quarta-feira, 24 de agosto de 2022

.: Paulo Coelho completa 75 anos e 35 de "O diário de um mago"

O brasileiro vivo com maior influência internacional — e um dos escritores mais lidos do mundo —, Paulo Coelho comemora seus 75 anos em 24 de agosto. Foto: Rede Globo/Divulgação


Em 2022, celebram-se também os 35 anos da publicação de "O diário de um mago", seu primeiro best-seller. O livro foi escrito após a peregrinação do autor, em 1986, pelo caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, e lançando pela editora Eco, do Rio de Janeiro, no ano seguinte. A experiência pelo caminho de Santiago de Compostela foi transcendental na vida do autor, e o grande sucesso internacional de "O diário de um mago" após sua publicação contribuiu para aumentar substancialmente o número de peregrinos à cidade da Galícia, na Espanha — tanto que, em 1999, Paulo Coelho foi condecorado com a medalha de Oro de Galicia por parte do Conselho de Estado da Espanha e, em 2008, a prefeitura local prestou homenagem ao escritor brasileiro dando seu nome a uma das ruas da cidade.

Os livros de Paulo Coelho publicados mundialmente atingiram a assombrosa marca de cerca de 320 milhões de exemplares vendidos em mais de 170 países — o autor mais traduzido da língua portuguesa é publicado em 88 línguas diferentes, entre elas o albanês, o estoniano, o persa (a jornalista Patrícia Campos Mello descobriu versões de "O diário de um mago" nessa língua entre prisioneiros na fortaleza norte-americana de Guantánamo, em Cuba), o hindi, o malaiala (falado no sul da Índia), o marati (falado na costa central ocidental da Índia), o vietnamita e o suaíli (uma das línguas oficiais do Quênia). No Brasil, Paulo Coelho chegou a ter cinco títulos na mesma lista de livros mais vendidos, uma façanha que nenhum outro autor conseguiu realizar.

"O Alquimista", seu livro de maior sucesso, foi lançado em junho de 1988, inicialmente pela mesma editora Eco. Como o publisher da editora não acreditava muito no sucesso do título, a reedição de "O Alquimista" saiu pela editora Rocco — e se transformou rapidamente em um dos maiores fenômenos de venda do Brasil. A saída da Eco também marca o momento em que Paulo Coelho começou a trabalhar com Mônica Antunes, sua agente exclusiva até hoje, proprietária da Sant Jordi, com sede em Barcelona. O livro vende cerca de 1 milhão de exemplares todos os anos somente nos Estados Unidos, sendo o mais presenteado a estudantes que terminam o ensino médio no país. Ainda nos Estados Unidos, o maior mercado de livros do mundo, "O Alquimista" tem o recorde de ter permanecido por 427 semanas consecutivas na lista de mais vendidos do jornal The New York Times — a relação de best-sellers mais prestigiada da indústria internacional do livro. Em agosto de 2022, o livro alcançou a extraordinária marca de 650 semanas consecutivas na lista de mais vendidos do jornal USA Today. A inspiração para o bestseller  foi uma história persa aproveitada pelo escritor argentino Jorge Luis Borges em seu livro de contos História universal da infâmia.

"O Alquimista" é elogiado e recomendado por líderes mundiais como o ex-presidente americano Barack Obama, a ativista paquistanesa e prêmio Nobel da Paz Malala Yousafzai e o ex-secretário geral das Nações Unidas, o sul-coreano Ban Ki-moon, além de muitos outros; por escritores de renome internacional, como o italiano Umberto Eco e o japonês Kenzaburo Oe, ganhador do prêmio Nobel de Literatura; por personalidades como Gisele Bündchen e Oprah Winfrey, apresentadora e líder de um dos maiores clubes de leitura do mundo; e até por esportistas como o heptacampeão mundial de Fórmula 1 Lewis Hamilton e os superastros da NBA LeBron James e Kobe Bryant — com quem Paulo Coelho planejava escrever um livro para crianças, plano infelizmente impedido pela morte trágica do jogador de basquete. No mercado norte-americano, há um audiobook de "O Alquimista" narrado pelo grande ator inglês Jeremy Irons, vencedor do Oscar de Melhor Ator em 1991.

Com 21 obras e algumas centenas de milhões de exemplares vendidos, Paulo Coelho é publicado pelas mais importantes editoras do mundo, como a Knopf e a Harper Collins, nos Estados Unidos, a Flammarion, na França, a Planeta, na Espanha, a Penguin Random House, no México, e a Kadokawa, no Japão. No Brasil, é publicado pelo selo Paralela, da Companhia das Letras, desde 2016, quando lançou A espiã, inspirado na vida misteriosa de Mata Hari, mulher nascida nos Países Baixos e fuzilada durante a Primeira Guerra Mundial. Em 2010, Paulo Coelho organizou para editora inglesa Penguin uma antologia de textos que foram fonte de inspiração para ele; entre os trechos selecionados, estão passagens De Profundis, de Oscar Wilde, Eichmann em Jerusalém, de Hannah Arendt (em 1982, uma visita aos escombros do campo de concentração nazista de Dachau, na Alemanha, se transforma em uma das experiências mais marcantes da vida do autor e reforça suas convicções de sempre lutar contra os autoritarismos de qualquer matiz ideológico), "O príncipe", de Maquiavel, "Ficções", de Jorge Luis Borges, e "Os manuscritos do mar Morto". Desde o lançamento de seus primeiros best-sellers, "O diário de um mago" e "O Alquimista", Paulo Coelho cuida zelosamente de detalhes da divulgação e da distribuição de seus livros em todo o mundo, assim como da relação com seus leitores.

