quarta-feira, 31 de agosto de 2022

.: "Mulher-Hulk: Defensora de Heróis" e as heroínas da vida real

O elenco ainda é formado por Charlie Cox, de volta como "Demolidor" para a alegria do público; Jameela Jamil, a grande antagonista da série, que ficou famosa com seu papel em “The Good Place” (2016); Benedict Wong, como o Feiticeiro Wong; Tim Roth, o Abominação; entre outros bons nomes como Ginger Gonzaga, Renée Elise Goldsberry e Josh Segarra.

Enredo

A trama traz o conflito de Walters, que renega suas novas habilidades – distribuídas em mais de dois metros de altura, coberta por uma pele verde e músculos não conquistados na academia –, tendo que aprender a controlar intensos poderes, conviver com a visibilidade inesperada e enfrentar alguns vilões por aí. “Ela realmente é a antítese da maioria das narrativas de super-heróis”, disse a atriz recentemente à Revista Empire. A personagem não tem o menor interesse em ser uma super-heroína e esse dilema, mesclado com questões do dia a dia dos ‘meros mortais’, rendem uma linguagem cômica para a série, ainda mais pelo fato de o público poder contar com a quebra da quarta parede, que adiciona pitadas bem engraçadas ao enredo."

Durante entrevista ao programa de TV norte-americano “Good Morning America”, Tatiana fez um paralelo entre Walters e Elle Woods, do filme “Legalmente Loira” (2001). “É uma comédia com muitos pedaços de vida real que não costumamos ver em programas de super-heróis, como ela ajudando o pai a mover móveis pesados dentro de casa”, contou ela, que também vive nas telas o desafio de equilibrar tantas funções, entre elas as mais comuns como ser reconhecida profissionalmente e ter um relacionamento saudável, o checklist perfeito para uma mulher forte e independente como ela.

Mulheres na produção

Tirando o uniforme de super-heroína, que faz com que a história configure uma ficção, por trás das câmeras essa narrativa se repete. Elenco e equipe de produção contam com nomes importantes e um time feminino de muita qualidade e vigor. Não só pela protagonista, a canadense Tatiana Maslany - filha de um marceneiro e uma tradutora, que começou a dançar aos quatro anos e hoje exibe uma lista numerosa de trabalhos, personagens, estilos de interpretação, indicações e prêmios, como o Emmy® Awards, em 2016 - mas também outros nomes, como a roteirista principal, Jessica Gao. Ela foi a criadora do episódio favorito dos fãs do desenho cult “Rick and Morty”, o ’Pickle Rick’, que também lhe rendeu um Emmy®. A americana iniciou a carreira com programas infantis e seguiu na televisão. Já a dupla Kat Coiro e Anu Valia se divide na direção e também soma uma filmografia de peso. Não à toa os espectadores estão contando os dias para a estreia de Mulher-Hulk, a atração está cercada por mulheres extremamente admiráveis, dentro e fora dos sets.



Mulheres-Hulk da vida real

Por aqui, em terras brasileiras, há também bons exemplos de Mulheres-Hulk em versões mais cotidianas, mas não menos louváveis. É o caso das advogadas, produtoras de conteúdo e influenciadoras digitais Gabriela Prioli, Carol Novaes e Bia Napolitano. Juntas, elas somam milhões de seguidores e transitam em territórios importantes e delicados, como política, educação, empoderamento social, moda, beleza e lifestyle.

No ar com o programa “À Prioli”, na CNN, a advogada mestra em Direito Penal, professora universitária, colunista, comentarista política, ativista, grande influenciadora, entre outros atributos, Gabriela tem fãs ávidos por suas explanações didáticas a favor da conscientização da sociedade. Por vezes ela já usou suas pautas para tratar de temas em defesa da mulher e das minorias.

Carol Novaes, presidente da Comissão de Igualdade Racial, ficou conhecida após participar de um reality show. Hoje ela também conta um perfil robusto nas redes sociais. “Sem dúvidas me sinto, sim, uma heroína. Não só por ser mulher, porque na verdade todas somos heroínas pelo peso que carregamos em uma sociedade um tanto quanto machista, mas também por poder ajudar outras mulheres injustiçadas com a minha profissão”.

Formada e pós-graduada em Direito, Bia Napolitano ingressou na área pelo seu aflorado senso de justiça, mas com o tempo, entendeu que aquele universo não lhe satisfazia mais. Resolveu deixar a carreira de advogada após viralizar com um vídeo de uma viagem com o marido. Foi assim que descobriu seu lado comunicadora e agora aposta no humor, com a divulgação de conteúdos leves e divertidos. 

