quinta-feira, 14 de abril de 2022

.: Diário de uma boneca de plástico: 14 de abril de 2022

Querido diário,

Estou sumida, não é?! 

Pois bem. É que estão acontencendo tantas coisas e, geralmente, juntas. É tudo como um rolo compressor. Brota em sequência sem dar um respiro para tomar fôlego.

Esse excesso de "novidades", até me faz lembrar o cenário atual de corrupção. Surgem coisas e mais coisas, mas nem tudo recebe a devida importância das leis brasileiras. 

No meu caso, em particular, há muitas tarefas que deixam a sensação de ver passar um dia e depois outro sem conseguir realizar a metade do que é preciso. 

Escrever textos sobre produções culturais, paralelamente ao passo em que preparo roteiros, filmagens e vídeos para meu canal no YouTube. É tudo exaustivo -mentalmente- e, na prática, são poucos que valorizam tal empenho. Há quem ignore, desmereça, mas também quem acompanhe e dê aquela força necessária justamente quando estava quase para esmorecer.

Talvez eu esteja ficando velha reclamona...

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg



.: The Masked Singer Brasil chega à semifinal no domingo

Participantes da semifinal do programa "The Masked Singer Brasil". Foto: divulgação


Está chegando a hora de conhecermos todos os mascarados do "The Masked Singer Brasil". Neste domingo, dia 17, o reality chega à semifinal, após a "Temperatura Máxima". Os mascarados Abacaxi, Camaleão, Dragão, Leoa e a dupla Lampião e Maria Bonita se apresentam tentando um lugar no top 3 da temporada. Na dinâmica, a plateia escolhe seus favoritos após as apresentações individuais, e os dois mais votados já garantem a sua participação na final.

Já a terceira vaga de finalista será conquistada de forma diferente: primeiro, os jurados Taís Araujo, Rodrigo Lombardi, Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch e a convidada da semana, Daniela Mercury, escolhem um personagem para ser desmascarado. Logo após, um combate final entre os dois mascarados que ainda restam no palco e mais uma decisão dos jurados define quem vai embora.

O "The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O reality vai ao ar no domingo após "Temperatura Máxima" e é apresentado pela cantora Ivete Sangalo.

Foto: Globo / Kelly Fuzaro

.: Guta chega ao Pantanal deixando os estudos em São Paulo

Foto: Rede Globo/Divulgação

Segura, confiante e independente, Guta (Julia Dalavia) chega ao Pantanal após deixar os estudos em São Paulo e retorna à casa dos pais. As cenas vão ao ar a partir desta quinta-feira (14). Ao chegar, a primeira pessoa que ela encontra é Alcides (Juliano Cazarré), funcionário de seu pai, que não a conhece e fica intrigado com o abuso da moça ao invadir as terras do patrão sem ao menos dizer quem é. Ele só entende que se trata da filha de Tenório (Murilo Benício), quando a jovem chega à casa, para a felicidade de Maria (Isabel Teixeira).

A chegada de Guta agita a fazenda. Maria está animada com a presença da filha, se sente sozinha no Pantanal mesmo com a companhia do marido, Tenório, que só a maltrata. Após o confronto inicial com a moça, Alcides se encanta com o jeito livre de Guta, que passa a andar com o rapaz pelas terras do Pantanal. Ele logo se apaixona, mas Guta não dá a mínima para ele. Já Tenório está incomodado e com uma pulga atrás da orelha. Quer saber o que trouxe Guta para casa e não vai sossegar enquanto não descobrir.
 
‘Pantanal’ é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard, Cristiano Marques e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

quarta-feira, 13 de abril de 2022

.: "BBB 22": entrevista com Natália, do grupo das “comadres”

Foto: João Cotta / Globo


“Totalmente intensa e de pura entrega, assim eu defino a minha jornada no BBB”, diz Natália, participante eliminada no paredão da última terça, dia 12, com 83,43% dos votos, ao disputar a preferência do público com Gustavo e Paulo André. Ciente de que fazia um jogo arriscado ao deixar claras suas opiniões e bater de frente com vários participantes, a mineira mergulhou em todas experiências possíveis no reality. A alegria com a participação é tão grande que, agora fora da casa, vê tudo por uma perspectiva positiva. “Não entrei para fazer personagem, para ser a pessoa perfeita. Entrei para ser a Natália, boca grande, que fala até o que não deve. E depois se arrepende e pede desculpas; volta atrás quando é necessário e bate o pé quando não é. Essa sou eu, esse é meu jeitinho nada meigo”, comenta.

Na entrevista a seguir, Natália fala sobre a formação do grupo das “comadres”, analisa sua trajetória no jogo e os desvios do paredão, e conta o que espera viver após o BBB.

 

Se pudesse definir sua passagem pelo BBB em uma palavra ou frase, qual seria? 

Totalmente intensa e de pura entrega, assim eu defino a minha jornada no BBB.

 

Qual era a sua principal estratégia de jogo? Acha que ela funcionou?

Minha estratégia era sobreviver. Sou bastante observadora, então também gostava de analisar as pessoas e perceber as movimentações que elas faziam e, a partir disso, determinar qual seria meu posicionamento dentro da casa. Mas confesso que entrei pensando em sobreviver, sem anular a mulher que eu sou. Funcionou muito! Gente, eu cheguei ao Top 8, estou chocada! Achei que fosse sair bem antes, na primeira semana. Estou muito feliz, muito grata. Consegui fazer movimentações de forma que, depois do excesso de paredões, permaneci oito semanas sem ir. Isso para mim foi muito significativo. Vejo como um mérito meu, pelo meu posicionamento dentro da casa, porque a forma como eu me movimentei foi aliviando a ida direto ao paredão.

 

Você cogitou que poderia formar um casal no BBB? Fale um pouquinho sobre o Eli e o que você imagina para essa relação fora do BBB. 

