatos são cometidos por mortos-vivos. No primeiro caso, o corpo do suspeito é encontrado ao lado da vítima na cena do crime, mas a polícia descobre que o cadáver morreu há três meses. Enquanto isso, a jornalista LIM Jin-hee recebe uma ligação misteriosa de um homem que afirma ser o culpado do assassinato.

O suspeito avisa que mais três assassinatos estão por vir, e que serão executados por cadáveres que ressuscitaram dos mortos, os Jaechaui. No dia do primeiro assassinato anunciado, a polícia está apostos para capturar o assassino quando é surpreendida por um ataque de um exército Jaechaui. Quem está por trás de tudo isso e qual o motivo?

Escrito por Yeon Sang-ho, roteirista dos thrillers "Invasão Zumbi" (2016) e "Invasão Zumbi 2: Península" (2020), "A Maldição - Despertar dos Mortos" tem direção de Kim Yong Wan e é um spin-off da série coreana “The Cursed”. 

Trailer


.: Peça "Elas Não Gostam de Apanhar", dos contos de Nelson Rodrigues

Peça "Elas Não Gostam de Apanhar", baseada em contos de Nelson Rodrigues, é a atração cultural desse fim de semana, em Campos do Jordão (SP)

O espetáculo com Eduardo Silva, Gabriela Duarte e Nilton Bicudo, integra a programação da Série "Arte na Primavera - Campos: Florada Cultural". Foto: divulgação


A dica cultural para o fim de semana, em Campos do Jordão (SP), é a peça “Elas Não Gostam de Apanhar”, baseada em contos de Nelson Rodrigues e estrelada por Eduardo Silva, Gabriela Duarte e Nilton Bicudo, dentro da Série “Arte na Primavera – Campos: Florada Cultural”, uma realização do Auditório Claudio Santoro, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari. O espetáculo acontece nesse sábado (22), às 19h, no Auditório Claudio Santoro. Ingressos a preços populares (R$ 80 a inteira e R$ 40 a meia entrada), pelo artenaprimavera.com.br (clicar no banner do evento) ou pelo sympla.com.br/artenaprimavera.

Homenagem a Nelson Rodrigues: O espetáculo é uma adaptação baseada em quatro contos da série “A Vida Como Ela É”, do jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues: “Feia Demais”, “Casal de Três”, “Divina Comédia” e “O Grande Dia de Otacílio e Odete”. Se estivesse vivo, Rodrigues completaria 110 anos, portanto, a peça também é uma homenagem a ele.

Segundo Marco Antônio Braz, roteirista e diretor do espetáculo, a montagem aposta no humor da narrativa e na força do feminino, trazendo textos que suscitam temas polêmicos e de grande importância no contexto sociocultural dos dias de hoje. Nelson Rodrigues ainda é um autor de grande potência capaz de espantar e despertar. Iconoclasta, ele foi uma metralhadora giratória de críticas contundentes que tanto incomodam e que nos revelam muito da absurda realidade na qual vivemos. Nelson nunca foi tão atual e necessário!”, diz.

Ainda segundo o diretor, a estratégia do roteiro na escolha e distribuição da contos obedece a uma lógica que vai do conflito irresolvível, ou só resolvido de forma trágica, para narrativas onde o amor se sobressai. “Se na primeira estória ‘Feia Demais’ temos uma situação dramática, explosiva e trágica, as seguintes vão, uma a uma, caminhando para o final feliz. Isto fica evidente no último conto ‘O Grande Dia de Otacílio e Odete’, na realidade duas narrativas em uma, sendo a primeira um anticlímax de violência machista patriarcal para termos na sequência de gerações a superação e derrota deste patriarcalismo através do reconhecimento do amor como essência fundamental de sermos humanos dotados de alma. Tudo isso, plenos de humor e graça que só os contos ‘rodriguianos’ possuem. E algum deboche também”, revela. 

Oficina: Além da peça, a atriz Gabriela Duarte e o diretor Marco Antônio Braz, vão ministrar a oficina de teatro “As Mulheres de Nelson Rodrigues”, no domingo (23), às 11h, no Parque da Lagoinha. São 40 vagas gratuitas que serão preenchidas por ordem de inscrição pelo link forms.gle/UVsteDysNTinHUiYA

Agenda completa: Ao todo, a Série “Arte na Primavera – Campos: Florada Cultural” terá 11 espetáculos com 10 atrações, entre setembro e novembro de 2022, no Auditório Claudio Santoro, no Parque Capivari e no Parque da Lagoinha.

Além da peça “Elas Não Gostam de Apanhar”, a programação ainda terá show de Ivan Lins & Brasil Jazz Sinfônica (6/11, domingo), no Parque Capivari, e “Roda de Viola”, com Yassir Chediak (12/11, sábado), no Parque da Lagoinha. Ambos com entradas gratuitas.

Já com ingressos a preços populares, a programação no Auditório Claudio Santoro também vai trazer os espetáculos Paula Lima & São Paulo Big Band (13/11); Grupo Corpo (19/11 e 20/11); e “A Lista”, com Lilia Cabral e Giulia Bertolli (26/11).

Estações do ano: O Auditório Claudio Santoro já é o palco oficial do tradicional “Festival de Inverno” e do “Festival de Verão”, realizados em parceria com a Fundação OSESP. Mais recentemente, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo, desta vez em parceria com a ACAM Portinari, realizou a Série “Arte no Outono – Campos: Cores e Cantos”, com ícones da MPB.

Agora, também em parceria com a ACAM Portinari, a Série “Arte na Primavera – Campos: Florada Cultural” vem contemplar mais uma estação do ano, tornando a programação do Auditório e de Campos do Jordão ainda mais completa, com maior diversidade artística e, principalmente, inclusiva.

Sobre o Auditório: Localizado em um complexo de Mata Atlântica preservada, de paisagem exuberante, o Auditório Claudio Santoro, em Campos do Jordão (SP), é considerado um dos espaços de cultura e entretenimento mais importantes do Brasil e da América Latina. E não apenas por sua amplitude, conforto, arquitetura e beleza, mas também por sua qualidade acústica e por compartilhar suas ações com o Museu Felícia Leirner, equipamento que reúne dezenas de esculturas, a céu aberto, de uma das mais importantes artistas plásticas do país.

Sobre o Parque Capivari: O Parque Capivari, em Campos do Jordão (SP), é uma concessão do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) sob a gestão da Eco Jordão. Com estrutura moderna, palco para apresentações, praça de alimentação, roda gigante e lago, o espaço oferece atrações diferenciadas, gastronomia, entretenimento e cultura.

Sobre o Parque da Lagoinha: Com 48 mil m², o Parque da Lagoinha é um espaço público com atrativos na natureza, fruto de um convênio entre Sabesp, Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura de Campos do Jordão, com implantação pela ARLA – Associação Amigos da Lagoinha. No espaço, é possível encontrar pista de caminhada, playground para crianças, quadra de beach tennis, área para piquenique, além de projetos ambientais.


