quarta-feira, 6 de setembro de 2017

.: Frustração plena: É difícil aceitar para doer menos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2017


Imagine você festejar que o seu seriado favorito vai passar na gringa, não mais nas noites de quarta para quinta-feira, dia em que, enquanto professora, dou aula de manhã. Sim! O novo dia de exibição é toda terça-feira. Faço uma tremenda festa interna, ainda mais que a estreia é dia 5 de setembro. Mais perfeito que isso, impossível!

Contudo, a felicidade de pobre é assim, somente em curtíssima temporada. É daquele tipo que quando você começa a perceber que está feliz, a desgraça já chega e toma o melhor assento na janelinha do busão. De fato, eis que no dia tem pré-estreia de filme brasileiro. Ok! Não é problema, afinal após a exibição da série, sempre há reprise. Fico tranquila.

Saio da sala de cinema feito uma bala, velocímetro do carro pertinho do limite das placas indicativas. Eis que ao chegar em casa, abro o link indicado pela página brasileira da série e... Conecto, mas o meu telefone toca. É minha mãe. Que alegria! Enquanto ela fala de um lado, a série acontece em inglês. Resumo: Não entendo as falas de nenhum dos lados.

Entretanto, a internet de casa é a mais fraca que a NET oferece e o sinal cai, mas quando retorna é a vez do maridão pedir para levar a toalha de banho. Não bastando isso, afinal, ainda não era a reprise do episódio. O mesmo diz ter que digitar as notas dos alunos. Ora! Ora! Não é uma graça? Se a internet para apenas um computador é uma lástima, quem dirá para aproveitar um streamming gringo. Resultado: Não consegui assistir a estreia da sétima temporada de Americana Horror Story. Mais frustração que a minha? Nesse momento, posso garantir que não existe!



*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

.: "A Fazenda – Nova Chance" estreia terça-feira, 12 de setembro

Na nova temporada do programa, ex-participantes de reality shows terão
outra oportunidade para levar um prêmio de até R$ 2 milhões


O que você faria se tivesse mais uma oportunidade de ganhar até R$ 2 milhões? Dezesseis brasileiros, já famosos por terem participado de reality shows da televisão, toparam o desafio e estarão na nova temporada de A Fazenda. Ao longo dos três meses confinados, os peões e peoas vão disputar o prêmio final de R$ 1,5 milhão e outros R$ 500 mil que serão distribuídos ao longo da competição.

Intitulado "A Fazenda – Nova Chance", o programa, que estreia terça-feira, dia 12 de setembro, vai testar a habilidade desses participantes no trato com animais e também com afazeres rurais. Além, é claro, verificar como eles se comportam confinados em um ambiente totalmente diferente do que eles estão acostumados a viver.

“Vai ser interessante observar como os ex-participantes de outros realities, que não A Fazenda, vão se comportar com aqueles que já estiveram em alguma edição do programa da Record TV. Esta mistura vai ser divertida”, acredita Roberto Justus, que, novamente, assume a apresentação da atração. Ele ainda chama a atenção para as provas que a produção de A Fazenda – Nova Chance está preparando para os futuros peões e peoas:  “As provas serão mais complexas e vão testar os participantes de várias maneiras”.

Rodrigo Carelli, diretor do núcleo de reality shows da Record TV, avisa que a nova sede de A Fazenda vai impactar os confinados e também os telespectadores. “Existe uma pegada mais moderna. Fora isso, do jeito que foi montada a estrutura, os peões, da casa, já conseguem ver todos os animais”, diz. Ovelhas, porcos e galinhas são alguns dos bichos que os peões, que criarão também escargot, terão de cuidar. “Haverá ainda animais visitantes, com os quais eles terão de realizar uma atividade específica”, completa Carelli.

Como esses 16 participantes de A Fazenda – Nova Chance vão interagir uns com os outros tendo no currículo a experiência de já ter participado de um reality show? A resposta para esta dúvida poderá ser conferida a partir do dia 12 de setembro.


Entenda como funcionará a dinâmica geral de A Fazenda – Nova Chance

Formação da Roça: - até o fim da segunda temporada de Dancing Brasil, acontecerá às terças-feiras, ao vivo.
                                - após o término do reality musical, a formação da Roça passará a ser exibida às segundas-feiras, ao vivo.


Prova dos Fazendeiros: será exibida às terças-feiras

Melhores Momentos: exibidos dentro do programa Gugu, às quartas-feiras

Eliminação: exibida às quintas-feiras, ao vivo

Prova da Chave: exibida às sextas-feiras

Festa: exibida aos sábados

Melhores Momentos: exibidos aos domingos


Horários de exibição de A Fazenda – Nova Chance:


Segunda-feira: após o Jornal da Record, a partir das 22h30, ao vivo **

Terça-feira: após o Jornal da Record, a partir das 22h30

Quarta-feira: melhores momentos dentro do programa Gugu

Quinta-feira: após o Jornal da Record, a partir das 22h30, ao vivo

Sexta-feira: após o Jornal da Record, a partir das 22h30

Sábado: após o Programa da Sabrina, a partir das 23h

Domingo: após o Domingo Espetacular, a partir das 23h15

** Obs: enquanto o Dancing Brasil estiver no ar, a edição às segundas-feiras será curta e gravada, exibida antes do reality show musical apresentado por Xuxa Meneguel

.: Beto Barbosa: "Eu não vivia sem uma mulher a cada show. Era fogo e paixão"

"Eu não vivia sem uma mulher a cada show. Era fogo e paixão" revela Beto Barbosa no Programa Eliana neste domingo. E ainda: num encontro com Patricia Abravanel Christina Rocha revela seus agrados, desagrados e também sobre o seu tipo de homem favorito


O programa Eliana deste domingo,10 de setembro, a partir das 15h, Beto Barbosa, o eterno rei da lambada, é o entrevista do de Patricia Abravanel. Ele abre sua casa em São Paulo, prepara uma tapioca para Patricia e eles saem às ruas para o “Flores Delivery”. Beto Barbosa surpreende uma fã e nem imagina que as outras surpresas são todas para ele. Beto vê fotos marcantes de sua história e relembra seu passado humilde. Ele ainda terá a chance de rever duas pessoas muito especiais  em encontros inesperados.

Confira algumas frases de Beto Barbosa durante a entrevista:


"Hoje o artista vive de comerciais (quando faz), show e quem é compositor ganha um pouco de dinheiro. Com vendas de disco, não mais".

"Já fui feliz no amor várias vezes, mas o amor, pra mim, não é só o amor de uma mulher. É um amor por um filho também".

"Eu não vivia sem uma mulher a cada show. Era fogo e paixão".

"Chegou um momento da vida que eu pedi pra Deus que não queria mais aquilo pra mim. Estava me fazendo muito mal. Muito dinheiro, muito sucesso, chega um momento que você fica perturbado. E eu não tinha essa formação. Ninguém da minha equipe tinha preparo para o sucesso da lambada".

