quinta-feira, 15 de setembro de 2022

.: 11 Selvagens tem temporada pré-eleição, no Teatro Pequeno Ato

Espetáculo com grande repercussão de crítica e público está em cartaz no Pequeno Ato. Foto: Victor Otsuka


Criada no intenso ano de 2016 quando as manifestações tomavam as ruas, a falta de escuta, o discurso de ódio e os riscos da polarização política ganhavam força, o espetáculo 11 Selvagens está em cartaz no Teatro Pequeno Ato. Sessões às sextas e sábados, às 21h, 1º de outubro.

A montagem imersiva de Pedro Granato, coloca atores e público lado-a-lado em cenas que explodem em impulsos de violência. Desde que estreou em 2017, o Brasil vem aumentando a temperatura e a violência de seus embates. Nas últimas temporadas, a peça e os debates que se seguiam após a apresentação, serviram de válvula de escape para as enormes tensões políticas dos últimos anos. Agora, a montagem retorna em um ambiente mais hostil estimulado pelas campanhas eleitorais.

Sobre a importância de fazer o espetáculo em pleno período eleitoral Pedro Granato comenta: “A peça fala muito da intensa e violenta polarização, do crescimento do extremismo, da violência corroendo nossas relações e de como esse momento de ascensão autoritária no Brasil foi tomando conta da sociedade. Nossas temporadas foram muito marcantes, pois foram em períodos de intenso debate político. A peça ficou praticamente um ano em cartaz em 2017 e então passamos pelo Teatro de Arena na época da prisão do Lula, fizemos uma temporada entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais em 2018, circulamos pelo interior do estado em pleno país polarizado. Tivemos sempre uma resposta muito forte do público, que é atravessado pelo momento histórico. É muito simbólico estar em cartaz antes do segundo turno das eleições presidenciais. Nossa última temporada foi interrompida pela pandemia e vai ser nossa volta ao Pequeno Ato agora que todos estão mais seguros.”

Da violência à sensualidade, do absurdo ao trivial, são onze quadros interligados como uma camada de sociabilidade que pode rapidamente ser rompida em nossos dias. As cenas se desenrolam como se a plateia estivesse na mesma situação dos atores. Algumas geram reações, em outras o espectador é cúmplice e voyer. Cada quadro é levado ao paroxismo e quando parece não haver mais para onde ir, a música toma o ambiente e os atores extravasam em coreografias.

O trabalho é hiper-realista, com o público imerso, como em um close detalhado de cada cena. Sua estrutura fragmentada com quebras musicais é inspirada nos quadros brechtianos em que cada um faz sentido isolado, mas sua conexão permite diferentes interpretações. A quebra musical dá agilidade à narrativa e permite uma explosão estética para além da verossimilhança. Histórias em que a plateia se identifica, músicas contemporâneas, tudo está equalizado para dialogar profundamente com a geração atual.

O espetáculo foi vencedor do Edital Proac Circulação 2019, considerado Melhor Espetáculo do Ano de 2017 pelo crítico Bruno Cavalcanti, do Observatório do Teatro; recebeu 4 estrelas, figurando entre os 10 Melhores de 2017 por Dirceu Alves Jr, na Veja São Paulo e teve sua dramaturgia publicada em 2019 pela Editora Giostri. Pedro Granato foi indicado ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2017 pelo texto original.

Foto: Victor Otsuka


Rompendo fronteiras

O diretor Pedro Granato e o Pequeno Ato investigam o teatro imersivo e a formação de novos públicos desde 2014 quando estreou o espetáculo Fortes Batidas - Prêmio APCA de Melhor Espetáculo em Espaço não Convencional, Prêmio Especial por Experimentação de Linguagem no Prêmio São Paulo e Prêmio Zé Renato para circulação. Com 11 Selvagens, figurou nas listas de melhores espetáculos do ano de 2017.

Em 2019, em absoluta sintonia com o momento político do país, o Núcleo estreou Distopia Brasil, indicado ao Prêmio Aplauso Brasil nas categorias Melhor Arquitetura Cênica e Melhor Figurino. Foi contemplado pelo Prêmio Cleyde Yaconis realizando 20 apresentações em espaços públicos de são Paulo, tendo os ingressos esgotados em menos de 5 minutos, e 8 apresentações em CEUs.

Em 2021, inovou ao colocar o espectador em cena virtualmente assumindo o papel de investigador de um crime e conduzindo o desfecho da trama em Caso Cabaré Privê - vencedor do prêmio APCA na categoria jovem e Prêmio WeDo! nas categorias Performance, Direção, Júri Popular e Interatividade. Em 2022, o público conduzia os personagens como avatares em Descontrole Público.

Sinopse: 11 Selvagens reúne onze situações onde as pessoas perdem o controle. Da violência à sensualidade, do absurdo ao trivial, são cenas do cotidiano que explodem em impulsos descontrolados. Como uma camada de sociabilidade pode rapidamente ser rompida em nossos dias? 


Ficha técnica:

Direção e Dramaturgia: Pedro Granato. Elenco: Anna Galli, Beatriz Silveira, Bianca Lopresti, Bruno Lourenço, Fhelipe Chrisostomo, Felipe Aidar, Gabriel Gualtieri, Helena Fraga, Isabella Melo, Jonatan Justolin, Laura La Padula, Mariana Beda, Mau Machado, Rafael Carvalho e Thiago Albanese. Iluminação e assistência de direção: Gabriel Tavares. Coreografia: Inês Bushatsky. Técnico de Luz: Ariel Rodrigues. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Produção: Contorno Produções. Direção de produção: Jessica Rodrigues. Produção Executiva: Carolina Henriques. Realização: Pequeno Ato.


Serviço:

11 Selvagens

De 9 de setembro a 1º de outubro - sextas e sábados, às 21h.

Ingressos: R$40 e R$20.

Link para vendas sympla.com.br/produtor/contornoproducoes

Duração: 70 minutos.

Capacidade: 40 lugares.

Classificação indicativa: 16 anos.

Endereço: Pequeno Ato – Rua Doutor Teodoro Baima, 78 – Vila Buarque

Telefone: 11 99642-8350.

Bilheteria aberta com uma hora de antecedência. Aceita cartões. Não tem acessibilidade. Estacionamento vizinho.