Em 1996, Paulo Coelho recebeu a comenda Chevalier da Ordem Nacional da Legião de Honra, concedida pelo presidente da França Jacques Chirac, e, no mesmo país, recebeu o título de Officier dans l’Ordre des Arts e des Lettres em 2003. Ele ocupa a cadeira de número 21 da Academia Brasileira de Letras desde 2002 e, em 2007, tornou-se Mensageiro da Paz das Nações Unidas. Paulo Coelho ganhou cerca de 115 premiações e homenagens de dimensões internacionais, entre as quais o prêmio Grinzane Cavour (Itália, 1996; também concedido a escritores como José Saramago, Doris Lessing e Ian McEwan), o prêmio Goldene Feder (Hamburgo, 2005) e o Hans Christian Andersen Award, concedido pelo International Board on Books for Young People (2010).

Paulo Coelho é conselheiro da Unesco para o Programme on Spiritual Convergences and Intercultural Dialogues e foi membro do board da Fundação Schwab, que promove o Fórum de Davos (“na verdade, o brasileiro que mais conta em Davos chama-se Paulo Coelho, escritor que é também membro da diretoria da Fundação Schwab”, escreveu o jornalista Clóvis Rossi, o repórter brasileiro que mais cobriu o Fórum de Davos, na Folha de S.Paulo), e do International Advisory Council do Harvard International Negotiation Program.

Em 2003, "O Alquimista" conquistou o Guinness World Record como o livro que teve mais traduções para outros idiomas; em 2009, Paulo Coelho obteve um novo Guinness World Record como o autor mais traduzido pelo mesmo livro. Ele foi um dos primeiros escritores a usar as redes sociais e, em pesquisa realizada pela agência de relações públicas americana JCPR em 2009, estava entre as cem personalidades mundiais mais seguidas no Twitter (apenas cinco das cem pessoas mencionadas não eram norte-americanas). Em 2017, o escritor foi escolhido como um dos cem pensadores de influência mundial pela Fundação Albert Einstein, do Canadá, que preserva o acervo do gênio da física alemão.

Paulo Coelho sonhava ser escritor desde a adolescência no Rio de Janeiro. Na juventude, já fazia comentários por escrito sobre os livros que lia (aos 25 anos, tinha feito anotações sobre mais de quinhentos livros) e enviava poemas para os críticos literários que tinham colunas de literatura em jornais. Trabalhou em teatro (chegando a dar aulas de direção e interpretação) e em jornais de grande circulação — como O Globo, do Rio de Janeiro —, foi editor de periódicos da contracultura (também chamada de “udigrudi” no Brasil) e trabalhou nas gravadoras Polygram e CBS. Em 1970, influenciado pelos movimentos místicos e alternativos, pegou o Trem da Morte para ir até a Bolívia e a Machu Picchu, no Peru. Depois foi para Amsterdã, na Holanda, a capital mundial do movimento hippie. De lá, de ônibus, fez sua primeira excursão ao Oriente, experiência que relata no livro autobiográfico Hippie, lançado em 2018.

No início da década de 1970, cruzou com o roqueiro baiano Raul Seixas, e o encontro mudou sua vida. Juntos, os dois compuseram mais de quarenta canções, algumas de imenso sucesso e que se tornaram para sempre clássicos do rock brasileiro, como “Gita” (grande hit também na voz de Maria Bethânia), “Eu nasci há dez mil anos atrás” e “Sociedade Alternativa”. Faria ainda letras para outros importantes compositores brasileiros, como Rita Lee e Zé Rodrix, e até para um dos fundadores da bossa nova, Roberto Menescal, um de seus grandes amigos; ao todo seriam cerca de 120 letras para canções. Sua última participação no universo da canção foi a versão do bolero mexicano “Me vuelves loco”, de Armando Manzanero, grande sucesso no Brasil na voz de Elis Regina como “Me deixas louca”. A versão voltaria a ser gravada pela filha de Elis, a cantora Maria Rita, em 2012.

O espírito livre e ousado de Paulo Coelho custou a ele vários momentos de restrição violenta de sua liberdade: seus pais o internaram em clínicas de tratamento psiquiátrico, onde recebeu inclusive choques elétricos (experiência que narra no livro "Veronika decide morrer", que motivou um projeto de lei do então senador Eduardo Suplicy proibindo as internações psiquiátricas arbitrárias no Brasil; veja no anexo o texto do autor “Escrevi um livro sobre o asilo mental, papai”), e ele foi detido duas vezes pela repressão da ditadura civil-militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985. A primeira vez foi em 1969, quando voltava da uma viagem do Paraguai com a namorada e dois amigos para ver um jogo da seleção brasileira de futebol. A segunda foi em 28 de maio de 1974, no período mais terrível da ditadura: Paulo Coelho foi primeiro detido pelo Dops, o órgão responsável pela repressão, e, depois de liberado, sequestrado do táxi que o levava para casa, detido e torturado. Em artigo para o jornal americano The Washington Post, escreveu:


 


Depois de não sei quanto tempo e quantas sessões (o tempo no inferno não se conta em horas), batem na porta e pedem para que coloque o capuz. […] Sou levado para uma sala pequena, toda pintada de negro, com um ar-condicionado fortíssimo. Apagam a luz. Só escuridão, frio, e uma sirene que toca sem parar. Começo a enlouquecer, a ter visões de cavalos. Bato na porta da “geladeira” (descobri mais tarde que esse era o nome), mas ninguém abre. Desmaio. Acordo e desmaio várias vezes, e em uma delas penso: melhor apanhar do que ficar aqui dentro.