"Sou de uma educação mais antiga, um cara mais conservador".

"Gosto de malhar! A dança já é um esporte também. Também já fiz Botox, preenchimento no queixo  tudo muito discreto"

"Eu acho que o forró de hoje não é mais original, veio da lambada, com metais, percussão, guitarras. A música tem que ter a sua originalidade,  a sua característica. Esse forró de hoje pra mim, não é".

"Sou supersticioso. Não gosto de ganhar perfume,  porque dizem que acaba a amizade. Não conto dinheiro na cama, porque dizem que o dinheiro fica adormecido. Não deixo ninguém abrir a porta de casa".

"Quando alguma coisa no nosso país não agrada a elite é considerado brega. Hoje em dia isso não existe mais".


A atração continua com um encontro especial de Patricia com Christina Rocha, uma das primeiras apresentadoras do SBT. Ela relembra seus bons momentos na emissora, sai com Patricia para fazer um “Casos de Família” nas ruas, ajuda algumas pessoas, reencontra um participante especial de seu programa que até virou meme na internet, passa um trote muito divertido para o Ratinho e ainda prova os pratos diferentes do “Cardápio Surpresa”.

Algumas frases de Christina Rocha:

“Homem bater em mulher me deixa “p” da vida e filho maltratar mãe”, sobre casos que a incomoda no programa.

“Não sou de bate-boca. Quando aparece gente indesejada nas redes sociais, eu bloqueio”, sobre as redes sociais.

“Minha vida e o SBT estão entrelaçados”, sobre o longo tempo no SBT.

“Quero trabalhar até morrer. Quando a gente para de fazer o que ama, morre por dentro”, sobre sua expectativa profissional.

“Garotão não faz meu estilo, parece que estou vendo um filho ou sobrinho”, sobre o tipo de homem  que gosta.


E ainda tem o “Famosos da Internet” com os criadores dos vídeos mais bombados das redes sociais no palco do programa. E os convidados no júri são: Narcisa, Rodrigo Fernandes, Leíz ( vocalista da Turma do Pagode), Mulher Melão e o humorista Viny Vieira.
  
O programa Eliana vai ao ar todos os domingos, a partir das 15h, logo após o Domingo Legal. Site Oficial: http://www.sbt.com.br/eliana/

terça-feira, 5 de setembro de 2017

.: Sessão Coca-Cola de "Lino: Uma Aventura de Sete Vidas" no Roxy 5

Sessão Coca-Cola da animação Lino: Uma Aventura de Sete Vidas agita manhã do feriado no Roxy 5. Dira Paes, Paolla Oliveira e Selton Mello dublam personagens. Ingressos estão à venda. Na compra do ingresso, espectador ganha refrigerante


Entre os últimos anos da década de 70 e meados dos anos 80, a “Sessão Coca-Cola” do Cine Roxy notabilizou-se como um momento de encontro familiar, de amigos, em manhãs de domingo regadas a cinema e ao famoso refrigerante. O projeto consistia em sessões dominicais matutinas com valor promocional nas quais o espectador ganhava uma Coca-Cola. Marcou época para muitas pessoas. Atendendo aos pedidos, o Cine Roxy retomou o projeto em 2015.

Especialmente nessa quinta-feira, 7 de setembro, feriado, o Roxy 5 realiza Sessão Coca-Cola da animação “Lino: Uma Aventura de Sete Vidas”. O ingresso custa R$ 16 – valor promocional de meia-entrada para todos. Na compra do ingresso, o espectador ganha um refrigerante de 300 ml.

A venda antecipada acontece online pelo link https://cineroxy.com.br/vendas/sessao-coca-cola-lino-o-filme ou na bilheteria do cinema.

Sobre o filme: Lino é um animador de festas muito azarado que não aguenta mais seu emprego, pois precisa vestir todos os dias uma horrorosa fantasia de um gato gigante e aguentar sempre a mesma rotina de maus tratos das crianças. Cansado de tudo e tentando se livrar da falta de sorte que o persegue, Lino resolve buscar a ajuda de Don Leon, um suposto "mago" não muito talentoso, que o transforma justamente no que ele mais queria se livrar: sua própria fantasia! Em sua jornada para reverter o feitiço, Lino será confundido com o "maníaco da fantasia" e passa a ser procurado pela polícia, dando início a uma grande aventura. Em cenas divertidas, dinâmicas e inesperadas, Lino descobrirá um novo amor pelo seu trabalho, pelas crianças e um novo sentido para sua vida.

O ator Selton Mello dubla Lino, enquanto Dira Paes interpreta a policial durona Janine. Paolla Oliveira dá voz à ingênua Patty. A direção é de Rafael Ribas, de “O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes” (2009), versão longa-metragem em animação 3D do clássico desenho brasileiro dos anos 80. Produzido pelo estúdio de animação brasileiro Start Anima, o longa é distribuído pela Fox.
Duração: 1h33min.

Leia também: http://www.resenhando.com/2017/06/lino-selton-mello-da-voz-azarado-cronico.html


Trailer

Serviço:
Sessão Coca-Cola – Meu Malvado Favorito 3
Quinta-feira, 7 de setembro, 11h
Cine Roxy 5 – Avenida Dona Ana Costa, 443, Gonzaga
Ingresso: R$ 16 – Valor promocional de meia-entrada para todos – Na compra, ganha-se um combo pequeno (pipoca + refrigerante de 300 ml).
Venda antecipada: https://cineroxy.com.br/ vendas/sessao-coca-cola-lino- o-filme ou na bilheteria do cinema.
Maiores informações do filme: http://cineroxy.com.br/filme/sessao-coca-cola-lino-o-filme  

.: Espaço Cultural Porto Seguro oferece atividades educativas

Durante o feriado e todo o mês de setembro, o Espaço Cultural Porto Seguro oferece atividades educativas



O Espaço Cultural Porto Seguro segue com programação de palestras, debates, cursos e oficinas que dialogam com as suas exposições, que seguem em cartaz: a mostra com os vencedores do Prêmio Brasil Fotografia 2017, e Manifesto Gráfico, com curadoria de Rico Lins.

A edição de Prêmio Brasil Fotografia deste ano presta homenagem à fotógrafa Nair Benedicto, com exibição de seu ensaio “Índios Molhados”. Originalmente, são fotos feitas por ocasião do primeiro encontro indigenista, em Altamira, Pará, em 1989. Em 2013, o acervo de Nair sofreu uma inundação, e parte desse material ficou comprometida. Em vez de se desfazer dos originais, a fotógrafa, consciente da importância deste evento para a causa indígena, trabalhou slide a slide. O efeito da umidade sobre a emulsão fotográfica confere um efeito ainda mais dramático à questão dos povos indígenas no país. Ao lado de Nair, outros 9 artistas premiados expõem suas obras, entre trabalhos impressos e instalações multimeios, em um recorte importante da atual produção em fotografia no país.

