domingo, 21 de agosto de 2022

.: Crítica: "Continência ao Amor" é romance fofo que segue fórmula

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2022


Em "Continência ao Amor" há uma história de amor marcada por conveniência. Não somente por parte de Cassie (Sofia Carson), que canta na noite e sofre com diabetes. Sem dinheiro e, consequentemente, um plano de saúde, é dona da brilhante ideia de casamento seguido de separação. Por outro lado, o jovem Luke (Nicholas Galitzine) precisa embarcar nessa ilegalidade por conta do dinheiro que receberá do governo, afinal ele está devendo uma bolada a alguém bastante impaciente. 

Sendo assim, ambos precisam dos benefícios dessa união que é firmada de supetão. Logo, bem perto de ir para a guerra, o militar e a cantora fecham o acordo, mesmo sabendo do grande risco para os dois -prisão-, caso a farsa seja descoberta. Antes de partir para servir o exército dos Estados Unidos, a frieza e o desespero, de mãos dadas, selam a união do casal com tempo certo para a separação, mas com uma despedida do que nem começou, eles vivem uma noite de amor. 

Contudo, mesmo com a distância, é preciso que façam a simulação da existência de amor entre os dois para convencer a todos ao redor. Eis que nessa jogada, o sentimento de Cassie e Luke vira um algo a mais, mas não o suficiente para que queiram mudar o combinado. No entanto, um acidente com o marido de Cassie despeja todos os planos diretamente por água abaixo. 

O longa produzido pela Netflix, de pouco mais de 2h de duração é o típico romance água com açúcar que segue fórmula de tantos outros conhecidos. Um exemplo com temática aproximada é "Querido, John". Na nova produção há um casal que se odeia, algo os aproxima -forçadamente-, a necessidade faz surgir a paixão, seguida do afastamento que ajuda a comprovar o quanto se amam, mas não sabiam, até que, no fim, declaram amor.

No entanto, a produção dirigida por Elizabeth Allen Rosenbaum (Aquamarine), apesar de tomar um rumo previsível é muito bem apresentada a ponto de prender a atenção do público e, claro, tirando umas boas lágrimas. Sem contar que a trilha sonora interpretada por Sofia Carson é extremamente no ponto de tão perfeita, até inclui o hino "Sweet Caroline" numa nova roupagem. Todavia, ouvir "Come Back Home" também é maravilhoso. Sim! Cassie compõe para o "amado".

É inegável que "Continência ao Amor" executa a fórmula certa do filme de amor que fisga o público do início ao fim. A apresentação é tão poderosa que vai além do carisma de Sofia Carson -que muitos aprenderam a amar em "Descendentes"- ao lado de Nicholas Galitzine (príncipe de "Cinderela"). Os dois imprimem química em cena a ponto de alimentar o desejo em quem assisti de cair em tentação para rever tudo até decorar sequências e até falas. É um filme extremamente agradável!

O filme caiu tanto no gosto do público que, por sua vez, está pedindo por "Continência ao Amor 2". Por hora, já é possível comprar o livro "Continência ao Amor", de Tess Wakefield, aqui: amzn.to/3A2y0mi


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Filme: Continência ao Amor (Purple Hearts)

Gênero: Drama, romance

Classificação: 16 anos

Direção: Elizabeth Allen Rosenbaum

Roteiro: Liz W. Garcia

Duração: 2h02

Data de lançamento: 29 de julho de 2022 (mundial)

Elenco: Nicholas Galitzine (Luke), Sofia Carson (Cassie), Chosen Jacobs (Frankie), John Harlan Kim (Toby)


Você pode comprar o livro "Continência ao Amor", de Tess Wakefield, aqui: amzn.to/3A2y0mi

Trailer


Come Back Home





.: “A Casa do Dragão” estreia regada a intrigas e disputas

A trama garante uma viagem ao passado de Westeros, com direito a um universo recheado de dragões, famílias reais e batalhas incansáveis pelo trono. Foto: Divulgação


Acabou a ansiedade! A SKY, a maior operadora de TV paga via satélite do país e especialista em entretenimento, em parceria com a HBO e a HBO Max, traz, no dia 21 de agosto, às 22 horas, a estreia da série mais esperada dos últimos tempos: "A Casa do Dragão", que chega para abalar as estruturas de toda a humanidade com uma experiência medieval incrível em um universo regado a batalhas entre famílias reais e, claro, muitos, muitos dragões. O público também tem a oportunidade de desfrutar desse momento mágico, sombrio e poderoso pela DIRECTV GO, plataforma parceira da SKY que une o melhor da TV ao vivo e do streaming, bastando apenas contratar o canal HBO com HBO Max inclusivo, para o cliente assistir quando e onde quiser.

Com base em "Fogo & Sangue", de George R. R. Martin, "A Casa do Dragão" apresenta a trama da família Targaryen e seus dragões, há cerca de 200 anos antes dos últimos acontecimentos de Game of Thrones. Uma história completamente inédita, em um universo já conhecido, mas nem tanto, com novos personagens, muitas confusões, reviravoltas, grandes batalhas pelo Trono de Ferro e um único objetivo: O PODER!

Em um reino cheio de dragões, a primeira temporada conta com dez episódios e tem foco em uma guerra civil entre os Targaryens, pois traz o fim da dinastia dessa família, pontuada como a Dança dos Dragões, importante acontecimento que não só levou ao fim dessa linhagem em Westeros como também à extinção dos dragões.

Explore as tramas de volta a Westeros com a SKY, pelo canal da HBO e HBO Max, ou pela plataforma de streaming DIRECTV GO. Vale lembrar que cliente SKY com HBO tem acesso à DIRECTV GO e à HBO Max para assistir à série A Casa do Dragão e a muito mais, quando e de onde quiser.

Os clientes SKY e DIRECTV GO podem incluir o plano a la carte dos canais HBO, por adicionais R$ 27,90/mês, com HBO Max incluso. Para acessar o app, basta baixar HBO Max no seu smartphone e entrar com as mesmas credenciais de assinante SKY e DIRECTV GO.

Curta esse momento épico!

Todo domingo, um episódio novo para você na HBO e HBO Max.



.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 111 ao 115

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 111 ao 115 (22.08 a 26.08)

Poliana (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Capítulo 111, segunda-feira, 22 de agosto

Éric (Foto :João Raposo/SBT)


Roger afirma a Pinóquio que ele vai ser livre, que o boneco pode ser influenciador na empresa “Luc4Tech” e ajudar as pessoas. Poliana diz para o pai que Éric brigou com João e fugiu da escola. A filha de Otto pensa em reunir os amigos em sua casa para ajudar a distrair Éric; Otto apoia a garota. Roger mostra a Pinóquio as peças que o transformará em um garoto real. Joana planeja seguir Sérgio achando que ele vai se encontrar com outra mulher. Raquel se despede da casa da família e se emociona. Claudia conta a Sérgio sobre o plano de Joana. André recebe a vizinha Raquel e a ajuda com as malas. Poliana atende os amigos em casa e aguarda ansiosamente Éric chegar. Sérgio entra em um edifício, uma desconhecida vem logo em seguida; Joana acredita que a moça é a nova namorada de Sérgio. Pinóquio finalmente realiza seu sonho: virar um menino de verdade!


