segunda-feira, 10 de outubro de 2022

.: Entrevista: Mauro Mendonça Filho, diretor artístico de "Travessia"

O diretor artístico, Mauro Mendonça Filho, recebe a autora Gloria Perez no estúdio de gravação de Travessia. Foto: Globo/Fábio Rocha

Mauro Mendonça Filho estreou na direção em 1990 com a minissérie "A.E.I.O. Urca", de Doc Comparato e Carlos Manga. Antes disso, exerceu funções de editor de vídeo e assistente de direção em inúmeras novelas, incluindo "A Gata Comeu" e "Vale Tudo". Há 35 anos na Globo, Mauro Mendonça Filho tem formação em Comunicação, Cinema, Artes dramáticas e Direção de Teatro.

Dirigiu "Dona Flor e Seus Dois Maridos", "Gabriela", "O Astro", "Dupla Identidade", "Amor à Vida" e a série "Vade Retro", e, mais recentemente, foi o diretor artístico de "O Outro Lado do Paraíso", em 2017. Por "Verdades Secretas" e "O Astro" recebeu o prêmio Emmy Internacional nas edições de 2016 e 2012, respectivamente. É o único diretor de TV no Brasil que conquistou duas vezes a estatueta.

O pontapé inicial das gravações de "Travessia" foi dado em Portugal. Como foi gravar por lá? 
Mauro Mendonça Filho
 - As filmagens correram superbem, com locações ótimas. Filmamos nos espaços mais cheios e icônicos de Lisboa, como a Praça do Comércio, a Praça Luís de Camões, a rua Garrett, o Elevador de Santa Justa. Também fomos a Óbidos, um lugar lindíssimo, medieval, e estivemos na Quinta da Bacalhoa, uma vinícola num casario bastante antigo de Setúbal. Portugal é uma cidade deliciosa, um dos lugares mais legais da Europa, muito solar, muito alegre. Com uma noite maravilhosa e uma gastronomia deliciosa. Lisboa é deslumbrante, com uma arquitetura linda. A gente se sente em casa, falando português. Para a equipe toda isso é um sossego. E brasileiros e portugueses se gostam demais! A relação é muito cortês, com algumas diferenças evidentes, mas semelhanças muito grandes também. Ao fim daquela semana de gravações, ficamos muito felizes porque conseguimos realizar tudo o que tínhamos previsto nos roteiros. Foi um excelente start com o elenco e equipe, em uma atmosfera muito boa.  


A trama de "Travessia" começa no Maranhão. Como se deu a escolha do estado e das locações que vocês usaram para gravar a novela? E qual foi o desafio nessa temporada maranhense?
Mauro Mendonça Filho
 - O Maranhão foi uma escolha da Gloria. Um estado com uma riqueza cultural imensa, não só em termos geográficos, mas de colonização, arquitetura, do folclore, das festas populares. É ela que estamos trazendo através do Bumba Meu Boi, uma festa que representa a pura formação do homem brasileiro, por índios, brancos europeus e o escravizado africano, uma celebração muito antiga, do imaginário daquele povo, e lindíssima. Tem também a festa do Tambor de Crioula, de influência africana, igualmente maravilhosa. E tem as riquezas naturais que são um absurdo, um dos lugares mais lindos que eu já fui. As regiões de Atins, Lençóis, Mandacaru e Barreirinhas são deslumbrantes, mágicas, quase futuristas de tão impressionantes. E tem também a arquitetura do Maranhão. São Luís tem influência portuguesa, francesa, holandesa, a maior preservação de azulejos de toda a América Latina. Deslumbrante! Tem hora que você até pensa que está em Portugal, de tanto azulejo que vê. Além de lindo, com toda essa riqueza cultural, tem um povo muito gentil, muito cortês, muito educado. Quanto aos desafios, o maior deles foi chegar aos locais, porque a boa locação nunca está na beira da estrada. A gente teve que correr atrás dela! (risos). Mas tivemos muita colaboração do povo maranhense. 


O que você tem priorizado na direção desta obra para garantir a unidade visual da trama? Quais são os diferenciais de "Travessia"?
Mauro Mendonça Filho - Em histórias realistas, ainda mais no universo da Gloria Perez, é preciso ser muito fiel ao que ela propõe. Acredito que a essência central da história te leve à uma estética. Tem um colorido no Maranhão muito bonito. Os dramas não precisam abrir mão da alegria e da leveza visual para serem contados. A natureza abundante também traz essa leveza. Aproximei um pouco mais as lentes das pessoas. Evitei os desfocados para ver bem o entorno. No Rio de Janeiro, nós, cariocas, somos resilientes na manutenção do bom humor – uma das nossas maiores virtudes.  


Como foi a escalação do elenco?
Mauro Mendonça Filho - No fim das contas a gente acaba sendo escolhido pelo elenco. Eles são tão legais, tão incríveis... E quando a gente convida e eles aceitam, me sinto também sendo escolhido por eles, em uma relação recíproca. Adoro ator, sou filho de atores e adoro estar com eles. Gosto de fazer o que gosto de assistir. Quem me leva, como público, para um lugar que faz meu coração bater diferente é a emoção de grandes atores. E temos um elenco com grandes atores comprometidos, de alto nível.  


É a estreia de Lucy Alves como protagonista em uma trama inteira. Como tem sido trabalhar com ela?
Mauro Mendonça Filho
 - Eu já havia trabalhado com Lucy, ela como cantora. E ela chega agora como protagonista. Lucy é de João Pessoa, adoro aquela terra. Pessoal da Paraíba tem uma erudição, uma consistência impressionante. Atores, grupos de teatro, artistas da Paraíba são muito bons, sempre muito verdadeiros, intensos. Lucy traz essa tradição do paraibano, de ser verdadeira, trabalhadora, honesta, sincera, sem muita vaidade; ela vai fundo nas coisas. Ela é uma estrela da música, já fez alguns papeis em televisão e cinema, e acho que essa novela traz para ela o estrelato definitivo. Além de excelente atriz, é a cara do Brasil, uma mulher lindíssima.  


Quais os principais ingredientes dessa trama? 
Mauro Mendonça Filho - Gloria Perez é uma gênia ao trazer questões que estão aí, tanto no inconsciente quanto na rua, e que são questões universais. Ela tem essa capacidade, uma percepção rara ao trazer certos incômodos. Estamos fazendo essa travessia de uma forma muito acelerada, onde adoramos toda a tecnologia dos celulares, internet, redes sociais, compras online e, ao mesmo tempo, temos medo da inteligência artificial, dos algoritmos, do controle, de estarmos sendo vigiados. Essa percepção é central na nossa história, de uma forma sutil e subjetiva, mas que afeta todos os personagens. Nossa história tem amor, romance, traição, crime, sedução, questões sociais. Mas, por dentro de tudo isso, tem uma amálgama que é essa transição que estamos fazendo para ficarmos absolutamente conectados através do mundo digital. É um mundo que, ao mesmo tempo que nos fascina, também nos assusta.  


"Travessia" é mais uma dobradinha sua com Gloria. Como foi o processo inicial do trabalho de vocês?  
Mauro Mendonça Filho - Fizemos juntos um trabalho muito bem-sucedido, ‘Dupla Identidade’. Estamos retomando essa parceria. Fui descobrindo a novela à medida que Gloria ia escrevendo e, assim, fomos construindo tudo muito em conjunto. O que mais apontou um caminho para a gente foi definirmos que não teríamos uma novela high-tech, ultratecnológica, cheia de efeitos mirabolantes. Nosso foco é a relação humana e os efeitos da internet nas pessoas, nas famílias, nas histórias de cada um.  