Hoje, eu me sinto uma heroína. Eu me sinto corajosa por ter deixado para trás uma carreira sólida, que muitos entendem como ‘tradicional’ e mergulhado num sonho que eu ainda não sabia se tornaria realidade. Que bom que tive esse momento heroico, esse momento que eu lutei por mim, pela minha felicidade. Que bom que não me mantive na inércia... Logo eu, que sempre gostei de garantias... Que bom que eu lutei por mim!”, analisou Bia, completando o raciocínio com o desejo de que essa realidade se estendesse e ampliasse horizontes. 

“Entendo que todas as mulheres deveriam ter a mesma oportunidade de se entregar ao mercado de trabalho naquilo que amam e serem reconhecidas de forma igual, sem os preconceitos que existem em volta da maternidade e trabalho, sobre o mito de que cabe à mulher a maior parte do cuidado com o filho, que mulher não consegue equilibrar todas as suas incumbências. Já demonstramos diversas vezes que conseguimos e somos capazes de equilibrar de forma heroica todas as nossas tarefas e que lugar de mulher é exatamente onde ela quiser estar! Sou muito feliz em ser mulher e poder falar isso!”.

Esses são apenas três exemplos, mas grandes modelos de como é possível transformar suas vidas e a das pessoas ao redor para melhor, com conhecimento, atitude, coragem e cuidado. Não seriam esses ingredientes para uma receita digna de super-heroína?

“Mulher-Hulk, Defensora de Heróis” estreou exclusivamente no Disney+ em 18 de agosto.


Trailer


Leia + sobre os episódios de "She-Hulk", "Mulher-Hulk"


.: Pantanal: Zaquieu sai em primeira comitiva e tem surpresa

Zaquieu, personagem de Silvero Pereira. Foto: Rede Globo/Divulgação


Zaquieu (Silvero Pereira) continua inconformado em não ser visto como um peão. Afinal de contas, desde que decidiu que seria um deles, tem se esforçado bastante no treinamento dado por Alcides (Juliano Cazarré). Em cenas que vão ao ar a partir desta quinta-feira (1º de setembro), o mais recente funcionário de José Leôncio (Marcos Palmeira), ao ficar sabendo que os peões sairão em uma nova comitiva, diz a Filó (Dira Paes) que se o patrão não permitir que ele vá junto, acerta suas contas e vai embora de vez.

Para sua surpresa, ele não está sozinho nessa. Ao lado de Alcides – e estimulados por ele, que bota fé em seu “trainee” – Tibério (Guito) e Tadeu (José Loreto) abordam Zé Leôncio para sugerir que levem Zaquieu com eles. Explicam que ele tem treinado, que pode ser responsável pelas refeições e acreditam que tem capacidade de ir e voltar com eles, sem causar problema e cumprindo a função que lhe será designada. Zé Leôncio fica incrédulo com o que ouve e pergunta se tudo se trata de uma brincadeira. No fim, resolve ceder ao pedido dos peões, que estão com a equipe em menor número desde a partida de Trindade (Gabriel Sater). Todos pagam para ver. Será que o “peão chef” conseguirá atender às expectativas?

"Pantanal" é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes e Gustavo Fernandez, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard, Cristiano Marques e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.


terça-feira, 30 de agosto de 2022

.: Crítica: "Meu Álbum de Amores" é sobre se perder para se achar

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2022 


Quem nunca fez uma lista de músicas para chamar de sua e de seu amor que atire a primeira pedra. Contudo, a produção brasileira "Meu Álbum de Amores", em cartaz no Cineflix Cinemas, coloca Júlio (Gabriel Leone) numa situação inimaginável. Enquanto apresenta o futuro lar em que pretende viver com quem imaginava morar junto, leva um homérico chute de Alice (Carla Salle) e se vê perdido. Entretanto, o dentista que assumiu o consultório do pai falecido é procurado por Felipe (Felipe Frazão), seu irmão. 

A verdade é que o pai biológico de Júlio e Felipe foi um músico famoso e, de acordo com as oportunidades que o meio oferece, levou a vida sem compromisso com ninguém, enquanto experienciou várias aventuras amorosas. Sempre distante, sem paradeiro, comete suicídio e deixa um bilhete aos dois filhos, além de uma herança que insere os novos irmãos num dilema que leva a uma busca para conhecer esse mito da música que nunca participou da vida deles.

Nesse percurso, Júlio, que parece fisicamente muito com o pai, vai deixando o seu lado certinho e passa a viver uma vida louca, ainda que não tire Alice da cabeça. Até quando está diante de uma nova oportunidade, mentaliza a "ex" incentivando e permitindo que ele se entregue ao amor de uma possível companheira. Por outro lado, Júlio tem Maria Helena (Maria Luísa Mendonça) uma mãe presente, mas também com uma postura complicada de se compreender.

Diante das informações sobre quem foi o pai dele, tendo ao lado o irmão, Júlio mergulha na própria história, que vai se assemelhando a do pai. Assim, entram as músicas de Odair José e Arnaldo Antunes para embalar essa busca sobre seu genitor, enquanto desenha um novo rumo para a própria vida. "Meu Álbum de Amores" é uma história de amor, mas acima de tudo é sobre se perder para se achar. 

