quinta-feira, 20 de outubro de 2022

.: "Você Não É Invisível": Lázaro Ramos e uma família em quarentena


No primeiro livro voltado ao público jovem, Lázaro Ramos, autor confirmado na Flip, fala sobre o poder das palavras e das expectativas que criamos para nós mesmos e para os outros.  

Em "Você Não É Invisível"Lázaro Ramos conta a história de uma família em quarentena. Carlos e Vitória são irmãos e moram com o pai, mas só o encontram no fim do dia. Muito diferentes um do outro, se expressam cada um a seu modo. Porém, possuem uma mesma motivação: entender seu lugar no mundo.  

Carlos – ou Carrinho, como é chamado – vive trancado no quarto, gravando vídeos e áudios sobre si mesmo ou postando nas redes sociais. Já Vitória é mais do papel, escreve um diário e inventa contos de fadas num caderno antigo que era de sua mãe. Mesmo confinados, os irmãos vão trilhando seus caminhos com os recursos e instrumentos que possuem.   

Lançado pela editora Objetiva, o livro explora as muitas formas que temos de nos comunicar e mostra como mesmo cheios de recursos de comunicação, podemos nos sentir sozinhos ou isolados. Em linguagem ágil, a história de Vitória e Carrinho parece ser a prova disso, mas vai além: ela nos diz que se temos de encarar nossos monstros, que o façamos com coragem, segurando na mão de quem nos ama e nos quer bem – porque ninguém é, ou deveria ser, invisível. 

Sobre o autor
Lázaro Ramos
é ator, apresentador, diretor e escritor, o baiano iniciou sua carreira em 1994, no Bando de Teatro Olodum. Desde então, já atuou em mais de oitenta produções para TV, teatro e cinema. Publicou diversos livros infantis, entre eles o "Caderno Sem Rimas da Maria" (2018). Em 2017, lançou "Na Minha Pele" (Objetiva), sua estreia na literatura adulta, que o consagrou como um dos escritores negros mais vendidos do país. No ano de 2022, lançou seu primeiro longa-metragem como diretor, "Medida Provisória"

.: Cineflix Santos: "Adão Negro" é grande estreia. Confira toda programação!

No Cineflix Cinemas, em Santos, a estreia da semana é  "Adão Negro" (Black Adam), personagem da DC Comics, com Dwayne JohnsonAldis Hodge e Noah Centineo no elenco. Volta para as telonas Cineflix a produção que integrou o Festival Varilux de Cinema Francês, a comédia dramática "Peter Von Kant". Também segue em cartaz o filme para maiores de 18 anos, "Halloween Ends", com Jamie Lee Curtis, Will Patton e Kyle Richards, com o clássico embate cinematográfico entre o perverso assassino Michael Myers e a vítima favorita dele: Laurie Strode.

Para os adultos, seguem em cartaz "Amsterdam", que acompanha três amigos que testemunham um assassinato, nos anos 30. "Ingresso para o Paraíso", sobre pais que pretendem acabar com o casamento de uma filha apaixonada. Aos pequenos e para toda a família fica como opção de entretenimento a animação "As Aventuras de Tadeo e a Tábua de Esmeralda".

Confira os dias, horários e sinopses para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. O Cineflix Santos fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Divirta-se!


"Adão Negro" (Black Adam) 
Classificação:
 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Jaume Collet-Serra. Duração: 2h05. Com Dwayne Johnson, Aldis Hodge e Noah CentineoSinopse: O poderoso Adão Negro é libertado de sua tumba para lançar sua justiça cruel sob a Terra.

Sala 3, 4 (dublado)
20/10/2022 - Quinta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h35
21/10/2022 - Sexta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h35
22/10/2022 - Sábado: 15h30 - 18h00 - 20h35
23/10/2022 - Domingo: 15h30 - 18h00 - 20h35
24/10/2022 - Segunda-feira: 15h30 - 18h00 - 20h35
25/10/2022 - Terça-feira: 15h30 - 18h00 - 20h35
26/10/2022 - Quarta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h35


Sala 3, 4 
(legendado)
20/10/2022 - Quinta-feira: 15h00 - 18h20 - 21h00
21/10/2022 - Sexta-feira: 15h00 - 18h20 - 21h00
22/10/2022 - Sábado: 15h00 - 18h20 - 21h00
23/10/2022 - Domingo: 15h00 - 18h20 - 21h00
24/10/2022 - Segunda-feira: 15h00 - 18h20 - 21h00
25/10/2022 - Terça-feira: 15h00 - 18h20 - 21h00
26/10/2022 - Quarta-feira: 15h00 - 18h20 - 21h00

"Adão Negro" - Trailer dublado

Seguem em cartaz no Cineflix Santos

Classificação: 18 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: David Gordon Green. Duração: 1h51. Com Jamie Lee Curtis, Will Patton e Kyle Richards. Sinopse: anos após o último encontro com Michael Myers, Laurie Strode finalmente decide se libertar e abraçar a vida. No entanto, um assassinato local desencadeia uma cascata de violência e terror, forçando-a a enfrentar o mal que ela não pode controlar.

Sala 2  (legendado)
20/10/2022 - Quinta-feira: 15h20
21/10/2022 - Sexta-feira: 15h20
22/10/2022 - Sábado: 15h20
23/10/2022 - Domingo: 15h20
24/10/2022 - Segunda-feira: 15h20
25/10/2022 - Terça-feira: 15h20
26/10/2022 - Quarta-feira: 15h20

Trailer de "Halloween Ends" (dublado)


"Amsterdam" (
Amsterdam). Leia + Crítica: "Amsterdam" e grande elenco em trama de patriotismo e roubalheira
Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: David O. Russell. Duração: 2h14. Com John David Washington, Margot Robbie e Christian Bale. Sinopse: três amigos se encontram no centro de uma das tramas mais secretas da história americana.

Sala 2 (legendado)
20/10/2022 - Quinta-feira: 17h50h - 20h40
21/10/2022 - Sexta-feira: 17h50h - 20h40
22/10/2022 - Sábado: 17h50h - 20h40
23/10/2022 - Domingo: 17h50h - 20h40
24/10/2022 - Segunda-feira: 17h50h - 20h40
25/10/2022 - Terça-feira: 17h50h - 20h40
26/10/2022 - Quarta-feira: 17h50h - 20h40

"Amsterdam" - Trailer dublado


"Ingresso para o Paraíso" ("Ticket to Paradise"). Leia + Crítica: "Ingresso Para o Paraíso" é hilária comédia romântica
Classificação: 10 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Ol Parker. Duração: 1h44. Com Julia Roberts, George Clooney e Kaitlyn Dever. Sinopse: ex-casal se depara com a complicada tarefa de impedir a filha apaixonada de cometer o mesmo erro que eles cometeram no passado.