A exposição Manifesto Gráfico apresenta uma seleção com mais de 200 cartazes de diversos designers do Brasil e do mundo, da coleção pessoal do curador Rico Lins. A mostra discute diferentes correntes e expressões no campo do design gráfico e se aprofunda na história e linguagem do cartaz. Para além de uma peça gráfica específica, o cartaz, com seus atributos de urbanidade, síntese e rapidez, também pode ser estudado como uma forma contemporânea de comunicar, de grande atualidade no mundo digital. Ao lado dos cartazes impressos, a mostra também traz a novidade dos cartazes animados, além de intervenções com os tradicionais lambe-lambes.

Entre as atividades educativas programadas, no curso Cartaz Gráfico, Rico Lins, curador de Manifesto Gráfico, realiza experimentações junto aos participantes com diferentes técnicas gráficas para a criação de cartazes. O encontro acontece no dia 8 de setembro, sexta-feira, das 10h às 17h.

No dia 12 de setembro, terça-feira, às 19h30, os designers Celso Longo e Daniel Trench apresentam, em Linha de Criação, os detalhes do processo criativo de um dos estúdios de design com atuação mais múltipla em São Paulo.

Os designers Chico Homem de Melo, Kiko Farkas e Ruth Klotzel participam de um debate, no dia 26 de setembro, terça-feira, às 19h, mediado por Rico Lins, sobre os meios de produção e circulação do cartaz.

Opção para as crianças, a oficina Brinquedos de Pano traz aos pequenos a oportunidade de desenvolver suas próprias estampas e costurar brinquedos de tecido. No curso Cartazes para Crianças é possível entender o que é um cartaz e criar o seu personalizado.

O PortoFabLab, um laboratório de fabricação digital voltado à interlocução com as artes, abre suas portas às sextas-feiras, das 10h às 18h, para que os interessados possam executar seus projetos.

Também às sextas-feiras o Ateliê Experimental convida interessados em utilizar seus espaços e equipamentos. Poderão ser trabalhadas diferentes linguagens gráficas, como xilogravura, gravura em metal, carimbos e cianotipia.

Abaixo a programação completa:

****
PortoFabLab
Open Day – De 1º a 29 de setembro.
Todas as sextas o PortoFabLab abre as portas à visitação e realização de projetos artísticos do público utilizando os equipamentos do laboratório. Os participantes poderão conhecer mais sobre as máquinas disponíveis e enviar uma proposta para materializar seu projeto pessoal.

Durante o OpenDay o público tem acesso livre ao uso do laboratório, equipado com dispositivos computacionais e máquinas de controle numérico destinados à produção artística e à experiência estética. Na busca por um diálogo entre as artes em geral e novas tecnologias, os participantes têm à disposição os equipamentos digitais de alta precisão e a possibilidade de uso das máquinas requeridas para a execução de seus projetos. Os períodos de utilização são agendados de acordo com as necessidades de cada projeto, a partir de uma proposta apresentada previamente, com desenho em arquivo digital trazido pelo participante e previsão de materiais de consumo a serem utilizados em cada máquina.

Datas e horários: De 1º a 29 de setembro, sextas-feiras, das 10h às 18h.
Grátis.
Inscrições pelo e-mail: portofablab@espacoculturalportoseguro.com.br


****
Orientação de Projetos – De 6 a 28 de setembro.
Toda quarta e quinta, o PortoFabLab recebe interessados em desenvolver projetos artísticos. Ao longo de quatro encontros, a equipe do laboratório orienta os participantes no uso dos equipamentos de fabricação digital para materializar suas ideias.

Em encontros semanais agendados, o que se busca alcançar é a elaboração e execução de um projeto a partir de métodos e dispositivos de fabricação digital. O laboratório disponibiliza uma equipe técnica de pesquisadores na área digital para acompanhar o desenvolvimento de cada projeto em todas as fases, até sua materialização. O PortoFabLab acolhe projetos em desenvolvimento que estejam vinculados à investigação entre arte e novas tecnologias. Cada proposta deverá prever também os materiais de consumo a serem utilizados durante o período de orientação.

Datas e horários: 4 encontros, quartas, entre 10h às 18h e quintas, entre 10 e 12h.
Vagas: 4 vagas (em períodos pré-agendados de 2 horas cada).
Ingressos: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia), pelos 4 encontros.
Inscrições pelo e-mail: portofablab@espacoculturalportoseguro.com.br
Classificação indicativa: 15 anos.


****
Azulejaria Digital – De 5 a 26 de setembro.
Como fazer um azulejo? Explorando o conceito de módulo e sua aplicação na produção gráfica, os participantes poderão compor padrões de ladrilho com adesivos em vinil (produzidos em uma plotter de recorte), para aplicação em diferentes superfícies.

Neste encontro, o participante irá construir uma composição a partir de um desenho em forma modular, cortado em adesivo por uma máquina de recorte de vinil. Para a fase do desenho, será apresentado o conceito de módulo e sua aplicação na produção gráfica. Em seguida, será concebido um sistema de módulos para então ser convertido em um arquivo digital, de forma que seja possível produzir um conjunto de módulos de recorte em vinil de diferentes cores.

Datas e horários: De 5 a 26 de setembro - Terça-feira, das 10h às 13h.
Vagas: 10 vagas.
Ingressos: Grátis.


****
Fabricação Digital – De 14 de setembro a 5 de outubro.
O curso apresenta conceitos da fabricação digital a partir das práticas do laboratório, numa abordagem que se volta para o funcionamento dos diferentes equipamentos e para os processos de elaboração e experimentação no campo das artes visuais.

Em quatro encontros introdutórios serão abordados os conceitos iniciais da fabricação digital a partir das experiências artísticas do PortoFabLab. Os participantes realizarão uma série de experimentos que buscam o entendimento dos processos e funcionamento de máquinas, a partir de categorias de métodos de manufatura assistida por computador, entre as quais: as técnicas aditiva, formativa, corte 2D, usinagem 3D, bem como a exploração de referências aplicadas às artes visuais.

Datas e horários: 4 encontros, quintas das 19h às 21h30.
Vagas: 10 vagas
Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (estudantes, pessoas com mais de 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda (15 a 29 anos), pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário) e professores, titulares, supervisores, coordenadores pedagógicos e diretores das redes públicas municipal e estadual de ensino).
Classificação indicativa: 15 anos.

O PortoFabLab é um laboratório de fabricação digital voltado à prática artística. Um espaço de interação entre arte e tecnologias digitais, com ênfase na exploração de novas experiências na produção artística. Estão disponíveis máquinas de comando numérico para a execução de modelos digitais em 2D e 3D, entre elas, cortadora a laser, fresadora de precisão, plotter cortadora de vinil e impressoras 3D. Além disso, o laboratório possui equipe especializada no desenvolvimento de projetos.



****
Ateliê Experimental
Ateliê Aberto - De 1º a 29 de setembro.
Às sextas-feiras o Ateliê Experimental convida interessados em utilizar seus espaços e equipamentos. Poderão ser trabalhadas diversas linguagens gráficas, como xilogravura, gravura em metal, carimbos e cianotipia.