SERVIÇO:

Série “Arte na Primavera – Campos: Florada Cultural”

“Elas Não Gostam de Apanhar”, com Eduardo Silva, Gabriela Duarte e Nilton Bicudo

Peça baseada em contos de Nelson Rodrigues, com direção e roteiro de Marco Antônio Braz

Data: 22 de outubro de 2022 (sábado)

Horário: 19h

Local: Auditório Claudio Santoro | Avenida Dr. Luis Arrobas Martins, 1880 – bairro Alto da Boa Vista.

Classificação: 14 anos

Ingressos a preços populares (R$ 80 a inteira e R$ 40 a meia entrada) pelo artenaprimavera.com.br (clicar no banner do evento) ou pelo sympla.com.br/artenaprimavera


.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 156 ao 160

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 156 ao 160 (24.10 a 28.10)

Homenagem dos alunos ao professor Marcelo (Foto: SBT)


Capítulo 156, segunda-feira, 24 de outubro

Roger e Waldisney na coletiva do “LUC1” (Foto: João Raposo/SBT)


Roger diz para Pinóquio ficar longe de Otto, porque ele é um homem sem caráter. Assim como fazia com Marcelo, Otto debate com Luísa sobre androide e afirma que Luca apresentou ao mundo uma criação que pertencia a ele. Poliana descobre que Plínio é um robô. Otto expõe que vai atrás de Luca, Roger e quem mais estiver envolvido no roubo do Pinóquio. André deseja fazer declaração de namoro na faculdade para Raquel, amigos alertam que Raquel não gosta dessa exposição. Após cantar música no pátio da universidade, Raquel foge e expressa a André que odiou o pedido de namoro. Tânia visita Otto; ela dá uma luminária de presente e o namorado pede um tempo à Tânia. Assistente social liga para Luísa e comunica que apareceu uma criança para adoção no perfil do casal. Luísa tem falta de ar e desmaia. Sara mostra a Otto, imagens de segurança da coletiva e sinaliza que Roger estava presente.


Capítulo 157, terça-feira, 25 de outubro

Roger (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Raquel briga com Luca sobre o lançamento do androide e se demite. João nota que a caneta de Marcelo, que guardou com carinho, sumiu. Otto pede para Roger devolver tudo que já roubou dele, senão coloca o irmão na cadeia. Glória implora a Otto, um tempo para conversar com Roger, antes do filho mais velho levar as provas para a polícia. Roger conversa com alguém misterioso e alega que eles precisam agir rapidamente. Pedro, Chloe e Yuna comentam entre si, o fato de Pinóquio conseguir enganá-los; eles também desconfiam que pode haver outros androides convivendo entre eles. Sérgio diz à Joana que ele vai embora da casa da família, já que a quarentena acabou; Joana sugere ao ex-marido continuar na residência.


Capítulo 158, quarta-feira, 26 de outubro

Homenagem dos alunos ao professor Marcelo (Foto: Francisco Cepeda/SBT)


Tânia pergunta à Celeste sobre androide de Luca. Raquel deseja conversar com André; ele não aceita. Éric vai até a casa de Poliana para acompanhá-la até a escola; Otto fica com ciúmes e pede para Sara segui-los. Glória tenta apurar informações e verifica com Roger se ele realmente roubou Pinóquio. Raquel vai em busca de outros empregos. Durval demite André. Alunos se reúnem no pátio da escola para preparar um mural de fotos em homenagem ao professor Marcelo. Raquel vai até a “Luc4Tech” e toma outra decisão em relação ao emprego. Vinícius pede demissão da padaria. Poliana abre a mochila de Éric para pegar uma tesoura e se depara com a caneta de Marcelo. Alguém tenta invadir o sistema de Otto. Joana lê uma mensagem romântica no celular de Sérgio; que envia é uma colega do RH chamada Rosane. Éric procura a caneta na mochila e não a encontra. Eugênia fala para Davi que deseja trabalhar na comunidade como voluntária. Desconfiada, Joana começa a tratar Sérgio de forma fria.


Capítulo 159, quinta-feira, 27 de outubro

Mural finalizado (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


O canal do Pinóquio atinge quase um milhão de seguidores e o androide é convidado para ir ao programa “The Noite com Danilo Gentili”.  Poliana foge de Éric; o namorado desconfia que ela retirou a caneta de sua mochila. Sara afirma que os hackers deletaram a pasta com as provas incriminatórias de Roger. Poliana diz a Kessya que não sabe o que fazer, se revela a verdade para João ou se encobre Éric. Glória expõe a Otto que está dividida entre ele e Roger; Otto declara que não vai entregar Roger para polícia, já que perdeu as provas. Celeste flerta com André; Raquel fica ligeiramente incomodada. Tânia fala para Otto que através da Celeste conseguiu informações do ‘Luc1’. Alunos cantam em homenagem emocionante ao Marcelo. Otto expressa à Luísa que deseja fazer algumas melhorias em segurança na casa dela.


Capítulo 160, sexta-feira, 28 de outubro

Caneta de Marcelo aparece misteriosamente no estojo de João (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Ainda na homenagem ao professor Marcelo na escola Ruth Goulart, Luigi faz um texto poético ao falecido. A caneta de Marcelo reaparece no estojo do João. Dona Branca fica incomodada com o excesso de preocupação e organização de Eugênia no CLL. Luísa assiste mais um vídeo póstumo de Marcelo, em que ele afirma que ela precisa recomeçar a ser feliz. Joana pergunta a Sérgio sobre a mensagem da colega do RH; Sérgio declara que são apenas amigos. Song diz à Poliana que observou que a garota encobriu o furto do Éric. Song alega que Poliana está dividida entre Éric e João. Song conta a João que Poliana estava com a caneta o tempo todo. Poliana revela toda verdade para João, com coração partido. João cobra Éric sobre o furto da caneta; ele alega que foi maldade por Marcelo ser importante para ele. Ambos os garotos ficam bravos com Poliana. Otto pensa em continuar  as investigações em um lugar seguro e com outro servidor. Joana expressa que não se sente bem com a situação de ciúmes e pede a Sérgio sair de casa.


Sábado, 29 de outubro

Homenagem dos alunos ao professor Marcelo (Foto: SBT)

Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT.


sexta-feira, 21 de outubro de 2022

.: Relembrando Evinha: a doce voz que canta e encanta


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Quem possui uma coleção vasta de discos e CDs acaba sempre se deparando de tempos em tempos com sons que proporcionam um sentimento de saudade. No meu caso, essa sensação sempre vem quando eu resolvo ouvir algum disco da cantora Evinha, uma das nossas intérpretes da MPB que há anos reside na França. Com estilo único e intuitivo e dona de uma afinação sem igual, ela sempre consegue trazer as melodias para seu universo cheio de doçura e suavidade na voz.