Sala 1 (legendado)
20/10/2022 - Quinta-feira: 20h50
21/10/2022 - Sexta-feira: 20h50
22/10/2022 - Sábado: 20h50
23/10/2022 - Domingo: 20h50
24/10/2022 - Segunda-feira: 20h50
25/10/2022 - Terça-feira: 20h50
26/10/2022 - Quarta-feira: 20h50

"Ingresso para o Paraíso" - Trailer dublado


"As Aventuras de Tadeo e a Tábua de Esmeralda" ("Tad The Lost Explores and The Emerald Tablet") 
Ano de produção:
 2022. Idioma: inglês. Diretor: Enrique Gato. Duração: 1h30. Sinopse: depois que Tadeo acidentalmente desencadeia uma maldição que põe em perigo a vida de seus amigos, ele parte em uma missão para revertê-la.

Sala 1 (dublado)
20/10/2022 - Quinta-feira: 14h50 - 16h50
21/10/2022 - Sexta-feira: 14h50 - 16h50
22/10/2022 - Sábado: 14h50 - 16h50
23/10/2022 - Domingo: 14h50 - 16h50
24/10/2022 - Segunda-feira: 14h50 - 16h50
25/10/2022 - Terça-feira: 14h50 - 16h50
26/10/2022 - Quarta-feira: 14h50 - 16h50

"As Aventuras de Tadeo e a Tábua de Esmeralda" - Trailer dublado


"Peter Von Kant" ("Peter Von Kant"). Leia + Crítica: "Peter Von Kant" é sobre o descarte das relações
Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: François Ozon. Duração: 1h25. Sinopse: Uma trama amorosa entre dois homens na Alemanha do Ocidente do início dos anos 1970.

Sala 1 (legendado)
20/10/2022 - Quinta-feira: 18h50
21/10/2022 - Sexta-feira: 18h50
22/10/2022 - Sábado: 18h50
23/10/2022 - Domingo: 18h50
24/10/2022 - Segunda-feira: 18h50
25/10/2022 - Terça-feira: 18h50
26/10/2022 - Quarta-feira: 18h50

"Peter Von Kant" - Trailer legendado

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

.: 6x3: "9-1-1" revela "The Devil You Know" para a policial Athena


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2022


O terceiro episódio da sexta temporada de "9-1-1"intitulado de "The Devil You Know" segue no clima da clássica série "Cold Case", uma vez que o público será levado a um acontecimento do passado da corajosa Athena (Angela Basset), a policial que estava pronta para curtir uma semana de férias com o marido Bobby Nash (Peter Krause), mas foi socorrer os pais, uma vez que o patriarca sofreu um acidente grave, colidindo o carro e destruindo parte da própria casa.

Para tanto, 
"The Devil You Know" traz o lado musical de Ryan Murphy com "Easy", de Lionel Richie quando se tem o ano de 1977, sendo Athena somente uma menininha à espera do pai, após um dia de trabalho. Mãe e filha secam a louça quando o pai adentra sujo, cheirando a graxa, pois precisou resolver um pneu furado do carro. Até que a mãe da menina Tanya, Patryce, bate à porta da casa dos pais de Athena procurando pela menina. 

De volta ao presente, no hospital o procedimento de recolhimento das digitais de Samuel, o pai de Athena é feito, ainda que ele siga em coma. Ainda que Beatrice, a mãe, esteja brava com a situação, não há muito o que fazer, mas diz na cara do detetive "Você deveriam se envergonhar de vocês mesmos. O departamento de polícia não fez nada, por 45 anos, para achar aquela menina, agora querem culpar um homem doente e incapatado."

Não há como negar que "9-1-1" sempre se sai muito bem, pois enquanto tenta resolver o caso do passado, que motivou Athena a entrar para a polícia, trabalha o drama vivido pela policial que enquanto deseja ardorosamente livrar o pai da acusação, teme encontrar algo que o incrimine e tenha a obrigação de entregá-lo para a polícia. Fica a questão de limpar o nome do pai ou poder descobrir sua outra face.

Ao juntar informações com o senhor que fez aquele cômodo da casa e até falar com a irmã de Tanya, Joanne, tudo vai se juntando. No entanto, Athena acaba sendo detida por estar se envolvendo na investigação sem permissão. Conforme novas informações sobre o caso vão complementando o quebra-cabeças, o passado deixa claro detalhes importantes que permitem novas intepretações para o caso Tanya e a revelação do criminoso é de arrepiar. 

Afinal, como diz Athena para Bobby, um baita parceirão nesse momento, que chega a entrar em luta corporal, "o diabo usa um rosto familiar e usa mentiras para enganar". Excelente episódio!

Seriado: 9-1-1
Temporada: 6
Episódio: 3, "Crash and Learn"
Exibição: 3 de outubro de 2022
Emissora original: Fox Broadcasting Company
Criadores: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear
Produtores executivos: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear, Alexis Martin Woodall, Bradley Buecker
Elenco: Angela Bassett (Athena Grant), Peter Krause (Bobby Nash), Jennifer Love Hewitt (Maddie Buckley), Oliver Stark (Evan "Buck" Buckley), Aisha Hinds (Henrietta "Hen" Wilson), Kenneth Choi (Howie "Chimney" Han), 
Corinne Massiah (May Grant), Marcanthonee Reis (Harry Grant), Ryan Guzman (Eddie), Arielle Caroline Kebbe (Lucy Donato), Tracie Thoms (Karen)

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Promo

.: #ResenhandoTeatro em SP: agenda de 19 a 26 de outubro

Os atores Juan Alba e Luís Vasconcelos interpretam Sidney Magal em diferentes momentos da carreira. Foto: Priscila Prade

Por Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando


Programe-se pelo #ResenhandoTeatro que apresenta uma seleção especial de espetáculos em cartaz na cidade de São Paulo. Divirta-se!


Frida Kahlo - Viva La Vida

No Dia dos Mortos, enquanto a pintora se prepara para receber convidados, vivos e mortos, em um jantar, ela lembra histórias dessas figuras que passaram por sua vida. Entre os ilustres convidados do banquete estão o pintor Diego Rivera, com quem Frida Kahlo era casada, o intelectual marxista Leon Trótski, que foi abrigado por ela enquanto fugia da perseguição fascista e o escritor surrealista francês André Breton. 

Local: Teatro Vivo: Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi | Dias 20 e 27 de outubro, quintas-feiras, às 20h | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 55 minutos | Ingressos: R$ 50 (inteira) 25 (meia entrada) | Até 29 de outubro | Leia+ “Frida Kahlo - Viva La Vida” em mais duas apresentações no Teatro Vivo


Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito

A aristocrática Dona Dulce Carmona entra numa guerra com a noiva do filho para manter a imagem da família. Além do amor materno, há outros amores permeando a peça: o amor do filho pela mãe, do homem pela mulher, da mulher pelo homem, e, até, pelos filhos que poderão vir. 

Local: Teatro Raul Cortez - Rua Dr. Plínio Barreto, 285 Bela Vista | Sexta e Sábado às 21h00, Domingo às 18h00 | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 80 minutos | Ingressos: R$ 70 a R$ 140 | Até 29 de outubro | Leia+ "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito": ninguém é anjo no teatro


Ney Matogrosso - Homem com H

O espetáculo explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “viado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.