É um longa, de texto leve e descontraído, extremamente agradável de se assistir. Nele tudo acontece naturalmente e não se percebe o tempo passar. Afinal, Gabriel Leone intepreta muito bem personagens joviais e cheios de incertezas, além de trabalhar dobrado fazendo o próprio pai no passado, com um estilo misturado de Roberto Carlos, Sidney Magal e Reginaldo Rossi

Leone divide cenas incríveis com Felipe Frazão, Carla Salle, Vinícius Calderoni, Olívia Torres, Lorena Comparato, Mayara Constantino, Clarisse Abujamra, Laila Garin, Regina Braga, Ingrid Gaigher, Rafael de Bona, Cleide Queiroz e Bella Camero. Faz novamente dupla com Bruna Guerin, após o espetáculo teatral “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812”, além de brilhar ao lado da talentosa Maria Luísa Mendonça, com direito a participação especial de Odair José.

A produção com roteiro de Rafael Gomes (Tudo O Que é Sólido Pode Derreter), Luna Grimberg e Vinicius Calderoni não chega a ser um novo "Eduardo e Mônica" -também pudera, são tramas distintas, ainda que abordem o amor com uma pegada musical-, mas é uma excelente pedida para reverenciar as produções brasileiras de qualidade e sair da sala de cinema satisfeito. Recomendo!

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: "Meu Álbum de Amores"

Gênero: romance

Direção: Rafael Gomes

Roteiro: Rafael Gomes, Luna Grimberg, Vinicius Calderoni

Duração: 1h41

Classificação: 16 anos

Elenco: Gabriel Leone, Felipe Frazão, Carla Salle, Vinícius Calderoni, Olívia Torres, Maria Luísa Mendonça, Lorena Comparato, Mayara Constantino, Clarisse Abujamra, Laila Garin, Regina Braga, Ingrid Gaigher, Rafael de Bona, Cleide Queiroz, Bruna Guerin e Bella Camero

Distribuição: Pandora Filmes


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

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.: Comédia autobiográfica "Bagagem", de Marcio Ballas, reestreia

Com direção de Rhena de Faria, espetáculo conta histórias sobre a família imigrante do ator e improvisador com humor e poesia. Foto: Divulgação


Sucesso de crítica e de público, o espetáculo autobiográfico de improvisação "Bagagem", do ator Marcio Ballas, reestreia no dia 6 de setembro, no Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, onde segue em cartaz às terças-feiras, às 20h, até o dia 18 de outubro.  A peça, que estreou em 2018, ganhou o Prêmio Risadaria do Humor Brasileiro 2019. A direção é assinada por Rhena de Faria.

Pesquisador das linguagens do palhaço e da improvisação teatral há 20 anos, Ballas conta no espetáculo alguns episódios que marcaram a sua infância. Seus pais nasceram no Egito e foram obrigados a abandonar sua terra-natal, fugidos de uma guerra, por isso, tiveram que embarcar num navio com destino à um país desconhecido, o Brasil.

Segundo Ballas, a ideia de contar ao público as histórias de sua família surgiu por acaso. “Fui jantar na casa da minha mãe. Na sobremesa, tinham vários doces incríveis e um pequeno cacho de bananas. Brinquei dizendo que ninguém escolheria a fruta. Ela disse: ‘Não fale assim. Um dia, isso foi o meu almoço’. Eu achei que ela estava brincando, mas ela contou que quando chegaram refugiados do Egito, não tinham dinheiro para comida. Então, por várias vezes, almoçaram bananas. Nesse dia, pensei: quero compartilhar as histórias da minha família em um espetáculo”.

Em cena, ele apresenta uma visão bem-humorada e poética sobre as histórias de sua família e a Cultura Judaica na forma de pequenas crônicas, com os temas infância, melhor amigo, pai, mãe e férias. “Em 2010, eu assisti pela primeira vez um solo de Improviso, de um mestre argentino. Eu fiquei maravilhado. Não sabia que dava para improvisar sozinho! Essa ideia ficou na minha cabeça durante 7 anos, até que eu tomei coragem e decidi: está na hora de fazer o meu solo” conta o improvisador.

Sobre Marcio Ballas (texto e atuação): Pioneiro e a maior referência de Improviso no Brasil. Viveu em Paris onde estudou na École Internationale de Théâtre Jacques Lecoq. Apresentou-se com os “Palhaços Sem Fronteiras” franceses em Madagascar e em campos de refugiados durante a guerra do Kosovo. Foi campeão mundial de improviso no Festival Internacional de Bogotá. No Brasil foi palhaço em hospital nos “Doutores da Alegria”, um dos criadores do “Jogando no Quintal”, apresentador do “É Tudo Improviso” na Band e “Esse Artista Sou Eu” no SBT. Diretor artístico da Casa do Humor, onde também dá aulas de Improviso e Palhaço. 