Algumas técnicas de gravura e fotografia necessitam de aparatos e equipamentos que muitas vezes impossibilitam o trabalho em um ateliê individual. Entendendo a produção artística como campo de troca e experimentação, o Ateliê Experimental oferece seu ambiente e equipamentos de produção gráfica aos artistas e estudantes um dia por semana, entendendo o compartilhamento dos espaços e ferramentas como forma de contribuir para a construção dos discursos artísticos individuais.

O Ateliê Experimentalé um laboratório de linguagens gráficas manuais, como a gravura e o desenho. Tem foco nas atividades práticas e na vivência em ateliê. Os instrutores orientaram os participantes sobre as diferentes técnicas manuais e referências da história da arte para a produção artística.

Datas e horários: Todas as sextas-feiras, das 10h às 13h e das 14h às 18h.
Vagas: 8 vagas.
Inscrições gratuitas pelo e-mail: atelieexperimental@espacoculturalportoseguro.com.br
Classificação indicativa: 15 anos.


****
Cartazes Para Crianças – De 2 a 30 de setembro.
Você sabe o que é um cartaz? E se pudesse criar o seu, como gostaria que ele fosse? Vamos fazer cartazes juntos!

Datas e horários: De 2 a 30 de setembro – Quartas e sábados, 11h às 12h30.
Ingressos: Grátis, sem necessidade de inscrição.
Classificação indicativa: Livre.


****
Técnicas gráficas para cartazes – De 2 a 30 de setembro.
A cada sábado os educadores da exposição Manifesto Gráfico apresentam uma introdução a técnicas gráficas utilizadas em cartazes.

Datas e horários: De 2 a 30 de setembro – Sábados, das 16h às 17h30.
Ingressos: Grátis, sem necessidade de inscrição.
Classificação indicativa: Livre.


****
Oficinas
Lightpainting – De 3 a 28 de setembro.
Já pensou em pintar com luz? E desenhar no ar com lanternas? Vamos desenhar com luz e escrever mensagens no ar! Os educadores do espaço Cultural Porto Seguro utilizam lanternas e câmera fotográfica de longa exposição para desenhar com a luz no escuro. Com uma câmera fixa posicionada num tripé com a velocidade baixa, o participante escreve ou faz desenhos, ou circula a silhueta de objetos e pessoas com uma lanterna. A câmera captura o gesto feito e forma um desenho ou palavra de luz no ar.

Datas e horários: De 3 a 28 de setembro – Quintas e domingos, das 15h às 16h30.
Ingressos: Grátis, sem necessidade de inscrição.
Classificação indicativa: Livre.


****
Cursos
Cartaz Gráfico – Dia 8 de setembro.
O designer Rico Lins orienta um dia inteiro de oficina de produção de cartazes. Serão abordadas as técnicas de criação e reprodução, com referências gráficas históricas e exemplos da exposição Manifesto Gráfico.

Neste encontro de longa duração, Rico Lins realiza experimentações junto aos participantes com diferentes técnicas gráficas para a criação de um cartaz. As peças serão desenvolvidas a partir de sobreposições entre o recorte manual de formas e letras, colagem, além de impressão a laser e outras tecnologias desenvolvidas pelo PortoFabLab.

É recomendado aos inscritos trazer papéis em formato A3 e os materiais de desenho à mão de sua preferência. Para as experimentações digitais, o participante poderá trazer seu próprio laptop, porém o uso não é obrigatório durante a oficina.

Rico Lins é designer e curador da exposição Manifesto Gráfico. Formado pela ESDI, em 1979, e com Master pelo Royal College of Art de Londres, é membro da AGI (Alliance Graphique Internationalle), com longa carreira internacional que combina atividades profissionais e didáticas. Atuou nas últimas três décadas entre Paris, Londres, New York, Rio e São Paulo. Foi professor da NY School of Visual Arts, coordenou o Master em Graphic Design no Istituto Europeo de Design SP e atualmente coordena a área de ilustração na EBAC- Escola Britânica de Artes Criativas.

Datas e horários: Dia 8 de setembro - Sexta-feira, das 10h às 13h e das 14h às 17h.
Vagas: 15 vagas.
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (estudantes, pessoas com mais de 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda (15 a 29 anos), pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário) e professores, titulares, supervisores, coordenadores pedagógicos e diretores das redes públicas municipal e estadual de ensino).


****
Brinquedos de pano – Dias 19 e 26 de agosto.
Gravura e costura se juntam para a criação de brinquedos. As crianças irão produzir estampas coloridas sobre tecido por meio da técnica da colagravura, para depois serem cortadas e costuradas na confecção de um brinquedo de pano.

As crianças estão convidadas a criar seus próprios brinquedos usando cola escolar, tesoura, folhas, papéis, tecido e linha. De maneira simples, lúdica e criativa, serão geradas texturas e estampas variadas que depois, por meio de técnicas de corte e costura, farão parte do brinquedo que cada participante irá inventar.

Datas e horários: Dias 9 e 16 de setembro - Sábados, das 14h às 17h.
Vagas: 10 vagas.
Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (estudantes, pessoas com mais de 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda (15 a 29 anos), pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário) e professores, titulares, supervisores, coordenadores pedagógicos e diretores das redes públicas municipal e estadual de ensino.
Inscrições pelo site
Classificação indicativa: Livre.


****
Linha de Criação – Dia 12 de setembro.
Os designers Celso Longo e Daniel Trench apresentam os detalhes do processo criativo de um dos estúdios de design com atuação mais múltipla em São Paulo. Em conversa com o público, eles apresentam trabalhos de identidade para publicações e exposições.

Celso Longo e Daniel Trench são designers. Atuam em parceria desde 2008, desenvolvendo projetos de identidade visual para instituições culturais, sinalização para exposições, design de catálogos, livros e revistas. Ambos são membros da AGI – Alliance Graphique Internationale e professores da Escola da Cidade. Celso Longo é formado em arquitetura e mestre em design e arquitetura pela FAU-USP. Lançou, pela Cosac Naify, o livro "Design Total". Daniel Trench é bacharel em artes plásticas pela Faap e mestre pela ECA-USP. É editor de arte da revista “Serrote”.

Datas e horários: Dia 12 de setembro – Terça-feira, das 19h30 às 21h.
Vagas: 10 vagas.
Ingressos: Grátis.
Inscrições pelo site
Classificação indicativa: Livre.



****
Monotipia – De 20 de setembro a 25 de outubro.

A monotipia é um processo híbrido entre a imagem única e a reprodutibilidade, derivando em uma linguagem conhecida por sua espontaneidade. O curso apresenta diversas possibilidades de realizar monotipias mono e policromáticas.

Conhecida desde o século 17 com Castiglione e de fácil realização, a monotipia foi usada por muitos artistas e ainda tem presença marcante na arte contemporânea. Da simples linha à mais sofisticada construção de cores e materiais, é um processo híbrido de desenho, pintura e gravura, que pode ser realizado por meio da frotagem, ou com uso da prensa calcográfica, explorando toda a riqueza dos meios de impressão.

