sábado, 16 de abril de 2022

.: DJ Tommy Love faz set especial para lançar “Reload” na Galeria Café SP


Sucesso na cena tribal internacional, o DJ e produtor musical mineiro tem 18 anos de estrada e vários sucessos na bagagem. Festa ainda conta com sets dos DJs Binho S. (do Galeria Café Rio) e Denis Ruiz. Foto: divulgação.


Com 18 anos de estrada e vários sucessos na bagagem, o DJ e produtor musical mineiro Tommy Love faz um set especial no Galeria Café SP para marcar o lançamento de seu novo trabalho, o álbum “Reload” (2022). A festa, que acontece neste sábado, dia 16 de abril, a partir das 23h, ainda conta com sets dos DJs Binho S. (residente do Galeria Café Rio) e Denis Ruiz.

Já disponível nas plataformas de streaming, o álbum tem esse título, pois reúne vários sucessos que marcaram a carreira do DJ, como “Shake It Out”, “Beast”, “Do It”, “Let’s Go People”, “Libra”, “Buddha”, “Pisces (Feel The Music)”, “Bate Leque” e “Conga”. Essas canções foram gravadas em parceria com feras da música como Wanessa Camargo, Alinne Rosa, Lorena Simpson, Nikki Valentine, Adryana Ribeiro, entre outras.

Considerado um dos nomes mais influentes e respeitados da música eletrônica, Tommy Love é sucesso na cena LGBTQIA+ e se apresentou em mais de 70 cidades pelo mundo em mais de 20 países, como Estados Unidos, Alemanha, China, Coréia do Sul, Austrália, França, México, Paquistão, Irlanda, Tailândia, Espanha e Colômbia.


Sobre o Galeria Café SP
Com uma combinação entre as atmosferas das galerias de arte, dos cafés, dos restaurantes e das baladas, o Galeria Café SP tem a proposta de criar um ambiente confortável, aconchegante e seguro para pessoas LGBTQIA+ em um dos endereços mais boêmios da cidade, a Praça Benedito Calixto, em Pinheiros.

Além de festas bem animadas, comandadas por renomados DJs de música pop, eletrônica e brasilidades, a casa costuma receber feirinhas de economia criativa, exposições e outros tipos de evento. E o espaço cria todo o clima para a paquera com sua iluminação especial, decoração bem moderna e ambientes instagramáveis.

“A proposta de trazer o Galeria Café aqui para SP, é seguir uma tradição que já existe há 24 anos no coração de Ipanema, no Rio de Janeiro, onde nasceu um espaço dedicado à arte e que - ao longo do tempo - foi se transformando no que é hoje, balada, bar, coletivo, galeria de arte e o melhor ponto de encontro para você se sentir livre. A ideia de trazer mais essa opção para paulistanos e visitantes, não é simplesmente ser mais uma casa noturna, mas sim fazer a sociedade experienciar um novo conceito de festas a partir de eventos relacionados às manifestações contemporâneas de cultura e comportamento”, destaca Alexandra Di Calafiori, uma das sócias do Galeria.


Serviço
Galeria Café São Paulo - Praça Benedito Calixto, 103, Pinheiros
Aceita cartões de crédito e débito
Estacionamento em frente ao local (Zona Azul).
Mais informações e a programação do espaço: Instagram @galeriacafesp
**Para entrar no espaço, é preciso apresentar comprovante de vacinação contra a Covid-19 e um documento com foto. 

Tommy Love - “Reload Tour”
Sábado, 16 de abril, a partir das 23h
Ingressos antecipados: R$ 30 (1º lote), R$40 (2º lote) e R$50 (3º lote)
Ingresso na hora: R$ 70 ou R$ 140 (de consumação mínima)
Venda online: https://www.sympla.com.br/evento/tommy-love-reload-tour/1521288

sexta-feira, 15 de abril de 2022

.: "Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore" e as escolhas do passado


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em abril de 2021


É inegável a contribuição de J. K. Rowling para a evolução do universo da fantasia que, de tão poderosa, saiu dos livros para os cinemas. "Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore", em cartaz no Cineflix, com direção David Yates -de outros longas da saga do magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne), além "Harry Potter e a Ordem do Fênix"-, não foge à regra e acrescenta mais informações para o mundo da magia. 

Para tanto, no longa de 2h23m, protagonizado por Scamander, dono de uma mala mágica, entra em cena o professor Alvo Dumbledore (Jude Law) não sendo um idoso, como foi apresentado na saga de Harry PotterAfinal, "Animais Fantásticos" é um prequel, logo tudo o que aconteceu com o bruxinho da casa Grifinória, aqui, faz parte do futuro. Mais jovem, o professor de Hogwarts pede ajuda a Newt.


Eis que nos primeiros minutos de filme, Alvo recorda seu amor juvenil, quando expõe sonhos, angústias e erros do passado. No entanto, ele é a chave para combater o vilão, poderoso mago das trevas Gellert Grindelwald (Mads Mikkelsen, substituto de Johnny Depp, acusado de agressão pela atriz Amber Heard, com quem foi casado e está com  o caso correndo nos tribunais, coincidindo, inclusive, com a estreia da produção da Warner Bros.)

Enquanto se é formado um grupo para entrar em ação, o que remete ao clássico "O Senhor dos Anéis" com "A sociedade do Anel", Grindelwald movimenta a trama tentando assumir o controle do mundo mágico -sempre por mal. Nessa luta para salvar o mundo mágico e dos trouxas, Newt Scamander, acompanhado de Pickett e Pelúcio, lidera uma equipe inusitada com bruxos, bruxas e, claro, um corajoso padeiro trouxa, Jacob (Dan Fogler). 

"Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore" esclarece muito o passado da família Dumbledore, estabelecendo mais conexões de "Animais Fantásticos" com o universo de "Harry Potter". E é quando, aos fãs, não dá para controlar muita emoção. Seja quando surge na telona uma placa indicando o lado de Hogwarts, ou a escola de magia toma a telona do cinema ao som da música-tema ou ainda quando um pomo de ouro voa pelas imediações do castelo sendo capturado por um aluno de quadribol numa vassoura. 

Outro ponto interessante a nós brasileiros é ver mais um representante do Brasil nas produções de magia, além de Alfred Enoch. Neste, está a atriz Maria Fernanda Cândido na pele de Vivência Santos, quem concorre a vaga de Ministra da Magia, ao lado de Liu Tao (Dave Wong), até que Grindelwald consegue concorrer ao cargo também. Embora o personagem tenha importância para o desenrolar da trama, as aparições não são de tanto destaque, o que rende somente duas falas da atriz. De qualquer forma, fica já o ingresso da personagem e uma oportunidade para um maior desenvolvimento num novo filme.

No entanto, desaponta quando não é evidenciado que a personagem é representante do Brasil, enquanto que o longa homenageia várias nacionalidades. Até o Butão aparece explicitamente, remetendo ao indicado ao Oscar 2022, "A Felicidade das Pequenas Coisas". De qualquer forma, é uma alegria ver a participação da atriz. Por vezes, os olhos buscam por ela em cena. E ela tem presença!

O terceiro filme de "Animais Fantásticos" traz ainda Credence Barebone, que carrega o sangue de um Dumbledore, interpretado por Ezra Miller -ator que chegou a ser preso recentemente-, além de Teseus (Callum Turner), irmão de Newt, Queenie (Alison Sudol), Abelforth Dumbledore (Richard Coyle), Eulalie Hicks (Jessica Williams), Yusuf Kama (William Nadylam), Bunty (Victoria Yeates). De fato, é um filme imperdível e perfeito para os fãs do universo mágico de  J. K. Rowling!

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore

Título Original: Fantastic Beasts: The Secrets of Dumbledore

Diretor: David Yates

Roteiro: J. K. Rowling, Steve Kloves

Produção: David Heyman, J. K. Rowling, Steve Kloves

Ano: 2022 

Gênero: Aventura 

Duração: 2h 23m

Data de lançamento: 14 de abril de 2022 (Brasil)

Elenco: Eddie Redmayne, Mads Mikkelsen, Jude Law, Ezra Miller, Callum Turner, Alison Sudol, Maria Fernanda Cândido, Dave Wong, Richard Coyle, Jessica Williams, William Nadylam, Victoria Yeates


Trailer



.: Espetáculo de Caryl Churchill no MASP lança Instituto Brasileiro de Teatro


Organização sem fins lucrativos que gera uma conexão entre a iniciativa privada, as produções teatrais e o público, o IBT - Instituto Brasileiro de Teatro é lançado com a estreia de “Diabinho e Outras Peças Curtas de Caryl Churchill”.  No elenco estão os atores Noemi Marinho, Norival Rizzo, Elisa Volpatto, Johnnas Oliva, Mayara Constantino e Rafael Pimenta sob direção de Guto Portugal. A estreia acontece dia 15 de abril no Teatro do MASP com ingressos a 1kg de alimento não perecível. Fotos: Gabriel Bianchini


Com o objetivo de popularizar o teatro no Brasil, nasce o IBT - Instituto Brasileiro de Teatro. Formado pelos artistas Guto Portugal, Elisa Volpatto, Oliver Tibeau, Samya Pascotto e José Aragão, a organização sem fins lucrativos surge com a proposta de ser mais uma alternativa para fazer a ponte entre três forças poderosas: a sociedade, o teatro e a iniciativa privada. “Forças que já têm tudo a ver, mas não sabem muito bem como começar essa conversa”, comentam. 

Todos os espetáculos produzidos pelo IBT são acessíveis - preços populares ou fila democrática onde cada um paga o que pode e quem tem condições também pode pagar por quem não tem. No caso de “Diabinho e Outras Peças Curtas de Caryl Churchill”, 100% dos ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência e é solicitada a doação de 1kg de alimento não perecível por pessoa, destinado à ONG Banco de Alimentos. “Desta forma, proporcionamos uma opção de lazer e cultura à população sem que isso comprometa seu orçamento familiar já tão apertado, principalmente depois de uma pandemia”. 

Toda a equipe do espetáculo é remunerada com dignidade e respeito ao ofício. “Atraindo investimentos por meio de um Instituto sem fins lucrativos, garantimos que todos os recursos permaneçam no teatro”.  E, para conseguir os recursos, o IBT conecta as empresas com espetáculos marcantes, posicionadas como verdadeiras viabilizadoras de uma experiência pública, acessível e de qualidade, fomentando uma relação saudável entre marca e consumidor. “Uma conexão que ocorre em uma arena material, presencial, analógica, rara. Exposição que gera valor para nossos apoiadores”

Portanto, o surgimento do IBT é resultado da inquietude de seus fundadores frente à questão da popularização das artes cênicas no Brasil e da valorização dos artistas que produzem teatro no país. “Sentimos que há uma desconexão entre o teatro, seus viabilizadores e o público e pensamos que, nessa relação tripla, se organizar bem, todo mundo ganha. O IBT se propõe a ser mais uma alternativa para organizar essa relação, mais uma alternativa de viabilização do teatro no Brasil”, ressaltam os criadores. “E justamente em função disso entendemos que o IBT é muito maior do que Guto, Elisa, Oliver, Samya e José.  Ele pretende abarcar muita gente com o tempo e se associar a muitos grupos e artistas”

Fundadores do IBT- Instituto Brasileiro de Teatro: Elisa Volpatto, Oliver Tibeau, Guto Portugal, José Aragão e Samya Pascotto

Sobre o espetáculo de estreia
“Diabinho e Outras Peças Curtas de Caryl Churchill”, de uma das maiores dramaturgas do teatro inglês, que vem radicalizando na forma e conteúdo desde a sua estreia nos anos 70, foi o espetáculo escolhido para a estreia do Instituto Brasileiro de Teatro. São quatro peças curtas de humor ácido. A primeira montagem da peça estreou em 2019 no Royal Court Theatre, em Londres, e essa é a primeira tradução e montagem desses textos no Brasil.