Sobre Rhena de Faria (direção): A atriz-improvisadora, palhaça e diretora teatral Rhena de Faria integrou por treze anos o elenco da Cia. do Quintal, com a qual atuou nos espetáculos “Jogando no Quintal – jogos de improvisação de palhaços” e “A Rainha Procura…”, dirigido por César Gouvêa, que lhe rendeu o Prêmio Femsa de Melhor Atriz de 2013. Com Marcio Ballas, trabalhou nos espetáculos “Caleidoscópio” e “O Eterno Retorno”. Ela assinou a direção das peças “Relicário” (2017), com A Musa Heroica Companhia de Teatro; “O Pavão Misterioso” (2015), com o Grupo Namakaca; “Sobre Tomates tamancos e Tesouras” (2009), solo da Palhaça Mafalda Mafalda (Andrea Macera); “Tomaraquidê” (2012), com Claudio Thebas, Chris Belluomini e Alvaro Lages; e “Escalafobética” (2013), com a Palhaça Rubra (Lu Lopes). 

Sinopse: Bagagem é o solo do ator Marcio Ballas, que há vinte anos vem se desenvolvendo nas linguagens do Palhaço e da Improvisação Teatral, tendo se tornado uma referência nessas áreas. 

Filho de imigrantes judeus egípcios, Ballas resgata, a partir de suas lembranças de infância, parte importante da história de sua família. O resultado disto é um espetáculo divertido e singelo, que mescla poesia com boas doses de humor e improvisação, além de aproveitar uma das grandes qualidades do ator: a sua capacidade de se relacionar com a plateia, trazendo o espectador literalmente para dentro da cena. Em 2019, o espetáculo ganhou o Prêmio Risadaria do Humor Brasileiro.


Ficha Técnica

Texto e atuação: Marcio Ballas

Direção e Dramaturgia: Rhena de Faria

Cenografia: Julio Dojcsar

Desenho de luz: Lica Barros

Produção: Juliana Avanzi e Tati de Souza

Assessoria de imprensa: Pombo Correio


Serviço

Bagagem, de Marcio Ballas

Temporada: 6 de setembro a 18 de outubro

Terças-feiras, às 20h

Teatro Eva Herz – Livraria Cultura do Conjunto Nacional – Avenida Paulista, 2073, Bela Vista.

Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30(meia-entrada).

Venda online pela plataforma Sympla

Classificação: 10 anos

Duração: 70 minutos

Capacidade: 168 lugares


.: Globoplay: Camila Morgado relembra a minissérie "A Casa das Sete Mulheres"

Revolução Farroupilha é relatada pela ótica das mulheres da família do líder dos farrapos na obra escrita por Letícia Wierzchowski. Camila Morgado e Thiago Lacerda. Foto: Gianne Carvalho


Há 19 anos, mulheres parentes do líder dos farrapos, Bento Gonçalves (Werner Schunemann) refugiavam-se em uma estância à espera da volta dos homens da família. Exibida pela TV Globo em 2003, a minissérie poderá ser revista no Globoplay a partir do dia 29 de agosto, como parte do projeto de resgate dos clássicos da dramaturgia.   

A trama tem como pano de fundo a Revolução Farroupilha, conhecida também como a Guerra dos Farrapos. Em meados da década de 1830, com a abdicação de Dom Pedro I, os regentes que assumem o governo não conseguem pacificar a nação e rebeliões explodem em algumas províncias, entre elas: ‘A Guerra dos Farrapos’, no Sul, em 1835. Durante dez anos, tempo que durou as batalhas, Ana Joaquina (Bete Mendes), Maria (Nívea Maria), Manuela (Camila Morgado), Rosário (Mariana Ximenes), Mariana (Samara Felippo), Caetana (Eliane Giardini) e Perpétua (Daniela Escobar), mulheres de idades e temperamentos diferentes dividem o mesmo ambiente e vivenciam amores, amizades, frustrações e tempos de esperança.   

Além das sete mulheres centrais do enredo, há Antônia (Jandira Martini), irmã mais velha de Bento Gonçalves, que vive em uma estância próxima à de Ana. Logo no início da trama, Manuela - filha de Maria, se apaixona pelo italiano Giuseppe Garibaldi (Thiago Lacerda). E, apesar da oposição dos pais da jovem que desejam vê-la casada com Joaquim (Rodrigo Faro), filho de Bento Gonçalves, os dois se envolvem e Garibaldi promete se casar com Manuela. Porém, durante uma batalha, o destino muda o rumo do casal, quando Giuseppe descobre que sua amada está prometida a outro homem.   