O que os espectadores podem esperar de "Travessia"? 
Mauro Mendonça Filho - Um novelão! Com amores, tragédia, humores, sensualidade, dramas. Personagens bem definidos, incríveis, consistentes, com a cara e a diversidade do Brasil. Gloria é uma autora de personagens que caem no gosto do público. 


.: "O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder" traz Terra-média para NY

Painel moderado por Felicia Day também contou um bate-papo com sete integrantes do elenco, além de trazer uma mensagem especial dos showrunners J.D. Payne e Patrick McKay e insights sobre alguns dos maiores mistérios desta temporada que chega ao final na próxima semana


Na primeira aparição desde a estreia de "O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder", sete membros do elenco da série participaram de um painel ao vivo na New York Comic Con. O painel foi moderado por Felicia Day, atriz, produtora e autora de best-seller do The New York Times. A apresentação ainda destacou um first look exclusivo do trailer do último episódio da série e um footage surpresa com cenas inéditas da produção. O último episódio estará disponível no Prime Video na sexta-feira, dia 14 de outubro.

A primeira temporada de "O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder" se tornou uma sensação global atingindo mais de 25 milhões de espectadores nos dois primeiros episódios da série durante o final de semana de estreia. Ainda, de acordo com a Nielsen, Os Anéis de Poder entregou mais 1.25 bilhão de minutos transmitidos nos Estados Unidos durante (ou mais) o final de semana de estreia, tornando-se a produção número 1 nos gráficos gerais dos streamings. Esta é a primeira vez que uma série do Prime Video estreou em primeiro lugar no gráfico da Nielsen e "Os Anéis de Poder" foi a única série que ultrapassou a marca de 1 bilhão de minutos transmitidos naquela semana.

Os membros do elenco Cynthia Addai-Robinson, Nazanin Boniadi, Charles Edwards, Leon Wadham, Benjamin Walker, Daniel Weyman e Sara Zwangobani participaram de um painel de uma hora e ainda contaram histórias de bastidores e informações sobre a tão esperada season finale.

Embora os showrunners J.D. Payne e Patrick McKay não pudessem comparecer pessoalmente à New York Comic Con, eles enviaram uma mensagem especial do set da série no Reino Unido, onde a produção da segunda temporada acaba de começar. Além de dar as boas-vindas aos fãs no painel, eles também compartilharam algumas imagens dos bastidores e sua empolgação com o episódio final da temporada.

Os fãs foram presenteados com uma prévia exclusiva de um novo trailer, que recapitula todas as principais ações até o momento e fornece uma prévia do que ainda está por vir no final épico da temporada. O novo trailer apresenta recompensas emocionantes para os espectadores na próxima semana e traz “Mordor will rise, heroes will fall, and all will be revealed”, tudo ao som da trilha sonora de Bear McCreary, intitulada “Sauron”.

O Amazon Studios também surpreendeu os participantes do painel da New York Comic Con com um primeiro clipe exclusivo do final da temporada, revelando como as principais histórias dos diferentes reinos de Arda finalmente convergiram, levando a um momento em que os espectadores de todo o mundo esperavam desde que o título da série foi revelado pela primeira vez!

A moderadora do painel e superfã de Tolkien, Felicia Day, também trouxe algumas novidades interessantes -- ela é a apresentadora do próximo Podcast Oficial "O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder" -- e também compartilhou um trailer especial do podcast, que estará disponível gratuitamente no Amazon Music. Felicia Day compartilhará detalhes únicos, histórias de bastidores e os momentos mais emocionantes e surpreendentes por meio de acesso ao elenco e à equipe, incluindo os showrunners J.D. Payne e Patrick McKay. Ouça todos os oito episódios do podcast oficial no Amazon Music a partir de 14 de outubro.

O Amazon Studios também lançou “Where the Shadows Lie”, uma nova música interpretada pela artista ganhadora do Grammy Fiona Apple, de "O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder". Disponível exclusivamente no Amazon Music, a música foi escrita pelo compositor da série Bear McCreary e aparece no final da temporada da aclamada série no Prime Video. Com a trilha sonora poderosa e etérea de McCreary, com os vocais assombrosos da Apple ao fundo, a música é inspirada no icônico verso do anel escrito por J.R.R. Tolkien para a trilogia original "O Senhor dos Anéis". Conforme escrito, o poema foi composto pelos Povos Livres da Terra-média sobre as origens dos Anéis de Poder e seu relacionamento sob o poder do Um Anel. A música foi produzida por McCreary, Apple e Andrew Slater, e projetada por Jason LaRocca e David Way. Ouça “Where the Shadows Lie” aqui.

Sobre O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder: A série traz às telas pela primeira vez as lendas heróicas da Segunda Era da história da Terra-média. Este drama épico se passa milhares de anos antes dos eventos de "O Hobbit” e ”O Senhor dos Anéis” de J.R.R. Tolkien, e levará os espectadores de volta a uma era em que grandes poderes foram forjados, reinos ascenderam à glória e caíram em ruína, heróis improváveis ​​foram testados, a esperança ficou pendurada pelo mais fino dos fios e um dos maiores vilões que já saíram da caneta de Tolkien ameaçou cobrir todo o mundo na escuridão. Começando em um tempo de relativa paz, a série segue um elenco de personagens, tanto conhecidos quanto novos, enquanto eles enfrentam o temido ressurgimento do mal na Terra-média. Das profundezas mais escuras das Montanhas Nebulosas às majestosas florestas da capital élfica de Lindon, ao deslumbrante reino insular de Númenor, aos confins do mapa, esses reinos e personagens irão esculpir legados que viverão muito tempo depois deles.

"O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder" é liderado pelos showrunners e produtores executivos J.D. Payne & Patrick McKay e estrelado por um elenco célebre liderado por Cynthia Addai-Robinson, Robert Aramayo, Owain Arthur, Maxim Baldry, Nazanin Boniadi, Morfydd Clark, Ismael Cruz Córdova, Charles Edwards, Trystan Gravelle, Sir Lenny Henry, Ema Horvath, Markella Kavenagh, Tyroe Muhafidin, Sophia Nomvete, Lloyd Owen, Megan Richards, Dylan Smith, Charlie Vickers, Leon Wadham, Benjamin Walker, Daniel Weyman e Sara Zwangobani.

Juntando-se a Payne & McKay estão os produtores executivos Lindsey Weber, Callum Greene, J.A. Bayona, Belén Atienza, Justin Doble, Jason Cahill, Gennifer Hutchison, Bruce Richmond e Sharon Tal Yguado, além dos produtores Ron Ames e Christopher Newman. Wayne Che Yip é co-produtor executivo e dirige a série junto com J.A. Bayona e Charlotte Brändström.

Assista




.: “MasterChef Profissionais”: Fogaça e Jacquin viram adversários

Fogaça e Jacquin deixam a amizade de lado para ganhar prova. Crédito: Melissa Haidar/Band


O MasterChef Profissionais, que vai ao ar na próxima terça-feira, dias 11, às 22h20, traz uma briga de gigantes. Dessa vez, os cozinheiros encaram uma prova de serviço tendo Henrique Fogaça e Erick Jacquin como comandantes. Durante o embate, cada jurado irá montar um menu completo - com entrada, prato principal e sobremesa - que será servido para 20 ex-participantes do talent show.