Para quem não sabe, Eva Correia Jose Maria, a Evinha, começou nos anos 60 como integrante do Trio Esperança, que sempre tinha seu espaço na Jovem Guarda comandada pelo Roberto Carlos. A família Correia aliás era (e ainda é) cheia de talentos musicais. Daí saíram dois grupos: o Trio Esperança, com os irmãos Evinha, Regina e Mario, e os Golden Boys, com os irmãos Renato, Ronaldo, Roberto e mais o primo Valdir.

No final dos anos 60, Evinha ganhou o primeiro lugar no 4º Festival Internacional da Canção cantando a "Cantiga para Luciana", que se tornou seu primeiro hit como artista solo. Em uma entrevista, Beth Carvalho, que acompanhou essa apresentação, comentou que Evinha parecia um passarinho cantando que encantou o público.

Como cantora solo, lançou discos em que interpretava com maestria canções de vários nomes conhecidos, como Roberto Carlos, Taiguara, Marcos Valle e dupla Tibério Gaspar e Antônio Adolfo. Essa dupla aliás assina a marcante canção Teletema, que até hoje Evinha canta nos shows ao vivo.

Seu primeiro disco foi o "Eva 2001", lançado em 1969, que tinha as pérolas "Casaco Marrom", "Sozinha" e "Psiu". No ano seguinte (1970) seu segundo disco tinha uma releitura em ritmo soul de "Something", dos Beatles, além das ótimas "Tema de Eva" (Taiguara) e "Abrace Paul McCartney Por Mim" (de Joyce Moreno).

O terceiro disco solo foi "Cartão Postal", de 1971, que tinha a cândida versão de "De Tanto Amor", de Roberto e Erasmo Carlos. O Rei aliás deve ter ficado orgulhoso dessa bela versão com Evinha. Esse disco tem "Que Bandeira", de Marcos Valle, cantada com a mesma bossa e balanço do autor, além de Feira Moderna, que havia sido gravada pelo grupo Som Imaginário.

O quarto álbum, de 1973, tem outra versão maravilhosa do Rei Roberto: "As Canções Que Você Fez Para Mim". "Como Vai Você", de Antônio Marcos, é outro destaque desse disco. E mesmo as canções menos conhecidas são belas e não soam datadas.

O seu quinto disco, de 1974, intitulado "Eva", tinha como destaque "Sonho Lindo" (que havia sido gravada por Roberto Carlos nos anos 60) e "Seus Olhos Falam Por Você". "Na Baixa do Sapateiro", de Ary Barroso, e "Moon River" (de Henry Mancini, com arranjo soul) são outros pontos essenciais desse álbum.

Na segunda metade da década de 70, Evinha passou a integrar o coro da Grande Orquestra de Paul Mauriat, o que acabou fazendo com que ela visitasse várias partes do mundo. E foi nessa ocasião que conheceu o marido Gerard Gambus, talentoso pianista e diretor musical da orquestra do Paul Mauriat. Passou a morar em Paris com ele, mas sempre que pode ela vem visitar os parentes no Brasil.

Nos anos 90 reativou o Trio Esperança com as irmãs Regina e Marisa. Gravaram discos cantando a capela (sem instrumentos musicais), contando com auxílio luxuoso de Gerard Gambus nos arranjos. A iniciativa não tinha como dar errado. Foi um acerto e tanto, com muitas apresentações pelos países da Europa e uma gravação antológica com Charles Aznavour, um mito da música francesa

Mais recentemente Evinha lançou dois discos cantando acompanhada apenas pelo piano de Gerard Gambus. O mais recente tem releitura magistrais de canções de Guilherme Arantes, incluindo os hits "Êxtase", "Um Dia, Um Adeus" e "Amanhã.

O fato de continuar lançando discos e fazendo shows serve como alento para seus fãs e admiradores. Mas sempre que ouço seus discos, tenho a certeza de ter algo único no toca-discos. Uma interpretação afinada e incrivelmente doce e intuitiva. Evinha é pura emoção.

"Tema de Eva"

"Teletema"

"De Tanto Amor"


.: Crítica: "Adão Negro", no ponto, longa tem narrativa muito bem conduzida

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2022 


"Adão Negro" é uma produção de 2h 4m exatamente no ponto. O longa da DC, em cartaz no Cineflix Cinemas, apresenta a história de Teth-Adam (Dwayne Johnson), nascido no Egito Antigo quando escravos em Kandahq, procuravam pelo poderoso mineral Eternium, extraído da Rocha da Eternidade. Como o passado pode ser resgatado, nos dias atuais, ao encontrar uma coroa feita no raro mineral, Isis (Sarah Shani) também acorda o anti-herói dono de super força, velocidade, resistência, capaz de voar e de disparar raios. 

Contudo, ao ser libertado da tumba selada por magia, Teth-Adam usa as habilidades especiais para o mal, promovendo muitas mortes e explosões, com muita pancadaria e efeitos especiais dignos de filmes de heróis. A revelação do protagonista acontece de modo misterioso sem que o rosto dele apareça por completo, afinal veste capa com capuz. No entanto, pouco antes do término do primeiro confronto, ele reconhece Isis que parte fugindo do local com a coroa de Eternium, junto de seu irmão numa van que mais parece a "Mistery Machine", de "Scooby Doo" e sua turma. 


Os dois fecham as janelas do veículo manualmente, quando parte do perfil de Teth-Adam vai ganhando a tela gigante dos cinemas. Remete até mesmo a cena clássica de "Jurassic Park" com o T-Rex, faltando só o vidro embaçado pela respiração próxima. Teth-Adam, um tanto que agradecido, decide proteger Isis, mas acaba ferido e e é levado ao apartamento dela com o irmão.

Longe dali, Amanda Waller (Viola Davis) convoca a Sociedade da Justiça para capturar Teth-Adam. Assim, entram na trama Senhor Destino (Pierce Brosnan), Gavião Negro (Aldis Hodge), Esmaga-Átomo (Noah Centineo) e Ciclone (Quintessa Swindell). Por outro lado, Teth-Adam estabelece uma conexão, naturalmente, com o jovem Amon (Bodhi Sabongui), filho de Isis. 


Enquanto que a Sociedade da Justiça se une para aprisionar Teth-Adam, que luta como se não houvesse amanhã, destruindo tudo o que vê pela frente, a busca pela coroa de Eternium continua, pois Sabbac (Marwan Kenzari) precisa tê-la em mãos, colocando Isis e Amon na mira do grande vilão da trama.

Tudo na produção dirigida por Jaume Collet-Serra flui, desde a comicidade ou seriede no texto. O elenco incrivelmente bem escalado reforça a qualidade do longa. Não há como negar que a escolha de Dwayne Johnson para ser o Adão Negro foi acertada. Ele convence tanto a ponto de não se imaginar outro ator no papel. 

