domingo, 28 de agosto de 2022

.: 1x2: "She-Hulk" insere Abominável em "Superhuman Law"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2022


O segundo episódio da série "She-Hulk", em 20 minutos -sem introdução, resumo e créditos finais-, consegue desenvolver melhor a trama do que no piloto, em que tudo ocorreu de modo apressado. Em "Superhuman Law", Jennifer Walters (Tatiana Maslany) vê a carreira na área de direito ser ameaçada. Na verdade, ela é sumariamente demitida com a justificativa de que ao salvar as pessoas na corte, durante o ataque de Titânia (Jameela Jamil, de "The Good Place"), chamou atenção para si e prejudicou o andamento do caso que defendia.

No entanto, como nada de ruim acontece sozinho, Jen é chamada para um jantar em família. E a fala de um primo sem noção piora mais a forma que Jen enxerga a atual situação de vida profissional. A "Mulher-Hulk", chega até a questionar os anos de estudo e dedicação, mas o apoio do pai serve como uma injeçãozinha de ânimo. O chororô acaba quando, tenta afogar as mágos num bar e a senhorita Walters é abordada pelo cabeça da empresa de advogados rivais do caso em que trabalhava.

Antes de iniciar no emprego dos sonhos, chegar até a grande sala com janelas para todos os lados em que irá trabalhar, a advogada é designada a um departamento e recebe a informação de que será necessário vir trabalhar na forma de "She-Hulk. Imposição interessante, não é?! Afinal, é ofertado um excelente cargo a uma mulher mediante a um determinado abuso -o que acaba sendo normalizado. Eis o mundo dos heróis inspirado no real.

Ao ser chamada na sala do chefe recebe um desafio que envolve o primo Bruce Banner (Mark Ruffalo) , o Hulk: a advogada deverá defender o Emil Blonsky, o Abominável (Tim Roth). Surge a dúvida cruel: é aceitar tal afronta ou perder o cargo que tanto desejou. Para tanto, uma ligaçãozinha coloca o Hulk de novo em "She-Hulk", que provavelmente não deve aparecer nos próximos episódios, já que ele está dentro de uma nave no espaço.

"She-Hulk" empolga não somente por permitir que as situações aconteçam de modo mais orgâncio, mas por trazer mais um grande e importante vilão com grandes chances de colocar o Hulk inteligente no chinelo. No entanto, talvez ele seja a "cura" que provocará o nível de raiva adequado no verdão a ponto de fazê-lo perder a inteligência. "Mulher-Hulk" está ficando muito interessante para o MCU, sim!


Seriado: She Hulk: Attorney at Law, Mulher Hulk: Defensora dos Heróis

Episódio: 2, "Superhuman Law"

Elenco: Tatiana Maslany, Jameela Jamil, Ginger Gonzaga, Mark Ruffalo, Josh Segarra, Jon Bass, Renée Elise Goldsberry, Tim Roth, Benedict Wong, Charlie Cox

Exibido em 25 de agosto de 2022


*Editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Leia + sobre os episódios de "She-Hulk", "Mulher-Hulk"


.: Entrevista: Cláudio Thebas, palhaço e educador: "O luto tem muitas cores"


Por Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

Um livro sobre luto sem, necessariamente, ser triste. Esta é a premissa do livro “De Mãos Dadas - Um Palhaço e Um Psicólogo Conversam Sobre a Coragem de Viver o Luto e as Belezas que Nascem da Despedida”, lançado pela editora Paidós, escrito pelo palhaço e educador Cláudio Thebas e pelo psicólogo Alexandre Coimbra Amaral.  

Escrever crônicas foi o jeito que Cláudio encontrou para atravessar o primeiro ano após a morte de sua mãe em meio a pandemia. Nas cartas publicadas no livro recém-lançado, ele e Alexandre provam que o luto não precisa ser vivido de forma solitária, mesmo em momentos em que o silêncio é rei. Mais ainda, os amigos comprovam que experienciar o luto é viver, é ressignificar, e sobretudo, recomeçar. 

Nesta entrevista exclusiva, Cláudio Thebas, que também é autor de "O Palhaço e o Psicanalista" em coautoria com Christian Dunker, e "Ser Bom Não É Ser Bonzinho", fala sobre como sobreviver ao luto.


Resenhando.com - Por que escrever um livro sobre o luto?
Cláudio Thebas - O que me moveu inicialmente a escrever foi o desejo de compartilhar as histórias que eu e minha mãe vivemos. Acreditava que essas histórias poderiam inspirar as pessoas a viverem intensamente seus encontros. Mas à medida que fui escrevendo e sendo acolhido pelo  Alexandre (Coimbra Amaral), o livro ganhou outra dimensão. Escrever na companhia do Alexandre passou a ser a principal forma de lidar com a dor e o buraco que a ausência da minha mãe deixou no meu peito.

Resenhando.com - Como foi escrever o livro em parceria com Alexandre? 
Cláudio Thebas -
Não à toa o livro se chama “De Mãos Dadas”. Foi assim que me senti. De mãos dadas com o Alê e com cada um dos seus textos. Seguimos uma dinâmica orgânica. Eu escrevia, colocava o texto no drive e avisava o Alê que tinha um texto novo lá. E o Alê lia, escrevia e me avisava. Era o abraço possível no auge da pandemia.

Resenhando.com - A ideia de publicar já estava prevista, ou foi acontecendo ao longo do processo?
Cláudio Thebas -
A ideia de escrever o livro surgiu quando fiz a dedicatória do meu livro anterior, "Ser Bom Não É Ser Bonzinho". Minha mãe morreu pouco antes deste livro ser publicado e fiz a dedicatória pra ela, dizendo que um dia eu contaria a nossa história. O querido Felipe Brandão, nosso editor, leu e me ligou: "agora eu quero que você escreva esse livro!".

Resenhando.com - Na apresentação do livro "De Mãos Dadas" aparece a seguinte explicação: é um livro sobre luto, mas está longe de ser triste. Como dissociar a tristeza do luto?
Cláudio Thebas -
Acho que o que quisemos dizer é que não é um livro estacionado neste único sentimento, tristeza. O luto tem muitas cores. E os textos retratam isso. É possível rir bastante em alguns momentos. Nesta paleta, os sentimentos se misturam. Não é um livro triste. É um coração aberto, com tudo que tem lá dentro.


Resenhando.com - O que você descobriu sobre o luto, que ninguém havia contado, escrevendo sobre ele?
Cláudio Thebas -  Que é uma gangorra. Que não é um fluxo contínuo. É um vai e vem, altos e baixos. E que escrever é um enorme auxílio e amparo.

