segunda-feira, 19 de setembro de 2022

.: 100 anos: MIS prepara exposição em homenagem a Paulo Autran

Conhecido como “senhor dos palcos” ator completaria 100 anos em setembro. Mostra reunirá fotos, trechos de entrevistas, cartazes e vídeos do artista tem inauguração prevista para novembro deste ano.

O Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, prepara uma exposição inédita sobre Paulo Autran, ator que completaria 100 anos em 7 de setembro. Conhecido como “senhor dos palcos”, o artista deixou enorme legado ao teatro, à teledramaturgia e ao cinema nacional.

Na mostra, prevista para novembro, será possível conferir trechos de entrevistas, fotos, filmes e cartazes de trabalhos do ator, traçando um panorama de sua longínqua carreira. Ao longo de quase cinco décadas, Paulo Autran participou de 90 peças de teatro, fez 20 filmes e mais de dez de novelas e minisséries de televisão.

Entre as produções teatrais destacam-se “Antígone” (1952), baseada em “Antígona”, tragédia grega escrita por Sófocles, “Morte e Vida Severina” (1969), de João Cabral de Melo Neto, e “Rei Lear” (1996), de William Shakespeare. A última vez em que esteve nos palcos foi na peça “O Avarento” (2006), de Molière. Já no cinema, Paulo Autran atuou em filmes como “Uma Pulga na Balança” (1953), de Luciano Salce “Terra em Transe” (1967), de Glauber Rocha e “O Passado” (2007), do argentino, naturalizado brasileiro, Héctor Babenco.

Apesar da preferência pelos palcos, Paulo Autran se tornou amplamente conhecido pelo público a partir dos personagens em novelas. Na pele de Otávio em “Guerra dos Sexos” (1983) protagonizou uma das cenas antológicas da teledramaturgia – uma briga com comida - ao lado de Fernanda Montenegro, que na trama interpretava Charlô. Seu último trabalho na televisão foi uma participação na minissérie “Um Só Coração” (2004). Paulo Autran faleceu aos 85 anos de idade em 2007. O MIS fica na Avenida Europa, 158, Jardim Europa, em São Paulo. 


Sobre o MIS
O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Sua coleção possui mais de 200 mil itens, como fotografias, filmes, vídeos e cartazes. Hoje é um dos mais movimentados centros culturais da cidade de São Paulo. Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece grande variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu. 

.: "No Canto dos Ladinos", de Quito Ribeiro: raça, identidade e classe social


Aqueles que leram "Também os Brancos Sabem Dançar", de Kalaf Epalanga, devem ter reparado na presença de um afiadíssimo e bem-conectado personagem brasileiro que introduz o próprio autor em nosso universo cultural e musical. Pois esse amigo baiano do escritor e músico angolano é nada menos do que Quito Ribeiro, autor deste romance.

"No Canto dos Ladinos", lançado pela editora Todavia, enfeixa e dá sentido a um conjunto de histórias que vão compondo um quadro muito original. São personagens que vivem em bairros afluentes, viajam para conferências no exterior, frequentam bons restaurantes. Um traço em comum é sua negritude. Outro, o fato de serem figuras difíceis de acomodar nos padrões sociais - e ainda racistas - do Brasil.

“E no Brasil pode ser bem estranho um negro sentar-se num restaurante chique de um bairro de classe alta, usando uma roupa descolada, indo tomar um café da manhã no dia seguinte à virada de ano. Esse é um hábito para brancos brasileiros”, diz a certa altura um personagem do livro. Com grande habilidade narrativa, o autor traça um quadro amplo do ponto de vista social e delicado do ponto de vista subjetivo. O resultado a partir desses dois campos de força é a atordoante leitura de nossa vida social.

A chegada de milhares de estudantes negros às universidades nas últimas duas décadas; a recente e enorme difusão da obra de Frantz Fanon, o fundamental pensador antirracista e anticolonial; a busca por uma ancestralidade cujos registros foram apagados pelos escravizadores; as tradições familiares; o espaço movediço dos negros que dispõem de recursos materiais mas que ainda assim estão sujeitos ao preconceito e à ofensa. Tudo isso aparece neste romance que oferece - com inteligência e num texto que lança mão da ficção, do ensaio e do memorialismo - um painel singular da vida contemporânea brasileira.


Sobre o autor
Quito Ribeiro
nasceu em Salvador, em 1971. É compositor com dezenas de músicas gravadas por artistas como Gilberto Gil, Moreno Veloso, Roberta Sá, entre outros.

.: Cynthia Erivo: “Pinóquio” tem fada azul indicada ao Oscar®

Com estreia em 08 de setembro, durante o Disney+ Day, o filme live action é uma releitura da animação de 1940 sobre a clássica história do boneco de madeira


“Pinóquio”, o mais novo live-action da Walt Disney Studios, estreia dia 8 de setembro durante o Disney+ Day – celebração global do streaming. A produção exclusiva do Disney+ é dirigida por Robert Zemeckis e estrelada por Tom Hanks, como Gepeto, o entalhador que constrói e cuida de Pinóquio (Benjamin Evan Ainsworth) como se fosse seu próprio filho. O longa-metragem também é estrelado por Joseph Gordon-Levitt, como o Grilo Falante que atua como guia e “consciência” de Pinóquio; Keegan-Michael Key interpreta o personagem João Honesto; e Lorraine Bracco dá vida à nova personagem: Sofia, e Luke Evans é o Cocheiro.

Outra figura icônica da produção é a Fada Azul, que desde a animação de 1940 é a fiel escudeira do garoto de madeira e sempre tenta ajudá-lo da melhor forma possível. Mas, diferente do primeiro filme, a Fada Azul agora é interpretada por uma atriz negra, a indicada ao Oscar® Cynthia Erivo, numa versão mais moderna e empoderada. A versão live action de “Pinóquio” apresenta a personagem como uma grande representação da força feminina, aclamando por mensagens importantes como o amor-próprio e incondicional, além da aceitação por ser quem quer ser. “Eu simplesmente amei a visão de Zemeckis para a Fada Azul. O papel dela é ajudar a guiar Pinóquio para aprender sobre como é a honestidade. Ela é um pouco professora nesse sentido.”, comenta Cynthia.

A atriz complementa contando que “a história (do filme) é sobre verdade, honestidade e sonhos que se tornam realidade de maneiras que você não imaginou que pudesse acontecer”, explica. “Além disso, há lições nele que ensinam não apenas a sermos honestos, mas a sermos verdadeiros e fiéis à nós mesmos. É sobre saber que erros podem acontecer e todo mundo pode cometer erros, mas você também pode corrigi-los se quiser. Então, sim, é como segundas chances para todos”.