Capítulo 112, terça-feira, 23 de agosto

Equipe da “Luc4Tech” apresenta novo projeto na Ruth Goulart (Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)


Os vilões discutem a porcentagem de lucro perante a venda do Pinóquio. O novo menino de verdade deseja sair do esconderijo. O sistema de gás não funciona na casa de Raquel; ela chama André, o rapaz tira a camisa para fazer a manutenção. Celeste se encanta pelo corpo de André e Raquel fica com ciúmes. Éric falta novamente na escola e Poliana fica triste. Joana coloca Sérgio na parede e  mostra foto da suposta namorada do ex-marido. Claudia briga com Joana e alega que está cansada do assunto sobre o Sérgio. Brenda, Celeste e Raquel, ao lado de Luca, divulgam na Ruth Goulart, o novo projeto: “Seleção Novos Creators- Em busca do Maior Influenciador do País”. Turma do colegial vai para o clube e avista Éric na rede ouvindo música; Helena, João, e Song duvidam da depressão do menino. Luísa começa a dar aula de pintura no CLL; a artista plástica cuida do bebê de uma aluna e se encanta. Poliana aborda Éric e revela estar preocupada com sua saúde e comportamento.


Capítulo 113, quarta-feira, 24 de agosto

Pinóquio se apresenta como Plínio para “Magabelo” (Fotos: Bruno Correa/SBT)


Luísa declara a Marcelo que pensou na possibilidade de adotar uma criança; Marcelo reconhece essa nobre atitude, mas deseja ter filhos biológicos. Mario pergunta à mãe se pode participar do processo seletivo de novos talentos da “Luc4Tech” e recebe resposta. Durval aparece de surpresa na casa de Raquel, ela fica incomodada. Durval acha ruim a visita de Jefferson na residência das meninas tarde da noite. Pinóquio encontra um laxante, insere no suco de laranja e serve aos vilões; Waldisney e Violeta correm para o banheiro. Na escola, João fica perturbado com Poliana no celular conversando com Éric. Poliana vai mal na atividade avaliativa por não prestar atenção na aula enquanto mandava mensagem para Éric. Joana cobra Sérgio sobre a suposta nova namorada. Pinóquio escapa do esconderijo e aborda as pessoas na rua perguntando se notam algo de diferente nele. Pinóquio vai até a Ruth Goulart e encontra um uniforme do colégio; ele se apresenta como Plínio para “Magabelo”. Joana encontra a mala e o saco de dormir de Sérgio na Onze e descobre que ele está morando na empresa.


Capítulo 114, quinta-feira, 25 de agosto

Os clubinhos contam sobre aluno novo, Plínio, para Ruth e Helô (Foto: Bruno Correa/SBT)


Sérgio revela para Joana que está morando na Onze para não comprometer o orçamento familiar. Pinóquio invade o estúdio de rádio na escola, opera o equipamento e faz transmissão cômica; todos os alunos escutam pelo alto-falante. Ruth, Helô e Bento vão correndo para o estúdio, Pinóquio foge. Na saída da escola, os vilões cercam Pinóquio. “Magabelo” e “Yupechlo” contam para Ruth sobre Plínio. Poliana entrega para o pai o que aconteceu na escola. Roger briga com Pinóquio por comportamento. “Magabelo” decide encerrar com as investigações e fazer a passagem de bastão para “Yupechlo”. Pedro, Yuna e Chloe desconfiam que Plínio seja Pinóquio. Jefferson leva Sérgio para morar com ele e os amigos. Otto convida toda família, inclusive o Roger para ir até sua casa jantar.


Capítulo 115, sexta-feira, 26 de agosto


Roger (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


“Magabelo” faz a formatura de “Yupechlo” e certifica que Yuna, Pedro e Chloe estão prontos para ficar no lugar do outro clubinho. Na mansão de Otto, Roger brinda agradecendo a família. Pinóquio diz para Waldisney que as câmeras de segurança da escola flagrou o garoto. Na mesa, Poliana mostra a foto do menino novo (Plínio) na câmera da escola; Roger fica em choque. Brenda, Celeste e Raquel escutam barulho estranho na casa e chamam o André. Preocupada, Joana liga para Sérgio e pergunta se ele ainda está dormindo na Onze ou se achou um lugar; Luigi escuta a conversa. Com medo, Brenda e Celeste convidam André para dormir na residência; Raquel não gosta. Formiga fica sonâmbulo e joga água em Sérgio. Durval chega na casa de Raquel e nota André sem camisa no sofá.


Sábado, 27 de agosto

Raquel (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)

Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT

.: FLIMA 2022 terá Bianca Santana, Karina Buhr, Xico Sá e Eduardo Suplicy

Conceição Evaristo é a autora homenageada da festa, que terá mais de 120 atrações gratuitas para todas as idades; com curadoria mais horizontal, parte da programação foi definida por edital; outra novidade desta edição é a Feira de Livros com a participação de diversas editoras


A  FLIMA 2022 – 5ª Festa Literária Internacional da Mantiqueira acontece entre os dias 25 e 28 de agosto, presencialmente, em Santo Antônio do Pinhal (SP). Com o tema “decolonialidade” e Conceição Evaristo como autora homenageada, a festa anuncia a programação completa com duas novidades: entrada gratuita em todas as atrações e uma feira de livros com a presença de diversas editoras.

O festival conta com mais de 120 atividades gratuitas para crianças, jovens e adultos, com mesas literárias, lançamento de livros, oficinas, música, teatro e contação de histórias. E também abriga  uma feira de produtores com delícias da gastronomia regional. 

A programação do Auditório, definida pela curadoria, reúne nomes como Mel Duarte, Sacolinha, Bianca Santana, Camilla Dias, Karina Buhr, Quito Ribeiro, Fido Nesti, Eduardo Suplicy, Mariana Salomão Carrara e Xico Sá. 

A abertura está marcada para quinta-feira (25), às 15h, com encontros que discutem os caminhos e as fronteiras da sustentabilidade e da cultura, na Serra da Mantiqueira, a partir de literatura de viagem, pesquisa científica, ecologia e arte. A mesa "Paisagem tem dono?" encerra a noite com um debate sobre os riscos da gentrificação da Mantiqueira.