Datas e horários: De 20 de setembro a 25 de outubro – Quarta-feira, das 14h às 17h.
6 encontros
Vagas: 10 vagas.
Ingressos: R$ 50,00 inteira e R$ 25,00 estudantes, pessoas com mais de 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda (15 a 29 anos), pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário) e professores, titulares, supervisores, coordenadores pedagógicos e diretores das redes públicas municipal e estadual de ensino.
Inscrições pelo site
Classificação indicativa: Livre.


****
Impressão Gráfica: Etapas e Processos – Dia 21 de setembro.
Jorge Bastos apresenta um olhar técnico sobre os processos de digitalização, reprodução, tratamento e impressão de imagens, com fidelidade ao original. Esses são os principais temas abordados por um dos maiores especialistas em impressão do país.
Com vasta experiência no controle desse processo, Jorge Bastos apresenta os recursos tecnológicos que possibilitam a reprodução de imagens e os cuidados na impressão para manter a fidelidade visual. Por meio de exemplos, Jorge refaz o percurso minucioso que realizou em projetos para grandes editoras e exposições. Ele foi responsável pelo tratamento e reprodução das imagens de diversas publicações, entre elas a reprodução da coleção de litografias de Jean Baptiste Debret, editada em Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, pela Imprensa Oficial de São Paulo, ou ainda a exposição Histórias Mestiças, pelo Instituto Tomie Ohtake.

Datas e horários: De 21 de setembro – Quinta-feira, das 19h30 às 21h.
Vagas: 10 vagas.
Ingressos: Grátis.
Inscrições pelo site
Classificação indicativa: Livre.


****
Desenho – De 23 de setembro a 28 de outubro.
Como explorar a linguagem e as diferentes técnicas do desenho? Relações entre procedimento, poética e conceito são abordadas para o desenvolvimento de um diálogo amplo e experimental através do desenho, com ênfase na busca de um sentido poético de criação de cada participante.

A cada encontro serão exploradas diversas formas e técnicas de desenho, com conversas sobre seu papel na arte contemporânea. Artistas que utilizam o desenho como linguagem autônoma em sua obra também são apresentados.

Datas e horários: De 23 de setembro a 28 de outubro – Sábados, das 14h às 17h.
6 encontros
Vagas: 10 vagas.
Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (estudantes, pessoas com mais de 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda (15 a 29 anos), pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário) e professores, titulares, supervisores, coordenadores pedagógicos e diretores das redes públicas municipal e estadual de ensino).
Inscrições pelo site
Classificação indicativa: Livre.



****
Debate
O Cartaz em Debate – Dia 26 de setembro.
Os designers Chico Homem de Melo, Kiko Farkas e Ruth Klotzel participam de um debate, mediado por Rico Lins, sobre os meios de produção e circulação do cartaz.

Chico Homem de Melo é designer. É professor de programação visual da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, onde graduou-se em arquitetura e fez o mestrado e o doutorado. É organizador dos livros O Design Gráfico Brasileiro: anos 60 (Cosac Naify, 2006) e Linha do Tempo do Design Gráfico no Brasil (Cosac Naify, 2012). Este último contém o levantamento mais abrangente já realizado sobre a atividade no país, em dois séculos de produção, que vão do início do 19 ao final do século 20.

Kiko Farkas é designer e ilustrador. Formado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo. Fundou, em 1987, a Máquina Estúdio, que tem atuando principalmente nas áreas cultural e institucional. Seus trabalhos costumam apresentar uma marca bastante pessoal, o que faz com que tenham uma identidade profissional amplamente reconhecida na cena do design brasileiro e internacional.

Ruth Klotzel é designer gráfica. Graduada pela faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1982, trabalha em projetos da iniciativa pública e privada, e também com educação. É diretora do escritório de design Estúdio Infinito e professora da Faculdade Senac de Comunicação e Artes. Foi cofundadora da ADG/Brasil (Associação dos Designers Gráficos), entidade que liderou por quatro gestões, representando-a em eventos nacionais e internacionais.

Dias e horários: Dia 26 de setembro, terça-feira, das 19h às 21h.
Ingressos: Grátis (com inscrição antecipada pelo site).
Classificação indicativa: Livre.


ESPAÇO CULTURAL PORTO SEGURO 
Alameda Barão de Piracicaba, 610
Campos Elíseos – São Paulo
(11) 3226-7361
Horários: 
Terça a sábado, das 10h às 19h
Domingo e feriados, das 10h às 17h
Capacidade: 305 pessoas
Acessibilidade: 
O edifício é acessível para pessoas com mobilidade reduzida. A exposição oferece atendimento especial na visitação com mediadores bilíngues em inglês, espanhol e libras mediante agendamento prévio.
Estacionamento: 
Alameda Barão de Piracicaba, 634 (sede Porto Seguro)
De Segunda a sexta-feira até 1h30 gratuito (1ª, 2ª e 3ª hora adicional R$ 10,00 a hora. A partir da 4ª hora adicional, R$ 5,00 a hora). A partir das 17h30 e aos sábados, domingos e feriados - R$ 20,00 (preço único).
Serviço de vans:
O Complexo Cultural Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro Porto Seguro e do Espaço Cultural Porto Seguro. Na Estação da Luz, o ponto de encontro das vans é na saída Rua José Paulino / Praça da Luz / Pinacoteca, em frente ao Parque Jardim da Luz. Há instrutores no local para orientar o embarque. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 3226-7361.
Horário de funcionamento do serviço de vans: 
Terça a sábado das 9h à 0h. Domingo das 9h às 22h.
Restaurante Gemma:
Aberto todos os dias, acompanhando o horário de funcionamento do Espaço Cultural Porto Seguro.

Site: http://espacoculturalportoseguro.com.br
Facebook: http://facebook.com/EspacoCulturalPortoSeguro
Instagram: @EspacoCulturalPortoSeguro
AGENDAMENTO PARA VISITAS EM GRUPO: educativo@espacoculturalportoseguro.com.br

.: Música: Polysom lança dois álbuns de Tom Jobim

A Polysom vai lançar pela coleção “Clássicos em Vinil”, em parceria com a gravadora Warner, dois álbuns do genial Tom Jobim: “Urubu” (1975) e “Terra Brasilis (1980).

“Urubu” foi gravado em Nova York pela banda base formada pelo próprio Tom (piano, Fender Rhodes e vocal), Ron Carter (baixo), João Palma (bateria) e Ray Armando (percussão), e grande orquestra com arranjos e regências de Claus Ogerman. Algumas músicas de destaque são “Ângela”, “Lígia” e “Saudades do Brasil”.

