segunda-feira, 2 de maio de 2022

.: De Tennessee Williams, "Zoológico de Vidro", em cartaz no Sesc Santo André

Espetáculo é revisitado em montagem com direção de Lavínia Pannunzio. No elenco, Sandra Corveloni, Thais Müller, Bruno Rocha e Guilherme Trindade descortinam os estilhaços dos Wingfield. Fotos: Bruna Massarelli e Vulva Films

Idealizado pela dupla de atores Thais Müller e Guilherme Trindade o projeto de montagem de Tennessee Williams teve como partida o desejo de, sob diversos aspectos, revisitar esta obra clássica buscando conexões com o contemporâneo. Para isso, formaram uma equipe disposta a ler por outros diapasões que saíssem de uma de compreensão hermética das personagens e da obra como um todo.

Para explorar os territórios propostos no interesse original de montar “Zoológico de Vidro” juntaram-se ao corpo criador Lavínia Pannunzio na direção, Sandra Corveloni e Bruno Rocha no elenco, além de Thais Müller, Guilherme Trindade, Daniel Infantini nos figurinos, Marisa Bentivegna na cenografia, Gabriele Souza na iluminação e produção e gestão da Mosaico. A montagem estreia em 22 de abril, no Sesc Santo André, na Grande São Paulo.

“Amanda, Tom, Laura e Jim trazem à cena, cada um à sua maneira, movimentos que vem nos impactando, as vozes contemporâneas que ganharam espaço e que não podem mais ficar de fora”, diz Guilherme Trindade. A encenação de Lavínia Pannunzio foi norteada em todo processo pela indagação.

Quais são as brechas abertas por Tennessee Williams, quase 100 anos atrás, que nos permite montá-lo hoje? “Investigamos juntos as camadas de significação das personagens e os efeitos do drama de estarem à margem da vida, numa mesa em que está posta a queda poética de uma estrutura familiar. Questionamos o fundamento moral da civilização ocidental, a violência que as mulheres são submetidas e que atravessa esse texto como uma das camadas da estrutura opressiva e hierárquica e as brutalidades promovidas pelo capitalismo e pela filosofia judaico cristã. E, mais do que nunca, é tempo de reparações”, completa Lavínia.

“Zoológico de Vidro” é a mais biográfica peça de Tennessee Williams, passada nos anos 1930/1940, numa América mergulhada na Grande Depressão - nesse zoológico fala de si e dos seus sonhos de artista, da sua saída de casa, da sua mãe e da sua irmã. TW teve em seu tempo uma visão analítica da sociedade, tratou da loucura e das pulsões sexuais de mulheres e homens, dos limites a que chegaram seus personagens, enquanto expôs questões sociais, hierarquias de poder, de classe, racismo e outras tantas fobias enquanto dedicava seu olhar para personagens desesperados, à margem da vida, fora do mecanismo de produção de uma sociedade desestruturada, dando-lhes voz.

Amanda Wingfield e seus filhos, Tom e Laura, residem em St. Louis, no Meio Oeste americano, em plenos anos 1930. Movida pelo sonho de salvar sua família, Amanda, matriarca da família Wingfield, arquiteta um jantar para casar sua caçula Laura, com o melhor pretendente possível, um homem que seja capaz de reerguer a família Wingfield. O pai, ausente. Saiu de casa e nunca mais voltou. A mãe, iludida. 

Vive no sonho americano onde mulheres são excelentes consumidoras de eletrodomésticos. A filha, coxa, deslocada por não caminhar em vários sentidos, como sua mãe sempre quis. O filho assumiu o papel de “homem da casa” e “arrimo de família” quando o pai fugiu e vive o conflito de aflorar sua identidade. O pretendente, um jovem negro, inteligente, bonito, bem-sucedido, é ele quem vai mudar o destino dos Wingfield.

A peça "“Zoológico de Vidro” foi produzida pela primeira vez por Eddie Dowling e Louis J. Singer no Civic Theatre, em Chicago, Illinois, em dezembro de 1944, e no Playhouse Theatre, na cidade de Nova Iorque, em março de 1945. A peça The Na Broadway estreou no ano seguinte, em 31 de março de 1945, permanecendo em cartaz no Teatro Playhouse até 29 de junho de 1946, com elenco formado por Eddie Dowling (Tom Wingfield), Laurette Taylor (Amanda Wingfield), Julie Haydon (Laura Wingfield) e Anthony Ross (Jim O'Connor). Em 1947, a peça teve a primeira encenação no Brasil.

“Zoológico de Vidro” foi o primeiro êxito de Tennessee Williams na Broadway em sua última montagem contou com a vencedora do Oscar Sally Field no papel de Amanda Wingfield, personagem baseada na mãe do próprio Tennessee Williams. 

Tennessee Williams tornou-se um dos mais notáveis dramaturgos americanos do século 20, e foi também autor de contos, romances e poemas. O reconhecimento veio com as peças “Zoológico de Vidro” (1944, que lhe daria o primeiro de quatro New York Drama Critics' Circle Awards) e "Um Bonde Chamado Desejo" (1947, prêmio Pulitzer). A elas se seguiram "Summer and Smoke" (1948), "A Rosa Tatuada" (1951), "Gata em Teto de Zinco Quente" (1955, prêmio Pulitzer), "De Repente no Último Verão" (1958), "Doce Pássaro da Juventude" (1959) e "A Noite do Iguana" (1961) - todas adaptadas para o cinema.


Curiosidades
A peça foi adaptada para a televisão quatro vezes entre 1964 e 1977, incluindo uma versão que estrelava a lenda do cinema Katharine Hepburn como Amanda. Então, em 1987, Paul Newman dirigiu uma adaptação para o cinema com sua esposa Joanne Woodward naquele papel cobiçado. Um jovem John Malkovich co-estrelou como Tom, enquanto Karen Allen (Caçadores da Arca Perdida) fez o papel de Laura.Todos as montagens e encenações acima foram aclamadas. Woodward e Allen foram indicados ao prêmio Independent Spirit, Malkovich ganhou um prêmio de atuação no festival de cinema de Sant Jordi e os esforços de Newman foram indicados para o prestigioso prêmio Palma de Ouro do Festival de Cannes.

Ficha técnica
Espetáculo:
 “Zoológico de Vidro”
Texto: Tennessee Williams
Tradução: Clara Carvalho
Direção: Lavínia Pannunzio
Elenco: Sandra Corveloni (Amanda Wingfield), Thais Müller (Laura Wingfield), Bruno Rocha (Jim O'Connor) e Guilherme Trindade (Tom Wingfield).
Iluminação: Gabriele Souza
Cenografia: Marisa Bentivegna
Sonoplastia: Rafael Thomazini
Figurino: Daniel Infantini
Cenotécnico: Marcelo Gomes
Operação de som: Rafael Thomazini
Operação de luz: Ycaro Zanzini
Fotografia e filmagem: Bruna Massarelli e Vulva Films
Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro
Produção: Cícero Andrade e Vivian Vineyard
Realização: Mosaico Produções Artísticas
Idealização: Duas Gotas


Serviço:
Espetáculo: “Zoológico de Vidro”
Sesc Santo André
Rua Tamarutaca, 302, Vila Guiomar, Santo André
(11) 4469-1200

Teatro do Sesc Santo André
Capacidade:
303 pessoas
Duração: 90 minutos
Indicação etária: 12 anos
Sextas-feiras, às 21h e sábados, às 20h
Até 28 de maio


Para ingressar nas unidades do Sesc no estado de São Paulo* é necessário apresentar comprovante de vacinação contra Covid-19 (físico ou digital) e um documento com foto:
• Maiores de 12 anos devem apresentar o comprovante contendo as duas doses ou dose única da vacina.
• Crianças de 5 a 11 anos devem apresentar comprovante evidenciando uma dose (consulte o calendário e as orientações do município onde acontecerá a atividade).
• Recomenda-se o uso da máscara cobrindo boca e nariz.
• Para atividades com ingresso, será necessário apresentar o QRCode na entrada da atividade.
*O acesso as unidades do Sesc estão sujeitas a legislação municipal em relação a covid-19.