Na sexta-feira (26), a programação tem início às 14h30 com a mesa “Gastronomia e História”, que reúne o sociólogo Carlos Dória e a chef de cozinha Anouk Migotto (que lança "Donna Mantiqueira") com mediação da jornalista Flávia Pinho (lançando "Uma fatia da Itália"). Em seguida, às 16h, Eduardo Suplicy reflete sobre “Um outro mundo possível”, em conversa mediada pelo curador da FLIMA, Roberto Guimarães, e lança o livro “Um jeito de fazer política”.

Os quadrinhos também entram em foco na sexta-feira, às 17h30, numa mesa com Fido Nesti – que recentemente venceu o prêmio Eisner, considerado "o Oscar dos Quadrinhos", por sua adaptação de "1984", de George Orwell – e Alex Mir (que está lançando “Orixás: Os Nove Eguns”), com mediação de Dani Marino. Às 19h, Xico Sá conversa sobre futebol e literatura com o jornalista Rodrigo Casarin e lança o romance “A Falta”. Às 21h ocorre o espetáculo teatral “Naquela Noite Eu Olhei Pela Janela e Vi a Lua Morrer”, de Ricardo Brighi, que aborda o envelhecer de um homem gay.

No sábado (27)  a programação tem início às 10h com a mesa “Cronicamente”, com o jornalista e escritor Ivan Ângelo, que aos 86 anos de idade lança o livro "Sex Shop". A mediação é de Cassiano Elek Machado. Às 11h30, a FLIMA recebe a mesa “Luto e Luta”, com os escritores Fabrina Martinez (lançando “Sabendo que és minha”) e Tiago Feijó, que teve seu romance “Doze Dias” premiado em Portugal no final do ano passado. A mediação é de Tatiana Lazzarotto (lançando "Quando as árvores morrem"). 

Às 14h30 ocorre a mesa “Afetos e masculinidade” com os escritores Sacolinha e Mário Medeiros. A mediação é de Maria Carolina. Em seguida, às 16h, a mesa “Luiz Gama: intelectual público” reúne Ligia Fonseca Ferreira e Luiz Paulo Lima. Às 17h30, ocorre a mesa “Funk e Empoderamento feminino” com Luci Gonçalves e Tamiris Coutinho (lançando “Cai de boca no meu b*c3t@o: o funk como potência de empoderamento feminino”). Às 19h, Leandro Rafael Perez (lançando “Baldomero”), Mariana Salomão Carrara (lançando “Não fossem as sílabas do sábado”), Nilton Resende (lançando “Fantasma”) se encontram na mesa “Estratégias Narrativas”, com mediação da crítica literária e YouTuber Tamy Ghannam. Às 21h será apresentado o espetáculo teatral “Cartas de uma mãe-filha-artista”, de Ligia Kohan, construído a partir de cartas escritas pela artista durante a pandemia. 

O domingo (28) começa com a mesa “Literatura para todos”, às 10h, com Ana Carolina Carvalho, Carla Mauch e Dolores Prades. “Escrevendo e Inspirando”, mesa em homenagem a Conceição Evaristo, às 11h30, terá a participação de Mel Duarte e Camilla Dias.

"Brasil em transe", às 14h30, promove o encontro de Bianca Santana (lançando “Arruda e Guiné”) com a jornalista Adriana Ferreira Silva. A relação entre música e literatura está no centro da conversa “Escrevendo por música”, às 16h, com a cantora e compositora Karina Buhr (lançando o romance “Mainá”), Quito Ribeiro (lançando “No canto dos ladinos”) e Guilherme Wisnik (lançando “Caetano Veloso e o Brasil”). 


Programação paralela

Neste ano, a FLIMA traz também outra novidade: uma programação muito rica e diversificada definida a partir de edital, com oficinas, rodas de conversa, debates, apresentações musicais e lançamentos de livros, entre outras atividades, que ocupam o pátio, as salas de aula e a quadra da Escola Municipal Noé Alves Ferreira e a Praça do Artesão, principal praça da cidade.

"Nossa intenção, com o edital, foi tornar a curadoria mais horizontal e democrática, de forma que o público e também os artistas pudessem se inserir e estar na programação, ocupando a Mantiqueira", afirma Roberto Guimarães, idealizador da FLIMA. "Foi uma decisão natural, alinhada com o pensamento decolonial que orientou nossas escolhas"

Editoras, selos, coletivos e livrarias também foram selecionados para participar da primeira edição da Feira de Livros na FLIMA, que terá intensa programação cultural, com encontros com autores e diversos lançamentos de livros.

.: Desse Jeito: Maria Rita lança EP com músicas autorais e voz potente

 

Maria Rita. Foto: Renato Nascimento

Quantas camadas uma artista da magnitude de Maria Rita possui? Cantora, produtora, mãe, dona de 8 Grammy's Latinos e de um legado imenso, Maria tem uma força que transborda quando canta. Como ela mesmo diz, "se querem saber como eu sou, basta ouvir meus trabalhos". Está tudo ali, na intensidade da entrega. Por isso, depois de um hiato de 4 anos e de uma quarentena reclusa e reflexiva, essa artista brasileira apresenta seu novo álbum, "Desse Jeito", em que incluiu pela primeira vez composições autorais e em que gravou, de uma vez só, sua voz para as faixas - ouça aqui. O EP chega em todas as plataformas digitais pela Som Livre nesta sexta-feira (19), com clipe da faixa homônima no canal da artista no YouTube.

Quando Maria Rita terminou de passar a voz guia de "E eu?", primeira faixa do disco, ela sentiu que não precisava regravar. De primeira, ela conseguiu transmitir vários sentimentos enquanto cantava a composição de Fred Camacho, Fabrício Fontes e Cassiano Andrade, e isso bastava. Ali estava a força da música, que reflete sobre um relacionamento em que uma pessoa se anula pelo bem do amor - uma doce ilusão: "E eu fingi que nunca foi assim / E eu fugi de tudo até de mim / E eu menti por nós em nome do amor". E Maria decidiu que assim seriam as outras faixas, com a sua voz crua, sem tratamento.

A ideia inicial era soltar uma música de cada vez, "como os mais jovens estão fazendo", brinca ela. Mas, ao final das gravações, as faixas conversavam, tinham unidade juntas. E, por sugestão da equipe, o lançamento não mais deveria ser fragmentado, mas, sim, um bloco que representa a potência da Maria neste álbum carregado de Axé. Como ela canta em "Desse Jeito": "Quem cuspiu a cangibrina do santo / Veste branco em dia de Oxalá / Tem a ginga do andar do malandro / Não é qualquer um que vibra na força de Ogum / Valei-me Deus um Saravá / Axé, Mojuba, Zambi, Kolofé / Qual é? Cada um com a sua fé / Eu vou desse jeito que o rei mandou / Kaô, Cabecilê, meu pai Xangô".