No filme, ele é como que um "Detona Ralph" dos heróis, enorme, forte e destruidor. O eterno 007, Pierce Brosnan como Senhor Destino abraça o personagem dando o toque de elegância necessária para um herói ricaço que ao colocar um elmo de ouro, vê o futuro, enquanto que Aldis Hodge é pontual com o Gavião Negro que não simpatiza com Teth-Adam e tem o hábito de separar tudo entre bom e mal.


A jovialidade entra em cena com a Ciclone de 
Quintessa Swindell e o Esmaga-Átomo de Noah Centineo. Enquanto ela se mostra segura, ele é enrolado -principalmente quando cresce demais. Há ainda no quesito juvenil, Bodhi Sabongui interpretando Amon, garoto com um quarto forrado de cartazes do "Superman", "Batman", "Mulher-Maravilha", "Aquaman", quase sempre com seu skate nos pés, que consegue ter por perto "um herói para chamar de seu". Assim como Sarah Shani na pele da destemida Isis, mãe de Amon, mulher corajosa que luta pela liberdade de seu povo.

"Adão Negro" é o tipo de filme de herói para se assistir mais de uma vez, sem cansar. A história é muito bem conduzida e cheia de reviravoltas, trabalhando a trama do passado no presente, ou seja, somos no hoje parte do que já fomos. É um filme simplesmente imperdível para se ver na tela cheia e grande dos cinemas. Vale muito a pena conferir, pois ainda tem uma cena pós-créditos bastante interessante. 


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.



"Adão Negro" (Black Adam) 
Classificação:
 14 anos
Gênero: Ação, fantasia
Diretor: Jaume Collet-Serra
Duração: 2h05
Elenco: Dwayne Johnson, Aldis HodgeNoah Centineo
Lançamento 20 de novembro de 2022

Trailer de "Adão Negro"

.: "Três Mulheres Altas" com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill

Dirigido por Fernando Philbert, espetáculo – que rendeu o Prêmio Pulitzer ao autor – traz comédia mordaz que reflete sobre a passagem do tempo através do acerto de contas entre três gerações. Sucesso de público e crítica no Rio de Janeiro, o espetáculo teve praticamente todas as sessões com ingressos esgotados e mais de 10 mil espectadores. Fotos de Pino Lopes 


Escrita por Edward Albee (1928-2016) no início da década de 90, "Três Mulheres Altas" logo se tornou um clássico da dramaturgia contemporânea. Perversamente engraçada – como é a marca do autor –, a peça recebeu o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, ao trazer o embate de três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice. 

A peça estreia em São Paulo no dia 4 de novembro no Teatro TUCA, onde segue em cartaz até o dia 18 de dezembro e ganha uma nova temporada entre 13 e 29 de janeiro de 2023. A nova versão da peça estreia traz no elenco Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill e tem direção de Fernando Philbert, tradução de Gustavo Pinheiro e realização da WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles. O espetáculo é apresentado por Bradesco Seguros e tem patrocínio da Renner, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Nathalia Dill), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.

Entre os muitos embates travados pelas três, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e também a forma com que lidamos com o envelhecimento. "O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?", além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos’, analisa o diretor Fernando Philbert.

A última e até então única encenação do texto no Brasil foi logo após a estreia em Nova York, em 1994. Philbert e as atrizes da atual montagem acreditam que a nova versão traz uma visão atualizada com todas as mudanças comportamentais e políticas que aconteceram no mundo de lá para cá, especialmente nas questões femininas, presentes durante os dois atos da peça. Sexo, casamento, desejo, pressões e machismo são temas que aparecem nos diálogos e comprovam a extrema atualidade do texto de Albee.

A estreia marca ainda os 15 anos da WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles, que celebram dez projetos próprios e mais de 500 espetáculos em que assumiram a coprodução em Vitória (ES), cidade em que a produtora foi fundada. Neste período, foram mais de 2000 sessões e a incrível média de um milhão de espectadores.

A trajetória de um clássico instantâneo

Escrita em 1991 e lançada em 1994, "Três Mulheres Altas" representou uma virada na trajetória de Edward Albee, que recebeu as suas melhores críticas e viu renascer o interesse por sua obra. Aos 60 anos, ele ganhou o terceiro Prêmio Pulitzer, além de dois Tony Awards e uma série de outros troféus em premiações mundo afora. 

A peça tem características autobiográficas e foi escrita pouquíssimo tempo depois da morte da mãe adotiva do autor, que teria inspirado a personagem mais velha. Após abandoná-la aos 18 anos, Albee voltou a ter contato com a mãe em seus últimos dias, quando já estava doente de Alzheimer. No entanto, alguns especialistas em sua obra defendem que a peça não pode ser reduzida a este fato.

A montagem teatral vai além de ser um retrato de sua mãe. O texto traz o olhar mordaz e perverso – por que não dizer cômico – de Albee para a classe média alta americana e toda a sua hipocrisia, ao falar sobre status, sucesso, sexo e abordar a visão preconceituosa da sociedade e as relações que as três mulheres travam com o mundo, sempre atravessadas pelo filtro machista.

"Três Mulheres Altas" estreou na Broadway em 1994, no Vineyard Theatre, e no mesmo ano chegou ao West End, em Londres, no Wyndham’s Theatre, além de iniciar uma turnê pelos Estados Unidos com a montagem americana e render versões na Espanha ("Tres mujeres altas") e Portugal. Em 2018, o texto foi remontado na Broadway, com direção de Joe Mantello ("Wicked", "Take me out", "Assassins") e estrelado por Glenda Jackson, Laurie Metcalf e Alison Pill.

No Brasil, a peça foi dirigida por José Possi Neto, em 1995, e recebeu os prêmios APCA e Mambembe de Melhor Espetáculo.

Sobre Edward Albee: Edward Albee morreu em 2016 aos 88 anos e deixou um imenso legado para o teatro americano com suas 25 peças encenadas e publicadas. Autor de clássicos como "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?", "Zoo Story", "Equilíbrio Delicado" e "Três Mulheres Altas", ele recebeu três vezes o Prêmio Pulitzer. Seus textos são marcados por um olhar sarcástico e por uma crítica intensa às convenções e hipocrisias da sociedade tradicional. 

Nascido em 1928, ele foi adotado por Reed e Frances Albee, um casal de milionários dono de uma cadeia de teatros na época. Ele cresceu em um bairro de classe média alta cercado dos tipos que iria retratar em seus espetáculos anos mais tarde. Em torno dos 20 anos, sai da casa dos pais definitivamente para viver em Nova York e inicia a sua produção literária.

Em 1957, ao escrever "The Zoo Story", peça de um ato que ecoava o teatro de Samuel Beckett, Jean Genet e Harold Pinter, Albee encontra a consagração inicial de sua exitosa carreira teatral. Em 1962, estreia "Quem Tem Medo de Virginia Woolf", que o levaria ao auge da fama.

Nos anos 90, "Três Mulheres Altas" marca seu retorno ao centro das atenções do cenário teatral nesta que é talvez a mais pessoal e autobiográfica de suas peças. A estreia mundial de “Três Mulheres Altas” aconteceu no Teatro Inglês de Viena, Franz Schafranek, Produtor, junho de 1991. A primeira produção americana foi da River Arts, Woodstock, Nova York, Lawrence Sacharow, diretor de teatro.