Resenhando.com - Escrever o livro "Ser Bom Não É Ser Bonzinho" mudou a sua visão sobre a bondade?
Cláudio Thebas -
Não sei se mudou minha visão, mas me ajudou a compreender que ninguém é bom ou bonzinho. É preciso reconhecer que se julgamos que alguém não está conseguindo ser autêntico (estado normalmente associado ao bonzinho), talvez a gente tenha um papel nisso. O que posso fazer, para que tenhamos confiança mútua o suficiente para que todos sejam autênticos?


Resenhando.com - Como aprender a dizer não e, ao mesmo tempo, não se tornar o vilão da história?
Cláudio Thebas -
Tenho vontade de iniciar a resposta com outra pergunta? Será que não estamos dizendo não, mesmo sem perceber? Às vezes brinco com a plateia, em minhas palestras. Pergunto: "vocês têm facilidade em dizer não?". Na maioria das vezes escuto a resposta em coro: "nãão!". E então rimos e conversamos sobre isso. Numa sociedade competitiva como a nossa, o mais raro é dizermos sim de coração aberto uns para os outros. Por outro lado, volto ao "bonzinho" que, no julgamento geral, está sempre querendo agradar, falando "sim" pra tudo. Neste caso, a dica que eu daria, diante de um "não" difícil de se falar, seria abrir o coração e vulnerabilizar-se: "estou com o coração apertado, não sei como você vai receber minha resposta, mas preciso te dizer 'não'".


Resenhando.com - Se de médico e louco todo mundo tem um pouco... De médico e palhaço todo mundo tem um pedaço?
Cláudio Thebas -
(Risos) Acho que sim. Todo mundo tem um lado "cuidador", associado ao médico, e outro lado "bocó", associado ao palhaço. É esse lado, que nos faz, por exemplo, fazer dancinhas no banho, falar com voz infantil com nossos cachorros. Inventar musiquinhas para cortar cebola. Cuidar e fazer "bocozisses" é sinal de boa saúde mental.


Resenhando.com - É possível levar as características da profissão do palhaço para melhorar a vida no dia a dia?
Cláudio Thebas -
Não é só possível. É imprescindível. Estou me referindo entre outras coisas à ludicidade. Brincar é manter-se em estado de interação com a vida. Em estado de criação e reconciliação com nossa humanidade. Como? Atitude simples : brincar de basquete na hora de jogar o lixo, inventar brincadeiras com filhos, parceiros, companheiras e companheiros. Como diz o pensador Álvaro Lages: "não existe coisa chata. Existe jeito chato de fazer".

Resenhando.com - Como usar a escuta a nosso favor?
Cláudio Thebas -
A pergunta é boa porque ela ilumina em si o caráter competitivo em que vivemos. Veja que aparecem no questionamento o verbo "usar" e a expressão "a favor", termos clássicos da nossa sociedade ultracompetitiva e neoliberal em que pessoas ou ferramentas de relação são utilizadas para se ter alguma vantagem pessoal. Este modelo se caracteriza por uma escuta adversativa, própria do debate, em que seleciona-se da fala do outro os aspectos que nos favoreçam e que nos ajudem a derrotá-lo. Prefiro acreditar que podemos mudar esse modo de estar no mundo e de nos relacionar. Que sejamos capazes de aprender e exercitar uma escuta lúdica e empática, em que não existam ganhadores e derrotados. Uma escuta aberta e por isso corajosa, que traga benefícios para todos, tais como uma conexão humana mais genuína, acolhimento e clareza do que precisamos para estarmos bem juntos. Neste modelo, não usamos a escuta. Somos a escuta.


Resenhando.com - A que você atribui a dificuldade das pessoas em ouvir o outro? 
Cláudio Thebas - 
Uma das dificuldades em escutar os outros é o enorme apego que temos às nossas certezas. Escutar de verdade implica em correr o risco de sermos transformados pelo encontro.


Resenhando.com - Há alguma tática para, quem não sabe ou não tem paciência, aprender a ouvir?
Cláudio Thebas - 
Acho que podemos, sim, aprender a escutar melhor e descobrir o que cada um de nós precisa para desenvolver esta habilidade. Livros sobre o assunto, cursos e a prática de um hábito às vezes meio doloroso: levar em consideração a crítica dos outros. Certamente há preciosas doses de verdade dentro até das críticas que soam mais injustas. Como diz meu amigo Christian Dunker: "precisamos aprender a separar o grama de verdade no litro de veneno".


Resenhando.com - Qual é a diferença entre ouvir e ouvir com qualidade?
Cláudio Thebas -
Escuto sua pergunta e me parece que você está se referindo a "ouvir com qualidade" como escutar. Pra mim esta é a diferença. Ouvir é dos ouvidos, atributo fisiológico, escutar é competência da mente e do coração.


Resenhando.com - O que mais o surpreendeu durante as gravações da série "Fala que Eu (Não) Te Escuto"?
Cláudio Thebas -
O quanto as pessoas realmente não escutavam o que falávamos. Ficava perplexo.


Resenhando.com - Quem é o Cláudio Thebas por Cláudio Thebas?
Cláudio Thebas -
Sou palhaço. Inquieto e inconformado. Tenho a convicção de que as grandes revoluções se iniciam nos pequenos gestos. Amo pessoas, encontros, minha família, cozinhar junto e tomar vinho.


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Você pode comprar o livro "De Mãos Dadas", escrito por Alexandre Coimbra Amaral e Cláudio Thebas, neste link.


.: Pilar del Río, viúva de Saramago, publica "A Intuição da Ilha"


“E se fôssemos morar em Lanzarote?”
, propôs José Saramago a Pilar del Río, dando início a um novo - o último - ciclo de sua vida. A ilha, localizada próxima à costa do Marrocos, se tornaria cenário de encontros, inspirações e experiências que, se não resumem quem ele era, representam quem ele foi. O livro "A Intuição da Ilha - Os Dias de José Saramago em Lanzarote", escrito por Pilar del Río, viúva do escritor,  é um convite a todas as pessoas que desejam tornar-se, de alguma forma, amigas e amigos de Saramago.

Com ponto de vista privilegiado, tendo acompanhado o único vencedor do Prêmio Nobel em língua portuguesa em meio aos livros e às belas paisagens vulcânicas, Pilar relata no livro lançado pela Companhia das Letras os dias do escritor em Lanzarote, construindo um mosaico dos momentos vividos e das emoções compartilhadas na intimidade do lar, e elaborando um panorama a que poucos teriam acesso - até então.

Em "A Intuição da Ilha", os leitores se tornam amigos e são convidados a entrar n’A Casa - a primeira que Saramago pôde chamar de sua - ao lado de Susan Sontag, Sebastião Salgado, María Kodama e muitos outros, sob os olhos da maior companheira do escritor, Pilar. Um tributo incomparável a um dos autores mais celebrados da língua portuguesa. A edição conta com ilustrações de Juan José Cuadrado e prefácio de Fernando Gómez Aguilera.