Divididos em dois times, os profissionais terão de reproduzir os cardápios, cheios de detalhes e processos, com excelência. Jacquin apresenta um ravióli de lagostim com emulsão de leite de coco e lima da pérsia de entrada; filé de trilha com bisque de lagostim e açafrão e tempurá de flor de abobrinha e mini alcachofra como prato principal; e seu famoso mil folhas com frutas vermelhas de sobremesa. Já Fogaça aposta em lâminas de vieiras, creme de avelã, ovas de esturjão, flores comestíveis e uvas cítricas como entrada; magret de pato com musseline de mandioquinha, molho de vinho do porto, bananinha ouro e chalota no caramelo de capim santo como prato principal; e mousse de brigadeiro de maracujá com frutas da estação, suspiro, sorbet de manga, crumble e pétalas de rosas de sobremesa.

Os participantes se mostram apreensivos e empenhados em cumprir a missão no tempo certo enquanto os chefs exigem o máximo de cada um para um serviço pontual. Sem saber quem são os autores dos pratos, os convidados provam as criações dos dois grupos e escolhem o menu que mais gostaram. O time que conquistar mais votos sobe ao mezanino.

Na prova de eliminação, os concorrentes terão de mostrar muita criatividade para se manter na competição. A partir de iguarias conhecidas do dia a dia dos brasileiros, eles deverão reinventar essas receitas e entregar um trabalho impecável, cheio de técnica e sabor. Recriar versões tão famosas com uma nova “roupagem”, mas que remeta ao sabor original, não vai ser uma tarefa fácil, mas como está em risco a permanência no jogo, vale tudo para conquistar o paladar dos jurados. O dono da pior reinvenção deixa a disputa.  

Criado por Franc Roddam, o formato MasterChef Profissionais é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h20, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração também é exibida toda sexta-feira, às 18h25, no canal Discovery Home & Health e on-demand no discovery+. 

domingo, 9 de outubro de 2022

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 146 ao 150

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 146 ao 150 (10.10 a 14.10)


Marcelo e Luísa (Foto: Bruno Correa/SBT)



Capítulo 146, segunda-feira, 10 de outubro

Marcelo e Luísa em um momento (Foto: Bruno Correa/SBT)


Poliana, João, Luigi, Kessya, e Bento ensaiam a música da trupe e acertam alguns detalhes da apresentação. Roger visita Otto para tentar descobrir alguma informação do paradeiro de Pinóquio; o irmão mais velho afirma que Poliana fez um amigo novo, o Plínio (Pinóquio) e pergunta se Roger o conhece. Tânia encontra com Celeste e confronta a filha por revelar o seu passado secreto para Otto. Sara descobre que o nome da mãe da Celeste é Laura Souza e Otto acha que a Celeste o enganou esse tempo todo. Marcelo leva Luísa para apreciar a natureza e tentar ter um momento agradável durante a epidemia. Tânia decide encarar a verdade e assume a Otto que seu nome é Laura e que Celeste é sua filha. Luca liga para Roger e anuncia estar com Pinóquio.


Capítulo 147, terça-feira, 11 de outubro

Luca ameaça Violeta e Roger (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Otto conta ao irmão Marcelo sobre o passado de Tânia e diz desconfiar de mais coisas. Luca Tuber alega a Roger e Violeta que descobriu que ele é ex-presidiário e ela foragida; Luca expõe que está no comando do lançamento do Pinóquio e ameaça os sócios. Tânia pede desculpas à Celeste e declara que revelou toda a verdade ao Otto. Roger arma para se vingar de Luca. Otto pede para Sara continuar as investigações da Tânia e sua troca de identidade. Gael e Benício aprontam com Lorena durante aula online. Luca é sequestrado; Pinóquio foge e vai ao esconderijo. No cativeiro, Luca é agredido por homens encapuzados; Roger aparece no local e dá uma lição no garoto. Tânia procura Otto e pergunta se eles vão continuar o namoro ou terminar.


Capítulo 148, quarta-feira, 12 de outubro

Luísa e Otto preocupados com saúde de Marcelo (Foto:Lourival Ribeiro/SBT)


Luísa verifica que Marcelo está pelando de febre; ele recusa ir até o hospital. Roger avisa a Luca que o jovem vai ter que fazer o que ele pedir. Questionando Tânia, Otto quer saber o nome do ex-marido, a ficha completa dele e quem a ajudou com os documentos falsos. Davi atende Marcelo em casa, verifica que a saúde do professor não está boa e o leva para o hospital. Com superlotação, Marcelo demora para ser atendido. Joana convida Sérgio para voltar a dormir no quarto; eles se beijam. Luca chega todo machucado na “Luc4Tech”; ele liga para o pai afirmando que sofreu sequestro relâmpago e que precisa de segurança particular. A Trupe de Poliana tem a iniciativa de uma live com apresentação de dança e musical para arrecadar dinheiro ao CLL. Marcelo desmaia no hospital; Luísa fica desesperada e Otto pontua que ela precisa ser forte.  


Capítulo 149, quinta-feira, 13 de outubro

Luísa visita Marcelo no quarto do hospital (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Roger encontra com Luca na “Luc4Tech” e debocha do estado do jovem sócio. Henrique começa a passar mal. Sérgio, ao lado de Joana, navega pelo e-mail e recebe mensagem sobre a requisição dos documentos do divórcio. Davi informa a Luísa e Otto que Marcelo foi infectado com o Hepta vírus. Luísa visita Marcelo no quarto do hospital e conversa com o marido; ela chora desesperada com medo de o perder. Luísa alerta Otto que Marcelo está muito fraco e que não aguenta vê-lo naquele estado. Durval chega ao hospital para dar apoio. Na capela do hospital, Luísa encontra com Gleyce, ela avisa que Henrique também foi infectado; abaladas elas rezam juntas e pedem proteção. Roger se emociona levemente ao ver a preocupação da mãe com a saúde de Marcelo.


Capítulo 150, sexta-feira, 14 de outubro

Família e amigos visitam Marcelo no quarto do hospital (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Otto tenta ir atrás de um tratamento para o irmão. Marcelo diz à Luísa que está sem dor. O médico conta à Gleyce que Henrique está se recuperando e sendo transferido da UTI para o quarto. Davi noticia quadro grave de Marcelo, sem melhora significativa; o doutor explica que os analgésicos dão a Marcelo a impressão que está tudo bem. Otto não dorme até descobrir um tratamento para Marcelo. João foge de casa sem Ruth perceber e encontra com Poliana. Luca contrata seguranças; Pinóquio vai com os vilões até a empresa. João e Poliana desejam visitar Marcelo no hospital. Glória vai até o hospital ver o filho, mesmo sendo grupo de risco. Supervisionado por Roger, Luca continua o trabalho de divulgação de Pinóquio.  Marcelo alerta a mãe para se preparar para o pior; ela diz para ele nunca mais expressar isso. Otto leva ao Davi alguns artigos do Hepta vírus para ajudar no tratamento do irmão. Éric liga para Poliana por chamada de vídeo; ela omite encontro com João, mas Éric já sabe de tudo. No quarto de Marcelo, Luísa chora absurdamente argumentando não conseguir viver sem ele. João, Poliana e Kessya vão até o hospital levar alegria ao Marcelo. O professor de audiovisual dá recado ao João e Poliana. Após o tratamento, Davi revela aos parentes o quadro clínico de Marcelo.


Sábado, 15 de outubro


Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT.