Conheça mais sobre Cynthia Erivo



Cynthia Erivo é uma atriz, cantora e compositora britânica que já conquistou muito sucesso com sua carreira em Hollywood. Filha de pais nigerianos, ela nasceu em Stockwell, Londres, em1987. Em 2015, estreou na Broadway no musical “A Cor Púrpura”, no papel de Celie Johnson, que lhe rendeu um Tony Awards® na categoria de Melhor Atriz Principal em um Musical, além de um Grammy® pela trilha sonora e um Emmy® pela apresentação do musical em um programa de televisão.

Em 2019, Cynthia recebeu aclamação da crítica especializada por sua performance no filme “Harriet”, pela qual foi indicada ao Oscar® de Melhor Atriz, ao Globo de Ouro® de Melhor Atriz em Filme Dramático, ao SAG Awards de Melhor Atriz Principal e ao Critics' Choice Movie Awards de Melhor Atriz.  Além disso, entre seus papéis de destaque está “Genius: Aretha”, série disponível com exclusividade no Star+ em que interpreta a rainha do soul.

“Pinóquio” está disponível desde o dia 8 de setembro com exclusividade no Disney+.


Trailer




.: Nós, Voz, Eles 2: Sandy traz singles com pianista Amaro Freitas e Ludmilla


As surpresas do projeto “Nós, Voz, Eles 2”, de Sandy, não param. A cantora acaba de lançar a última parte do projeto, que foi dividido em três EPs. Desta vez, os fãs vão conhecer as canções "Amor Não Testado", ao lado do pianista Amaro Freitas, e "Voltar Pra Mim", com participação da cantora Ludmilla, que estão disponíveis em todas as plataformas digitais. 

“Nós, Voz, Eles 2” é um projeto completo, com websérie, singles e clipes. Na última segunda-feira, 12, foi lançado o episódio da websérie com Amaro Freitas, assim como a participação de Ludmilla, que foi exibida no canal do YouTube da cantora na quarta, dia 14. Os episódios mostram os bastidores do processo de produção das músicas, levando os fãs para o estúdio particular na casa de Sandy. A cantora também viaja pelo Brasil em turnê com este projeto, incluindo em seu repertório todos os lançamentos.

Lançado em 2018 por Sandy em parceria com a Universal Music, o projeto “Nós, Voz, Eles 2” traz como inspiração a vontade de reunir boa música, grandes histórias e muita emoção, tudo compartilhado com o mundo inteiro nas plataformas digitais. Seu primeiro volume trouxe oito canções inéditas e contou com a participação de Maria Gadú, Lucas Lima, Mateus Asato, o duo Anavitporia, Thiaguinho, a banda Melim, Iza e Xororó. Além de se divertir e, em certos momentos, até se comover com os episódios da websérie e clipes – alguns com mais de 14 milhões de visualizações - o público teve ainda a oportunidade de conferir as faixas inéditas ao vivo, em turnê homônima realizada no mesmo ano em diversas cidades do Brasil. 

Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/NosVozEles2AlbumPR

Assista:





domingo, 18 de setembro de 2022

.: 1x5: "She-Hulk" chega em fada madrinha para mudar visual

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2022


No quinto episódio, intitulado "Mean, Green, and Straight Poured into These Jeans", da série "She-Hulk", finalmente reencontramos, em cena -e não somente por menções-, a vilã Titânia (Jameela Jamil, de "The Good Place") em confronto contra Jen, a advogada Jennifer Walters (Tatiana Maslany), transformada na verdona. Para tanto, nos tribunais, ela, mesmo sendo uma boa advogada, é representada por Amelia (Renee Elise Goldsberry), justamente para disputar o uso do nome "Mulher-Hulk".

Como isso?! Pois bem. Titânia foi mais esperta e ultra rápida ao registrar direitos de uso do nome "She-Hulk",a ponto de criar uma linha de produtos diversos voltados para estética. Estranho, mas na visão de negócios de Titânia um acerto perfeito para levantar dinheiro fácil. Enquanto as duas trocam acusações, Nikki (Ginger Gonzaga) verbaliza o que tem incomodado grande parte do público: as vestimentas de Jen quando é "Mulher-Hulk".

Sendo uma super melhor amiga, Nikki consegue chegar a um designer para dar uma melhorada no visual da verdona ainda que seja obrigada a cumprir um acordo com Pug (Josh Segarra). É num cenário de produtos de heróis pirateados, que surge a cereja do bolo do episódio sem participações especiais -como vinham acontecendo. Assim, quando a "Mulher-Hulk" fica encantada com as criações e experimenta os modelos criados para ela. Numa caixa, está a nova máscara de alguém que esperamos rever melhor -e renovado, mas nem tanto: Demolidor (Charlie Cox). 

Eis que surge a pergunta que não quer parar de disparar na nossa mente: veremos Charlie Cox na atual série? A resposta é um gigante sim. Afinal, o nome dele está na lista do elenco de "Mulher-Hulk". "Mean, Green, and Straight Poured into These Jeans" é um episódio morninho, mas segue o lado cômico, principalmente quando Titânia destaca bem o tamanho de Jen em relação a ela. Enfim, está muito agradável acompanhar "Mulher-Hulk"! Ah! O quinto episódio não tem cena pós-créditos.


Seriado: She Hulk: Attorney at Law, Mulher Hulk: Defensora dos Heróis

Episódio: 5, "Mean, Green, and Straight Poured into These Jeans"

Elenco: Tatiana Maslany, Jameela Jamil, Ginger Gonzaga, Mark Ruffalo, Josh Segarra, Jon Bass, Renée Elise Goldsberry, Tim Roth, Benedict Wong, Charlie Cox

Exibido em 15 de setembro de 2022


*Editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Leia + sobre os episódios de "She-Hulk", "Mulher-Hulk"

.: "Águas Queimam na Encruzilhada" encerra temporada no Incêndio

Cena de "Águas Queimam na Encruzilhada". Foto: Arô Ribeiro


A temporada do espetáculo Águas Queimam na Encruzilhada, com texto e direção de Marcelo Marcus Fonseca, termina no 26 de setembro, no Teatro do Incêndio. As sessões são aos sábados, domingos e  às segunda-feira, às 19 horas, com ingresso a R$5 e R$10, via plataforma Sympla.

