quinta-feira, 21 de abril de 2022

.: Helen Russell ensina a "Como Ser Triste" da melhor maneira possível


O livro "Como Ser Triste: Tudo o que Aprendi sobre a Felicidade com a Tristeza", de Helen Russell, lançado pela editora Leya Brasil, faz uma afirmação realista e contundente: é impossível ser feliz 24 horas por dia. Vai dizer que você nunca achou estranho o comportamento obsessivo nas redes sociais em busca da felicidade e “contra” toda e qualquer manifestação de tristeza?  

Assim como qualquer momento no ciclo da vida, a tristeza é uma parte intrínseca e essencial dessa experiência humana que chamamos de “vida”, uma resposta natural às dores emocionais do dia a dia. Da mesma forma como o dia é para a noite, arroz para o feijão... 

Em seu mais novo livro, Helen Russell, autora de "O Segredo da Dinamarca" e "Virando Viking" chega para pôr um fim na positividade tóxica e nos ensinar a conviver com a nossa própria tristeza! Como ser triste mostra que, como sociedade e como indivíduos, só temos a ganhar sendo capazes de abraçar a tristeza com mais carinho. Você pode comprar "Como Ser Triste: Tudo o que Aprendi sobre a Felicidade com a Tristeza", de Helen Russell, neste link.


Sobre a autora
Helen Russell, uma especialista em busca da felicidade, combina sua poderosa história pessoal com o resultado de surpreendentes pesquisas e conselhos de especialistas, que nos revelam qual é o segredo para encontrar a alegria: permitir que a tristeza enriqueça sua vida e seus relacionamentos. 


O que disseram sobre o livro
"Como ser triste” é um livro comovente, engraçado e um guia profundamente prático para compreender melhor uma de nossas emoções humanas mais incompreendidas. É uma leitura obrigatória para quem procura melhorar sua felicidade fazendo amizade com todos os seus próprios sentimentos." - Laurie Santos, professora de Psicologia Chandrika e Ranjan Tandon na Universidade de Yale e apresentadora do podcast The Happiness Lab. 




.: Fabio Assunção: primeiro papel da carreira em drama sobrenatural

Fabio Assunção comenta sobre seu primeiro papel da carreira em um drama sobrenatural. Foto: divulgação


A fictícia Brígida é uma pequena cidade do interior no Sul do país que parece parada no tempo, mas esconde segredos e mistérios que ultrapassam gerações e séculos. O centenário Traian Troader (Fabio Assunção) é um dos personagens mais enigmáticos que aparece na região, uma colônia ucraniana no Paraná, na segunda temporada da série Original "Desalma", que estreia no dia 28 de abril.

Traian é um antigo bruxo que carrega em si uma maldição. A cabeça dele, que estava enterrada na floresta, é encontrada e vira objeto de estudo e pesquisas no IML da cidade. Ela chama a atenção pelo seu ótimo estado, o que gera ainda mais curiosidade e perplexidade em todos. O suspense aumenta quando o corpo de Traian simplesmente desaparece e ele revive, indo em busca de Haia (Cassia Kis) para um acerto de contas que começou há mais de cem anos.

Traian Troader, que estava enterrado, volta à vida em 2019. Ele é um ser, uma criatura, de carne e osso, descendente da mitologia do Vârcolac, que é uma crença romena específica daquele país e por isso carrega uma áurea de mistério, algo assombroso.”, explica a autora Ana Paula Maia. Confira a entrevista  com Fabio Assunção!

 

Para começar, queria que você contasse quem é Traian Troader? Como você define esse personagem e a função dele nesta segunda temporada? 

O Traian se apresenta de forma misteriosa, com poder de magia. Ele vence o tempo, é imune à morte, e há registros da existência desde o século XIX. Ele não é ucraniano ou descendente, como os outros personagens da série. Ele é romeno. Ele ultrapassou a morte e está condenado à vida. O Traian tem um conhecimento que é de outros séculos, de outros tempos, uma universalidade no pensamento. Acho que os poderes que ele tem são do próprio conhecimento da alma que ele foi adquirindo com o tempo. É uma pessoa que não tem mais culpa de ser julgada, que não tem mais medo das consequências das suas ações. O Traian foi perdendo os parâmetros e as referências, os amigos da geração. É como se ele fosse se descolando desse mundo e vai para uma espécie de niilismo. 

 

Como foi a sua preparação para interpretar uma figura tão diferente na versão ‘morto’ e ‘vivo’? Onde foi buscar referência para esta composição? 

Esse personagem não tem referências. Não estamos buscando estereótipos já feitos em filmes ou personagens clássicos. Na verdade, estou em busca de algo novo, fechado, discreto e real, seguindo a direção do Manguinha (Carlos Manga Jr, diretor artístico). O Traian está solto no tempo e tentamos buscar uma maneira de expressar visualmente essas camadas do tempo. Os tons claros no cabelo, por exemplo, os tons vermelhos e os tons brancos têm essa junção de vários tempos.

 

É a sua primeira incursão neste gênero de drama sobrenatural? O que diferencia a atuação numa série como Desalma se comparada a um drama contemporâneo, por exemplo? 

Acredito que a liberdade de escolha. Quero ir para a abstração, brincar entre o obscuro e a iluminação, confundir a compreensão do espectador, encontrar o que há além do corpo físico. E, ainda, talvez encontrar sutileza dentro disso tudo. 

 

Como você acha que será a reação do público ao vê-lo em Desalma 2 como Traian? 

Estou curioso para ver como irão receber o Traian. Ele é muito profundo e não está no Sul do Brasil à toa. A série é incrível. Adorei a primeira temporada, achei bastante encorpada e crível, mesmo estando no campo metafísico.

 

Como surgiu o convite para atuar na série? Há alguma dificuldade quando você chega numa segunda temporada? 

O convite veio através do Manguinha, nosso diretor artístico, e aceitei prontamente. Fizemos a novela 'Vamp' juntos, em 1991, ambos começando suas vidas profissionais e esse trabalho nos reaproxima e reanima a nossa amizade. Além disso, a série é incrível. Entrar na segunda temporada é uma novidade para mim. Gostei disso também. Em geral, a entrada de uma personagem assim, de forma inesperada, provoca a trama, envolve o público. Essa é minha expectativa.  

 

Criada e escrita por Ana Paula Maia, a série é um drama sobrenatural original Globoplay desenvolvido pelos Estúdios Globo, que conta com a direção artística de Carlos Manga Jr., e direção de Lúcio Tavares e Pablo Müller. A primeira temporada completa está disponível para assinantes no Globoplay. 

 

.: Lady Night: Alexandre Nero diz que foi atropelado por Tatá Werneck

"A Tatá é uma potência, um dínamo, e eu fui atropelado: até hoje eu não sei o que aconteceu". Foto: Divulgação


No "Lady Night" que vai ao ar nesta quinta-feira, dia 21, na TV Globo, Alexandre Nero enfrenta o humor afiado de Tatá Werneck. O ator revela que não foi nada fácil encarar a missão. "Fiquei nervoso o tempo todo. Antes, durante e depois. Não sabia o que responder durante todo o programa. A Tatá é uma potência, um dínamo, e eu fui atropelado: até hoje eu não sei o que aconteceu (risos)".

Apesar dos desafios, Alexandre adorou a experiência de estar ao lado da humorista. "O que me motivou foi o fato de ser o programa da Tatá Werneck, que eu acho uma gênia do humor. Gosto quando tenho a possibilidade de estar perto de pessoas brilhantes como ela, para tentar decifrar a mente, sugar por osmose o máximo que eu puder, ficar mais próximo da genialidade dessas pessoas", enaltece.

"Lady Night" vai ao ar após o ‘BBB 22’ e tem apresentação de Tatá Werneck, roteiro de Caíto Mainier e João Marcos Rodrigues, redação final de Tatá Werneck e direção geral de Lilian Amarante.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

.: BBB 22: entrevista com eliminado, Gustavo, o "caçador de lollipoper"

"Eu falei que meus alvos, na verdade, eram as pessoas que estavam na sombra, mas, coincidentemente, todo mundo que estava na sombra era ‘lollipoper’". Foto: Selfie/Rede Globo


Gustavo não chegou ao "Big Brother Brasil" da maneira mais convencional. Quase um mês depois da entrada dos primeiros participantes, apareceu de surpresa, ao lado de Larissa, na casa de vidro instalada na academia da residência. Por decisão do público, teve a chance de viver a experiência completa de um confinado. Ao entrar no BBB, “chamou seu vulgo malvadão” e foi logo dizendo o que pretendia: movimentar o jogo. E assim fez. Com sua estratégia de mandar à berlinda quem vinha fugindo de sucessivos paredões, conseguiu deixar nas mãos do público o poder de decidir pela saída de algumas pessoas, especialmente os “lollipopers”. A casca de durão, no entanto, se desmanchou em poucos dias, depois que engatou um romance com Laís e deixou claros seus sentimentos pela médica. Mostrou um lado carinhoso não só com a goiana, mas também por meio de sua sensibilidade e empatia com os colegas de confinamento, apesar do posicionamento arriscado. Contudo, a passagem pelo reality findou no ‘Top 6’. Na última terça-feira, dia 19, o paranaense foi eliminado com 81,53% dos votos ao enfrentar Eliezer e Paulo André no paredão. Agora fora da casa, o bacharel em Direito avalia que conseguiu  cumprir seu objetivo na competição: “Eu sempre falei que meu maior medo era participar do programa e não marcar a edição de alguma forma, de ser aquele participante esquecido na temporada, entre os 22 nomes. Eu acho que isso não vai acontecer. Sempre quando lembrarem desta edição, vão se recordar do ‘caçador de lollipoper’, do cara que entrou depois e começou a ‘mirar’ as pessoas que estavam escondidas no jogo”, declara.