.: Entrevista: Gloria Perez, autora de "Travessia", a próxima novela das nove

"Eu disse isso para a Lucy (Alves, protagonista): 'se você nunca caiu, nunca foi derrubada por uma situação vivida, como vai saber que é forte? A Brisa é testada pela vida de cara. E levanta, para lutar. Ela sabe levantar!'", afirma Gloria Perez em entrevista. Na imagem, a autora no primeiro dia de gravação de "Travessia", nos Estúdios Globo. Foto: Globo/Fábio Rocha

Formada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gloria Perez começou a carreira como autora de telenovelas, em 1983, com a função de colaboradora de Janete Clair em "Eu Prometo". Com o falecimento da autora titular, assumiu a responsabilidade e levou a história até o fim, com a supervisão de Dias Gomes. No ano seguinte, assinou sua primeira novela como titular, em parceria com Aguinaldo Silva, "Partido Alto".

É autora de várias novelas de sucesso, como "Barriga de Aluguel" (1991), "Explode Coração" (1995), "O Clone" (2001) e "América" (2005). Suas produções já lhe renderam diversos prêmios. "Caminho das Índias" (2009) foi a primeira produção nacional a ganhar o prêmio Emmy Internacional de melhor telenovela. Gloria assinou também as minisséries "Desejo" (1990), "Hilda Furacão" (1998) e "Amazônia - De Galvez a Chico Mendes" (2007). Em 2012, escreveu a novela "Salve Jorge", e, em 2014, estreou o seriado "Dupla Identidade". 

Uma marca dos trabalhos de Gloria Perez são as temáticas de alcance social que introduz em suas obras. Crianças desaparecidas, dependentes químicos, saúde mental e tráfico humano são alguns assuntos já abordados, com ampla repercussão. Toda a trama - e a repercussão dela - contra as drogas em "O Clone" foi premiada nos Estados Unidos pelo FBI e pelo DEA, departamento responsável pela repressão a crimes relacionados ao tráfico de drogas. Em "A Força do Querer" (2017), a autora abordou a questão do gênero e a compulsão por jogo, entre outros assuntos. Em "Travessia", será a vez de falar sobre acessibilidade. Nesta entrevista, ela fala sobre a novela.


Já é uma marca as suas obras sempre trazerem assuntos potentes e diversos também...
Gloria Perez -
Num âmbito geral, minhas novelas são histórias escritas com o intuito de emocionar, envolver as pessoas através da emoção, divertir e fazer pensar, refletir sobre alguns assuntos. Sempre tenho a preocupação de trazer temas relevantes e que gerem debates e reflexões; questões com muita força de interesse do público.  


Como nasce a história de "Travessia"? 
Gloria Perez - 
O ponto de partida da nossa história é uma deepfake que acaba por transformar radicalmente, num efeito dominó, a vida de algumas pessoas. A novela vai tratar de como a internet introduz, no nosso cotidiano, dramas novos, conflitos que as gerações anteriores não viveram e que dão um formato muito novo àqueles que conhecemos desde sempre como a calúnia, a extorsão, o assédio, a chantagem, e tantos outros mais. Vamos falar da inteligência artificial trazendo grandes benefícios e, ao mesmo tempo, deixando pessoas desempregadas. Também de como as redes sociais, dando voz a todos e possibilitando encontros inviáveis na vida real, funcionam como perigoso mecanismo de controle e abrem portas para novas modalidades de crimes. A internet inaugura maneiras de viver as amizades, os romances, o sexo... A aposta é que esse pano de fundo, mostrando como todas essas inovações são vividas no cotidiano das pessoas, seja um poderoso chamariz para despertar a atenção do público que vive e convive com os dramas e conflitos relatados pela novela. Além de funcionar como alerta para as muitas ciladas embutidas no encanto da vida virtual.


A novela fala de amor, encontros e desencontros, de ambição... Desse pano de fundo que a internet traz pra vida das pessoas. Como é mesclar todos esses assuntos? Isso é uma característica muito sua, das suas obras. O público já espera que venha também algum tema superatual... 
Gloria Perez - 
Todos os meus personagens têm histórias e, por meio delas, vamos levantando algumas questões, como o embate do homem com a máquina – um assunto pesado, mas que vai ser mostrado de uma forma mais leve, com humor, ao mesmo tempo que leva à reflexão. Quem quiser pensar sério sobre o tema, pensa. Quem não quiser, apenas ri da situação. Outra situação que vamos abordar é o assédio pela internet, um drama atualíssimo do nosso mundo moderno. Vamos explorar quantos conflitos humanos novos a internet criou. A cada avanço da tecnologia, novos conflitos. A contemporaneidade da tecnologia serve como pano de fundo afetando a vida de todos, todos os núcleos são afetados por isso. É essa a vida que nós estamos vivendo hoje.  

A história se passa no Rio de Janeiro e também tem uma ambientação no Maranhão, de onde vem a protagonista, Brisa. Há ainda o núcleo de Moretti em Portugal. Como se deu a escolha desses locais? 
Gloria Perez - 
A novela tem como cenário o Maranhão, o Rio de Janeiro e Portugal, em pesos diferentes. Rio de Janeiro e Maranhão estão muito equilibrados. Sempre tive muita curiosidade pelo Maranhão. É um estado que tem uma cultura muito própria, muita personalidade, até pela sua própria formação: começa com uma ocupação francesa, depois vêm os holandeses e depois é que chegam os portugueses. Além disso têm ali os indígenas, os africanos e toda essa mistura resulta em um caldo cultural muito rico, que se expressa através do folclore, da arte, da música, da dança. Aqui no Rio, escolhi um lugar para situar o coração da novela, que é Vila Isabel: um bairro que tem muito a personalidade da cidade, musical, alegre, com uma tradição cultural também muito interessante. Já Portugal é a referência de um brasileiro que sai do Brasil para fazer sua vida em outro país, algo que está acontecendo muito. Não vou mostrar a cultura portuguesa dessa vez. O que faz sentido para essa história é que esse personagem, Moretti (Rodrigo Lombardi), que tinha que sair do país, vá trabalhar em outro lugar. E Portugal me pareceu como sendo muito viável, até mesmo pela profissão dele, que é construtor. 


A história de Brisa é árdua. Ela está prestes a se casar e vê sua vida virada de cabeça para baixo por conta de uma deepfake. Precisa recuperar sua identidade. Conta um pouco sobre essa mocinha. 
Gloria Perez - Brisa vai passar por uma situação horrorosa, mas uma característica dela – assim como das minhas protagonistas, sempre – é ser uma mulher altiva, forte. Que enverga, mas não quebra! A Brisa é exatamente assim: intensa, cheia de personalidade e atitude, também de muita ternura e alegria. Tendo ficado órfã muito cedo, cresceu nas casas de um e de outro, aprendendo a se virar sozinha, a se defender sozinha. Tem a força e as carências dos sobreviventes. Como todas as minhas protagonistas, vai enfrentar os obstáculos com os quais terá que lidar em sua travessia, com os erros, acertos, a coragem e as fragilidades, que fazem parte da complexidade humana. Ela nem entende por que sua vida vira de cabeça para baixo. Vítima de uma deepfake, ela é quase linchada por uma situação que não entende. E ela, claro, fica apavorada. Pede socorro no carro de um homem que ela acha que também está sendo procurado pela polícia e ela não sabe por quais crimes. Consegue chegar ao Rio de Janeiro, onde não conhece ninguém além do Oto. A polícia está atrás dela, e ela acaba sendo presa com uma arma na mão. Ela está tão amedrontada que não diz sequer o nome na delegacia por medo da situação ficar pior. E ainda fica sem comunicação com ninguém, porque a bolsa dela é roubada e hoje em dia ninguém decora número nenhum de telefone. Brisa é uma mulher muito forte, mas que vai passar por toda essa situação. E o que vai defini-la como forte não é cair, mas saber levantar. Eu disse isso para a Lucy (Alves, protagonista): se você nunca caiu, nunca foi derrubada por uma situação vivida, como vai saber que é forte? A Brisa é testada pela vida de cara. E levanta, para lutar. Ela sabe levantar!  