“Terra Brasilis” é um álbum duplo com produção de  Aloysio de Oliveira e arranjos de Claus Orgeman com versões em inglês para clássicos de Tom, como “Wave”, “Dindi”, “Samba de uma Nota de Só”, “Garota de Ipanema”, “Desafinado”, “Sabiá”, “Modinha” e “Se Todos Fossem Igual a Você”, entre outras.

Mais informações: https://www.lojapolysom.com.br/

.: Poesia e intimidade: Beto Larubia lança clipe de “Febril”

Karina Donaria
Beto Larubia lança clipe de “Febril” proporcionando um encontro íntimo e poético. O clipe tem participação de artistas da Favela da Maré


Uma efervescência de corpos que se tocam e se unem em uma coreografia envolvente e excitante. Assim, Beto Larubia lança o clipe de "Febril", faixa-título de seu álbum de estreia, lançado esse ano pelo selo Garimpo Brasileiríssimos. O vídeo está disponível no YouTube e Facebook, e o disco pode ser ouvido nas plataformas de streaming ou no site oficial do cantor.

Apresentando novas perspectivas sobre o contexto da Favela da Maré, no Rio de Janeiro, o clipe ressalta o talento e o profissionalismo de integrantes do projeto da Rede de Desenvolvimento da Maré, de onde Beto é ex-aluno e conheceu, durante as aulas, os profissionais envolvidos na produção do registro.

"O clipe é exatamente o que faço com minha música: Muito sentimento, parceria e envolvimento dos meus próximos. É um jeito de nos representar sem que ninguém nos diga como fazer. Estamos criando nossas próprias narrativas, onde corpos que não são comuns na estética padronizada pela sociedade, dançam e amam livremente”, comenta Beto. Esse é um trabalho feito para cortar amarras e para que corpos de todos os tipos e colorações legitimem suas linguagens e significados.

O elenco que acompanha Beto Larubia é formado por: André Souza, Bárbara Assis, João Paulo Rodrigues, Patrícia Souza, Sarah Almeida, Sol Targino e Ventura Profana. A direção artística é de Gabrielle Souza, Iury de Carvalho Lobo e do próprio Beto Larubia. Sol Targino e João Paulo Rodrigues são os responsáveis pela direção corporal. Ventura Profana, com o apoio da Escola de Cinema Olhares da Maré (ECOM), assina o figurino e fotografia.




.: Entrevista: Atriz Maria Casadevall fala de drogas, aborto, feminismo e mais


"...escrever é uma relação quase religiosa de me reconectar com o desconhecido, com a minha natureza e com uma natureza cósmica",
Maria Casadevall



Capa da revista Glamour de setembro, a atriz Maria Casadevall, sucesso como a Rimena da supersérie "Os Dias Eram Assim", falou à publicação sobre militância, fama, rótulos, drogas, aborto, feminismo e outros assuntos. 

Ela tem 30 anos e o título de uma das atrizes mais intensas de seu tempo – não à toa, importante frisar. Questão de entrega, é de se jogar sem medo: na vida, nas telas ou nas fotos que ilustram essa matéria. Confira trechos da entrevista, que pode ser vista na Glamour desse mês, já nas bancas de todo o Brasil. O editorial foi feito nas ruas de Paris, onde ela esteve para assistir ao desfile da grife Dior. As fotos são de Gleeson Paulino.

Mas quando você decidiu que seria atriz?
Esse momento nunca existiu, o que existiu foi uma urgência, uma necessidade imensa de transfigurar a minha realidade, de externar esse jeito particular que tenho de ver a vida. A primeira maneira que encontrei de colocar isso tudo para fora foi escrevendo. Por isso também cursei jornalismo. Gosto de escrever poesias, tenho alguns contos prontos e muitos pensamentos rabiscados. Mas vai além: escrever é uma relação quase religiosa de me reconectar com o desconhecido, com a minha natureza e com uma natureza cósmica.

Hoje a militância é uma quase obrigação?
Me lembro de ler uma entrevista da Clarice Lispector na qual ela dizia que sofria preconceito porque sua escrita não apresentava uma identidade política clara. Mas você quer militância maior do que a forma como ela olhava para o outro? Eu não me sinto na obrigação de assumir posições, embora tenha consciência do poder da minha opinião, uma vez que ela é pública. A minha única urgência, entretanto, é a de ser verdadeira. Na Os Satyros [Companhia teatral de SP] falamos muito disso, de respondermos às questões imediatas do nosso entorno de uma forma orgânica. A sede fica na praça Roosevelt, no Centro de São Paulo, local rodeado de putas, travestis, jovens, velhos, estudantes, traficantes… É impossível ignorar tudo o que está em nosso entorno, e nem queremos isso, então, absorvemos essas informações e as colocamos todas no palco. O resultado é verdadeiro, bonito e enriquecedor.


Ser observada te incomoda?
A fama nunca foi um objetivo. Nunca refleti sobre essa questão antes de alcançá-la. Eu escrevia e amava isso, mas não queria fazer da escrita um ofício, porque ela era desregrada, amadora para mim. Mas sempre tive uma relação muito familiar com o corpo e sabia que queria me manifestar artisticamente. E ainda tinha a voz, com quem até hoje tenho uma relação de amor e cuidado… O teatro era a solução, e ele aconteceu de forma natural. Sempre fui mais introvertida do que extrovertida. Os olhares não me incomodam, o que me incomoda é o sequestro da minha condição de observadora e da condição de observada. Mas essa não é uma regra. Ainda reconquisto meu lugar do anonimato no centro de São Paulo, por exemplo. Ali eu ando com meu cabelo bagunçado, vou à banca de chinelo e pijama, caminho sem disfarce. E, quer saber? Ninguém me olha.

Em "Os Dias Eram Assim", supersérie da Globo, você vive a Rimena, médica humanitária que se envolve com o cunhado. Sua personagem foi criticada por isso. É uma visão machista do público?
Existe machismo, mas também existe hipocrisia. Porque muitas vezes não há uma análise mais profunda dos motivos que a levaram a isso. O público, por vezes, ainda pode ser muito julgador. É um pouco também sobre rotular as pessoas, personagens ou não.

O rótulo de atriz-cabeça te incomoda?
Qualquer rótulo me incomoda. E o de atriz-cabeça não foi o primeiro. Antes teve o de namoradinha do galã [Caio Castro], namoro que eu nunca assumi. O “não” em relação a um homem começou de forma orgânica, só depois entendi que era porque eu não queria compactuar jamais com esse pensamento machista de que a minha existência depende de uma relação amorosa masculina. Então, se você me perguntar se estou namorando, não vou responder. Eu e todas as mulheres temos e somos muito mais do que isso. O segundo rótulo foi o de gay, porque saiu uma foto minha dando um selinho em uma amiga. O que eu respondi? Que tanto faz, que não importa, porque, de fato, não importa. Depois, caí na caixa da atriz hipster, da atriz-maluca, da atriz-cabeça… Podem até tentar me enquadrar, mas eu não me coloco em caixa alguma. É mais ou menos como aquela música dos Novos Baianos: “vou mostrando como sou, e vou sendo como posso, jogando meu corpo no mundo, andando por todos os cantos”.