Em 1980, Paulo Coelho se casou com a artista plástica Christina Oiticica, que fez as capas de seus primeiros livros e com quem ele vive até hoje em Genebra, na Suíça. Naquela década, o casal fundou e dirigiu a editora Shogun, no Rio de Janeiro. Em 2014, criaram a fundação, com sede naquela cidade, que leva o nome dos dois e que, entre outras atividades, apoia o Solar Menino de Luz, uma obra social no complexo de favelas Pavão, Pavãozinho e Cantagalo. Em 2021, diante da negativa, sob argumentos políticos, ao pedido de que o Festival de Jazz de Capão pudesse ter acesso aos incentivos da Lei Rouanet, a Fundação Paulo Coelho e Christina Oiticica financiou o festival de música da cidade, localizada na Chapada Diamantina. Em julho do mesmo ano, anunciou-se a adaptação para o cinema do livro "O Alquimista", em que o ator inglês Sebastian de Souza fará o papel de Santiago.

Você pode comprar "O diário de um mago" aqui e "O Alquimista"


As obras de Paulo Coelho publicadas pela editora Paralela são:

"A Espiã"

"O Alquimista"

"O diário de um mago"

"Veronika Decide Morrer"

"Onze Minutos"

"Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei"

"O Demônio e a Srta. Prym"

"A Bruxa de Portobello"

"Hippie"

"O Dom Supremo"

"O Monte Cinco"

"O Vencedor Está Só"

"Ser Como o Rio Que Flui"

"Aleph"

"As Valkírias"

"Adultério"

"Manuscrito Encontrado em Accra"

"Maktub"

"Manual do Guerreiro da Luz"

"Brida"

"O Zahir"


.: Gotham Knights: Arlequina e Cara-de-Barro são vilões em novo trailer

Data de lançamento do game é adiantada para 21 de outubro

 

 A Warner Bros. Games e a DC divulgaram um novo trailer para Gotham Knights, o futuro RPG de ação em mundo aberto desenvolvido pela Warner Bros. Games Montréal. O vídeo apresenta dois super vilões da DC -- a criminosa “influencer” Arlequina e o gigante transmorfo Cara-de-Barro -- que fazem parte da bandidagem que ameaça a cidade em Gotham Knights, junto com o Sr. Frio e a misteriosa e sinistra Corte das Corujas.

O trailer também apresenta um olhar mais apurado de Batgirl, Asa Noturna, Capuz Vermelho e Robin em ação enquanto enfrentam inimigos perigosos e tentam proteger uma Gotham vulnerável.

Além disso, a data de lançamento de Gotham Knights foi adiantada para 21 de outubro de 2022, permitindo aos jogadores entrarem em ação quatro dias antes do previsto no PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC.

Gotham Knights apresenta a Família Batman. Os jogadores podem assumir os papéis de Batgirl, Asa Noturna, Capuz Vermelho e Robin, a nova guarda de super-heróis treinados da DC que devem erguer-se como os protetores de Gotham City após a morte de Batman. Desde a resolução de mistérios que conectam os capítulos mais sombrios da história da cidade até a derrota de vilões notórios em confrontos épicos, os jogadores enfrentarão uma série de desafios à medida que evoluem para sua própria versão do Cavaleiro das Trevas.

Fãs podem fazer a reserva agora para receberem a Skin da Batmoto Kustomizada 233 no lançamento, baseada na primeira aparição do veículo nas Comics DC do Detetive #233.

.: "Para Ver Freud": o pai da psicanálise é tema de série

O pai da psicanálise, Sigmund Freud, será tema de uma série em produção prevista para estrear no canal Curta! no início de 2024. “Para Ver Freud” tem direção de Bianca Lenti e é produzida pela Giros. A primeira temporada vai abordar o complexo de Édipo, a interpretação dos sonhos, o narcisismo, as compulsões e obsessões e a psicologia das massas. A condução fica a cargo de Nina Saroldi, doutora em teoria psicanalítica.

“Para Ver Freud” se debruça em cinco conceitos-chaves de Freud através de um conjunto de dispositivos narrativos: depoimentos exclusivos de especialistas, metáforas, representações de neuroses contemporâneas em forma de cenas cotidianas, além de manifestações artísticas diversas. Outro recurso será o jogo de cena entre atores em que ora os vemos representando trechos originais dos famosos casos clínicos do psiquiatra – como "Ana O." e "O Homem dos Ratos" – e ora com atualizações desses casos, encarnados agora em personagens contemporâneos.