Faixas como "De bem com a vida" e "Correria" são outras provas de que "Desse Jeito" é um EP de samba legítimo, popular, com um time de músicos virtuosos e a voz da Maria à vontade no meio deles. E, além de exímia cantora, ela entrega mais um projeto em que concilia outras funções (produtora, compositora, mãe…) e apresenta participações ilustres. Em "Canção da Erê Dela", composição de Maria com Pretinho da Serrinha e Rachell Luz, ela convida Teresa Cristina para mais uma faixa que saúda o candomblé. Thiaguinho, por sua vez, participa de "Por Vezes", outra música que Maria também assina, e em que as vozes se complementam em um samba apaixonante e de tirar o fôlego.

Para Maria, "esse projeto é um apontar pros próximos 20, 40 anos do que eu entendo ser meu lugar na música — cantora, produtora e compositora. Busco trazer mais pessoas que admiro, que respeito e amo para perto, busco explorar meus limites, quebrar meus próprios telhados de vidro. Proponho uma identidade visual um pouco distante do que já apresentei, no anseio de separar e distinguir momentos. Inspirar e buscar inspiração, ensinar e aprender, sempre trazendo as minhas verdades para esse ofício, sendo a mais plena operária que eu puder ser!".


EP “Desse Jeito” - Maria Rita

Lançamento Som Livre - 19 de agosto/2022

Ficha técnica MR EP 2022

1 - E Eu?

Autoria: Fred Camacho / Fabricio Fontes / Cassiano Andrade

Arranjo: Wilson Prateado

Produzido por Maria Rita

Leandro Pereira: violão

Fred Camacho: cavaco, banjo

Diogo Gomes: trompete

Wilson Prateado: baixo

Jorge Quininho: tantan, tamborim, repique de mão, cuíca

Adilson Didão: pandeiro, surdo, repique de anel

 

2- Desse Jeito

Autoria: Fred Camacho / Luiz Antonio Simas

Arranjo: Leandro Pereira

Produzido por Maria Rita

Leandro Pereira: violão, violão 7 cordas

Fred Camacho: cavaco, banjo

Diogo Gomes: trompete

Jorge Quininho: pandeiro 1, tantan, tamborim, cuíca, tambor

Adilson Didão: surdo, pandeiro 2, repique de anel, repique de mão, ganzá, tambor, agôgô, caxixi Maria Rita, Leandro Pereira, Fred Camacho, Diogo Gomes, Jorge Quininho, Adilson Didão, Veronica Falcão, Musa das Panelas e Leandro Amaral: palmas, farra.

 

3 - De Bem Com a Vida

Autoria: Xande de Pilares / Gilson Bernini

Arranjo: Leandro Pereira

Produzido por Maria Rita

Leandro Pereira: violão

Fred Camacho: cavaco

Diogo Gomes: trompete

Jorge Quininho: tantan, tamborim, reco-reco

Adilson Didão: surdo, pandeiro

 

4 - Por Vezes (part. Thiaguinho)

Autoria: Maria Rita / Magnu Sousá / Maurilio Oliveira

Arranjo: Wilson Prateado

Produzido por Maria Rita

Leandro Pereira: violão

Fred Camacho: cavaco

Diogo Gomes: flugel

Wilson Prateado: baixo

Jorge Quininho: tantan, ganzá, cuíca

Adilson Didão: pandeiro, surdo, repique de anel

 

5 - Correria

Autoria: Nego Álvaro / Elvis Marlon

Arranjo: Leandro Pereira

Produzido por Maria Rita

Leandro Pereira: violão

Fred Camacho: cavaco

Diogo Gomes: trompete

Jorge Quininho: tantan, tamborim, cuíca

Adilson Didão: pandeiro, surdo, repique de mão

 

6 - Canção da Erê Dela (part. Teresa Cristina)

Autoria: Maria Rita / Pretinho da Serrinha / Rachell Luz

Arranjo: Eduardo Brechó / Fabio Leandro

Produzido por Maria Rita

Co-produção: Leandro Pereira

Leandro Pereira: violão

Fred Camacho: cavaco

Diogo Gomes: trompete

Jorge Quininho: tambor, tantan, reco-reco

Adilson Didão: tambor, pandeiro, agôgô, surdo

Maria Rita, Leandro Pereira, Fred Camacho, Diogo Gomes, Jorge Quininho, Adilson Didão, Veronica Falcão, Musa das Panelas e Leandro Amaral: palmas, farra.

Gravado por Flavio Senna na Cia dos Técnicos entre os dias 25 e 28 de abril de 2022. Assistente de gravação: Raphael

Mixado por Flavio Senna

Masterizado por Carlos Freitas


sábado, 20 de agosto de 2022

.: 1x1: She-Hulk, "A Normal Amount of Rage" é apresentação apressada


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2022


Não há como negar que o verdão interpretado pelo ator Lou Ferrigno, no seriado "O Incrível Hulk", espalhou medo com seus surtos de irritação ao fazer o doutor David Banner (Bill Bixby) crescer, mudar de cor e partir para a pancadaria com o peito desnudo. O tempo passou, o monstro incontrolável ganhou filmes solos -que foram bastante criticados, "Hulk" (2003) e "O Incrível Hulk" (2008)-, atuou ao lado de "Os Vingadores" e em 2022 chega ao Disney Plus no seriado da prima, a "She-Hulk", em português "Mulher-Hulk" (Tatiana Maslany).

Antes de começar o primeiro episódio, intitulado "A Normal Amount of Rage" (Uma Quantidade Normal de Raiva), ouve-se a música-tema da Marvel, sem acelerar como feito na série de curtas animados "I´m Groot" e constata-se a inserção da Poderosa Thor"Ms. Marvel" na marca. Em tempo, o letreiro do Universo Cinematográfico Marvel nunca esteve tão feminino como agora. Sim! Há ainda a Viúva-Negra, Capitã Marvel, Gamora, Okoye e mais.

"She-Hulk", que na primeira aparição da advogada Jennifer Walters (Tatiana Maslany), após lançar a pergunta "qual é a responsabilidade de quem está no poder?", conquista um grande caso, mas volta para a salinha de escritório para falar com quem está do outro lado da tela. Sim! Em "She-Hulk" há o uso da interação com o público. Assim, Jen volta alguns meses quando ela fazia uma viagem com o primo Bruce Banner (Mark Ruffalo) que trabalha há tempos na cura de seu braço -perdido em confronto no longa "Os Vingadores: Ultimato"

Aliás, é justamente por conta de uma falha nesse "curativo" que tudo muda na vida de Jen que passa a ficar verdona quando irritada. E não é que a transformação chega a ser instantânea?! É justamente nesse ponto que o artificial ganha bastante a tela com "Mulher-Hulk". Mesmo após a chuva de críticas dos fãs, a heróina não ficou perfeita visualmente. Volta e meia deixa a sensação do quanto tudo ali se trata de computação gráfica. Todavia, quem disse que existe algum Hulk, não é mesmo?! É uma história de heróis somente!