Para Camila Morgado, sua personagem Manuela era uma heroína romântica, sonhadora e com um talento enorme para o amor. “Como todas as mulheres daquela época que aguardavam seus maridos chegarem da guerra, Manuela tinha uma capacidade intuitiva e muito aguçada. Ao longo da trama acompanhamos suas alegrias e suas dores através de seu diário, nos tornando assim íntimos e cúmplices de suas expectativas”, recorda a atriz. Confira a entrevista com a atriz Camila Morgado: 


Como foi contracenar com as outras seis mulheres da minissérie: Bete Mendes, Nivea Maria, Mariana Ximenes, Samara Felippo, Eliane Giardini e Daniela Escobar?   

Camila Morgado: Foi meu primeiro papel na TV e eu fui muito bem recebida por todas elas! Elas me ajudaram em tudo. Foi um momento lindo e mágico contracenar com todas, pois eu já acompanhava seus trabalhos como espectadora e tinha muita admiração por elas.

 

Qual é a expectativa para a estreia de ‘A Casa das Sete Mulheres’ no Globoplay? 

Camila Morgado: A "Casa das Sete Mulheres" foi um trabalho lindo e de muita repercussão. Sinto muito orgulho por ter participado deste projeto e também muita felicidade de saber que agora estará no Globoplay. 


Você vê alguma semelhança na sua personagem Manuela, da minissérie com a Irma, de Pantanal? 

Camila Morgado: Apesar das duas personagens serem de épocas completamente distintas, vejo tanto na Manuela quanto em Irma uma


"A Casa das Sete Mulheres" é uma adaptação da obra homônima da gaúcha Letícia Wierzchowski. A trama tem autoria de Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão, e direção de Teresa Lampreia, Jayme Monjardim e Marcos Shechtman. Completam o elenco: Estevão Duarte (Thiago Fragoso); Bento Manuel (Luís Melo); Inácio (Marcello Novaes); General Antônio (Tarcísio Filho); Afonso José (Murilo Rosa); Onofre (José de Abreu); Luigi (Dalton Vigh); José (Ney Latorraca); Tito (Ângelo Antônio); Antônio Gonçalves (Sebastião Vasconcelos); Rosa (Ana Beatriz Nogueira); Coronel Moringue (Gilson Moura); Bentinho Gonçalves (Dado Dolabella); Caetano Gonçalves (Bruno Gagliasso); Luzia (Amandha Lee); Chico Mascate (José Victor Castiel); Consuelo (Rosi Campos); Tina (Carla Regina); Teiniaguá (Juliana Paes); Joana Moreira (Manuela do Monte); Anselmo (Zé Carlos Machado); Eduardo (Gabriel Gracindo); Pedro (Theodoro Cochrane); João Congo (Antônio Pompêo); Terêncio Zimbué (Maurício Gonçalves); Zefina (Viviane Porto); Viriata (Mariah da Penha); Beata (Mary Sheila); Zé Pedra (Bukassa Kabengele); Angélica (Carla Diaz); Marco Antônio (Carlos Machado); Leão Gonçalves (Sérgio Vieira); e Netinho (André Luiz). 

.: Sucesso: "A Casa do Dragão" garante segunda temporada renovada

Matt Smith como Daemon Targaryen no segundo episódio da primeira temporada


"A Casa do Dragão" estreou no domingo, 21 de agosto, na HBO Max e na HBO com a maior audiência para uma nova série original da história da HBO, que hoje confirmou sua renovação para uma segunda temporada. Os episódios da primeira temporada continuam estreando semanalmente aos domingos, às 22h.


Paddy Considine, Matt Smith, Olivia Cooke, Emma D'Arcy, Steve Toussaint, Eve Best, Fabien Frankel, Sonoya Mizuno, Rhys Ifans, Milly Alcock, Bethany Antonia, Phoebe Campbell, Emily Carey, Harry Collett, Ryan Corr, Tom Glynn- Carney, Jefferson Hall, David Horovitch, Wil Johnson, John Macmillan, Graham McTavish, Ewan Mitchell, Theo Nate, Matthew Needham, Bill Paterson, Phia Saban, Gavin Spokes e Savannah Steyn estão entre o incrível elenco que faz parte da primeira temporada.


"A Casa do Dragão" é uma obra de George R.R. Martin, que é co-criador e produtor executivo; Ryan Condal, co-criador, diretor da série e produtor executivo; Miguel Sapochnik, codiretor da série e produtor executivo; Sara Hess, Jocelyn Diaz, Vince Gerardis e Ron Schmidt, produtores executivos. É baseado em “Fogo e Sangue" de George R.R. Martin.

"A Casa do Dragão" estreia um novo episódio todos os domingos, às 22h.