Você costuma acompanhar o processo de início dos trabalhos com o elenco, faz visitas ao set? Costuma fazer parte do processo, desde a preparação até gravações?  
Gloria Perez - Eu me envolvo muito! Converso pessoalmente com os atores, com o diretor, acompanho as leituras. A primeira leitura que fizemos desta novela foi muito boa! Ali já encontramos um tom muito bacana e, de cara, já gostei muito do que vi. Também estive nos Estúdios Globo no primeiro dia de gravações, e acompanhei algumas outras depois. 

E você ajudou na escolha do elenco? Temos grandes nomes nessa obra, um trio de protagonistas jovem, mas já muito conhecido do público, e também grandes apostas.
Gloria Perez - 
Eu me envolvo na escalação, sim. Fui eu que escolhi a Lucy, por exemplo, gosto muito dela desde que a vi no "The Voice Brasil" e, a partir dali, já queria fazer uma novela com ela. Em cada ator, nós, autores, temos que reconhecer que ele é como um instrumento. Eu tenho uma partitura, que no caso é a personagem, e o ator tem que corresponder àquilo. Se, por acaso, o ator não corresponde ao que você imaginou para ele, você tem que aceitá-lo e ter tempo de adequar o papel às características dele. O autor tem tudo a ver com o elenco. E tem que se apaixonar pelo ator para escrever para ele. Assim como o diretor, que vai ter que conviver com o talento diariamente. Tem que ser uma escolha alinhada, em concordância, uma coincidência de escolha. Porque se um dos dois não concordam, não dá certo.  


E como você descreve sua parceria com o Mauro Mendonça Filho? 
Gloria Perez - 
Somos uma dupla acelerada, louca! (risos). É meu segundo trabalho com Maurinho, mas a primeira novela. O primeiro trabalho foi "Dupla Identidade". 


Falando ainda em elenco, alguns personagens de Salve Jorge como Helô, Stenio e Creusa estão de volta em "Travessia". Como é a continuidade desses personagens na nova novela?  
Gloria Perez - 
Eles voltam e os três estão envolvidos, de alguma forma, na história central da deepfake, que vai perseguir a protagonista durante a novela. Helô, Stenio e Creusa são personagens que ficaram muito impressos na imaginação das pessoas e, constantemente, me pediam de volta. E eu tinha uma história onde necessariamente teria que ter um advogado e a polícia. Lembrei dos dois e achei que seria um charme trazê-los! Eles têm uma função na história central e que combina com o temperamento e com a relação deles. Se na vida pessoal eles têm um vínculo, estão unidos através do afeto, no âmbito profissional estão sempre batendo de frente. Unido a eles, trouxemos Creusa, divina com seu “Donelô”, que é a madrinha da protagonista, de volta à casa da delegada e querendo unir novamente esse casal que, agora, está separado.  


A dança também é uma marca muito particular das suas tramas. Conte um pouco sobre isso.  
Gloria Perez - 
A dança de salão não pode faltar nas minhas novelas! Com o fim da Gafieira, que era um cenário lindo, não quis substitui-la em "Travessia" por um quadrado ou um cenário qualquer. Então, aproveitando o bar de Vila Isabel, pedi para Maurinho fazer um calçadão. Ali sempre estará tocando alguma música. A ideia é que as pessoas dancem ali.

.: Ensino público é tema do romance "A Professora da Alfabetização"


Ficção com cara de realidade e uma boa dose de suspense; assim é o romance que trata, entre outros assuntos, de como a tecnologia pode ser grande aliada no ensino infantil. Na obra ficcional "A Professora da Alfabetização", primeiro romance de Américo Amorim e Matheus Bento, o ensino dos sistemas público e privado são confrontados por um elemento comum nos dois ambientes: a professora Juliana. Outro tema tratado no livro, com naturalidade e com os pés fincados na realidade social do país é em relação ao casamento entre tecnologia e educação presencial, que devem se complementar no processo de aprendizagem.

Baseada em evidências científicas, a jornada da professora é compartilhada com o leitor ao final dos capítulos por meio de QRCodes que direcionam o leitor para conteúdos tais como: o que é consciência fonológica; como conduzir diagnoses de leitura e escrita; educação baseada em evidências científicas; identificação dos fonemas; síntese de fonemas; bingo dos fonemas; modelagem de leitura e escrita; fortalecimento da escrita na educação infantil; brincadeiras com dígrafos; e leitura de palavras grandes.


Sobre a trama
Dificuldade no processo de aprendizagem de seus alunos, atritos com colegas de trabalho e outros desafios que ultrapassam as salas de aula se revelam na rotina da professora Juliana, que leciona no ensino privado e acaba de realizar o sonho de ingressar na rede municipal - no entanto, ela precisou substituir uma professora que sumiu sem qualquer aviso...

Bilhetes anônimos tiram a paz da protagonista, que se vê ameaçada na escola pública - entretanto, a cobrança contida nas mensagens é um tanto inusitada - o remetente misterioso exige o aprendizado dos seus alunos em tempo recorde. A docente então inicia uma caçada pelo autor dos bilhetes e por mais informações sobre a professora antecessora. Paralelamente, professora Juliana repensa os tradicionais métodos de ensino que vinha utilizando em sala de aula - os mesmos trabalhados por suas colegas na nova escola, mas que não surtiam resultados positivos no aprendizado das crianças.

Inquieta, Juliana volta a estudar, conhece novas evidências científicas sobre o ensino da leitura e da escrita e, estimulando a consciência fonológica e fonêmica de forma lúdica e sistemática, Juliana sente o avanço das crianças. Mas restam os mistérios; afinal, quem está lhe enviando os bilhetes? O que aconteceu com a antiga professora?


Audiolivro
A alta demanda das futuras professoras por conteúdos no formato sonoro levou Amorim a produzir o audiolivro da obra "A Professora da Alfabetização", além da versão impressa. De acordo com uma pesquisa publicada na Revista Escola, Professor, Educação e Tecnologia realizada com professores, estudantes de pedagogia e licenciaturas de diversas regiões do país sobre o hábito de leitura e uso de plataformas digitais, os profissionais da educação leem mais do que estudantes da área, que preferem consumir conteúdo via audiolivros e podcasts.

Os dados coletados por pesquisadores da New York University, da Universidade Federal Rural de Pernambuco e da empresa de tecnologia educacional Escribo, revelou que professoras nas escolas leem 33% mais que estudantes de pedagogia (5,84 livros/ano vs 4,38), apontou também que 53% dos professores e das professoras entrevistados quase nunca escutaram audiolivros e podcasts, enquanto 12% escutam de duas a três vezes por semana. Já os estudantes de pedagogia e licenciaturas demonstraram uma intensidade no uso de podcasts e audiolivros 46% maior do que os profissionais já atuantes em escolas. “Isto indica que as editoras devem investir na produção de audiolivros e podcasts com conteúdos formativos de alta qualidade”, conclui Amorim. A versão em audiolivro de "A Professora da Alfabetização" tem 6h35m e poderá ser adquirida nas principais plataformas de audiolivros. Você pode comprar o livro "A Professora da Alfabetização", de Américo Amorim e Matheus Bento, neste link.


Sobre Américo Amorim
Graduou-se em Administração pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), período em que teve seu primeiro artigo científico premiado pela Escola de Administração de Empresas de SP da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) no evento CATI. Em 2005, formou-se e ingressou no mestrado, que finalizou em tempo recorde, tendo sua dissertação aprovada com distinção.