Eu entrei muito de peito aberto para vivenciar todos os tipos de experiências, não focada em formar um casal. Eu queria viver a experiência ao máximo, até onde eu conseguisse. Eu queria realmente chegar e fazer uma pegação geral, confesso. Mas não fazer um casal. Dei um selinho no Rodrigo, na amizade e na brincadeira. O Lucas é um fofo (já falei isso para ele diversas vezes), um homão. Acho ele muito bonito, simpático e quietinho – uma coisa que eu gosto. Eu preferi ficar só na amizade mesmo e também aconteceram outras coisas e ele seguiu o caminho dele com a Eslô. Fico muito feliz por ele e torço demais. Mas eu não pensei, inicialmente, em formar casal, não.

 Com o Eli, aqui fora vai ser só amizade mesmo. Lá dentro a gente realmente teve trocas de carinho. No início foi voto, aí, depois, beijei meu voto. Foi uma coisa bem conflitante, engraçada demais. Teve a “baldada” do menino...foi muito engraçada a nossa trajetória lá dentro. Mas aqui fora eu planejo focar integralmente na minha carreira. Há muitas metas que eu preciso traçar, principalmente pela minha família e pelo meu lado profissional. Relacionamento é algo que está quase em último plano, hoje, na minha vida. Principalmente com o Eli, que foi algo que aconteceu no jogo, que a gente viveu em um momento muito intenso. Eu quero ter uma amizade. Tenho muito carinho e respeito pela pessoa dele, mas aqui fora eu não tenho nenhuma expectativa quanto a ele, até porque eu tenho uma listinha, né? (risos)

 

Alguns participantes votaram em você esta semana apontando que não tinha senso de coletividade. Outros comentavam sobre como você entrava nas conversas... Acha que isso pode ter atrapalhado a convivência? 

Eu não tenho essa mesma percepção porque, se eu não tivesse senso de coletividade, eu já teria afetado a casa de alguma forma durante toda a edição, se fossem coisas tão graves como foram apontadas. Em nenhum momento eu afetei a casa nem o coletivo. Sempre priorizei os outros, mas também tomando direito do que eu podia fazer. Não sou criança, entrei como uma mulher adulta e totalmente consciente do que eu posso ou não fazer. E sempre pensando que prejudicar o outro também seria me prejudicar, principalmente estando em um jogo em que eu dependo das pessoas para estar dentro. Seria enfiar o pé no saco se eu fizesse isso. Então, em relação ao senso de coletividade, não concordo. Sobre interromper os outros, eu acredito que uma conversa não é feita de uma pessoa que fala e da outra que escuta. Acho que a gente pode argumentar em alguns momentos e que, sim, a gente precisa ouvir. Mas isso foi muito mais a forma que eles tiveram para me desmontar naquele momento, para eles terem uma razão e algo a dizer sobre mim. Uma conversa é feita de duas, três, quatro pessoas e interromper é uma coisa natural, espontânea, e que muitas vezes não foi feita por maldade. Então, concordo, sim, porque às vezes eu interrompia e queria falar também, mas não acho que foi algo tão negativo como foi exposto. Estou muito feliz com tudo o que foi feito lá dentro, com a minha trajetória. Estou orgulhosa de mim.

 

Você teve algumas brigas e discussões na casa por falar o que pensava, sem receio de se comprometer. Foi um jogo arriscado?

Demais. Eu já entrei no BBB sabendo que seria um risco muito alto para mim porque eu sou boca grande, não consigo me conter. Às vezes eu nem penso, e já falei. Depois eu vejo: ‘Nossa, não acredito que falei isso. Mas já saiu e, infelizmente, agora eu vou tentar consertar, falar que eu errei’. Desde o momento em que eu pensei na possibilidade de estar no programa, foi um risco muito grande para mim. E quando eu vi que realmente iria acontecer, eu disse que eu queria ser leal a mim em tudo. Não entrei para fazer personagem, para ser a pessoa perfeita. Entrei para ser a Natália, boca grande, que fala até o que não deve. E depois se arrepende e pede desculpas; volta atrás quando é necessário e bate o pé quando não é. Essa sou eu, esse é meu jeitinho nada meigo (risos). 

 

Depois de enfrentar três paredões logo nas primeiras semanas, os brothers decidiram não votar mais em você, te poupando de encarar novas berlindas. O que foi decisivo para isso acontecer? Essa “proteção” influenciou no seu jogo? 

Influenciou um pouco. Quando eu fui para três paredões direto – só não fui a quatro porque estava imune – e as pessoas viram que eu estava batendo e voltando, gerou um receio de me indicar. Mas não só isso; também de tentar perceber onde estavam errando. Acho muito importante ter esse pensamento de perceber no que pode melhorar. Foi aí que eu tive um acolhimento maior da casa e conforme eu voltava dos paredões, eles pararam para analisar: ‘O que a Natália fez para mim? Ela não fez nada para mim, então por que eu estou com esse bloqueio?’. Foi quando as pessoas realmente se permitiram se aproximar de mim, me conhecer. E viram que nada daquilo que eles criaram era verdade, mas uma barreira que colocavam ali, sem dar o direito de conhecer a pessoa maravilhosa que eu sou. Eu não sou só uma pessoa encrenqueira, sou cheia de amor para dar, cheia de carinho, de alegria. Sou uma pessoa que brinca, que faz piada boba. E estou muito feliz porque isso influenciou a, principalmente, chegar no Top 8. A gratidão transcende o meu peito hoje.

 

Você e o Gustavo tinham posições opostas nas últimas semanas, mas muitas outras pessoas foram “alvos” de voto dele antes de você. Ele chegou a destacar que fazia bastante tempo que você não ia ao paredão e, por isso, te indicou. Acredita que essa rivalidade mais recente te atrapalhou?

Não acredito que tenha me atrapalhado. Pelo contrário, vejo como algo que criou um posicionamento das pessoas que gostam de mim de verdade aqui fora. Foi a maneira que eu encontrei para me posicionar também no jogo. Pode ser que tenha um favoritismo dele, do grupo dele. Mas não acho que atrapalhou porque as coisas acontecem da maneira como devem acontecer. Deus está no controle de todas as coisas. E, se realmente nesse momento eu tive que sair, tive que enfrentar esse paredão, passar por aquela porta, eu passei de cabeça erguida, muito feliz com tudo o que aconteceu. Na verdade, isso só me enalteceu e acho que pôde servir como um trampolim para a minha vida aqui fora. Pensa só: se eu não saísse nesse paredão, eu ia perder o carnaval na Beija-Flor, meu povo. Olha que alegria, estou feliz demais! (risos)

 

P.A, Douglas e Pedro Scooby chegaram a propor a você e a Jessi de tentarem jogar juntos, mas vocês não toparam. Se arrepende dessa decisão? 