.: Espetáculo “Muito Barulho por Nada” estreia em São Paulo

O espetáculo infanto-juvenil “Muito Barulho por Nada”, sob direção de Cynthia Falabella, estreia em setembro, no Teatro Espaço ao Cubo, em São Paulo. Os ingressos já estão à venda


Inspirada na obra de Shakespeare, "Muito Barulho Por Nada" é uma adaptação do clássico de 1612 para os dias atuais. O enredo é uma mistura de comédia e romance dentro de um acampamento de férias onde a grande jornada da história gira em torno do amor.

Composta por dois elencos infanto-juvenis, a trama conta a história de dois casais. Benedito e Beatriz, que negam até o fim que sentem algo um pelo outro e Cláudio e Hero, um casal apaixonado que troca declarações de confiança e amor. Os laços dessas duas relações começam a mudar quando a galera do acampamento resolve tentar fazer o impossível acontecer: juntar Beatriz e Benedito. Em paralelo, existe a malvada Juana, uma garota fria que fará de tudo para separar os casais e destruir o amor e a amizade de todos. Nessa confusão, os jovens desse camping vão aprender a lidar com os próprios sentimentos, explorando assuntos como traição, inveja, amor, amizade e respeito. Tudo dentro de uma grande brincadeira shakespeariana, navegando entre o naturalismo, o lúdico e a comédia da farsa teatral.

O espetáculo estreia em setembro, no Teatro Espaço ao Cubo, na Barra Funda, em São Paulo, para curta temporada. Os ingressos já estão à venda.


Ficha Técnica:

Inspirado na obra de William Shakespeare

Texto e adaptação: Leonardo Robbi

Direção Geral: Cynthia Falabella

Direção Residente e assistência de direção: Leonardo Robbi

Coreografias: Nalin Junior

Produção: NJP - Produções Artísticas

Produção Executiva: Fátima Campos

Direção de Produção: Nalin Junior

Desenho de luz: Nalin Junior

Designer Gráfico: Mateus Gomes

Artes Gráfica: Victor Miranda

Músicas: Chuck Hipolitho e Thiago Guerra

Operador de luz: F7 Técnica

Operadora de Som: Flávia Fernandes

Fotografia: Helena Mello

Apoio: Teatro Espaço ao Cubo, Escola Palco Teatro, Maguari Impressos

Elenco: Alejandro Ovando, Arthur Moreira, Bruna Rodrigues, Clarah Passos, Duda Galhardo, Guilherme Brumatti, Igor Wehner, Íris Nogueira, Isa Ricci, Isabela Thomaz, Laura Pinheiro, Leo Henriques, Luísa Moribe, Mafê Mossini, Malu Monteiro, Marcus Carvalho, Mariana Di Giacomo, Miguel Lallo, Pablo Rodrigues, Paola Rabetti, Pietra Nkala, Thaís Moreira, Tina Clissa, Theo Barreto e Vini Ribeiro.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

.: Mar do Sertão: após acidente, Zé Paulino é dado como morto

Sergio Guizé em "Mar do Sertão", ator interpreta Zé Paulino. Foto: Rede Globo/Divulgação


Chuva no sertão é sinônimo de alegria. Prova disso é que, quando chove em Canta Pedra, os moradores vão todos para a rua comemorar o acontecimento. Em cenas que serão exibidas a partir do capítulo desta terça-feira (30) de "Mar do Sertão" não será diferente: a chuva traz felicidade, mas, desta vez, também chega com uma tragédia. É que o temporal cai justamente próximo ao dia marcado para que Zé Paulino (Sergio Guizé) e Tertulinho (Renato Góes) levem o cavalo do Coronel (José de Abreu) para ser entregue na capital. Há muito tempo Canta Pedra não vê uma chuva durar tanto tempo. Assim, o noivo de Candoca (Isadora Cruz) e o rival são obrigados e pegarem estrada mesmo com a água caindo.

Durante o trajeto, um acidente acontece: com a chuva forte, um deslizamento de terra faz como que o carro despenque de uma ribanceira. Antes de cair no rio, o veículo ainda fica por alguns instantes preso na vegetação, e é quando Tertulinho consegue sair e se salvar. Zé Paulino, no entanto, não deixa o veículo a tempo. Após alguns dias, um corpo é encontrado e ninguém tem dúvida: só pode ser de Zé Paulino.

Só que o funcionário do Coronel Tertúlio sobrevive ao acidente. Ele é encontrado no rio por Adamastor (Everaldo Pontes), um pastor que mora nas redondezas. O vaqueiro fica entre a vida e a morte, mas Adamastor cuida dele até que Zé Paulino tenha condições de ser levado para um hospital. Enquanto isso, em Canta Pedra, Candoca acredita ter perdido seu grande amor.