Inspirado no Bixiga (Bela Vista), o enredo traz histórias de vidas entrelaçadas por um bairro que se despedaça e resiste ao tempo, preservando sua paixão por uma escola de samba. Sob o olhar delirante e atento de Seu Luiz (Gabriela Morato), uma catadora de lixo, e a presença amistosa de Wanderley (Marcelo Marcus Fonseca), um compositor da velha guarda do samba, alcoólatra, as dores e pequenas alegrias de moradoras e moradores de um bairro são apresentadas em um desfile de sonhos e perdas.

A peça é uma ode à vida, tendo como pano de fundo uma escola de samba que é o ponto de convergência das personagens que trabalham de forma invisível para o carnaval. “Esta criação do Teatro do Incêndio é um desafio de linguagem que busca, entre a dramaturgia realista e o surrealismo, um mergulho no lugar mais fundo do cotidiano, traduzindo ’vidas simples’’ como poesias inconscientes”, revela o diretor Marcelo Marcus Fonseca.

Ao todo, 10 personagens têm suas trajetórias contadas em uma espécie de novela dostoievskiana, em dois atos com movimentos distintos: o interior de suas casas e a rua/quadra da escola. As histórias se cruzam no cotidiano, entre elas: a cartomante enfrenta a doença do filho recém-nascido; um jovem poeta do sul do país transita pelos bares sem perspectivas; desempregados, o casal Zé e Nina carregam suas dores; a manicure esconde um grave problema de saúde e mantém-se presente na vida da comunidade; uma ex-passista vive as consequências do trauma que a afastou da escola de samba.

“O discurso de Águas Queimam na Encruzilhada é a vida diária. Não há espaço para palavras de ordem. Aqui as opiniões do autor e as denúncias foram eliminadas, cedendo lugar ao enfrentamento das dificuldades por quem está nesse lugar, sem olhar de piedade, indignação ou protesto, mas visando a grandeza do viver”, afirma o diretor e dramaturgo. Segundo ele, a companhia chega com uma nova estética, uma nova forma de abordar a vida. “Diferente do que vínhamos apresentando nas últimas montagens, aqui deixamos a trajetória falar pelas personagens, a realidade da vida ser traduzida pela poesia”

Ele explica que a direção buscou a mudança de timbre para equalizar a voz conjunta do teatro, para a excelência da interpretação, para o encantamento. “Águas Queimam na Encruzilhada é uma peça sobre a passagem da vida e o nascimento de outras expectativas. Elucida a precariedade de nossa existência, mas também a beleza que habita cada respiração sagrada”.

A cenografia é composta por carrinhos irregulares que se movem pelo espaço cênico, bem próximos do chão, numa referência aos rios que correm sob a cidade com seus cursos irregulares, como o destino das personagens que habitam esse espaço, que pode ser o Bixiga ou qualquer outro lugar. “É quase o chão que se movimenta, o que muda é ao ponto de vista. Os lugares são identificados pela interpretação: casa, rua, escola de samba ou carros alegóricos”, comenta o diretor. A direção musical assinada por Renato Pereira traz nuances de uma ópera popular. A trilha sonora é executada ao vivo, com músicas compostas por Marcelo Marcus Fonseca, algumas em parcerias com Paulinho Pontes, e sambas da velha guarda de  escolas de samba.

O trabalho de pesquisa e escrita do texto, inspirado no Bixiga, e a construção do espetáculo é resultado do projeto Sou Encruzilhada, Sou Porta de Entrada. Sou Correnteza da Vida, Esquina Cortada: Ave, Bixiga!,  contemplado na 36ª edição da Lei de Fomento ao Teatro Para a Cidade de São Paulo, permitindo ao Teatro do Incêndio dar continuidade à sua obra e às suas ações durante a pandemia. Para conceber a peça foram realizadas ações de escuta em sete rodas de conversa com mestres e mestras da cultura tradicional, ligados ao carnaval, entre eles Fernando Penteado, Thobias da Vai-Vai, Landão, Sonia Branco, Mestre Zulu, André Machado, José Pedrosa, Gláucio Roberto e representantes da Ala das Baianas da Vai-Vai.

FICHA TÉCNICA - Texto e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca. Elenco: Gabriela Morato, Elena Vago, Camila Rios, Francisco Silva, Almir Rosa, Marcelo Marcus Fonseca, André Souza, Cintia Chen, Yago Medeiros, Laura Nobrega, Jhenifer Delphino, Amanda Marcondes, Isabela Heloisa, Moiisés, Rafael Mariposa e Valcrez Siqueira. Direção de produção: Gabriela Morato. Direção musical e trilha original: Renato Pereira.  Música ao vivo: Renato Pereira, Renato Silvestre, Jason Ricardo, Yago Medeiros e Rafael Mariposa. Músicas: “Minha Tese”, “Deus É Maior” e “Pra Quem Viu Subir Poeira” (Marcelo M. Fonseca e Paulinho Pontes); “Zé da Nina” e “A Máscara da Escola” (Marcelo M. Fonseca); “Carnaval da Agonia” (Cezinha Oliveira e Eliane Verbena). Orientação musical - bateria de escola de samba: Alysson Bruno. Orientação de movimento: Vera Passos. Orientação vocal: Edi Montecchi. Iluminação: Rodrigo Alves “Salsicha”. Assistência de iluminação e operação de luz: Valcrez Siqueira. Figurinos: Gabriela Morato. Espaço cênico e cenografia: Gabriela Morato e Isabela Heloisa. Adereços: André Souza, Rafael Mariposa e Gabriela Morato. Confecção de figurinos, adereços e cenografia: Cia. Teatro do Incêndio. Fotos/divulgação: Arô Ribeiro e Alécio Cezar (externas). Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Design gráfico: Gus Oliveira. Idealização e produção: Cia. Teatro do Incêndio. Realização: Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei de Fomento ao Teatro Para a Cidade de São Paulo - 36ª edição.


Serviço

Espetáculo: Águas Queimam na Encruzilhada

Temporada: sábado, domingo e segunda, às 19h - Até 26/09/22

Ingressos: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia) e Grátis (moradores da Bela Vista).

Ingressos/Sympla: sympla.com.br/espetaculo---aguas-queimam-na-encruzilhada__1641868

180 min (com intervalo). 14 anos. Drama. 99 lugares.


Teatro do Incêndio

Rua Treze de Maio, 48 - Bela Vista / Bixiga. SP/SP.

Espaço com acessibilidade.

teatrodoincendio.com | @teatrodoincendio

Estacionamento conveniado: 15,00 - Rua Treze de Maio, 47.