Sendo bem franca, eu não me arrependo. Fico um pouco triste pelo D.G., que era uma pessoa muito especial para mim ali dentro. Eu tenho, no meu coração, um carinho imenso por ele. Fico chateada por ele, apenas. Realmente houve essa proposta e teve algumas jogadas que eu fiz com eles, mas a Jessi não foi junto. Eu fiz o que eu acreditava ser certo naquele momento, segui totalmente o meu coração. Nas jogadas que eu fiz junto com eles e nas que eu fui contra, fui pelo meu coração. Quando eu votei no D.G., eu deixei claro que não era por rivalidade, mas por autoproteção, porque eu estava com muito medo de ir àquele paredão e sair naquele momento. Depois eu expus isso para ele, pedi até desculpas porque me senti super mal. Mas acontece...

 

Você, Lina e Jessilane tinham personalidades bem diferentes. O que unia vocês três? 

Inicialmente, o que uniu a gente foi ‘o que restou’. A gente brincava muito com isso: ‘a gente foi o que sobrou, então o que sobrou tem que se unir para tentar sobreviver’. Mas, desde o início, mesmo sendo o que sobrou e querendo conversar sobre o jogo, as nossas opiniões eram muito divergentes, então a gente não conseguia fazer essa movimentação. Cada uma ia mais pelo seu coração. Só que chegou em um momento do jogo em que a gente viu que isso era muito importante. Falamos: ‘Gente, estamos ficando para trás, vamos acabar saindo. Precisamos acordar!’. Foi quando a gente começou a jogar mais junto, ser mais estratégicas. Foi pela vontade de sobreviver no jogo e, depois, pela paixão de falar: ‘somos diferentes, sim; temos divergências, sim. Mas eu amo você e quero fazer dar certo’. E quando a gente quer fazer dar certo, não vão ser as dificuldades ou os pensamentos diferentes que vão nos separar. A gente falava: ‘Eu te aceito da forma que tu é, te respeito, te amo assim. Vamos bater de frente, mas vamos fazer esse trem andar’. Fiquei muito feliz com essa nossa paixão, vontade e garra de não só sobreviver, mas de buscar fazer dar certo.

 

Como a volta do Arthur no paredão falso interferiu no seu jogo?

Interferiu diretamente porque eu sempre vi o Arthur como uma pessoa muito bacana dentro do jogo, muito estrategista. Ele realmente sabe para que ele entrou no BBB. E eu não entrei no BBB só pelo jogo; acredito que o jogo é construído pelas relações também. Analisando o perfil do Arthur, eu vejo que ele é um jogador totalmente estrategista e que ele não está ali para criar relações, desde o início deixou isso muito claro, que o jogo dele era sozinho, com o público, etc. Isso me afetou diretamente porque eu pensava que a gente tinha que conseguir chegar à final e é um risco muito grande ter um jogador forte ali dentro. Quando ele saiu, não tem como negar que eu fiquei muito feliz, fiz festa. Vi aquilo como a oportunidade de chegarmos à final, pensei que o povo amava a gente. Quando ele voltou, foi um banho de água gelada. Fiquei muito triste e falei: ‘Ah, Meu Deus, e agora? Será que a gente não vai conseguir chegar nessa final? Nem estar no Top 5? O que será que o povo está pensando da gente?’ Então, gerou várias inseguranças e incertezas. Isso nos afetou diretamente, não porque eu tenho uma rivalidade com ele ou porque não gosto do Arthur e tive algum atrito com ele. Nada disso, até porque a gente não teve atrito nenhum dentro da casa. Mas realmente por considera-lo um jogador forte, com potencial dentro do jogo.

 

O fato de não ganhar nenhuma prova no BBB te desanimou ou você seguiu com esperança por uma conquista? 

Me deixou bem desanimada, sim. Teve um momento em que perceberam que eu fiquei tristinha, choramingando, falando: ‘Deus, eu não estou aguentando mais isso. Me ajuda!’. Eu falei até brincando com a Jessi esses dias que a gente estava passando por aquela provação, mas que tinha um porquê: ‘Se eu sair, Deus vai me abençoar de alguma forma, porque aqui é só provação. A gente não ganha uma!’. Até no momento de pegar um canudo no jogo da discórdia, com um tanto de consequência boa, a gente pega os piores. Mas nos momentos em que eu ficava desanimada ou triste, eu sempre lembrava que se a peteca cair no meio do mato, ou desaparecer, eu ainda vou manter ela no ar, com a peteca imaginária (risos). Ou então vou criar outra peteca para mandar para o alto. Não posso deixar nada me abalar. E tentava manter a cabeça erguida, mas confesso que, nas últimas semanas, o peso de pensar em sair sem ter ganhado uma prova foi muito perturbador. Mas volto a dizer: tudo acontece da forma como tem que acontecer. Glorifico muito a Deus por tudo o que eu vivi. Infelizmente não tive o gostinho da liderança, mas tive oportunidade de vivenciar isso ao lado da Lina, do Lucas, que são pessoas que eu amo muito, admirava ali dentro e admiro mais ainda aqui fora. Só de poder vivenciar isso ao lado deles, eu me senti muito realizada.

 

Se pudesse eleger os melhores momentos da sua trajetória e os mais difíceis, quais seriam?

A minha entrada, com certeza, porque foi algo que eu não imaginava que iria acontecer. A minha amizade com Lina e Jessi; a época em que Naiara ainda estava lá... Mas, para ser sincera, eu não consigo eleger só um momento ou os melhores. Para mim, tudo foi muito bom, até as baixas. Até nos momentos em que eu estava mais triste e chateada, em que eu tinha errado, foram situações de aprendizado. Eu acredito que nada pode ser desvalorizado na minha participação. Tudo eu vou carregar para a minha vida, no meu coração, sabendo que acertando e errando, tendo vitórias e conquistas ou fragilidades e frustrações, foi sincero ao máximo e com a maior entrega. Foi o que eu podia fazer naquele momento. Todos para mim foram exclusivamente especiais.