No papo a seguir, Gustavo conta mais sobre sua estratégia na competição, comenta o critério de votação que utilizou no BBB, avalia o jogo de outros confinados e revela planos para a vida pós-reality, que incluem a tentativa de manter o relacionamento com a ex-participante Laís.

 

Quando entrou na casa de vidro, você falou que seu objetivo era movimentar o jogo dos confinados. Acredita ter usado a melhor estratégia para isso?

Eu acredito que sim, porque eu consegui movimentar o jogo sem ferir meus princípios e meu caráter. E acho que se eu não tivesse entrado no jogo com essa estratégia, não teria tido tanto tempo de programa. Acredito que o público realmente abraçou a minha ideia, a minha estratégia, que era algo que eu, como espectador nas duas primeiras semanas, sentia falta no BBB. Tanto é que a outra pessoa que entrou comigo teve esse discurso, mas não teve os atos que eu tive, e acabou saindo no seu primeiro paredão. Então, eu acho que foi a estratégia correta para o momento do jogo, sim.

 

Você ficou conhecido como o “caçador de Lollipopers”, mas enfrentou um deles no paredão e acabou saindo. Por que acha que foi eliminado nessa berlinda?

Eu falei que meus alvos, na verdade, eram as pessoas que estavam na sombra, mas, coincidentemente, todo mundo que estava na sombra era ‘lollipoper’. Então, tudo bem, eu aceito a expressão numa boa. Falando do paredão em que eu saí, eu não acho que quem me tirou tenha sido a torcida do Eli. Foi outra coisa: a torcida do Arthur.

 

Como você avalia seu desempenho na competição?

Eu estou muito feliz. Sem falta de humildade, eu acho que fui muito importante para o jogo, consegui cumprir o objetivo de quando eu entrei na casa, que era movimentar o jogo. Depois, mais de uma pessoa veio falar comigo: ‘Eu despertei no jogo quando você entrou’. Eu sempre falei que meu maior medo era participar do programa e não marcar a edição de alguma forma, de ser aquele participante esquecido na temporada, entre os 22 nomes. Eu acho que isso não vai acontecer. Sempre quando lembrarem desta edição, vão se recordar do ‘caçador de lollipoper’, do cara que entrou depois e começou a ‘mirar’ as pessoas que estavam escondidas no jogo.

 

Apesar de estar focado em competir, você viveu um romance com a Laís na casa. Como essa relação mexeu com o seu jogo? 

Eu já via a Laís e a achava atraente na TV, mas eu não esperava viver um romance, um sentimento tão grande. Tanto que quando eu entrei, falei que sabia diferenciar muito bem o sentimento do game e que isso não iria abalar meu jogo. Mas em um primeiro momento que marcou o programa, que foi quando eu sabia que ia ao paredão e precisava de um voto para desempatar com o Eli, que a Naty promete que não vai votar em mim e vota para salvar o Eli e a Laís não faz o mesmo comigo, eu percebi que eu não sabia diferenciar tão bem o sentimento do jogo. Eu entendi os motivos dela por não ter votado no Eli e respeito; ela já tinha um mês de convivência com ele, eram aliados e amigos. Teve também aquele jogo do Bate e Volta insano, contra o Arthur e a Jade, que eu consegui escapar. Só que ela também entendeu o meu lado de ficar chateado, tanto que depois eu conversei com ela, no outro dia, e achei melhor a gente se separar para eu poder realmente só pensar no jogo. Mas passou um dia e eu não consegui ficar olhando para ela sem poder beija-la. Aí eu falei: ‘Olha, quer saber? É melhor sofrer só no domingo do que de segunda a sábado. E já que a gente não é aliado no jogo, eu vou continuar o meu’. Portanto, eu acho que isso não abalou o meu jogo, tanto é que depois eu continuo com a mesma proposta, indo nas pessoas que eram aliadas dela. Não mexeu comigo, não vejo que isso tenha atrapalhado a minha estratégia e o meu discurso. Pelo contrário, eu acho que só quem está lá que passa. A nossa cabeça fica muito pilhada lá dentro. Então, a Laís era muito importante para mim, para ter um momento de sair, de esvaziar a cabeça, pensar em coisas boas e não ficar só naquela neurose de jogo, jogo, jogo; e ter também momentos de paz lá dentro, até para poder desenvolver o jogo melhor. É importante ter esses momentos com alguém que você possa vivenciar outras coisas além da competição. No final, acredito que o meu relacionamento com ela foi um ponto positivo para o meu jogo.

 

Foi uma estratégia sua ou uma paixão? De ambas as partes?

Da minha parte foi paixão (risos). Ontem, no ‘Bate-papo’ com a Rafa Kalimann, eu vi um vídeo dela falando com a Jade, antes de a gente se beijar ainda...mas eu já conversei com ela ontem e não fiquei bolado, não. Acredito que aquilo ali tenha sido antes de ela me conhecer. E depois que ela me conheceu, não foi só estratégia, não. Realmente rolou uma química bem legal entre nós. Então, se em um primeiro momento, para ela foi estratégia, eu acredito que depois tenha virado um sentimento genuíno.

 

Como enxerga esse relacionamento aqui fora? 

A gente conversou bem pouco: no programa da Rafa e depois a gente fez uma videochamada rápida, em que ela e minha mãe já estavam best friends. Eu ainda nem liguei meu celular, falei com ela pelo da minha mãe. Vou ficar no Rio até a próxima semana e ela já está vindo para cá também. A gente vai sentar e conversar. Eu quero que dê certo, a gente vai tentar. É óbvio que as nossas vidas são totalmente diferentes: ela mora a quase 2 mil quilômetros de distância de mim. Mas eu quero tentar viver um amor aqui fora com ela.

 

Logo que chegou na casa, você mencionou que seu jogo era arriscado. Depois de um tempo, acabou formando um grupo com Douglas, Pedro Scooby, Paulo André e Arthur. Imaginava fazer amigos no BBB? 

No meu primeiro jogo da discórdia, o Tiago fez um discurso segundo o qual o jogo se constrói com base nas relações. Mas eu sabia que eu estava entrando em um jogo no qual relações já estavam formadas, então eu não poderia ter esse mesmo discurso. Eu não tive o privilégio de ser prioridade para alguém porque as prioridades já estavam estabelecidas. Quando eu comecei a me aproximar do D.G., do Scooby e do P.A., eu sabia que eles eram um trio e que eu seria o quarto ou o quinto – já que o Arthur tinha uma relação muito forte com o P.A. Mas isso nunca me doeu ou gerou ciúmes porque eu sabia que havia chegado depois no bonde. Um dia lá vale como dez. Eu entrei [na casa de vidro] 25 dias depois, que equivale a quase um ano de relacionamento que as pessoas já tinham formado. Eu sabia que estava para trás. Mas a gente foi construindo essa relação e, graças a Deus, eu tive a oportunidade de ficar até o final e fortalecer esses laços. O Arthur nem tanto, mas com certeza o D.G., o P.A. e o Scooby eu vou levar para a minha vida inteira.

 

O fato de ter entrado algumas semanas depois no jogo te beneficiou de alguma forma ou atrapalhou a construção das relações com os demais participantes?

Gustavo não chegou ao ‘Big Brother Brasil’ da maneira mais convencional. Quase um mês depois da entrada dos primeiros participantes, apareceu de surpresa, ao lado de Larissa, na casa de vidro instalada na academia da residência. Por decisão do público, teve a chance de viver a experiência completa de um confinado. Ao entrar no BBB, “chamou seu vulgo malvadão” e foi logo dizendo o que pretendia: movimentar o jogo. E assim fez. Com sua estratégia de mandar à berlinda quem vinha fugindo de sucessivos paredões, conseguiu deixar nas mãos do público o poder de decidir pela saída de algumas pessoas, especialmente os “lollipopers”. A casca de durão, no entanto, se desmanchou em poucos dias, depois que engatou um romance com Laís e deixou claros seus sentimentos pela médica. Mostrou um lado carinhoso não só com a goiana, mas também por meio de sua sensibilidade e empatia com os colegas de confinamento, apesar do posicionamento arriscado. Contudo, a passagem pelo reality findou no ‘Top 6’. Na última terça-feira, dia 19, o paranaense foi eliminado com 81,53% dos votos ao enfrentar Eliezer e Paulo André no paredão. Agora fora da casa, o bacharel em Direito avalia que conseguiu  cumprir seu objetivo na competição: “Eu sempre falei que meu maior medo era participar do programa e não marcar a edição de alguma forma, de ser aquele participante esquecido na temporada, entre os 22 nomes. Eu acho que isso não vai acontecer. Sempre quando lembrarem desta edição, vão se recordar do ‘caçador de lollipoper’, do cara que entrou depois e começou a ‘mirar’ as pessoas que estavam escondidas no jogo”, declara.

No papo a seguir, Gustavo conta mais sobre sua estratégia na competição, comenta o critério de votação que utilizou no BBB, avalia o jogo de outros confinados e revela planos para a vida pós-reality, que incluem a tentativa de manter o relacionamento com a ex-participante Laís.