.: "Macacos" faz curta temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade

Monólogo criado e interpretado por Clayton Nascimento, da Cia do Sal, tem dramaturgia criada a partir do caso do goleiro Aranha, do Grêmio, ofendido pela torcida tricolor gaúcha em 2014. "Macacos" é uma denúncia do racismo estrutural existente na sociedade


Cena de Macacos. Foto: Bob Sousa


"Macacos", da Cia. do Sal faz curta temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade de 22 de setembro a 1º de outubro, com entrada gratuita. A obra foi criada por Clayton Nascimento, que também está em cena. O nome do espetáculo faz referência a uma das formas de xingamento mais usada para ofender os negros no mundo todo. O preconceito contra os povos pretos é abordado em cena a partir do relato de um homem-negro que busca respostas para o racismo que rodeia seu cotidiano e a história de sua comunidade. 

Uma das preocupações centrais da obra é recontar a História do Brasil, com um novo olhar, e a partir de fatos históricos, uma vez que ela sempre foi contada pela camada social que pode estudar e estruturar leis. Segundo Clayton Nascimento, a dramaturgia está amparada por uma pesquisa séria, que envolveu o projeto "História da Disputa: Disputa da História" idealizado pela historiadora Carol Oliveira, assim como pedagogos, intelectuais, entrevistas com mães vítimas do genocídio negro no Brasil, artigos e autores pretos para estruturar os fatos muitas vezes desconhecidos pelo grande público. A riqueza da obra fez, inclusive, com que ela fosse comprada e adicionada a um lote de 10 mil exemplares de livros didáticos para ser distribuído entre os alunos do ensino público de São Paulo a partir de 2023.

"Macacos" se desenrola num fluxo de pensamentos, desabafos e elucidações que surgem em cena, pautados pela História do Brasil e situações vividas por grandes artistas negros - de Elza Soares a Machado de Assis - até alcançar relatos e estatísticas do Brasil de 2022. De um modo desprevenido, o ator conduz o público a uma navegação de sonhos, reflexões, poesia e rock'n'roll. O espetáculo conta ainda com provocação cênica de Aílton Graça e preparação corporal de Ana Maria Miranda, Professora da Escola de Arte Dramática da USP. "Criei essa peça na moradia da Universidade, e como não conseguia vencer editais públicos, resolvi escrever, dirigir e interpretá-la; ao longo do tempo vieram os parceiros que tanto agregaram ao espetáculo, e seis anos depois, ver que a peça respira, viajou o Brasil, ganhou prêmios, poder publicar a dramaturgia em livro pela Cobogó, entrar nos livros didáticos da cidade de São Paulo e realizar o sonho de se apresentar nos palcos do centro cultural de São Paulo, me dão cada vez mais desejo de viver e de mostrar que o racismo, mesmo articulado e entranhado, nunca vence a profundidade da cultura popular brasileira, do mesmo modo que não existe raça, gênero, classe econômica ou credo que definam as potências de um alguém", conta Nascimento.

O projeto foi contemplado pela 13a Edição do Prêmio Zé Renato - Secretaria Municipal de Cultura.


"A mescla em dosagem certa de fatos históricos com fatos atuais ou imaginados é uma das preciosidades da dramaturgia que começou a ser escrita em 2015 a partir de profunda pesquisa realizada pelo autor. Como encenador, Clayton teve o cuidado de contar com as importantes colaborações de Ailton Graça como provocador cênico e de Aninha Maria Miranda que assina a criativa direção de movimento. E finalmente, como ator, Clayton Nascimento nos oferece um dos trabalhos mais ricos e pungentes vistos nos palcos paulistanos nos últimos tempos."

 - José Cetra no site Palco Paulistano.


O dever do artista

"Macacos" começou a ser escrita em 2015 e fez sua estreia em 2016. Desde então, a peça já participou de festivais em Fortaleza, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Pernambuco e Amazonas. E acumula mais de uma dezena de premiações, entre eles “Prêmio Especial do Júri por Relevância Temática e Proposição Cênica” , "Melhor Ator", "Dramaturgia ou Narrativas Urgentes" pelo Festival Niterói em Cena, Festival de Teatro do Rio de Janeiro, Festival de Teatro do Amazonas, entre outros.

Para essa estreia, o monólogo absorve questões atuais e que se tornam mais urgentes. O Brasil é um território com altos índices de homicídios causados pela Polícia Militar e Sociedade Civil à comunidade negra e indígena, o mais assustador é que a idade das vítimas ao longo dos anos vem diminuindo cada vez mais.

“Como disse Nina Simone, o dever do artista é refletir seus tempos”, diz Clayton Nascimento. “'Macacos' faz um jogo entre arte cênica, as palavras, os fatos e o discurso para debater com o público a violência do racismo que sempre esteve presente na sociedade brasileira. Walter Benjamin diz que “Nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie. E, assim, (...) considera sua tarefa escovar a história a contrapelo”; por isso o texto reforça o compromisso de se comunicar com o povo negro, mas agora, com o nosso olhar”, completa o dramaturgo. Todas os profissionais envolvidos na produção são negros.

O texto da peça traz à luz fatos que não estão escritos nos livros didáticos, fazendo a  relação entre números das estatísticas como as coletadas pelo Atlas da Violência do IPEA, e estatísticas coletadas pelo IBGE, livros Históricos, entrevistas com mães que perderam filhos para o genocídio negro no Brasil e experiências cênicas. 

A dramaturgia foi criada a partir do caso do goleiro Aranha, do Grêmio, ofendido pela torcida tricolor gaúcha em 2014. “Já que o xingamento é infelizmente inevitável, transformamos então, em uma expressão artística para provocar a reflexão sobre essa origem e a nossa própria História. A peça é um convite a pensar sobre isso”, completa o artista.

A montagem traz somente Clayton Nascimento no palco, a iluminação e um batom para falar sobre a urgência da vida negra no Brasil. Para amplificar esse debate, o artista receberá, ao final de cada apresentação, convidados para desdobrar temas pertinentes aos assuntos, fatos e estatísticas abordados na peça. A lista dos artistas convidados/as e as datas serão divulgadas nas redes sociais da Cia do Sal e do artista.

"Macacos" é uma criação da Cia do Sal, fundada por Clayton Nascimento para fomentar a arte e educação nos palcos do país, e de sugerir o empoderamento político-social aproximando a História da nação a quem ela realmente pertence: ao povo brasileiro.