"Mar do Sertão" é uma novela criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com Marcos Lazarini, Claudia Gomes e Dino Cantelli, e com colaboração de Carol Santos. A direção geral é de Pedro Brenelli com Bernardo Sá, Natália Warth e Rogério Sagui. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

.: "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito" estreia em São Paulo

Completando 55 anos de carreira. Vera Fischer, depois de quatro anos, retorna à cena no Teatro Raul Cortez com texto inédito de Eduardo Bakr e direção do premiado Tadeu Aguiar. No elenco, também Mouhamed Harfouch e Larissa Maciel. 

Com Vera Fischer, Mouhamed Harfouch e Larissa Maciel, o espetáculo "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito" estreia dia 2 de setembro no Teatro Raul Cortez, em São Paulo, para uma temporada de dois meses. A estreia da temporada paulistana vem após um sucesso arrebatador no Rio de janeiro, dia 2 de fevereiro, quando ficou em cartaz até final de abril e seguiu viagem pelo sul do país e interior de São Paulo, sempre com casas lotadas.

Com direção de Tadeu Aguiar e dramaturgia de Eduardo Bakr, a peça teatral é uma comédia ácida que coloca uma lente de aumento sobre sentimentos e sensações de cada um dos personagens. Vera Fischer é dona Dulce Carmona, uma septuagenária que recebe a notícia de que seu único filho, Lauro (Mouhamed Harfouch), vai se casar com uma mulher que ela não conhece (Larissa Maciel). A partir daí a comédia mostra a luta de uma mãe obcecada para dar ao filho um futuro digno de sua “classe social”. 

A aristocrática Dona Dulce Carmona entra numa guerra com a noiva do filho para manter a imagem da família. Além do amor materno, há outros amores permeando a peça: o amor do filho pela mãe, do homem pela mulher, da mulher pelo homem, e, até, pelos filhos que poderão vir. "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito" mostra um pouco desse amor atávico, mais forte do que a gente”, detalha Tadeu Aguiar, também diretor do musical "A Cor Púrpura", com mais de 70 prêmios. 


Ficha técnica
Texto: Eduardo Bakr
Direção: Tadeu Aguiar
Elenco: Vera Fischer, Larissa Maciel e Mouhamed Harfouch
Cenário: Natália Lana
Figurino: Ney Madeira e Dani Vidal
Desenho de luz: Daniela Sanchez
Trilha sonora original: Liliane Secco
Assistência de direção: Flavia Rinaldi
Produção Executiva: Edgard Jordão
Coordenação de produção: Norma Thiré
Assessoria de imprensa: Morente Forte


Serviço
"Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito"
Teatro Raul Cortez
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 Bela Vista, SP
Funcionamento da bilheteria: terça a quinta-feira, das 14h às 19h. Sexta-feira a domingo, das 14h até o início da sessão. Sextas e sábados ,às 21h. Domingos às 18h.
Ingressos a R$ 120.
Classificação indicativa: 12 anos.
Duração: 80 minutos
Ingressos à venda na bilheteria do Teatro e no site da Sympla

.: Vida do autor de "A Metamorfose" em "Kafka: os Anos Decisivos"

Em uma noite insone de 1912, Franz Kafka começou a compor a história que daria origem à novela "O Veredicto". Entusiasmado pelo processo da escrita, o jovem de 29 anos atravessaria a madrugada, colocando o ponto final na história quando os primeiros raios de sol apareciam do outro lado da janela.

Esse momento é narrado com gosto e rigor informativo por Reiner Stach neste volume da monumental trilogia biográfica de Franz Kafka. No livro de 656 páginas, "Kafka: os Anos Decisivos", lançado no Brasil pela editora Todavia, o biógrafo alemão, um dos maiores especialistas mundiais na obra do autor tcheco, concentra-se no que chama de “anos decisivos”: o período entre 1910 e 1915, em que o jovem advogado experimenta a vida e a literatura. 

Trata-se de uma época movimentada para o autor de "A Metamorfose". Stach o captura durante suas incursões - nunca bem-sucedidas - no mundo sentimental de Kafka, com destaque para o relacionamento tortuoso com Felice Bauer, a relação com sua herança judaica, a vida social nos cafés literários, a chegada da Primeira Guerra Mundial.

No livro, com tradução de Sofia Mariutti e capa de Elisa v. Randow, Reiner Stach revisita vida e obra com cuidado e sempre evitando oferecer uma chave interpretativa. Está interessado nos fatos. Fugindo do clichê do kafkiano, ele se dedica a esquadrinhar as pistas de como o próprio Kafka enxergava suas obras para além da vontade de leitores e críticos: “Não tenho interesse literário, sou feito de literatura, não sou nada além disso e nem posso ser nada além disso”. 


Sobre o autor
Reiner Stach nasceu em 1951, na Alemanha. Sua trilogia sobre Kafka tem sido saudada como a mais alta realização no campo biográfico em nossos dias.

Leia +:
Você pode comprar o livro "Kafka: os Anos Decisivos", de 
Reiner Stach, neste link.