A temporada começa nesta sexta-feira, dia 15 de abril, às 20h30, no Auditório MASP Klabin, com direção de Guto Portugal, tradução de Zé Roberto Valente e os atores Noemi MarinhoNorival Rizzo, Elisa Volpatto, Johnnas OlivaMayara Constantino e Rafael Pimenta no elenco. Wagner Antônio (cenário e luz), Flora Belotti e Rogério Romualdo (figurino) e Edson Secco (composição original de trilha sonora) completam a ficha técnica. As apresentações seguem até dia 6 de junho, sextas-feiras e sábados, às 20h30, e domingos, às 19h.

Caryl Churchill, que completa 84 anos em 2022, disse que dramaturgos não devem dar respostas, mas sim fazer perguntas. E é isso que impressiona o diretor Guto Portugal em seus textos. “A capacidade de levantar questões profundas de forma irreverente, sem nunca ir para o óbvio - convidando o público a completar a narrativa junto com ela. Por meio de uma escrita ágil, surreal e provocadora, ela nos transporta para um universo próprio, que nos indaga novas perguntas para velhas questões humanas”, comenta. 

“Os textos da peça fazem a gente rir em muitos momentos. Mas muitas vezes é um riso de nervoso, do absurdo da situação. Mas eu só consigo rir daquilo que compreendo, daquilo com o qual me identifico. E essa é a loucura. A genialidade de Caryl está em fazer com que as pessoas reflitam sobre algo que elas mesmas fazem através do riso, do estranhamento”

Por meio de quatro peças, Caryl Churchill aborda a banalidade do mal, tema que nunca pareceu tão atual no nosso cenário político brasileiro e mundial. “E ainda provoca um questionamento sobre as nossas crenças e como agimos em função delas. O que eu acredito ou não e por quê? E o que essa crença faz de mim? Existem forças maiores no universo? São algumas provocações das quais não há como sair ileso”, comenta Guto.

Essa é a terceira parceria artística entre Guto Portugal e Elisa Volpatto - já escreveram juntos um curta-metragem e Guto já a dirigiu em outro espetáculo. Para completar o elenco, o diretor chamou Johnnas Oliva, Rafael Pimenta e Mayara Constantino. Mas a voz da experiência do grupo cabe à dupla de contemporâneos Noemi Marinho e Norival Rizzo: “são extraordinários, os pilares da peça que estamos montando. A cada ensaio é como se tivéssemos uma aula de sensibilidade com eles”, finaliza.


Sinopse
Quatro peças curtas da dramaturga britânica Caryl Churchill. “Vidro”, a primeira, é a história de uma menina feita de vidro que se depara com a questão da fragilidade imposta a ela pela sociedade. Em “Matar" os deuses discorrem com ironia sobre os mitos gregos, questionando sobre sua responsabilidade nos atos de violência históricos praticados pelos seres humanos. Em “Barba Azul" um grupo de amigos se reúne para beber, numa conversa divertida sobre seu amigo de longa data, recentemente condenado pelo assassinato de suas esposas. “Diabinho”, a última das histórias, brinca com a questão da crença ao apresentar personagens que estão o tempo todo afirmando e também duvidando da existência de algo que vai além da sua compreensão - como a presença de um diabinho dentro de uma garrafa.


Ficha técnica
Espetáculo:
 “Diabinho e Outras Peças Curtas de Caryl Churchill”
Texto:
 Caryl Churchill
Tradução:
Zé Roberto Valente
Direção: Guto Portugal
Elenco: Noemi Marinho, Norival Rizzo, Elisa Volpatto, Johnnas Oliva, Mayara Constantino e Rafael Pimenta
Stand-in: Oliver Tibeau
Assistente de direção e Viewpoints: Oliver Tibeau
Cenário e luz: Wagner Antônio
Cenógrafa adjunta: Stéphanie Fretin
Assistente de iluminação: Dimitri Luppi
Figurino: Flora Belotti e Rogério Romualdo
Composição original de trilha sonora: Edson Secco
Fotos de divulgação: Bibi Bianchini
Produção administrativa e financeira: José Augusto Aragão
Direção de produção: Selene Marinho
Produção executiva: Marcela Horta
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Realização: Instituto Brasileiro de Teatro
Produção: SM Arte e Cultura


Serviço
Espetáculo:
 “Diabinho e Outras Peças Curtas de Caryl Churchill”
De 15 de abril a 5 de junho.
Sextas e sábados, às 20h30. Domingos, às 19h.
Auditório MASP Klabin - Av. Paulista, 1.578 - Bela Vista - São Paulo.
Acessível a pessoas com deficiência, ar-condicionado.
Ingressos: 1 kg de alimento não-perecível.
Distribuição: duas horas antes do espetáculo
Sujeito a lotação da sala.



.: "Mulheres que Nascem com os Filhos" estreia nesta sexta no Teatro Nair Bello


Espetáculo protagonizado por Samara Felippo e Carolinie Figueiredo tem direção de Rita Elmôr e  aborda de forma sensível, bem-humorada e sarcástica o cotidiano e os dilemas do renascimento da mulher com a chegada da maternidade. Foto: Lorena Zschaber.


Depois de estrear nos palcos cariocas no começo de 2022, a peça "Mulheres que Nascem com os Filhos", idealizada e protagonizada pelas atrizes Samara Felippo e Carolinie Figueiredo e dirigida por Rita Elmôr, chega a São Paulo. O espetáculo fica em cartaz no Teatro Nair Bello, no Shopping Frei Caneca, entre 15 de abril e 5 de junho, com apresentações às sextas e aos sábados 21h; e aos domingos 19h.