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

.: "O Brasil (Não) É Uma Piada": André Marinho conta segredos de Bolsonaro


Livro revela histórias inéditas sobre a campanha presidencial de Jair Bolsonaro em 2018 com a credibilidade de quem presenciou os fatos


Em seu primeiro e audacioso livro, André Marinho mostra um lado nunca antes revelado de Jair Bolsonaro, e de figuras influentes do seu entorno ao expor um período dos bastidores da escalada do então candidato rumo ao Planalto. "O Brasil (Não) É Uma Piada", que chega às livrarias pela Intrínseca em setembro, apresenta episódios inéditos sobre a campanha de 2018, com riqueza de detalhes e tiradas bem-humoradas.

O autor viveu momentos históricos - muitas vezes infames - ao sediar, em sua própria casa, no Rio de Janeiro, o QG da campanha do então candidato por um ano, com uma maior frequência durante o segundo turno. Relatos autobiográficos se misturam às disputas de poder em meio a passagens inusitadas. Presenciou a escolha de ministros, uma briga impublicável de Bolsonaro com o vice-presidente Hamilton Mourão, a criação do dito “13° salário do Bolsa Família”, entre outras muitas passagens importantes até o rompimento.

Um dos feitos do autor durante o tempo em que esteve próximo ao clã, foi dar a notícia da facada sofrida por Bolsonaro à sua esposa, Michele. Ele descreve a reação: “Em seguida, numa cena que beirava o surrealismo, Michelle pegou nas minhas mãos, fechou os olhos e pediu que eu imitasse seu marido. Constrangido, imitando a língua presa de Bolsonaro, falei: ‘Vai ficar tudo bem, Mi! Agora é confiar em Deus’. Ela respirou mais aliviada e, por mais inusitado que tenha sido aquele momento, foi uma experiência forte para ambos".

Vale ressaltar que Marinho ficou famoso por suas imitações de grandes personalidades do meio político brasileiro e internacional. Integrou o time de apresentadores do Programa Pânico da Jovem Pan, um dos maiores redutos da direita no país. Esta experiência ganha um capítulo no livro, que também revela a formação humorística do autor.

Além de falar sobre o processo de criação dos personagens que imita, André Marinho revisita à época em que estudou nos Estados Unidos, e que presenciou as ruas ardendo em revolta social, culminando na tempestade “Donald Trump”. A partir de diversas experiências singulares que viveu, André Marinho analisa o Brasil e o mundo ao explorar temas relevantes, como fanatismo, liberdade de expressão, identitarismo, cultura do cancelamento, o limite do humor e a gamificação da política. Você pode comprar o livro "O Brasil (Não) É Uma Piada", escrito por André Marinho, neste link.


Sobre o autor
André Marinho
é apresentador, comunicador e comentarista, famoso por suas talentosas imitações de grandes personalidades brasileiras e internacionais. Humorista versado em Ciências Políticas, leva a sério as piadas que faz e, principalmente, a liberdade de fazê-las.

.: Crônica: "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" no Cineflix Cinemas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2022

Assisti mais uma vez "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa". Delas, duas foram em 2021, primeiro legendado, na estreia, e dias depois dublado. Nesse ano de 2022, com a versão estendida limitada, voltei ao Cineflix Cinemas pela terceira vez, em 7 de setembro, para assistir a produção legendada com mais minutos e, dia 13 foi a vez de rever tudo dublado. Não há dúvida de que eu amo o melhor amigo da vizinhança de todos os tempos.

Tal predileção ganhou força quando eu ainda era uma adolescente e uma foquinha -estudante de jornalismo. Assisti, na primeira fila, a do gargarejo, com o meu namorado -hoje marido-, o ator Tobey Maguire interpretar um nerd zoado na escola que, após ser picado por uma super aranha, passava a lançar teias do pulso e pular de prédios em prédios enquanto combatia os vilões maquiavélicos. 

Era 2002 e saímos da sala de cinema arrebatados. Até então, tudo o que se tinha de filmes de heróis com qualidade era reduzido aos vários filmes do "Batman" ou o primeiro filme dos "X-Men". Tanto é que no ano seguinte saiu "Hulk" -que temos duplicata em DVD- e, apesar dos pesares, amamos assistir nos cinemas também.

Mas o assunto aqui é o cabeça de teia, não o verdão. E surge a questão maior: como não se encantar com aquele herói juvenil sendo também adolescente?! O trunfo maior de "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" (2021) está justamente em reforçar o lado jovem do Peter Parker de Tom Holland. Ainda que tenha lutado com "Os Vingadores", não sabe como agir diante de uma negativa ou por somente querer fazer o bem a todos, apesar de ter a insegurança caminhando lado a lado, o que é típico de todo adolescente. Além disso o longa coloca na telona mais uma vez aquele que representou esse adolescente tão bem lá em 2002.

Ver o Peter de Tom Holland diante de Tobey Maguire, é como uma espécie de espelhamento, mas reformulado para a atualidade. Brincadeira insana que bagunça, fatalmente, as emoções daqueles jovens que hoje estão mais velhinhos e quarentões hoje. E, claro, a entrada de Tobey arrepia e faz escapar lágrimas. Por mais que se lute ardorosamente, é inevitável! Quem curtiu aquele aranha, automaticante volta no tempo e reflete sobre como era e como se está hoje em dia. 

É algo como quando se vê a Xuxa agora, sendo que se cresceu com ela. Neste caso, é você ver alguém que virou adulto junto com você. Ok. O Tobey não era assim tão jovenzinho, mas a mudança física -ele está para virar um cinquentão- é nítida no novo filme em que a equipe de edição, parece ter dado o melhor para preparar o chororô do público. O drama é iniciado com Peter perdendo a tia May. Sim! Tom Holland dá um show nessa cena que cutuca as vias lacrimais. 

Na sequência, acontece a entrada dos outros "Peters" com o fator surpresa. Primeiro surge Andrew Garfield, com o uniforme e depois, entra Tobey sem o traje e com roupas comuns, sendo chamado até de "pastor". De toda forma, mesmo descaracterizado, provoca um turbilhão de emoções! Segurar o choro é impossível. Chorei nas quatro vezes em que assisti.

Afinal, como se não bastasse ter três miranhas atuando juntos na telona, ainda voltam os vilões deles, menos o Venom de Topher Grace. E, mais uma vez é o vilão de Willem Dafoe, o Duende Verde quem taca fogo no parquinho, respingado coisa muito séria para o teioso de Tom Holland. Em resumo: este filme é mais um que me prenderá do início ao fim e sempre que for exibido na televisão, farei questão de rever. 