A peça teve sua estreia em Nova York no Vineyard Theatre. Elizabeth I. McCann, Jeffrey Ash, Daryl Roth em associação com Leavitt/Fox/Mages apresentaram a produção do Teatro Vineyard no setor Off-Broadway no Teattro Promenade em Nova York.


"Três Mulheres Altas", de Edward Albee

Direção: Fernando Philbert

Com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill

Tradução: Gustavo Pinheiro

Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles


Participação especial: João Sena

Desenho De Luz: Vilmar Olos

Cenografia: Natália Lana

Trilha Sonora: Maíra Freitas

Figurino e Visagismo: Tiago Ribeiro

Assistência de Direção: Felipe Lima e João Sena

Produtor Executivo: Felipe Lima

Fotos: Pino Gomes

Criação da Arte: Nós Comunicação

Vídeos: Chamon Audiovisual

Assistente de interpretação: Gutenberg Rocha

Cenógrafa assistente: Marieta Spada 

Assistente de cenografia: Malu Guimarães

Cenotécnico: André Salles e equipe

Costura de cenário: Nice Tramontin

Produção de arte: Natália Lana

Efeitos especiais: Mona Magalhães / Carlos Alberto Nunes

Costura: Ateliê das Meninas

Beleza: Cinthia Rocha 

Peruqueira: Raquel Reis e Vicente Paulo da Silva Baptista

Assistentes de beleza: Deborah Zisman e Blackjess

Designer Gráfico: Natália Farias.

Marketing Digital: Válvula Marketing

Mídias sociais: Thiago Barrack

Assistente de Produção: Anna Mittmann

Segurança do Trabalho: Global Risk Solutions

Coordenação Administrativa: Letícia Napole.

Gestão de Projetos: Deivid Andrade

Assessoria Jurídica: PMBM Advocacia.

Assessoria Contábil: Leucimar Martins.

Assessoria de Mídia: R+Marketing.


EQUIPE TÉCNICA SP:

Operação Técnica de luz: Vinicius Rocha Requena

Operação Técnica de som: Fernando Castro

Diretor de palco: William Eduardo

Camareira: Consuelo Campos

Assessoria de Comunicação:  Pombo Correio

Apresentado Por: Ministério do Turismo e Bradesco Seguros

Patrocínio: Renner

Produtor associado: WB Entretenimento

Realização: WB Produções.


SERVIÇO:

De 4 de novembro a 18 de dezembro de 2022 

De 13 a 29 de janeiro de 2023

Sextas às 21h, sábado, às 20h e domingos, às 17h


Teatro Tuca

R. Monte Alegre, 1024 - Perdizes, São Paulo

Tel.: (11) 3670-8455

Ingressos: R$ 140,00 e R$ 70,00 (plateia) 

Ingressos Populares: R$ 70,00 e R$ 35,00 (20% da capacidade total do teatro)

(Desconto de 50% para estudantes, maiores de 60 anos, pessoas com deficiência (com acompanhante), jovens de baixa renda (de 15 a 29 anos) e professores)

As sessões de domingo vão contar com intérprete de libras.

Capacidade: 672 lugares 


Vendas

Pela Internet: Sympla.com.br (aceita todos os cartões de crédito)

Horários de funcionamento da bilheteria:

De quarta a sábado das 14h às 20h e Domingos das 14h às 18h.

Formas de Pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.


Estacionamentos indicados:

MJS Serviços / Valet Valet : SEXTA, SÁBADO E DOMINGO, R$35,00.

MultiPark – Rua Monte Alegre, 961 – R$25,00 –


Gênero: Comédia Dramática

Classificação Indicativa:12 anos

Duração: 100 minutos


.: Confeitaria e reprodução de prato fazem Top 3 “MasterChef Profissionais”

Na reta final da competição, cozinheiros encaram desafios onde qualquer deslize pode mandá-los de volta para casa

Diego, Wilson, Ananda e Thalyta brigam pelo Top 3. Crédito: Melissa Haidar/Band


A Band apresenta na próxima terça-feira (25), às 22h20, o sétimo episódio do MasterChef Profissionais. Na reta final da competição, Ananda, Diego, Thalyta e Wilson enfrentam um desafio de confeitaria que vai exigir muita técnica e precisão. Para se salvar da berlinda, eles terão de preparar macarons, clássico francês com algumas etapas que podem atrapalhá-los, como o ponto do suspiro e o recheio delicado. Além de fazer biscoitos perfeitos, os concorrentes ainda precisam correr contra o tempo para produzir em grande escala e montar uma torre impecável. O autor do melhor doce conquista a única vaga do mezanino e garante o primeiro lugar no Top 3 da temporada. 

Antes da temida prova de eliminação, os cozinheiros encaram uma missão especial para conseguir uma grande vantagem na etapa decisiva: cozinhar um macarrão que traga sua história e personalidade no prato.

No desafio derradeiro, cada um terá de reproduzir, a partir de um vídeo, uma criação do espanhol Joan Roca, considerado um dos maiores chefs do planeta. Responsável por um restaurante detentor de três estrelas Michelin, o profissional já foi eleito duas vezes como o melhor do mundo e escolheu uma receita exclusiva para desafiar os competidores brasileiros nesta reta final. A ideia é apresentar um peixe acompanhado por cinco molhos diferentes. Para inspirá-los, a chef Helena Rizzo relembra os bons momentos que passou ao lado de Roca, quando trabalhava na Espanha. A disputa será acirrada e o dono da pior versão dá adeus ao jogo.  

Criado por Franc Roddam, o formato MasterChef Profissionais é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h20, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração também é exibida toda sexta-feira, às 18h25, no canal Discovery Home & Health e on-demand no discovery+. 


.: "A Hora da Estrela" com Laila Garin e Leonardo Miggiorin no Teatro Vivo

Sucesso de crítica e de público, musical "A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa", protagonizado por Laila Garin, reestreia no Teatro Vivo. Espetáculo ainda traz no elenco Claudia Ventura e Leonardo Miggiorin e tem direção e adaptação de André Paes Leme, direção musical de Marcelo Caldi e trilha original de Chico César. Crédito: Beto Oliveira


Depois de uma bem-sucedida temporada no Sesc Santana, o musical "A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa" volta em cartaz em São Paulo, com uma temporada no Teatro Vivo, entre os dias 3 de novembro e 11 de dezembro. O espetáculo tem adaptação e direção de André Paes Leme, canções especialmente compostas por Chico César e direção musical e arranjos de Marcelo Caldi. 

Laila Garin é Macabéa, a mítica protagonista do aclamado romance, ao lado de Claudia Ventura e Leonardo Miggiorin. Também estão em cena os músicos Fabio Luna (bateria, percussão, flauta e voz), Pedro Franco (guitarra, violão, bandolim, violino e voz) e Pedro Aune (baixo acústico, baixo elétrico, tuba e voz).