 


Ficha Técnica

Clayton Nascimento - Diretor, Ator e Dramaturgo

Ailton Graça – Provocador cênico

Aninha Maria Miranda - Diretora de Movimento

Daniele Meirelles - Diretora técnica e Iluminação

Murilo Thaveira - Arte

Vinicius Bogas - Iluminação

Bará Produções – Produção

Corpo Rastreado - Produção



Serviço

Macacos, com Cia do Sal

Temporada: de 22 de setembro a 01 de outubro de 2022

Quintas e sextas, às 19h e sábados, às 18h

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro, São Paulo - SP

Duração: 90 min | Recomendação: 14 anos | Capacidade: 60 lugares

Grátis | Retirada de ingressos com 1h de antecedência

.: #PARTIUFAMA, nova comédia teen nacional, já está disponível

Com as influenciadoras Bibi Tatto, Lívia Inhudes, Gabi Lopes e Carol Bresolin no elenco, a produção aborda desilusões amorosas na adolescência e a busca pelo sucesso


Está disponível exclusivamente na HBO Max a nova comédia teen #PARTIUFAMA. Com direção de Miguel Rodrigues e roteiro de Evandro Berlesi, a produção nacional apresenta ao público um roteiro divertido com linguagem moderna e referências às comédias românticas populares dos anos 1980. O filme instiga o espectador a correr atrás de seus sonhos e objetivos, sejam eles profissionais ou afetivos, e relembra que todas as conquistas vêm acompanhadas de responsabilidades e consequências.

Gabriel (Guilherme Seta) sempre sonhou em ser famoso, porém sua timidez não lhe permitia nem ao menos dizer "oi" a Bianca (Lívia Inhudes), sua paixão de infância. Após voltar no tempo por meio de uma sessão de PNL (programação neurolinguística) e reprogramar seu passado, Gabriel se transforma em um mestre da autoestima - popular na escola, reconhecido na cidade e desejado pelas garotas, mas seus vídeos não conseguem viralizar. Além de Guilherme Seta e Lívia Inhudes, o elenco reúne Léo Belmonte, Bibi Tatto, Nicolas Gomes, Thomaz Costa, Gabi Lopes, Fábio Rabin, Augusto Madeira, Carol Bresolin, Gustavo Machado, Aricia Silva e Luiza Thomé.

#PARTIUFAMA tem produção da Rubi, coprodução da Take a Take e distribuição da Imagem Filmes. Dirigido por Miguel Rodrigues e roteirizado por Evandro Berlesi, o filme está disponível com exclusividade na HBO Max.



.: Noah Cyrus lança seu primeiro álbum "The Hardest Part"

O videoclipe de 'I Just Want A Lover' também já está disponível


“A parte mais difícil de ouvir ‘The Hardest Part’, de Noah Cyrus, é parar de ouvir o álbum” - American Songwriter


“Uma coletânea compacta, mas emocional, que lembra o pop de Laurel Canyon”- Rolling Stone Magazine


Indicada ao GRAMMY®, a artista multiplatina da Sony Music, Noah Cyrus, lançou o tão aguardado álbum The Hardest Part, amplamente aclamado pela crítica. Cyrus já acumulou a impressionante marca de 3 bilhões de streams no consolidado de suas faixas, e já alcançou mais de 40 milhões de streams com faixas previamente lançadas do álbum The Hardest Part. Em um turbulento período de perdas, coração partido e caos, Noah Cyrus tomou as rédeas e assumiu o controle de sua vida e, assim, pode finalmente contar sua histórica como nunca antes havia feito. Hoje a artista, cantora e compositora, nascida em Nashville, redescobriu sua força interior em meio a perda, e compartilhou com o mundo este projeto tão sensível e profundo. “Essas músicas significam muito para mim — elas vêm direto do meu coração, da minha mente e do meu corpo”, afirma Cyrus. “Todas as músicas são importantes para a história e, pela primeira vez, estou revelando minha mais completa e sincera verdade”. Descrito como as “Uma coletânea compacta, mas emocional, que lembra o pop de Laurel Canyon” pela Rolling Stone, que deu 4/5 estrelas para o álbum, The Hardest Part está disponível em todas as plataformas digitais via Sony Music. 

Também foi lançada dia 16 de setembro o single “I Just Want A Lover”, música country com batidas animadas, que chega as plataformas digitais com videoclipe dirigido por Actual Objects. 

Há 6 anos, a artista de 22 anos entrou em cena pela primeira vez, mas enquanto a sua carreia musical continuava a crescer, o seu bem-estar começou a ser afetado rapidamente. No final de 2020, ela chegou no seu limite. “Eu tinha vontade de me matar”, admite. “Logo depois do início do meu sucesso na carreira musical, eu comecei a ter recaídas, que gradualmente foram tomando conta da minha vida nos anos seguintes. No ano de 2020 eu estava no meu pior momento. Eu tinha tendências suicidas e estava em um relacionamento abusivo. Estava escolhendo as drogas no lugar da minha família, dos meus amigos e a mim mesma. Quando a pandemia chegou, eu tive uma desculpa para me isolar. A depressão e a ansiedade me consumiram. Eu tive um momento de clareza após perder a minha avó. Quando ela morreu, eu quis estar presente para ajudar a minha mãe, mas, ao mesmo tempo estava exausta, emocionalmente e fisicamente. Me senti muito culpada, e toda a situação me fez rever diversas decisões que havia tomado nos últimos anos. Ao mesmo tempo, eu saí da minha relação tóxica e pesei minhas opções – viver ou morrer. Eu queria encontrar propósito e esperança. Então, eu escolhi viver. Chamei todas as pessoas próximas e pedi ajuda. Fiz tudo o que podia para me livrar do vício em medicamentos. Dia 15 de Dezembro deste ano completo 2 anos de sobriedade e estou vivenciando a felicidade pela primeira vez desde a minha infância”.

Enquanto trabalhava em si mesma, Noah também trabalhou no futuro. Ela deu as boas-vindas a um novo time atrás dos holofotes, escreveu diversas músicas e entrou no estúdio com o produtor musical Mike Crossey [Arctic Monkeys, Ben Howard, The 1975]. Guiando sua própria visão, ela expandiu seu repertório musical com novos arranjos, enfatizando a incorporação de novos instrumentos como a guitarra elétrica pedal steel e slide guitar. “Criar os arranjos foi a parte mais gratificante desse álbum”, ela continua, “Eu e Mike estávamos muito imersos e dedicados à música. Éramos inseparáveis - nossos cérebros se conectaram em um só. Encontrei um espaço seguro para fazer música com pessoas que eu amo e confio. Esse processo me curou”.