 

Para quem fica sua torcida agora? 

Não tem como negar: estou torcendo muito pela Jessi. D.G. também tem a minha torcida. Eli pelas coisas que a gente viveu, apesar de os últimos dias não terem sido muito agradáveis. Jessi e D.G. são pessoas que eu estou torcendo e vibrando com toda a minha alma. Brasil, ajuda a gente! (risos)

 

Aqui fora o público brincou que você seria a “Barbie Profissões” por já ter atuado em diversas funções antes de entrar programa. Quais são seus planos para daqui para frente? Pensa em seguir alguma carreira específica? 

Eu tenho muito planejamento para a minha vida, até daqui a 10 anos, confesso. Capricorniana nata, cheia de metas a cumprir. Tenho os meus sonhos de trabalhar com TV, atuar como atriz. Tenho vontade de fazer muitas coisas. Acredito que agora é o momento de centrar e pensar nas oportunidades de que vão chegar, nas portas que vão ser abertas, abraça-las e acolhe-las com todo o meu coração, assim como eu faço com tudo na minha vida, com bastante intensidade e viver esse momento da melhor forma. Não tem uma coisa que eu diga: ‘isso eu não quero fazer’. Quero muito atuar nas minhas redes sociais, na TV, como atriz ou apresentadora. Eu não sei o que me espera, mas para o que me espera eu já estou entregue, de peito aberto e muito grata, desde já! 

O "BBB 22" tem direção artística de Rodrigo Dourado, direção de gênero de Boninho e apresentação de Tadeu Schmidt. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após "Pantanal", e domingos, após o "Fantástico".

.: "Peixe Estranho", o novo livro de Leonardo Brasiliense, autor premiado


Marvin se casou e se separou duas vezes. Mas, apesar das feridas, ainda acredita no amor. Agora, com Analice, tudo será diferente. Ela é bonita, paciente, compreensiva e educada. Ela é perfeita. Marvin espera não levar mais pancadas da vida. Analice é uma boneca de silicone.


Leonardo Brasiliense, vencedor do Prêmio Jabuti, lança o livro "Peixe Estranho" pela Companhia das Letras. O romance gira em torno de Marvin, que tem 40 anos e mora sozinho num subúrbio de casinhas coloridas, com gramado sempre aparado. Tem mania por limpeza, a cozinha é minimalista. As facas alemãs, afiadíssimas, estão cravadas no cepo de madeira rústica, única lembrança do primeiro casamento.

Ouve alguma música, e é obcecado por Radiohead. Passou por dois relacionamentos, mas não conseguiu se aprofundar em nenhum deles. É como se Marvin não conseguisse se conectar com as ex-mulheres e entender seus anseios e frustrações. Isso muda com a vinda de Analice.

Ela é calada e paciente. É uma boneca de silicone criada em San Marcos, na Califórnia, que chega numa caixa retangular pesada. Com ela, Marvin espera evitar as discordâncias dos relacionamentos anteriores. O silêncio da boneca, no entanto, é poderoso. Analice o obriga a falar e a reviver os casamentos desfeitos, e o fará mergulhar em suas mais doloridas memórias de amor e desejo nunca consumados. Você pode comprar o livro "Peixe Estranho", de Leonardo Brasiliense, neste link.


O que disseram sobre o livro
“Através de uma escrita segura, servindo-se com habilidade de cortes temporais e alternando vozes em primeira e terceira pessoa, (…) Leonardo Brasiliense constrói uma novela ágil, conectada com o seu tempo mas também com temas que o ultrapassam. Peixe estranho é atemporal e universal.” - Amilcar Bettega


Sobre o autor
Leonardo Brasiliense nasceu em 1972, em São Gabriel, no Rio Grande do Sul. Tem 12 livros publicados, entre eles "Três Dúvidas" (2010, que recebeu o prêmio Jabuti) e "Roupas Sujas" (2017), finalista dos prêmios Jabuti e São Paulo de Literatura). É também roteirista de cinema e fotógrafo amador.


"Peixe Estranho"
Leonardo Brasiliense
Número de páginas: 120
Lançamento: 26 de abril de 2022
Editora: Companhia das Letras




.: Grátis: "Freedom City", do escocês Davey Anderson, estreia no CCSP


Cia Artera de Teatro discute polarização política, radicalismo virtual e ascensão da extrema direita com estreia de "Freedom City", do escocês Davey Anderson, no CCSP. Inédito no Brasil, texto encerra trilogia de peças do autor montadas pelo grupo, que celebra 18 anos de trajetória. A direção é de Davi Reis e a codireção de Ricardo Corrêa. Foto: Sérgio Roizenblit

Para marcar seus 18 anos, a Cia. Artera de Teatro estreia uma montagem de "Freedom City", texto inédito no país do dramaturgo escocês Davey Anderson. Com direção de Davi Reis e Ricardo Corrêa, o espetáculo pode ser conferido entre 14 de abril e 1º de maio, no Centro Cultural São Paulo (CCSP), de quinta a sábado, às 21h, e aos domingos, à 20h. O elenco, além de Corrêa, conta com Leticia Tomazella, Julyana Belmonte, Lucca Garcia e Pedro Guilherme. 

O trabalho encerra a trilogia de peças de Anderson montadas pelo grupo nos últimos anos, que ainda teve os textos "Scavengers" (2017), com direção de Francisco Medeiros, e Da desordem que não anda só (2016 – tradução de “Clutter Keeps Company”), dirigido por Carlos Baldim. Considerado uma das vozes mais inquietantes do teatro contemporâneo em todo o mundo, o autor é conhecido por tratar de temas árduos, como as misérias humanas e os horrores e as belezas dos nossos tempos. 

O novo espetáculo da Cia. Artera se concentra no coração e na mente de Samuel, um homem desajustado e desvalorizado em seu país. Ele trabalha como recepcionista em um hotel de baixo orçamento. Em suma, Samuel está perdido e isso o torna suscetível a um grupo de extremistas conservadores de uma comunidade chamada "Freedom City", uma representação dos ambientes virtuais, uma realidade alternativa que oferece propósito para uma geração desnorteada que propaga ideias odiosas e terroristas sobre mulheres, imigrantes, pessoas negras e da comunidade LGBTQIA+. 