.: "Beatriz e o Poeta", de Cristovão Tezza, investiga as relações humanas


Cristovão Tezza lança pela editora Todavia o livro "Beatriz e o Poeta", uma investigação das relações humanas em tempos de pandemia. Na obra, em 2020, experimentando o primeiro alívio depois do período mais duro da pandemia, a tradutora Beatriz volta a frequentar um café perto de sua casa, em Curitiba.

A pausa no trabalho meticuloso da personagem - a tradução para o português dos ensaios de um polêmico pensador catalão - é interrompida por uma surpresa: a aparição do jovem poeta Gabriel, que a conheceu ainda adolescente. A abordagem tímida e estabanada acaba evoluindo para uma relação peculiar, matéria deste novo romance de Cristovão Tezza.

Rescaldos de antigos amores, histórias familiares que não se resolveram, poemas que aparecem em envelopes debaixo de uma porta: entre as máscaras e as contagens de mortos da quarentena, diante do ciclo paradoxal de imobilidade e “violência da passagem do tempo”, é a pequena esfera privada - com seus afetos e acasos - que deveria trazer um sopro de novidade. 

Mas isso ainda é possível hoje? Ou na “era do imbecil”, em que os “autênticos” de “tacape na mão” abriram as torneiras do “dilúvio moral”, a política impede que vivamos apenas “dentro da pele e da imaginação”? Tezza enfrenta a pergunta sob duas perspectivas. Uma está grudada nos pensamentos e atos de Beatriz, antiga personagem de livros seus como "A Tradutora" e "Um Erro Emocional". A outra é a voz em primeira pessoa de Gabriel. 

Na alternância de ambas, os registros também se opõem e complementam. Prosa e poesia, ficção e ensaio, racionalidade e instinto, tudo espelha um mundo fragmentado, em que antigas noções de identidade mudam em ritmo fulminante. Como resultado, seria natural que um romance sucumbisse sob camadas de ironia, ou de desconfiança sobre os próprios métodos. Mas Cristovão Tezza não se deixa cair no cinismo ou no formalismo: as verdades de sua literatura, embora nem sempre fáceis, reconfortantes, estão sempre à disposição de quem tem coragem para vê-las. Você pode comprar o livro "Beatriz e o Poeta", de Cristovão Tezza, neste link.


Sobre o autor
Cristovão Tezzanasceu em 1952, e é um dos principais escritores brasileiros contemporâneos. É autor do premiado "O Filho Eterno", de "A Tirania do Amor" e "A Tensão Superficial do Tempo".


Livro: "Beatriz e o Poeta"
Autor:
 Cristovão Tezza
Gênero: ficção brasileira
Categoria: romance
Capa: Bloco Gráfico
Páginas:  192
Tiragem: 3000
Formato: 13,5 × 20,8 × 1,1 cm
Peso: 0,260 kg  
Editora: Todavia
Link na Amazon: https://amzn.to/3ks9Yd8




.: Sam Raimi, o diretor de "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura"

Cineasta, que começou nos filmes de terror, ele também é conhecido por ter dirigido a franquia "Homem-Aranha", estrelada por Tobey Maguire, e sonha em dirigir filme do Batman: "Se ver o bat-sinal, vou correndo", afirmou em recente entrevista.


Um dos filmes mais aguardados do ano chega aos cinemas em 5 de maio, e a equipe do Resenhando vai conferir a estreia nesta quinta-feira, dia 5 de maio, na Rede Cineflix do Shopping Miramar, em Santos. Em "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura", da Marvel Studios, o MCU desbloqueia o Multiverso e expande seus limites mais do que nunca. 

Na nova produção, o público viajará para o desconhecido com o Doutor Estranho, que, com a ajuda de antigos e novos aliados místicos, atravessa as realidades alternativas alucinantes e perigosas do Multiverso para enfrentar um novo e misterioso adversário.

A nova aventura da Marvel tem a marca de um diretor experiente em filmes de super-heróis, Sam Raimi, mais conhecido por ter dirigido uma das franquias do "Homem-Aranha". De 2002 a 2007, ele esteve à frente dos três filmes estrelados por Tobey Maguire. Agora, o cineasta retorna ao universo dos heróis na sequência de um filme do qual ele afirma ser fã.  “Acho que o diretor, Scott Derrickson, fez um ótimo trabalho, e Benedict Cumberbatch entregou uma performance incrível”, afirmou Raimi sobre "Doutor Estranho" (2016).

“Foi um filme muito inteligente e interessante. Eu adorei como eles deram um gostinho do pensamento e religião orientais combinados com a imagem do super-herói. Achei único e gostei muito. Então, quando essa oferta chegou, pensei que seria um desafio muito bom. Fazia muito tempo que eu não fazia um filme de super-herói e eu me perguntava se ainda conseguiria fazer. Só isso já era motivo suficiente”, explicou.



O primeiro longa-metragem de Raimi foi "Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio", lançado em 1981. O filme conta a história de cinco amigos que viajam para uma cabana na floresta, onde, sem saber, liberam posses demoníacos, e ganhou duas sequências: "Uma Noite Alucinante 2" (1987) e "Uma Noite Alucinante 3" (1992).

Tendo experiência com terror, o diretor ficou animado quando o produtor Kevin Feige anunciou que queria trazer alguns elementos do gênero para "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura". “Eu amo me aventurar no terror. Sempre foi um aspecto divertido para mim na criação de filmes”, constatou o cineasta. “Além disso, estou eu me interesso pelo Doutor Estranho como personagem porque ele é um mágico. Quando criança, eu era mágico em festas infantis e casamentos e coisas desse tipo. Gostava muito da ideia de criar uma ilusão. Então, um super-herói que é um ilusionista e um mágico é particularmente interessante”, conclui.

Muito antes de se aventurar no Universo Marvel e encabeçar a franquia "Homem-Aranha", Sam Raimi dirigiu outro filme de super-herói. "Darkman: Vingança sem Rosto", de 1990, narra as aventuras de Peyton Westlake, um cientista que descobriu uma maneira de produzir pele sintética, mas que se degrada após cem minutos de exposição à luz. Quando gangsters o atacam e ele é queimado e dado como morto, Peyton, também conhecido como Darkman, parte em busca de vingança, utilizando sua habilidade de assumir a aparência de qualquer um (usando a pele sintética), mas tendo apenas cem minutos por disfarce.



Raimi afirma que vê algumas similaridades da produção com "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura". “Eu não quero entregar muito sobre o enredo, mas eu conscientemente tentei fazer referência a Darkman”, confessou o diretor. “É que eu sou um contador de histórias, e tem algumas coisas que são particularmente interessantes para mim, então eu me apego a elas. Eu gosto de contar histórias de uma certa forma, e talvez isso reflita em como eu contei todas minhas outras histórias”.

Outros títulos da carreira de Sam Raimi como diretor incluem "Rápida e Mortal" (1995), "Um Plano Simples" (1998), "Por Amor" (1999) e "O Dom da Premonição" (2000). O filme "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" estreia nos cinemas na próxima quinta-feira, dia 5 de maio de 2022.

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 31 ao 35

João retorna para casa (Foto: Divulgação/SBT)

Resumos dos capítulos 31 ao 35 (02.05 a 06.05)


Capítulo 31, segunda-feira, 02 de maio

Mario com o cristal  (Foto: Divulgação/SBT)


Dona Branca dá conselhos amorosos para André e João. Zezinho é convidado para almoçar na casa de Gleyce e Henrique não gosta do fato. Magabelo discute sobre Yuna entrar no clubinho. Pinóquio quebra peça interna atrasando planos dos vilões. Magabelo vai até a casa de Otto para apresentar teorias, eles presumem que o suspeito da investigação estava indo atrás dos cristais de Estér. João volta para casa e uma surpresa o espera na residência. Nanci e Luísa iniciam a movimentação do acordo, a cozinheira cria um perfil em site de namoro e a esposa de Marcelo começa a pensar na fertilização in vitro. João conversa com Poliana e decide como vai ser o relacionamento dos dois daqui em diante. Brenda fala para o Jefferson que passou o dia com Luca na empresa. Otto vai atrás dos três cristais.  