Indicada para mulheres, mães, homens e todos que são filhos, a montagem aborda de forma sensível, bem-humorada e sarcástica - como a própria vida das mães - o cotidiano e os dilemas do universo da maternidade, além da trajetória de renascimento da mulher com a chegada desse momento.

“Eu renasci com a maternidade. Saí de uma zona de conforto e encontrei minha força e sentido na vida. Fui atrás da desconstrução para me reconstruir junto com minhas filhas. Nessa peça, quero trazer a transformação que é, em qualquer vida, a chegada de uma criança. Quero poder ecoar a voz dessas mães, mulheres, e até pais, que buscam diariamente fazer o seu melhor na criação dos filhos. Desde que minha filha, menina negra, questionou a beleza do seu cabelo, minha vida tomou outro rumo. Fui ao encontro de um mundo racista, cruel e covarde em busca de soluções e acolhimento”, conta a atriz Samara Felippo, mãe de duas meninas negras e criadora do canal no YouTube “Muito Além de Cachos”.

Ao abordar temas como a gravidez, o puerpério, a criação dos filhos, a aceitação do corpo pós-filhos e o encontro de sua nova identidade como mulher, o trabalho busca desconstruir modelos e convidar as mulheres a pensar na maternidade para além dos velhos rótulos. No processo criativo, que durou o tempo de uma gestação, as três artistas levaram para a sala de ensaio suas vivências e memórias, fazendo emergir questões femininas que, muitas vezes, são silenciadas por padrões impostos pela sociedade. E, para trazer outras vozes para a cena, a peça ainda conta com outros depoimentos de mulheres que tiveram suas vidas transformadas quando se tornaram mães.

A criação do trabalho também simbolizou um processo de cura para essas três artistas que puderam revisitar suas relações com a maternidade e a ancestralidade. São muitas as mães com quem a peça dialoga: jovens, maduras, solteiras, casadas, dependentes e independentes, presentes e ausentes.

“Ao longo de nove meses, mergulhamos nas questões da maternidade, do ser filha, ser mãe, e o que isso determina nas nossas vidas. O que recebemos das nossas mães e pais, e passamos adiante. Fomos muito fundo nessas memórias, nessas dores. A maternidade é o tema da minha vida. Eu fui mãe adolescente, aos 18 anos (do Lucas), e tinha então uma relação muito difícil com a minha mãe. Ao longo da vida, tive que me desenvolver muito para curar as dores causadas por essa relação, entender e perdoar minha mãe. Eu e ela conseguimos nos resolver, e, de alguma maneira, eu trouxe isto para a peça. Fui mãe novamente agora, aos 46 anos (da Nina), e o trabalho com as meninas na sala de ensaio também me ajudou muito. Foi um processo de troca intensa”, relata a diretora Rita Elmôr.

Sobre as mudanças na vida ao se tornar mãe, a atriz e terapeuta Carolinie Figueiredo compartilha: “A maternidade mudou completamente minha vida, inclusive no campo profissional. Eu precisei passar por um profundo processo de redefinição de valores após a chegada dos filhos. É preciso sair do automatismo de repetir com os filhos aquilo que recebemos na infância como forma de educar. O mundo mudou, as crianças mudaram e a nossa geração precisa refletir sobre uma parentalidade mais consciente”.


Sobre Samara Felippo
Atriz há 20 anos, escritora e produtora, é mãe de Alícia e de Lara. Trabalhou por 16 anos na Rede Globo, na Rede Record e atuou em dez peças e três filmes. Escreveu por anos no blog “Liberte a Mãe”. Samara Felippo é mãe de duas meninas negras e lançou um canal no YouTube chamado “Muito Além de Cachos”, que conta com 80 mil inscritos. O canal aborda questões como representatividade, empoderamento infantil e racismo.


Sobre Carolinie Figueiredo
Atriz desde os oito anos de idade, pausou sua carreira para se dedicar à maternidade e aos novos chamados profissionais que surgiram após o nascimento de seus dois filhos, Bruna e Theo. Hoje é formada como doula e educadora perinatal. Há cinco anos escreve sobre empoderamento feminino e materno. É formada pela Positive Discipline Association como educadora parental certificada. É terapeuta pelo Thetahealing e atende mulheres do mundo inteiro.

Carolinie Figueiredo idealizou o Maternidade Consciente, um encontro virtual assistido por mais de 20 mil pessoas pelo mundo entre 2014 e 2016. Criou o programa online “Disciplina Positiva na Prática”, que transforma mais de 200 famílias presentes no seu curso. Por meio de seus encontros, ajuda mulheres a ressignificarem suas próprias histórias e a reconstrução pessoal e profissional após os filhos.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Mulheres que Nascem com os Filhos"
Texto: Samara FelippoCarolinie Figueiredo e Rita Elmôr
Elenco: Samara Felippo e Carolinie Figueiredo
Direção, cenografia e trilha sonora: Rita Elmôr
Figurino: Mel Akerman e Mônica Xavier
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Projeto gráfico: Raquel Alvarenga
Direção de produção: Caio Bucker
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Realização: Bucker Produções Artísticas e Sem Cartilha Produções


Serviço:
Espetáculo:
"Mulheres que Nascem com os Filhos"
Temporada: 15 de abril a 5 de junho, às sextas e aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 19h
Teatro Nair Bello - Shopping Frei Caneca - Rua Frei Caneca, 569, 401A, Consolação, São Paulo
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada)
Venda on-line: Sympla
Capacidade: 201 lugares
Duração: 60 minutos
Gênero: comédia
Classificação: 12 anos


.: Coletivo Labirinto nos últimos dias de “Mirar: Quando os Olhos se Levantam”


Com dramaturgia e direção de Jé Oliveira, espetáculo faz temporada gratuita no Teatro Cacilda Becker até o dia 17 de abril de 2022. O texto e a direção são de Jé Oliveira e o elenco é formado por Abel Xavier, Carol Vidotti, Emilene Gutierrez e Lua Bernardo (musicista). Foto: Mayra Azzi


O que pulsa a América Latina? É sobre esta pergunta que o Coletivo Labirinto tem se debruçado nesta etapa de sua viagem estético-política, buscando rotas cênicas no sentido da discussão, da reelaboração, da luta e do sentido da presença em nosso continente. 