No mesmo ano em que ingressou na graduação, foi bicampeão do prêmio iBest, o “Oscar” da internet pela criação e audiência do site Som Brasil, onde as pessoas aprendiam a tocar suas músicas favoritas. Américo passou a integrar também a Daccord Music, startup de software educativo para música que tinha sido fundada no centro de informática da UFPE. As inovações tecnológicas para o aprendizado de música desenvolvidas por Americo Amorim e pela equipe da Daccord receberam diversos prêmios.

De 2010 a 2015, Amorim liderou o desenvolvimento de tecnologias lúdicas para fortalecer o aprendizado na educação básica. Sua plataforma, Libro, foi adotada na criação e distribuição de livros digitais interativos pelas maiores editoras e sistemas de ensino (Abril Educação/Somos, Moderna, FTD, SAS, IBEP, etc.). Em 2015 a Daccord ficou entre os indicados ao Prêmio Jabuti na categoria Livro Infantil Digital. 

Em 2016, Americo ingressou no doutorado em educação pela Johns Hopkins University. Sua pesquisa consistiu no desenvolvimento de jogos lúdicos capazes de fortalecer a leitura e escrita de palavras das crianças já na educação infantil. Sua tese foi finalista do prêmio ILA Timothy & Cynthia Shanahan Outstanding Dissertation Award (International Literacy Association) e do Dissertation in Practice of the Year Award (Carnegie Project on the Education Doctorate - CPED). 

Em consequência de seus estudos na Hopkins, Americo fundou a Escribo com a missão de fortalecer o aprendizado das crianças da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Hoje, além de liderar a Escribo, Américo co-orienta estudantes de mestrado da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e desenvolve pesquisas e experimentos para fortalecer o aprendizado de leitura, escrita e matemática no ensino fundamental. Entre seus parceiros de P&D estão pesquisadores da UFRPE, Johns Hopkins University (EUA), New York University (EUA), Radboud University (Holanda), e Quality Leadership University (Panamá).


Sobre Matheus Bento
É escritor de romances, biografias e livros técnicos, além de fundador da Bento Ghostwriting, empresa responsável por eternizar histórias e ideias através de livros e qualquer outra forma de material escrito.

Sobre a Escribo
Fundada pelo pesquisador educacional Americo Amorim, a Escribo desenvolve jogos pedagógicos digitais destinados a crianças de 3 a 10 anos para medir e fortalecer o aprendizado escolar. Desta forma, o aprendizado gamificado acontece quando o aluno acessa os jogos e fortalece os conhecimentos adquiridos em sala de aula, como leitura e escrita, enquanto se diverte.

Os games da Escribo já contribuíram para o processo de aprendizagem de mais de 105 mil crianças em ações com 2.800 escolas do Brasil, EUA, Indonésia e Panamá - que pelo segundo ano consecutivo distribui o aplicativo gratuitamente aos estudantes do país.

.: Trailer oficial de "Wandinha" traz revelação sobre o Tio Chico


É um assunto de família para Wandinha no novo trailer da próxima produção original da Netflix, que revela o veterano da comédia Fred Armisen como o amado Tio Chico na série que estreia em 23 de novembro. O trailer foi lançado na New York Comic Con durante um painel lotado no Empire Stage, na noite do último sábado, que contou com as estrelas Jenna Ortega, Gwendoline Christie, Luis Guzman e os showrunners Al Gough e Miles Millar, juntamente com o convidado surpresa Fred Armisen.

Da imaginação de Tim Burton, a série "Wandinha" é um mistério investigativo e sobrenatural que acompanha os anos de Wandinha Addams como estudante na Escola Nunca Mais, onde ela tenta dominar sua habilidade psíquica emergente, investigar uma monstruosa matança que aterroriza a cidade local e resolver o mistério do assassinato que envolveu seus pais há 25 anos. Tudo isso enquanto precisa lidar com seus novos e muito complicados relacionamentos na nova escola. Snap Snap.

"Wandinha" - Trailer oficial legendado

.: "O Estranho Mundo de Jack" em livro escrito e ilustrado por Tim Burton


Lançado pela editora Cogobó, o livro "O Estranho Mundo de Jack" apresenta a clássica e fantástica história criada pelo cineasta Tim Burton que narra as desventuras de Jack Esqueleto, o mestre do Halloween que um dia, entediado em sua Terra das Bruxas e cansado da rotina de sustos e assombrações, depara-se com três grandes portas talhadas em árvores numa floresta. 

Ao abrir uma delas, cai na Cidade do Natal, onde Papai Noel vive e constrói seus presentes. Deslumbrado, Jack coleta alguns objetos natalinos para provar aos habitantes de seu estranho mundo que ali estivera. De volta a sua mórbida cidade, o esquelético protagonista tem uma ideia um tanto mirabolante: sequestrar o bom velhinho e tomar o seu lugar na entrega dos presentes de Natal.

O resultado da empreitada é que, em vez de deixar as crianças alegres, deixa-as, mais uma vez, apavoradas. Até que uma surpresa natalina muda o rumo da história. O livro, que virou filme de animação, conquistou crianças do mundo inteiro e agora é publicado pela primeira vez no Brasil.Você pode comprar o livro "O Estranho Mundo de Jack", escrito e ilustrado por Tim Burton, neste link.



sábado, 8 de outubro de 2022

.: ­­­Fernando Vieira interpreta quatro personagens ­­­em musical sobre Magal

Está chegando .... O musical “Sidney Magal: muito mais que um Amante Latino” estreia em 21 outubro, no Teatro Porto, em São Paulo. Para que você conheça um pouco dos bastidores do musical, entrevistamos o talentoso ator Fernando Vieira que já trabalhou em novelas nas principais emissoras do país. No musical “Sidney Magal: Muito Mais que Um Amante Latino” ele interpreta quatro personagens: Vinícius de Moraes, Roberto Menescal, Chacrinha e Faustão. Foto: João Caldas Filho.

Quando recebeu o convite para participar do elenco do musical “Sidney Magal: Muito Mais que Um Amante Latino”, que estreia em outubro, no Teatro Porto, em São Paulo, o ator Fernando Vieira logo pensou que interpretaria o ídolo latino. “O Paulo Del Castro, idealizador do musical, me pediu um vídeo cantando. A princípio achei estranho, pois tenho 1,77m e o Magal 1,90m de altura, mas acabei enviando”, contou. 

Realmente, Vieira não seria escalado para interpretar o ídolo que marcou diversas gerações, e cujo papel será desempenhando pelo ator Juan Alba na fase adulta e pelo ator Luís Vasconcelos, selecionado em um concorrido processo de audição, para interpretar o Sidney Magal na fase jovem. Mas a experiência dos quase 40 anos de carreira do ator paulistano, trouxe uma surpresa inesperada , interpretar quatro diferentes personagens.

Desafio que ele aceitou e, aos 60 anos, Fernando Vieira vem se destacando nos ensaios do musical “Sidney Magal: Muito Mais que Um Amante Latino”,  emocionando e fazendo sorrir. Entra e sai de cena interpretando personagens com diferentes estilos, voz, gestos, sotaques. Traz o olhar sereno e a voz anasalada para interpretar Vinícius de Moraes, que muita gente não sabe, mas é primo de Sidney Magal e teve importância em sua carreira. Ganha o sotaque carioca, ao compor um dos fundadores da Bossa Nova, o músico capixaba Roberto Menescal e sobe o tom da voz, usa superlativos e jargões para viver um dos maiores apresentadores da atualidade, Fausto Silva. “Meu preferido é o Velho Guerreiro, imito o Chacrinha desde moleque”, confessa ele que, enquanto encarna o apresentador, interage o tempo todo com a plateia.