Capítulo 32, terça-feira, 03 de maio

Raquel e André conversam sobre relacionamento (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


André tenta conversar com Raquel e ela toma um veredito sobre o relacionamento dos dois. Roger arma para obter os cristais. Davi sai para passear com Helena e eles falam de vínculo de pai e filha. Raquel fica com vergonha da Claudia na roda de amigos da faculdade. Através do Clube do Laço Lilás, Gleyce consegue uma entrevista de emprego para Zezinho e Henrique fica com ciúmes ao vê-los juntos. fica com ciúmes de Helena com João. Violeta tenta consertar o grilo, peça que Pinóquio danificou. Otto conta sobre os cristais para Sérgio e, mais tarde, ele testa a veracidade das pedras.   


Capítulo 33, quarta-feira, 04 de abril

Durval e Claudia contam para Eugênia sobre sequestro de Davi (Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)


Henrique e Gleyce conversam sobre ciúmes. Dona Branca e Antônio dão conselhos para Nanci sobre encontros virtuais. Com intuito de esquentar a relação, Sérgio convida Joana para um encontro. Ruth dá uma repaginada no visual. Violeta se machuca e não pode ir para o hospital porque está foragida. Otto conta para Sérgio os imprevistos com os cristais e pensa em uma solução para decifrar o caso. Amigos da faculdade fazem festinha na casa de Vinícius. Nanci sai para o encontro e gera momentos atrapalhados e divertidos. Davi é sequestrado e Eugênia recebe a notícia.


Capítulo 34, quinta-feira, 05 de abril

Éric, Kessya e Poliana em selfie (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Casualidade no trabalho escolar de Mario faz Joana cancelar encontro com Sérgio. Éric aparece na casa de Poliana para uma visita, ao lado da garota e sua amiga Kessya, eles tiram algumas fotos comendo brigadeiro e publicam nas redes sociais. João vê as fotos na internet e fica com ciúmes, abalado ele liga para Helena. Chloe e Pedro rezam para o papai sequestrado e Helena fica com peso na consciência, pela falta de carinho com seu pai. Mario pergunta para Sérgio se ele e Joana vão se separar. Formiga cuida dos gêmeos e da Lorena enquanto Durval e Claudia vão até Eugênia, no meio da noite ele fica sonâmbulo. Turma da faculdade encontra Davi. Glória vê que Roger chega tarde em casa e comenta do sequestro do médico.


Capítulo 35, sexta-feira, 06 de maio

Turma gravando websérie / Tânia retorna de viagem (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Davi vai para a delegacia para prestar depoimento e fazer exame de corpo de delito. O médico retorna para casa. Roger manda Violeta voltar ao trabalho. Ruth pergunta para Glória se pode fazer uma exposição na galeria dela. E Glória aproveita e convida Ruth para ir jantar na casa de Marcelo, com Luísa e ela. Nas gravações da websérie, João fica com ciúmes de Poliana com Éric e Poliana de João com Helena. Marcelo chama Renato para jantar em sua casa. Tânia volta de viagem, tenta falar com Otto, Sara complica o acesso. A namorada de Otto mata a saudades do namorado e oferece um presente para ele usar no laboratório. Zezinho tem o resultado da entrevista de emprego. Raquel ajuda André nas entregas da padaria.


Sábado, 07 de maio

Família de Davi preocupada (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)

Resumo dos capítulos da semana.


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT



.: "Quanto Mais Vida, Melhor": resumo dos capítulos de 2 a 7 de maio

Paula Terrare (Giovanna Antonelli) e Flávia (Valentina Herszage), mãe e filha na novela. Foto: Paulo Belote/Globo

Paulo Belote/GLobo A novela "Quando Mais Vida, Melhor!" conta a história que une Neném (Vladimir Brichta), Paula (Giovanna Antonelli), Guilherme (Mateus Solano) e Flávia (Valentina Herszage) que têm as vidas interligadas a partir de um epísódio sobrenatural e, a partir disso, passam por situações hilariantes. A novela é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. Confira os resumos dos capítulos de 25 a 30 de abril. Os resumos dos capítulos estão sujeitos a mudanças em função da edição da novela. O Resenhando.com tem um grupo para comentar a novela das sete - entre e fique à vontade para participar!


Capítulo 139
Flávia estranha o comportamento de Paula, depois da empresária saber a verdade sobre a filha. Tina decide sair com Roni e Neném não gosta. Celina afirma a Daniel que Guilherme precisa ser interditado. Neném convence Nedda a não aceitar dinheiro de Roni. Flávia diz que não perdoará sua mãe e Paula fica arrasada. Cora vê Roni se divertir com Tina. Guilherme pede para Rose manter o segredo sobre a paternidade de Tigrão. Ingrid questiona Paula sobre seus cuidados com Flávia. Carmem ouve a conversa de Paula com Marcelo. Neném fala com Roni sobre Tina e Nedda. Paula descobre que Carmem grampeou o telefone de sua sala. Guilherme volta a operar. Flávia ouve Celina e Daniel falando do marido e fica desconfiada. Guilherme vê Tigrão com Neném.


Capítulo 140
Guilherme aceita brincar com Neném e Tigrão. Jandira e Betina ajudam no plano de Osvaldo contra Edson. Paula defende Flávia das implicâncias de Celina. Daniel mostra o documento para pedir a interdição de Guilherme e Celina reage eufórica. Neném sofre por causa de Rose. Paula conta para Ingrid que elas farão a campanha da Terrare com Flávia. Rose pensa em Neném. Roni briga com Cora por causa de Tina. Flávia descobre que Paula esteve na padaria de Juca e fica intrigada. Paula fica furiosa com a nova campanha de Carmem. Guilherme descobre que foi interditado pelos pais.


Capítulo 141
Guilherme procura sua família. Flávia tenta entender por que Paula foi até a padaria de Juca. Roni não deixa Cora sair com ele e Tina. Daniel se arrepende da ação contra Guilherme. Guilherme tem uma violenta discussão com Daniel e Celina. Neném descobre que não voltará a integrar o time do Flamengo e fica arrasado. Gabriel rejeita Carmem. Flávia conforta Guilherme. Odete descobre que Paula é Eliete. 


Capítulo 142
Guilherme avisa a Flávia que não pode processar os pais. Cora pensa em se vingar de Tina. Guilherme pede para Joana gerenciar a clínica na sua ausência. Odete procura Paula. Flávia confirma que Guilherme pode morrer e Daniel fica pensativo. Odete chantageia Paula. Rose decide voltar para o Brasil. Roni se diverte com Bianca e Tina. Tigrão pede para Neném jogar bola com ele. Cora manda seus capangas pegarem Tina. Guilherme pede para Joana ajudá-lo a operar em um hospital público. Neném e Tigrão procuram Tina.


Capítulo 143
Neném e Tigrão salvam Tina. Flávia grava o clipe com a banda de Murilo. Guilherme faz várias operações no hospital público. Paula espiona Carmem. Guilherme assina a procuração para Daniel e Celina. Neném vai tirar satisfação com Roni. Cora paga seus capangas. Joana e Marcelo reatam. Paula arma um plano contra Carmem. Chega o dia do aniversário de Tigrão. Celina implica com Joana e os funcionários da clínica. Paula explica seu plano para Marcelo. Rose volta para o Brasil e procura Neném.