O drama do excesso de hate, de parte da população, para quem luta pelo bem e a exaltação desmedida pelo vilão Mysterio, que fez o diabo com o teioso no longa anterior "Homem-Aranha Longe de Casa", lança a provocação a respeito do que vivemos hoje em dia: a deturpação dos fatos e lobos em peles de cordeiros, além de certos veículos de comunicação espalhando fake news. Foi nessa quarta sessão do longa que a frase "toda gentileza tem seu preço", dita pelo doutor Norman me fez pensar a respeito. Será?! 

.: Crítica: "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" versão estendida é melhor

.: "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" é filmaço de memória afetiva

* Mary Ellen é editora do portal cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm

.: Pantanal: Zefa tenta salvar José Leôncio da morte e acaba demitida

Foto: Globo/Divulgação

Não dura nada o retorno de Zefa (Paula Barbosa) à fazenda de Tenório (Murilo Benício). Após ser importunada por Renato (Gabriel Santana) e ainda receber uma cantada de Solano (Rafa Sieg), ela ouve os dois conversando e descobre o plano de matar José Leôncio (Marcos Palmeira). Apavorada, ela dá uma desculpa qualquer à Zuleica (Aline Borges) e foge rumo à fazenda vizinha.

Lá chegando, não pensa duas vezes: conta tudo que ouviu ao antigo patrão, que fica incrédulo. José Leôncio considera e resolve conversar com Maria Bruaca (Isabel Teixeira) para saber se seu ex-marido seria realmente capaz de uma atitude como essa e a afirmativa de Maria o surpreende. Ainda assim, ele prefere não tomar nenhuma atitude precipitada, pois entende que não há provas sobre a intenção do grileiro.

Quem não tem a mesma quietude do fazendeiro é Alcides (Juliano Cazarré), que age por conta própria diante da serenidade do patrão. Ele e Zaquieu (Silvero Pereira) abordam Solano na calada da noite. Embora surpreso, o matador está preparado, pois quando Tenório soube que Zefa tinha levado todas as suas coisas, com uma pulga atrás da orelha pediu a Solano que escondesse sua arma. Portanto, antes de leva-lo dali, os peões reviraram todo seu quarto e não encontraram nada. 

José Leôncio fica abismado ao saber da atitude de seus peões, que passaram a noite interrogando Solano sem conseguir tirar nada dele. O fazendeiro não aprova o que fizeram e por isso recebe Tenório e Renato em sua casa para que possam esclarecer toda a confusão que se armou. E aí é que as coisas perdem o rumo mesmo. Ardilosamente, Renato diz que Zefa está inventando essa história, assim como falou mal de Tadeu para eles e disse que José Leôncio dava em cima dela. 

O pai de Jove (Jesuíta Barbosa) fica estarrecido e pede que Zefa junte suas coisas para ir embora dali. O que ele não espera é que Tadeu (José Loreto) fique ao lado da namorada e diga que se ela for, ele vai também. As cenas estão previstas para irem ao ar a partir desta quinta-feira, 15 de setembro.

"Pantanal" é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes e Gustavo Fernandez, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard, Cristiano Marques e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

.: #ResenhandoTeatro em SP: agenda de 14 a 21 de setembro

Cena de "Bibi, Uma Vida em Musical com os atores Carlos Arruza e Amanda Acosta. "Foto: Clarissa Ribeiro

Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando



Condomínio Visniec

Inspirada em seis monólogos do dramaturgo romeno Matéi Visniec. Os personagens, de contornos surrealistas, são criados na encenação pela figura de uma escritora que escreve compulsivamente. 

Local: Teatro Aliança Francesa - Rua General Jardim, 182, Vila Buarque | Sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h | Classificação etária indicativa: 12 anos Duração: 55 minutos | Ingressos: R$ 20 a R$ 50 | Até 25 de setembro | Leia + "Condomínio Visniec" reestreia no Teatro Aliança Francesa


Uma Loira na Lua

Inspirada numa montagem de sucesso, estrelada pela própria Alexandra Richter, o espetáculo nasceu como fruto do jeito bem-humorado que o brasileiro tem de narrar os acontecimentos improváveis de uma realidade que, por vezes, supera a ficção.

Local: Teatro Opus Frei Caneca - Rua Frei Caneca, 569, Consolação - São Paulo | Sextas e sábados, às 20h. Domingos, à 19h | Classificação etária indicativa: 14 anos | Duração: 60 minutos | Ingressos: R$ 25 a R$ 90 | Até 25 de setembro | Leia + Alexandra Richter estreia "Uma Loira na Lua" no Teatro Frei Caneca


Bom Dia Sem Companhia

Com formato inédito, espetáculo problematiza o incentivo que as crianças recebem para que se tornem criadoras de conteúdo, além de temas como ansiedade, solidão e síndrome do impostor. 

Local: Teatro Vivo - Avenida Dr. Chucri Zaidan, 2460, Vila Cordeiro | Às quartas e quintas, às 20h | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 70 minutos | Ingressos: R$ 35 a R$ 70 | Até 29 de setembro | Leia + "Bom Dia Sem Companhia": comédia musical está em cartaz no Teatro Vivo


Embalos de Sábado à Noite - O Musical

O espetáculo inicia nos tempos atuais, quando o narrador, um jovem apaixonado e conhecedor da era mais dançante e marcante já existente, conduz de forma descontraída a plateia a uma inesquecível viagem no tempo. Com muita música e dança, os cantores e dançarinos contagiam a plateia com o espírito da era Disco, trazendo sucessos icônicos dos maiores cantores e grupos da época.

Local: Teatro Procópio Ferreira - Rua Augusta, 2823, São Paulo - São Paulo | Quintas, às 21h | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 80 minutos | Ingressos: R$ 50 a R$ 150 | Até 29 de setembro | Leia + Musical “Embalos de Sábado à Noite” em cartaz no Teatro Procópio Ferreira


Bibi, Uma Vida em Musical

Em "Bibi, Uma Vida em Musical", a história familiar, profissional e amorosa da artista se enredam. A formação em música, dança e línguas estrangeiras foi estimulada pela mãe Aida Izquierdo, bailarina espanhola. A estreia profissional no teatro, aos 19 anos, foi pela mão do pai, o ator Procópio Ferreira, em papel escrito por ele para a filha.