Se parece difícil entrar e sair tão rapidamente de um personagem em um mesmo espetáculo, o currículo do ator dá algumas pistas. Fernando Viera possui dezenas de cursos no Brasil, Itália, Inglaterra e é professor de mímica, clown, improvisação e Commedia Dell’ Arte, já atuou em mais de 30 espetáculos teatrais, no cinema e em grandes produções da TV, entre outras, as novelas "Xica da Silva", "O Rei do Gado", "Terra Nostra", além de séries como "Os Normais", e "A Grande Família", da Rede Globo. “No musical 'Sidney Magal: Muito Mais que Um Amante Latino' pretendo improvisar, divertir o público dentro do ritmo do espetáculo. Será um trabalho emocionante, curioso e muito dançante”, finaliza o ator.

Estreia
O musical “Sidney Magal: Muito Mais que Um Amante Latino” estreia dia 21 outubro, no teatro Porto, em São Paulo. O espetáculo, que fica em cartaz até dezembro, é baseado na biografia oficial do cantor escrita por Bruna Ramos da Fonte e direção artística de Débora Dubois. Acontece às sextas-feiras e sábados, às 20h e domingos, às 17h.

O elenco também é formado pela atriz Yael Pecarovich , que interpreta dona Sônia, mãe de Magal; Joaz Campos que dá vida a seu Darcy, pai de Sidney Magal; Flávia Strongolli, que interpreta a esposa Magali; Breno Manfredini que encarna o produtor argentino Roberto Livi; Jéssica Stephens que encena a cantora Elizeth Cardoso. O musical tem patrocínio do Ministério do Turismo e Porto.


Serviço:
Musical “Sidney Magal: muito mais que um Amante Latino ”
21 de outubro a 11 de dezembro de 2022
Sextas e sábados, às 20h e domingos, às 17h.

Teatro Porto
Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos
Capacidade: 508 lugares
Ingresso: Sexta-feira: R$ 80 / R$ 40 (plateia) e R$ 70 / R$ 35 (frisa e balcão);
Sábados e Domingos: R$ 90 / R$ 45 (plateia) e R$ 80 / R$ 40 (frisa e balcão)
*Ingressos a R$ 50 (vale cultura) e 10% dos lugares balcão R$ 50 / R$ 25
Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/76399/d/157409

.: Exposição "Penna Prearo - Labirintos Revisitados" no Sesc Bom Retiro


Exposição fotográfica no Sesc Bom Retiro traz um recorte da produção recente do artista. Fotografias manipuladas digitalmente apresentam poética visual e experimental sobre os materiais e a cidade.
“Prepare-se para ingressar num labirinto de labirintos, os labirintos construídos por Penna Prearo ao longo de 50 anos de carreira, desde sua progressiva saída de Itapevi, onde vivia, as idas e vindas a São Paulo, a metrópole cuja voracidade ele ousou enfrentar armado de câmeras fotográficas”. Assim começa o texto assinado pelo curador Agnaldo Farias e pelo cocurador e produtor da mostra Baixo Ribeiro.


Até 16 de outubro de 2022, o Sesc Bom Retiro recebe "Penna Prearo - Labirintos Revisitados". Inédita, a exposição conta com 49 imagens escolhidas a partir da produção mais recente do artista, que reconfigura radicalmente os objetos fotografados através do tratamento digital. A mostra reúne parte da produção de Prearo, um trabalho de experimentação com recursos da fotografia, como a presença de grãos e efeitos como solarização e espelhamento. As narrativas compostas pelo fotógrafo se aproximam de fábulas que se passam em cenas oníricas e imaginárias, com referências artísticas que surgem do universo da pintura e da cinematografia.

Segundo os curadores, há décadas Penna Prearo quebrou o discutível pacto que impõe à imagem fotográfica o dever de capturar uma fração do mundo, o compromisso de ser transparente. “Passou a fazer da imagem fotográfica um bumerangue que bate no mundo para voltar repicando sobre si”. Quebrar as imagens e submetê-las a um processo caleidoscópio ainda foi pouco para ele, ressaltam os curadores. “Prearo abandonou as pesadas câmeras convencionais e partiu para o celular, para o smartphone, rápido, portátil, profundamente eficaz, sobretudo quando se destina a produzir a matéria prima a ser trabalhada no computador. Ah, as delícias do universo digital, um território aberto para a pesquisa de acasos e equívocos”, completa a dupla e adverte: “não pense que os títulos das séries dão a chave de solução dos labirintos. Ao contrário, sua função é ampliar a dimensão problemática desse artífice de enigmas”.

Penna Prearo nasceu em 1949 em Mailasky, distrito do município de São Roque e foi criado nos arredores de São Paulo, em Itapevi. A partir de 1968, ano em que se muda para São Paulo, passa a frequentar estúdios e redações, onde conhece Mutantes, Zé Rodrix, Renato Teixeira entre outros artistas. Em 1972 recebeu sua primeira encomenda fotográfica: retratar o músico Tim Maia para uma capa de disco; em 1977 fez a foto de capa do álbum "Elis", de Elis Regina. A proximidade com o universo musical tornou-se permanente e entre seus retratados estão artistas como Milton Nascimento, CPM22 e Música Ligeira. Prearo também é muito atuante no meio editorial, tendo colaborado com as mais diversas revistas, como Placar, Bizz, Trip, Bravo, Rank, Sem Número e Vogue, dentre muitas outras.

Por volta de 1984, a estética pela qual o artista Penna Prearo é reconhecido começa a ganhar forma com o surgimento das primeiras imagens de Transmutantes, uma das inúmeras e longas séries que passaria a desenvolver a partir de então. Entre 1990 e 1993, foi responsável pelo estúdio fotográfico do jornal Folha de S. Paulo.

Seus trabalhos autorais vêm sendo apresentados regularmente em exposições coletivas e individuais no Brasil e em outros países. Em 1999, com a série “São Todos Filhos de Deus”, Prearo recebe o Prêmio Aquisição do Banco J. P. Morgan, e passa a fazer parte da coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo e da Fototeca de Havana, em Cuba. Outra série dá nome a seu primeiro livro, “Jornada do alumbramento de Apollo” (Ed. Madalena), publicado em 2016.

Baixo Ribeiro, curador e urbanista é fundador da Galeria e Editora Choque Cultural. Atualmente assina a curadoria da exposição coletiva “Xilograffiti” que ocorre no Sesc Consolação, além dos seguintes projetos que se realizam atualmente em São Paulo; “Visão Periférica”, exposição do artista Rafael Silveira e do artista britânico Adam Neate.

Agnaldo Farias, crítico e curador de arte do cenário contemporâneo, Professor Doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Foi Curador Geral do Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba, do Instituto Tomie Ohtake (2000/2012) e do MAMRJ (1998/2000). Curador de Exposições Temporárias do MACUSP (1990/1992). Em relação a Bienal de São Paulo, foi Curador Geral da 29a. Bienal de São Paulo (2010), da Representação Brasileira da 25a. Bienal de São Paulo (1992) e Curador Adjunto da 23a. Bienal de São Paulo (1996). Curador Internacional da 11a. Bienal de Cuenca, Equador (2011), do Pavilhão Brasileiro da 54a. edição da Bienal de Veneza (2011), e Curador Geral da 3a. Bienal de Coimbra, 2019. No começo de tudo, em 1972, foi “roadie” dos Novos Baianos, no álbum “Acabou Chorare”.