“Esta poderia ser a história de uma série de jovens e adultos ao redor do mundo conectados pela deep web e pelos chans (uma parte da web associada ao conteúdo ilegal, como organização do terrorismo e diversas outras atividades obscuras). Esta também poderia ser a história dos atiradores da escola em Suzano ou do homem que transmitiu um massacre na Nova Zelândia por meio de uma live”, antecipa o diretor Davi Reis.

A temática é universal pela discussão inadiável que ela propõe, mesmo situada em um contexto que não o brasileiro ressoa diretamente com o Brasil de hoje, principalmente em ano das eleições presidenciais, onde vemos a ascensão de grupos extremistas no Brasil.

“Realizar uma obra que se propõe a discutir o radicalismo online hoje em dia, faz quase crer que a narrativa ficcional, com toda a sua liberdade imagética e abstrata, está entrelaçada em nossa realidade: dos robôs virtuais, das milícias digitais, das máfias do WhatsApp, das Fakenews, dos haters. Nos radicalizamos numa versão mais perversa de sociedade do espetáculo. Por isso que a peça se mostra tão urgente e necessária para a reflexão que o teatro pode trazer”, diz o ator e codiretor Ricardo Corrêa.


Sobre Companhia Artera de Teatro
Com intuito de abarcar diversas dimensões da cena contemporânea, a Cia. Artera de Teatro tem como missão encenar textos com dramaturgias inéditas, direcionando a pesquisa para temas relacionados às minorias, permitindo-se o intercâmbio com outras linguagens e tecnologias. 

Em 2022, o grupo completa 18 anos de atividades ininterruptas, recebendo importantes prêmios da cena teatral. A Cia. Artera foi considerada uma das mais significativas do ano de 2017 pela Academia de Críticos Bravo pelo espetáculo “Bug Chaser – Coração Purpurinado” (2017). A Cia. foi recentemente indicada ao prêmio APCA pelo espetáculo “Monstro” (2021) de Ricardo Corrêa.


Sinopse:
A peça gira em torno de Samuel, um homem desajustado e perdido na sociedade. Ele acaba se envolvendo com uma comunidade online de extremistas conservadores chamada “Freedom City”, que propaga ideias de ódio contra mulheres, imigrantes, pessoas negras e membros da comunidade LGBTQIA+. O espetáculo apresenta questões emergenciais à atual crise de polarização e ódio no Brasil e no mundo.


Ficha técnica:
Espetáculo:
"Freedom City"
Dramaturgia: Davey Anderson.
Tradução: Caio Badner.
Revisão e inserções dramatúrgicas: Ricardo Corrêa. 
Direção: Davi Reis
Codireção: Ricardo Corrêa.
Elenco: Ricardo Corrêa, Leticia Tomazella, Julyana Belmonte, Lucca Garcia e Pedro Guilherme. 
Vídeo design: Zeca Rodrigues.
Figurinos: Cy Teixeira.
Iluminação: Fran Barros.
Trilha sonora: Cia Artera e Estúdio Nave Dois.
Cenário: Cia Artera e Cesar Resende de Santana (Basquiat).
Operação de som e vídeo: Thiago Capella.
Operação de luz: Lucas Barbosa.
Assessoria de imprensa: Pombo Correio.
Realização: Cia. Artera de Teatro.


Serviço:
"Freedom City", de Davey Anderson
Temporada: de 14 de abril a 1º de maio, de quinta a sábado, às 21h, e aos domingos, à 20h
CCSP - Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1.000, Paraíso
Ingressos: grátis. Retirada de ingressos 1h hora antes diretamente na bilheteria.
Duração: 75 minutos.
Classificação: 14 anos. 



.: "Tatuagem", adaptação teatral do filme de Hilton Lacerda, estreia dia 14


Com direção de Kleber Montanheiro, espetáculo tem canções da banda As Baías na trilha sonora e transforma as instalações de todo o espaço do grupo. A estreia acontece dia 14 de abril. Foto: Rodrigo Chueri

A Cia. da Revista comemora 25 anos de trajetória com a estreia do musical "Tatuagem", uma adaptação dirigida por Kleber Montanheiro para o longa-metragem que rendeu o Kikito de melhor filme ao cineasta recifense Hilton Lacerda no Festival de Cinema de Gramado, em 2013. O espetáculo estreia no dia 14 de abril, no Espaço Cia. da Revista, onde fica em cartaz de quinta a sábado, às 21h, e aos domingos, às 19h. 

O elenco conta com a participação de André Torquato, Bia Sabiá, Cleomácio Inácio, GuRezê, Júlia Sanchez, Lua Negrão, Lucas Truta, Mateus Vicente, Natália Quadros, Romário Oliveira e Zé Gui Bueno. Já a direção musical e os arranjos são assinados por Marco França.

A trama acompanha a trupe teatral recifense Chão de Estrelas, que é liderada pelo extravagante Clécio Wanderley. Em uma noite, em 1978, os artistas recebem a visita do jovem Fininha, que é cunhado de Paulete, a estrela do grupo. Encantado com aquele universo marginal, o militar logo é seduzido pelo charmoso líder da companhia. Os dois iniciam um tórrido relacionamento, que vai colocar Fininha diante de um grande problema: como viver esse amor e continuar trabalhando no repressivo ambiente militar em plena ditadura?

Algo curioso é que o Chão de Estrelas é inspirado no Teatro Vivencial, uma trupe pernambucana que fez sua arte nos anos de 1970 e 1980 e ficou conhecida por sua militância poética e como ícone da contracultura. E, de acordo com o diretor Kleber Montanheiro, o próprio trabalho feito pela Cia. da Revista tem muitas semelhanças com o do grupo retratado pelo filme.

“Nós todos temos essa ideia de junção de linguagens. A música sempre está muito presente em nossos espetáculos e exploramos outras possibilidades, como a dança, o circo, o circo-teatro e a própria revista como um gênero. Isso tem muito a ver com o Chão de Estrelas. E é interessante porque esse grupo estava inserido em um contexto de luta pela liberdade e nós estamos lutando para continuar com nosso espaço aberto, que ficou muito tempo fechado durante a pandemia”, compara o encenador.