A idealização e produção do projeto é de Andréa Alves, da Sarau Cultura Brasileira, responsável por espetáculos como "Elza", "Suassuna – O Auto do Reino do Sol", "Sísifo" e "Macunaíma". 

Em 2020, ano do centenário de Clarice Lispector (1920-1977), uma de suas obras mais emblemáticas ganhou uma versão musical para os palcos, absolutamente original. 

“O romance veio para minha estante através da minha professora, que por coincidência se chamava Laila. Ainda no percurso de “Gota D`Água”, tive a ideia de propor o projeto para a Laila Garin protagonizar, com a direção do André, que é meu parceiro teatral há 30 anos, e as músicas do Chico César, que tinha feito as canções originais do Suassuna. Essa rede afetiva e a descoberta do centenário foram os motivos perfeitos para dar mais potência ao projeto”, explica Andréa.

“A Hora da Estrela” foi o último livro escrito por Clarice, que faleceu pouco tempo após o seu lançamento. Suas páginas narram a saga de Macabéa, imigrante nordestina cuja vida no Rio de Janeiro é marcada pela ausência de afeto e poesia. Vista pela sociedade como uma mulher desprovida de qualquer atrativo, ela se contenta com uma existência medíocre: ganha menos do que um salário, divide um quarto com quatro pessoas, sofre com um chefe rigoroso e não atrai a atenção de ninguém.

Na obra literária, tal história é contada por um escritor, que vê Macabéa na rua e resolve narrar a vida de uma pessoa tão invisível, comum e sem brilho, em um exercício de alteridade. Para esta versão teatral, André Paes Leme propõe uma inversão e essa figura do escritor se transforma em uma atriz. Desta forma, Laila Garin tem o desafio de se alternar entre a Macabéa e a Atriz, que não somente narra, mas também comenta e lança uma série de questões ao longo da encenação.

“O trabalho de adaptação não é de reescrever o texto. É o trabalho de transportar o universo sem estar aprisionado a qualquer palavra, através da edição e deslocamentos de episódios. Houve também a recondução dos textos do escritor para a atriz”, conta o diretor, que tem longa experiência na transcrição de livros para o palco, no que se convencionou chamar de ‘romance em cena’. Seguindo essa tradição, ele não somente faz uso de diálogos, mas coloca os atores como narradores, enquanto contracenam, fazendo uso de frases na íntegra do livro original.

André Paes Leme, que já assinou elogiadas adaptações de Guimarães Rosa ("A Hora e Vez de Augusto Matraga") e Nelson Rodrigues ("Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados"), teve ainda a parceria de Chico César no processo de criação. As músicas pontuam toda a dramaturgia e aparecem para ilustrar o estado emocional e o interior de cada personagem. Ao longo da montagem, as canções servem ainda para detalhar algum acontecimento e também para tirar as personagens do sofrido estágio em que se encontram, trazendo alguma fantasia para existências tão opacas.

Chico César vem de outra experiência bem-sucedida, ao ter a literatura como base de uma criação musical para teatro. Em 2017, ele assinou a trilha de "Suassuna – O Auto do Reino do Sol", ao lado da Cia. Barca dos Corações Partidos. A experiência rendeu uma série de prêmios e indicações, inclusive ao Prêmio da Música Brasileira pelo álbum. "A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa" vai trazer mais um conjunto de canções inéditas do compositor, com trechos musicados do próprio livro e criações livres, com base no original de Clarice Lispector.

O espetáculo marca ainda a primeira vez em que Laila Garin atua em um espetáculo de composições inéditas, produzidas ao longo do processo de ensaios. Após ser recordistas de premiações por seu trabalho em "Elis – A Musical" e "Gota D’Água [a seco]", Laila foi dirigida pela lendária Ariane Mnouckine em ‘As Comadres’, no início de 2019. Enquanto segue com uma série de projetos de TV, Laila se consagrou na última década como uma das grandes vozes do teatro musical brasileiro.

“Interpretar a Macabéa, as canções de Chico e ser dirigida por André já seriam motivos mais do que especiais para estar em cena. Mas fazer “A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa” vai além, é um espetáculo que diz exatamente o que queremos falar neste momento. Estar em cena também como a Atriz é uma afirmação deste ato poético e político que é o teatro. É um grito de indignação com muita poesia, lutando com as armas que temos. “A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa” fala das pessoas supostamente invisíveis, fala de solidariedade, de olhar para o outro com afeto. Além de tudo, é uma peça sobre esperança”, analisa Laila.

Histórico: “A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa” estreou em março de 2020 no no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, em comemoração ao centenário de Clarice Lispector, mas teve a sua temporada interrompida pela pandemia do Covid-19. Após a pausa, o espetáculo retornou para uma temporada híbrida, entre maio e junho desse ano, seguindo todos os protocolos e lotação limitada, passando também pelo CCBB Brasília e CCBB BH. 

Em 2022, o musical cumpriu uma nova temporada no Sesc Santana, em fevereiro. Na ocasião, também foi lançado o álbum O Canto de Macabéa ou a Hora da Estrela, com canções interpretadas por Chico César e Laila Garin, que pode ser conferido nas principais plataformas digitais.

Sinopse: Macabéa é uma migrante nordestina cuja vida é marcada pela ausência de afeto e poesia. Sua história é contada por uma atriz, que resolve narrar sua vida em um exercício de alteridade.


Ficha Técnica

Da obra de Clarice Lispector

Adaptação e Direção: André Paes Leme

Música: Chico César (canções originais) e Marcelo Caldi (direção musical e arranjos) 

Idealização e Direção de Produção: Andréa Alves

Com Claudia Ventura, Leonardo Miggiorin e Laila Garin


Músicos  

Fabio Luna – Bateria, Percussão, Flauta e voz.  

Pedro Franco – Guitarra, Violão, Bandolim, Violino e voz. 

Pedro Aune - Baixo acústico, Baixo elétrico, Tuba e voz. 