O que disseram sobre o livro
“Nos capítulos de A intuição da ilha contam-se, com frescor, agasalho verbal e empatia afetiva, os sabores, ingredientes e texturas sensoriais de um mundo habitual, efusivo e prolífico.” — Fernando Gómez Aguilera


Sobre a autora
Pilar del Río
nasceu em 1950, em Sevilha, na Espanha. Começou a exercer o jornalismo ainda durante a ditadura de Franco, entendendo o ofício não só como profissão, mas como militância cívica. Trabalhou também em rádio e televisão. Em 1986, conheceu José Saramago, com quem partilhou a vida, projetos e trabalho. É a tradutora da obra do escritor ao castelhano. Desde 2007, é presidenta da Fundação José Saramago. Em 2016, recebeu o Prêmio Luso-Espanhol de Arte e Cultura por sua dedicação “à defesa dos direitos humanos, à promoção da literatura portuguesa e ao intercâmbio da cultura portuguesa, espanhol e latino-americana”.

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Você pode comprar o livro "A Intuição da Ilha - Os Dias de José Saramago em Lanzarote" , de Pilar del Río, neste link.

.: "Como Girei a Roda": Ricardo Lessa, âncora do "Roda Viva", lança livro


 A revelação dos bastidores do mais influente programa de entrevistas da TV brasileira, cuja cadeira giratória vem sendo ocupada desde os anos 80 por protagonistas da vida do país, já renderia, por si só, um belo livro. Uma história dessa magnitude contada por um jornalista que esteve na linha de frente do programa, ganha relevância ainda maior. Em "Como Girei a Roda", Ricardo Lessa, âncora do "Roda Viva", da TV Cultura de São Paulo, de abril de 2018 a julho de 2019, faz um precioso relato de sua experiência como apresentador e das disputas e pressões por trás das câmeras.

É uma rara abordagem sobre o funcionamento de uma TV pública no país, que expõe os conflitos entre a prática do bom jornalismo, que demanda liberdade, independência e pluralismo, e os interesses de grupos políticos internos. São histórias reais, mas povoadas de fantasmas materializados sempre que esbarravam em interesses do governo de São Paulo, controlador da TV.

Como numa prestação de contas, afinal era pago com o dinheiro do contribuinte, Lessa apresenta um conjunto de situações desconhecidas do público, tais como: o que se leva em conta na escolha dos entrevistados, quem os escolhe, como se chega à lista de entrevistadores e as interferências contra ou a favor dos nomes propostos.

“Fica claro para qualquer principiante de jornalismo que, em nosso país, o exercício da liberdade de informação é uma luta constante. No Roda Viva não é diferente”, diz Lessa que em 2018 conseguiu reunir os principais candidatos à presidência e levou o programa a patamares de audiência e de repercussão nas redes sociais, raros na história da TV Cultura.

No prefácio de "Como Girei a Roda", Eugênio Bucci, jornalista, professor e conselheiro da Fundação Padre Anchieta - instituição mantenedora da TV Cultura -, registra: “No panorama reportado por Lessa, a gente se dá conta de que a história do Roda Viva envolve duelos em que os interesses acomodados no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, têm participação cons- tante. O estilo dos governantes varia, mas os interesses, segundo itinerários mais ou menos velados, mais ou menos constrangidos, sempre batem ponto. A vida é dura”.

Embora o relato seja focado no programa, o autor traz à tona também uma importante discussão sobre papel da imprensa num momento de acelerado processo de transformação da mídia, com forte impacto na sociedade; um livro de grande relevância, com orelha assinada pela jornalista Maria Cristina Fernandes, em que Lessa compartilha não só sua experiência à frente do Roda Viva e o olhar afiado, mas muito do conhecimento adquirido em mais de 40 anos de profissão.


Sobre o autor:

Carioca, Ricardo Lessa nasceu em 1956; é jornalista desde os 19 anos. Começou como estagiário no Jornal do Brasil. Criou e editou o Hora do Povo e colaborou com O Pasquim. Trabalhou na revista IstoÉ e nas TVs Man- chete, Globo e GloboNews. Em Washington, apresentou a Voz da América. Passou ainda pelo Relatório Reserva- do, Correio Braziliense, Gazeta Mercantil, portal Terra e Câmara Americana, em São Paulo. Entre abril de 2018 e julho de 2019, ancorou o Roda Viva da TV Cultura. É colaborador do Valor Econômico e da colaborador da Piauí e 451. Tem prêmios relevantes de jornalismo, entre eles Petrobras, Embratel, Icatu, Firjan e Onip (Organização Nacional da Indústria do Petróleo). Como girei a roda é o seu quinto livro.


Leia +:
Você pode comprar "Como girei a roda - Bastidores e intrigas do 'Roda Viva' revelados por um de seus apresentadores", de Ricardo Lessa, neste link: amzn.to/3QXfD9A


TRECHOS DO LIVRO

 “O exercício da liberdade de informação é uma luta constante. No Roda Viva não é diferente. Em uma televi- são pública, que não se sustenta sem o dinheiro do governo, a tentação dos ‘acionistas majoritários’, ou seja, dos ocupantes de turno do Palácio dos Bandeirantes, de lançar mão de influências e interferências indevidas no jornalismo é para eles irresistível. E daninha para nós, imprensa e público”.

 “Ao então candidato Bolsonaro, perguntei se ele estava preocupado, cercado por tantos jornalistas. Ele respondeu: ‘Espero que não seja um fuzilamento’, gracejou. ‘Não precisa se preocupar, porque aqui respeitamos os direitos humanos’. Respondi”.

“A normalização e banalização da substituição praticamente automática da presidência da TV Cultura no momento da troca do governador paulista são, por si só, uma demonstração de falta de independência e do descrédito na liberdade de informação e no debate.”

 

“O conjunto de entrevistas do Roda Viva representa hoje o maior e mais importante acervo de ideias sobre a vida brasileira já realizado pela televisão. Seu arquivo é um verdadeiro mapa da sociedade e do país. (Paulo Markun, ex-apresentador do Roda Viva).