Capítulo 144
Rose e Neném se beijam. Paula e Marcelo conversam com Madame Lu. Guilherme leva Tigrão para passear de barco. Deusa, Flávia e a banda de Murilo arrumam a festa de Tigrão. Paula fica animada quando vê Carmem expulsar Madame Lu. Rose avisa a Guilherme que contará para Neném que ele é o pai de Tigrão e o médico fica apavorado. Paula se diverte com o medo de Carmem. Roni tenta se desculpar com Nedda. Paula enfrenta Odete e a vilã decide se vingar. Cora pensa em destruir o salão de Nedda. Odete avisa a Paula que contará a verdade para Flávia.

domingo, 1 de maio de 2022

.: Carol Costa, a estrela dos musicais, em uma entrevista exclusiva

"O sonho dela que se encontra com o meu em algum momento naquele palco", diz a atriz sobre a Roxie Hart, de "Chicago". A premiada artista esbanja talento e versatilidade em novo desafio profissional e se destaca por sua trajetória ascendente e inspiradora nos palcos. Fotos: Adriano Dória

Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando. 

Atriz, cantora e bailarina carioca, Carol Costa faz sucesso em São Paulo como protagonista de um dos musicais mais famosos do mundo em palcos e telas, "Chicago", dando vida à icônica assassina, presidiária e sex Roxie Hart - papel que já foi interpretado por nomes como Gwen Verdon (na Broadway) e Renée Zellweger (no cinema). No musical, que chegou a ser adiado algumas vezes em função da pandemia da covid-19, Carol Costa contracena com Emanuelle Araújo e Paulo Szot.

Primeira protagonista em 12 anos de carreira, ela traz na bagagem, além de passagens pela TV, mais de 15 musicais no eixo Rio-São Paulo, dando vida à personagens marcantes como Hebe Camargo, em "Hebe - O Musical", "Annie" e Chiquinha, de "Chaves" - que lhe consagrou Melhor Atriz Coadjuvante nos Prêmios Bibi Ferreira e Destaque Imprensa Digital. Nesta entrevista, respondida em meio a sessões extras e uma agenda lotada de compromissos profissionais, Carol Costa revela detalhes sobre a carreira, fala sobre sucesso e ainda conta uma novidade sobre o próximo musical.


Como é ser Roxie Hart no teatro?
Carol Costa -
Ser Roxie é a realização de um sonho e o resultado de muitos anos de estudo e trabalho. Quando paro para pensar na dimensão que é estar interpretando esse papel, é realmente muito emocionante. 


Existe receio de ficar marcada pela personagem?
Carol Costa -
Não tenho receio de ficar marcada porque tenho uma carreira vasta no teatro musical e já sou conhecida por interpretar personagens muito diferentes uns dos outros. Gosto de trabalhar com essa elasticidade. De estar em constante transformação. Meu público me chama de "Hebinha", "Chiquinha", "Lili du Palace", "Cangaceira" e agora vão chamar de "Roxie" também (risos). Cada personagem marcou de alguma maneira e se marcou, quer dizer que fiz um belo trabalho.


Há alguma espécie de ritual para entrar na personagem? 
Carol Costa - 
Ritual se chama estudo (risos). Bastante estudo. Além disso, muita disciplina e concentração. A responsabilidade de entregar um musical desse porte é grande. Não existe um minuto que eu não esteja concentrada na cena que vem a seguir e no que preciso fazer.


Como você se prepara para as apresentações? 
Carol Costa - 
Durante a semana me preparo fazendo aulas de ballet, canto e exercícios de fono, além dos treinos de fortalecimento. Estar sempre saudável e hidratada é essencial, afinal são 2h30 em cena. A preparação antes da peça consiste em aquecimento corporal e vocal com todo o elenco reunido. Ensaios, se for preciso ajustar alguma coisa.


Como são os minutos antes de cada apresentação?
Carol Costa - 
No meu camarim gosto de ter "amuletinhos" de proteção, gosto sempre de rezar antes de entrar em cena também. Penteado, colocação de microfones e maquiagem. Eu acredito que uma boa coxia e um bom convívio em equipe reflete diretamente no resultado no palco. Então, mesmo com a correria, quando sobra um tempinho gosto de me conectar com meus amigos antes de entrar em cena. Eu corro para pegar aquele cafezinho e colocar o papo em dia. Isso me renova para começar a semana de shows.


O que a personagem tem de mais semelhante - e mais diferente - de você?
Carol Costa -
Eu e Roxie somos muito resilientes. Somos parecidas nesse sentido. Mas eu jamais faria tudo pelo sucesso que nem ela. A fama para mim é consequência. Eu gosto de aproveitar o caminho, de me deliciar com o processo.


Há muita pressão - interna e externa - para interpretar a personagem? 
Carol Costa - "Chicago" é um musical montado mundialmente, né? E ainda temos uma grande referência para o público que é o filme. Não tem pressão que me faça duvidar ou me questionar sobre o quanto batalhei para estar aqui. Lógico que o grande público compara com as referências que tem e especialmente o público que é fã de "Chicago". Mas a pressão só existe na nossa cabeça, se a gente deixar. O resultado e a parte glamorosa quem vê é o público. Eu sou a única e responsável pelo meu processo até chegar ao resultado final. Sempre fui uma artista pé no chão. Minhas conquistas sempre foram suadas. Sempre corri atrás. Se eu entrasse nessas de pressão, se eu ficasse só preocupada com o resultado, eu surtaria e não conseguiria fazer o meu melhor. Por trás de um trabalho bem-feito existe muito estudo, dedicação e disciplina. E nosso "Chicago" tem tudo isso!


Quais os maiores desafios em interpretá-la?
Carol Costa - 
O maior desafio é contar essa história com verdade! Roxie é uma das personagens mais completas de teatro musical. Ela possui tantas curvas, tantas nuances. Ela é tão complexa e tão infinita de possibilidades ao mesmo tempo. É um desafio, mas é um deleite também viver uma personagem tão completa assim. É uma responsabilidade contar essa história que é baseada em fatos reais. É a vida que imita a arte e tudo se mistura. O sonho dela que se encontra com o meu em algum momento naquele palco. E assim eu empresto minha bagagem para ela e ela me empresta tudo que ela viveu como mulher e me ensina todos os dias. Sobre resiliência, sobre sonho, sobre perdas e conquistas. Erros e acertos.


Por conta da covid-19, em que os teatros fecharam temporariamente as portas, foram dois anos de espera para a estreia do musical. O que fez neste período e como se preparou para a personagem?
Carol Costa -
Foram dois anos de dúvidas e ansiedades. Para viver Roxie, procurei manter os estudos em casa, fiz aulas de ballet on-line, procurei o yoga e busquei muitas referências assistindo tudo que eu podia em filmes e séries. Além das principais referências como Ann Reinking, Gwen Verdon e Reneé Zellweger, eu busquei me familiarizar com as referências dos anos 20 e pesquisei muito sobre a vida de Maurine Dallas Watkins, que escreveu a peça originalmente. Quando houve a flexibilização voltei para as aulas de dança e canto presenciais, além de fazer um trabalho de fortalecimento para o corpo. Na quarentena me reinventei com o teatro on-line. Participei de um projeto adulto e um infantil virtualmente. Dei aula de dança para a minha sobrinha e para adolescentes. Entrei para um grupo de estudos com oito atores, encabeçado pelo diretor Sergio Módena, e esse estudo de três meses virou um projeto que hoje estamos correndo atrás para realizar e colocar no palco.


Em um mundo em que grande parte das pessoas querem os 15 minutos de notoriedade - como a própria Roxie Hart - como você analisa a busca das pessoas pela fama instantânea no dia de hoje?
Carol Costa -
Tenho preguiça (risos). Eu gosto do estudo, do trabalho, do processo. O povo quer resultado, né? Mas eu sou de uma outra época. Hoje o contratante quer número de seguidores. Infelizmente. E nem sempre o número de seguidores vem acompanhado de conteúdo, de inteligência, de estudo etc… se não tiver o mínimo de talento não segura, né gente? A fama realmente vai ser instantânea e vai passar.