Bruce, então, passa a estudar a prima, a ajuda lidar com os poderes e, o principal, a controlá-los. Ela é uma boa aluna e aprende tudo rápido e sempre inserindo algumas piadinhas. Entre elas está o assunto: virgindade do Capitão América. No entanto, uma hora ela se cansa de viver numa cabana no México e parte para seguir na carreira advogada. Ao levar o público de volta ao início do episódio, enquanto está atuando, ou melhor, iniciando o argumento, assusta-se -assim como todos os presentes- ao brotar ali a grande vilã da prima de Banner: Titânia (Jameela Jamil, de "The Good Place"). 

O episódio com somente 30 minutos de trama, excluindo os créditos acontece de modo bastante apressado, incluindo a contaminação e o imediato efeito no organismo de Jen, o treinamento da heroína e, claro, a forma precisa que nocauteia tão poderosa rival no primeiro embate. Contudo, é extremamente satisfatório ter a história de mais uma mulher poderosa, assim como vem acontecendo, incluindo as recentes produção de "Ms. Marvel" e inserindo a Poderosa Thor no longa "Thor: Amor e Trovão". Vale lembrar que há cena pós-créditos com uma revelação!

Seriado: She Hulk: Attorney at Law, Mulher Hulk: Defensora dos Heróis

Episódio: "A Normal Amount of Rage"

Elenco: Tatiana Maslany, Jameela Jamil, Ginger Gonzaga, Mark Ruffalo, Josh Segarra, Jon Bass, Renée Elise Goldsberry, Tim Roth, Benedict Wong, Charlie Cox

Exibido em 18 de agosto de 2022


*Editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Leia + sobre os episódios de "She-Hulk", "Mulher-Hulk"


.: Bruno Morais traz o seu "Poder Supremo" para São Paulo



Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Com referências ao teatro, literatura e cinema, o compositor Bruno Morais estreia show de lançamento do álbum “Poder Supremo”, de 25 a 28 de agoe 1° a 4 de setembro, em temporada de shows sensoriais com entrada gratuita, no Centro Cultural São Paulo.
 
Bruno Morais propõe um mergulho onírico no universo psicodélico de seu mais recente lançamento, o CD “Poder Supremo”, numa performance ao vivo que vai além da música. 

O disco sugere um mergulho por camadas e sensações distintas a cada audição. Cada uma das 17 músicas trata direta ou indiretamente de algum sentido, de conexão com o que transcende ou ainda com uma alguma consciência primitiva - algo próximo ao que Freud chamaria de “sentimento oceânico”, a sensação de ser um com o mundo externo, como um todo.

Para o show, Bruno reuniu um coletivo de criadores, músicos e produtores para criar um espetáculo sensorial e imersivo num exercício de expansão da experiência proposta no álbum. O som 360º, o espaço mutante e outras surpresas esperam pelo público no subsolo do Centro Cultural São Paulo. 
 
O projeto traz referências que vão do cinema de Alejandro Jodorowsky e Stanley Kubrick, da Tropicália e outros discos clássicos nacionais, como “Frevo Mulher” de Amelinha e “Água Viva” de Gal Costa, da sonoridade de bandas como Funkadelic, Banda Black Rio e Rotary Connection ao soul de Solange Knowles, Missy Elliot e ainda da literatura de Rosa Montero, Sidarta Ribeiro, Ítalo Calvino e Davi Kopenawa.

Ao ouvir as canções, realmente pode-se perceber detalhes e nuances que nos remete às referências que Bruno Morais cita. Até o resgate da canção Divindade, de Walter Franco, faz sentido dentro desse trabalho. A canção Onironauta, outro destaque, ganhou um interessante vídeoclipe no youtube.
 
O show tem direção de Ronaldo Zero, que dirigiu, em 2021, no Municipal de São Paulo, a premiada ópera “María de Buenos Aires” de Astor Piazzolla. O figurino é de Renan Soares, o cenário de Jonas Soares e a luz de Nicolas Caratori.  O espetáculo tem ainda preparação de ator de Leonardo Ventura e direção vocal de Ana Dan e Estela Paixão.

Show de lançamento do álbum "Poder Supremo"
Local: Sala Ademar Guerra – Subsolo do Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro 1000 – Paraíso)
Datas: 25 a 28/08 e 01 a 04/09
Horários: 21h (quinta e sexta) e 19h (sábado e domingo)
Entrada Gratuita
Retirada do ingresso: na bilheteria uma hora antes do espetáculo
Capacidade: 100 lugares
Classificação etária: livre

 "Divindade"

"Seed"

 "Onironauta"




.: Morre a atriz Claudia Jimenez e Rede Globo reprisa "Sai de Baixo"

Em homenagem à artista, a TV Globo exibe episódio especial do inesquecível ‘Sai de Baixo’, amanhã, logo após o "Fantástico"


Claudia Maria Patitucci Jimenez, ou somente Claudia Jimenez, conhecida por seu humor espontâneo e sua risada que, como os amigos gostam de ressaltar, iluminava qualquer ambiente, morreu na manhã deste sábado, no hospital Samaritano, na zona sul do Rio de Janeiro, em decorrência de uma insuficiência cardíaca. Carioca, a atriz, humorista, dubladora e roteirista, nasceu em 18 de novembro de 1958. Claudia era caçula de uma família de quatro irmãs. Ela deixa também sobrinhos e a companheira, Stella Torreão.

Com carreira na TV, teatro e cinema, a atriz iniciou sua trajetória na TV Globo em 1979, quando fez uma participação na série "Malu Mulher". Em 1981, fez sua segunda participação, agora em uma novela, "Jogo da Vida", e, no mesmo ano, integrou o elenco do "Viva o Gordo". Foram cerca de 10 novelas, dentre elas: "Torre de Babel" (1998), "América" (2005), "Negócio da China" (2008), "Aquele Beijo" (2011), e "Haja Coração" (2016). No cinema, o primeiro filme foi "Gabriela" (1983), e Claudia atuou ou participou de diversos títulos até 2006, quando fez a voz de Ellie, no filme "A Era do Gelo 2". "A Ópera do Malandro" (1986) e "Os Trapalhões no Auto da Compadecida" (1987) marcaram a vida das crianças e adolescentes da década de 1980.

Os maiores destaques da carreira da atriz foram seus personagens cômicos. Nos seriados "Armação Ilimitada: Jambo para Matar" (1985), "Os Normais: Especialmente Normal" (2002), "A Vida Alheia’"(2010),dentre outros, a artista sempre deixou sua marca, mas foi a Edileuza, de "Sai de Baixo" (1996), que arrebatou definitivamente o coração do público brasileiro e garantia, aos domingos, depois do "Fantástico", as melhores gargalhadas do telespectador.