“Este livro vem a público bem na hora de mudar velhos hábitos. Quando as emissoras públicas passarem a trabalhar para o direito à informação da sociedade, e não mais para as conveniências de imagem das autori- dades, teremos uma pequena e benfazeja revolução”. (Eugênio Bucci, no prefácio do livro)

 

LANÇAMENTO SÃO PAULO

Data: 29 de agosto de 2022 (segunda-feira)

Horário: a partir das 19h

Local: Livraria da Vila

Endereço: Rua Fradique Coutinho 915, Vila Madalena


LANÇAMENTO RIO

Data: 15 de setembro de 2022 (quinta-feira)

Horário: a partir das 19h

Local: Livraria da Travessa Ipanema

Endereço: Rua Visconde de Pirajá, 572


FICHA TÉCNICA

Título: Como girei a roda - Bastidores e intrigas do Roda Viva revelados por um de seus apresentadores

Autor: Ricardo Lessa

Editora: Máquina de Livros

152 páginas

Gênero: Jornalismo


.: "Literarte", uma livraria fora da ordem na ditadura militar, relembrada em livro


Livro de Gonçalo Junior, publicado pela editora Noir, conta a história da Literarte, de Salvador, que se tornou ponto de resistência da esquerda na redemocratização do país, a partir de uma tragédia promovida pelo regime militar

O livro "Literarte - Uma Livraria Fora da Ordem na Ditadura Militar", de Gonçalo Junior, que a editora Noir acaba de enviar para as livrarias, é bem mais que uma narrativa sobre um lugar que se tornou ponto de resistência e luta pela redemocratização do país, entre 1978 e 1985. Como fio condutor da obra está a trágica história de Dinaelza Soares Santana Coqueiro, irmã do fundador da livraria, Getúlio Santana, que foi morta pelo Exército Brasileiro em 1974, na Guerrilha do Araguaia, e seu corpo jamais foi encontrado. 

Neste que considera seu melhor livro, Gonçalo - que já biografou Rubem Alves, Herbert Richers, Jacob do Bandolim, Assis Valente, Vadico e outros - apresenta um retrato intenso, empolgante e emocionante de uma geração de baianos das décadas de 1970 e 1980 que se viu descobrir para a vida na militância pelo fim da ditadura e notou que, no meio do caminho, para o bem de todos, havia uma livraria a lhes alimentar o espírito e a mente. Um lugar que vendia também camisetas com mensagens descoladas que faziam todos querer vesti-las e desfilar pela cidade como um gesto de atitude e de sintonia com a luta para mudar tudo à volta.

A partir de depoimentos e entrevistas de quase uma centena de antigos clientes, além dos proprietários Getúlio e o cartunista Nildão, o autor mostra como, das prateleiras da Literarte, podiam ser comprados livros que transformaram, por exemplo, lideranças estudantis em muitos dos mais importantes políticos e intelectuais da esquerda da Bahia nos últimos 40 anos. É um resgate histórico que faz transbordar sonhos e desejos que não morrerão jamais para a maioria dos entrevistados. “É uma obra para tocar o coração das pessoas e trazer esperança nesses tempos terríveis em que vivemos, de ameaça golpista”, diz Gonçalo.


O que disseram sobre a livraria Literarte:
"A Literarte era um símbolo de resistência e coragem para enfrentar aqueles tempos sombrios. E expressava nosso desejo de liberdade e conhecimento." - Lídice da Matta – Senadora

"A Literarte era monitorada o tempo todo. Em Salvador havia um famoso dedo-duro, estava sempre presente nas greves e ficava lá, no meio dos livros, futucando, não comprava nada, vendo o que se vendia." - Geracina Aguiar – Ex-vereadora e exilada

"A Literarte era, naquele momento, um pedaço vivo da Bahia. Um verdadeiro centro cultural." - Juca Ferreira - Ex-ministro da Cultura

"A Literarte foi mais que um símbolo de independência e inteligência. A livraria fez parte de determinada quadra da vida de uma Salvador que lentamente deixou de existir." - Paolo Marconi – ex-correspondente do Estadão na Bahia

"Lá trabalhavam pessoas interessantes, inteligentes, que sabiam lidar com compradores." - Ruy Espinheira Filho – Escritor

"Aquele era um lugar especial para ser feliz." - José Araripe Júnior - Cineasta

"No balcão de adereços eu encontrei tinta para pintar de branco todas as naus na desembocadura do silêncio da minha geração." - Isabel Maria Sampaio Oliveira Lima – Juíza


Leia +:
Você pode comprar o livro "Literarte - Uma Livraria Fora da Ordem na Ditadura Militar", de Gonçalo Junior neste link.

.: Eri Johnson volta aos palcos de SP com o sucesso "Eri Pinta Johnson Borda"

Com histórias reais e fictícias, o ator Eri Johnson volta aos palcos de São Paulo, no Teatro Renaissance, com a comédia divertidíssima "Eri Pinta Johnson Borda", escrita e interpretada por ele, que também interage com o público. “A troca que tenho com o público me fascina”, conta o ator. Dirigida por Roberto Talma, a peça teatral relembra alguns dos seus personagens, como o inesquecível Lulu da novela "Barriga de Aluguel", escrita por Gloria Perez. 

E para aqueles que gostam das famosas imitações, Eri traz personalidades e amigos como Romário, Evandro Mesquita, Caetano Veloso, Ney Latorraca, Alexandre Frota, Marília Pêra, Roberto Carlos, Lula e Papa, entre outros. Temas como educação, relacionamento amoroso, amizade e família, são abordados no roteiro e fazem o público rir do começo ao fim. Além de personagens encantadores como o Gaguinho desempregado, os Bêbados, o Casado, o Carioca Poliglota, o Namorado Iniciante, o Dançarino e o quase protagonista Feio da Turma.

Ele ainda contracena com efeitos de luz e sons em cenário ilusionista. E na trilha sonora da premiada Túnica, participações das vozes de Gabriela Duarte e César Filho. Em meio a tantas risadas, o espetáculo é embasado em aspectos reflexivos em que a cada passagem fica uma mensagem para o público. Diversão para toda família, com interatividade total.


Serviço
"Eri Pinta Johnson Borda"
Elenco:
Eri Johnson
Direção: Roberto Talma
Duração: 1h20
Local: Teatro Renaissance - Alameda Santos, 2.233 - Jardim Paulista.
Estreia: dia 3 de setembro.
Horário: 21h30.
A partir de 12 anos.

sábado, 27 de agosto de 2022

.: 2x6: "American Horror Stories" aborda a não aceitação da idade em "Facelift"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2022



Uma senhora que não aceita a idade a ponto de colher a própria urina ao acordar e, deliberadamente, passar no rosto com algodão. Eis a tônica do sexto episódio da segunda temporada de "American Horror Stories", intitulado de "Facelift", escrito por Manny Coto. Protagonizado por Judith Light (Marilyn Miglin, de "American Crime Story: O assassinato de Gianni Versace"), a trama é pautada na busca de Virginia pela beleza eterna, uma vez que a falta de aceitação da viúva com o que vê no espelho após a passagem dos anos é gritante.