Em que momento você se entendeu feminista?
Nunca tive um incentivo político ou intelectual dentro de casa. Na época da ditadura militar, minha mãe, aos 19 anos, lutava contra um câncer seriíssimo. Ela sobreviveu, mas, obviamente, as questões dela eram outras. Ainda jovem, comecei a sentir essa carência intelectual e fui buscar respostas na faculdade e nos livros que devorava. Mas leva tempo até absorver informação e transformá-la em opinião. Em 2013, com as manifestações explodindo nas ruas de São Paulo, essa tomada de consciência política me fez pensar sobre questões que antes eu julgava serem apenas minhas. Me entendi feminista ao compreender que as minhas questões eram questões de outras, quando assimilei que somos treinadas a reproduzir valores de uma sociedade machista e sexista. Tomei gosto pela discussão, por trabalhar o pensamento além da assimilação de dados. É fácil entrar numa bolha de iguais onde se reproduz um mesmo pensamento. O excesso de informação pode acabar desinformando. Por tudo isso, a importância de um trabalho de base, de se inserir em um contexto político e social e, aí sim, entender onde nos encontramos. 

Você é a favor do aborto? E sobre a descriminalização das drogas, qual a sua opinião?
Nunca fiz, mas faria. Sou totalmente a favor, por uma legislação menos machista e conservadora, que valorize a vida da mulher, principalmente a mulher negra da periferia, que opta pela interrupção da gravidez, garantindo o acesso legal e o acompanhamento médico apropriado para isso. Por uma legislação que reconheça os direitos da mulher sobre seu próprio corpo e respeite as escolhas feitas por ela. Sobre a descriminalização das drogas, sou a favor de um amplo debate que não defenda interesses nem privilégios, que discuta efetivamente a possibilidade de regulamentação e controle sobre produção e venda e que leve em consideração as condutas desiguais dos agentes de repressão em relação ao porte, uso e tráfico de drogas de acordo com raça e condição social.

Você tem medo de envelhecer?
Outro dia estava conversando com a Cássia Kiss [sua colega de cena em "Os Dias Eram Assim"] sobre isso. A primeira vez que a olhei nos olhos fiquei arrebatada com a beleza do tempo que ela carregava, parecia um bicho. Além de ser uma mulher incrivelmente bonita, ela carrega todo um discurso com ela. Muita gente diz que a vida passa rápido demais. Discordo. O que acontece é que a maioria das pessoas passa por ela de forma inconsciente. Eu sei de cada coisa ao meu redor... Sei que aquela flor ali fora está murchando, sei que você pediu um mate igual ao meu e que esse cheiro de café vem da xícara semivazia. Gosto de reparar, presto atenção. Outro dia me perguntaram quais superpoderes eu teria se pudesse. O primeiro seria ser invisível, só para poder observar tudo de perto. Mesmo sem tê-la, já me pego espionando conversas triviais. O segundo seria a capacidade da memória absoluta, para resgatar tudo de qualquer momento da minha vida.



.: Rádio Transamérica estreia quadro “Fala a Verdade”


A Rádio Transamérica, por meio dos seus segmentos POP e HITS, estreou em sua programação o quadro chamado “Fala a Verdade”. Com essa nova atração, a emissora busca trabalhar a autocrítica das pessoas com situações que ocorrem no cotidiano.

Com textos assinados por Ricardo Sam, o quadro não tem a intenção de ser engraçado e quer chamar a atenção para casos comuns do dia a dia, sejam eles banais ou mais sérios. Por exemplo, comentar sobre o que fez em uma noite com os amigos ou não respeitar a vaga preferencial para idosos. Na cidade de São Paulo, casos como esse são registrados, em média, 28 vezes por dia pela Prefeitura. Já no Rio de Janeiro, uma pesquisa recente do Centro Universitário Carioca mostrou que 51% das pessoas tendem a ignorar assentos preferenciais para idosos, deficientes e grávidas no transporte público. 

Além de serem veiculadas na programação, todas as versões do quadro “Fala a Verdade” estarão disponíveis para os ouvintes no site da emissora (www.radiotransamerica.com.br).

.: Listas de Renato Russo são reunidas em livro inédito

Além de artista superdotado e de uma criatividade sem limites, Renato Russo era também um ávido consumidor de toda forma de arte. Durante sua vida breve e produtiva, entre um palco e outro, estúdios e turnês, o líder da Legião Urbana usou todo seu tempo livre para descobrir novas obras e revisitar as que amava. 

Discos, livros, filmes, artistas e referências variadas eram rapidamente integradas ao vasto repertório de Renato, que organizava seu pensamento criativo por meio de listas, muitas listas. 

Feito a partir das anotações do artista, até hoje inéditas ao público, este livro apresenta um panorama de suas grandes influências acompanhadas de informações acerca dos artistas e obras mencionadas. 

Reveladoras dos temas de interesse que podem ter influenciado as composições de Renato, as listas não apenas serviam para classificar o que ele já conhecia e para indicar o que ele ainda pretendia ler, ouvir, assistir e viver, como também são uma forma de conhecer o processo criativo de um dos grandes nomes da cultura popular brasileira.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

.: Chefs e Ana Paula Padrão falam do “MasterChef Profissionais"

Talent show volta ao ar nesta terça-feira, às 22h30, na tela da Band


Na véspera da estreia da segunda temporada do MasterChef Profissionais., os chefs Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella e a apresentadora Ana Paula Padrão falam de suas expectativas sobre o talent show da Band.


Erick Jacquin
“Essa segunda temporada do MasterChef Profissionais me surpreendeu um pouco. É um desafio muito grande, as provas são muito difíceis e vai ter muita surpresa, porque ninguém imagina o quanto essa competição ficou mais difícil e mais dura. Nesta temporada vocês vão entender o que é ser profissional e ser cozinheiro de verdade”.

“Eu acho que todas as provas são difíceis, mas precisa saber jogar. Na hora da prova eliminatória, tem ficar no meio. Não pode ganhar a prova eliminatória, não precisa chamar atenção dos outros. Já a prova da Caixa Misteriosa é a hora de impressionar os jurados. Eu acho que o mais difícil são as provas rápidas, de 20 minutos”.

“Minha vida mudou com o MasterChef, mas eu não mudei. Deixei minha vida mudar, mas eu, pessoalmente, não mudei. Eu sou igual. Eu sou atrevido, falo palavrão, gosto de provocar, sou polêmico, apaixonado, choro e amo. Quem não gosta de mim, tudo bem. Nem todo mundo pode gostar de mim. Mas minha vida mudou, para melhor. Eu amo o que eu faço”.
“Eu acho que o profissional é uma coisa e a gastronomia é uma cultura que faz parte de um patrimônio deste país. O dono desse patrimônio cultural gastronômico brasileiro não são os profissionais, são as donas de casa. É lá que o MasterChef vai: dentro das casas, no meio das famílias. As crianças me param na rua e falam ’meu pai cozinhou pela primeira vez graças a você, graças a Paola, ao Fogaça, a Ana Paula, ao MasterChef.’ A mais bonita declaração que já recebi”.