Local: Teatro Claro (Shopping Vila Olímpia) | Quinta-feira a sábado, às 20h30. Domingo, às 19h | Classificação etária indicativa: 10 anos | Duração: 165 minutos | Até 1 de outubro | Leia + "Bibi, Uma Vida em Musical" retorna para celebrar 100 anos de Bibi Ferreira


Meu Pequeno Universo

Inspirada na vida e nos livros do físico britânico Stephen Hawking, por meio de um universo em que convivem elementos químicos, física, astronomia, música ao vivo, performances, a montagem pretende conscientizar o espectador sobre a importância de se preservar nosso planeta, mostrando que pequenos atos podem gerar grandes resultados.

Local: Teatro Claro (Shopping Vila Olímpia) | Sábados e domingos, às 11h | Classificação etária indicativa: livre | Duração: 60 minutos  | Ingressos: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) | Até 3 de outubro | Leia + "Meu Pequeno Universo": espetáculo infantil homenageia Stephen Hawking


O Último Mafagafo

Uma fábula sobre recomeço e a busca pelos sonhos com inspirações no mundo do circo. 

Local: Teatro Morumbi Shopping - Av. Roque Petroni Júnior, 1089, Jardim das Acacias | Sábados às 16h | Classificação: 10 anos | Duração: 90 minutos | Ingressos: R$ 70 (Inteira) e R$ 35 (Meia) | Até 8 de outubro |  Leia + "O Último Mafagafo": Duda Reis e Priscila Sol estreiam texto de Papp


Ensina-me a Viver

Solitário e atormentado, Harold (Arlindo Lopes) vive com uma mãe indiferente e autoritária (Susana Ribeiro), sem qualquer troca afetiva. Atormentado, tenta chamar atenção simulando tragicômicas tentativas de suicídio. 

Local: Teatro Porto - Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos | Sextas e sábados às 20h e domingos às 17h | Classificação: 12 anos | Duração: 110 minutos  | Ingressos: R$ 25 a R$ 100 | Até 9 de outubro | Leia +  Espetáculo "Ensina-me a Viver" estreia no Teatro Porto dia 19 de agosto


Bagagem

Espetáculo autobiográfico de improvisação, o ator Marcio Ballas apresenta uma visão bem-humorada e poética sobre as histórias de sua família e a Cultura Judaica na forma de pequenas crônicas, com os temas infância, melhor amigo, pai, mãe e férias.

Local: Teatro Eva Herz, Livraria Cultura do Conjunto Nacional – Avenida Paulista, 2073, Bela Vista. | Terças-feiras, às 20h | Classificação: 10 anos | Duração: 70 minutos  | Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30(meia-entrada) | Até 18 de outubro | Leia +  Comédia autobiográfica "Bagagem", de Marcio Ballas, reestreia


Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito

A aristocrática Dona Dulce Carmona entra numa guerra com a noiva do filho para manter a imagem da família. Além do amor materno, há outros amores permeando a peça: o amor do filho pela mãe, do homem pela mulher, da mulher pelo homem, e, até, pelos filhos que poderão vir. 

Local: Teatro Raul Cortez - Rua Dr. Plínio Barreto, 285 Bela Vista | Sexta e Sábado às 21h00, Domingo às 18h00 | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 80 minutos | Ingressos: R$ 70 a R$ 140 | Até 29 de outubro | Leia+ "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito" estreia em São Paulo


Ney Matogrosso - Homem com H

O espetáculo explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “viado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.

Local: 033 Rooftop (cobertura do Teatro Santander), localizado no Complexo JK Iguatemi | Sextas-feiras às 20h30. Sábados às 15h30 e às 20h30. Domingo 15h30 e 20h. | Duração: 2 h (com 15 minutos de intervalo) | Ingressos: R$ 75 a R$ 250 | Até 30 de outubro | Leia + Musical "Ney Matogrosso - Homem com H" estreia em setembro


O Pior de Mim

Em cena, Maitê Proença revisita momentos marcantes de sua vida. Numa interlocução direta com a plateia, a atriz reflete sobre como sua conturbada história familiar repercutiu na vida profissional, os eventuais bloqueios desenvolvidos e tudo que precisou fazer para se libertar. Ela fala ainda da mulher de 60 anos no Brasil, de machismo, misoginia, dos preconceitos enfrentados. 

Local: Teatro Uol, Shopping Pátio Higienópolis, Piso Terraço - Avenida Higienópolis, 618  | Sextas-feiras, às 21h. Sábados, às 20h. | Duração: 60 m | Ingressos: sexta R$ 90 (setor A) e R$ 60 (setor B); sábado R$ 120 (setor A) e R$ 80 (setor B) | Até 27 de novembro | Maitê Proença estreia monólogo "O Pior de Mim" no Teatro Uol

De 3 de setembro a 2 de outubro, o espetáculo inspirado na vida e obra do físico britânico Stephen Hawking, "Meu Pequeno Universo", da Cia. Alvo, faz curta temporada no Teatro Alfa. Acessibilidade: Todos os domingos as apresentações contam com intérprete de libras, sendo que em dois deles também será disponibilizado audiodescrição. Foto: Rafael Canuto. 

.: Filme "Os Ossos da Saudade", de Marcos Pimentel, abre Cine BH


Lançando mão de uma narrativa fragmentada, que segue os imprecisos e pouco nítidos territórios da memória, “Os Ossos da Saudade”, de Marcos Pimentel, nos apresenta um panorama sobre singularidades e semelhanças culturais, afetivas e existenciais presentes em pessoas distintas que dividem  seus atos de recordar. O filme abre o Cine BH dia 20 de setembro, às 20 horas, no Cine Teatro Theatro Brasil Vallourec. A partir de 22 de setembro, o filme segue para circuito comercial de cinemas, e também, na plataforma de streaming Olhar Play. 

Existe uma tese linguística que defende que a palavra saudade - que define de maneira tão precisa o sentimento de falta - só existe na língua portuguesa porque, durante o período das navegações, os lusitanos eram grandes viajantes. Seres errantes que cruzavam os mares por meses, anos e, até mesmo, décadas, deixando para trás sua terra e sua gente.

“Os Ossos da Saudade” mergulha no interior de seus personagens em busca de recordações profundas. Histórias de infância, fragmentos sobre o passado, confissões cotidianas, relatos de viagem. Os cenários são muitos. O filme flutua por arqueologias pessoais e afetivas, flanando por memórias e lembranças de pessoas entregues a pensamentos que não se engessam em modelos estáticos e a olhares que não se fixam em cronologias lineares ou em cartografias precisas. 