 

Quando entrou na casa de vidro, você falou que seu objetivo era movimentar o jogo dos confinados. Acredita ter usado a melhor estratégia para isso?

Eu acredito que sim, porque eu consegui movimentar o jogo sem ferir meus princípios e meu caráter. E acho que se eu não tivesse entrado no jogo com essa estratégia, não teria tido tanto tempo de programa. Acredito que o público realmente abraçou a minha ideia, a minha estratégia, que era algo que eu, como espectador nas duas primeiras semanas, sentia falta no BBB. Tanto é que a outra pessoa que entrou comigo teve esse discurso, mas não teve os atos que eu tive, e acabou saindo no seu primeiro paredão. Então, eu acho que foi a estratégia correta para o momento do jogo, sim.

 

Você ficou conhecido como o “caçador de Lollipopers”, mas enfrentou um deles no paredão e acabou saindo. Por que acha que foi eliminado nessa berlinda?

Eu falei que meus alvos, na verdade, eram as pessoas que estavam na sombra, mas, coincidentemente, todo mundo que estava na sombra era ‘lollipoper’. Então, tudo bem, eu aceito a expressão numa boa. Falando do paredão em que eu saí, eu não acho que quem me tirou tenha sido a torcida do Eli. Foi outra coisa: a torcida do Arthur.

 

Como você avalia seu desempenho na competição?

Eu estou muito feliz. Sem falta de humildade, eu acho que fui muito importante para o jogo, consegui cumprir o objetivo de quando eu entrei na casa, que era movimentar o jogo. Depois, mais de uma pessoa veio falar comigo: ‘Eu despertei no jogo quando você entrou’. Eu sempre falei que meu maior medo era participar do programa e não marcar a edição de alguma forma, de ser aquele participante esquecido na temporada, entre os 22 nomes. Eu acho que isso não vai acontecer. Sempre quando lembrarem desta edição, vão se recordar do ‘caçador de lollipoper’, do cara que entrou depois e começou a ‘mirar’ as pessoas que estavam escondidas no jogo.

 

Apesar de estar focado em competir, você viveu um romance com a Laís na casa. Como essa relação mexeu com o seu jogo? 

Eu já via a Laís e a achava atraente na TV, mas eu não esperava viver um romance, um sentimento tão grande. Tanto que quando eu entrei, falei que sabia diferenciar muito bem o sentimento do game e que isso não iria abalar meu jogo. Mas em um primeiro momento que marcou o programa, que foi quando eu sabia que ia ao paredão e precisava de um voto para desempatar com o Eli, que a Naty promete que não vai votar em mim e vota para salvar o Eli e a Laís não faz o mesmo comigo, eu percebi que eu não sabia diferenciar tão bem o sentimento do jogo. Eu entendi os motivos dela por não ter votado no Eli e respeito; ela já tinha um mês de convivência com ele, eram aliados e amigos. Teve também aquele jogo do Bate e Volta insano, contra o Arthur e a Jade, que eu consegui escapar. Só que ela também entendeu o meu lado de ficar chateado, tanto que depois eu conversei com ela, no outro dia, e achei melhor a gente se separar para eu poder realmente só pensar no jogo. Mas passou um dia e eu não consegui ficar olhando para ela sem poder beija-la. Aí eu falei: ‘Olha, quer saber? É melhor sofrer só no domingo do que de segunda a sábado. E já que a gente não é aliado no jogo, eu vou continuar o meu’. Portanto, eu acho que isso não abalou o meu jogo, tanto é que depois eu continuo com a mesma proposta, indo nas pessoas que eram aliadas dela. Não mexeu comigo, não vejo que isso tenha atrapalhado a minha estratégia e o meu discurso. Pelo contrário, eu acho que só quem está lá que passa. A nossa cabeça fica muito pilhada lá dentro. Então, a Laís era muito importante para mim, para ter um momento de sair, de esvaziar a cabeça, pensar em coisas boas e não ficar só naquela neurose de jogo, jogo, jogo; e ter também momentos de paz lá dentro, até para poder desenvolver o jogo melhor. É importante ter esses momentos com alguém que você possa vivenciar outras coisas além da competição. No final, acredito que o meu relacionamento com ela foi um ponto positivo para o meu jogo.

 

Foi uma estratégia sua ou uma paixão? De ambas as partes?

Da minha parte foi paixão (risos). Ontem, no ‘Bate-papo’ com a Rafa Kalimann, eu vi um vídeo dela falando com a Jade, antes de a gente se beijar ainda...mas eu já conversei com ela ontem e não fiquei bolado, não. Acredito que aquilo ali tenha sido antes de ela me conhecer. E depois que ela me conheceu, não foi só estratégia, não. Realmente rolou uma química bem legal entre nós. Então, se em um primeiro momento, para ela foi estratégia, eu acredito que depois tenha virado um sentimento genuíno.

 

Como enxerga esse relacionamento aqui fora? 

A gente conversou bem pouco: no programa da Rafa e depois a gente fez uma videochamada rápida, em que ela e minha mãe já estavam best friends. Eu ainda nem liguei meu celular, falei com ela pelo da minha mãe. Vou ficar no Rio até a próxima semana e ela já está vindo para cá também. A gente vai sentar e conversar. Eu quero que dê certo, a gente vai tentar. É óbvio que as nossas vidas são totalmente diferentes: ela mora a quase 2 mil quilômetros de distância de mim. Mas eu quero tentar viver um amor aqui fora com ela.

 

Logo que chegou na casa, você mencionou que seu jogo era arriscado. Depois de um tempo, acabou formando um grupo com Douglas, Pedro Scooby, Paulo André e Arthur. Imaginava fazer amigos no BBB? 

No meu primeiro jogo da discórdia, o Tiago fez um discurso segundo o qual o jogo se constrói com base nas relações. Mas eu sabia que eu estava entrando em um jogo no qual relações já estavam formadas, então eu não poderia ter esse mesmo discurso. Eu não tive o privilégio de ser prioridade para alguém porque as prioridades já estavam estabelecidas. Quando eu comecei a me aproximar do D.G., do Scooby e do P.A., eu sabia que eles eram um trio e que eu seria o quarto ou o quinto – já que o Arthur tinha uma relação muito forte com o P.A. Mas isso nunca me doeu ou gerou ciúmes porque eu sabia que havia chegado depois no bonde. Um dia lá vale como dez. Eu entrei [na casa de vidro] 25 dias depois, que equivale a quase um ano de relacionamento que as pessoas já tinham formado. Eu sabia que estava para trás. Mas a gente foi construindo essa relação e, graças a Deus, eu tive a oportunidade de ficar até o final e fortalecer esses laços. O Arthur nem tanto, mas com certeza o D.G., o P.A. e o Scooby eu vou levar para a minha vida inteira.

 

O fato de ter entrado algumas semanas depois no jogo te beneficiou de alguma forma ou atrapalhou a construção das relações com os demais participantes?

A respeito das relações com outros participantes, eu acho que não beneficiou. Mas em relação a estratégia de jogo, sim, porque ali eu era um espectador que sabia que faltava no programa alguém que não ficasse no comodismo. Como eu já fui com essa mentalidade, acho que ficou muito mais fácil a minha percepção de escolher com qual estratégia eu deveria seguir no jogo. As relações eu digo que a casa de vidro prejudicou no sentido de que eu não era pódio nem prioridade de ninguém, a não ser da Laís – depois que as amigas dela já tinham saído. Mas para a minha estratégia e para o jogo que eu gostaria de fazer foi bom ter entrado depois.

 

Apesar de fazer parte de um grupo, você teve algumas discordâncias com o Arthur. Como avalia o jogo dele?

O Arthur é um gênio porque é um cara que sabe jogar com o público. Eu só acho que havia algumas divergências na fala dele que talvez o público aqui fora não conseguisse perceber. Ele falava que jogava sozinho, mas não jogava. Ele dizia que era perseguido, mas não tinha sido indicado pela casa até a semana passada, em que nós mesmos tivemos que votar nele depois de um critério que estabelecemos como o mais justo. E, mesmo assim, ele não conseguia entender. O critério – e me arrependo da forma como falei – era ‘o último a ir ao paredão’, só que teve o paredão falso, que de falso não tem nada; é um paredão-dinâmica. Mas eu falei: ‘Cara, você não teve risco de sair. Teu último risco de sair da casa foi lá no paredão 7 com a Jade’. E ele não entendia, dizia que nós tínhamos nos juntado para combinar voto nele. Ele estava sempre se colocando naquele lugar de excluído, de sozinho. E quem acompanhou edições anteriores sabe que isso gera muita empatia do público com quem tem esse discurso de exclusão. Eu não consigo fazer esse discurso de vítima, de solidão, ainda mais quando não existia isso que ele plantava. Era ele quem se isolava. Depois quando foi conveniente, ele se juntou com os meninos e ainda assim continuou com o discurso de que era sozinho, que ninguém jogava com ele – quando não era verdade. Então, ele é um gênio por saber jogar dessa forma, é um ator nato e muito bom, por sinal. Mas a gente tem muitas diferenças, acho que a gente não vai ter uma relação aqui fora porque temos personalidades muito distintas. Eu sei que ele tem um bom coração, é uma pessoa boa, mas no quesito jogo ele plantou um discurso que o público comprou como verdade. Mas, quem estava ali dentro enxergava outras coisas, que talvez aqui fora não fossem tão óbvias.

 

O critério de escolha de voto entre o seu grupo nessa última semana foi por quem tinha mais tempo sem ir ao paredão. Na sua visão, essa foi uma estratégia confortável?