.: "Viva Las Vengeance": Panic! At The Disco lança álbum e clipe "Sad Clown"

A banda multi-platina, Panic! At The Disco lança o sétimo álbum de estúdio "Viva Las Vengeance" pela Fueled by Ramen/DCD2 Records, via Warner Records - uma distribuição nacional Warner Music Brasil. Para comemorar o lançamento, a banda apresentou também o vídeo de “Sad Clown”. Foto: Alex Stoddard


No início desta semana, Panic! At The Disco lançou "Don't Let The Light Go Out", que segue as estreias das músicas "Local God", "Middle of a Breakup" e "Viva Las Vengeance". “Viva Las Vengeance” marcou a banda com sua terceira faixa #1 no Billboard Alternative Airplay Charts, o single mais rápida a subir para #1 em mais de um ano.

Para comemorar o novo projeto, Panic! At the Disco presenteou os fãs com uma apresentação ao ar livre no Rockefeller Plaza de Nova York para o Citi Summer Concert Series no TODAY da NBC apresentando as novas músicas “Viva Las Vengeance” e “Middle of a Breakup”, assim como sucessos multi-platina “High Hopes” e “I Write Sing Not Tragedies”. Assista à apresentação aqui.

A banda também se apresentará no próximo fim de semana no MTV VMA deste ano, dia 28 de agosto, onde eles são indicados para Melhor Vídeo Alternativo por “Viva Las Vengeance”.

Sobre Panic! At The Disco: Formado em Las Vegas, Nevada, em 2004, Panic! At the Disco é uma banda de rock multi-platina e indicada ao Grammy. “Middle of a Breakup” e “Viva Las Vengeance” marcam a primeira música nova da banda desde que lançaram seu álbum de platina número 1 certificado pela RIAA, “Pray For The Wicked”. O álbum foi destacado pelo sucesso 5x de platina “High Hopes”, que alcançou simultaneamente o primeiro lugar em três formatos de rádio diferentes e quebrou o recorde da Billboard por mais semanas no topo do Hot Rock Songs Chart! A música de sucesso foi indicada para Top Rock Song no Billboard Music Awards, assim como Favorite Pop Rock Song no AMAs. O álbum também contou com sucessos de platina “Hey Look Ma, I Made It” e “Say Amen (Saturday Night)”. Em 2016, o PATD lançou seu quinto álbum aclamado pela crítica, "Death Of A Bachelor", que estreou em primeiro lugar no chart top 200 da Billboard e foi indicado para Melhor Álbum de Rock no Grammy de 2017. O lançamento de platina RIAA foi o mais vendido álbum de rock e quarto álbum mais vendido lançado em 2016 de acordo com a Nielsen Soundscan. "DOAB" também gerou singles de ouro certificados pela RIAA: "Hallelujah", "LA Devotee", "Don't Threaten Me With A Good Time" e os singles de platina "Death Of A Bachelor", "Emperor's New Clothes" e "Victorious". A música da banda “House of Memories” do DOAB está fazendo sucesso no TikTok com mais de 2,1 bilhões de visualizações. Panic! At the Disco foi indicado a vários prêmios, incluindo o Grammys, Teen Choice Awards, Billboard Music Awards, Alternative Press Music Awards, Kerrang! Prêmios, VMAs e muito mais. Em 2017, Urie fez sua estreia na Broadway, estrelando pela primeira vez como Charlie Price no sucesso "Kinky Boots'', aclamado pela crítica e vencedor do prêmio TONY. Em 2018, ele recebeu uma indicação ao prêmio TONY de "Melhor trilha sonora original escrita para teatro" pela música que escreveu chamada "Simple Sponge" para Bob Esponja Calça Quadrada: O Musical da Broadway. Fora da música, Urie fundou a Fundação Higher Hopes - um fundo guarda-chuva que apoia os esforços de organizações sem fins lucrativos que lideram, desenvolvem e defendem o apoio aos direitos humanos para todas as pessoas e comunidades sujeitas a discriminação ou abuso com base em gênero, raça, religião, orientação sexual e identidade de gênero.


terça-feira, 23 de agosto de 2022

.: Editora Noir lança dicionário com 1.035 verbetes de quadrinhos

Obra de referência foi escrita ao longo de toda a vida pelo pesquisador Gutemberg Cruz, que estuda o tema há mais de meio século


Um dicionário não se escreve da noite para o dia. Pode levar anos. Ou mais de meio século, como este que a Editora Noir está lançando, "Grande Dicionário do Quadrinho Brasileiro", de Gutemberg Cruz. A obra surgiu quando o jornalista e crítico cultural baiano começou a ler quadrinhos na infância, no início da década de 1960. De lá para cá, ele colecionou praticamente tudo que saiu de artistas brasileiros e fichou todos os personagens – dos mais famosos como Pererê, Mônica e Rê Bordosa, aos menos conhecidos ou lembrados.

Até que, nos últimos dez anos, decidiu transformar tudo em uma obra pioneira de consulta para fãs e pesquisadores, com 1.035 verbetes. “É um trabalho fabuloso de pesquisa que chega como referência para pesquisadores e foi editado com bastante cuidado, revisto por três consultores”, diz o editor Gonçalo Junior. O critério usado pelo autor foi que cada personagem tenha sido publicado em algum jornal ou revista de grande circulação. “Claro que esperamos receber sugestões de quem sentiu falta de algo para que possamos fazer uma ampliação no futuro”, acrescenta.