Interpretar Roxie Hart é o sonho de muitas atrizes do teatro musical. Com este sonho realizado, qual é a próxima personagem emblemática que você almeja interpretar?
Carol Costa - 
Sou muito abençoada porque tenho algumas personagens potentes no currículo. Hebe, Chiquinha, uma fazendeira nordestina, agora a multifacetada Roxie. Mulheres empoderadas. Fortes. Eu costumo dizer que confio nos planos do Universo e no que a arte reserva para mim. O que posso dizer é que depois de Roxie já voo direto para a Terra do Nunca, para dar vida a doce Wendy, em uma nova temporada de "Peter Pan - O Musical da Broadway", onde viverei um universo completamente diferente do que estou vivendo agora, em "Chicago". Amo esses desafios. E depois de Wendy, já tenho mais novidades, porém ainda não posso falar (risos)...


Você também já foi Hebe Camargo no teatro. Como é interpretar uma personalidade tão emblemática - e em que ela faz falta no Brasil de hoje?
Carol Costa - 
Foi bacana poder criar com liberdade essa história. Diferentemente de todo aquele glamor que o público estava acostumado, eu pude dar vida a uma fase de vida da Hebe que a grande maioria não conhecia. Vivi aquela menina quase adolescente de Taubaté, que tinha sonhos e batalhou por suas conquistas. Com muita dificuldade financeira e persistência conseguiu se transformar numa das maiores comunicadoras da TV brasileira. Hoje em dia, Hebe seria a apresentadora que daria espaço a todos, a todas as tribos, sem preconceito. Com certeza ela representaria muitas mulheres dando voz às suas lutas. Se Hebe já tinha uma enorme força naquela época mais machista, imagina hoje em dia? Naquela época, Hebe já tinha coragem para ser uma mulher mais livre com a mente aberta. Ela falava o que queria e deixava os outros falarem também. Mesmo que discordasse, ela dava chance do outro falar. Com a evolução do mundo e hoje, com tantas bandeiras sendo levantadas, Hebe sem dúvidas seria uma porta voz de várias tribos. Seria um exemplo, um grito de liberdade para muitos, principalmente para as mulheres!


A Chiquinha de "Chaves - O Musical" fez você ganhar prêmios de melhor atriz coadjuvante. Como foi interpretar esta personagem? É um desafio a mais passar pelo público infantil?
Carol Costa -
Foi no mínimo surpreendente. Eu não pareço em nada fisicamente com Maria Antonieta de Las Nieves. Então o desafio já começou no meu teste para o musical. Fazer com o que a banca criativa enxergasse que eu poderia fazer o papel. E deu certo. Não foi desafiador passar pelo público infantil, eu diria que foi desafiador passar pelo público de "Chaves" (risos). Meu Deus! Algumas noites sem dormir confesso (risos). Uma responsabilidade enorme entregar uma personagem que temos na memória. Eu também sou fã de "Chaves". Eu tinha essa responsabilidade com o público e com a minha memória de infância. Eu me dediquei muito para chegar o mais próximo possível, sempre respeitando o que foi construído originalmente pela atriz que concebeu Chiquinha. Além disso, contar essa história foi reviver um gosto de infância com cheiro de almoço da vó quando chega da escola, sabe? Era uma mistura de sensações. Foi mexer no imaginário, na criança interior. E foi um trabalho tão primoroso e feito com tanto cuidado, que foi o sucesso que foi. Foi um presente!


E o trabalho em "Annie"? Quais as principais lembranças?
Carol Costa - 
"Annie" foi uma delícia. Eu me diverti pra caramba com Miguel Falabella, Cleto Baccic, Ingrid Guimarães e um grande elenco. Trabalhar com o Falabella é sinônimo de muitas risadas e permissões deliciosas. Todo artista gosta de liberdade no palco. E Miguel é desses artistas/diretores que permite que o ator crie, que dá espaço, dá oportunidade. Era uma escola de comédia. Aprendi muito. E eu amava estar rodeada de tantas crianças talentosas, tantos jovens talentos.


Qual é a maior dificuldade - e o maior prazer - de ser atriz de teatro musical no Brasil?
Carol Costa - 
Olha, eu não posso reclamar, pois faço parte de uma mínima porcentagem de artistas que conseguem sobreviver de arte no país. Eu tenho noção disso. É gratificante reconhecer que sou realizada profissionalmente, e sucesso para mim é isso. Poder viver do que amo fazer. Mas estabilidade é outra coisa. Isso não temos. A realidade é dura. Enquanto tantos artistas não conseguem ou não têm oportunidades, quantas pessoas conhecemos que são realizadas na profissão? Eu vivo de teatro musical há 12 anos, mais ou menos, e nunca me faltou nada. Graças a Deus, ao meu esforço e as oportunidades. Mas, claro, não posso fechar os olhos para o que acontece. A incerteza e a insegurança sobre como será o mês seguinte é recorrente. Milhões de trabalhadores da cultura estão desempregados. Principalmente com o atual governante e as mudanças que ele causou no setor cultural. Estamos falando de um Brasil que, no momento, tem o governo com a pior gestão da área. Um governo em que há censura, cortes orçamentários, há perseguição aos fazedores de cultura. Um governo que, para aprovar leis de incentivo, só aprova a base de muita pressão. E quando aprova! Por isso penso que a maior dificuldade de fazer teatro no Brasil hoje em dia, é o atual governo que temos.



.: “Lady X Macbeth - Outros Detalhes de Uma Peça Escocesa” no teatro

Idealizada pelo ator Guilherme Leme Garcia, que interpreta o eloquente Macbeth, e pelo produtor Luque Daltrozo, a montagem está em cartaz no Teatro Anchieta do Sesc Consolação, com Yara de Novaes como Lady Macbeth, Texto de Marcia Zanelatto e direção conjunta de Marcio Aurelio e Mara Borba. Foto: Leekyung Kim

Precisamos falar sobre poder e o que não serve mais. Redimensionar. Sobretudo nas esferas política e humana, um poder que invariavelmente se torna o de decidir quem pode ou não viver e de que maneira. Para investigá-los, “Lady X Macbeth - Outros Detalhes de Uma Peça Escocesa” abre um foco sobre os dois personagens principais do clássico Macbeth; explorá-los, ouvir suas vozes ocultas, acompanhar as reentrâncias de seus conflitos, trazendo hipóteses para segredos insinuados na obra original. 

Idealizada pelo ator Guilherme Leme Garcia, que interpreta o eloquente Macbeth, e pelo produtor Luque Daltrozo, a montagem está em cartaz no Teatro Anchieta do Sesc Consolação, com Yara de Novaes como Lady Macbeth, direção conjunta de Marcio Aurelio e Mara Borba.

Retirar a mulher da condição de “caixa preta da humanidade”, este foi um dos pontos que impulsionaram Marcia Zanelatto, dramaturga petropolitana, autora do texto da peça, revisitar a relação de um dos casais mais controversos do teatro mundial. “As personagens femininas de William Shakespeare merecem a atenção dos criadores contemporâneos”, diz a dramaturga. "É como se estivéssemos vendo o bordado pelo avesso, pela parte de trás; o que podem dizer os arremates da costura, o que podem revelar os caminhos que as linhas fazem para tecer a trama? Não deixa de ser uma leitura feminina de uma obra máxima sobre as articulações do patriarcado entre homens e mulheres no poder”, completa.

Entretanto, nessa leitura cirúrgica ninguém sai impune, ambos os personagens são expostos, ele na sua fragilidade cega e destrutiva e ela em sua fúria obcecada pelo poder masculino. O casal Macbeth deixa seu passado longínquo para discutir, sob uma perspectiva contemporânea, questões que atravessaram sua história como culpa, traição, amor, rivalidade e poder. A peça transcorre em quadros episódicos que mostram os bastidores emocionais da obra original colocando em jogo arquétipos masculinos e femininos.

De forma poético-filosófica, e tendo como diretriz o pensamento do Século XXI, são perpassadas diferentes camadas estruturais da arte, da política e das relações humanas. Macbeth volta ao centro do pensamento para, através da tensão entre ambição e pulsão de morte, iluminar ou chamar à reflexão questões extremamente atuais como a necropolítica, desigualdade social, narrativas impostas, equidade de gênero, racismo, apagamentos históricos e novos tipos de guerra em tempos de revolução tecnológica e de comunicações.