De confortável não tem nada porque com essa estratégia a gente sabia que era paredão, sim, paredão, não. Você ia acabar estando no paredão. Mas, olhando de fora, é confortável porque não gera incômodo. Quando você tem um critério pré-estabelecido, você acaba ficando fora dos conflitos, que são o que realmente movimenta o jogo. Então, agora olhando de fora com uma visão mais de espectador do que de participante, entendo que esse critério pode ter gerado conformismo nesse sentido de gerar incômodo. Mas não gera comodismo porque a gente sabia que estaria na berlinda de qualquer forma, já que não seria sempre o último da lista. Haveria sempre dois ou três na sua frente para intercalar. 

 

Teria feito alguma coisa diferente em sua participação no reality? 

Teria ficado amigão do Arthur. Eu iria grudar nele, bajular, dar pão para ele todo dia (risos).

 

Quais foram os pontos altos do seu confinamento?

Os pontos altos eu digo sempre que foram as voltas do paredão. Mesmo antes de ir ao paredão eu sabia que, para viver a melhor experiência, você tem que passar pela pior. E não existe sentimento melhor do que chegar na terça-feira ou no dia de eliminação e o Tadeu não falar seu nome. É muito bom! A prova Bate e Volta que eu ganhei contra o Arthur e a Jade também foi um negócio de outro mundo, acho que foi a maior virada num jogo já registrada. A Laís também foi um ponto alto da minha trajetória. E a minha amizade com os meninos – o D.G., o Scooby e o P.A.

 

Você pretende manter essas amizades aqui fora?

Com certeza. Eles e a Laís são quatro pessoas que eu vou levar para a vida. Sei que não vou ter contato com muitos participantes. Esses quatro são os que eu acho que vou ter mais relacionamento, mas existem pessoas que eu quero muito encontrar. A Lina é uma pessoa com quem eu adorava conversar; quero tomar uma cervejinha com a Jessi; quero ver a Naty desfilar no sambódromo. 

 

Na sua visão, quem está jogando melhor no programa e por quê?

A resposta é óbvia: o Arthur. Ele joga com o público com maestria. Ele consegue pintar um cenário de solidão, de perseguição que não existe. E agora, no final, eu acho que o Eli também está jogando bem porque ele percebeu que a torcida do Arthur está forte e grudou no ‘bichinho’. Vai garantir a final com isso.

 

Quem acha merece vencer o "BBB 22"?

Hoje a minha torcida vai para o P.A. Falei várias vezes que o D.G. foi o primeiro que eu tive contato, o cara que me abriu as portas, o primeiro que me acolheu. O Scooby tem aquele jeito ‘maluco beleza’ dele. Só que o P.A. é hoje a pessoa que eu mais torço para ganhar o prêmio, pelo jeito dele, pela família, pelo filho, por tudo... ele é a pessoa que tem minha torcida.

 

Que rumos profissionais e pessoais pretende seguir nesta fase pós-BBB? 

Eu tenho que ver como está esse mundo pós-BBB, mas eu nunca escondi que eu tenho um projeto de abrir uma empresa ramo gastronômico. Eu quero aproveitar também essa visibilidade para criar um canal de culinária, de receitas. Também vou estar aberto a novas

propostas que podem surgir nesse cenário, mas esse meu projeto vai sair, sim, sem dúvidas. Só não vou dar detalhes senão alguém rouba minha ideia e vai dar ruim pra mim (risos). Mas eu boto muita fé no meu negócio e, em breve, vocês saberão o que é.

O "BBB 22" tem direção artística de Rodrigo Dourado, direção de gênero de Boninho e apresentação de Tadeu Schmidt. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após "Pantanal", e domingos, após o "Fantástico".

 

.: Escute o seu lado sombrio: audiossérie "Batman Despertar" ganha trailer oficial


Audiossérie Original Spotify estreia globalmente no dia 3 de maio. Adaptação em Português conta com Rocco Pitanga, Camila Pitanga, Tainá Müller, Hugo Bonemer, Maria Bopp e outras estrelas da dramaturgia nacional no elenco.


"Gotham ouvintes, agora eu quero saber a opinião de vocês sobre esse Ceifador. Como é que você se sente com esse maluco à solta?", pergunta Vicki Vale na abertura do trailer oficial da áudiossérie Original Spotify Batman Despertar. Escute aqui e prepare-se para mergulhar nesta inovadora Gotham City. Mas, cuidado: quanto mais fundo você vai, mais escuro fica.

Com estreia global no dia 3 de maio, "Batman Despertar" apresenta um serial killer conhecido como "O Ceifador" que aterroriza Gotham City, mas Batman não aparece para salvar a cidade. Na verdade, Bruce Wayne não tem nenhuma memória de que um dia ele foi o Cavaleiro das Trevas. Ele é um patologista forense, e está começando a autópsia no corpo da mais recente vítima do serial killer quando é atacado pelo próprio Ceifador.

Bruce fica cada vez mais obcecado com o assassino, e o Dr. Thomas Wayne, chefe do Hospital de Gotham City, determina que o filho precisa se afastar do trabalho para iniciar terapia com Dr. Hunter, um estranho psicólogo. Sem poder contar com Batman, Barbara Gordon precisa da ajuda do segundo detetive mais inteligente de Gotham: O Charada.

"Batman Despertar" é uma produção da Spotify Studios em associação com Ultrassom Music Ideas, adaptada do original dos Estados Unidos Batman Unburied, produzido por Phantom Four e Blue Ribbon Content em associação com Wolf at the Door, criado por David S. Goyer, responsável pela trilogia Batman - O Cavaleiro das Trevas.

O diretor de cinema Daniel Rezende ("Bingo", "Turma da Mônica" e "Tropa de Elite") e a diretora de voz Marina Santana assinam a direção da adaptação para o Brasil que conta com Rocco Pitanga como Bruce Wayne, Camila Pitanga como Kell, Tainá Müller como Barbara Gordon, Augusto Madeira como Charada, Adriana Lessa como Martha Wayne, Nill Marcondes como Thomas Wayne, Hugo Bonemer como Ceifador, Carol Abras como Renne Montoya, José Rubens Chachá como Alfred, Marcelo Varzea como Dr. Hunter, Maria Bopp como Vicki Vale e as participações especiais de Felipe Castanhari como Frenologista, Erico Borgo como Fantasma Cinzento, Catarina Garcia como Poltergeist, Ivan Costa como Ladrão e Gabriel Godoy como Samuel.


Da esquerda para a direita: Rocco Pitanga, Tainá Müller, Augusto Madeira, Camila Pitanga, Marcelo Varzea, Adriana Lessa, Nill Marcondes, Hugo Bonemer e Maria Bopp. Crédito: Dirceu Neto/Spotify


Este será o primeiro projeto a estrear como parte do acordo plurianual entre Spotify, Warner Bros. e DC. A parceria levará a vasta biblioteca de personagens icônicos da DC em novos podcasts do Spotify para unir fãs de todo o mundo em uma experiência de áudio inesquecível. A áudiossérie estreia globalmente com oito adaptações do roteiro original dos Estados Unidos desenvolvidas para Brasil, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão e México.

.: Tenor Jean William conta trajetória de vida em “O Resumo da Ópera”


Lançado pela editora Letramento, livro foi escrito pelo jornalista Elcio C. Padovez. 


O tenor Jean William coleciona fatos marcantes em sua trajetória. As apresentações para quatro presidentes da República no Brasil e diante do Papa Francisco durante a XVIII Jornada Mundial da Juventude, em 2013, foram, sem dúvidas, alguns deles. Mas o caminho percorrido não foi fácil.

Histórias e curiosidades sobre a vida do cantor podem ser lidas em "O Resumo da Ópera - Como Jean William Cresceu e Venceu pela Música", livro escrito pelo jornalista Elcio C. Padovez e lançado pela editora Letramento. Na obra, estão reunidas as memórias, alegrias, mas também as tristezas como o preconceito racial e até uma depressão que enfrentou em 2018 no mais completo levantamento já feito sobre a vida e obra do artista.

Nascido no interior de São Paulo, em uma família pobre e preta, Jean teve como grande inspiração seu avô materno, Joaquim, que lhe ensinou os primeiros acordes. Após apresentações em igrejas, bandas de rock e até funerais, obteve grande reconhecimento ao se tornar o tenor solista da Orquestra Filarmônica Bachiana SESI-SP, sob a regência de João Carlos Martins. Isso, após uma apresentação no apartamento do maestro, em 2009. A partir daí, viu sua carreira se consolidar e ganhou o mundo.

Jean, hoje com 36 anos, diz que não esperava ter um livro biográfico. Ele sabe que as pessoas quando leem uma obra desse gênero esperam somente histórias positivas de alguém vitorioso. Ele, porém, deseja que o leitor veja ali uma pessoa que está expondo as suas vulnerabilidades e, mais ainda, mostrando a sua própria humanidade.

“O foco principal desse livro certamente é a minha vivência na música. Eu quero que fique bem claro que a música na minha vida é esse instrumento de transformação. Ela transformou a minha vida em todos os âmbitos, desde o profissional socioeconômico até a minha relação interpessoal. A música é esse grande conversor, esse grande guia de transformação”, ressalta Jean William.

O livro, com 160 páginas, está dividido em dois atos (capítulos um a quatro e capítulos cinco a oito), além do bis, que propõe, por meio de pesquisas, documentos e depoimentos, reconstituir as histórias da vida pessoal e profissional de Jean.