Serviço
Exposição:
"Penna Prearo - Labirintos Revisitados"
Local: Sesc Bom Retiro
Al. Nothmann, 185 – Bom Retiro, São Paulo
Visitação: até 16 de outubro de 2022
Terça a sexta, das 9h às 20h
Sábado, das 10h às 20h
Domingo e feriado, das 10h às 18h.
Entrada gratuita. Não é necessário realizar agendamento. Agendamento de grupos: agendamento.bomretiro@sescsp.org.br
O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito partindo da estação da Luz. Informe-se sobre horários disponíveis.


Estacionamento do Sesc Bom Retiro
O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais, carros de baixa emissão, carros elétricos e bicicletas. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529. Valores: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2 por hora adicional (credencial plena). R$ 12 a primeira hora e R$ 3 por hora adicional (outros).

.: "O Grande Círculo" entrelaça destino de aviadora e atriz de séculos diferentes


A obra finalista do Booker Prize 2021 e do Women’s Prize for Fiction 2022, "O Grande Círculo", da autora best-seller Maggie Shipstead, pousa nas estantes das livrarias brasileiras pelo selo Alta Novel, do Grupo Editorial Alta Books. O enredo é uma ficção histórica que acompanha a jornada da aviadora Marian Graves em meados do século XX.

Resgatada ainda bebê das chamas de um naufrágio, Marian e o irmão gêmeo, Jamie, são criados por um tio gentil, mas desatento. Ansiando por liberdade, a garota se junta a um casal de pilotos audaciosos até ela mesma conseguir pilotar uma aeronave Spitfire durante a Segunda Guerra Mundial. Porém, seu grande sonho é embarcar em um voo pelo Grande Círculo e ela está decidida a ser a primeira mulher a dar a volta ao mundo, sobrevoando os Polos Norte e Sul. Em 1950, prestes a concluir com sucesso sua histórica tentativa, ela desaparece na Antártida.

Paralelamente, meio século depois, o leitor conhece Hadley Baxter, uma estrela de cinema envolvida em escândalos que vê uma oportunidade de salvar a própria carreira interpretando um novo papel como a piloto desaparecida Marian Graves. Em uma viagem épica pelas florestas de Montana na época da Lei Seca até os céus da Grã-Bretanha em tempos de guerra e os estúdios da Hollywood moderna, as histórias dessas duas mulheres colidem.

Repleto de referências a grandes nomes femininos da aviação que quebraram recordes e desafiaram as normas sociais da época, como Amélia Earhart – cujos feitos, por vezes, ecoam com os realizados por Marian na obra –, "O Grande Círculo" é uma história de mulheres assumindo o controle dos próprios caminhos e voando entre tragédias, tradição e preconceitos para chegarem onde querem. Você pode comprar o livro "O Grande Círculo", escrito por Maggie Shipstead, neste link.


.: Teatro: dramaturgo Ed Anderson lança livro com textos de espetáculos


O dramaturgo e autor Ed Anderson debruçou sobre o tema da perda para compor uma obra que contempla quatro textos que estão no livro "Estudos Sobre a Perda - Dramaturgias", publicado pela editora Humana Letra. Três deles já foram encenados na capital paulista, "Os Dois e Aquele Muro", "Para Duas" e "Piso Molhado"; e "Dois por Um Bordeaux" é inédito nos palcos. O lançamento acontece no dia 10 de outubro, às 18h30, na Drummond Livraria, situada no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, 2073. 

Na noite de lançamento haverá um bate-papo com o tema "Drama Publicado, Encenado e Cotidiano: Convergências Possíveis", com a presença da atriz e diretora Ester Laccava e do crítico e jornalista Dirceu Alves Jr. As quatros peças que formam o volume, têm em comum a exposição de situações mal resolvidas, originadas em famílias repletas de imperfeições e sentimentos contraditórios, que, por vezes, precisam da muleta da imaginação como alívio. 

A edição do livro conta com prefácio do jornalista e crítico teatral Dirceu Alves Jr e depoimentos de artistas que compõem parte do cenário teatral da cidade como Ester Laccava, Elias Andreato, Helio Cicero, Karin Rodrigues e Tuna Dwek. Para o autor, o lançamento é de grande valor afetivo pelo que representa aos envolvidos com as montagens anteriores dos textos e pelo futuro que bate à porta ao propiciar o registro de parte da produção dramatúrgica nacional - fomentando a sua memória - e o favorecimento a democratização do hábito de leituras de textos teatrais, ainda pouco comum, bem como o contato com diretores, estudantes e grupos teatrais para oportunas montagens.

Segundo Dirceu Alves Jr, “o dramaturgo Ed Anderson explora a imaginação dos personagens como gatilho detonador dos conflitos nos seus textos. Este livro, "Estudos Sobre a Perda", traz um recorte de sua obra, produzida na década de 2010, uma fase em que o teatro brasileiro começou a deixar de lado as temáticas intimistas em nome de questões coletivas e pautas identitárias.

Se a maioria dos artistas entrou em sintonia com as convulsões sociais e políticas, Anderson não fechou os olhos para os temas latentes - em "Piso Molhado", por exemplo, eles vão além das entrelinhas e em "Para Duas" existem referências a uma libertação feminina -, mas preferiu buscar o espelhamento do espectador/leitor através da identificação pessoal nas relações travadas entre pais e filhos. Virou moda usar o termo “família disfuncional” ao retratar pessoas ligadas pelo sangue que não convivem em plena harmonia. Em sua escrita madura, entretanto, Anderson foge de estereótipos porque já deve ter assimilado que nenhuma relação cumpre perfeitamente todas as suas funções e, nem por isso, a caricatura se faz presente ao transformá-las em ficção.

“Como intérprete e discípula do teatro há 40 anos, não é difícil descrever o 'serviço' desse autor contemporâneo. Seus textos expressam sua curiosidade e inquietação pela vida dos homens. Suas conexões realistas, surrealistas, culturais, regionais, universais, nos transformam em curiosos, também. Ficamos todos curiosos diante de sua obra. Todos que assistem, leem, dirigem ou interpretam. Ele tem o poder de nos cutucar, de nos acordar para os detalhes. Ahhhh...os detalhes que são tudo na “colcha” da vida. O Ed funciona como uma linha fina, complexa, forte, que amarra, costura e borda de maneira surpreendente todas as formas da existência”, enfatiza Ester Laccava.

“Os textos aqui reunidos nos unem e munem com algumas ferramentas primordiais para a manutenção da psique equilibrada. Falar de psique em tempos atuais é tarefa hercúlea e, por vezes, desgastante. Como nas situações de perda nos textos do autor. Falar abstratamente de arte é movimento de prazer e livre de angústia. Somos o que somos. O autor é o que cria. Quando criamos fazemos arte. Arte nos aproxima. Nunca só se perde. Sempre ganhamos na perda. O que precisamos é identificar onde ganhamos e gozar...Como editor, fico muito satisfeito, no sentido exato da satisfação, em trazer aos olhos dos outros esses trechos de vidas, tão assemelhados aos nossos”, afirma o editor José Carlos Honório. 

O autor foi contemplado recentemente com o Prêmio de Literatura Cidade de Manaus/ Dramaturgia e recebeu reconhecimento pelo seu histórico de realização em literatura, através do edital ProAc Expresso Lab, que favoreceu publicação pela Editora Humana Letra, capitaneada por José Carlos Honório.


Livro: "Estudos Sobre a Perda - Dramaturgias"
Autor: Ed Anderson
Páginas: 290
Editora: Humana Letra


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