É um filme sobre a ausência, narrado a partir das vivências de pessoas que experimentam sentimentos de falta e distância, espalhados por Brasil, Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde. Brasileiros e estrangeiros atravessados pela saudade, que, de alguma forma, carregam o Brasil em seus baús interiores.

O diretor  mineiro Marcos Pimentel, nos últimos 20 anos passou a maior parte do tempo viajando, trabalhando com cinema documentário e sendo obrigado a encontrar maneiras de sentir menos falta das pessoas e dos lugares distantes. Esse processo foi a matéria-prima para a realização de “Os Ossos da Saudade”. “Passei a conviver de forma contínua com o sentimento da saudade, que me levou a entender melhor também o que era essencial para minha constituição, o que eu dava conta de viver sem e o que não, o que eu poderia descartar e o que desejava levar comigo nos meus baús interiores para onde quer eu fosse”, diz ele. 

“Me dediquei a refletir mais sobre as muitas camadas contidas em cada objeto que guardamos e nos movimentos involuntários da memória, sob os quais não temos controle nenhum e que nos surpreendem de tempos em tempos evocando acontecimentos pretéritos e pessoas que eu não via há muito tempo. Desta forma, passei a me entender melhor como indivíduo, tendo maior noção dos conteúdos que habitavam meu mundo interior”, afirma Pimentel.

Daí, diz o cineasta, veio a vontade de fazer um filme que mostrasse pessoas espalhadas pelos países de língua portuguesa, que vivessem desta mesma forma, “Buscando caminhos e alternativas para sentir menos saudade de lugares e pessoas que, momentaneamente ou de forma definitiva, tinham ficado para trás e que elas insistiam em manter vivas, fortes e bem acesas em seus universos interiores”, explica o diretor. 

Com o desafio de percorrer muitos lugares com um orçamento reduzido, a equipe do documentário filmou em cinco países e, muitas vezes, em condições adversas como tempestades em um deserto de areia, mar revolto e cheio de vento no meio do Atlântico, duras escaladas de um vulcão inativo, importunação militar constante em Angola. Muitos obstáculos e um esforço físico demandado por uma equipe mínima que não mediu esforços para chegar a estes lugares e registrar toda a potência imagética deles em harmonia com as lembranças dos personagens que os habitam.

É um filme que se dedica a filmar corpos por espaços. Então, de acordo com o cineasta, era preciso encontrar no cotidiano dos personagens, paisagens que funcionassem como metáforas para tudo que eles sentiam. “E que tivessem a capacidade de evocar os sentimentos que eles tinham por lugares que estavam distantes, mas que se faziam presentes ali, naquelas paisagens próximas de suas realidades no momento em que foram registrados para o filme”, complementa Pimentel.

Trailer



terça-feira, 13 de setembro de 2022

.: “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu” chega com exclusividade ao Disney Plus


No dia 28 de setembro estreia com exclusividade no Disney+ a nova série musical original brasileira “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”. Criada e dirigida por Miguel Falabella, a trama conta a história de um grupo de jovens adultos, de diferentes origens, que veem no anúncio de um teste de elenco para uma famosa companhia de teatro musical brasileira a chance de alcançar seus sonhos adormecidos e fazer uma carreira no teatro. Aprovados numa primeira triagem, os aspirantes à cantores-atores vivem, nos bastidores do mundo do teatro, um misto de sentimentos como deslumbramento, a descoberta de novos amores, traições, assombramentos do passado e o medo da rejeição, já que não sabem se serão contratados no final das audições. 



A trilha sonora minuciosamente escolhida de “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu” conta com músicas brasileiras que vão de clássicos ao rock, revisitando canções dos Festivais de MPB, Jovem Guarda e muitos outros. Confira abaixo quem são os artistas que compõe a playlist da série:


Pixinguinha

Foto: Divulgação


Um dos artistas lembrados e homenageados durante a série é Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha. Nascido em 1897, o carioca era um maestro, flautista, saxofonista, compositor e arranjador que hoje é considerado um dos maiores nomes da história da música popular brasileira. Responsável por grandes clássicos como “Lamentos” e “Carinhoso”, a trajetória do músico foi determinante para dar forma ao que hoje conhecemos como “Choro”, gênero tradicional do Rio de Janeiro.


Lulu Santos

Foto: Guto Costa


Luiz Maurício Pragana dos Santos, mais conhecido como Lulu Santos, nasceu em 4 de maio de 1953, na cidade do Rio de Janeiro. O músico conta com mais de 20 discos gravados, além de já ter participado de filmes, programas de TV e apresentado reality shows. Outra curiosidade sobre Lulu Santos, é que antes de se tornar músico trabalhou como colunista em na revista Som Três, fazendo críticas sobre álbuns da época.


Raul Seixas

Foto: Memorial Raul Seixas


O baiano Raul Santos Seixas, nascido em 28 de junho de 1945, é outro grande nome que estará presente na trilha sonora de “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”. Considerado um dos pioneiros do rock brasileiro, Raul Seixas, também conhecido carinhosamente como Maluco Beleza, fez muita gente dançar e se emocionar durante seus 26 anos de carreira e 17 discos lançados. Afinal, não poderia ficar de fora da série que homenageia a música brasileira, aquele que conseguiu unir o Rock e o Baião em canções marcantes e atemporais.


Legião Urbana


Foto: Ricardo Junqueira


Formada em 1982, Legião Urbana foi uma banda original de Brasília que marcou os ouvido e corações de muita gente durante sua rápida trajetória, até o falecimento de seu líder Renato Russo em 1996. Incluindo os solos de Renato, em 2010 a banda já havia vendido mais de 14 milhões de discos. No total, Legião Urbana conta com oito álbuns de estúdio, duas coletâneas oficiais e três álbuns ao vivo em DVD.


Rita Lee

Foto: Marco Senche


Nascida em 31 de dezembro de 1947, a paulistana Rita Lee Jones de Carvalho ficou conhecida – com muitos méritos – como a “Rainha do Rock Brasileiro”. Ao longo de sua sólida carreira, ela alcançou a marca de 55 milhões de discos vendidos. A música explorou vários estilos musicais passando do Rock ao Disco, da MPB à Bossa Nova, e até mesmo mergulhando de cabeça na psicodelia durante a Era do tropicalismo. Além disso, não podemos esquecer de sua participação na lendária banda “Os Mutantes” ao lado de Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.