Elcio conta que levou seis três anos para concluir a obra, que além das histórias, conta também com depoimentos de pessoas que fazem parte da vida de Jean e do Brasil. “É uma grande alegria poder contar a história desse grande artista, que é uma pessoa que tem uma história incrível. Os leitores, realmente como em uma ópera, vão rir e chorar. São histórias surpreendentes de vitórias, derrotas, alegrias e muitas curiosidades da vida dele”, diz.


Serviço
“O Resumo da Ópera - Como Jean William Cresceu e Venceu pela Música”
Editora Letramento
Lançamento: 26 de maio
Pré-venda



.: Single póstumo de Elza Soares, "Meu Guri" ganha data de lançamento


Inédito, o último registro de Elza Soares foi gravado no Theatro Municipal de São Paulo e faz parte do disco e DVD "Elza ao Vivo no Municipal" (Deck/Natura Musical), que será lançado no dia 13 de maio. 

Elza Soares (1930-2022) segue viva em suas canções e no legado eterno de sua contribuição para a cultura brasileira. Ela dizia que “Um país que não reconhece seus negros em vida é um país póstumo”. Ela, que por décadas passadas foi barrada em hotéis de luxo, aos 91 anos reinou no Theatro Municipal de São Paulo cantando ao lado de um pianista negro. O registro, feito nos dias 17 e 18 de janeiro de 2022 (Elza Soares faleceu dois dias depois), traz um álbum visual documental com linguagem cinematográfica com o patrocínio de Natura Musical.

Do material está sendo lançado também um clipe, gravado na sala onde agora acontece a exposição Contramemória, parte da programação do centenário do movimento Modernista no Brasil. No vídeo inédito, a cantora dialoga, a partir de seu corpo, performance, músicas, vestes e adereços, com a própria estrutura do Theatro, tensionando assim a formalidade e o estilo neoacadêmico da construção. Quem for conferir a exposição, em cartaz até 05 de junho poderá ver o clipe de “Meu Guri” por meio de um QR Code.

O clipe tem direção geral de Pedro Loureiro e direção cinematográfica de Cassius Cordeiro, sócio fundador e diretor da produtora Broders e um dos idealizadores do projeto "Elza ao Vivo no Municipal". Cordeiro, que já havia trabalhado com Elza, tem no currículo a cinebiografia musical de outros nomes da música popular brasileira, como Alcione, João Donato, Gilberto Gil, Toquinho, Caetano Veloso e Milton Nascimento.

O lançamento oficial do single digital de “Meu Guri” se dará no dia 22 de abril e o clipe no dia 25 pela Deck/Natura Musical. A música de Chico Buarque e cantada por Elza abre o álbum e DVD "Elza ao Vivo no Municipal", que será lançado no dia 13 de maio. Elza é acompanhada do pianista Fábio Leandro e canta com a propriedade de quem perdeu um filho para a fome, como ela mesma dizia, os versos:


“Quando seu moço nasceu meu rebento não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome, eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando não sei lhe explicar, fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse que chegava lá
Olha aí
Olha aí
Olha aí ai o meu guri olha aí”.

O registro “Elza ao vivo no Municipal” foi selecionado pelo programa Natura Musical, através de edital, ao lado de nomes como Linn da Quebrada, Bia Ferreira, Juçara Marçal, Kunumi MC, Rico Dalasam. Ao longo de 16 anos, Natura Musical já ofereceu recursos para mais de 140 projetos no âmbito nacional, como Lia de Itamaracá, Mariana Aydar, Jards Macalé.

“Este projeto, assim como os demais selecionados pelo edital Natura Musical, tem a potência de gerar impacto positivo no ecossistema onde está inserido. Isso se traduz em ações de inclusão, sustentabilidade, apoio à diversidade e educação. São pilares fundamentais para as mudanças que desejamos vivenciar no mundo”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.


Ficha técnica do clipe “Meu Guri”
Direção:
Cassius Cordeiro
Direção-geral: Pedro Loureiro
Direção de produção: Dani Godoy e Débora Ribeiro de Lima
Direção musical: Rafael Ramos

Sobre Contramemória
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anuncia uma ação histórica no Theatro Municipal. O espaço, que foi palco da Semana de Arte Moderna há 100 anos, promove, pela primeira vez desde 1922, uma exposição de grande porte: Contramemória, com curadoria de Jaime Lauriano, Lilia Moritz Schwarcz e Pedro Meira Monteiro. A abertura acontece dia 18 de abril, com visitas guiadas pelos curadores, e o acesso é gratuito.

O intuito da exposição é reler e traduzir criticamente a Semana de 22 e o seu ambiente cultural e político. Para isso, serão expostas tanto obras contemporâneas quanto as do Acervo Modernista do Centro Cultural São Paulo (CCSP). O choque produzido entre essas duas vertentes desnuda os silêncios e as ambiguidades presentes na hoje canônica Semana de Arte Moderna, agora revista por novos olhares, histórias e protagonismos, muito mais plurais. As ideias e visões de uma maioria masculina, branca e abastada do passado, em contraste com artistas negros, indígenas, trans, mulheres e de várias gerações.

 Serão exibidas obras de artistas contemporâneos como Ailton Krenak, Denilson Baniwa, Daiara Tukano, O Bastardo, Adriana Varejão, Raphael Escobar, Bertone Balduino, Ana Elisa Egreja, Lídia Lisbôa, Mídia Ninja e Val Souza. Essas obras estarão lado a lado com os quadros de Anita Malfatti. Alfredo Volpi, Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti e Flávio de Carvalho, entre outros.

"A exposição traz para o Theatro Municipal, símbolo da Semana de 22, quem ficou de fora: as mulheres, os negros, os indígenas”, afirma a secretária Aline Torres. “Estamos ressignificando o espaço, o conceito de modernismo, e introduzindo e valorizando novos protagonistas, artistas que não estariam na Semana de 22 há um século”.

“Em 1922, o Theatro Municipal abriu, pela primeira vez, suas portas para uma exposição de arte. Passados 100 anos, a mostra Contramemória ocupa novamente o edifício. Por isso o debate e fricção com obras produzidas naquele contexto é direto, bem como a releitura depois de um século”, afirma Lilia Moritz Schwarcz. “Ao lado dos trabalhos modernistas estão agora obras de artistas contemporâneos, sobretudo negros, mulheres e indígenas. O resultado é uma invasão decolonial.”

"Uma das inspirações da exposição é a releitura da Semana de Arte Moderna proposta por Emicida em AmarElo, filme em que o Theatro Municipal figura como espaço de uma memória que se irradia do centro de São Paulo a suas periferias, e de lá ao resto do país e ao mundo todo”, comenta Pedro Meira Monteiro. “Contramemória pretende recuperar os caminhos de uma memória rota, de modo a recolocar, no centro, o que ficou fora dele.”

“Em Contramemória retiramos a aura revolucionária da famigerada 'Semana de Arte Moderna de 1922', reposicionando, criticamente, a importância da exposição que aconteceu em São Paulo”, afirma Jaime Lauriano. “Com isso, pretendemos descentralizar os debates em torno dos modernismos brasileiros, contribuindo, assim, com os necessários tensionamentos provocados pela produção de artistas negres, indígenas e de gêneros contra hegemônicos.”

“Em Contramemória retiramos a aura revolucionária da famigerada “Semana de Arte Moderna de 1922”, reposicionando, criticamente, a importância da exposição que aconteceu em São Paulo”, afirma Jaime Lauriano. “Com isso, pretendemos descentralizar os debates em torno dos modernismos brasileiros, contribuindo, assim, com os necessários tensionamentos provocados pela produção de artistas negres, indígenas e de gêneros contra hegemônicos”.


Sobre Natura Musical
Natura Musical é a plataforma de cultura da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$ 174,5 milhões no patrocínio de mais de 518 projetos - entre trabalhos de grandes nomes da música brasileira, lançamento e consolidação de novos artistas e projetos de fomento às cenas e impacto social positivo.

Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do País e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais. Em 2020, o edital do Natura Musical selecionou 43 projetos em todo o Brasil e promoveu mais de 300 produtos e experiências musicais, entre lançamentos de álbuns, clipes, festivais digitais, oficinas e conferências. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente da música brasileira, com uma programação contínua de shows, performances, bate-papos e conteúdos exclusivos.


Serviço
"Contramemória"
Data:
de 18 de abril a 5 de junho
Abertura: 18 de abril, com visitas guiadas: 10h30; 12h30; 15h
Horário: terça-feira a sexta-feira, 11h às 17h e sábado e domingo, 10h às 15h
Local: Theatro Municipal - Salão Nobre | Praça Ramos de Azevedo s/nº | Centro
Ingressos: retirada dos ingressos gratuitos pelo site. Limite de 2 ingressos por pessoa
Gratuito




.: Escrito por Gabriel Chalita, solo "Sorriso de Mãe" estreia Teatro Eva Herz


Dirigido por Fernando Philbert e estrelado por Joelson Medeiros, monólogo trata do afeto a partir das memórias de um filho com a sua mãe. Fotos: Nil Caniné

Depois de estrear no Rio de Janeiro, o monólogo "Sorriso de Mãe", com dramaturgia de Gabriel Chalita e direção de Fernando Philbert, desembarca em São Paulo para uma temporada entre os dias 6 de maio e 26 de junho no Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. As apresentações acontecem às sextas, às 20h; aos sábados, às 17h; e aos domingos, às 18h.