Local: 033 Rooftop (cobertura do Teatro Santander), localizado no Complexo JK Iguatemi | Sextas-feiras às 20h30. Sábados às 15h30 e às 20h30. Domingo 15h30 e 20h. | Duração: 2 h (com 15 minutos de intervalo) | Ingressos: R$ 75 a R$ 250 | Até 30 de outubro | Leia + Musical "Ney Matogrosso - Homem com H" estreia em setembro


Saiba o Seu Lugar!

O ator Chico Sant’Anna viveu na pele e calado o que muitos pretos passaram e continuam passando no Brasil: a discriminação racial falada, mas também aquela que não usa as palavras para machucar. Para celebrar seus 40 anos de carreira e os dez anos da Cia. Plágio de Teatro, da qual faz parte, o premiado ator brasiliense resolveu dar voz a essa angústia. No espetáculo "Saiba o Seu Lugar!", ele explora com delicadeza as marcas que o racismo, a violência psicológica e sexual e a exclusão social deixam na vida de milhares de pessoas.

Local: Pequeno Ato: Rua Doutor Teodoro Baima, 78 - Vila Buarque | Quintas e sextas, às 21h. Sábados às 18h e 21h. Domingos às 18h. Aos domingos, a sessão terá intérprete de libras e programas em braille | Duração: 55 minutos | Ingressos: R$ 30 e R$ 15 | Até 30 de outubro | Leia + Chico Sant’Anna estreia monólogo semibiográfico aos 70 anos


Levante

Em 19 de agosto de 1983, um movimento encabeçado por mulheres lésbicas no Ferro's Bar dá início ao que se torna o Dia da Visibilidade Lésbica. Em 2018, um casal de mulheres que estava frequentando um quiosque em Santos sofreu agressões lesbofóbicas e as pessoas ao redor decidem gravar o ocorrido em vez de socorrê-las. São nestes dois momentos históricos que se passa o enredo de Levante, espetáculo idealizado e escrito por Andrezza Czech, dirigido por Eliana Monteiro, que também assina cenografia, e com elenco composto por Andrezza Czech, Jéssica Barbosa, Tay O'Hanna e Vanessa Garcia.

Local: Centro Cultural São Paulo - Sala Ademar Guerra - Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso | Quinta, sexta e sábado, 21h; domingo, 20h | Classificação: 14 anos | Duração: 60 minutos  | Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) | Até 6 de novembro | Leia +  "Levante" traz agressões lesbofóbicas para a cena no Centro Cultural SP


Será que eu chego lá?

O humor como caminho para encontrar esperança é o que guia o espetáculo escrito e estrelado pelo ator e palhaço Rodrigo Bella Dona, com direção de Esio Magalhães, a apresentação que mistura teatro e circo. O espetáculo conta a história do Palhaço Belinha que, depois de uma longa viagem, chega a um lugar desconhecido com uma mala cheia de segredos. Ele perde o único transporte que poderia tirá-lo daquele lugar ermo e precisa enfrentar o tédio, a fome e a solidão enquanto espera a chegada do próximo. Para isso, vai buscar forças na imaginação e no bom humor que carrega dentro de si. Cansado e entediado, ele começa a jogar com as situações que aparecem e se diverte usando malabares, equilibrismo, magia e muita cara de pau.

Local: Teatro Arthur Azevedo - Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca | De 15 a 30 de outubro, sessões aos sábados e domingos às 16h | Teatro Cacilda Becker - R. Tito, 295 - Lapa | Dias 12 e 13 de novembro, às 16h. Dia 16 de novembro, às 11h e às 14h30 (reservado para escolas) | Classificação: livre | Duração: 50 minutos  | Ingressos: grátis, retirada com 1 hora de antecedência. | Até 16 de novembro | Leia +  Espetáculo circense de Rodrigo Bella Dona traz humor e magia para o teatro


Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas

Três mulheres, três tempos e três histórias. O que há em comum entre mulheres que vivem em 1949, 1989 e 2019? Gravidez, abuso, assédio, relacionamento, violência. 

Local: CCSA Centro Cultural Santo Amaro, apresentações nos dias 8, 9, 16 e 21 | Sexta-feira, às 20h30; Sábado, às 10h; Domingo, às 19h | CEU Cidade Dutra, apresentação dia 4 de novembro | Av. Interlagos, 7350 - Interlagos | Sexta, às 20h30 CEU Casa Blanca, apresentação dia 10 de novembro | R. João Damasceno, 85 - Vila das Belezas | Quinta, às 20h30 | Casa de Cultura Butantã apresentação nos dias 17 e 18 de novembro | Av. Junta Mizumoto, 13 - Jardim Peri Peri | Quinta e sexta-feira, às 20h30 | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 60 minutos | Ingressos: Grátis | Até 18 de novembro | Leia+ Peça "Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas" estreia em São Paulo


O Pior de Mim

Em cena, Maitê Proença revisita momentos marcantes de sua vida. Numa interlocução direta com a plateia, a atriz reflete sobre como sua conturbada história familiar repercutiu na vida profissional, os eventuais bloqueios desenvolvidos e tudo que precisou fazer para se libertar. Ela fala ainda da mulher de 60 anos no Brasil, de machismo, misoginia, dos preconceitos enfrentados. 

Local: Teatro Uol, Shopping Pátio Higienópolis, Piso Terraço - Avenida Higienópolis, 618  | Sextas-feiras, às 21h. Sábados, às 20h. | Duração: 60 m | Ingressos: sexta R$ 90 (setor A) e R$ 60 (setor B); sábado R$ 120 (setor A) e R$ 80 (setor B) | Até 27 de novembro | Leia + Crítica teatral: "O Pior de Mim" mostra o melhor de Maitê Proença


Inferno

A comédia de Spregelburd é uma espécie de labirinto. Na trama, uma confusão causada por um funcionário do Vaticano faz com que o inferno bíblico deixe de existir no subterrâneo e passe a ficar escondido nos detalhes mais minuciosos da existência humana, até na linguagem ou principalmente nela. 

Local: Teatro Uol, Shopping Pátio Higienópolis, Piso Terraço - Avenida Higienópolis, 618  | Sábados, às 22h; Domingos, às 20h. Segundas, às 21h | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 100 m | Ingressos: R$ 40 a R$ 100) | Até 28 de novembro | Leia + "Inferno" no Teatro Uol: comédia do argentino Rafael Spregelburd estreia


O Amor e Seus Fins

O casamento como uma instituição capitalista e a concepção romântica do amor são colocados em xeque em O Amor e Seus Fins, escrito e protagonizado por Cris Wersom e Rodrigo Scarpelli. A dramaturgia surgiu de um desejo que Wersom e Scarpelli tinham de montar uma peça juntos desde que se formaram na EAD-USP. 