Produção 

Coordenação de Produção: Rafael Lydio 

Produção Executiva: Flávia Primo

Assistente de Produção: Matheus Castro  

Assessoria de imprensa: Pombo Correio


Serviço

"A Hora da Estrela ou o Canto de Macabéa"

Temporada: 3 de novembro a 11 de dezembro (exceto no dia 17/11)

De quinta a sábado, às 20h; e aos domingos, às 18h

Teatro Vivo - Avenida Dr. Chucri Zaidan, 2460 - Vila Cordeiro

Ingressos: R$100 (inteira) e R$50 (meia-entrada)** | Preço popular (há limite por sessão): R$60 (inteira) e R$30 (meia-entrada)

**Meia-entrada para estudantes, idosos, professores, PCDs, funcionários da Vivo e participantes do programa Vivo Valoriza (com voucher de desconto)

Vendas online: bileto.sympla.com.br/event/76705/d/159075/s/1057209

Acessibilidade: 

PNE (cadeirante) - 6 lugares + 6 acompanhantes

PMR - 2 lugares + 2 acompanhantes

Obeso - 3 lugares + 3 acompanhantes

Os ingressos dos acentos de acessibilidade poderão ser adquiridos através de reserva pela bilheteria 11 3279-1520 (funcionamento somente nos dias de peça 2h antes da sessão) ou pelo e-mail teatrovivo@trimitraco.com.br

Classificação: 16 anos

Duração: 90 minutos

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

.: 1x1: "The Watcher" traz ameaças pavorosas em "Welcome Friends"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2022


A série de suspense que prende a atenção do começo ao fim, "Bem-vindos à Vizinhança" (The Watcher), da dupla Ryan Murphy e Ian Brennan, disponível na Netflix, apresenta uma história baseada em fatos reais. No primeiro episódio "Welcome Friends", tudo começa com a primeira visita da família Brannock ao imóvel que, parece ser o dos sonhos. Enorme, imponente, com jardim e piscina. Enquanto tentam conhecer os cômodos, a estranheza logo entra em cena quando Pearl (Mia Farrow) e Jasper (Terry Kinney) tentam entrar num acordo para sair dali. 

Sem entender, o pai, Dean Brannock, junto da filha, Ellie (Isabel Gravitt), são cumprimentados por Pearl e Jasper, sendo que o fissurado em monta-pratos diz "oi" e complementa: "o esqueleto de um bebê tem cem ossos a mais do que o esqueleto de um adulto". Na sequência é a vez de Nora (Naomi Watts) esbarrar em alguém. Bom, ao menos é uma conhecida, Karen (Jennifer Coolidge), as duas estudaram juntas e estão cheias de assuntos para papear, enquanto isso, o pequeno Carter (Luke David Blumm) anda pela casa. Criança, de toda forma está feliz com a situação.

Apesar do valor da casa estar fora de seu alcance, Dean dá um jeito de realizar o sonho da família.  De fato, ele sentencia: "Quero que meus filhos tenham seus próprios quartos. Quero que eles tenham um quintal grande o suficiente para brincarem, as escolas são as melhores. Farei o que preciso para comprar essa casa". Cumprindo os quereres, em seis semanas a história da família acontece em outro endereço, ou melhor, na rua Boulevard, nº 657.

Para ajudar na adaptação de Carter, o menino ganha um furão e a mocinha de 16 anos, Ellie, um piano. O pai, chegando do trabalho, com a mulher, batizam o quarto até que recebem a primeira carta ameaçadora de alguém que se intitula "o vigia" -e nem é o do Universo Cinematográfico da Marvel. Assim, os Brannocks dão o ponto de partida para cartas sinistras, uma vez que seus vizinhos não escondem o quão estranhos são, ameaçadores, inclusive, no cara a cara. E o pesadelo simplesmente começa, enquanto que nós do lado de cá só ficamos na pipoca, pois a série é perfeita e o elenco mostra total entrosamento. Imperdível!

The Watcher / Bem-vindos à Vizinhança
Temporada: 1
Episódio: 1, "Welcome Friends"
Exibição: 13 de outubro de 2022
Criadores: Ryan Murphy, Ian Brennan
Elenco: 
Naomi Watts (Nora Brannock), Bobby Cannavale (Dean Brannock), Mia Farrow (Pearl), Margo Martindale (Mo), Jennifer Coolidge (Karen Calhoun), Isabel Gravitt (Ellie Brannock), Terry Kinney (Jasper), Luke David Blumm (Carter Brannock).

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm



.: "Wicked": fenômeno da Broadway volta ao Brasil para curta temporada

Myra Ruiz e Fabi Bang protagonizaram a primeira montagem de Wicked no Brasil em 2016 e se reencontrarão no palco do Teatro Santander vivendo a dupla Elphaba e Glinda. Foto: Jairo Goldflus

"Wicked", o maior sucesso da Broadway escrito no século 21, é a história não contada das bruxas de Oz, em referência ao clássico filme de 1939. Muito antes de Dorothy ser levada por um tornado ao mundo esmeralda, Elphaba e Glinda vivem uma das melhores histórias do teatro musical. Após um encontro com o Mágico de Oz, elas se veem obrigadas a tomar uma decisão.

Enquanto Glinda está determinada a se manter popular, Elphaba não quer trair seus valores morais. Inevitavelmente, suas vidas tomaram rumos muito diferentes. Uma nascida com pele verde esmeralda, esperta, impetuosa e incompreendida e a outra bonita, ambiciosa e muito popular. Apresentado pela Comgás, Wicked conta a história dessa extraordinária odisseia e a amizade improvável de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, e Glinda, a Bruxa Boa do Norte. O musical aborda questões ligadas à injustiça e ao preconceito; é cômico e emocionante ao expor que há sempre pelo menos dois pontos de vista para uma mesma história.

Declarado o “melhor musical da década” pela Entertainment Weekly e “um fenômeno cultural” pela Variety, "Wicked" é baseado no romance de Gregory Maguire, com música e letras de Stephen Schwartz e roteiro de Winnie Holzman. A produção original da Broadway é vencedora de mais de 50 dos maiores prêmios internacionais, incluindo o Grammy Award e três Tony Award, e uma adaptação para o cinema está sendo produzida com estreia prevista em 2024. Wicked esteve em cartaz no Brasil, no Teatro Renault (SP), em 2016 e foi assistido por mais de 340 mil pessoas.

A produção do Instituto Artium de Cultura, em parceria com o Atelier de Cultura, será também protagonizada por Myra Ruiz, como Elphaba, e por Fabi Bang, como Glinda. Myra estrelou, este ano, o grande sucesso "Evita", vivendo a personagem título. Fabi Bang protagonizou "Cinderella" e "A Pequena Sereia". A direção geral será de John Stefaniuk, diretor associado de "The Lion King" em vários países do mundo, e da temporada brasileira em 2013-2014. Stefaniuk também dirigiu as produções brasileiras de "Billy Elliot" (2019), "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate" (2021) e "Evita Open Air" (2022). 

Stephen Schwartz, compositor de "Wicked", selecionou alguns poucos produtores do mundo licenciando os direitos da obra para novas abordagens sobre o espetáculo. Schwartz orientou os produtores que Wicked é um fenômeno do teatro musical e já foi visto em todos os lugares e que, portanto, agora é necessário conhecer novas propostas para a obra, com novos projetos de encenação, de cenografia e figurinos, de coreografias, de design de luz, de efeitos especiais e som. Stefaniuk promete uma abordagem "mais atual, mais conectada aos problemas deste momento, que dialogue com o público e, principalmente com os jovens, realçando todas as nuances deste texto hoje muito necessário".