Estrelada por Joelson Medeiros, a peça mostra, com delicadeza e de forma não-linear, uma série de memórias oriundas da união entre Cícero e sua mãe. Diante da plateia, o protagonista narra e revive lembranças, causos, personagens e amigos que ambos conheceram pelo caminho, costurando uma narrativa que enfatiza aspectos emocionais dessa relação e a necessária valorização dos afetos familiares.

À medida em que Cícero narra todas essas histórias, a plateia conhece como ele se sente com relação a tudo isso. Se esse encontro é uma despedida, uma visita, um sonho ou uma conversa entre Cícero e sua mãe, o público decidirá. “O próprio personagem diz para a mãe em determinado momento: ‘são muitas histórias, várias vidas em uma só’. E é isso. São muitas vidas em cena. E a nossa maior preocupação é humanizar ao máximo esses personagens apresentados por Cícero, sem que eles se sobreponham à história. O que vai impactar é o sentimento”, comenta Joelson Medeiros, que encara o desafio de fazer um monólogo sem uma caracterização intensa, apoiado quase que unicamente na sua interpretação.

Membro da Academia Paulista de Letras, da Academia Brasileira de Educação e da Academia Brasileira de Cultura, o escritor Gabriel Chalita conta que escreveu a peça antes da pandemia, ao se solidarizar com a história de um amigo que havia perdido sua mãe. “Fui atingido pela tristeza daquela despedida. Fiquei pensando em tantas histórias como aquela e isso me inspirou a falar da celebração dos momentos que eles viveram juntos e de homenagear não somente esse vínculo, mas todos os vínculos humanos. Não de um jeito triste. Ao contrário. Com muita verdade e sensibilidade”, conta o autor.

Para conduzir essa história com a humanidade e a sensibilidade necessárias, Fernando Philbert optou pela simplicidade, pois para ele, a relação entre mãe e filho é baseada nas coisas simples. “Todo mundo, em algum momento, é impactado pelo texto e pelas questões que ele traz. Além disso, ‘Sorriso de Mãe’ aborda essa relação pelo cotidiano e o cotidiano tem uma força imensa. Ainda mais nos dias de hoje. É importante lembrar que ficamos dois anos isolados em casa e que muita gente ficou exilada do seu próprio cotidiano. Assim, a peça usa o dia a dia para comunicar, trazendo uma delicadeza que vai atravessar as pessoas com muita potência", afirma.

O diretor vê no teatro um ambiente paralelamente ligado às reflexões familiares: “A gente aprende sobre a vida ouvindo e vendo os nossos pais. O teatro também é isso. Ele acontece desse encontro com o público, é uma ação de ouvir. Tanto o ator ouve a plateia, quanto o contrário”, acrescenta. Você pode comprar os livros de Gabriel Chalita neste link.

Sinopse
O espetáculo narra as lembranças de um filho diante de sua mãe. Esse encontro seria um sonho? Realidade? Ele revive momentos marcantes de sua trajetória ao lado dessa mãe amorosa, trazendo à tona diversos personagens que acompanharam sua trajetória de vida.


Sobre Gabriel Chalita
Ao longo de sua carreira, Gabriel Chalita publicou 84 livros, entre eles “A Ética do Rei Menino”, “O Pequeno Filósofo”, “Pedagogia do Amor” e “Sócrates e Thomas More - Correspondências Imaginárias”. Dirigiu várias instituições educacionais e ocupou importantes cargos públicos, entre eles de Secretário da Educação do Estado de São Paulo e Secretário da Educação do Município de São Paulo. Foi, também, vereador em São Paulo e deputado federal. Chalita é professor dos cursos de graduação e pós-graduação nas universidades PUC-SP, Mackenzie, IBMEC e Uninove. É membro da Academia Brasileira de Educação, da Academia Brasileira de Cultura e da Academia Paulista de Letras.


Sobre Fernando Philbert
Gaúcho, radicado há mais de 30 anos no Rio de Janeiro, Philbert começou sua carreira como assistente de direção de figuras tarimbadas do teatro como Domingos Oliveira, Aderbal Freire-Filho e Gilberto Gawronski. Atualmente, é um dos diretores mais atuantes da cena carioca, tendo dirigido peças como “Quando as Máquinas Param”, “Diário do Farol”, “Contos Negreiros do Brasil”, “Idas e vindas”, “Embarque imediato”, “Parabéns, Senhor Presidente”, “Nefelibato”, “O Corpo da Mulher como Campo de Batalha” e “O Escândalo Felippe Dussaert”. Foi ainda indicado ao Shell de Melhor Direção por “Todas as Coisas Maravilhosas”, em 2019. É diretor do programa “Arte do Artista” da TV Brasil e foi codiretor do espetáculo “No Topo da Montanha”.


Sobre Joelson Medeiros
Joelson Medeiros tem mais de 30 anos de carreira no teatro, na TV e no cinema. Entre seus inúmeros trabalhos nos palcos, estão as peças “Werther” (1989), de Goethe, "O Livro de Jó" (1997), “Apocalipse 1,11” (1999), “O Bom Canário” (2012), “José do Egito” (2013), “O Lado B” (2019) e “Na Mesa com Clarice” (2020). Em 2015, é indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator pela peça “Madame Bovary”. Na TV, atuou em novelas como “Páginas da vida” (2006), “Caras e Bocas”, “Terra Prometida” (2016), “A Fórmula” (2017), “Tempo de Amar” (2017) e “Gênesis” (2021).


Ficha técnica:
Espetáculo:
"Sorriso de Mãe"
Autor: Gabriel Chalita
Direção: Fernando Philbert
Ator: Joelson Medeiros
Cenografia: Natália Lana
Figurino: Tiago Ribeiro
Iluminação: Vilmar Olos
Iluminadora assistente: Celma Ungaro
Operador de luz: Luiz Fernando Vaz Junior
Trilha sonora: Maíra Freitas
Operador de som: Éder Soarez
Violino e Rabeca: Carol Panesi
Programação visual: Victor Bittow
Costura: Ateliê das Meninas
Contrarregra: Agilson dos Santos
Camareira: Gisele Pereira
Cenotécnico: André Salles
Costureira de cenário: Nice Tramontin
Produção executiva: Elisangela Monteiro
Direção de produção: Roberto Monteiro e Fernando Cardoso
Coordenadora administrativa: Cenne Gots
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Fotos de divulgação: Nil Caniné
Realização: Mesa2 Produções Artísticas
Equipe Teatro Eva Herz
Curadoria artística: André Acioli
Gerência técnica: Hélio Schiavon Junior

Serviço
"Sorriso de Mãe", de Gabriel Chalita
Temporada: 6 de maio a 26 de junho, às sextas, às 20h; aos sábados, às 17h; e domingo, às 18h.
Teatro Eva Herz - Livraria Cultura do Conjunto Nacional - Avenida Paulista, 2073, Cerqueira César
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada).
Compra on-line: em Sympla
Bilheteria: terça a sábado, das 14h às 20h; e aos domingos e feriados, das 13h às 18h (feriados sujeitos a alterações)
Telefone: (11) 3170-4059
Duração: 60 minutos.
Classificação: livre.
Capacidade: 168 lugares (quatro lugares para cadeirantes).



terça-feira, 19 de abril de 2022

.: 5x14: "9-1-1" em "Dumb Luck" dá arrepios e reflete sobre segunda chance

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em abril de 2021


O 14º episódio de "9-1-1""Dumb Luck" começa com um lindo dia ensolarado e um casal num apartamento incrível, num andar super alto, até que o clima é levado para outro nível. Assim, a mulher termina pendurada do lado de fora do prédio, numa placa de vendas. Que situação horrível de pavorosa, mas que poderia ter sido facilmente evitada. Desde que os dois tivessem usado a cabeça. Pois é! Contudo, basta analisar bem o título do episódio para sacar que serão exibidas situações inusitadas.

Em casa, Eddie está com o filho até que ouve do menino: "O que há de errado com a sua perna"?! Tiros, sangue, o bombeiro acredita estar morrendo, mas tudo era um pesadelo. Ufa! Ele acorda e Bobby (Peter Krause) está lá. Numa conversa sobre sofrimento e trauma, Bobby menciona entender o que está havendo com ele, pois já perdeu a família. Sugestão do bombeiro?! Encontrar o caminho para a cura.

Hen (Aisha Hinds) se despede de "segunda-feira", Jonah Greenway (Bryce Durfee), afinal Chimney (Kenneth Choi) está de volta. Longue do 118, um homem encosta o carro para deixar doações, até que algo bobo e provável acontece. A chave do carro cai dentro do compartimento e para resgatá-la, o pior é o que se tem como resultado. Situação tensa. Dentro e sem ter como sair, por fora, passa um, passa outro, mas ninguém escuta o homem. Nem mesmo acionando o alarme do carro ele consegue chamar a atenção. Ao anoitecer, o guincho vem buscar o carro dele. A sorte dele só surge quando Hen percebe algo estranho.

Na estrada. uma mulher de bicicleta disputa a pista, sem encostar. Após ser ultrapassada, um outro carro faz o mesmo. Entretanto, quando grita para que "leia a placa", a resposta é assombrosa: uma peça escrito "STOP" a atinge em cheio. Sinceramente, do outro lado de tela, mesmo sendo só uma encenação, a cena é de assustar. Parece até filme de terror! 