Chitãozinho e Xororó

Foto: Divulgação

Gênero marcante da cultura brasileira, o sertanejo não fica de fora da trilha sonora de “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”. A dupla brasileira formada pelos irmãos José Lima Sobrinho e Durval de Lima, mais conhecidos como Chitãozinho e Xororó, teve origem em 1969 na cidade de Astorga, no Paraná, município onde a dupla nasceu.

Ao longo da carreira, a dupla vendeu mais de 37 milhões de álbuns e ganhou cinco prêmios Grammy Latino. No setlist dos irmãos estão sucessos como “Sinônimos”, “Evidências” e “Página de Amigos”.


Chico Buarque

Foto: Marco Senche

Outra lenda que terá suas músicas presentes na trilha da nova série original brasileiro do Disney+ é Francisco Buarque de Hollanda, o Chico Buarque. Nascido no Rio de Janeiro em 1944, o músico conta mais 80 discos lançados, entre solos e em parceria com outros artistas, e é considerado um dos maiores nomes da música nacional. Além disso, Chico também conta com uma sólida carreira literária, já tendo vencido três vezes o Prêmio Jabuti e homenageado, em 2019, com o Prêmio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa.


Leandro e Leonardo

Foto: Divulgação

Outros grandes nomes sertanejos que estão presentes na trilha sonora da série são o de Leandro e Leonardo. Formada por Emival Eterno Costa (Leonardo) e pelo saudoso Luís José Costa (Leandro), a dupla, original de Goiás, fez sucesso nos anos 90 com canções marcantes como “Temporal de Amor” e “É Por Você Que Canto”.


Jovem Guarda

Erasmo Carlos, Wanderléia e Roberto Carlos. Foto: Divulgação


Por fim, quando falamos em Jovem Guarda, não se trata de um artista ou banda específica, mas sim de um movimento que mergulhou de cabeça no rock internacional dos anos 60, que contava com nomes como Elvis Presley, Chucky Berry e The Beatles, e trouxe ao Brasil a versão verde e amarela do gênero. Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderleia são os grandes nomes que ficaram conhecidos por serem os representantes do movimento que será relembrado e homenageado durante os episódios de “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”.


E tem mais!

Gostou da lista? Então prepare-se, pois “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu” ainda reserva muitas surpresas e emoções, com mais nomes e canções que marcaram a música nacional. A produção é também uma homenagem a todos os artistas que mantêm acesa a chama da paixão pelo palco e pela cultura brasileira. ​


Teaser



.: "A Menina Que Matou Os Pais - A Confissão" ganha primeiras fotos


A Galeria Distribuidora e a Santa Rita Filmes anunciam o fim das filmagens de "A Menina Que Matou Os Pais - A Confissão", filme que desvenda a continuação dos fatos do crime que chocou o Brasil. A história começa no mesmo ponto em que os filmes anteriores terminam e traz os bastidores da investigação. 

Com direção de Mauricio Eça e roteiro de Ilana Casoy e Raphael Montes, "A Menina Que Matou Os Pais - A Confissão" traz novamente Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Allan Souza Lima, Kauan Ceglio, Augusto Madeira, Débora Duboc, Gabi Lopes e apresenta, entre outros, os atores Bárbara Colen, Arthur Kohl, Adriano Bolshi, Che Moais, Fernanda Marques e Daniel Alvim.

O diretor do filme comenta: “Confissão é um filme direto e cru, um thriller psicológico que você já sabe como acaba, mas não imagina como tudo aconteceu. Se passa durante 8 dias muito intensos onde as verdades de cada personagem vão vindo à tona”.

"A Menina Que Matou Os Pais - A Confissão" é uma continuação de "A Menina Que Matou Os Pais" e "O Menino Que Matou Meus Pais". Os filmes ficaram por semanas no top 1 e 2 dos mais assistidos no serviço de streaming que foram lançados e entraram na lista dos filmes mais buscados no Google em 2021. O novo filme mostrará o que Suzane, Daniel e Cristian fizeram nos dias que sucederam o crime, a investigação policial, os depoimentos e a condenação.

Gabriel Gurman, coprodutor do filme e CEO da Galeria Distribuidora, comenta sobre a iniciativa: “Os filmes já lançados são um marco para a nossa história e também para o mercado audiovisual brasileiro e há ainda muita coisa a ser desvendada nesse caso. Isso vai ao encontro dos pedidos do público por uma continuação. As pessoas seguem curiosas sobre os bastidores desse caso que é ao mesmo tempo tão popular e tão incógnito. Garanto que todos irão se surpreender com o valor de produção e entrega do elenco neste filme, está impressionante”.

Marcelo Braga, coprodutor, proprietário da Santa Rita Filmes e que também assina a produção executiva adianta detalhes do filme: “Nós teremos cenas icônicas como o enterro e a condenação, além disso recriamos um DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) com extrema atenção aos detalhes para transportar o público aos momentos cruciais dessa história. O elenco está incrível sob a direção maestral de Mauricio Eça e a arte e a fotografia do filme são um destaque à parte”

"A Menina Que Matou Os Pais - A Confissão" tem produção da Santa Rita Filmes em coprodução com a Galeria Distribuidora e o Grupo Telefilms. Os produtores executivos são Deborah Nikaido e Marcelo Braga, que também assina a produção dos filmes junto com Gabriel Gurman, Ricardo Constianovsky, e Tomás Darcyl.



.: Espetáculo "Ensina-me a Viver" no Teatro Porto até 9 de outubro

Com Nívea Maria e Arlindo Lopes, a peça é uma adaptação do filme Harold e Maude (1971) e conta a história do improvável encontro - e paixão - entre um jovem solitário, obcecado pela morte, e uma octogenária livre e apaixonada pela vida. Foto: Lúcio Luna


O espetáculo Ensina-me a Viver, com texto de Colin Higgins, tradução de Millôr Fernandes, adaptado e dirigido por João Falcão está em cartaz no Teatro Porto até 9 de outubro. A nova montagem traz ao lado de Arlindo Lopes, Nívea Maria, na pele de Maude, vivida na montagem anterior por Gloria Menezes. As sessões acontecem às sextas e sábados às 20h e aos domingos às 17h.

No novo elenco estão, ao lado da dupla de protagonistas, Susana Ribeiro, Elisa Pinheiro e Fernanda de Freitas (atrizes da primeira montagem), Luciano Bortoluzzi, Carol Dezani, Franz Granja, Walisson Machado e Jamil Kubruk.