Em músicas como “My Side Of the Bed”, com um piano de partir corações, Noah confronta “a constante ansiedade e insegurança em relação à partida das pessoas com as quais mais me preocupo”. Depois, vem “Every Beginning Ends”, um dueto com Benjamin Gibbard da Death Cab for Cutie. Gravada em Seattle, no estúdio de Ben, eles se atentaram a todos os detalhes para descrever um romance desgastado. “Essa foi uma experiência surreal”, ela sorri. “Eu sempre fui uma grande fã, então foi muito desafiador entrar em uma sala com ele, mas quando começamos a trabalhar tudo foi muito natural. Nós falamos sobre os nossos relacionamentos anteriores, relacionamentos que falharam, relacionamentos dos nossos pais, e relações que duram para sempre. Ele me contou que o seu pai dizia: ‘você tem que acordar e escolher amar aquela pessoa todos os dias’, e inspirou a criação dessa música sobre as mudanças em uma relação e a relutância em admitir que algo seguiu seu curso”.

Em “Loretta’s Song”, ela entrega um tributo tocante homenageando sua falecida avó, com um violão acústico e guitarra elétrica pedal steel, antes da entrada triunfal do violino com melodias divinas. “O propósito de vida da minha avó era viver por Jesus e amá-lo”, diz. “Ela era a mais fofa e engraçada mulher sulista que você poderia conhecer. Me deu muita paz de espírito e conforto saber que ela se sentiu segura em partir para um lugar melhor. Eu escrevi ‘Loretta’s Song’ para tentar oferecer a minha mãe alguma tranquilidade enquanto ela estava de luto”.

No final, ela conseguiu atravessar a parte mais difícil (“The Hardest Part”, nome do álbum em português) e encontrar Noah Cyrus. “Eu estou começando a ficar confortável com quem eu sou”. desabafa. “Estou animada em aprender coisas novas e crescer; estou praticando o amor e me nutrindo de coisas boas. The Hardest Part foi um processo longo, e eu precisava colocar para fora tudo que eu tinha. Fazer este álbum foi um dos momentos mais felizes de toda a minha vida, e que de muitas maneiras a salvou. Estou muito esperançosa para esse novo capítulo”.

No dia 4 de Outubro, Noah e sua banda embarcam em turnê pela América do Norte, começando por Phoenix, AZ, fazendo 23 paradas no total. Noah também está confirmada para se apresentar na edição do Austin City Limits Festival esse ano. Para mais informações visite: www.noahcyrus.com


TRACKLIST

Noah (Stand Still)

Ready To Go

Mr. Percocet

Every Beginning Ends

Hardest Part

I Just Want A Lover

Unfinished

My Side Of The Bed

I Burned LA Down

Loretta’s Song

Assista



sábado, 17 de setembro de 2022

.: Cineflix Cinemas oferece sessões a R$ 10,00 até dia 21 de setembro


Até dia 21 se setembro, no Cineflix Cinemas, todos pagam meia-entrada para conferir os grandes filmes em cartaz, completando, então, uma semana inteira de preços especiais. A rede Cineflix está presente nos estados de: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso. São 18 multiplex distribuídos em 91 salas de cinema. 

A equipe do Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. Confira também a programação do Cineflix Cinemas em Santos e divirta-se! 


Estreias da semana

Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: William Brent Bell. Duração: 1h39m. Elenco: Julia Stiles, Isabelle Fuhrman, Rossif Sutherland e outros. Sinopse: depois da fuga de uma clínica psiquiátrica na Estônia, Esther viaja para a América se passando pela filha desaparecida de uma família rica.


Sala 4 (dublado)
15/9/2022 - Quinta-feira: 18h50
16/9/2022 - Sexta-feira: 18h50
17/9/2022 - Sábado: 18h50
18/9/2022 - Domingo: 18h50
19/9/2022 - Segunda-feira: 18h50
20/9/2022 - Terça-feira: 18h50
21/9/2022 - Quarta-feira: 18h50

Sala 4 (legendado)
15/9/2022 - Quinta-feira: 16h40 - 21h00
16/9/2022 - Sexta-feira: 16h40 - 21h00
17/9/2022 - Sábado: 16h40 - 21h00
18/9/2022 - Domingo: 16h40 - 21h00
19/9/2022 - Segunda-feira: 16h40 - 21h00
20/9/2022 - Terça-feira: 16h40 - 21h00
21/9/2022 - Quarta-feira: 16h40 - 21h00



"Amantes" ("Amants")
Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Direção: Nicole Garcia. Duração: 1h39m. Elenco: Pierre Niney, Stacy Martin, Benoît Magimel e outros. Sinopse: Lisa e Simon estão apaixonados e seus caminhos se separam para anos depois se cruzarem novamente.


Sala 2 (legendado)
15/9/2022 - Quinta-feira: 20h40
16/9/2022 - Sexta-feira: 20h40
17/9/2022 - Sábado: 20h40
18/9/2022 - Domingo: 20h40
19/9/2022 - Segunda-feira: 20h40
20/9/2022 - Terça-feira: 20h40
21/9/2022 - Quarta-feira: 20h40



Seguem em cartaz no Cineflix Miramar Santos



"Ingresso para o Paraíso" ("Ticket to Paradise") .: Crítica: "Ingresso Para o Paraíso" é hilária comédia romântica
Classificação: 10 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: Ol Parker. Duração: 1h44m. Elenco: Julia Roberts, George Clooney, Kaitlyn Dever e outros. Sinopse: amigos na vida real, Julia Roberts e George Clooney interpretam um ex-casal que se depara com a complicada tarefa de impedir a sua filha, cega de amor, de cometer o mesmo erro que eles cometeram no passado. Uma comédia romântica sobre a doce surpresa das segundas chances.

Sala 3 (legendado)
15/9/2022 - Quinta-feira: 16h05 - 18h40 - 20h55
16/9/2022 - Sexta-feira: 16h05 - 18h40 - 20h55
17/9/2022 - Sábado: 16h05 - 18h40 - 20h55
18/9/2022 - Domingo: 16h05 - 18h40 - 20h55
19/9/2022 - Segunda-feira: 16h05 - 18h40 - 20h55
20/9/2022 - Terça-feira: 16h05 - 18h40 - 20h55
21/9/2022 - Quarta-feira: 16h05 - 18h40 - 20h55

Ingresso para o Paraíso - Trailer dublado


"Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" ("Spider-Man: No Way Home")  .: "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" é filmaço de memória afetiva.:
Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: inglês. Diretor: Jon Watts. Duração: 2h37. Elenco: Tom Holland, Zendaya e Benedict Cumberbatch. Sinopse: Peter Parker (Tom Holland) precisará lidar com as consequências da sua identidade como o herói mais querido do mundo após ter sido revelada pela reportagem do Clarim Diário, com uma gravação feita por Mysterio (Jake Gyllenhaal) no filme anterior. Incapaz de separar sua vida normal das aventuras de ser um super-herói, além de ter sua reputação arruinada por acharem que foi ele quem matou Mysterio e pondo em risco seus entes mais queridos, Parker pede ao Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) para que todos esqueçam sua verdadeira identidade. Entretanto, o feitiço não sai como planejado e a situação torna-se ainda mais perigosa quando vilões de outras versões de Homem-Aranha de outro universos acabam indo para seu mundo.