Para transpor toda essa atmosfera criada pelo Chão de Estrelas no filme, a Cia. da Revista modificou até a estrutura de seu espaço. A plateia, por exemplo, será acomodada em cadeiras e mesas de dois lugares e até o hall de entrada e a fachada do espaço foram repensados para lembrar a sede do grupo fictício. "Tatuagem" é o segundo espetáculo da trilogia de peças “Conexão São Paulo-Pernambuco”, que teve início em 2021, com a estreia de "Nossos Ossos", a partir do romance do escritor Marcelino Freire


Trilha sonora d’As Baías
Kleber Montanheiro conta que a ideia de montar a adaptação surgiu nesse período de isolamento, em um momento que ele estava revisitando obras que marcaram sua vida. “Acho que a música acabou sendo o ponto de partida. Eu estava assistindo ao filme e notei que as canções d’As Baías se encaixavam perfeitamente em várias cenas. Tenho amizade com a banda, principalmente com a Assucena, pois dirigi o show da turnê “Mulher”, do primeiro disco delas. E parecia que as músicas tinham sido feitas para o filme”, comenta.

Embora a adaptação seja muito fiel aos diálogos do longa, a trilha sonora passou a incorporar as 23 canções de Raquel Virgínia, Rafael Acerbi e Assucena - que ainda compôs mais uma música inédita, “Tatuagem”, como tema do espetáculo. “Existem várias camadas da música dentro da peça. Como as canções das Baías não contam uma história com começo, meio e fim, mas falam sobre um tempo, muitas vezes, a música tem uma função narrativa. Às vezes, funciona como um pensamento de uma personagem, comenta uma ação anterior e até anuncia algo que está por vir”, acrescenta o diretor.


Sinopse
Recife, 1978. A trupe teatral Chão de Estrelas é liderada pelo extravagante Clécio Wanderley e tem Paulete como a principal estrela do grupo. Numa noite de show, eles recebem a visita do cunhado de Paulete, o jovem Fininha, que é militar. Encantado com o universo criado pela companhia, ele logo é seduzido por Clécio. Os dois iniciam um tórrido relacionamento, que coloca Fininha frente a um grande problema: lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura. Um espetáculo sobre o amor e a liberdade em tempos de opressão.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Tatuagem"
Do filme de Hilton Lacerda
Adaptação, direção, cenários e figurinos: Kleber Montanheiro
Direção musical e arranjos: Marco França
Músicas: "As Baías" - Raquel Virgínia, Rafael Acerbi e Assucena
Música composta: "Tatuagem": Assucena
Iluminação: Gabriele Souza
Visagismo: Louise Heléne
Preparação Côco de Roda: Val Ribeiro
Assistente de direção: João Victor Silva
Co-figurinista e direção de ateliê: Marcos Valadão
Costureira: Nonata Diniz
Aderecistas: Gustavo Zanela e Rebeca Oliveira
Cenotecnia: Evas Carretero
Elenco: André Torquato, Bia Sabiá, Cleomácio Inácio, GuRezê, Júlia Sanchez, Lua Negrão, Lucas Truta, Mateus Vicente, Natália Quadros, Romário Oliveira e Zé Gui Bueno
Músico ensaiador: Gabriel Hernandes
Projeto Feito Tatuagem: Louise Heléne e Sérgio Santoian
Fotos Feito Tatuagem: Sérgio Santoian
Fotos do elenco: Rodrigo Chueri
Direção de produção: Jota Rafaelli e Luciana Venâncio
Produção: Movicena Produções
Realização: Cia. da Revista
Este projeto foi contemplado pela 11ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a Cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura.


Serviço
"Tatuagem", com a Cia. da Revista
De 14 de abril a 5 de junho
De quinta a sábado, às 21h, e aos domingos, às 19h
Espaço Cia da Revista - Alameda Nothmann, 1135, Campos Elíseos*
Classificação: 16 anos Duração: 135 minutos com intervalo
Ingressos: às quintas-feiras - R$80 (inteira), R$40 (meia-entrada) e R$200 (mesa, com direito a dois lugares) | Às sextas - grátis, distribuídos na bilheteria por ordem de chegada | aos sábados e aos domingos - R$20 (inteira), R$10 (meia-entrada) e R$40 (mesa, com direito a dois lugares)
Vendas antecipadas pelo Sympla.
*É obrigatório apresentar a carteira de vacinação para entrar no teatro. Servem como comprovante de vacinação o certificado de vacinas digital disponível na plataforma do Sistema Único de Saúde - Conecte SUS, ou Poupatempo Digital, e comprovante ou cartão de vacinação emitido pelos órgãos de saúde.



.: Tudo sobre “Versions of Me", o novo álbum de Anitta


O aguardado projeto da estrela pop possui parcerias internacionais e nacionais de peso.

Nesta terça-feira, 12, às 21h, que “Versions of Me”, quinto álbum de estúdio de Anitta, chega a todas as plataformas digitais. Primeiro lançamento da cantora pelo selo internacional Warner Records, o disco tem produção executiva assinada por Ryan Tedder, músico e produtor estadunidense que já trabalhou com cantoras como Beyoncé e Adele. São 15 faixas que, como indica o título, exploram as diversas mulheres e facetas que habitam a personalidade complexa da cantora de Honório Gurgel.

Entre as participações especiais presentes na tracklist, nomes como Cardi B, Khalid, Ty Dolla $ign e Saweetie devem ser reconhecidos por ouvintes de todo mundo, ao passo que colaborações com Kevin O Chris e Papatinho, além de vocais de Mr. Catra, são indicativo de que a artista continua fiel às suas origens brasileiras.

“Venho trabalhando neste disco há mais ou menos 3 anos. O álbum já teve outro nome, outra cara. Mas sempre foi um reflexo de quem eu sou como artista. Fico feliz com o resultado que chegamos hoje e de, finalmente, poder lançá-lo por completo”, comemora a cantora, que vem trabalhando no projeto desde 2019. Inicialmente, o registro seria chamado de “Girl From Rio”, mas a mudança para o título definitivo veio para refletir melhor as mudanças que ocorreram na vida pessoal e artística de Anitta.