Adaptação teatral do filme Harold and Maude, a peça conta a história do encontro amoroso entre os persongens-título – ele, um “senhor de quase vinte anos” obcecado pela morte, ela, uma “menina de quase oitenta anos” apaixonada pela vida.

O cenário foi reconcebido por Sergio Marimba, assim como a luz por Paulo César Medeiros, a trilha por Marcello H e os figurinos por Kika Lopes e Rocio Moure.

Segundo João Falcão, “Alguns pontos que o texto levanta são mais relevantes ainda nos dias de hoje. É uma peça que fala sobre ‘viver’, sobre generosidade, tolerância com as diferenças. Estamos num momento em que ela é ainda mais oportuna. Estamos falando de humanidade, é uma peça pró-vida.”

“Ensina-me a Viver chegou no momento certo e oportuno da minha vida, como artista e pessoa, porque tenho nas mãos um personagem riquíssimo de força e positividade. Para mim, como mulher, representa como eu muitas vezes me comportei na minha vida - com esperança de que as coisas deem certo. E ela tem um humor que - poucas pessoas conhecem - eu tenho também, então me identifico demais. Estou muito feliz por representar uma mulher de quase 80 anos que, apesar das dificuldades impostas pela sociedade, mostra caminhos e soluções. Eu também estou chegando aos 80 com alegria e energia de criar. A missão que eu escolhi há 56 anos atrás, continuo realizando e acho tem que comemorar, é um momento muito importante da minha vida”, conta Nívea Maria.

“Tivemos a Gloria, e agora a Nívea, ambas atrizes icônicas, experientes, que estão no nosso imaginário desde sempre, as duas se misturam com a própria história da nossa TV. Mas a peça está diferente, porque Nívea é uma Maude diferente. O espetáculo muda com a presença dela”, conta João Falcão, sobre a nova Maude.

Sinopse: Solitário e atormentado, Harold (Arlindo Lopes) vive com uma mãe indiferente e autoritária (Susana Ribeiro), sem qualquer troca afetiva. Atormentado, tenta chamar atenção simulando tragicômicas tentativas de suicídio.

Harold tem mania de visitar cemitérios e, numa dessas visitas, conhece Maude, uma quase octogenária, livre e apaixonada pela vida que aproveita cada segundo de sua existência como se fosse o último. É um encontro inusitado e improvável, mas a sintonia é imediata. Maude abre para Harold um mundo de prazeres, alegria e liberdade.


LINHA DO TEMPO

Ensina-me a Viver estreou em 27 de outubro de 2007 no Teatro FAAP/SP, e em 2 agosto de 2008 no então Teatro Leblon/RJ. Entre 2009 e 2015, esteve em turnê pelo Brasil, tendo passado por 45 cidades, entre elas as principais capitais, além de novas temporadas em São Paulo e no Rio. Desde a sua estreia, já foi vista por cerca de 850 mil espectadores.

A peça foi vencedora de seis prêmios no ano de 2008, incluindo Melhor Espetáculo Drama, Melhor Diretor Drama e Melhor Ator Drama no Prêmio Qualidade Brasil e Prêmio APTR de Melhor Produção.


Ficha técnica: 

Texto: Colin Higgins. Tradução: Millôr Fernandes. Direção e Adaptação: João Falcão. 

Elenco: Nívea Maria (Maude Chardin), Arlindo Lopes (Harold Chasen), Susana Ribeiro (Helena Chasen), Elisa Pinheiro e Fernanda de Freitas (Silvia Gazela / Nancy Mercury / Dora Alegria), Luciano Bortoluzzi (Tio Vitor /Dr. Matias /Padre Finney /Inspetor Marcos /Caçapa), Carol Dezani (Maria), Fraz Granja, Walisson Machado e Jamil Kubruk (Coringas). 

Assistência de Direção: Ana Carolina Francisco. Cenografia: Sérgio Marimba. Figurino: Kika Lopes e Rocio Moure. Iluminação: Paulo César Medeiros. Trilha Sonora: Marcello H. Efeitos Especiais: Bruno Dante. Preparação Corporal: Mônnica Emílio. Design Gráfico: Gilberto Filho. Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação e Pombo Correio. Mídias Sociais: Rafael Teixeira. Diretor de Palco: Daniel Benevides. Contrarregra: Priscila Alcebiades. Camareiras: Claudia Luna e Miriam Martins. Operadora de Luz: Larissa Kalusinski. Operador de Som: Vitor Osório. Idealização do Projeto: Arlindo Lopes. Produção Executiva: Joana D´Aguiar e Carol Piccolil. Assistente de Produção: Carlotta Romanelli. Gestão Financeira: Gilberto Filho. Diretor de Produção: Arlindo Lopes. Patrocínio: Porto. Realização: Pássaro Azul Produções.

Foto: Lúcio Luna


Serviço:

Até 9 de outubro - Sextas e sábados às 20h e domingos às 17h.

Plateia R$100 / Meia-entrada R$50

Balcão e Frisas R$80 / Meia-entrada R$ 40

Classificação: 12 anos.

Duração: 110 minutos.

 

Teatro Porto

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria:

Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.

Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto.

Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto.

Vendas: Vendas: www.sympla.com.br/teatroporto

Capacidade: 508 lugares.

Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.


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.: “Os Suburbanos”, de Rodrigo Sant’Anna, leva comédia para telonas

Longa baseado na série de sucesso do Multishow lança trailer e cartaz


Da Zona Norte do Rio para os cinemas brasileiros, “Os Suburbanos” acaba de ganhar trailer e mostra o ator Rodrigo Sant’Anna na pele de Jefinho (Rodrigo Sant’Anna), um piscineiro que deseja se tornar um cantor de pagode. O carioca trabalha na casa do dono de uma gravadora e não mede esforços para realizar o sonho de fazer sucesso na música nem que, para isso, tenha que se envolver com a mulher do seu patrão. Confira o vídeo aqui e veja uma prévia das peripécias que ele apronta no longa, o primeiro dirigido por Luciano Sabino e inspirado na série de TV homônima, exibida pelo Multishow.

A peleja de Jefinho não está nada fácil em “Os Suburbanos”. Ele quer ser uma celebridade, mas não imagina quantos obstáculos vai precisar superar para alcançar a fama. Quando as coisas parecem começar a dar certo, ele se envolve em uma confusão que vai tirá-lo de cena e atrapalhar seus planos. Diante desse cenário movimentado, Jefinho ainda vai precisar lidar com novidades na família, até alcançar o objetivo de emplacar seus hits com o grupo Farol do Pagode.