Cruz cobre em sua pesquisa quase 160 anos de história e chama atenção pela amplitude de seu levantamento, com zelo por muitos personagens hoje esquecidos da primeira metade do século XX, publicados em revistas como O Tico-Tico, Careta, A Gazetinha, A Cigarra, Suplemento Juvenil e O Globo Juvenil, entre tantos outros. Antenado também com o que tem saído nos últimos 30 anos, o autor traz centenas de criações desse período.

Do início do século XX, ele relaciona os personagens Lamparina (J. Carlos), Reco, Bolão e Azeitona (Luis Sá), Tinoco o caçador de feras (Theo). Chegam os anos de 1930 com o mordaz e defensor do povo Juca Pato (Belmonte); e destaca a musa do modernismo Pagu (Patricia Galvão), que publicou o trio Malakabaço, Fanika e Kabelluda. Um painel da vida brasileiro em diferentes regiões com João Tymbira, de Francisco Acquarone de 1938, e O terror do Garra Cinzenta, de 1939.

Nos anos de 1940, destaque para o malicioso Amigo da Onça (Péricles). Na década de 1950, Dr. Macarra, de Carlos Estêvão. Ziraldo aparece nos anos de 1960 com a Turma do Pererê e logo em seguida Henfil invade os quadrinhos com Fradim, Graúna e Ubaldo, o paranoico. O aventureiro dos pampas gaúchos Aba Larga de Getúlio Delphin, o marginal Rango de Edgar Vasques e o Super Cupim do Rio Grande do Norte. Os anos de 1970 foram prósperos para Mauricio de Sousa e sua Turma da Mônica. De lá para cá surgiram centenas de outros personagens, como Bob Cuspe, Rê Bordosa, Piratas do Tietê etc. Você pode comprar "Grande Dicionário do Quadrinho Brasileiro", de Gutemberg Cruz aqui: amzn.to/3TaLIMP


Serviço:

Livro: Grande Dicionário do Quadrinho Nacional

Gutemberg Cruz

Editora Noir

416 páginas

Você pode comprar "Grande Dicionário do Quadrinho Brasileiro", de Gutemberg Cruz aqui: amzn.to/3TaLIMP




.: "Está Tudo Bem", de François Ozon, estreia nas plataformas digitais

O cineasta François Ozon teve seus primeiros contatos com a romancista francesa Emmanuèle Bernheim no ano 2000, quando estava tendo problemas com o roteiro de “Swimming Pool – À Beira da Piscina”. Ela o ajudou na reescritura do roteiro e se tornaram grandes amigos. Anos depois ela o enviou o manuscrito de seu livro “Está tudo bem”, ele achou que ali havia um belo filme. “Ela me perguntou seu eu queria adaptar, mas achei uma história pessoal demais, e, naquele momento, eu não conseguia lidar com isso.” Foi só após a morte da escritora, em 2017, que o cineasta voltou a penar numa adaptação.”. Após ser exibido nos cinemas, “Está tudo bem” chega às plataformas digitais, para compra e aluguel, disponível a partir do dia 26 de agosto na Claro TV+, iTunes/Apple Tv, Google Play/YouTube e Vivo Play.

O filme, que fez sua estreia mundial no Festival de Cannes de 2021, traz Sophie Marceau no papel de Emmanuèle, uma escritora cujo pai, depois de sofrer um derrame e ficar no hospital pede ajuda à filha para morrer. O personagem é interpretado por André Dussollier.

Ozon, que também assina o roteiro, conta que, com esse longa, queria honrar a literatura e a experiência pessoal de sua amiga, com quem também trabalhou no roteiro de “Rick” e “O amor em 5 tempos”. “Não é um filme sobre eutanásia. Obviamente, cada um de nós temos nossos próprios sentimentos e questões sobre a morte, mas o que me interessava acima de tudo era o relacionamento entre pais e filhas.”

O cineasta explica que sempre quis trabalhar com Sophie Marceau (“007 - O Mundo Não é o Bastante”), que a convidou para diversos projetos, mas nunca tinha dado certo. “Intuitivamente, achei que esse era o momento certo para fazermos um filme juntos. Enviei o livro para ela, que adorou, e, a partir desse momento, comecei a escrever o roteiro.”


Embora não tivesse intenções de, nas suas palavras, “trair Emmanuèle”, Ozon sabia que precisa tomar a história do livro para si, por isso, acabou fazendo algumas mudanças. “Eu a conhecia muito bem, e sabia que não ficara ofendida com o que está diferente no filme, nem teria me censurado. Ela era muito generosa em sua escrita, e tinha uma tendência a se concentrar na humanidade e na beleza das coisas.”

Em relação a  Dussollier, que faz o pai da protagonista, o diretor confessa sempre ter sido um fã dele, em especial de seus trabalhos com Allain Resnais e Eric Rohmer. “Ele logo se empolgou com a história, e compreendeu muito bem o personagem. Ele trouxe muito humor e sagacidade. Também fizemos muitas pesquisas sobre derrame, e nos reunimos com médicos que pudessem nos falar mais sobre as consequências.”