Marcio Aurelio convidou Mara Borba para dividir a encenação; artista múltipla, diretora, coreógrafa e intérprete/criadora, com quem trabalhou na Alemanha. Mara trouxe o corpo à cena como princípio criativo, sugerindo aos atores que escrevessem suas partituras gestuais a partir de uma proposição inicial.

“Trabalhar com o genial Marcio Aurelio e com Mara Borba, artista estupenda da dança, me fez relembrar o início de minha carreira quando estudei dança com Ivaldo Bertazzo, Sônia Mota e Maria Duschenes, coreógrafa e pioneira da dança moderna no Brasil”, diz Guilherme.

O núcleo criativo do espetáculo conta ainda com a cenógrafa Mira Andrade, o estilista João Pimenta nos figurinos, iluminação de Aline Santini, vídeos de Maurício Brandão, assistência de direção de Lígia Pereira e Diogo Pasquim, Igor Sane como operador de luz, Lúdi Lucas na operação de som e fotografias de Leekyung Kim. Marcio Aurelio também assina a trilha sonora do espetáculo.


Ficha Técnica:
“Lady X Macbeth - Outros Detalhes de Uma Peça Escocesa”
A partir de “Macbeth” de William Shakespeare
Texto:
Marcia Zanelatto
Direção: Marcio Aurelio e Mara Borba
Elenco: Yara de Novaes e Guilherme Leme Garcia
Direção de arte: Mira Andrade
Figurino: João Pimenta
Iluminação: Aline Santini
Trilha sonora: Marcio Aurelio
Vídeo projeções: Fabi Prado-MOX
Motion design: Lucia Gambelli
Consultoria técnica de projeção: Rodrigo Caldeira Batista
Assistente de direção: Lígia Pereira e Diogo Pasquim
Operador de luz: Igor Sane
Operador de som: Lúdi Lucas
Direção de palco: Nietzsche
Fotos: Leekyung Kim
Logomarca do espetáculo: Laerte Késsimos
Visagismo: Andrey Batista
Acessórios: Karina Brilhante
Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro - Ofício das Letras
Produção executiva: Camila Bevilacqua e Diogo Pasquim
Direção de produção: Luís Henrique Luque Daltrozo
Produção: Daltrozo Produções
Realização: Sesc São Paulo
Agradecimentos: Alex Giostri, Carlos Gradim, Claudia Odorissio, Cynthia Petnys, Débora Falabella, Franco Lipppi, Maurício Brandão, Murillo Carraro, Thiago Fink, Well Coelho


Serviço:
“Lady X Macbeth - Outros Detalhes de Uma Peça Escocesa”
Até dia 5 de junho, sexta a sábado, às 21h; domingos, às 18h (sessão extra dia 2 de junho, quinta-feira, às 21h).
Local: Teatro Anchieta (280 lugares)
Duração: 60 minutos
Classificação: não recomendado para menores de 16 anos
Ingresso: R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia-entrada) | R$ 12 Credencial Plena
Ingressos disponíveis para venda em sescsp.org.br (dia 26 de abril a partir das 14h) ou nas bilheterias das unidades do Sesc São Paulo (dia 27 de abril a partir das 17h)


Sesc Consolação
Rua Doutor Vila Nova, 245, Consolação - São Paulo 
Informações: (11) 3234-3000
sescsp.org.br


.: Ana Elisa Egreja retrata saboneteiras em obras realistas fantásticas

A grande curiosidade é que os cenários, por mais reais que pareçam, foram todos inventados pela pintora. Nenhum deles existe nos moldes em que são retratados. Tudo foi inspirado por milhares de imagens de azulejos de todos os tipos, catalogadas em pesquisas pela artista. 


Durante a pandemia, Ana Elisa Egreja buscou refúgio nas pinturas, especificamente nas de pequeno formato. "As Saboneteiras" saíram da arquitetura e do seu imaginário afetivo, materializando-se nas telas. Das telas, ganharam as páginas do livro bilíngue "As Saboneteiras", lançado pela Act. Editora, em parceria com a Galeria Leme.

Com quatro opções de capa, prefácio de Jac Leirner, poema de Carola Saavedra, texto crítico de Ann Gallagher, edição de Marina Dias Teixeira e organização de Fernando Ticoulat e João Paulo Siqueira Lopes, a publicação reúne criações da artista realizadas durante o período de isolamento, entre 2020 e 2021. Com projeto gráfico de Felipe Sabatini e Nina Farkas (Gabinete Gráfico), o livro apresenta 31 saboneteiras. Além delas, a artista pintou mais cinco, que foram expostas no estande da Galeria Leme em abril, durante a 18ª edição da SP-Arte. 

Materiais e texturas são parte da identidade das obras dessa série, que retrata – em uma vasta gama de cores e composições minuciosas – elementos vistos como banais, mas que nos transportam a memórias e lugares de afeto associados ao ambiente doméstico. “Estão presentes um mosaico exibindo uma arara de cores formidáveis originário de uma casa em Manaus e azulejos em estilo art noveau descobertos na Rua 25 de março, em São Paulo. A proliferação de estilos de azulejos compõe o tema da série junto aos receptáculos de sabonetes em si”, escreve Gallagher no texto curatorial apresentado no livro.

A grande curiosidade é que os cenários, por mais reais que pareçam, foram todos inventados pela pintora. Nenhum deles existe nos moldes em que são retratados. Tudo foi inspirado por milhares de imagens de azulejos de todos os tipos, catalogadas em pesquisas pela artista. A partir dessas referências, Egreja criou recortes e imagens únicas, como uma saboneteira com azulejos de Athos Bulcão. Essa linguagem pictórica realista fantástica faz parte de um exercício da artista que utilizou telas menores das que costumava pintar – uma estratégia para seguir trabalhando mesmo quando não era possível frequentar seu ateliê.

"Pintar banheiros e saboneteiras já fazia parte do meu trabalho. O que eu fiz foi dar um zoom num detalhe que já era presente na minha pintura de interior. Já pintei maçanetas e agora os pratos, que são desdobramentos dessa série", explica Egreja. Olhar para a intimidade da casa, dos interiores, de tudo o que é doméstico, é assunto da artista. "Encontrei nesse microcosmo uma capacidade tão potente quanto numa pintura mais ampla. Foi o que senti quando pintei a primeira saboneteira", declara. 


Sobre a artista
Ana Elisa Egreja é artista plástica, nascida em São Paulo, em 1983. Suas pinturas materializam cenas fantásticas relacionadas a domesticidade, arquitetura e gêneros clássicos da pintura, como Interior e Natureza-Morta. "As Saboneteiras" condensam de forma sutil alguns temas explorados ao longo de sua carreira, como a reprodução minuciosa de materiais e texturas e a representação da memória afetiva impregnada nos interiores das casas.

Destacam-se as exposições: "Fazer Realidade", Galeria Leme, São Paulo (2021); "Fabulações", MAM/Bahia, Salvador (2019); "Crossing the Borders", Somerset House, Londres (2019); 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, Sesc Pompeia, São Paulo (2017) e "Arte Atual", Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2016). Seus trabalhos integram: Coleção Santander; Franks-Suss Collection, Londres; Fondazione Sandretto Re Rebaudengo, Turim; Kistefos Museum, Jevnaker; Deji Art Museum, Nanjing; MAM/Bahia, Salvador; Museu de Arte do Rio (MAR) e Pinacoteca de São Paulo. Você pode comprar "As Saboneteiras", de Ana Elisa Egreja, neste link.


Sobre as autoras
Ann Gallagher é uma curadora e escritora independente residente em Londres. De 2006 a 2019, dirigiu a Coleção Britânica da Tate. Lá, esteve envolvida de perto na Coleção de Arte Latino-americana e assinou a curadoria de várias exposições. Gallagher é a autora do próximo catálogo raisonné de escultura da artista inglesa Rachel Whiteread.