Local: Galpão do Folias - Rua Ana Cintra, 213, Santa Cecília | Sexta e sábado, às 20h. Domingo, 19h   *não haverá espetáculo dia 30/10 | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 60 minutos | Ingressos: R$ 40 e R$ 20  | Até 4 de dezembro | Leia + "O Amor e Seus Fins", de Cris Wersom, trata relações e divórcio


Sidney Magal: Muito Mais Que Um Amante Latino - O Musical

Baseado na biografia oficial do cantor, traz no papel principal, os atores Juan Alba, que interpreta Sidney Magal na fase adulta, e o ator paulistano Luís Vasconcelos, que vive o ídolo latino na fase jovem. Além de relembrar os diversos sucessos do ícone da música popular brasileira, o musical fará um recorte da trajetória do artista revelando os bastidores de sua vida.

Local: Teatro Porto - Al. Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos | Sextas e sábados, às 20h e domingos, às 17h | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 120 minutos | Ingressos: de R$ 90 a R$ 35 | Até 11 de dezembro | Leia + Juan Alba e Luís Vasconcelos interpretam Sidney Magal em musical

As atrizes Beliza Trindade, Juliana Aguiar e Lilian Menezes interpretam três mulheres, três tempos e três histórias. O que há em comum entre mulheres que vivem em 1949, 1989 e 2019? Foto: Gunnar Vargas 

.: Crônica: Adeus, Silvio! O irmão da educação


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2022 


Hoje dia 19 de outubro, no início da tarde, soube o que houve com você logo cedo. Triste partida que me emudeceu quando ouvi as palavras pelo telefone daquele que entrou para o clã e passou a ser chamado de irmão também depois de um tempo. 

E vocês se reencontraram num ônibus pouco antes do recesso de julho e conversaram muito. Assim que eu conheci você, numa festinha, conversamos tanto. Logo virou meu amigão na escola em que comecei a dar aula pela primeira vez. 

Grande e alto, mas eu o abraçava ficando nas pontas dos pés. Sempre era divertido encontrá-lo, nos corredores ou no portão de saída. Geralmente usando sandálias de couro, bermudão e, no verão, quando não estava dando aula, usava regata. Ah! Você me deu tantas dicas e conselhos estampando um sorriso no rosto.

E nos esbarrões da vida, fora do ambiente escolar, também recebia os cumprimentos de "irmã Mary Ellen", inclusive nos ônibus. Quantas vezes topamos com você subindo a serra e a brincadeira era a mesma. Fui apelidada por você de "Mary Ellen, a rainha do Expresso Brasileiro".

Aliás, foi justamente no primeiro esbarrão de um ônibus para São Paulo, que você e o Helder se conheceram, de fato. Com o ingresso dele para o corpo de docentes, vocês dois viraram amigos também.

Agora, ficamos eu e ele sem o nosso irmão também professor, mas acima de tudo, um verdadeiro companheiro e amigo. Guardo comigo, tantas, boas e divertidas lembranças. Sei que deixa o mesmo para o Helder. Vá em paz, irmão Silvio! Fará muita, muita falta! 


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

.: Verdades Secretas II: obcecado por Angel, Percy faz proposta tentadora

Percy (Gabriel Braga Nunes) não desiste de ter Angel (Camila Queiroz) à disposição para viver suas fantasias em ‘Verdades Secretas II’. Desde que passou a primeira noite com a modelo, o empresário insiste em manter a relação com ela. E, para conseguir o que quer, ele decide apostar as fichas no ponto fraco da mulher: o filho da modelo. Nesta semana, Percy propõe pagar todo o tratamento médico de Fabrício (Bernardo Lessa), que tem leucemia, em troca de Angel ser exclusivamente sua e realizar seus desejos sexuais. 

Antes disso, o sócio de Ariel (Sergio Guizé) chega a pedir ajuda a Visky (Rainer Cadete) para convencê-la a aceitar a proposta. Ele também enche o menino de presentes ao fazer uma visita surpresa à casa da modelo e ainda convida mãe e filho para morarem com ele na mansão. Angel recusa a proposta alegando que é precipitado. Ao ver Fabrício passando mal em função da reação à quimioterapia, ela se desespera e topa a proposta de Percy. Os dois passam a noite juntos, mas ela logo se arrepende depois de se submeter aos desejos sexuais de Percy. Ele, porém, se irrita e avisa que não vai aceitar a modelo se livrar dele. 

"Verdades Secretas II" vai ao ar de terças às sextas nas noites da TV Globo. Às terças, após o 'Profissão Repórter', às quartas depois do 'Que História é Essa, Porchat?', às quintas logo em seguida de ‘Ilha de Ferro’ e às sextas após o 'Globo Repórter'. É uma obra original Globoplay desenvolvida pelos Estúdios Globo, criada e escrita por Walcyr Carrasco, com Nelson Nadotti, Márcio Haiduck e Vinicius Vianna. A direção artística é de Amora Mautner, com direção de Isabella Gabaglia, Bruno Safadi, Fellipe Barbosa e Gabriela Amaral. A produção é de Barbara Monteiro e Isabel Ribeiro, e a direção de Gênero é de José Luiz Villamarim.


terça-feira, 18 de outubro de 2022

.: 1x9: "She-Hulk" revela "De Quem é Essa Série?" e quebra tudo

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2022


O nono e último episódio da primeira temporada de "She-Hulk", intitulado de "De Quem É Essa Série?" começa sem um recapitula e aproveita bem os mais de 27 minutos de duração. Tanto é que a gravação é iniciada no estilo do antigo seriado do verdão, "O Incrível Hulk", de 1978. Logo, Jennifer Walters (Tatiana Maslany) é apresentada por uma voz masculina com timbre de namorador de antigamente como "defensora, advogada, milenial, procurando uma forma de equilibrar a carreira com sua vida pessoal. Então uma exposição acidental a sangue com radiação gama alterou sua química corporal e agora, quando Jennifer Walters fica zangada ou furiosa, uma metamorfose surpreendente acontece".

Hilário, mas tudo não passa de um pesadelo para "a criatura movida por raiva e perseguida por trolls on-line". Logo, a câmera sai do formato quadrado, ampliando e exibindo tudo por toda a tela. Pois é! Agora é ela quem está aprisionada como o Abominável (Tim Roth), afinal, ela enquanto "Mulher-Hulk", diante de todos, ela ficou descontrolada de tanta raiva. Como voltar a viver fora da prisão? Usando tornozeleira eletrônica e sem se transformar, sendo assim, Jen é demitida da GLKH (Goodman, Lieber, Kurtzberg e Holliway). Afinal, o contratante deixou bem claro que ali na empresa ela deveria atuar sempre como "She-Hulk" e não como Jennifer Walters.