Vivendo numa mansão em Beverly Hills e tendo um Bentley na garagem, Virginia está nitidamente insatisfeita com a aparência que passou a ter com o avanço da idade. Embora a filha, que depois, numa briga, acrescenta-se a informação de que seja enteada, tenta animá-la, pois a viúva está interessada no cortador de grama, um senhor bastante atraente. Logo, ela que herdou dívidas do marido, esbarra com o homem num comércio. No entanto, ele está acompanhado de uma loira que cursou universidade com Virginia.



Fatalmente, ela fica interessada na técnica usada pela "amiga" para ter uma aparência tão jovial. Assim, Virginia leva um cartão de visitas e vai parar numa clínica que oferece o milagre do rejuvenescimento a um valor que a viúva não tem disponível. Desesperada para voltar a ser jovem, ela não segue o conselho de seu contador e gasta o que não tem. Eis o grande erro da desesperada que tanto se importa com a estética. Como não lembrar da antiga série de Ryan Murphy e Brad Falchuk, "Nip Tuck", em português, "Estética", ainda que o rumo da história seja de puro terror? Uma homenagem de Manny Coto, talvez?!


Em contrapartida, o enredo de "Facelift" é desenvolvido com lentidão. Até chega a crescer, mas o desfecho acaba sendo bastante insatisfatório. Todavia, reforça o ditado popular de que "beleza e sabedoria fazem rara companhia". Virginia, mimada e solitária, é impulsiva, sem sabedoria e totalmente focada na aparência -e nas aparências. É do tipo de pessoa digna de pena. Contudo, sempre é bom lembrar que "a beleza está nos olhos de quem vê". 







Seriado: American Horror Stories
Temporada: 2
Episódio 6: "Facelift"
Exibido em: 25 de agosto de 2022, EUA.
Elenco: 
Judith Light


* Mary Ellen é editora do portal cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm


.: Companhia da Letras e Sesc SP lançam o livro "Todas as Letras", de Gil


Bate-papo entre Gil e Carlos Rennó, com mediação da jornalista Adriana Ferreira Silva, acontece dia 30, no Sesc Pompeia.

Na próxima terça-feira, dia 30 de agosto, às 19h, acontece o evento de lançamento da edição comemorativa e ampliada do livro "Todas as Letras", de Gilberto Gil. Em um bate-papo promovido pela Companhia das Letras em parceria com o Sesc Pompeia, Gil conversará com o letrista e compositor artístico Carlos Rennó, com mediação da jornalista Adriana Ferreira Silva.

"Todas as Letras" traz mais de 400 letras escritas pelo cantor, compositor e multi-instrumentista em sessenta anos de carreira. A obra de Gilberto Gil contribuiu para a transformação do conceito estético da letra de música ao lhe dar status de poesia – cantada e popular. Ex-ministro da Cultura, membro da Academia Brasileira de Letras, Gil é um dos mais sensíveis e inventivos artistas em atividade, reconhecido e admirado no mundo inteiro.

Com a organização de Carlos Rennó, ilustrações inéditas de Alberto Pitta e textos de Arnaldo Antunes e José Miguel Wisnik, esta terceira edição de "Todas as Letras" reúne o conjunto das canções compostas por Gil, uma cronologia e centenas de comentários do autor a respeito de suas composições. 


Sobre o autor
Gilberto Gil é cantor, compositor e multi-instrumentista. Com vasta produção fonográfica, foi premiado com nove Grammys ao longo de sua trajetória artística. Atuou também na esfera política, como ministro da cultura. Recebeu diversos prêmios e honrarias, sendo nomeado Artista da Paz pela Unesco, em 1999, doutor honoris causa pela Universidade de Berklee e imortal pela Academia Brasileira de Letras (ABL), os dois últimos em 2021.

Carlos Rennó é letrista, produtor artístico e jornalista. Entre as suas letras estão "Escrito nas Estrelas", "Todas Elas Juntas Num Só Ser" e "Façamos". É autor de "Canções" (Perspectiva, 2018), "O Voo das Palavras Cantadas" (Dash Editoria, 2014), "Cole Porter - Canções, Versões" (Pauliceia, 1991).

Adriana Ferreira Silva é jornalista, escritora, mediadora, palestrante e curadora. Em 25 anos de carreira, foi correspondente internacional em Paris e atuou nas revistas Marie Claire, Vogue e Veja São Paulo; jornal Folha de S.Paulo e rádio CBN

Serviço:
Lançamento do livro “Todas as letras (nova edição ampliada)”
Bate-papo com Gilberto Gil e Carlos Rennó (org.) com mediação de Adriana Ferreira Silva
Terça-feira, dia 30 de agosto de 2022, às 19h
Teatro Sesc Pompeia - Rua Clélia, 93 - Pompeia - São Paulo
Grátis, com retirada de ingressos com uma hora de antecedência. Limitado a um ingresso por pessoa. Livre.

Protocolos de segurança
O uso da máscara, cobrindo boca e nariz, é recomendado. Se você apresentar os sintomas relacionados à covid-19, procure o serviço de saúde e permaneça em isolamento social.


Leia +:
Você pode comprar o livro "Todas as Letras", de Gilberto Gil, neste link.

.: "Elvis", de Baz Luhrmann, chega à HBO Max em 2 de setembro

Realizado pelo cineasta Baz Luhrmann, o filme retrata a vida de um dos pioneiros do Rock & Roll e traz o vencedor do Oscar® Tom Hanks e Austin Butler como protagonistas


A HBO Max continua a surpreender com a sua impressionante franquia "Do Cinema para sua Casa", uma verdadeira novidade que lança os filmes mais grandiosos da Warner Bros. e de outros grandes estúdios pouco tempo após o seu lançamento nos cinemas. Neste caso, "Elvis", o novo filme biográfico do realizador Baz Luhrmann, estrelado por Austin Butler e pelo vencedor do Oscar® Tom Hanks, estará disponível na HBO MAX a partir de 2 de setembro.

Este filme traça a vida do Rei do Rock & Roll, Elvis Presley (Butler), desde as suas origens até ao estrelato. Um filme dinâmico, cheio de cor, rock e muita dança. A produção convida o espectador a conhecer a ascensão exponencial da sua carreira, mas também vai além, com um olhar mais profundo sobre as complexas relações de Elvis com a sua família, o seu agente, o coronel Tom Parker (Hanks), seus fãs e ele próprio.

"Elvis" mergulha na complexa dinâmica entre Presley e Parker que se estende por mais de 20 anos, desde a ascensão de Elvis à fama até seu estrelato sem precedentes, no contexto cultural dos Estados Unidos. No centro dessa viagem está uma das pessoas mais significativas e influentes na vida do músico, Priscilla Presley (Olivia DeJonge), com quem tem a sua única filha, Lisa Marie Presley.