Sala 4 (legendado)
15/9/2022 - Quinta-feira: 15h00
16/9/2022 - Sexta-feira: 15h00
17/9/2022 - Sábado: 15h00
18/9/2022 - Domingo: 15h00
19/9/2022 - Segunda-feira: 15h00
20/9/2022 - Terça-feira: 15h00
21/9/2022 - Quarta-feira: 15h00

"Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" - Trailer


"A Luta de Uma Vida" ("The Survivor")
Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: Barry Levinson. Duração: 2h9. Elenco: Ben Foster, Billy Magnussen, Vicky Krieps e outros. Sinopse: durante a Segunda Guerra Mundial, Harry Haft foi um boxeador que lutou contra outros prisioneiros nos campos de concentração para sobreviver. Assombrado por memórias e culpa, ele tenta usar lutas de alto nível contra lendas do boxe como Rocky Marciano como uma maneira de reencontrar o primeiro amor.

Sala 1 (legendado)
15/9/2022 - Quinta-feira: 18h10
16/9/2022 - Sexta-feira: 18h10
17/9/2022 - Sábado: 18h10
18/9/2022 - Domingo: 18h10
19/9/2022 - Segunda-feira: 18h10
20/9/2022 - Terça-feira: 18h10
21/9/2022 - Quarta-feira: 18h10

"A Luta de Uma Vida" - Trailer legendado




Gênero: ficção científica. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Distribuição: Universal Pictures. Direção e roteiro: Jordan Peele. Duração: 2h10. Elenco: Daniel Kaluuya, Keke Palmer, Steven Yeun, Michael Wincott, Wrenn Schmidt, Keith David, Donna Mills, Barbie Ferreira, Ryder Muybridge, Devon Graye, Osgood Perkins (II), Terry Notary e Jennifer Lafleur. Sinopse: uma dupla de irmãos possui um rancho de cavalos e são vizinhos de um parque de diversões de uma série de televisão do personagem interpretado por Steven Yeun, inspirada no velho oeste. Os dois então são testemunhas de eventos bizarros e discos voadores.

Sala 1 (legendado) 
15/9/2022 - Quinta-feira: 20h50
16/9/2022 - Sexta-feira: 20h50
17/9/2022 - Sábado: 20h50
18/9/2022 - Domingo: 20h50
19/9/2022 - Segunda-feira: 20h50
20/9/2022 - Terça-feira: 20h50
21/9/2022 - Quarta-feira: 20h50

"Não! Não Olhe!" - Trailer dublado


"O Lendário Cão Guerreiro" ("Paws of Fury: The Legend of Hank") .: Crítica: "O Lendário Cão Guerreiro" ensina a superar as diferenças .:
Gênero: animação. Classificação indicativa: livre. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Distribuição: Paramount Pictures. Direção: Mark Koetsier, Rob Minkoff e Chris Bailey. Roteiro: Ed Stone e Nate HopperDuração: 1h37Sinopse: Um cachorro desajeitado sonha um dia em ser um autêntico e legítimo samurai.

Sala 4 (dublado)
17/9/2022 - Sábado: 14h25
18/9/2022 - Domingo: 14h25


"Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz"
Classificação: 
14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: português. Direção: Gustavo Fernández. Duração: 1h48. Elenco: Danton Mello, Juliana Paes e Marcos Caruso. Sinopse: por meio do espírito do Dr. Fritz, médico alemão falecido durante a Primeira Guerra Mundial, José Arigó se tornou uma esperança de cura para milhões de pessoas ao redor do mundo. Ele foi alvo de críticas por parte dos mais céticos, mas com o apoio de sua esposa, conseguiu salvar inúmeras vidas por intermédio da cirurgia espiritual.

Sala 2
15/9/2022 - Quinta-feira: 18h20
16/9/2022 - Sexta-feira: 18h20
17/9/2022 - Sábado: 18h20
18/9/2022 - Domingo: 18h20
19/9/2022 - Segunda-feira: 18h20
20/9/2022 - Terça-feira: 18h20
21/9/2022 - Quarta-feira: 18h20

"Predestinado" - Trailer


"Um Lugar Bem Longe Daqui" ("Where The Crawdads Sing")  .: Crítica: "Um Lugar Bem Longe Daqui" é intenso e cativante .:
Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: Olivia Newman. Duração: 2h06. Elenco: Daisy Edgar-Jones, Taylor John Smith e Harris Dickinson. Sinopse: Kya é uma garota abandonada, que teve que se criar sozinha no brejo da Carolina do Norte. Por anos, rumores da "Menina do Brejo" assombraram Barkley Cove, isolando a afiada e inteligente Kya de sua comunidade. Atraída por dois jovens na cidade, Kya se abre para um mundo novo e estimulante, mas quando um deles é encontrado morto, ela é imediatamente considerada a principal suspeita. Conforme o caso vai se desdobrando, a verdade sobre o que aconteceu se torna cada vez mais nebulosa, ameaçando revelar os muitos segredos que existem no brejo. .: Seis motivos impressionantes para ler "Um Lugar Bem Longe Daqui" .:

Sala 2 (legendado)
15/9/2022 - Quinta-feira: 15h40
16/9/2022 - Sexta-feira: 15h40
17/9/2022 - Sábado: 15h40
18/9/2022 - Domingo: 15h40
19/9/2022 - Segunda-feira: 15h40
20/9/2022 - Terça-feira: 15h40
21/9/2022 - Quarta-feira: 15h40

"Um Lugar Bem Longe Daqui" - Trailer

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.



.: Crítica: "Órfã 2: A Origem" conta a história de mortes cometidas por Esther


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2022 


"Órfã 2: A Origem", em cartaz no Cineflix Cinemas, segundo filme sobre a história assombrosa da mulher que, por uma distrofia, finge ainda ser uma criança e vai de família em família cometendo crimes, acontece no passado, portanto, antes do primeiro longa, "A Órfã", dirigido por Jaume Collet-Serra, de 2009. O novo longa, uma prequela, ganha ares frescos com a direção de William Brent Bell e roteiro de David Coggeshall, mas mantém todo o suspense e as reviravoltas que fizeram o primeiro filme ser um grande sucesso.