Depois de uma série de trabalhos em que levou à cena textos elaborados no além das fronteiras brasileiras - passando por dramaturgias de Argentina, Uruguai e Chile, por exemplo - a mirada agora é para dentro, tentativas de se (auto) reconhecer nas palavras, limites, histórias, dores, cores e tremores deste corpo e chão comuns, que são nosso continente.

“Mirar: Quando os Olhos se Levantam” faz temporada gratuita no Teatro Cacilda Becker até o dia 17 de abril. O texto e a direção são de Jé Oliveira e o elenco é formado por Abel Xavier, Carol Vidotti, Emilene Gutierrez e Lua Bernardo (musicista).


Sinopse do espetáculo
Quatro caminhantes percorrem lugares e histórias da América Latina em uma espécie de busca-viagem por pertencimento. O espetáculo lança mão de expedientes contemporâneos para revelar o lastro da colonização, celebrar a potência da diversidade dos povos, e refletir aspectos contraditórios do nosso continente para mirar além das fronteiras.

O espetáculo é parte do encerramento do projeto “Histórias de Nossa América”, contemplado pela 35ª edição da Lei de Fomento para a cidade de São Paulo. Dessa forma, carrega um lastro de pesquisa e criação assentado, marcadamente, pelo encontro e fricção da dramaturgia com e na cena contemporânea. 

A palavra como fisgada para um horizonte im(possível), a poesia dramatúrgica brasileira no encontro com a ação e inação de cada dia. O objeto disparador deste processo criativo foi o livro "Crônicas de Nuestra America", escrito por Augusto Boal e publicado em 1977. A obra reúne dez crônicas que versam sobre situações, ambiências e personagens  tipicamente latino-americanas, observadas e colhidas pelo diretor e dramaturgo desde sua saída do Brasil, em 1971, reflexo do endurecimento da ditadura militar em nosso país.

Em diálogo com o contexto e conteúdo da obra de Boal, o Coletivo Labirinto propôs, neste processo de criação, um passeio sobre as atuais crônicas deste continente tão cheio de saques históricos, personalidade e contradições. A América Latina da década de 1970 em contágio e contato com o ano de 2022. 

Para esta jornada, o Coletivo encontrou na parceria com o diretor e dramaturgo Jé Oliveira uma potente interlocução acerca de debates e necessidades estéticas e sociais, desenvolvendo conjuntamente um esquema de trabalho fortemente colaborativo e sensivelmente político. 

Em sala de ensaio, toda a equipe artística desenvolveu uma série de procedimentos improvisacionais  e de composição cênica que levantaram temáticas, caminhos dramatúrgicos e de encenação. O resultado é um espetáculo que mistura códigos expressivos baseados na relação com o espaço poético, com a musicalidade e símbolos visuais latinos e com a palavra na fronteira entre a postura épica e a vocação lírica. Tudo isso com vistas ao encontro de uma América Latina viva, diversa, corajosa e, espera-se, um pouco mais real. Quatro artistas em cena, outros tantos na bagagem, e um desejo de lançar miradas mais adiante, mesmo que para dentro.

Desde sua fundação em 2013, o Coletivo Labirinto tem como pesquisa o olhar para as relações do sujeito com o seu panorama social através da dramaturgia latino-americana contemporânea. Neste trabalho a noção de sujeito e dramaturgia se voltam para nós mesmos, brasileiras e brasileiros ensaiando uma viagem e uma investigação sobre o que é ser latino-americano. Apostando no tenso limiar entre a necessidade da denúncia e a carência do anúncio, o teatro é, mais do que nunca, um lugar de onde se vê.


Palavras do diretor e dramaturgo
“Partindo de provocações cênicas tendo como base, num primeiro momento, o livro 'Crônicas de Nuestra America', escrito por Augusto Boal no exílio em 1971, o processo criativo levantou cenas que buscassem um mapeamento de acontecimentos sínteses de uma relação verificável e sintomática do nosso modo de se portar no continente latino-americano.

Alguns lugares da América do Sul nos conduzem geograficamente por encontros com pessoas reais e ficcionalizadas, na intenção de refletirmos acerca da nossa contraditória condição de potencialidades humanas e saques históricos, fruto da colonização e genocídio dos povos originários presentes em nosso continente.

Em diálogo e como complemento destes primeiros expedientes, foram investigados também dispositivos contemporâneos que contivessem um poder de síntese capaz de auxiliar na explicitação dos nossos posicionamentos críticos perante os entendimentos e impasses da nossa atual situação artística, social e política. “Mirar: Quando os Olhos se Levantam” busca, desta forma, reconhecer, integrar e efetivar, seja no campo do simbólico ou no campo concreto das possibilidades, um movimento de “tirar os olhos do Atlântico”, assim como quem busca contato, arribando as vistas, mirando e elaborando um gesto cênico de ação para a construção de um pertencimento mais efetivo. Vislumbramos e buscamos, com base nas proposições cênicas deste trabalho, uma possibilidade de futuro menos móvel e mais integrado com a potência dos povos que integram a nossa América Latina.”
Jé Oliveira.