Um capítulo à parte da vida de Claudia Jimenez foi sua trajetória ao lado de Chico Anysio, que teve início em 1982, no "Chico Anysio Show", e se estendeu por mais de 10 anos.  O personagem de maior destaque foi Dona Cacilda, da "Escolinha do Professor Raimundo". Seu último trabalho na TV Globo foi em 2018, quando protagonizou a minissérie "Infratores", no "Fantástico" como a professora de autoescola Bibi.

Neste domingo, dia 21, em homenagem à atriz, a TV Globo vai exibir episódio especial do "Sai de Baixo", logo após o "Fantástico".

.: “MasterChef Brasil” define primeiro semifinalista no estádio do Corinthians

Em ano de Copa do Mundo, competidores terão de criar pratos com ingredientes específicos para servir convidados

Fernanda, Renato, Lays e Rafael fazem a última prova externa da temporada. Crédito da foto: Melissa Haidar/Band


Na última prova fora da cozinha do MasterChef Brasil, os quatro competidores que ainda restam na disputa terão a chance de fazer uma homenagem ao futebol, grande paixão nacional. Em ano de Copa do Mundo, Fernanda, Lays, Rafael e Renato vão formar um único time, a Seleção MasterChef, e deverão preparar um menu bem brasileiro com entrada, dois pratos principais e sobremesa para serem servidos ao ex-jogador Edmílson, às atacantes Andressa Alves e Cristiane Rozeira, e ao chef Pablo Peralta, que já cozinhou para várias seleções.

Para este desafio, eles invadem a Neo Química Arena, chamada popularmente de Itaquerão, em São Paulo, e são surpreendidos pelos convidados, que atravessam o gramado do estádio do Corinthians mostrando que a partir de agora é tudo ou nada. Os jurados apresentam quatro ingredientes obrigatórios - cachaça, caju, banana e tucupi. Cada item deverá ser protagonista de uma das receitas. Além de elaborar um cardápio perfeito, os participantes precisam ser ágeis e pensar muito bem em todos os detalhes para se livrar da berlinda. Ao final da degustação, somente um é salvo e garante a vaga de primeiro semifinalista da temporada. 

Na prova de eliminação, os três concorrentes com os piores desempenhos terão de trabalhar com cacau. Para inspirá-los, uma mesa com vários produtos como mel, amêndoas, nibs, chá de casca, vinagre, granola, cachaça, entre outros produtos feitos com o fruto, mostra que esse versátil ingrediente vai muito além do chocolate. Os cozinheiros serão desafiados a fazer um doce ou um salgado com pelo menos um dos derivados.

Convidado da atração, o chocolatier e especialista em cacau Alê Costa dá várias dicas de como elaborar as iguarias. Além da criatividade, os chefs esperam uma ideia coerente e com muito sabor. O autor do pior prato deixa competição na reta final do jogo.

.: Entrevista: Marcello Melo Jr., o sargento de "Arcanjo Renegado"

O retorno e a nova ‘versão’ do sargento Mikhael em Arcanjo Renegado. Entrevista com o ator Marcello Melo Jr sobre o seu personagem na 2ª temporada da série original Globoplay, que estreia na próxima quinta, 25 de agosto. "Arcanjo Renegado". Foto: Rede Globo


O sargento Mikhael (Marcello Melo Jr) está de volta e decidido a acertar as contas com o passado. Em busca de justiça, ele retorna às telas na segunda temporada de "Arcanjo Renegado", série Original Globoplay que estreia dia 25 de agosto na plataforma.

No final da primeira temporada, Mikhael é considerado o principal suspeito pela morte do ex-governador Custódio Marques (Bruno Padilha). Mesmo sendo inocente, com ajuda do seu amigo e jornalista Ronaldo Leitão (Álamo Facó), ele resolve fugir do Brasil e, por anos, integra um grupo paramilitar multinacional com atuação no continente africano.   

“O Mikhael é um anti-herói. A nova versão traz um homem com sede de justiça, com mais responsabilidade e independência e que, ao mesmo tempo, é sensível e solitário. Nessa temporada ele começa a repensar todo o seu trajeto de vida e o seu significado como ser humano", comenta o ator Marcello Melo Jr, que dá vida ao protagonista da série.   

Um dos momentos mais marcantes da segunda temporada acontece já no episódio de estreia, quando, em meio a um conflito, o personagem é obrigado a tomar uma decisão que pode colocar a própria vida e de seus companheiros em risco. “É uma mensagem que fica no subconsciente do primeiro episódio, principalmente por ocorrer na África e pela questão da ancestralidade do povo negro”, explica Marcello. Confira a entrevista com o ator Marcello Melo Jr.!

 

Como é viver o sargento Mikhael? 

Marcello Melo Jr.: É uma honra muito grande representar um personagem com a força e potência que ele tem. Viver o sargento Mikhael foi uma experiência incrível e agora, na segunda temporada, imagino que as pessoas estejam ainda mais conectadas com ele. Um personagem capaz de levantar discussões e de colocar questões sociais em pauta. É muito gratificante enxergar o reconhecimento do público que acompanhou a primeira temporada e pode emprestar um pouco do meu ‘eu’ para dar vida a ele.   

 

Como você enxerga o seu personagem nesta nova temporada? Conte sobre a evolução dele em relação à primeira.   

Marcello Melo Jr.: O Mikhael é um anti-herói, mas não um vilão.  A nova versão traz um Mikhael com sede de justiça, com mais responsabilidade e independência e que, ao mesmo tempo, é sensível e solitário.   

 

Há alguma semelhança entre vocês? 

Marcello Melo Jr.: Eu me identifico, de certa forma, com a solidão. A solidão de viver em um mundo no qual você não entende as coisas, no qual você busca respostas e, com isso, acaba abrindo novos caminhos. Costumo dizer que eu e o Mikhael trocamos e emprestamos muita coisa um para o outro, mas entre nós há uma distância muito grande de personalidade. Enquanto eu sou mais aberto, expansivo, ele é introspectivo, até mesmo pela trajetória de vida. Ele tem uma forma de executar as ideias, enquanto eu tenho outra. 

 

Logo no primeiro episódio, Mikhael é obrigado a tomar uma decisão importante e acaba tendo um encontro com a sua ancestralidade. Isso mexeu com você de uma forma especial?   

Marcello Melo Jr.: Todos nós somos conectados com a questão da ancestralidade e de energias. O José Júnior, criador de Arcanjo Renegado, fala uma frase muito importante e emblemática, que eu levo para a vida. ‘Onde Deus e a sua forma de amor estão, eu quero estar presente’. Isso independentemente de religião. Eu tenho muita fé e, para mim, ela se move pela minha forma de trabalhar e pela minha vida. De forma que eu possa, de repente, motivar, mudar ou incentivar a vida de outra pessoa. A minha fé é direcionada dentro desse caminho: amor e que minha arte possa levar esse amor o mais distante possível. 