Morgan Large será o responsável pelo design dos complexos cenários e figurinos que darão forma ao inédito projeto de encenação. Large é um dos mais requisitados designers do West End em Londres, da atualidade. Entre outros, destacam-se entre seus trabalhos recentes: "Sister Act"(Mudança de Hábito), "Joseph and the Amazing Technicolor Dreamcoat" (José e o Incrível Manto Technicolor), "Newsies", em 2022, e "Evita Open Air", a mais recente produção do Atelier de Cultura.

A nova montagem preservará a versão de texto e letras de músicas para a língua portuguesa de Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler que estão vivas e presentes na memória afetiva do público de "Wicked" no Brasil, com as icônicas canções "Desafiando a Gravidade", "Ódio", "O Mágico e Eu", entre outros sucessos.

​​“Entregaremos uma grande produção, pois é o que o título nos obriga a fazer. Stephen Schwartz está supervisionando nossa produção de Nova York e fará visitas a São Paulo. Além disso, o 'buzz' gerado pela expectativa dos filmes, que terão Ariana Grande e Cynthia Erivo no elenco, está enorme. Estamos recebendo centenas de mensagens em nossas redes sociais perguntando sobre a possível vinda do espetáculo. Por isso, resolvemos antecipar o anúncio da temporada com 6 meses de antecedência e acreditamos que a temporada de Wicked em 2023 venha a ser um grande ‘trending topic’ nacional”, declara Carlos Cavalcanti, presidente do Instituto Artium de Cultura e um dos produtores do espetáculo. "Wicked" estreia no dia 9 de março de 2023, no Teatro Santander, em São Paulo, para curtíssima temporada de apenas dois meses, com seis sessões semanais de quinta-feira a domingo.


Ficha técnica de "Wicked"
Letras e músicas: Stephen Schwartz
Texto: Winnie Holzman
Baseado no romance de: Gregory Maguire
Produção original na Broadway de: Marc Platt, David Stone & Universal Stage Productions
Produção original na Broadway dirigida por: Joe Mantello
Orquestração: William David Brohn
Arranjos musicais: Alex Lacamoire & Stephen Oremus
Direção geral: John Stefaniuk 
Direção musical: Vânia Pajares
Cenário e figurino: Morgan Large
Coreografia e direção associada: Floriano Nogueira 
Design de Maquiagem: Joe Dulude II
Design de Perucas: Feliciano San Roman
Design de Luz: Ben Cracknell
Design de Som: Gastón Briski


Serviço: "Wicked"
Estreia dia 9 de março de 2023
Temporada até dia 30 de abril de 2023
No Teatro Santander
Vendas em wickedbrasil.com

Sessões: quinta-feira, às 19h30. Sexta-feira, às 19h30. Sábado, às 15h e 19h30. Domingo, às 15h e 19h30.
Local: Teatro Santander
Endereço: Shopping JK Iguatemi - Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041
Classificação etária: livre. Menores de 12 anos acompanhados de responsável.
Capacidade: 1.080 pessoas
Gênero: teatro musical
Duração: 150 minutos e 15 minutos de intervalo
Ingressos: de R$ 50 a R$ 400
Bilheteria on-line (com taxa de conveniência): wickedbrasil.com
Bilheteria física (sem taxa de conveniência): Teatro Santander. Horário de funcionamento: todos os dias das 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia. Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.


Descontos
50% de desconto | Meia-entrada:
obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.

30% de desconto | Cliente Santander - Na compra de ingressos realizada por clientes Santander, limitado a 20% da lotação do teatro. Não cumulativo com meia­-entrada. Limitados a 2 (dois) ingressos por CPF. Esta compra deverá ser realizada com cartões do Banco Santander, para compras on-line somente o cartão de crédito Santander, compras na bilheteria e totem, o pagamento com o desconto poderá ser realizado em débito ou crédito. De acordo com o art. 38, inciso I, da Instrução Normativa nº 1, de 20/03/2017 e com base na Lei Federal nº 8.313 (Lei Rouanet) e Decreto nº 5.761, é proibido comercializar o produto cultural (ingressos) em condições diferentes para clientes Santander, das praticadas ao público em geral.


"Wicked"
Apresentado por Ministério do Turismo e Comgás
Patrocínio:
Esfera e Santander Seguros e Previdência
Apoio: Hyundai Financiamentos e Rio Branco
Hotelaria Oficial: Radisson Blu São Paulo
Catering Oficial: Dona Deôla
Uma coprodução Atelier de Cultura
Realização:
Instituto Artium de Cultura, Secretaria Especial de Cultura e Ministério do Turismo


"Wicked 2023" em curta temporada no Teatro Santander

.: "Dia Um": romance de Thiago Camelo fala sobre luto, suicídio e depressão


Em 10 de novembro, a Companhia das Letras lança "Dia Um", primeiro romance do poeta Thiago Camelo, que já publicou os livros de poesia "Verão em Botafogo" (7Letras) e "A Ilha É Ela Mesma" (Moça Editora). O autor também é letrista e a canção "Espelho d’água", escrita em parceria com seu irmão Marcelo Camelo, foi gravada por Gal Costa no disco “Estratosférica”.

A estreia do autor na prosa já está sendo extremamente elogiada; o livro conta com os endossos de Daniel Galera, André Dahmer e Natércia Pontes. Foi publicado um trecho bem bonito do livro na revista Piauí desse mês. "Dia Um" traça um emocionante e intenso retrato do luto e da depressão. Ao descrever um episódio aterrador que transformará em definitivo a vida das pessoas ao seu redor, o narrador deste livro investiga as ambivalências dos laços afetivos, equilibrados entre a beleza e a fragilidade.

Ao descrever um episódio aterrador que transformará em definitivo a vida das pessoas ao seu redor, o narrador deste livro investiga as ambivalências dos laços afetivos, equilibrados entre a beleza e a fragilidade.

 
O que disseram sobre o livro
“A franqueza desnorteante com que Thiago Camelo inicia seu primeiro romance não é apenas recurso de ocasião para uma abertura de impacto. Ela se mantém até a última página e serve de ferramenta para tatear dois mundos: aquele que precede a morte, que talvez possa nos fornecer causas e significados, e aquele que a sucede, a vida que precisa ser vivida apesar de tudo, construída com a matéria dos afetos e dos sentidos.” — Daniel Galera

“O pulo do irmão mais velho, o contramovimento do irmão mais novo. Respire fundo. Esse livro é de uma melancolia que dói nos ossos. E também de uma beleza que te acolhe em meio aos estilhaços.” — Natércia Pontes

“Em seu primoroso romance de estreia, Thiago — o homem do Túnel Velho, canhoto e míope — junta seus caquinhos para exibir toda beleza de um jarro colado. Tudo na vida tem conserto, menos a morte.” — André Dahmer

 
Sobre o autor
Thiago Camelo nasceu em 1983, no Rio de Janeiro. Formado em Jornalismo e Cinema pela PUC-Rio, publicou "Descalço nos Trópicos Sobre Pedras Portuguesas" (2017, Editora Nós), entre outros livros de poesia. "Dia Um" é o primeiro romance do autor.

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