O Coletivo Labirinto nasceu em 2013, no ano das emblemáticas manifestações políticas pelo preço do transporte público (e que logo em seguida se pasteurizam em reivindicações genéricas e pouco objetivas), e acompanhou a transformação dos processos sociais no Brasil que culminaram na deposição da ex-presidenta Dilma Rousseff em 2016, no avanço das pautas neoliberais e na discussão um tanto incerta sobre os rumos políticos do país. 

O grupo pôde, com isso, perceber semelhanças entre essa trajetória e a de seus países vizinhos – com disputas políticas igualmente polarizadas, avanço de medidas econômicas similares e o crescimento de um pensamento conservador também assentado na moral. Dessas observações e vivências - no cotidiano e nas suas ações criativas -, conseguiu amadurecer a necessidade de entender-se como brasileiro e latino-americano, não uma coisa pela outra. 


Ficha técnica
Espetáculo:
“Mirar: Quando os Olhos se Levantam”
Direção, dramaturgia e textos: Jé Oliveira
Artistas criadores: Abel Xavier, Carol Vidotti, Emilene Gutierrez e Lua Bernardo (musicista)
Assitência de direção: Éder Lopes
Interlocução artística: Georgette Fadel e Wallyson Mota
Direção musical: Maria Beraldo
Vídeos e projeções: Laíza Dantas
Iluminação: Wagner Antônio
Figurino: Éder Lopes
Texto áudio: Abel Xavier e Jé Oliveira
Intérprete de Libras: Fabiano Campos
Designer gráfico: Alexandre Caetano - Oré Design
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Fotos: Mayra Azzi
Assitência de produção: Luiza Moreira Salles
Produção executiva: Coletivo Labirinto
Direção de produção: Carol Vidotti
Duração: 80 minutos
Classificação: 14 anos


Serviço
Teatro Cacilda Becker
R. Tito, 295 - Lapa - São Paulo
Até 17 de abril
Horário: sexta e sábado às 21h e Domingo às 19h
Ingressos gratuitos - presencial

.: As últimas apresentações de "Sísifo", com Gregório Duvivier, em São Paulo



Espetáculo conecta a mitologia ao caótico mundo hiperconectado e ao Brasil dos memes. São 60 cenas curtas interpretadas pelo ator Gregório Duvivier, que também assina o texto com o diretor Vinicius Calderoni. Foto: Joana Cesar


Após temporadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Portugal, o monólogo "Sísifo", de Gregório Duvivier e Vinicius Calderoni, reestreia presencialmente no Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, para temporada de 1º a 17 de abril de 2022. A produção é de Andréa Alves, da Sarau Cultura Brasileira, responsável pela idealização de espetáculos como "Elza", "Suassuna - O Auto do Reino do Sol" e o recente "A Hora da Estrela ou o Canto de Macabéa".

A travessia talvez seja a grande protagonista de "Sísifo". Inspirado no mito grego – do homem que carrega diariamente sua pedra morro acima para vê-la rolar ladeira abaixo e começar tudo de novo –, o texto conecta a mitologia ao caótico mundo hiperconectado e ao Brasil dos memes. Tal panorama aparece em 60 cenas curtas, assinadas por Gregório e Vinícius neste trabalho que marca o início da parceria destes dois artistas multifacetados.

“Sísifo é o gif fundador da mitologia histórica, com essa ideia de eterno retorno. Percebemos como isso dava combustível para falar do momento histórico brasileiro, ao mesmo tempo em que falamos sobre travessia, sobre um trajeto que é preciso seguir. Não se chega a um novo Brasil sem passar por um Brasil distópico. Não se chega a um lugar sem passar por outro”, analisa Vinicius Calderoni, autor das premiadas "Ãrrã", "Elza" e "Os Arqueólogos", que também assina a direção do trabalho.

Em cena, Gregório Duvivier repete o mesmo movimento constantemente: caminha de um ponto a outro do palco. A cada início de uma nova cena, ele retorna ao ponto inicial, como em um gif, formato de imagem altamente difundido no universo digital. A investigação cênica neste formato deu origem ao trabalho, que incorporou outras características das novas formas de comunicação.

Se os memes e gifs são capazes de resumir uma situação às vezes complexa em apenas uma imagem, a ideia em "Sísifo" é de poder falar sobre temas bem diversos em uma única cena, ou em uma das travessias que Gregório faz pela rampa que ocupa o palco, elemento central da cenografia de André Cortez – indicado ao Prêmio Cesgranrio por este trabalho. 

Desta forma, as cenas apresentam um vasto panorama do caótico mundo contemporâneo, com todo o seu excesso de informação e tecnologia. Entre os muitos temas pelos quais o texto passa, entram em pauta os influenciadores digitais, alguns absurdos nas transmissões ao vivo pelas redes sociais, o complexo momento político brasileiro e até mesmo as desilusões pessoais em um mundo hiperconectado. A produção ainda tem figurino de Fause Haten, iluminação de Wagner Antônio, direção musical de Mariá Portugal e direção de movimento de Fabrício Licursi.


Sobre o encontro entre os artistas
A estreia deste trabalho aconteceu em 2019 e selou o encontro entre dois representantes de uma geração que cresceu no ambiente virtual e cujo talento artístico se manifesta nas mais diversas frentes. Cria do Tablado, a tradicional escola teatral carioca, Gregório Duvivier despontou para o sucesso em espetáculos de improvisação (o precursor "Z.E. - Zenas Emprovisadas") e seguiu carreira como ator e também escritor de poesia, crônica e roteiros para a televisão, cinema e para os vídeos do fenômeno Porta dos Fundos, canal do qual é um dos fundadores.