Carola Saavedra é autora dos romances "Toda Terça" (2007), "Flores Azuis" (2008), "Paisagem com Dromedário" (2010), "O Inventário das Coisas Ausentes" (2014) e "Com Armas Sonolentas" (2018) e do livro "O Mundo Desdobrável: Ensaios Para Depois do Fim" (2021). Doutora em Literatura Comparada pela UERJ, professora e pesquisador ade Literatura e Estudos Culturais na Universidade de Colônia, sua pesquisa atual foca em arte e literatura indígena no Brasil.

Jac Leirner mora em São Paulo, Brasil, onde nasceu em 1961. A artista recebeu a Fellowship John Simon Guggenheim (2001) e o Wolfgang Hahn Prize do Museu Ludwig (Colônia, 2019). Suas obras estão em coleções como da Pinacoteca de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo; Tate Modern, Londres; The Museum of Modern Art e The Guggenheim Museum, Nova York.


Galeria Leme
Desde a sua abertura em novembro de 2004, a Galeria Leme apresenta um programa inovador na cena da arte brasileira, representando artistas brasileiros e internacionais, frequentemente convidados a criar e produzir novos e ambiciosos projetos em sua sede, desenhada por Paulo Mendes da Rocha, vencedor do Prêmio Pritzker de Arquitetura. A galeria busca promover a diversidade na arte assim como um intenso intercâmbio cultural através de mostras regulares de artistas internacionais, ou suas primeiras exposições individuais na América Latina. Estes artistas trabalham com diferentes meios como fotografia, pintura, instalação, escultura, vídeo, projeção, site-specific, entre outros. 


Act. Editora
Fundada em 2017 e sediada em São Paulo, a Art Consulting Tool – Act. é uma consultoria que preenche diversas lacunas do mundo da arte numa escala global. Sua missão é conectar arte e pessoas. Com seus projetos, contribui para a construção de comunidades sólidas que convergem numa nova percepção de arte. Além de consultoria oferecida a colecionadores, também trabalha com artistas, fundações de arte e instituições sem fins lucrativos, contribuindo para diversas iniciativas curatoriais ou criando projetos especiais.

Desde 2020, investe no desenvolvimento de um forte braço editorial. A Act. Editora conta com ampla cobertura da imprensa e com parcerias nacionais e internacionais, a exemplo da Turner Libros, com sede na Espanha e no México. No portfólio, destacam-se as publicações boa forma gute form: design no brasil 1947-1968, Onde Vive a Arte na América Latina e 20 em 2020: os Artistas da Próxima Década – América Latina, indicado ao Prêmio Jabuti 2021, na categoria Artes.


Ficha técnica
Livro: Saboneteiras
Autora: Ana Elisa Egreja
Realização: Galeria Leme
Organização: Ticoulat, Fernando; Lopes, João Paulo Siqueira
Edição: 1ª
Ano: 2022
Act. Editora
Encadernação: Brochura, com 4 opções de capa
Formato: 18 x 25 x 01 cm
Nº de páginas: 96 pp.
Idiomas: Português / Inglês
À venda nas principais livrarias
Link na Amazon: https://amzn.to/3s2wspq


.: Eduardo Kobra faz ode ao trabalhador em exposição na avenida Paulista

A abertura da exposição será neste domingo, dia 1º de maio, às 9h, em frente ao Conjunto Nacional, na avenida Paulista, com o artista Eduardo Kobra acompanhando o descerramento dos painéis. Kobra é o convidado deste ano da União Geral dos Trabalhadores - UGT. A exposição pode ser vista até dia 31 de maio, em um  trecho de um quilômetro da ciclovia da Av. Paulista, entre a rua Augusta e a Alameda Campinas, em São Paulo. Na imagem, a obra "Construção Civil", com Robson Jesus Santos - baseada em "Cloud Gate", de Anish Kapoor. Foto: Divulgação/Studio Kobra


O conhecido muralista brasileiro Eduardo Kobra faz de  1º de maio, o Dia do Trabalhador, a 31 de maio, a impactante exposição “Os 200 Anos da Independência e Nós, Trabalhadores”, na avenida Paulista. Kobra foi convidado pela União Geral dos Trabalhadores - UGT, para ser o artista da  8ª edição da Exposição da Paulista. A abertura será no dia 1º, às 9h, em frente ao Conjunto Nacional, na avenida Paulista, com o artista (Eduardo Kobra) acompanhando o descerramento dos painéis.

“Aceitei o convite porque há muitos anos em muitas das minhas obras destaco grandes nomes que contribuíram para a Humanidade na Ciência, Arte, Humanismo e Religião, como Einstein, Da Vinci, Gandhi, Madre Tereza, Malala, Martin Luther King, Mandela e tantos outros. Agora é a hora de destacar, como já fiz no mural ‘Candango’, em Brasília, os milhões de trabalhadores anônimos que têm a arte de construir e melhorar o País e de, com dedicação, amor e competência, superar as adversidades e sustentar suas famílias”, diz Kobra. “É justamente por isso que tive a ideia de fazer 30 painéis, que serão colocados ao longo da av. Paulista, onde mesclo clássicos da arte com fotografias e cenas de 30 categorias profissionais.  É a beleza da arte. A beleza do trabalho. A beleza da vida”, afirma o muralista.

Os painéis têm 3,5 metros de altura por 2,5 metros de largura. Em cada obra há um QR Code com os depoimentos dos profissionais, gravados em vídeo. Embaixo de cada painel tem ainda a especificação da obra.

“Todas as pessoas fotografadas trabalham mesmo nas suas profissões. Nenhuma delas é modelo”, destaca Kobra, que cita alguns exemplos dos painéis: o bancário Rogério Marques da Silva teve seu retrato mesclado com a obra "O Filho do Homem", de Rene Magritte; Marcelo Fernandes de Sousa, caminhoneiro, empresta usa imagem a uma interpretação única de "David", de Michelangelo; "As Respingadoras", de Jean-François Millet, inspira o retrato da catadora Maria Dulcinéia S. Santos; a cobradora Cássia Aparecida Santos Silva, em uma obra que traz citações do "Auto-Retrato" de Tarsila do Amaral, "Cinco Moças de Guaratinguetá", de Di Cavalcanti e "O Mestiço", de Candido Portinari;  a comerciária (repositora) Rosana Batista Santos, uma criação baseada na obra "Campbell’s Soup Cans", de Andy Warhol; e a irmã de Kobra, Silvia Cristina Fernandes Léo, está presente na obra "Rosie, A Rebitadeira", de J. Howar Miller.

As homenagens seguem com a construção civil, a gastronomia, representada por um Chef de Cozinha e um garçom, o trabalho doméstico, a enfermeira, o frentista, o ferroviário, o joalheiro, o fotógrafo, os garis, os motoboys, motoristas de aplicativo e taxi, o padeiro, o petroleiro, o metalúrgico, o porteiro de hotel, o professor, os profissionais da telefonia e do telemarketing, o carteiro, o trabalhador rural, até o piloto de avião.

Neste ano em que o Brasil comemora 200 anos de sua Independência, a exposição dará voz e visibilidade àqueles que, desde a escravidão - embora tenham ajudado a construir e contribuído para o desenvolvimento social, tecnológico e econômico do Brasil -, não conseguem usufruir dos benefícios e nem ao menos conquistar  sua própria independência. Raras vezes foram retratados pela arte ou tiveram sua voz amplificada por ela.

“Você pode pegar uma lupa e analisar quadros e pinturas da Proclamação da Independência e não vai encontrar nenhum trabalhador nelas. Estão lá membros da corte, serviçais e escravos. Nenhum deles remunerados”, diz Ricardo Patah, presidente da UGT, que julga oportuno o momento para este reconhecimento, já que, afirma, “de lá para cá pouca coisa mudou no que tange a essa representatividade”.

De acordo com o curador Fernando Costa Netto, da DOC Galeria, a exposição que começa no dia 1º é importantíssima para a Classe Trabalhadora e para a sociedade. “Kobra é um artista magnífico que saiu do extremo sul da cidade de São Paulo para ganhar o mundo. Um trabalhador que é uma inspiração para a classe trabalhadora, um cara que venceu pela arte, e nesse percurso faltava uma exposição como essa no epicentro do país. Kobra na Paulista é um presente para a nossa cidade e uma honra para a gente”, diz.