O filme não é apenas biográfico, mas também um musical. O repertório das canções de Elvis Presley inclui êxitos como "Burning Love", "Can't Help Falling in Love", "Hound Dog" e "Unchained Melody". Embora muitas das canções apresentem a voz original do Rei, outras foram adaptadas e modernizadas por artistas do momento como Måneskin, Doja Cat, Eminem, Tame Impala, entre outros.

O elenco também inclui a atriz de teatro Helen Thomson ("Top of the Lake: China Girl", "Rake"), que interpreta a mãe de Elvis, Gladys; Richard Roxburgh ("Moulin Rouge!", "Breath", "Hacksaw Ridge") como o pai de Elvis, Vernon; e Olivia DeJonge ("The Visit", "Stray Dolls") como Priscilla Presley. Luke Bracey ("Hacksaw Ridge", "Point Break") como Jerry Schilling, Natasha Bassett ("Hail, Caesar!") como Dixie Locke, David Wenham (trilogia "The Lord of the Rings", "Lion", "300") como Hank Snow, e Kelvin Harrison Jr. ("The Trial of the Chicago 7", "The High Note") que interpreta BB King. Xavier Samuel ("Adore", "Amor & Amizade", "A Saga Crepúsculo: Eclipse") interpreta Scotty Moore, e Kodi Smit-McPhee ("O Poder do Cão") é Jimmie Rodgers Snow.

Também no elenco está Dacre Montgomery ("Stranger Things", "The Broken Heart Gallery") que interpreta o realizador de televisão Steve Binder, juntamente com os atores australianos Leon Ford ("Gallipoli", "The Pacific") como Tom Diskin, Kate Mulvany ("The Great Gatsby", "Hunters") como Marion Keisker, Gareth Davies ("Peter Rabbit", "Hunters") como Bones Howe, Charles Grounds ("Crazy Rich Asians", "Camp") como Billy Smith, Josh McConville ("Fantasy Island") como Sam Phillips, e Adam Dunn ("Home and Away") como Bill Black.

Interpretando outros artistas musicais icônicos apresentados no filme estão a cantora/compositora Luhrmann Yola como irmã Rosetta Tharpe, o modelo Alton Mason como Little Richard, Gary Clark Jr. como Arthur Crudup, e a cantora Shonka Dukureh como a recentemente falecida Willie Mae "Big Mama" Thorton.

O indicado ao Oscar ("O Grande Gatsby", "Moulin Rouge!") Luhrmann dirige a produção, a partir do roteiro escrito por ele ao lado de Sam Bromell, Craig Pearce e Jeremy Doner, e da história que co-escreveu com Jeremy Doner. O filme é produzido pelo próprio Luhrmann, Catherine Martin ("The Great Gatsby", "Moulin Rouge!"), Gail Berman, Patrick McCormick e Schuyler Weiss, vencedores do Oscar. Courtenay Valenti e Kevin McCormick são produtores executivos.

A equipa criativa dos bastidores inclui a diretora de fotografia Mandy Walker ("Mulan", "Austrália"), a designer de produção e figurinista vencedora do Oscar Catherine Martin ("The Great Gatsby", "Moulin Rouge!"), a designer de produção Karen Murphy ("A Star Is Born"), os montadores Matt Villa ("The Great Gatsby", "Austrália") e Jonathan Redmond ("The Great Gatsby"), o supervisor de efeitos visuais Thomas Wood ("Mad Max: Fury Road"), o supervisor de música Anton Monsted ("Austrália", "Moulin Rouge!") e o compositor Elliott Wheeler ("The Get Down").

Apresentado pela Warner Bros. Pictures e produzido pela Bazmark, Jackal Group, um filme de Baz Luhrmann, "Elvis" chega à HBO Max no dia 2 de Setembro.


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.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 116 ao 120

“Poliana Moça”


Renato recebe Éric na sala de aula (Foto: Divulgação/SBT)


Capítulo 116, segunda-feira, 29 de agosto

Éric fica em dúvida em entrar na escola (Foto: Divulgação/SBT)


Raquel explica ao pai que André dormiu sozinho no sofá, enquanto ela e as meninas dormiam desacompanhadas no andar de cima. Sérgio conta a Joana que passou a noite na casa de Jefferson. Poliana diz a Éric que ele não teve culpa por ela ter ido mal no exercício de matemática e pede desculpas. Angustiado, Éric se recusa entrar na escola. Pinóquio fala para Waldisney e Violeta que não aguenta mais ficar escondido e implora para que não seja amarrado ou desligado novamente. Os alunos da escola Ruth Goulart comentam e fazem piadinhas sobre a volta de Éric às aulas. Luísa vai à casa de Eugênia para conversar sobre os processos de adoção. Preocupado, Davi fala com Gleyce sobre a circulação de um novo vírus gripal; o médico afirma que o vírus ainda é muito novo e ainda não existem muitas informações sobre sua gravidade. Éric e Poliana discutem, pois, o menino a considera muito ingênua por acreditar no professor Renato sobre a discussão que teve com ele. Durval pede desculpas a André por ter o expulsado brutalmente da casa de Raquel, mas o aconselha a nunca mais dormir lá. Eugênia, Claudia e Joana chegam na “Luc4Tech” para as crianças realizarem os testes. Éric vai até a casa de Bento; Helena e João chegam e prontamente, Éric se prepara para ir embora. Éric se irrita quando os colegas afirmam que ele está fazendo terapia.


Capítulo 117, terça-feira, 30 de agosto

Pinóquio pesca peixe ao lado de Waldisney (Foto: Divulgação/SBT)


Waldisney e Pinóquio vão pescar no lago do parque. Luca dá início a seletiva na “Luc4Tech”. No lago, Pinóquio pesca um peixe e ao comemorar, prende o pé e quase cai na água. Luísa conta para Marcelo sobre a conversa que teve com Eugênia e fala sobre o almoço que marcou com o casal; Marcelo fica relutante em aceitar. Após Waldisney tirar os cupins que surgiram na perna de Pinóquio, o boneco diz considerar Waldisney como um grande amigo. Por mensagem, Éric briga com Poliana. Violeta se revolta ao descobrir que Waldisney desligou o GPS de Pinóquio e contata para Roger. João fica preocupado com a briga que teve com Éric e decide conversar com Poliana antes que a confusão se alastre. Otto e Marcelo estranham a reação de Roger ao ver a foto do novo aluno (Plínio, pseudônimo de Pinóquio) da escola Ruth Goulart mostrada por Poliana; os dois desconfiam de alguma tramoia do irmão.