Do outro lado da ponte-aérea, Vinicius Calderoni dava seus passos no teatro e na música. Após lançar seu primeiro disco em 2007, ele passou a integrar o grupo 5 a Seco, que atualmente roda o país em uma turnê comemorativa por uma década de trabalho. Em 2010, ele fundou o Empório de Teatro Sortido, companhia de teatro quem mantém com Rafael Gomes. O saldo positivo da empreitada é imenso e inclui o Prêmio Shell de Melhor Autor por Ãrrã (2015), o APCA por "Os Arqueólogos" (2016) e "Elza" (2018) e o Reverência por "Elza" (2018). As afinidades artísticas os uniram no final de 2018 para a criação de um trabalho inédito. Com o mote inicial do projeto decidido, eles iniciaram o processo de produção do texto em conjunto. 


Sinopse
Não se chega a um lugar sem passar por outro. Com este ponto de partida, Gregório Duvivier protagoniza 60 cenas curtas que compõem um vasto panorama do mundo contemporâneo. O solo mescla os universos do mito grego de Sísifo - homem que carrega diariamente sua pedra morro acima para vê-la rolar ladeira abaixo e começar de novo - e do Brasil hiperconectado na era dos memes e gifs.


Ficha técnica
Espetáculo: 
"Sísifo"
Elenco: Gregório Duvivier
Texto: Vinicius Calderoni e Gregório Duvivier
Direção: Vinicius Calderoni
Direção de produção: Andréa Alves
Cenografia: André Cortez
Iluminação: Wagner Antônio
Figurino: Fause Haten
Direção musical: Mariá Portugal
Direção de movimento: Fabrício Licursi
Coordenação de produção: Rafael Lydio
Produção executiva: Felipe Valle e Flávia Primo
Produtor assistente: Matheus Castro
Assistente de direção: Mayara Constantino
Projeto gráfico: Beto Martins
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Fotografia: Daniel Barboza, Elisa Mendes e Pedro Benevides
Realização: Sarau Cultura Brasileira


Serviço
"Sísifo", de Gregório Duvivier e Vinicius Calderoni
Temporada:
de 1º a 17 de abril, às sextas e aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 17h
Sessão extra dia 16 de abril, sábado, às 17h
Local:
Teatro Sérgio Cardoso - Sala Nydia Licia
Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista - São Paulo
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos
Capacidade: 827 lugares
Preços: R$ 120/R$ 60 - Plateia VIP / R$ 100/R$ 50 - Plateia / R$ 50/R$ 25 - Balcão
Ingressos pela Sympla ou na bilheteria do teatro.

.: "Bake Off Brasil Celebridades" põe participantes para 'dançar'

'Bolo Musical' será o tema da prova criativa. Na prova técnica, Olivier ensina a fazer um “Pastel de Forno Decorado”


Beca, Nadja e Olivier. Foto: Divulgação/SBT


Quantas artes os participantes do “Bake Off Brasil Celebridades” serão capazes de dominar? No programa deste sábado, 16 de abril, além de provarem que são bons de confeitaria, a apresentadora Nadja Haddad anuncia que os competidores terão que ‘dançar conforme a música’. Na prova criativa do dia, eles terão que executar receitas inspiradas em um divertido ‘Bolo Musical’, trazendo essa temática para seus preparos em uma combinação que ‘dê samba’ entre sabor, beleza e criatividade para não desafinar o paladar dos jurados.  

O sétimo episódio da temporada traz ainda uma prova técnica com direito a uma super aula de Olivier Anquier. O padeiro e jurado explica como fazer um “Pastel de Forno Decorado”, que leva ricota, cream cheese e legumes em seu recheio, além de uma rica decoração e manteiga caseira saborizada. Para impressioná-lo, bem como a chef confeiteira Beca Milano, Diego Montez, Marcelo Torres, Bianca Rinaldi, Nicholas Torres e Érica Reis terão que colocar a mão na massa e suar a camisa em busca do sonhado avental azul. 

O “Bake Off Brasil Celebridades” vai ao ar todos os sábados, às 22h30, no SBT 

*todos os participantes do programa foram testados antes da participação e liberados após resultado negativo para a Covid-19. 

.: "Making The Cut", com Heidi Klum e Tim Gunn, em terceira temporada


 

O Prime Video anuncia que "Making the Cut", série de competição de moda apresentada e com produção executiva de Heidi Klum e Tim Gunn, retornará para a terceira temporada neste inverno, com lançamento exclusivo no Prime Video em mais de 240 países e territórios. A atriz e diretora criativa da House of Harlow 1960, Nicole Richie, e o ícone pop da moda e diretor criativo da Moschino, Jeremy Scott, retornarão como jurados, fazendo companhia aos convidados adicionais -- que serão revelados posteriormente -- fazendo aparições ao longo da temporada.

O cenário de moda diversificado de Los Angeles continuará como o plano de fundo para os novos episódios de Making the Cut. Alguns dos locais da passarela desta temporada incluem a icônica Rodeo Drive em Beverly Hills, a paisagem desértica única de Vasquez Rocks e um telhado de um dos muitos arranha-céus do centro de Los Angeles, com vistas deslumbrantes do horizonte da cidade.

“Estou empolgada com o retorno de 'Making the Cut' neste inverno para a terceira temporada”, disse Heidi Klum. “Fiquei tão feliz por me reunir com Tim, Nicole e Jeremy enquanto procurávamos a próxima grande marca de moda global entre nossos designers mais talentosos até agora! A moda desta temporada superou nossas expectativas e há tantos looks incríveis que mal posso esperar para usar”.

Tim Gunn acrescentou: “Depois de assistir ao sucesso dos designers da edição anterior, incluindo os vencedores Andrea Pitter e Jonny Cota, estou tremendamente animado para os fãs verem o que o grupo de designers extremamente talentoso desta temporada tem reservado”.