Sobre a exposição
Coordenada pela Secretaria de Organização e Políticas Sindicais da UGT e pela Maná Produções, Comunicações e Eventos, a Exposição da Paulista, uma das maiores exposições ao ar livre do mundo, ocupará de 1º a 31 de maio um quilômetro da ciclovia da principal artéria da cidade, a Avenida Paulista, entre a Rua Augusta e a Alameda Campinas.

Após sete edições - "30 Anos de Redemocratização do Brasil" (2015); "100 Anos do Samba" (2016); "17 Objetivos para Transformar o Mundo" (2017); "A Quarta Revolução Industrial" (2018); "DIREITO DO AVESSO | AVESSO DO DIREITO" (2019); "Liberdade e Democracia" (2020); "Feminino Plural" (2021) – e já consolidada, a Exposição da Paulista caminha para se tornar um evento oficial da cidade de São Paulo.

“A Exposição da Paulista já é parte integrante do que esta cidade plural e trabalhadora tem de melhor”, afirma André Guimarães, da Maná Produções, que idealizou o projeto, que este ano terá desdobramentos, com a realização de workshops nas Casas de Cultura dos bairros da Freguesia do Ó e Brasilândia e no coworking público Teia Perus, equipamentos da Prefeitura de São Paulo. 

O fotógrafo Ricardo Rojas ministrará oficinas de fotografia celular / mobgrafia inclusiva (fotografias feitas com celulares); o jornalista, fotógrafo, sócio da DOC Galeria de Fotografia e Escritório de Projetos Culturais e curador da exposição Fernando Costa Netto dará noções de "Expografia - Como Montar Exposições", com foco na fotografia; e Walter Nomura, ouTinho, um dos nomes mais conhecidos do Graffiti na América Latina, participa ensinando como fazer um desenho em larga escala.

A Exposição da Paulista - "Os 200 Anos da Independência e Nós, Trabalhadores" tem o patrocínio de MAG Seguros, Sintracon-SP, Marabraz e Carrefour, com apoio da Prefeitura Municipal de São Paulo, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo e da Câmara de Vereadores de São Paulo, por meio da vereadora Sandra Santana, responsável pela emenda parlamentar que permitiu a realização do evento, que conta ainda com o apoio da CPPU - Comissão de Proteção à Paisagem Urbana, CET, Ilume e Subprefeitura da Sé.



Serviço
Exposição da Paulista - "Os 200 Anos da Independência e Nós, Trabalhadores"
Artista:
Eduardo Kobra
De 1º a 31 de maio
Ciclovia da Av. Paulista, da Rua Augusta à Al. Campinas
Realização: UGT – União Geral dos Trabalhadores
Coordenação geral: André Guimarães - Maná Produções
Curadoria: Fernando Costa Netto - DOC Galeria
Coordenação de produção: Tiago Sena - Maná Produções
Montagem e infraestrutura: All Light
Curadoria: Fernando Costa Netto


.: "Além da Ilusão": resumos dos capítulos de 2 a 7 de maio

Bento (Matheus Dias) pede que Lorenzo (Guilherme Prates) conte à família que ele está morto em "Além da Ilusão". Foto: Globo/João Cotta

Na novela das 18h, "Além da Ilusão", o público acompanha a história de Davi (Rafael Vitti) e Isadora (Larissa Manoela), em uma viagem ao Brasil das décadas de 1930 e 1940, marcado por tempos de profundas mudanças. Escrita por Alessandra Poggi e com direção artística de Luiz Henrique Rios, essa saga de amor surpreendente, que reúne o belo, o mágico e o delicado, desperta os sonhos de quem vive o encantamento dos grandes encontros. Confira os resumos dos capítulos de 25 a 30 de abril de 2022.  Os resumos dos capítulos estão sujeitos a mudanças em função da edição da novela. O Resenhando.com tem um grupo para comentar a novela das seis - entre e fique à vontade para participar!


Capítulo 73
Iolanda leva Joaquim para o hospital. Margô diz a Rafael que Iolanda não pode ajudá-lo. A polícia revista o engenho de Violeta. O delegado e seus homens são hostis com Felicidade e Letícia, e Onofre se arrepende da denúncia. Joaquim tenta subornar Iolanda. Mércia percebe o carinho de Tenório por Olívia. Bartolomeu pede perdão a Leônidas. Joaquim consola Isadora, e Heloísa percebe as más intenções do rapaz. Margô chantageia Úrsula. Julinha decide vender o quadro que comprou no leilão. Onofre confessa a Tenório que foi ele quem fez a denúncia à polícia. Iolanda se muda para a casa de Davi. 
 

Capítulo 74
Davi se enfurece com a ousadia de Iolanda. Onofre promete para Tenório que irá mudar. Lorenzo recebe autorização para voltar para casa e tenta convencer Bento a ir com ele. Geraldo se desespera ao ver Julinha chegar para jogar. Margô exige que Úrsula a leve para o jantar na casa de Constantino. Davi flagra Iolanda vasculhando suas coisas. Emília encontra Enrico no bar de Giovanna. Isadora avisa a Mércia e Natan que sabe como eles sairão da fazenda. Davi pede para falar com Isadora. 
 

Capítulo 75
Tenório celebra o casamento de Mércia e Natan. Enrico beija Emília. Lorenzo decide voltar para o Brasil, mas sem Bento. Isadora vê Iolanda na porta da casa de Rafael. Violeta vê seu broche em Margô e comenta sua desconfiança com Eugênio. Constantino briga com Julinha por conta da falsificação do quadro. Leônidas pede para que Bartolomeu dê alta para Matias. Isadora pede para Violeta ajudar na fuga de Mércia e Natan. Úrsula tem uma ideia para Joaquim reconquistar Isadora. Davi pede a ajuda de Augusta para treinar um novo truque.
 

Capítulo 76
Augusta se assusta com a adivinhação de Davi. Lorenzo se despede de Bento. Enrico provoca Emília. Davi descobre a identidade do verdadeiro pai de Toninho. Julinha afirma a Arminda que surpreenderá Constantino. Joaquim consegue um convite para Isadora participar de um desfile de moda no Rio de Janeiro. Leopoldo readmite Mariana na rádio e Arminda fica furiosa. Constantino sai de casa. Violeta permite que Leônidas trate de Matias. Margô proíbe Iolanda de se apaixonar por Rafael. Davi tenta encontrar o pai de Toninho. Isadora decide ir para o Rio de Janeiro com Joaquim.
 

Capítulo 77
Eugênio se esconde para observar Violeta e Isadora na supervisão do carregamento dos tecidos. Matias volta para casa e Heloísa implica com ele. Eugênio se revela ao ver Natan e Mércia embarcando no caminhão. Isadora flagra Eugênio e Violeta aos beijos. Matias afirma a Heloísa que sabe onde está sua filha. Violeta fica triste ao saber que Isadora viajou sem falar com ela. Olívia embarca com Mércia e Natan para Belém. Lorenzo chega em casa e Giovanna se emociona. Fátima chora com a partida de Olívia. Lorenzo conta para Abílio e Letícia que Bento morreu e mantém a promessa de manter segredo sobre o paradeiro do amigo. Matias engana Violeta. Davi pede a ajuda de Arthur para encontrar o pai de Toninho.
 

Capítulo 78
Augusta consola Abílio. Letícia sofre pela perda do marido. Silvana cuida de Bento na Itália. Joaquim finge não saber sobre o romance entre Violeta e Eugênio quando Isadora conta o que viu. Benê conta para Tenório que Olívia foi embora e decide revelar em confissão seu grande segredo. Giovanna dispensa Enrico. Joaquim coloca fogo em um vestido do desfile. Enrico faz uma proposta ousada para Emília. Davi observa o show de Pablo, pai de Toninho, no circo. Joaquim sabota os sapatos da modelo que irá desfilar com a roupa produzida por Isadora. Davi convida Pablo para se apresentar na festa de Natal da vila operária.

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