Triste! Mas a amiga Nikki tenta garantir uma punição pegando toda comida e bebida da empresa para Jen. Em casa, desempregada, a advogada vira alvo da imprensa estampando noticiários diversos e, claro, com vários montando campana diante da casa dela, com filmadoras e câmeras, mudand-se depois para a casa dos pais da ex-verdona, pois Jen volta a morar com eles. Ao regressas, atrás da porta do quarto dela, um cartaz do filme "Legalmente Loira" e, dentro, aparelhos de ginástica da mãe. 

A verdade é que Jen é o alvo de diversas fake news e ainda não pode se transformar na poderosa "She-Hulk". Para lidar com tudo isso, ela decide ir para o retiro de Emil, enquanto que Nikki dá o melhor para chegar nos trolls, usando Pug (Josh Segarra) para isso. O amigo advogado infiltra-se na reunião que debate o fato de a "Mulher-Hulk" não ser tão forte e inteligente quanto o Hulk (Mark Ruffalo), uma vez que herdou os poderes dele. E quem lidera esse discurso misógeno odioso?! O ricaço fã da Mavel, Todd (Jon Bass). 

Contudo, a maior surpesa acontece com a entrada no evento de ninguém mais, ninguém menos que o Abominável (Tim Roth). Algo anteriormente suspeito, pois há frases espalhadas pelo lugar, similares as que vimos do retiro. Confirmando então o tal problema com a tornozeleira dele no sétimo episódio. Ainda que Emil faça tudo errado em nome de ganhar dinheiro com discursos motivacionais, a grande revelação dali são os feitos de Todd. Tudo em nome de se achar merecedor dos poderes da verdona e, para coroar, chega ali a vilã Titânia (Jameela Jamil). Fazendo usa da metaliguagem, Jen fala que o episódio está virando uma zona. Até que chega o Hulk e enfrenta o Abominável. 

Eis que a cereja do bolo é servida, o menu de produções da Marvel corta a baderna e pancadaria. "She-Hulk" simplesmente abre a tela e escolhe "Marvel Avante" e entra nos bastidores da própria produção. Consegue chegar na mesa de reunião de "Mulher-Hulk" e questiona aos presentes sobre o fim fraco e sem originalidade do episódio. Até que na conversa, "She-Hulk" é alertada que esse é o final que o Kevin quer, sendo que ninguém fala com ele. 

Destemida, procura o próprio mesmo lutando com tantos que tentam impedi-la, tudo ao som do sample do sucesso de Mariah Carey, "Fantasy", no remix "Big Energy" com Latto por DJ Khaled. Pancadaria e um "tchauzinho" para um dos vários cartazes do Capitão América adaptando a propaganda do tio Sam, "Eu quero você!". Numa sala, Jen é abordada e apresentada a NEXUS, um cérebro gigante, com o algoritmo de entretenimento mais avançado do mundo que produz produtos quase perfeitos. Mesmo não sendo um homem, a máquina Kevin, usa um boné, tão qual Kevin Feige. 

Conversa vai, conversa vem e é ela quem decide o fim da própria história, começando por não dar os poderes ao Todd, uma vez que ele já é vilão. E então, os fãs da Marvel ganham o melhor discurso de todos os tempos das produções de heróis, indo das necessidades de Jen que pede a volta de Matt Murdock, o Demolidor (Charlie Cox), tratando até o fato de os heróis terem problemas com o pai.

Sobrando tempo, Jen lança a pergunta: "Quando vamos ver os X-Men"?! e conclui que "Bruce esmaga prédios, eu esmago quarta parede, finais ruins e, às vezes, o Matt Murdock". Retornando ao episódio para o desfecho da temporada, um almoço em família colca Jen e Matt num clima amoroso quando chega Bruce de viagem espacial com o filho Skaar. E como a série é dela, a "Mulher-Hulk" é abordada por um repórter antes de entrar no tribunal e temos a imagem de um dos cartazes de divulgação da série. 

 

"Mulher-Hulk" teve altos e baixos?! Sim. Contudo, o uso da metalinguagem e o fato de terem refeito os e efeitos especiais na protagonista, ajudaram muito o seriado. Entretanto, o melhor de tudo ficou para os episódios finais. Excelente! Detalhe que ainda traz uma cena pós-crédito com Wong, hein! Que venham novas séries e a segunda temporada da diva arisca da advocacia, "She-Hulk"!


Seriado: She Hulk: Attorney at Law, Mulher Hulk: Defensora dos Heróis

Episódio: 9 "De Quem É Essa Série?"

Elenco: Tatiana Maslany, Jameela Jamil, Ginger Gonzaga, Mark Ruffalo, Josh Segarra, Jon Bass, Renée Elise Goldsberry, Tim Roth, Benedict Wong, Charlie Cox

Exibido em 13 de outubro de 2022


*Editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Leia + sobre os episódios de "She-Hulk", "Mulher-Hulk"


.: "O Amor e Seus Fins", de Cris Wersom, trata relações e divórcio

Com direção de Fernanda Raquel, espetáculo conta a história de um casal que precisa reinventar os pactos de seu casamento. Peça estreia dia 28 de outubro no Galpão do Folias

Foto: Vitor Vieira. Siga a página no Instagram: @oamoreseusfins 


O casamento como uma instituição capitalista e a concepção romântica do amor são colocados em xeque em O Amor e Seus Fins, escrito e protagonizado por Cris Wersom e Rodrigo Scarpelli. O espetáculo estreia no dia 28 de outubro no Galpão do Folias, onde segue em cartaz até 4 de dezembro.

A dramaturgia surgiu de um desejo que Wersom e Scarpelli tinham de montar uma peça juntos desde que se formaram na EAD-USP. Para a direção, eles convidaram Fernanda Raquel, que também estudou com a dupla.

Na pandemia, fizemos chamadas de vídeo para matar a saudade e líamos diferentes textos para nos inspirarmos. Lemos ‘Cenas de um casamento’, de Ingmar Bergman, e veio a grande pergunta: é possível se relacionar dentro do casamento de maneira saudável? Ficamos quase um ano pesquisando sobre o tema e tentando responder essa pergunta. Não sei se temos a resposta, mas encontramos interessantes paralelos entre o amor e suas finalidades dentro da sociedade”, revela Cris Wersom.

Rodrigo Scarpelli conta que nesses encontros muitos outros textos ajudaram a definir o que eles gostariam de investigar. “Há uns anos tentamos adaptar o conto ‘O Jogo da Carona’, de Milan Kundera, mas não conseguimos obter os direitos. Agora essa obra voltou às nossas leituras. Mas lemos também ‘Carta a D’, de André Gorz; ‘Dialética da Solidão’, do Antonio Paz; ‘Amor nos Tempos do Capitalismo’, de Eva Illouz; ‘Reinvenção da Intimidade’, de Christian Dunker; e muitos outros temas, textos, contos e ensaios que discutiam ou versavam sobre o amor/amar e serviram como grandes referências”, esclarece.