A terceira temporada contará com um novo grupo de dez empreendedores e designers de todo o mundo, que estão prontos para levar suas marcas emergentes ao próximo nível e se tornar o mais novo fenômeno global. O vencedor da série receberá US$ 1 milhão para investir em seus negócios e uma mentoria com Amazon Fashion. O vencedor também terá a oportunidade de criar uma co-marca exclusiva com a Amazon Fashion e vender sua coleção existente na loja Making the Cut da Amazon Fashion nos Estados Unidos. A próxima temporada incluirá novas e empolgantes colaborações de marcas, participações especiais surpresas da indústria da moda servindo como jurados convidados e coleções expandidas dos designers vencedores de cada semana.

"Making The Cut" é produzida por Sara Rea, Sue Kinkead, Heidi Klum, Tim Gunn e Jennifer Love, e é produzida por Hello Sunshine e Amazon Studios.

Foto: James Clark

quinta-feira, 14 de abril de 2022

.: Doutor Estranho no Multiverso da Loucura: melhores momentos no MCU

"Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” estreia dia 5 de maio nos cinemas, dando continuidade à história de um dos personagens mais amados pelo público


O doutor Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) apareceu no MCU (Universo Cinematográfico Marvel) pela primeira em 2016 e, desde então, vem conquistando uma legião de fãs ao redor do mundo. Agora, o personagem volta às telas do cinema para protagonizar o filme "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura", da Marvel Studios.

Com estreia confirmada para 05 de maio, a nova produção desbloqueia o Multiverso e expande seus limites mais do que nunca. No filme, o público viajará para o desconhecido com o Doutor Estranho, que, com a ajuda de antigos e novos aliados místicos, atravessa as realidades alternativas alucinantes e perigosas do Multiverso para enfrentar um novo e misterioso adversário.

Com um senso de humor ácido e poderes extraordinários, confira alguns dos principais momentos do herói em outras produções cinematográficas da Marvel:

Em "Doutor Estranho" (2016), Stephen Strange sofre um acidente e parte para um templo em busca da cura - onde, inesperadamente, aprende sobre forças místicas. Esse processo de aprendizado, além de ser incrível, é também importante para os fãs entenderem como tudo começou.


Após aprender sobre magia, ainda em seu primeiro filme, Stephen Strange precisa defender a Terra de Dormammu – um ser místico pertencente à Dimensão Negra. Dizendo uma de suas frases mais épicas (Dormammu, eu vim barganhar), Doutor Estranho obriga o vilão a cumprir um acordo e, assim, salva a humanidade.



Outro momento de Doutor Estranho nos filmes do MCU é em "Thor: Ragnarok" (2017), quando conversa com os irmãos Thor e Loki sobre Odin, o qual ambos estão tentando encontrá-lo.


Já em "Vingadores: Guerra Infinita" (2018), o personagem tem um papel importante na defesa da Joia do Tempo contra Thanos – vilão que tem a missão de exterminar metade da população viva de toda a galáxia. O herói usa seus poderes místicos em conjunto com os Vingadores para impedir que o titã alcance seu objetivo. No final, Doutor Estranho entrega a Joia do Tempo ao Thanos e explica aos Vingadores que viu 14.000.605 situações em que Thanos venceria, exceto em uma única situação.


Um dos momentos mais emocionantes do personagem acontece em "Vingadores: Ultimato" (2019), quando ele demostra para o Tony Stark (Homem de Ferro) que só há uma maneira de derrotar o vilão Thanos de uma vez por todas fazendo alusão ao sacrifício do Homem de Ferro para salvar o universo.


Por fim, Doutor Estranho apareceu também em "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" (2021), tentando ajudar Peter Parker (Homem-Aranha) e abrindo, sem querer, o multiverso. A participação do herói neste filme proporciona cenas épicas com muita ação, emoção e adrenalina. Entretanto, essa abertura no multiverso traz consequências negativas para a Terra, as quais poderão ser vistas em "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura", que estreia exclusivamente nos cinemas em 05 de maio.


.: 26ª Bienal Internacional do Livro de SP será em julho, no Expo Center Norte.

A 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, acontecerá de 2 a 10 de Julho, no Expo Center Norte. Realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a Bienal Internacional do Livro de SP tem a expectativa de receber este ano cerca de 600 mil visitantes em uma área de 65 mil m². 

O evento já conta com 182 expositores confirmados, entre eles empresas como Ciranda Cultural, Companhia das Letras, Melhoramentos, Girassol, Moderna, Livraria Loyola, Edições Loyola, Editora Record, Faro, Skeelo, Intrínseca e Sextante.

Nesta edição, Portugal é o convidado de honra e ocupará uma área de 500m², onde serão realizadas diversas atividades culturais e de negócios. Além disso, o evento literário já conta com patrocínio das empresas Aon Seguros, BIC e Zap Imóveis.

Campanha: A RINO foi a escolhida para ser a agência de comunicação integrada da 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. O projeto contempla campanhas publicitárias, redes sociais e relações públicas, esta última com atuação da Communica Brasil, em parceria com a RINO. “Estar no time de comunicação do maior evento literário da América Latina neste momento de retomada presencial das atividades é uma alegria", afirma a sócia-diretora da Communica Brasil, Andrea Funk.

O conceito da campanha apresentada pela Rino realmente nos entusiasmou pela ideia criativa e por ser uma campanha inovadora, inclusiva e democrática. Na 26ª Bienal Internacional do Livro de SP vamos reforçar a importância do livro e da leitura como agentes de transformação. Estamos ansiosos para compartilhar com todos, pois é realmente contagiante”, diz Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira de Livro (CBL).

Para o VP de Criação da Rino, Fernando Piccinini Jr., “mais do que a conquista de uma conta, este trabalho nos dá a satisfação de poder deixar a contribuição em um evento com um propósito cultural e social, que ressalta a importância do livro não apenas para o crescimento intelectual do indivíduo, mas para o desenvolvimento da sociedade”.


26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Data: 2 a 10 de julho de 2022

Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme


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