.: "Manhãs de Setembro": liberadas imagens da segunda temporada


O Prime Video divulgou as primeiras imagens da segunda temporada da série brasileira Original Amazon "Manhãs de Setembro", que chega exclusivamente ao Prime Video, em mais de 240 países e territórios, em 23 de setembro.

Estrelada por Liniker, Karine Teles, Gustavo Coelho e Thomás Aquino, a segunda temporada da produção conta com seis episódios que retratam os desdobramentos da vida de Cassandra após os acontecimentos da primeira temporada. Para ela, tudo corre fora do esperado desde a chegada de Gersinho. Sua vida virou de cabeça para baixo e, na nova temporada, a sensação de descontrole vai se aprofundar. O reencontro com o pai Lourenço (Seu Jorge) depois de dez anos, a abala profundamente. Gersinho e Ruth (Samantha Schmütz), companheira de Lourenço, vão ser fundamentais para reconstruir a ponte entre Cassandra e o pai. Além disso, Ruth provocará Leide (Karine Teles) a buscar mais oportunidades para além da maternidade. A relação com Ivaldo (Thomas Aquino) já não é a mesma e os apertos econômicos que colocam em risco a quitinete levam a nossa protagonista ao seu limite. Na segunda temporada, todas as certezas de Cassandra se desmancham no ar.

A produção também conta com novos nomes como Seu Jorge, Samantha Schmütz, Ney Matogrosso e Mart’nália, que se somam ao elenco da primeira temporada, composto por Gero Camilo, Paulo Miklos, Clodd Dias, Isabela Ordoñez, Clébia Souza, Inara Cristina, Elisa Lucinda, Linn da Quebrada, Divina Nubia, Danna Lisboa e Dante Aganju.

"Manhãs de Setembro" é produzida por Andrea Barata Ribeiro e Bel Berlinck, da O2 Filmes, e Luis Pinheiro. Assim como na primeira temporada, o roteiro é de Josefina Trotta, Alice Marcone e Marcelo Montenegro, Carla Meireles, com direção de Luis Pinheiro e Dainara Toffoli, e ideia original de Miguel de Almeida.


.: Crítica: "Manhãs de Setembro" mostra que ninguém é mulher impunemente







.: Letrux em dois shows do álbum "Aos Prantos" no Sesc Santo Amaro

A cantora e compositora Letrux apresenta repertório do álbum "Aos Prantos", dias 2 e 3 de setembro, no teatro do Sesc Santo Amaro. Foto: Ana Alexandrino

Segundo álbum de estúdio, "Aos Prantos" conta com produção musical de Arthur Braganti e Natália Carrera e com direção artística da própria Letrux além da colaboração de Liniker e Lovefoxxx. O álbum foi indicado ao Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa.

Lançado em 13 de março de 2020, ou no dia em que o Brasil parou com a pandemia da covid-19, "Aos Prantos" é uma ode à emoção. Em meio a um distanciamento social, o álbum virou uma espécie de bálsamo para o público que esperava ansiosamente o novo trabalho de Letrux. "Aos Prantos" foi destaque nos principais veículos de comunicação do país e entrou nas principais playlists da população quarentenada com músicas que, por ordem do destino, cabiam exatamente no cenário atual.

A banda que acompanha Letícia há quatro anos, ganhou uma nova integrante, a percussionista Jéssica Zarpey, que se junta ao tecladista Arthur Braganti, a guitarrista Natalia Carrera, ao baixista Thiago Rebello, a tecladista Martha V e ao baterista Lourenço Vasconcellos.

Após uma chama quente de vulcão e paixão do primeiro álbum "Em Noite de Climão", "Aos Prantos" é um convite para refletir sobre a importância de se aprofundar mais nos sentimentos, dançar em meio aos maremotos e, ao mesmo tempo, mergulhar em transcendentais fossas abissais. Com canções inspiradas no cotidiano próximo e muitas vezes irônicos, Letícia e sua navegação de cabotagem visitam a era disco, passam pela dance music, abraçam o rock e encontram o blues, com letras em português, inglês e até uma em espanhol. "O disco é sobre se emocionar: com o mar, com uma paixão, com a possibilidade de morrer, com putarias que dão errado, com dramas inventados. Amo me abalar, ainda que seja dramático pra mim, prefiro esse abalo sísmico a ficar imóvel que nem uma rocha. Nos últimos anos não deu pra não se abalar”, explica Letícia.


Serviço:
Letrux - Show do álbum "Aos Prantos"
Sexta-feira, dia 2 de setembro, das 21h às 22h.
Sábado, dia 3 de setembro, das 20h às 21h.
Ingresso - R$ 40 / R$ 20 / R$ 12
Classificação: 14 anos.
Teatro Sesc Santo Amaro - Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro - São Paulo
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30


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