A capa de “Versions of Me”, que dialoga com as diversas versões de Anitta ao longo da carreira e seu poder de adaptação, tem Maxime Quoilin (que já colaborou com Beyoncé, Jay-Z, Rihanna, Miley Cyrus, entre outros) na direção criativa. A fotografia é de Jacob Webster, que possui em seu currículo fotos de Doja Cat, Drake, Megan Thee Stallion, Normani e Chloe Bailey.

O novo álbum tem músicas cantadas em português, espanhol e inglês, incorporando elementos sonoros como: funk carioca, reggaeton, pop rock, música eletrônica, pagodão baiano, trap, rap e vários outros. “O ‘Versions of Me’ é álbum trilíngue, de referências multiculturais e diversas. Nesse projeto eu não tento abraçar o mundo, mas abraço todas as minhas facetas”, ela explica.

“Este álbum me representa em muitos níveis, muitas camadas. Tem, sim, os sons do Brasil, como o funk e o pagodão, que fazem parte das minhas origens. Mas tem também as referências que formaram o meu gosto musical, como o hip hop e o pop, sons que são globais. Me divirto, me solto e me sinto muito inspirada por todas essas ‘versões’ de mim”.

Além da diversidade sonora, são variados também os temas explorados na tracklist: o electropop dançante de “I’d Rather Have Sex”, por exemplo, é um retrato da mulher sexualmente livre e decidida que Anitta é. Enquanto isso, momentos mais lentos como “Love Me, Love Me” revelam a faceta mais vulnerável da cantora, que foi poucas vezes revelada ao público.


Novas parcerias
O novo álbum de Anitta vem repleto de colaborações de peso. Em “Gimme Your Number”, por exemplo, a cantora une forças com Ty Dolla $ign, cantor hitmaker estadunidense conhecido por suas parcerias com Nicki Minaj, Megan Thee Stallion, Post Malone e outros nomes. A faixa incorpora ainda um sample de “La Bamba”, sucesso global do americano Ritchie Valens, lançado em 1958. “A ideia foi estabelecer uma conexão com pessoas das mais diversas nacionalidades e origens, porque ‘La Bamba’ estourou no mundo todo, é um clássico. Acredito que o público, em qualquer lugar do mundo, vai ouvir ‘Gimme Your Number’ e já se sentir incluído na conversa”, a carioca comenta.

Conhecido por sucessos como “Talk” e “Better”, Khalid é outra participação estrelada da tracklist. Ele participa da faixa “Ur Baby”, que é marcada pelo clima romântico e pela sonoridade R&B. “É pra ouvir quando a gente tá apaixonado e pensando em alguém. No dia da gravação me segurei pra não chorar na frente do Khalid, porque era meu sonho ter ele para essa música”, a poderosa explica.

Entre outros colaboradores internacionais, temos também o cantor porto riquenho de reggaeton Chencho Corleone (em “Gata”) e o britânico Afro B (“Maria Elegante”), além das parcerias já conhecidas pelo público: com Cardi B e Myke Towers em “Me Gusta” e com a rapper Saweetie no funk melody “Faking Love”.

Celebrando as raízes brasileiras e cariocas de Anitta, a faixa em português “Que Rabão”, em parceria com Kevin O Chris, Papatinho e YG, conta com vocais do lendário funkeiro Mr. Catra, falecido em 2018. “Antes do Catra morrer, ele deixou vocais gravados com o meu parceiro Papatinho e decidimos trabalhar nessa faixa”, a artista explica. “Convidamos a maior voz do funk da nossa geração, Kevin O Chris, para se juntar a nós e o resultado é incrível”.

Para Anitta, era natural que o ritmo estivesse presente em um projeto pensado para a apreciação internacional da cultura do nosso país. “O funk é um tesouro da cultura brasileira, um ritmo nosso, que fala da nossa realidade social e que tem tudo para ser gigante lá fora também”.


"Envolver"
O lançamento de “Versions Of Me” chega depois da cantora atingir feitos históricos nas paradas musicais do mundo inteiro com “Envolver”. O single alcançou o primeiro lugar entre as canções mais ouvidas do planeta dentro do Spotify, colocação inédita para artistas latinos. Ela também conquistou o topo da Billboard Global 200, que considera todos os países, com exceção dos EUA, resultado nunca antes obtido por brasileiros. “Eu sempre acreditei muito em ‘Envolver’ e todo o plano da música foi pensado para isso”, explica a carioca. “No entanto, apenas com o apoio em massa dos meus fãs a faixa subiu tão rápido e foi tão longe”, comemora.

O novo álbum conta com nomes internacionais gabaritados. Sobre o trabalho em estúdio com Anitta, o produtor executivo Ryan Tedder comenta: “Ela entende a cultura global e está preparada para o mercado americano. Todo mundo em Los Angeles e Nova York quer trabalhar com Anitta”. Ela, por sua vez, também não poupa elogios: “Ele esteve comigo durante todo o processo, desde o início. O que me enche de orgulho. É um cara super renomado e esteve à frente de projetos de artistas que eu admiro muito. Para mim foi um aprendizado enorme”.

Anitta reflete que o maior desafio da internacionalização de sua carreira é conseguir unir referências globais, que dialoguem com públicos de todo o mundo, sem deixar de lado a sua essência brasileira. “O inglês e o espanhol são as línguas que dominam os charts. Então para mim era muito importante que eu pudesse dialogar com os falantes dessas línguas, verbal e musicalmente. Ao mesmo tempo, fui inserindo aos poucos os sons brasileiros, com o pagodão de “Me Gusta” e o funk melody de “Faking Love”, por exemplo”, ela explica, afirmando ainda que o preconceito contra cultura brasileira e latina, assim como o machismo, adicionam outro desafio à sua empreitada de estabelecer-se globalmente.