Henrique Fogaça
“Nessa temporada do MasterChef Profissionais temos bons cozinheiros, provas muito diferenciadas de muita pressão. Os participantes vão ter que atender muitas pessoas em um casamento, então o bicho vai pegar. Mais pressão, mais cobrança, mais determinação: é isso que a gente espera. E os cozinheiros estão vindo mais bem preparados”.

“Para ser o próximo MasterChef Profissional, o cozinheiro tem que ter determinação, criatividade, aguentar a pressão, saber trabalhar em equipe”.
“Eu sinceramente não sei se eu entraria no programa porque é bem puxado, as provas são difíceis e eu não sei se teria a moral de dar a cara pra bater no MasterChef”.

“Nesta temporada temos bons cozinheiros. Com certeza eu iria peneirar ali três ou quatro para trabalhar comigo no restaurante Sal”.


Paola Carosella
“É incrível que já tenham passado seis temporadas do MasterChef. São quatro anos de programa. Eu vi uma evolução lenta, mas crescente, da conexão das pessoas coma cozinha. Não vou falar gastronomia, porque gastronomia fala de uma cozinha mais profissional, talvez. Mas sim com a cozinha. Das coisas que eu tenho ouvido e do que as pessoas tem me falado, como pessoas voltaram a se conectar cozinhando para assistir ao programa ou inspirados pelo MasterChef. Fizeram da hora do preparo da comida e do jantar uma espécie de brincadeira amorosa, de julgar uns aos outros”.

“Muitas pessoas que nunca tinham cozinhado, nem considerado cozinhar, começaram a fazer depois do programa porque se sentiram cutucados por essa coisa da paixão da cozinha, do sabor, da provocação da gastronomia, de como conquistar alguém com o sabor. Pais e filhos que não encontravam formas de se comunicar encontraram nas terças-feiras à noite um momento de conexão muito forte, que levaram pra fora depois desse horário, saindo pra jantar ou comprando livros de culinária e cozinhando juntos. Pessoas que não comiam e nem cozinhavam e para quais a comida não tinha nenhuma significância, incorporaram o sabor da comida e com isso, junto, as emoções que a comida traz”.

“Nós estamos num momento muito particular da comida nas nossas vidas, momentos onde ter tempo para cozinhar é raríssimo. Muitas pessoas moram sozinhas, então ninguém as espera com comida em casa. E perder essa conexão com o fato de você sentar para comer e compartilhar esse momento com outra pessoa, falar de comida é cultural e é muito importante. Talvez o maior orgulho que eu tenha de fazer parte desse programa é que eu vejo que o MasterChef leva para as pessoas muitas coisas que são fundamentais. A conexão com o que comemos, com quem comemos, da onde vem, qual é o impacto daquilo, como me conecto com você, como eu posso ser verdadeira e falar minha verdade sem te destruir, mas sendo dura quando necessário”.


Ana Paula Padrão
“Essa segunda temporada do MasterChef Profissionais de verdade atraiu profissionais que estão no mercado. Gente que, mesmo muito jovem, já tem uma participação importante em restaurantes, donos de restaurantes, pessoas com muita experiência no mercado, pessoas que já passaram por experiências no exterior, já trabalharam em restaurantes com estrela Michellin. Enfim, gente muito preparada. E por causa disso, as provas tem que ser muito mais técnicas. Técnica não é um problema para eles. O problema para eles é tempo e a convivência com os outros participantes, cozinhar em um ambiente de estúdio, em que eles não estão exatamente acostumados. Trabalhar em equipe com pessoas que eles não conhecem direito ainda. Os desafios tem que ser mais complicados, mais complexos, mais densos porque eles são profissionais mais preparados. E a gente conhece os competidores muito rapidamente. Já nos primeiros episódios a gente começa a torcer por alguns, a ter simpatia por outros. Enfim, é uma mecânica que tem muito mais agilidade; acho que ganhou muito em velocidade, o programa, e em facilidade de conexão entre os participantes e os espectadores. Acho que é uma temporada muito emocionante, muito densa, muito profunda. Eu estou gostando muito de fazer”.

“É muito difícil pra gente, quando está começando a gravar uma temporada, saber o que vai ser dela. Apesar de não ser um reality, não ter confinamento e uma câmera escondida, o esquema de gravação é um esquema de reality. A reação que eles vão ter a cada prova, as coisas que eles vão dizer, como os chefs vão reagir, como eu vou ter que me colocar: isso tudo acontece. Então, quando começa, a gente não sabe onde vai parar. Ainda não dá pra saber que personalidade vai imprimir esse MasterChef Profissionais, mas eu já tenho certeza que os personagens são muito fortes e são muito bem delineados. A gente entende rapidamente quem eles são. Eles despertam emoções que a gente não viu em outras edições do MasterChef porque eles são profissionais carimbados, eles sabem quem eles são e eles tem vontade de imprimir isso nos pratos que eles entregam”.

O MasterChef Profissionais, formato da Endemol Shine-Group, é uma co-produção da Band com o Discovery Home & Health que vai ao ar todas as terças-feiras, às 22h30, na tela da Band com transmissão simultânea no aplicativo e no portal da emissora. O programa é reapresentado às sextas-feiras, às 19h20, e aos domingos, às 18h50, no Discovery Home & Health. Saiba mais sobre o programa em www.band.com.br/MasterChef e curta nossa página no Facebook https://www.facebook.com/bandtv. Siga também nosso Twitter (@bandtv) e Instagram (@band).

.: Blackout: U2 lança nova faixa no Facebook

Assista agora à apresentação de “The Blackout”


Às vésperas de desembarcarem no Brasil para 4 shows incríveis – e esgotados – em São Paulo, o U2 lançou esta semana uma música inédita intitulada “The Blackout”.

A divulgação da faixa começou quando a banda enviou aos fãs de diversas parte do mundo uma carta misteriosa que anunciava novidades. “The Blackout” ficou disponível junto com o vídeo de uma performance ao vivo, exclusivamente para os fãs que seguem a banda no Facebook. Assista aqui.

Na carta enviada é possível ler, por trás da sombra de um casal, um texto do poeta William Blake, cuja coletânea de poemas “Songs of Innocence and of Experience” de 1789 inspirou a banda a batizar seus últimos álbuns. É possível ler também um enigma que diz: “O U2 anunciará (texto apagado) em (texto também apagado)”.

A faixa “The Blackout” faz parte do novo álbum “Songs Of Experience” que será a sequência do disco de 2014, “Songs of Innocence”.

Enquanto a banda não lança o novo álbum, eles continuam se apresentando em uma turnê que celebra os 30 anos do álbum “The Joshua Tree”, e que será encerrada em outubro no Brasil no Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) em São Paulo nos dias 19, 21, 22 e 25.
← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.