Outro destaque no filme é veterana atriz alemã Hanna Schygulla, musa de Fassbinder, que aqui faz uma alemã na Suíça. “Eu a conheci num festival em Hamburgo, onde ela me entregou um prêmio, mas sempre a admirei como atriz. No filme, ela deveria fazer uma mulher com sotaque suíço-alemão, mas ela não estava conseguindo. Mudei os planos, e ela fez uma alemã que mora na Suíça. No livro, Emmanuèle abraça uma policial, aqui eu queria que abraçasse uma senhor suíça, uma bela personagem, repleta de uma humanidade misteriosa.”

The Hollywood repórter chamou o filme de “honesto e inteligente, que prende a atenção.” Já a Variety apontou que é “elegantemente escrito, persuasivamente interpretado, e que encontra o sempre imprevisível Ozon na sua forma mais pragmática como cineasta.”

Sinopse: Aos 85 anos, o pai de Emmanuèle está no hospital após sofrer um derrame. Quando ele acorda enfraquecido e dependendo da ajuda de outras pessoas, esse homem cheio de vitalidade e curiosidade que ama a vida pede à sua filha para o ajudar a morrer.


.: Crítica: "Está tudo bem" debate direito à eutanásia em comédia dramática


Ficha Técnica

Direção: François Ozon

Roteiro: François Ozon

Produção:  Eric Altmayer, Nicolas Altmayer

Elenco: Sophie Marceau, André Dussollier, Géraldine Pailhas, Charlotte Rampling, Hanna Schygulla, Eric Caravaca

Direção de Fotografia: Hichame Alaouie

Montagem: Laure Gardette 

Gênero: drama, comédia

País: França, Bélgica

Ano: 2021

Duração: 113 min.


Trailer: 


.: "O Último Mafagafo": Duda Reis e Priscila Sol estreiam texto de Papp

Estrela da internet Duda Reis volta ao teatro junto com Priscila Sol, de Carinha de Anjo (novela do SBT).  O espetáculo tem como pano de fundo o mundo artístico com inclusão dos universos do circo e do balé clássico, um contraste com o drama vivido pelo protagonista. Foto: Amanda Moraes


Uma fábula sobre recomeço e a busca pelos sonhos com inspirações no mundo do circo. Essas são as características que marcam "O Último Mafagafo", novo espetáculo de Luccas Papp que estreia no Teatro Morumbi Shopping, no dia 3 de setembro, sábado, às 16h.  Além de texto e direção, o autor está em cena ao lado de Duda Reis, Priscila Sol e Pedro Lopez. A montagem fica em cartaz até 8 de outubro com sessões sempre sábados, às 16h.

Na trama, Pedro (Luccas Papp) é um jovem paulistano que ganha a vida trabalhando como palhaço de circo. Em último estágio de um câncer terminal no pâncreas, passa seus últimos dias enclausurado em um quarto de hospital na Avenida Paulista. É nesse momento que Ana Clara (Duda Reis), uma encantadora e rebelde bailarina clássica, invade seu quarto. O amor instantâneo de Pedro pela menina motiva o garoto a, como último desejo, mudar não só a vida dela, mas também a de Thaís (Priscila Sol), enfermeira misteriosa que cuida do rapaz todos os dias.

“O espetáculo pode ser visto por diversos ângulos. A história de um jovem rapaz num quarto de hospital parece ser corriqueira, mas o espetáculo vai além de um simples retrato sobre o fim da vida. A principal mensagem do texto é o seu recomeço. O protagonista Pedro, em seu desejo desenfreado por viver e se transformar num palhaço de sucesso, reflete sobre Deus, o homem, o futuro e o passado. As oportunidades, tão escassas na referida situação, escorrem pela mão do menino e se apresentam às outras duas personagens”, conta Papp.

O autor reforça que as personagens Thaís e Ana Clara são a esperança e a chance que Pedro tem para fazer a diferença no mundo. O pano de fundo artístico do espetáculo e a inclusão dos universos do circo e do balé clássico contrastam com a realidade crua da doença. “Não só isso, a arte é até hoje um dos tantos caminhos que homens e mulheres abandonam para seguir uma vida de ilusões e desesperança. O espetáculo homenageia cada artista que lutou até o fim por manifestar sua opinião”.

Ficha técnica:

Texto e Direção: Luccas Papp. Elenco: Duda Reis (Ana Clara), Luccas Papp (Pedro), Priscila Sol (Thaís) e Pedro Lopez (Pedro criança). Trilha sonora: Kelly Martins (Acordeon) e Richard Lake (Violino). Assistente de direção: Fabio Manzano. Direção de movimento: Francis Helena Cozta. Cenografia: Luccas Papp e Fabio Manzano. Figurino e visagismo: Joice Caldeira. Designer de luz: Gabriele Souza. Produtora de Captação: Duda Reis. Produção Executiva: Giulia Martins e Guilherme Bernardino. Realização: LPB Produções

Serviço:

"O Último Mafagafo"

Temporada: De 3 de setembro a 8 de outubro. 

Sábados às 16h

Capacidade do Teatro: 250 lugares

Classificação Indicativa: 10 anos

Duração: 90 minutos

Preço: R$ 70 (Inteira) e R$ 35 (Meia).