"Arcanjo Renegado" é uma série Original Globoplay produzida pelo AfroReggae Audiovisual, em parceria com a produtora Paranoid BR e o Globoplay. Tem criação de José Júnior; direção geral de Heitor Dhalia; direção de André Godoi e Vellas; roteiro de José Junior, Gabriel Maria, Gustavo Rademacher e Bárbara Velloso; e produção de Heitor Dhalia e Egisto Betti. No elenco, talentos como Marcello Melo Junior, Erika Januza, Álamo Facó, Rita Guedes, Flavio Bauraqui, Leonardo Brício, Thelmo Fernandes, Cris Vianna, Otto Jr, Ludmilla, Tatsu Carvalho, Bruno Mazzeo, Dilsinho Oliveira, Gabriela Loran, Lea Garcia, Gabriel Sabino, Luciana Bezerra, Aline Borges, Karen Motta, Fabio Nascimento, Robson Rodrigues, Renato Régis, Zezé Motta, Dani Galli, Leynar Gomez, Angela Paz e Jimmy London. Com 10 episódios ao total, terá a estreia dos quatro primeiros no dia 25/8, seguindo com publicações semanais às quintas-feiras, com dois episódios por semana. Já a primeira temporada completa de Arcanjo Renegado, vai estar com acesso liberado para não assinantes logados no período de 19 a 25 de agosto.


.: Yellowjackets: Elijah Wood é confirmado no elenco da 2ª temporada

Elijah Wood. Foto: Autumn de Wilde


O Paramount+ acaba de anunciar que Elijah Wood (Trilogia "O Senhor dos Anéis") está se juntando a aguardada segunda temporada de "Yellowjackets" no papel de Walter, um Detetive dedicado que desafiará Misty de maneiras que ela não espera.

Criada por Ashley Lyle e Bart Nickerson (Narcos), "Yellowjackets" é estrelada pela indicada ao Emmy e vencedora do Critics Choice, Melanie Lynskey (Castle Rock), a indicada ao Oscar® e ao Emmy, Juliette Lewis (Camping) e a indicada ao Emmy, Christina Ricci (Z: The Beginning of Everything) e Tawny Cypress (Unforgettable). Lauren Ambrose (Six Feet Under, Servant) e Simone Kessell (Obi-Wan Kenobi) foram recentemente anunciadas para se juntarem em papéis regulares na segunda temporada. Produzida pela Entertainment One (eOne), a série começará a ser produzida ainda este mês, em Vancouver.

Wood ficou conhecido mundialmente ao interpretar o amado hobbit Frodo Bolseiro na icônica trilogia de filmes A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei, baseado nos livros de J.R.R. Tolkien, O Senhor dos Anéis. Em breve, ele será visto estrelando os próximos filmes L.A. Rush e The Toxic Avenger, um filme de terror e comédia de super-heróis. Recentemente atuou em No Man of God, que também produziu, e estreou em 2021 no Tribeca Film Festival. Anteriormente, ele estrelou a aclamada comédia de gênero Come to Daddy, juntamente com a série de comédia Wilfred e Dirk Gently's Holistic Detective Agency.

Com uma carreira de 30 anos, Wood desenvolveu continuamente seu trabalho com filmes notáveis, incluindo Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, Everything is Illuminated, Sin City, The Faculty, The Ice Storm, Set Fire to the Stars, Open Windows, Grand Piano, Maniac, Celeste e Jesse Forever, The Last Witch Hunter, The Romantics, Oxford Murders, Paris Je'Taime, Green Street Hooligans e I Don't Feel At Home In This World Anymore, que ganhou o prestigioso Grande Prêmio do Júri no Festival de Cinema de Sundance 2017. Wood também tem uma vasta experiência em dublagem, tendo emprestado sua voz a filmes notáveis ​​como "Happy Feet" e o filme de animação 9 produzido por Tim Burton, juntamente com as séries de televisão Over The Garden Wall e Star Wars Resistance.

Sua produtora Wood SpectreVision, fundada em 2010 ao lado de Daniel Noah e Josh C. Waller, continua a construir uma reputação com filmes amplamente celebrados, como Panos Cosmatos' Mandy, que estreou no Festival de Cinema de Sundance de 2018 e que também foi exibido no Festival de Cinema de Cannes de 2018 Festival. Outros filmes da SpectreVision incluem o filme de comédia/terror Cooties, no qual Wood também estrelou, bem como The Greasy Strangler, A Girl Walks Home Alone At Night, The Boy e Richard Stanley's Color Out of Space, que estreou na edição de 2019 do Festival Internacional de Cinema de Toronto.

O seriado foi indicado a sete prêmios Emmy®, incluindo Melhor Série Dramática, Melhor Atriz Principal para Melanie Lynskey e Melhor Atriz Coadjuvante para Christina Ricci. "Yellowjackets" também foi indicada a dois Emmy® por seu roteiro e nas categorias de direção e elenco. A primeira temporada da série teve uma média de mais de 5 milhões de espectadores semanais em toda a plataforma.

"Yellowjackets" é uma história de sobrevivência que mistura drama de suspense e terror psicológico. A série segue uma equipe de talentosas jogadoras de futebol do ensino médio que sofrem um acidente de avião no meio de um voo, deixando os sobreviventes no meio de uma floresta canadense. O próspero time de futebol logo se torna um clã selvagem lutando para sobreviver. Vinte e cinco anos depois, as protagonistas lutam para viver uma vida normal, apesar de um pesadelo que as assombra cada vez mais.

A primeira temporada também contou com Ella Purnell (Sweetbitter), Samantha Hanratty (SHAMELESS), Sophie Thatcher (Prospect), Jasmin Savoy Brown (The Leftovers), Sophie Nélisse (The Book Thief), Steven Krueger (The Originals) e Warren Kole (Shades of Blue) "Yellowjackets" é produzido por Lyle, Nickerson e o showrunner Jonathan Lisco. Karyn Kusama também produziu e dirigiu o episódio piloto. Drew Comins, da Creative Engine, também foi produtor executivo. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

.: Crítica: musical "A Família Addams", requintado e sensual, é contagiante


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2022


O clássico musical "A Família Addams" volta aos palcos paulistanos com uma história original e poderosa o suficiente para enlouquecer os que zelam por seus rebentos a ponto de não se darem conta de que já cresceram. Até mesmo Mortícia (Marisa Orth, de "Sunset Boulevard") e Gomez Addams (Daniel Boaventura, de "Peter Pan - O Musical da Broadway") fazem parte desse grupo de pais. 

Na montagem de 2022, da Time For Fun, a jovem princesinha das Trevas, Wandinha Addams (Pamela Rossini, de "Isso Que é Amor"), está apaixonada por um rapaz de boa família. Contudo, a relação da adolescente com Lucas (Dante Paccola, de "Chaves - Um Tributo Musical") precisa dar um passo importante, o que leva os pais do jovem a um jantar na mansão dos Addams.