Lá, para o atendimento chega Athena (Angela Basset) que chama a equipe do 118. Chimney, o paramédico parceiro de Hen entra em ação. Athena e Bobby buscam informação sobre a placa que atingiu a mulher. Seguem até o local, descobrindo de onde foi removida. Claro que a policial ficará de olho para encontrar quem está fazendo isso.

Pausa para mexer com a emoção do público, quando Eddie conversa com o filho, de modo aberto e emocionante. Lindo de se ver na tela. Eddie, por sua vez, segue nas sessões com o psicólogo, e ainda conta com os amigos do 118, tanto é que Buck vive por perto. Ainda em "Dumb Lunk", há outra situação de pais e filhos, desta vez é Maddie que leva a bebê ao médico: a pequena não para de chorar. O que está acontecendo com a bebê?! 

Enquanto há dúvidas, Chimney encontra Maddie e os dois destacam os problemas de saúde que podem ter sido herdados de suas famílias. Sempre muito compreensivo, ele acalma Maddie, uma vez que ela se sente culpada pelo problema que a bebê possa ter. Ok. Tudo só para aproximar os dois, ainda mais que não é o problema que o médico suspeitou no início. Coisas de bebê!


Fazendo a ronda, Athena vê dois rapazes arrancarem uma placa. Ao se darem conta da aproximação dele, um menino vai em direção ao parabrisa de carro. Pois é! Como eles arrancaram a placa, o motorista não parou. De qualquer forma, é o tipo de cena de fazer o queixo cair e deixar o público totalmente apreensivo. Ainda que os rapazes estivessem fazendo o que não devia e tenham tentado escapar. E só ao perguntar se o amigo está bem, Athena manda o recado para o outro sobre "pensar ser invencível por ser jovem.

No 118, a pauta é o estado de saúde do garoto e Donato fala que reconheceu a socorrista de plantão: era a mulher que havia ficado pendurada na placa do prédio, no início do episódio e que foi socorrida por ela. De fato, "Dumb Luck"

Athena separa cartas num jogo solitário, enquanto que Bobby brinca sobre um possível poker. Entretanto, ela desabafa sobre não ter dormido durante a noite, por conta do atropelamento do menino que brincava de colecionar placas. Para ela, aquele tênis ao chão, a fez pensar no filho, Harry. 

Ainda no clima família, Eddie e Buck vão com Chris para fazer terapia equina. Com o distanciamento do garoto, os amigos conversam sobre quebrar as regras do trabalho, das relações e Buck diz: "O trabalho da gente é salvar pessoas, não sabemos o que acontece depois". Eis que antes de terminar, diagnostica que o fazer deles é mais do que isso, pois "o que importa é dar uma segunda chance". 


Seriado: 9-1-1
Temporada: 5
Episódio: 14, "Dumb Luck"
Exibição: 18 de abril de 2022
Emissora original: Fox Broadcasting Company
Criadores: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear
Produtores executivos: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear, Alexis Martin Woodall, Bradley Buecker
Elenco: Angela Bassett (Athena Grant), Peter Krause (Bobby Nash), Jennifer Love Hewitt (Maddie Buckley), Oliver Stark (Evan "Buck" Buckley), Aisha Hinds (Henrietta "Hen" Wilson), Kenneth Choi (Howie "Chimney" Han), Marcanthonee Reis (Harry Grant), Ryan Guzman (Eddie), Arielle Caroline Kebbe (Lucy Donato), Bryce Durfee (
Jonah Greenway), Rockmond Dunbar.

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

.: BBB 22: Jessilane, eliminada em paredão, revela estratégia de jogo


Ex-participante avalia a própria estratégia de jogo, as amizades que fez na casa e para quem deixa sua torcida. Fotos: Rede Globo

A vitória de Jessilane não foi o prêmio de R$ 1,5 milhão. Com 63,63% dos votos, em um paredão quádruplo que também tinha Arthur Aguiar, Eliezer e Gustavo disputando a preferência do público, ela deixou o ‘Big Brother Brasil 22’ a menos de dez dias para a final. Mas, segundo ela mesmo enumera, os ganhos começam por sua transformação pessoal, tanto no jogo quanto na maneira de ver a vida. A professora de Biologia quis mostrar ao Brasil o poder da educação e da resiliência: enfrentou sete semanas seguidas de Xepa, foi líder já na reta final do reality e teve tempo de ensinar aos companheiros de confinamento a importância de agir com o coração. Como resultado, foi a representante feminina a chegar mais longe nesta temporada. “Eu, Natália e Lina fomos o ‘Top 3’ das meninas. É uma vitória também. Mesmo não sendo a campeã, para mim, eu já ganhei. Fui a última mulher a deixar o programa, fiquei o máximo que eu podia ficar, curti tudo que eu podia curtir... Foi incrível”, reflete.

Confira, a seguir, como a ex-participante avalia a própria estratégia de jogo, as amizades que fez na casa e para quem deixa sua torcida, agora que não tem mais nenhuma das pessoas de quem ficou mais próxima no confinamento.

 

Como você descreveria sua passagem pelo "BBB 22"?

Acho que a minha passagem foi a coisa mais conturbada e contraditória que eu já vivi na minha vida (risos). Eu imaginava que eu fosse chegar lá, fazer e acontecer. E aí eu entrei e me vi completamente perdida, com medo de tudo e todos, sem conseguir me posicionar, sem conseguir viver o que eu queria viver. Só que de tanto ser atacada nesse lugar, eu acabei entendendo que se eu não me movimentasse não daria certo. E aí acontece o jogo da discórdia da "história do BBB". Naquele dia eu pedi a Deus para me dar forças o suficiente para falar: "gente, chega". Eu consegui me posicionar e falar por que eu estava ali, o que eu queria, como eu cheguei até ali e como iria jogar, para que todo mundo entendesse qual era a forma que eu decidi jogar. Daí para frente a minha história se transformou dentro do programa. Eu cresci como jogadora, como indivíduo, e todo mundo reconheceu esse crescimento. Não foi uma coisa que só eu percebi, todos da casa perceberam. Eu acredito que essa foi a chave para que, hoje, as pessoas me digam aqui fora que a minha trajetória foi bonita, que eu consegui transformar a minha história no BBB e tive tempo para fazer isso, graças a Deus.

 

Por que acha que foi eliminada?

Eu acho que por uma questão que vai muito além da minha trajetória lá dentro. É mais sobre torcidas, mesmo. Aparentemente o Arthur está muito forte e, de alguma forma, eu era um risco para ele. Provavelmente a galera não queria que ele tivesse algum tipo de problema até a final e votou para eu sair.

 

Você ficou quase três meses na Xepa e, mesmo depois de ir ao Vip, voltou para ele poucas vezes. Isso afetou o seu desempenho no jogo?

Eu acredito que sim porque estar na Xepa não é só sobre comida. É principalmente o fato de não estar ganhando nenhuma prova, não ser escolhido por ninguém para ir para o Vip e todo o contexto que traz a sua alimentação regrada, querer fazer as coisas e não poder. Isso mexia muito com o meu psicológico. Com certeza me atrapalhou no jogo; fez eu me sentir fraca diante das coisas que aconteceram. Foi bem intenso também por ter sido um período tão longo na Xepa: foram sete semanas seguidas, eu já sem esperança achando que seria eliminada sem nunca ir ao Vip, porque eu fui ao paredão na sétima semana. Mas eu entendo que o jogo é para isso mesmo.

 

Você sempre recebia “carinhas”, além dos corações, no queridômetro. Inclusive quando se tornou a única mulher na casa. Também disse que sentia resistência de alguns participantes. O que acha que faltou para um melhor convívio com os demais confinados?

Acho que foi mais a questão da disponibilidade. Eu muitas vezes via algum comportamento que não me agradava e acabava ficando indisponível para a relação com a pessoa. Com o Pedro Scooby, por exemplo, foi isso que aconteceu, no começo. Ele tomou as dores do Douglas Silva e eu fiquei com raiva por isso, aí criei uma barreira com ele, ele criou uma comigo... e isso já faz com que a relação não se estabeleça. Assim foi com Paulo André, Arthur Aguiar, com os integrantes do quarto Lollipop também, como o Eliezer e a Eslovênia. As situações que foram acontecendo faziam com que eu mesma criasse essa barreira. Já que a relação não estava dando certo, eu nem tentava, assim já era um motivo para eu votar sem peso na consciência (risos).

                                                                                                 

Por algumas vezes, pessoas de diferentes grupos te ofereceram a chance de aliança em votações, mas você dispensou todas elas alegando que agiria com o coração e não feriria seus princípios. Quais eram esses princípios?

Tudo começou quando eu precisava votar na Laís para salvar a Natália e, na semana seguinte, de novo, para me proteger. Mas não fazia sentido eu votar na Laís porque, mesmo a gente não tendo uma relação muito próxima, eu tinha um sentimento muito bom com relação a ela. Então, na minha cabeça, se eu votasse nela eu iria contra algo que eu acreditava, que era: se eu gostava da pessoa, se queria o bem dela, por que iria votar nela? Iria me tornar alguém melhor? Valeria a pena? Aqui fora, minha família ficaria feliz? Muitas vezes eu me questionei isso. E foi aí que começou a minha discussão com o grupo dos meninos. Eles definiam em quem a gente tinha que votar e, se a gente não votasse, não estava jogando. Só era jogador quem estava votando junto, na cabeça deles. Para mim, eu não estaria sendo coerente com o que eu sentia, então decidi não fazer.

O que te levou tão longe na disputa, na sua opinião?