Sympla: bileto.sympla.com.br/event/75695/d/153274/s/1016478

Teatro Morumbi Shopping

Av. Roque Petroni Júnior, 1089, Jardim das Acacias, São Paulo - SP


.: Pantanal: Trindade se despede de Irma. Eugênio e peão fazem dueto

Foto: Rede Globo/Divulgação


Trindade (Gabriel Sater) realmente acreditou que seria feliz ao lado de Irma (Camila Morgado), seguindo o destino que já conhecia antes mesmo dele acontecer. Mas desde que ela descobre que está grávida, o violeiro não tem mais essa certeza, tudo parece ter mudado. A reviravolta é devido à crença que ele tem de que o cramulhão não poupará a vida do filho ou da amada, já que tudo indica que ele quer tomar o seu lugar. Certo de que a única solução para protegê-los é sua partida, em cenas que vão ao ar a partir desta terça-feira (23), Trindade pede ajuda a Zaquieu (Silvero Pereira) para dizer adeus à Irma da melhor forma que encontra.

Após deixar a fazenda de José Leôncio (Marcos Palmeira) sem se despedir de mais ninguém, o peão apeia o cavalo em frente à chalana de Eugênio (Almir Sater), descarrega seus pertences e deixa o animal partir. Curioso, o chalaneiro pergunta sobre o pacto que o transformou em um músico tão bom. Trindade dá a entender que está quebrando este pacto e não quer mais saber da viola, mas acaba concordando em tocar com Eugênio uma última vez.

"'Pantanal" é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes e Gustavo Fernandez, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard, Cristiano Marques e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

.: “Quem Tem Medo?” é exibido hoje gratuitamente, às 19h. Confira!

Filme acompanha a ascensão da extrema direita no Brasil a partir da perspectiva de artistas que tiveram obras censuradas. Fotos: Dellani 


“Quem Tem Medo?”, dirigido por Dellani Lima, Henrique Zanoni e Ricardo Alves Jr, que foi exibido no 27º Festival É Tudo Verdade e lançado nos cinemas, poderá ser visto de forma gratuita no canal do youtube do site Mídia Ninja no dia 23 de agosto, a partir das 19h00 - disponível por 72 horas. O documentário, filmado desde 2017, acompanha diverso(a)s artistas e performers que foram censurado(a)s e como esse processo ganhou ainda mais força com a eleição de Jair Bolsonaro.

Através de entrevistas com o(a)s artistas, registro das obras censuradas e discursos de deputados e senadores, o documentário acompanha os casos de Wagner Schwartz (SP), Renata Carvalho (SP), Maikon K (PR), José Neto Barbosa (RN) e das montagens de “Caranguejo Overdrive” (Aquela Cia de Teatro, RJ) e “RES PUBLICA 2023 (A Motosserra Perfumada, SP).

Segundo Dellani Lima, “filmamos no calor dos acontecimentos, sentíamos que o medo e a raiva passavam a ser afetos mobilizados pela extrema direita e a violência começou a atravessar a vida de nós artistas”. Ricardo Alves Jr ressalta o foco nos corpos que foram perseguidos: “a extrema direita tem como um dos principais alvos os  corpos LGBTQIA+, tentando, de forma criminosa, associar a arte e os artistas à pedofilia. Essa ação é planejada para ativar o ódio da sociedade contra esses grupos”. Já Henrique Zanoni ressalta o crescimento da censura: “de acordo com a plataforma MOBILE, de 2016 a 2018 foram 16 casos de censura; já nos três primeiros anos do Governo Bolsonaro, o número explodiu para 211 casos, sendo 72% realizados pelo poder executivo federal. Esse processo de “bolsonarização” veio para ficar”.

Ao longo do filme, acompanhamos como os mecanismos de censura deixaram de ser explícitos e foram “atualizados”: assédio judicial, enfraquecimento de mecanismos de controle, aparelhamento ideológico, estrangulamento financeiro, campanhas de difamação, entre outros. Além disso, nos aproximamos das terríveis consequências nas vidas desses artistas decorrentes da violência a que foram submetidos. Mas, também, como arte será sempre um espaço de resistência. Como diz Renata Carvalho: “já me tiraram de todos os lugares, mas do teatro vocês não vão me tirar”.

Sinopse - A ascensão da extrema direita no Brasil a partir da perspectiva de artistas e suas obras censuradas. A partir de suas vozes, é composto um mosaico das consequências nefastas da ascensão do fascismo em nosso país.



FICHA TÉCNICA

Dellani Lima – Direção, Fotografia, Roteiro, Montagem e Trilha Sonora

Henrique Zanoni – Direção, Roteiro e Montagem

Ricardo Alves Jr. - Direção, Roteiro e Montagem

Daniel Pech - Produção

Ricardo Zollner - Edição de Som, Mixagem e Trilha Sonora

Lucas Barbi - Correção de cor

Brasil, 2022, 71'

Classificação indicativa - 14 anos

Distribuição Embauba Filmes

Link para o filme: youtu.be/mH33UpPNloE


Confira o trailer:




segunda-feira, 22 de agosto de 2022

.: Estreante "Dragon Ball Super: Super Hero" lidera vendas no fim de semana

Icônica animação foi responsável por 18% de todos os tickets vendidos entre os dias 18 e 21 de agosto


"Dragon Ball Super: Super Hero", em cartaz na Rede Cineflix de Cinemas, liderou as vendas na Ingresso.com em seu fim de semana de estreia nos cinemas. Entre 18 e 21 de agosto, a animação foi responsável por 18% de todos os tickets comercializados.