O suspense de 1h 39m apresenta detalhadamente a história de Leena (Isabelle Fuhrman), uma mulher já adulta que se passou pela garotinha Esther. Para tanto, o público é levado para 2007, no Instituto Saarne, quando Leena estava sob cuidados médicos na Estônia. Perigosa e sem escrúpulos, a pequena faz o inimaginável para escapar dali e o sangue jorra pela telona -sem dó.


Numa grande fuga, muito bem esquematizada, Leena deixa um rastro de mortes -com sangue sempre respingando no rosto dela. Com um alvo certo, ela se passa por uma garotinha perdida num balanço para conseguir socorro. E chega um policial russo. É assim que Leena assume o nome que conhecemos em 2009. Logo, a falsa Esther é levada para os Estados Unidos para encontrar a família Albright: Tricia (Julia Stiles), Allen (Rossif Sutherland) e Gunnar (Matthew Finlan). 


Allen, o pai que ficou devastado com a perda da filhinha, volta a sorrir com o "retorno" de Esther. Sem desconfiar de nada, a trama caminha para um jogo com o patriarca, uma vez que Tricia e o filho, Gunnar, guardam um segredo obscuro. Contudo, o detetive local, Donnan (Hiro Kanagawa) decide acompanhar os passos de Esther, uma vez que desconfia dela. Ele chega a entrar em contato com a psicóloga da menina -que também não está convencida sobre Esther. No entanto, o jogo para envolver Allen vai longe demais e surpreende o público.

Aos fãs do clássico "A Órfã", a nova produção traz Isabelle Fuhrman reprisando o papel da protagonista maquiavélica. Contudo, agora, em cena, a atriz teve o apoio de uma menininha com dublê, Morgan Easton - Fitzgerald. Daí a veracida para filmagens a distância. A produção resgata ainda a atriz Julia Stiles, queridinha dos filmes juvenis dos anos 2000 ("10 Coisas Que Eu Odeio em Você" e "No Balanço do Amor"). "Órfã 2: A Origem" é um excelente filme de suspense com cenas de horror de deixar qualquer um boquiaberto. Vale muito a pena conferir nos cinemas!

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.



Filme: "A Órfã 2" (Orphan: First Kill)

Direção: William Brent Bell

Roteiro: David Coggeshall

Elenco: Isabelle Fuhrman, Julia Stiles, Rossif Sutherland, Matthew Finlan


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Trailer


.: Crítica teatral: "O Pior de Mim" mostra o melhor de Maitê Proença

Pela primeira vez em São Paulo, no Teatro Uol, o monólogo “O Pior de Mim”, tem texto e atuação de Maitê Proença e direção de Rodrigo Portella. Em cena, a atriz parte de histórias pessoais para falar de todas as histórias e dores do passado. Na imagem, a atriz em cena. Foto: Dalton Valério

Por Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

Uma atriz que não tem receio de mostrar as imperfeições. Esta é Maitê Proença em "O Pior de Mim", uma peça que mistura autobiografia com mágoa, poesia com realidade, simetria com imperfeições. Em cartaz às sextas-feiras e sábados no Teatro Uol, em São Paulo, a peça teatral se baseia em uma tragédia pessoal vivenciada pela artista. Um crime bárbaro e uma sobrevivente recolhendo os cacos ao longo da vida.

O texto serve como pano de fundo para que a intérprete revele o que é por dentro e isso, retiradas as camadas da pele, é o que sobra de qualquer ser humano. Ao longo de mais de uma hora, que parecem minutos, Maitê se revela sem máscaras em uma espécie de ritual. Não é mais uma atriz que está no palco no alto de sua soberania, nem uma artista inacessível, mas uma mulher disposta a enfrentar a própria vulnerabilidade.

Para esgotar a própria raiva, ela se despe de qualquer vaidade ou filtro. Ao verbalizar o ódio, Maitê Proença consegue conduzir o público a um caminho que fala de afetos, o melhor da atriz e, por sua vez, a parte mais sublime da intérprete. No palco, há alguém que não tem medo, ou vergonha, de acessar o que pode ser visto de feio nela. Enfrenta, revela-se e arrebata o público.

Há um encantamento em torno da figura de Maitê Proença e uma espécie de surpresa ao vê-la tão entregue em um texto tão revelador, escrito por ela mesma, sob a direção sensível de Rodrigo Portella, que a mostra em diversos ângulos e projeções, como um reflexo que desconstrói o mito de Narciso, mas faz refletir sobre a autoimagem. Também existe doçura, e ódio, e gritos que ecoam ao longo de todas as falas, mesmo as aparentemente mais tranquilas. Ali está uma mulher com raiva curando as próprias dores no palco, tendo a generosidade de dividir com o público a própria dor e, também, conduzindo o público a uma catarse coletiva.

"O Pior de Mim" é a face mais corajosa de Maitê Proença. Até mais do que quando ela se expõe nos textos. Verborrágica, intensa, visceral e, sobretudo, um ser de verdade - desconstruído de qualquer afetação. Mulheres assim movem o mundo. Assistir ao espetáculo é, sem dúvida, uma experiência libertadora.

Ficha técnica
Espetáculo:
 "O Pior de Mim"
Texto e Atuação: Maitê Proença
Direção e concepção cênica: Rodrigo Portella
Diretor Assistente: Ritcheli Santana
Ator/Câmera: Renato Krueger
Direção musical: Marcello H.
Produção: Rodrigo Velloni
Produção executiva: Swan Prado
Realização: Velloni Produções
Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany


Serviço
Espetáculo:
 "O Pior de Mim"
Estreia: sexta-feira, dia 9 de setembro, às 21h
Teatro Uol - Shopping Pátio Higienópolis - Piso Terraço
Avenida Higienópolis, 618 - São Paulo   
Telefones: (11) 3823-2323 / 3823-2423 / 3823-2737
Horários: sextas-feiras, às 21h, e sábados, às 20h
Ingressos: sexta R$ 90 (setor A) e R$ 60 (setor B); sábado R$ 120 (setor A) e R$ 80 (setor B) / Onde comprar: www.teatrouol.com.br ou na bilheteria do teatro
Gênero: 
confessional
Duração: 60 min /
Capacidade: 300 espectadores /
Classificação indicativa: livre /
Temporada: até 27 de novembro

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