Capítulo 118, quarta-feira, 31 de setembro


Helena cobra João (Foto: Divulgação/SBT)


Luigi visita o pai na empresa e conversa sobre relacionamento com Song. João vai até a casa de Poliana para dialogar; o garoto pede desculpa a Poliana por ter falado com Éric sobre a terapia. Violeta consegue reativar o GPS e descobre que Pinóquio está voltando ao esconderijo com Waldisney. Helena questiona João por ter ido à casa de Poliana; o menino afirma que precisava resolver o mal-entendido. Joana e Sérgio falam sobre o envolvimento de Mario no mundo dos influenciadores digitais; o casal ainda discute sobre a divisão dos cuidados com os filhos. Éric se recusa a conversar com Poliana na sala de aula. Eugênia, Davi, Luísa e Marcelo falam sobre a adoção. Na “Luc4Tech”, Luca diz sobre os requisitos procurados na seleção. A equipe da empresa se reúne para assistir e avaliar os testes. Poliana insiste para se comunicar com Éric; o garoto continua bravo por Poliana ter contado que ele frequentava o psicólogo, o que para ele é vergonhoso. João defende Poliana de Éric. Após avaliarem os vídeos e os perfis, Luca escolhe os vencedores da competição. Davi conta à Luísa e Marcelo sobre o novo vírus que está circulando, chamado ‘HEPTAVID 21’, conhecido também como ‘Heptavírus’. A turma MAGABELO recebe a notícia de aprovação na seletiva da “Luc4Tech”. Otto analisa a foto de Pinóquio em sua forma humana. Pinóquio sente coceira na perna. Pedro e Chloe questionam Eugênia sobre os pais biológicos.


Capítulo 119, quinta-feira, 01 de setembro

Pedro e Chloe decidem ir em busca dos pais biológicos (Foto: Divulgação/SBT)


Preocupado, Marcelo pesquisa mais sobre o ‘Heptavírus’; o professor conta à Luísa o quanto o vírus pode ser perigoso para a população. Preocupado, João comenta com Luigi e Kessya, que Éric aparenta estar dominando Poliana. João fala para Poliana que ela está sendo prejudicada por Éric e que ele quer só ajudar. Poliana pede conselhos a Antônio. Bento, Song e Kessya vão a “Luc4Tech” para realizar a seletiva de influencers. Bento toca teclado e as meninas dançam juntas. Sérgio vai à casa de Joana ajudar os filhos nas lições de casa; os quatro jantam pizza juntos. Mario, Benício, Lorena e Gael tentam convencer os pais a assinarem os contratos com a “Luc4Tech”. Eugênia conversa com Davi sobre os questionamentos dos filhos em relação aos pais biológicos. Pedro e Chloe planejam conhecer os pais biológicos. Poliana debate com Luísa e Marcelo os problemas de Éric; os tios aconselham a garota a saber separar as coisas. André, Vinícius, Jefferson, Formiga e Luca vão até a casa de Raquel, Brenda e Celeste para assistir um filme; Durval faz uma visita surpresa e se junta aos jovens. Éric tenta convencer Poliana a matar aula.


Capítulo 120, sexta-feira, 02 de setembro

Poliana desiste de matar aula (Foto: Divulgação/SBT)


Pedro acorda se sentindo mal. Dona Branca e Nancy comentam sobre o Heptavírus, que cada vez mais vem sendo noticiado. Tânia conta para Otto que o consultor apontou diversos pontos negativos no seu livro; Otto oferece ajuda financeira para que ela faça uma viagem e tenha inspiração para realizar os ajustes. Sara fala para Otto que o rosto do menino da escola Ruth Goulart não combina com nenhum outro existente. Poliana aceita faltar a aula com Éric, porém, no meio do caminho, a menina desiste. Luísa cuida do bebê de uma aluna durante a aula. Otto conta a Marcelo que está desconfiando que o garoto encontrado na escola Ruth Goulart seja um androide. Éric e Polina discutem; a menina fala que sempre esteve ao lado dele e não ganha o reconhecimento necessário. Poliana chora, pede conselhos para Kessya e toma atitude de contar sobre o caso para Helô. João vai conversar com Poliana. João pega na mão de Poli; Helena chega no momento e cobra Poliana. Pinóquio continua sentindo coceiras na perna. Helena alega a João que não vai mais ficar fazendo papel de trouxa. André fala para Durval que deseja convidar Raquel para jantar. Tânia visita Celeste na casa nova; Celeste pede mais grana para Tânia. Violeta e Waldisney tentam consertar a perna de Pinóquio.


Sábado, 03 de setembro

Crianças fazem teste na “Luc4Tech” (Foto: Divulgação/SBT)


Resumo dos capítulos da semana

A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT


.: Peça “Bibi, Uma Vida em Musical”: Carlos Arruza volta como Hélio Ribeiro

Foto: Clarissa Ribeiro


Após temporada nacional, o musical “Bibi, Uma Vida em Musical”, escrito por Artur Xexéo e Luanna Guimarães, sob direção geral de Tadeu Aguiar, volta aos palcos de São Paulo para temporada no Teatro Claro SP, de 2 de setembro a 1 de outubro. Uma das novidades nessa volta é o nome do ator Carlos Arruza no seu elenco, o artista que é conhecido por outras grandes produções “Mamma Mia – O Musical”, “Ou tudo, ou nada” e “Comunità – um musical italiano”, integra o espetáculo desde da turnê nacional, realizada antes da pandemia.

"Voltar aos palcos nesse sucesso é uma forte emoção. Paramos no auge do sucesso do musical, já com temporada agendada de retorno Rio/SP. Mesmo já assistindo alguns colegas retornando aos palcos antes de nós, voltar a preparar Bibi para reestrear foi uma mistura de alegria e medo. Aquela sensação de “será que ainda sei fazer?”, mas tudo correu lindamente. Até porque essa produção é extraordinária", destaca o artista, que fala da temporada de volta do musical que aconteceu entre os meses de julho e agosto no Rio de Janeiro. Durante a peça o ator dá vida a um dos maridos de Bibi, Hélio Ribeiro.

"Uma curiosidade sobre Hélio Ribeiro me foi confessada pela filha da Bibi, nos bastidores: ele foi o grande amor da sua vida. Um homem elegante, empreendedor e artista. Segundo sua filha, Hélio teria deixado a relação, diferente de como contamos na peça. Mas isso tem um sentido especial para passarmos assim. Pela sequência dos casamentos na história, que somente assistindo você pode entender", diz Arruza.

O ator, que também dá expediente como psicólogo, diz que foi aprovado na nos testes da primeira temporada do musical, que aconteceu em janeiro de 2018 no teatro Oi Casa Grande (RJ), mas que não pode aceitar o papel, pois batia de frente com a sua agenda de trabalho no consultório.