A cinebiografia "Elvis" ficou na segunda posição. "Trem-Bala", "Minions 2: A Origem de Gru" e "Thor: Amor e Trovão" completaram, respectivamente, o ranking dos mais vendidos na Ingresso.com no período.

São Paulo foi a cidade com o maior número de espectadores nos cinemas no último fim de semana. Na sequência, ficaram Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba e Brasília.


.: Marcos Rey tem inédito "O homem que veio para resolver" lançado


Analisando de longe, pode parecer que todo mundo quer ser famoso e sempre ser o centro das atenções, mas esse não é o caso para a maioria das pessoas. Especialmente para Augusto, protagonista do livro "O Homem que Veio para Resolver", obra inédita do autor Marcos Rey.

A história começa quando Augusto, que é filho de um ator famoso, é convidado para assumir o papel principal de uma peça na sua escola. Pressionado pela namorada, pelo diretor do colégio e com medo de decepcionar o pai, acaba aceitando o convite.

O problema é que Augusto é um adolescente introvertido. Ao contrário do pai, que adora os palcos e atuar, o protagonista gosta de ler livros e nunca, em hipótese alguma, ser o centro das atenções. Sua filosofia de vida é colocada em risco quando ele assume o papel principal da peça e começa a ficar cada vez mais nervoso, estressado e pressionado.

Trabalhando com uma narrativa intensa e que reforça a importância de ter empatia com o próximo, Marcos Rey cria um questionamento: será que realmente somos agentes das nossas próprias escolhas? Ou apenas somos empurrados pelas circunstâncias? Além disso, aborda também como é difícil tentar atender a expectativa dos outros. As ilustrações são de Dave Santana. Você pode comprar "O Homem que Veio Para Resolver", de Marcos Rey aqui: amzn.to/3pwhYfI


Sobre Marcos Rey: Marcos Rey nasceu em São Paulo, cidade que serviu de cenário para os seus contos e romances, em 1925. Autor de uma vasta produção de obras literárias e audiovisuais, Rey assumiu o ofício de escrever o tempo todo, passando a viver de seus textos e criações. Destacou-se pela qualidade de seus contos e romances de realismo urbano, captando e recriando a atmosfera da grande cidade e de seus personagens, incluindo a aristocracia, a classe média e a vida noturna.

O autor escrevia como se estivesse filmando o cotidiano e a realidade da metrópole paulista. Publicou o seu primeiro conto aos 16 anos no jornal Folha da Manhã, já fazendo uso do seu pseudônimo.

Habilidoso e versátil, Rey atravessou as décadas de 50 a 90 como cronista, contista e roteirista de rádio, televisão e cinema, além de participações em textos para programas de humor, novelas, minisséries e publicidade. A Global Editora publica seus principais livros, como "O Mistério de 5 Estrelas", "O Rapto do Garoto de Ouro", entre outros. 


Livro: O Homem que Veio Para Resolver

Autor: Marcos Rey

Global Editora

88 páginas

Você pode comprar "O Homem que Veio Para Resolver", de Marcos Rey aqui: amzn.to/3pwhYfI

.: 5ª temporada de The Handmaid´s Tale estreia em 18 de setembro


"The Handmaid's Tale" estreará o primeiro episódio da quinta temporada no domingo, 18 de setembro com exclusividade no serviço premium de streaming Paramount+. Novos episódios da temporada chegarão à plataforma todo domingo. Todas as quatro temporadas da série dramática aclamada e multipremiada mundialmente, baseadas no romance distópico de Margaret Atwood, estão disponíveis na íntegra no Paramount+.

Alerta de spoiler: Nesta nova e última temporada da série, June enfrenta as consequências por matar o Comandante Waterford enquanto luta para redefinir sua identidade e propósito. A viúva Serena tenta difundir sua imagem em Toronto enquanto a influência de Gilead vai chegando ao Canadá. O Comandante Lawrence trabalha com o Tia Lydia enquanto ela tenta reformar Gilead e subir ao poder. June, Luke e Moira lutam contra Gilead à distância enquanto continuam sua missão de reencontrar e salvar Hanna.

A série é estrelada por: Elisabeth Moss, Bradley Whitford, Yvonne Strahovski, Max Minghella, O-T Fagbenle, Samira Wiley, Madeline Brewer, AmandaBrugel, Ann Dowd Sam Jaeger.

A nova temporada de "The Handmaid's Tale" tem produção executiva de Bruce Miller, Warren Littlefield, Elisabeth Moss, Daniel Wilson, Fran Sears, Eric Tuchman, Sheila Hockin, John Weber, Frank Siracusa, Kira Snyder e Yahlin Chang. A série é produzida pela MGM Television e distribuída internacionalmente pela MGM.


The Handmaid´s Tale -- 5ª Temporada

Estreia: domingo, 18 de setembro, com exclusividade no Paramount+

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