A trama do espetáculo acompanha um casal que decide se divorciar depois de 16 anos de um casamento aparentemente feliz. Uma mulher e um homem colocam o contrato na mesa, mas não conseguem assinar os papéis. Entendendo que o amor não foi suficiente para sustentar essa relação, começam um processo de desconstrução e rupturas. Conversam, dançam, brigam, riem e se humilham, num jogo angustiante de aproximações e distâncias. Tentam assim criar outras narrativas. 

Ao fazerem isso vão percebendo que o casamento deles não é só deles, carregam as relações de seus pais, avós, amigos, vizinhos. Todos estão engendrados num sistema fracassado, mas ainda assim, seguem reproduzindo os mesmos padrões. A peça termina sem resposta, mas com a sensação de que, antes de se construir algo novo, ainda será necessário a constante desconstrução de um sistema que não se sustenta mais. 

E, sobre essa necessidade, a diretora Fernanda Raquel diz: “Definitivamente não é uma peça contra o amor. É uma peça sobre os fins de um modelo, de um ideário constituído, do ‘casamento como perversão consentida’, como escreveu Christian Dunker. Quem sabe quando nos libertarmos desse modelo, e de tantos outros que aprisionam as inúmeras possibilidades de sermos e estarmos no mundo, possamos amar o amor, amar as pessoas e inventar outros contratos, outras relações menos capturadas pelas formas econômicas, outros afetos e desejos mais amorosos”.

“Ao mesmo tempo que aponta para possibilidade do amor, a peça escancara o fim do casamento como vemos hoje. Lá atrás, o casamento era um negócio. Hoje, a nossa busca é pelo amor e pela felicidade. As insatisfações, as traições, o arrependimento de ter formado uma família, tudo isso foi forçando essa sociedade a aceitar o divórcio. Vimos o fracasso das relações dos nossos pais, mas ainda não conseguimos inventar uma outra forma mais honesta de nos relacionarmos. Como mulher, entendo que o patriarcado é um grande inimigo das relações amorosas e, talvez, a mudança tenha que vir de fora para dentro, do público para o privado”, complementa Wersom.

A encenação, de acordo com Fernanda Raquel, propõe um espaço de jogo que vai se configurando de diferentes maneiras ao longo da ação. “A separação entre o público e os atores é um tanto borrada. Aliás, gerar proximidades e distanciamentos – espaciais e simbólicos –, através das sonoridades, luminosidades e elementos cenográficos, tem sido a tônica do processo. A criação de perspectiva é uma prerrogativa também para a atuação. Não aderir completamente às personagens nos parece uma tática importante para tensionar o drama que eles vivem – e a própria estrutura dramatúrgica”, antecipa.

Outra referência importante para a direção é a dança. “Há um pensamento coreográfico que atravessa toda a encenação. A ideia de um dueto entre Cris e Rodrigo, que também se transforma em duelo, tem conduzido as práticas de ensaio, entre o mínimo de movimento e o máximo de expansão corporal, brincando com o texto, num jogo de montagem e desmontagem desse casal, e dessa atriz e desse ator”, pontua a diretora.

Sinopse: Depois de 16 anos de um casamento aparentemente feliz, uma mulher e um homem decidem se divorciar. Colocam o contrato na mesa, mas não conseguem assinar os papéis. Entendendo que o amor não foi suficiente para sustentar essa relação, começam um processo de desconstrução e rupturas. Conversam, dançam, brigam, riem e se humilham, num jogo angustiante de aproximações e distâncias. Tentam, assim, criar outras narrativas. E, ao fazer isso, vão percebendo que o casamento deles não é só deles. Dentro dessa sociedade burguesa, todos estão engendrados num sistema fracassado, mas ainda assim, seguem reproduzindo os mesmos padrões. 


Ficha Técnica

Dramaturgia: Cris Wersom

Direção: Fernanda Raquel 

Elenco: Cris Wersom e Rodrigo Scarpelli 

Cenografia: Simone Mina

Iluminação: Aline Santini

Figurino: Ozenir Ancelmo

Direção Musical: Guilherme Calzavara 

Comunicação: Pombo Correio

Produção: Catarina Milani 

Assistente Produção: Karina Crossi 

Produção Administrativa: Mateus Lima

Operador de Som: Ivan Garro e Guilherme Calzavara

Operadora de Luz: Gabriela Ciancio  

Técnica de Palco: Priscila Chagas 

Cenotécnico: Jorge Ferreira Silva 

Fotos: Vitor Vieira 

Beleza Ensaio Fotográfico: Carla Martins 

Registro Audiovisual e Teaser: Poétika Produções

Ilustração: Victor Grizzo 

Tradução em Libras: Sabrina Caires 


Serviço

O Amor e Seus Fins

Temporada: 28 de outubro a 4 de dezembro, de sexta a domingo

Sexta e sábado, às 20h. Domingo, 19h 

*não haverá espetáculo dia 30/10. 


Galpão do Folias - Rua Ana Cintra, 213, Santa Cecília

Duração: 60 minutos 

Classificação: 14 anos

Capacidade: 70 lugares 

Ingressos: R$ 40 / R$ 20 

Acessibilidade: Sim

Toda sexta-feira sessão com libras.

Todo domingo, bate-papo com elenco e equipe. 

.: Entrevista: Elizabeth Savalla é vilã divertida em "Chocolate com Pimenta"

"Ela é uma vilã igual as de desenho animado - sabe aquele vilão que sempre se dá mal? Ela faz uma maldade e na hora é descoberta, ou cai alguma coisa na cabeça, leva muito banho de chocolate - nossa, o que eu levei de torta na cara (risos)...", afirma a atriz em entrevista sobre o trabalho como Jezebel na obra de Walcyr Carrasco. Na imagem, Jezebel ( Elizabeth Savalla ) e Sofia ( Patrícia França). Foto: TV Globo / Renato Rocha Miranda


Uma vilã atrapalhada, que sempre se dá mal com as maldades que comete, e que o público amava odiar. Jezebel, de "Chocolate com Pimenta", é sem dúvida uma das personagens mais marcantes da longa e bem-sucedida carreira de Elizabeth Savalla. A atriz conta que se dedicou bastante para compor a personagem antes das gravações. "Ela é uma vilã igual as de desenho animado - sabe aquele vilão que sempre se dá mal? Ela faz uma maldade e na hora é descoberta, ou cai alguma coisa na cabeça, leva muito banho de chocolate - nossa, o que eu levei de torta na cara (risos)... a composição foi muito em cima da Belle Époque, dos anos 1920, e da maldade extremamente caricata que a personagem tinha. Foi um trabalho bem interessante de composição", relembra a veterana.  

Na trama de Walcyr Carrasco, Jezebel morre de raiva de Ana Francisca (Mariana Ximenes), pois perde a herança do irmão Ludovico (Ary Fontoura) para ela, mas tenta disfarçar. Seu objetivo é dar um golpe para roubar a fortuna da heroína. "Minha personagem tinha cenas hilárias com o Fúlvio Stefanini, que fazia o Vivaldo, prefeito da cidade, e com a Mariana Ximenes, que já tinha feito minha filha em ‘A Padroeira' - tínhamos uma ligação muito grande. O elenco era maravilhoso, O Jorginho (Jorge Fernando) era um diretor brilhante. Foi uma novela deliciosa de fazer", elogia a atriz. Em entrevista, Savalla relembra um pouco mais o trabalho em "Chocolate com Pimenta".  