Além de protagonista, Rodrigo Sant’Anna também assina o roteiro ao lado de Denise Crispun. O elenco do longa conta ainda com Babu Santana, Cristiana Oliveira, Carla Cristina Cardoso, Nando Cunha, Mariah da Penha, Isabelle Marques, Marcello Caridade, Tadeu Mello, Wagner Trindade, Leandro Lamas, Michelle Martins, Paulo Cesar Grande e Ivone Hoffmann. E tem participações especiais de Tiago Abravanel, Rafael Portugal, Paulo Cesar Grande e Jojo Maronttinni. “Os Suburbanos - O Filme” é uma produção da Hungry Man, com coprodução da Globo Filmes, e distribuição da Downtown Filmes e Paris Filmes.

Sinopse: O suburbano Jeferson de Souza dos Santos faz de tudo para encontrar o sucesso como cantor em uma banda de pagode. Tendo que se dividir entre limpar a piscina do dono de uma gravadora, ter um caso tórrido com a esposa dele, se ver envolvido num golpe e ainda aceitar as novidades na família, Jefinho ainda arranja tempo para compor a canção que alavancará definitivamente sua carreira musical, o hit instantâneo “Xavasca Guerreira”.

Elenco

Rodrigo Sant'anna - Jefinho

Carla Cristina Cardoso - Gislene

Babu Santana - Wellington

Nando Cunha - Dinda

Mariah da Penha - Avóia

Isabelle Marques - Pamela

Marcello Caridade - Charles

Tadeu Mello - China

Wagner Trindade - Sérgio

Leandro Lamas - Batata

Michelle Martins - Tatiene

Paulo Cesar Grande - J.P.

Cristiana Oliveira - Lorena

Ivone Hoffmann - Dona Ester

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

.: "Via Ápia", o primeiro e aguardado romance de Geovani Martins


Confirmado na Flip 2022, Geovani Martins publica seu primeiro e aguardado romance que acompanha cinco jovens que têm a vida abalada quando a polícia invade a Rocinha para instalar uma UPP.

Dia 23 de setembro chega às livrarias "Via Ápia", o primeiro romance de Geovani Martins, lançado pela Companhia das Letras. Depois de estrear na literatura com a coletânea de contos "O Sol na Cabeça" e alçar de imediato a condição de ponta de lança da ficção brasileira, com forte repercussão internacional, sendo publicado por grandes editoras em mais de dez países, Geovani apresenta seu primeiro romance e já é presença confirmada na Flip deste ano.

Nesta engenhosa narrativa sobre os impactos da instalação da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na vida dos moradores da Rocinha, a trama é dividida em três partes: a expectativa com relação à invasão; a ruidosa instalação da UPP; e a silenciosa partida da polícia e a retomada dos bailes funk que fazem o chão da favela tremer. Em capítulos curtos, que trazem perspectivas cruzadas, o narrador nos conduz pelas vidas dos cinco jovens protagonistas - suas paixões, amizades, dramas pessoais, ambições, frustrações, sonhos e pesadelos.

Brilhante nos diálogos e mestre na narrativa, Martins é também certeiro no diagnóstico dos efeitos perversos da guerra às drogas. Ao enviar sua tropa de choque para a Rocinha, o Estado parece apresentar uma única resposta aos problemas do Brasil: a morte. A resposta dos moradores é bem outra: a vida, sempre ela, é o que faz a favela pulsar. Você pode comprar o livro "Via Ápia", de Geovani Martins, neste link.


Sobre o autor
Geovani Martinsnasceu em 1991, em Bangu, no Rio de Janeiro. Trabalhou como “homem-placa”, atendente de lanchonete e de barraca de praia. Em 2013 e 2015, participou das oficinas da Festa Literária das Periferias, a Flup. Publicou alguns de seus na revista Setor X e foi convidado duas vezes para a programação paralela da Flip. Seu primeiro livro, a coletânea de contos "O Sol na Cabeça" (Companhia das Letras, 2018), está sendo adaptado como série e ganhou edições em dez territórios, por casas prestigiosas como Farrar, Straus and Giroux, Faber & Faber, Gallimard, Suhrkamp e Mondadori.


.: Clássico "Geografia da Fome" volta em nova edição e continua atual

Traduzido para mais de 25 idiomas, um clássico fundador dos estudos sobre a fome. Nesta nova edição: texto de apresentação de Milton Santos e prefácio de Silvio Almeida. 

Quando o livro "Geografia da Fome" foi lançado, em 1946, o país passava por um processo de redemocratização após a ditadura do Estado Novo e tentava enfrentar suas fraturas mais evidentes. Decorridos mais de 70 anos, é doloroso notar como elas se aprofundaram. Basta lembrar que, em 2022, 33 milhões de pessoas ainda passam no fome no país. Traduzido para mais de 25 idiomas, o clássico volta em nova edição pela editora Todavia, com texto de apresentação de Milton Santos e prefácio de Silvio Almeida.

Josué de Castro denuncia na obra a fome coletiva como um fenômeno social presente em todos os continentes, com foco no Brasil, defendendo que ela é decorrente dos sistemas econômicos e sociais, não de condições climáticas, argumento que amplia o escopo do debate sobre as raízes do subdesenvolvimento. Considerando como regiões de fome aquelas em que ao menos metade da população apresenta carências de nutrição evidentes, o autor divide o país em cinco áreas definidas por seus hábitos alimentares, identificando as que vivem em estado de fome crônica - endêmica ou epidêmica - e as que apresentam quadro de subnutrição.

O autor pesquisou o tema da nutrição no Brasil desde o início da década de 1930, quando trabalhava como médico em uma fábrica no Recife. Após transferir-se para o Rio de Janeiro, atuou no desenvolvimento de políticas públicas ligadas à alimentação. Presidente da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), deputado federal por Pernambuco em duas legislaturas e mais de uma vez cotado para o prêmio Nobel, teve seus direitos políticos cassados pela ditadura militar, em 1964. Você pode comprar o livro "Geografia da Fome", de Josué de Castro, neste link.


Sobre o autor
Josué de Castro
nasceu em 1908, no Recife. Médico especialista em nutrição, geógrafo e professor, foi embaixador do Brasil na ONU. Morreu no exílio, em Paris, em 1973.

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