Não foram os meus votos porque realmente eles não eram tão direcionados (risos). A primeira coisa eu acho que foi a minha transformação. Eu vinha recebendo características como "influenciável", "não ganha de jeito nenhum" e "figurante", nos jogos da discórdia, e quando eu me posicionei a galera começou a me ver no jogo de outra forma. Isso fez com que parassem de votar em mim também. A segunda coisa que eu acho que foi muito importante foi não ter definido um grupo. Em certo momento, o jogo virou um ataque do grupo Grunge no Lollipop e eu, Lina e Nat passamos a não receber voto. Da sétima semana até a décima segunda ninguém votou em nós três. A gente acabou caminhando no jogo sem ser votada. A Nat ficou dois meses sem ir ao paredão e Lina e eu ficamos mais de um mês. 

 

Você, Lina e Natália têm personalidades bem diferentes e tiveram estratégias diferentes no BBB. Na sua visão, o que uniu vocês três e manteve a amizade?

No início, foi o fato de termos ficado no quarto Grunge e sermos as únicas meninas de lá, junto com a Naiara Azevedo. Com isso, o Lollipop já tinha se fechado, eles eram muito unidos, e a gente meio que ficou “largada”. Então, ou a gente se unia, se fortalecia e não soltava a mão, independentemente de qualquer coisa, ou a gente ia jogar cada uma por si sem ter construído nenhum vínculo afetivo. Isso fez com que a gente se unisse e, depois que de fato viramos amigas, isso acabou crescendo. Nossos sentimentos umas pelas outras eram independentes das discussões, das brigas. Era entre tapas e beijos, mas a gente se apoiava muito. Sempre tentamos colocar uma a outra para cima, dizendo que iríamos conseguir. Fomos eliminadas praticamente juntas, uma seguida da outra, e chegamos quase à final do BBB. Fomos a final feminina! Eu, Natália e Lina fomos o “Top 3” das meninas. É uma vitória também. Mesmo não sendo a campeã, para mim, eu já ganhei. Fui a última mulher a deixar o programa, fiquei o máximo que eu podia ficar, curti tudo que eu podia curtir... Foi incrível!

 

Que outros participantes, além de Lina e Natália, foram importantes na sua trajetória do programa e você pretende manter como amigos fora do BBB?

O Scooby, com certeza. Principalmente por tudo que aconteceu depois que as meninas foram embora. Ele ficou comigo. Quando eu estava lá fora, sem teto, por consequência do jogo da discórdia, ele avisava: “Jessi, vou lá tomar banho e volto aqui para ficar com você” (risos). Eu e o DG nos estranhávamos muito nas brincadeiras, mas independentemente do que aconteceu ele sempre estava lá tentando me apoiar, me ajudando, falando que ia ficar tudo bem. Ontem mesmo, quando saí, vi que ele ficou super emocionado, muito triste. É uma pessoa que gostaria de levar para a vida. O Gustavo eu amo! Por mais que ele tenha aquele jeito dele caçador de encrenca, é um coração mole, muito gente boa. Também o Vinicius, o Tiago Abravanel, a Naiara Azevedo... Tem muita gente, na verdade. Não vou falar que são todos, porque não são. Realmente tem umas pessoas que eu não vou fazer muita questão (risos), mas outras eu quero com certeza levar para a vida, além das meninas.

 

Você indicou o Arthur ao paredão e era falso, ele votou ao jogo. De que forma esse retorno te impactou?

São dois momentos. Primeiro, o que ele sai e eu fico sem acreditar porque, de todas que estavam no paredão, ele era a que eu menos imaginava sair. Aí eu penso: “caramba, o Arthur saiu. Ainda há esperanças, temos chances de chegar à final”. Dois dias depois o Arthur volta e o sentimento que eu tinha de fracasso triplica! Pensei: “não adianta, vai sair uma por vez”. Quando a Lina, que era uma das pessoas que eu achava mais fortes, é eliminada, a Natália sai e eu me vejo sozinha, imaginei que seria a próxima. No fundo eu tinha um sentimento de que podia dar certo, mas não deu. Nem o destino estava do nosso lado.

 

Você e o Pedro Scooby tiveram alguns desentendimentos ao longo da temporada, mas ele foi um dos participantes que mais te apoiou quando suas amigas deixaram a casa. Fale um pouco sobre como você vê a relação com ele.

Hoje eu acho que, depois da Lina e da Nat, ele era uma das pessoas que mais torcia por mim na casa. Ele falava com o olhar que queria me ver bem, que queria me ver na final, que estava feliz com a minha trajetória. Acho que foi muito importante ter tido essa reviravolta na nossa relação. Fez com que eu me sentisse um pouco mais abraçada por todos porque, querendo ou não, no grupo dos meninos, o Scooby é muito importante. Saber que ele estava me defendendo, torcendo por mim, me deixava mais segura, de alguma forma. 

 

Seu grupo falou várias vezes que tinha muita falta de sorte no jogo. Inclusive pegou consequências negativas no jogo da discórdia, recentemente, com você indo ao “acampamento BBB”. Olhando agora, você acredita que tiveram mesmo falta de sorte na temporada ou que estavam fazendo o jogo errado no programa?

Acho que tem um pouco das duas coisas. Realmente tiveram momentos em que fizemos o jogo errado; eu penso que principalmente em relação aos votos. Muitas vezes a gente não conseguia articular esses votos, jogar junto. Mas também teve muita falta de sorte. Por exemplo, quando o Lucas foi líder na quinta semana. Ele era a única pessoa que, até então, poderia me levar para o Vip. O que eu faço? Sou a última da prova, um lugar em que, independente do que acontecesse, eu não poderia ir para o Vip. Isso, para mim, era muita falta de sorte mesmo. Mas, ao mesmo tempo, tem momentos decisivos. No bate e volta desse mesmo paredão, tinha tudo para dar errado, estava pegando todos os números errados, e de repente escolho três números certos seguidos e consigo ficar na casa mais um pouco. Então, foi uma mistura de tudo, e que fez nós sermos os mais azarados da edição. E, olha, não foi fácil, não (risos).

 

Teria feito algo diferente no confinamento, olhando para trás?

Talvez no início. Se eu tivesse dado o start um pouco antes, talvez eu tivesse conseguido viver muitas mais experiências positivas, talvez chorado menos... Mas, ao mesmo tempo, eu acredito que se tudo está assim foi devido a esse momento tenso que eu tive que passar lá dentro para construir essa nova Jessi, essa Jessi que fala mesmo, que batia de frente, que respondia na hora que tinha que responder. Então, o sentimento é de que talvez eu mudaria um pouco o início, também, o de estar conformada com o que aconteceu porque foi importante.

 

Que aprendizados leva do BBB?

Lá dentro a gente desconstrói um monte de coisas e reaprende outras. Muitas coisas eu fui pensando de uma forma e mudou quando eu ouvi outras pessoas falarem, vi diferentes contextos. Isso me transformou muito. Não tem como entrar no BBB e sair sendo a mesma pessoa. Falamos sobre o Scooby e ele, por exemplo, trouxe para mim uma nova visão sobre a vida, sobre ver as coisas de forma mais positiva. Ele sempre falava sobre a metade do copo, o meio cheio. E uma das coisas que eu vou trazer comigo é essa leveza, sempre acreditar que o melhor vai acontecer, que nada é o fim do mundo e, se não der para resolver algo, a gente faz outra coisa... É sobre ser paciente com as coisas que a vida traz, ter calma e tentar resolver da melhor forma possível. O BBB é incrível, a melhor experiência de todas!

 

Você já não tem mais nenhuma de suas amigas no jogo. Para quem fica sua torcida agora e por quê?

Ontem eu falei uma coisa, mas hoje vou “desfalar”. Falei sobre o Eli, mas agora entendendo todo o contexto, a minha torcida é pelo Scooby. Eu já tinha falado com ele em uma festa que se ele ganhasse o prêmio eu ficaria muito feliz. E se ele ganhar eu realmente vou ficar muito feliz porque ele é sensacional, uma pessoa incrível.

 

Quais são seus planos para daqui para frente? Pretende seguir nas salas de aula ou experimentar novas propostas?

Eu não pretendo voltar para a sala de aula em um primeiro momento. Nesses primeiros meses, eu quero aproveitar outras experiências que o programa vai me trazer daqui para frente. Mas quero, sim, continuar na área da educação, falando da Libras. Quero também falar sobre outras questões de empoderamento, independentemente da área que for. Quero dar voz a outras coisas. Vou aproveitar esse momento para me descobrir em outros lugares que eu não conheço. Então, tudo que tiver de oportunidade para mim eu vou abraçar. Mas, claro, eu amo dar aula! Foi isso que construiu a minha trajetória, o meu jeito de ser. Não tem como eu dizer que não vou mais dar aula porque eu gosto de dar aula. Muitas vezes, eu falava para os meus alunos: “eu estou dando aula para vocês não é por causa de dinheiro, não, é porque eu gosto mesmo” (risos). Porque, de fato, essa não é uma profissão muito bem paga, é por amor, mesmo. Não tem um sentimento que explique o que é ensinar, eu gosto muito! Vou viajar por tudo que eu puder fazer, mas sempre lembrando que eu sou professora, que gosto de dar aula, que quero ensinar, que eu quero estar na educação mesmo.

O "BBB 22" tem direção artística de Rodrigo Dourado, direção de gênero de Boninho e apresentação de Tadeu Schmidt. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após "Pantanal", e domingos, após o "Fantástico'.

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