O que sentiu quando soube que "Chocolate com Pimenta" foi a novela escolhida para substituir "O Cravo e a Rosa", que está fazendo grande sucesso no novo horário de novelas da TV Globo?
Elizabeth Savalla -
Fiquei muito feliz quando soube que "Chocolate com Pimenta" seria reprisada no lugar de "O Cravo e a Rosa". São dois grandes sucessos do Walcyr Carrasco, que sabe lidar muito bem com a escrita, ele é fantástico. ‘Chocolate com Pimenta’ foi meu segundo trabalho em novela com o Walcyr - antes fiz a ‘A Padroeira’ - e guardo ótimas lembranças. Foi uma novela maravilhosa, com aquela fábrica de chocolates divina - lembro que a namorada de um dos meus filhos dizia que toda vez que assistia, tinha que fazer uma panela de brigadeiro para acompanhar, e o problema é que ela assistia todos os dias (risos). A novela tinha uma luz em cima dos produtos daquela fábrica, era morango que caía, era chocolate que caía; era muito apetitoso. Para quem gosta muito de chocolate era muito difícil assistir (risos). E a pimenta do "Chocolate com Pimenta" ficava para a Jezebel, uma pimenta daquelas ardidas, mas maravilhosa. Uma personagem incrível, que eu tive paixão em fazer.  

A Jezebel, é aquele tipo de vilã que o público adora odiar, ela sempre se dá mal com as próprias maldades. O que você recorda do processo de composição da personagem?
Elizabeth Savalla -
 Ela é uma vilã igual as de desenho animado - sabe aquele vilão que sempre se dá mal? Ela faz uma maldade e na hora é descoberta, ou cai alguma coisa na cabeça, leva muito banho de chocolate - nossa, o que eu levei de torta na cara (risos)... a composição foi muito em cima da Belle Époque, dos anos 1920, e da maldade extremamente caricata que a personagem tinha. Foi um trabalho bem interessante de composição. 

É uma das personagens mais marcantes de sua carreira? Até hoje o público fala sobre ela com você? Como são essas abordagens?
Elizabeth Savalla - 
Não posso dizer que tenha sido o personagem mais marcante da minha carreira, porque eu tive muitos personagens marcantes: a Carina, de "Pai Herói", que muita gente fala até hoje; a Malvina, de "Gabriela", que muitos ainda passam por mim e falam e de alguma forma as pessoas falam da galeria dos personagens, afinal são 47 anos de TV Globo, e muitos personagens. Mas a Jezebel realmente marcou muito, foi uma novela que marcou muito. 
 

Quais foram as melhores parcerias com atores do elenco que teve durante sua participação na novela?
Elizabeth Savalla - 
Eu tinha uma parceria muito grande com o Ary França e o Ary Fontoura, eles eram maravilhosos. Um fazia o mordomo, o outro fazia o meu irmão, e nós tínhamos cenas em que deitávamos e rolávamos. Mariana Ximenes, Kayky Brito, Priscila Fantin e Rosane Gofman eram as pessoas com quem eu mais contracenava. E os vilões, que eram maravilhosos: Cláudio Corrêa e Castro, Tarcisinho (Tarcísio Filho), e Ernani Moraes. Era um grande elenco. 

Qual a cena ou sequência mais te marcou em "Chocolate com Pimenta"?
Elizabeth Savalla - 
Tem uma cena em que havia uma guerra de chocolate na fábrica de chocolates, e aí o Marcello Novaes jogou uma torta, mas com uma força, que pensei: "agora quebrei meu pescoço". Voltei devagarinho, não tinha quebrado, claro, mas eu levei muita torta na cara (risos). São momentos que fazem parte de uma novela tão divertida e deliciosa como essa. 

Recentemente algumas novelas em que atuou têm sido reprisadas. Qual a sua expectativa para essa reprise de "Chocolate com Pimenta"?
Elizabeth Savalla -
 A minha expectativa é que seja muito vista, porque é uma novela, assim como foi "O Cravo e a Rosa", que o Walcyr acertou com mãos de mestre, o Jorginho (Jorge Fernando) era um diretor fantástico, de quem tenho muita saudade, a luz era linda, o cenário maravilhoso... Essa época de 1920 é muito bonita, os detalhes de decoração, do figurino, foi um trabalho muito gostoso, que fica no coração da gente.

.: "O que eu faço com isso?": a raiva não pode te controlar


Por Rosane Castilho*


A raiva é uma emoção natural, derivada de sensações como frustração ou impotência. Sua intensidade e expressão podem variar a partir de aspectos como idade, gênero e cultura e, quando descontrolada, pode ser o estopim de grandes conflitos.

Por outro lado, apesar de ser percebida socialmente como uma emoção negativa, a raiva pode servir como mecanismo de proteção e, se bem administrada, pode trazer benefícios na direção do autoconhecimento e do manejo interno de emoções e sentimentos.

Frequentemente expressamos a raiva e nos sentimos mal. Antes de adotar o autojulgamento, é importante lembrar que essa emoção pode ser o último recurso para não cairmos em uma profunda tristeza.

"O que eu faço com isso?" Nos momentos de raiva, tente entrar em contato consigo e identifique a emoção expressa, já que muitas vezes não sabemos sequer o que estamos sentindo.

Após identificar essa emoção, tente perceber o que ela quer dizer, através das sensações corporais. No fundo, tudo o que as nossas dores desejam é alívio e esse alívio acontece quando nos reconectamos com o nosso eu e com tudo o que ele contém.

Observe para essa emoção sem julgamentos e busque encontrar, dentro de si, as ligações entre essa emoção e outras que a potencializam. Às vezes, a raiva está ligada à vergonha, à culpa, ao sentimento de desamparo, por isso toma uma proporção muito maior. Conecte-se a ela! Esse movimento pode revelar um nível de leveza nunca antes percebido...

Tente encaixar essas peças, como um quebra-cabeças, avaliando a possibilidade de realizar esses movimentos antes de reagir à uma situação. Talvez você pense que, sem a raiva, você pode se transformar, como ouvi certa vez, “em uma ameba”.

Mas esse pensamento é consequência de um movimento interno de polarização. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, já que, quando nos damos um tempo antes de agir, expressamos o autocuidado, condição necessária a estados mais elevados de consciência.

Lembre-se de que estamos sempre aprendendo e não se martirize se a raiva aparecer tentando invadir seu espaço interno. Se essa emoção é sua, você pode acolhê-la ao invés de permitir que ela te controle.

Essa atitude permitirá alterar comportamentos que não mais expressam o seu modo de ser. Que tal experimentar?