Assim, entram em cena Alice Beineke (Kiara Sasso, de "A Noviça Rebelde" e "Um Sonho de Natal") e Mal Beineke (Fred Silveira, de "Forever Young" e "O Fantasma da Ópera"), os pais de Lucas. Contudo, Gomez e Morticia mantém o pacto de não guardarem segredos, mas por amor a filha, o senhor Addams tenta levar o jantar de uma forma que Mortícia não suspeite o real envolvimento da filhinha amada nesse evento familiar. Contudo, Feioso (Raphael Souza, de "Castelo Rá-Tim-Bum, o Musical"), sabendo que perderá a irmãzinha que o tortura, também resolve dar um jeitinho e complica ainda mais a situação.

No palco, o cenário impecável que é modificado por vezes, gira ou até se abre tal qual uma caixa partida ao meio, faz a produção requintada deixar qualquer um boquiaberto com as muitas cenas que fascinam, incluindo números de dança, com direito a tango. Como não se encantar com a introdução feita pelo "mãozinha" que, no caso, é a do maestro - com direito a efeitos luminosos? Ou ainda quando numa "explosão", voam serpentinas da cor das trevas em direção a plateia ou até, antes do intervalo, com a história cheia de provocações lançadas sobre o que pode acontecer na segunda parte da montagem, simplesmente invoca a chuva que cai no palco. 

A montagem que está na quarta edição é riquíssima, pois une grandes nomes do teatro musical para brilhar no palco ao lado dos queridos Marisa Orth e Daniel Boaventura. Nós do Resenhando.com assistimos uma apresentação com Jana Amorim (de "A Escola do Rock - O Musical") substituindo a mamãe Addams e foi perfeita. Belíssima no figurino de encher os olhos, a atriz ainda é capaz de fazer peripécias quando desce a escada da mansão, pela primeira vez, e, até, garante uma cena que a Samara de "O Chamado" não colocaria defeito, durante um passeio noturno. A atriz assume a responsabilidade de alternar a protagonista, entregando muita atuação e uma linda voz para o canto.

Outra voz poderosa e marcante em "A Família Addams" é a de Pamela Rossini que interpreta Wandinha. Dona de solos no musical esbanja talento, o que rapidamente convida o público para acompanhar todo o seu drama -que acaba envolvendo todos os personagens da história. O dueto dela com Daniel Boaventura, o Gomez, é lindo, daqueles que fazem escapar algumas lágrimas. Ali, os dois entregam uma completa cumplicidade de pai e filha. Emoção garantida! 

Há ainda outro personagem que lida diretamente com Wandinha: o irmãozinho Feioso, intepretado por Raphael Souza. Com um vocal jovial e na medida certa, dá vida ao mais novo membro da família e, ainda que que goste de sofrer nas mãos da irmã, o que o leva a fazer coisas erradas, desperta uma vontade de convencê-lo a não ser tão macabro, muito mais com Wandinha. No entanto, ele é um Addams e ser "normal" não é agradável. Assim, o cíume de irmão tempera o espetáculo com revelações bombásticas.

Na mansão dos Addams, estão ainda a sagaz Vovó, intepretada por Liane Maya, o falante e divertido Tio Fester, vivido por Bernardo Berro (de "A Escola do Rock - O Musical") e o mordomo que fala por murmúrios, Tropeço, que por Tiago Kaltenbacher protagoniza uma tremenda surpresa ao final. Como se já não bastassem os moradores da mansão serem incríveis, são acrescidos outros três personagens para a trama: Alice Beineke (Kiara Sasso), Mal Beineke (Fred Silveira) e Lucas Beineke (Dante Paccola). Não há como deixar de mencionar o vocal dos pais do garoto que gera o caos para os Addams. Kiara Sasso, em sua cena revelação durante o jantar brilha demais, além de fazer um dueto perfeito com Fred Silveira. Vozes que arrepiam!

"A Família Addams", na versão 2022, é contagiante e emociona desde o início, quando a mãozinha, ao som da famosa trilha sonora dos Addams, apresenta ao público, com deboche, a essência do lendário cartunista americano Charles Addams. Deixando, assim, o palco ser tomado por personagens ácidos, macabros e bizarros, mas que transbordam muito bom humor, com umas boas pitadas sensuais. O espetáculo fica em cartaz no Teatro Renault, em São Paulo, até o dia 28 de agosto. Imperdível!

* Mary Ellen é editora do portal cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm

Elenco principal
Morticia Addams – Marisa Orth
Gomez Addams – Daniel Boaventura
Alice Beineke – Kiara Sasso
Mal Beineke – Fred Silveira
Vovó – Liane Maya
Wandinha – Pamela Rossini
Lucas Beineke – Dante Paccola
Fester – Bernardo Berro
Feioso – Raphael Souza
Feioso – Rodrigo Spinosa
Tropeço – Tiago Kaltenbacher

Ensemble femininoJana Amorim
Anna Preto
Lara Suleiman
Vania Canto

Ensemble masculinoDaniel Cabral
Wagner Lima
Marcelo Ferrari
Felipe Carvalhido

Swing
Swing feminino - Marília Nunes
Swing feminino - Keila Bueno
Swing masculino - Matheus Paiva
Swing masculino - Vicente Oliveira
"A Família Addams"
Apresentado por BrasilprevPatrocínio: Farmacêutica EMS/ Abastece-Aí
Fornecedor oficial: Família Salton
Apoio: Premier Pet
Produção: Time For Fun

Local: 
Teatro Renault - Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista, São Paulo
Sessões: quintas e sextas, às 21h. Sábados, às 17h e 21h, e Domingos, às 16h e 20h.
Capacidade: 1.570 lugares.
Assentos: o teatro conta com 53 assentos para pessoas com deficiência. São 37 lugares para pessoas com deficiência e 16 para pessoas obesas.
Classificação etária indicativa: livre. Menores de 12 anos: permitida a entrada acompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Estacionamento: o teatro não possui estacionamento próprio.
Ingressos: a partir de R$ 25 (meia-entrada)

Sextas, às 21h. Sábados, às 17h e 21h, e domingos, às 16h.
Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.
Bilheteria oficial - Sem taxa de conveniênciaTeatro Renault - Segundas-feiras: fechada / Terça a domingo, das 12h às 20h (Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista)
•     Ingressos a preços populares estarão disponíveis na bilheteria oficial, limitados à disponibilidade da casa.
•     Preços populares: R$ 50 (inteira)/ R$ 25 (meia)
Locais de venda - Com taxa de conveniência
Pela internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket - taxas de conveniência e de entrega.
Formas de Pagamento: dinheiro, cartões de crédito American Express®, Visa, MasterCard, MasterCard débito, Diners e cartões de débito Visa Electron.
Venda a grupos: grupos@t4f.com.br
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