"Quando fui aprovado no início do processo de montagem fiquei dividido com meu trabalho em consultório e acabei não aceitando. No período de turnê voltaram a me convidar e eu não pensei duas vezes. O musical é uma faz mais belas produções originais brasileiras de maior grandeza de todos os tempos. Me sinto muito feliz e agradeço por fazer parte dessa história", comenta.

O artista ainda fala sobre como ser psicólogo acaba ajudando na carreira artística. "As áreas parecem distintas, mas tem muito mais em comum do que se imagina. Relações interpessoais, psicologia e contracenar estão num mesmo pacote. Até mesmo quando se trata das relações fora de cena. É muito bom ter ferramentas que me ajudam a lidar com questões do dia a dia nas relações humanas do mundo artístico", explica. 

Arruza, que mora no Rio de Janeiro, fala de como será a ponte área Rio/São Paulo para conseguir continuar o seu trabalho como psicólogo e estar presente em toda a temporada paulista. "Basta ajustar as agendas com os pacientes. Será durante todo o mês de setembro, de quinta a domingo. Eu também faço atendimento de forma online para muitos deles, então está tudo bem", ressalta.

Carlos ainda fala da expectativa de voltar aos palcos em São Paulo, onde já esteve com tantas outras produções de sucesso. "Trabalhar em São Paulo é sempre um presente. A cidade é um convite ao sucesso sempre. Você se sente respeitado e sempre muito bem-vindo. Tenho a certeza de que seremos felizes e poderemos ampliar a temporada no teatro Claro SP, quem sabe", comemora o ator.

Arruza ainda faz mistério sobre novos projetos que podem vir, mas deixa no ar que pode, além de estar no palco com “Bibi, Uma Vida em Musical”, em novos projetos na área artística. "Estou feliz demais nesta companhia de Bibi e reza a lenda que lá estão preparando um projeto ainda maior, mas os detalhes dele eu ainda não tenho. Além disso, tenho feito algumas audições para espetáculos que estão sendo bem esperados, pode ser que eu esteja em breve em palco com outros musicais", finaliza.

Foto: Clarissa Ribeiro

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

.: Entrevista: Claudia Amorim conquista espaço com garra, talento e simpatia


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Claudia Amorim é mais um nome novo de nossa MPB que vem conquistando seu espaço. Com uma voz de timbre original e singular, ela passeia por vários estilos, passando pelo samba, forró e outros ritmos tradicionais. Já lançou três discos com composições de Danilo Caymmi, Geraldo Azevedo, Simone Guimarães, Dominguinhos, Vander Lee, entre outros. Recentemente lançou três singles: "This Round Is Mine" (de Simone Guimarães), "Não Existe Amor em SP" (de Criolo) e "Eu Só Peço a Deus" (versão de Raul Ellwanger para canção de Leon Gieco). Em entrevista para o Resenhando, Claudia explica como foi o seu início na música e a importância de nomes como Danilo Caymmi, Geraldo Azevedo, Renato Piau e Perinho Santana para sua formação. “Eu tive a sorte de trabalhar com esses músicos incríveis”.


Resenhando -  É verdade que você começou a cantar bem cedo?
Claudia Amorim – Meu início foi com dez anos. Fazia a dublagem do "Clube do Mickey" ao lado de outras jovens que mais tarde se tornaram cantoras, como a Bebel Gilberto (filha de João Gilberto e Miucha). A Cyva, do Quarteto em Cy, coordenava os cantores desse programa no Brasil. Foi a Cyva quem me incentivou a cantar em grupo vocal. A falecida Cibelle, irmã da Cyva, também foi uma amiga que me incentivou bastante. E foi assim que cantei como backing vocal de Sandra de Sá e do Tavito. Mais tarde, encontrei o Danilo Caymmi, que me incentivou a tentar a carreira solo e ainda me presenteou com duas composições.


Resenhando - Quais foram suas referências na música?
Claudia Amorim – Sempre admirei e continuo admirando Elis Regina e Zizi Possi. Simone Guimarães é outro nome que também se tornou uma referência para mim. Na verdade, temos muitos nomes da atualidade fazendo um trabalho com qualidade.


Resenhando - O que é o projeto Cores do Brasil?
Claudia Amorim - É um projeto que desenvolvi com instrumentistas mulheres, com mulheres atuando na produção. É realizado única e exclusivamente por mulheres. Para ressaltar a força e o talento que nós mulheres temos. Gravamos vídeos que podem ser vistos no meu canal oficial do YouTube. Pretendo repetir essa experiência, que foi muito positiva sob todos os aspectos.


Resenhando – Você já citou o Danilo Caymmi como um incentivador. Mas também trabalhou com outros nomes consagrados. Como foram essas experiências?
Claudia Amorim - Eu posso afirmar que tive muita sorte. Trabalhei com Luiz Claudio Ramos, Lui Coimbra, Renato Piau, Geraldo Azevedo e com o saudoso Perinho Santana. Este último inclusive foi o arranjador do meu segundo disco. Ele foi importante demais na minha formação musical, assim como o Renato Piau, que tocou por muitos anos com o Luiz Melodia. Fiz um show dedicado a obra do Geraldo Azevedo. Gravei dele Dia Branco no meu primeiro disco.


Resenhando - Você já pensou em compor ou prefere ficar na interpretação?
Claudia Amorim – Eu sou uma intérprete. Mas procuro dar uma visão pessoal de cada composição que canto, trazer um toque de originalidade em cada interpretação. Tanto nas composições consagradas como nas inéditas e atuais.


Resenhando - Por que você recentemente preferiu lançar singles ao invés de um novo disco?
Claudia Amorim - Hoje em dia há uma corrente no meio musical que aponta para essa tendência. Um disco levaria mais tempo para gravar e divulgar. Um single lançado nas plataformas (Spotfy, Deezer e YouTube) permite uma visualização mais rápida da canção de trabalho. O vídeo de Não Existe Amor em SP tem participação do ator Paulo Cesar Pereio e rendeu muitas visualizações no YouTube. Tenho experimentado esse tipo de formato (single) e tem funcionado bem. Mas não descarto gravar mais um disco no futuro.


Resenhando - Quais são seus planos para o futuro?
Claudia Amorim - Continuar a divulgação do mais recente single, Eu Só Peço a Deus, que é uma versão em português de uma canção de Leon Gieco feita pelo Raul Ellwanger. E quero levar esse meu trabalho para o maior número de pessoas possível.

Quem quiser conhecer melhor o trabalho de Claudia Amorim pode acessar o site oficial da artista na internet: www.claudiaamorimoficial.com.br.

"Não Existe Amor em SP"

"This Round Is Mine"

"Eu Só Peço a Deus"


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