*Rosane Castilho é autora do livro "O que eu faço com isso? 5 passos para a reconexão com o Eu" e doutora em Educação


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.: "Laços de Virtudes" desperta consciência para mundo mais empático

Em nome do respeito e empatia, autora Vera Lúcia Magalhães propõe leitura inclusiva e recheada de lições em lançamento


Como transformar os adultos para tornar o mundo um lugar mais tolerante e melhor de se viver? Foi esta pergunta que impulsionou Vera Lúcia Magalhães a mergulhar na literatura e dar vida ao livro infantil "Laços de Virtudes". Por meio de uma escrita sensível, a autora visa despertar nas crianças senso de empatia para a vida adulta, ao apresentar a realidade como ela é: diversa e que clama por mais amor e respeito.

Os sete contos que compõem a obra revelam personagens com histórias e lições distintas, que fazem refletir. Enquanto jovens cangurus na Austrália ensinam sobre adoção e os bichos da floresta mostram que relacionamentos podem mudar com respeito, no Himalaia amigos tratam de bullying. Diversidade familiar e de classes também são temas dos contos, assim como a naturalização de qualquer tipo de deficiência, seja física, visual ou auditiva.

Todas estas situações fictícias em representação à vida real dão espaço para pais e educadores dialogarem com as crianças sobre questões sérias e que, muitas vezes, não sabem como abordar. Além disso, a obra serve de estímulo aos sensos de justiça, solidariedade, empatia e respeito nos pequenos.


Acostumada a ser cuidada e amada,

Brisa pensava como seria possível alguém viver assim,

sem família, carinho, comidinha gostosa da mãe, cama quentinha;

afinal, como ela mesma, Bantú era muito pequeno para viver sozinho.

(Laços de Virtudes, p. 23)


"Laços de Virtudes" tem tom narrativo e é uma verdadeira experiência sensorial. Além das ilustrações cativantes de Marco Aragão, com traços firmes e cores vibrantes, há um conteúdo interativo ao fim de cada capítulo que estende a história para além do livro.

Por meio de um QR code, as crianças são convidadas a abrir um vídeo para meditar ou ouvir uma das histórias contada em voz alta. Também são incentivadas a colorir os personagens, fazer colagens e aprender a fazer origami.

Sobre a autora: Vera Lúcia Magalhães é formada em Educação Física pela USP e Educação Artística pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Por dez anos deu aulas de ballet para crianças, e sempre se perguntou como poderia construir um mundo melhor para elas. Mudou para o ramo corporativo e o questionamento interno não se aquietou, por isso aprofundou os estudos nas áreas humanas e entendeu que é preciso ensinar valores e virtudes ludicamente às crianças, ao invés de tentar transformar os adultos. Assim nasceu a “Vera escritora”.

Sobre o ilustrador: Marco Aragão tem 45 anos de experiência na ilustração. Iniciou sua jornada na Editora Abril, na Redação Disney. Passou para a área de publicidade e atuou como diretor de arte e ilustrador por anos – rendeu o prêmio “Profissionais do Ano”, para ação junto ao Ministério da Saúde. Montou o próprio estúdio, onde realizou dezenas de storyboards, lay-outs e livros (mais de quatrocentos) para os mais variados gêneros.


Livro: Laços de Virtudes

Autora: Vera Lúcia Magalhães

100 páginas

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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

.: 1x8: "She-Hulk" vai "Coaxando e Saltando" para o tribunal do Demolidor

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2022


Após constatar ter levado um pé de Josh, com quem tentou se relacionar amorosoramente, a incrível advogada Jennifer Walters (Tatiana Maslany) é levada para o tribunal em defesa do Homem-Sapo (Brandon Stanley). Eis o oitavo episódio, de "She-Hulk", batizado de "Coaxando e Saltando", em que a dona da série Marvel é colocada lado a lado -finalmente- de Matt Murdock, o Demolidor (Charlie Cox). Por quê?! O Homem-Sapo, um dos mais importantes clientes da GLKH (Goodman, Lieber, Kurtzberg e Holliway) teve um problema sério com seu traje assim que disse a frase de efeito: "hora de coaxar e saltar".

No entanto, o defeito de fabricação esbarra em Luke Jacobson (Griffin Matthews), o mesmo estilista que preparou o traje especial de confronto da "Mulher-Hulk". Ainda que Jen tente escapulir deste caso e passar para Pug (Josh Segarra), afinal, Luke é o único estilista de heróis, ela é obrigada a atuar em favor do Homem-Sapo. Assim, no tribunal, She-Hulk aguarda o início do julgamento, uma vez que Luke está sozinho. De fato, a entrada de Matt é triunfal.

E para o azar de Jen, a acusação cai por terra e ainda, para finalizar o encontro, é chamada de "Chicória" por Luke que nega seu trabalho referente a ida da advogada da GLKH numa premiação. No entanto, enquanto afoga as mágoas num barzinho, é Matt quem aparece e oferta um drink de líquido verde com uma "cerejinha" dentro. Insinuação do que viria a acontecer?! Provavelmente. 

No entanto, antes que "Mulher-Hulk" e Demolidor acertem os ponteiros, há um confronto destruidor entre os dois, com direito a carro sendo arremessado e muita pancadaria. Assim, She-Hulk estreia o uniforme, comportado e bem diferente dos maiôs cavadões e pra lá de ousados que, geralmente aparece nas histórias em quadrinhos. É nesse episódio que também vemos bem o uniforme do Demolidor, que Jen brinca ser na cor mostarda e catchup, modelo clássico do herói, também nas HQs.

Luke Jacobson passa de causador de problema para vítima, pois ele é sequestrado e obrigado a encarar uma máquina de costura. Para tanto, She-Hulk e Demolidor atuam lado a lado, o que é muito empolgante e movimenta muito o episódio que é indiscutivelmente perfeito. She-Hulk até sentencia o clássico adaptado para ela: "Mulher-Hulk esmaga"! E, apesar do feito em favor de Luke, ainda leva uma agulhada: "tenta não inchar muito até a hora da festa"

Não há como negar que o oitavo episódio de "Mulher-Hulk" é impecável. O enredo no ponto promovido pelo vilão Homem-Sapo é tão agitado que conta com a participação do Demolidor que encorpa ainda mais a trama da temporada e encaminha tudo para fechar com chave de ouro. Além de tudo isso, ainda vemos o coração de Jen aquecido e muita metalinguagem comentando sobre o seriado. No entanto é na grande premiação de advogadas que Mulher Hulk faz acontecer. Sensacional! 


Seriado: She Hulk: Attorney at Law, Mulher Hulk: Defensora dos Heróis

Episódio: 8 "Coaxando e Saltando"

Elenco: Tatiana Maslany, Jameela Jamil, Ginger Gonzaga, Mark Ruffalo, Josh Segarra, Jon Bass, Renée Elise Goldsberry, Tim Roth, Benedict Wong, Charlie Cox

Exibido em 6 de outubro de 2022


*Editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Leia + sobre os episódios de "She-Hulk", "Mulher-Hulk"


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