Tracklist:

1 - "Envolver"

2 - "Gata" (Anitta x Chencho Coeleone)

3 - "I’d Rather Have Sex"

4 - "Gimme Your Number" (Anitta x Ty Dolla $ign)

5 - "Maria Elegante" (feat. Afro B)

6 - "Love You"

7 - "Boys Don’t Cry"

8 - "Versions of Me"

9 - "Turn It Up"

10 - "Ur Baby" (feat. Khalid)

11 - "Girl From Rio"

12 - "Faking Love" (feat. Saweetie)

13 - "Que Rabão" (Anitta, YG, MC Kevin O Chris feat. Mr Catra & Papatinho)

14 - "Me Gusta" (feat. Cardi B and Myke Towers)

15 - "Love Me, Love Me"

terça-feira, 12 de abril de 2022

.: 5x13: 9-1-1 "Fear-O-Phobia" é sobre até que ponto o medo nos move

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em abril de 2021


Em "Fear-O-Phobia", o 13º episódio de "9-1-1", Maddie (Jennifer Love Hewitt) e Buck (Oliver Stark) se reencontram com um abraço gostoso, até que o irmão pergunta a ela sobre Chimney (Kenneth Choi). Longe, Chimney recebe a visita e um abraço de Hen (Aisha Hinds). E as substituições no 118 entram em pauta em ambas conversas. 

Contudo, a beira mar, um homem se prepara para um mergulho arriscado, até que, em alto mar, recebe o aviso de "aconteça o que acontecer não saia da jaula". Eis que na prática, desesperado, o rapaz balança a armação de modo frenético. A jaula se solta e vai direto ao fundo com ele e o outra pessoa. O interessado em fazer o mergulho para ver tubarões emerge com muita rapidez e termina boiando. Um chamado para o equipe do 118. Na operação de salvamento, o clima entre Buck e Donato (Arielle Caroline Kebbe) é cômico. Claro! Os dois já se beijaram, embora ele seja comprometido.

Longe de tudo, Eddie procura ajuda e ouve que com tantas tarefas, "não é possível colocar todos os medos numa caixa". Buck vê a casa de pernas para o ar com a chegada de Taylor para dividir o teto. Pois é! Preferiu não contar para a namorada que havia beijado Donato, criando uma saída da confusão que se meteu, convidando Taylor para morar com ele. Mas, com o término do relacionamento com Chimney, Maddie visita Buck. E é gostoso acompanhar a conversa dos irmãos. 

Chimney volta para o 118, a princípio, numa visita. A seguinda história de atendimento para o "9-1-1" resolver acontece numa casa espaçosa e linda. Um rapaz aceita cuidar de bichinhos sendo bem remunerado. O dono fala muito dos bebês que cria, sobre como foi ficar sem sair durante a pandemia. Contudo, o rapaz que assumirá os cuidados para que o dono saia em férias descobre que irá alimentar aranhas seguindo uma espécie de agenda eletrônica. Na prática, acredita que o trabalho não é tão difícil quanto tinha imaginado. 

Em viagem, o dono da casa liga para o "9-1-1" por não ter mais respostas do cuidador das aranhas. Sim! A situação do jovem é de apavorar. O atendimento ao jovem é de fazer roer as unhas -e afastar o excesso de teias. De fato, tanto a história do tubarão quanto a das aranhas segue o título de medo e fobia, mas de animais. 

Voltando para as história dos membros do 118, Chimney segue tentando reconquistar Maddie, mas ela reluta em não morar com ele. Buck finalmente conta para Taylor que beijou uma mulher e aproveita para alegar que estava bêbado. Taylor rapidamente liga os pontos sobre quando ele fez o convite para morarem juntos. 

Uma cena de assalto. Um homem manda a mulher passar a bolsa, ela se recusa, até que ela pega combustível da bomba, joga nele, depois no próprio corpo e ameaça atear fogo com um isqueiro. Ao se dar conta do que está fazendo, pede desculpas e sai dali. Assim, Athena (Angela Basset) entra em cena para lidar outro tipo de problema. A policial vai até a casa da destemida, encontra a irmã dela e ouve um pedido de ajuda. Nesse caso, Athena e Bobby (Peter Krause) trabalham como equipe.

Eis que uma chamada ao "9-1-1" alerta sobre uma mulher que está para se jogar de um lugar muito alto. Quem fala com o atendente é a própria destemida. Na conversa, ela destaca a ausência de medo, e claro, por não temer pular, pois nada mais tem sentido. No local, mas não no alto, Hen conversa com a mulher sobre vozes na cabeça, mas a mulher sem medo diz ter perdido a cabeça e se sentir vazia. O desfecho da cena garante uma ação do 118 de arrepiar!

Trazendo a temática para os personagens que acompanhamos há cinco temporadas, Maddie acredita precisar de um balanço. Por isso não quer dividir o mesmo teto com Chimney. E quando traz para a mente o quase afogamento da bebê, com lembranças do caso, Maddie é flagrada por Chimney com a filhinha na banheira.

Sem ter para onde ir, Taylor volta para a casa de Buck, os dois conversam. Ela logo se lembra do medo dele de perder as pessoas que ama. Eles se entendem e trocam a promessa de não mentirem mais. Contudo, o desfecho de "Fear-O-Phobia" acaba sendo também marcante, pois Eddie tem um surto -também com lembranças do passado- e o filhinho dele, Chris, pede socorro a Buck que estava visivelmente arrumado para um encontro especial. Cena muito emocionante!

Enfim, o episódio vai além do medo de outros seres vivos, mas também daqueles que habitam nossas mentes em momentos de fraqueza e desespero. Até usa uma fala da bombeira Hen para dizer que "não é sobre sentir medo, mas de você mesmo". Que venha o 14º episódio, por favor!



Seriado: 9-1-1
Temporada: 5
Episódio: 13, "Fear-O-Phobia"
Exibição: 11 de abril de 2022
Emissora original: Fox Broadcasting Company
Criadores: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear
Produtores executivos: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear, Alexis Martin Woodall, Bradley Buecker
Elenco: Angela Bassett (Athena Grant), Peter Krause (Bobby Nash), Jennifer Love Hewitt (Maddie Buckley), Oliver Stark (Evan "Buck" Buckley), Aisha Hinds (Henrietta "Hen" Wilson), Kenneth Choi (Howie "Chimney" Han), Marcanthonee Reis (Harry Grant), Ryan Guzman (Eddie), Arielle Caroline Kebbe (Lucy Donato), Bryce Durfee (
Jonah Greenway), Rockmond Dunbar.

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Promo


.: Entrevista "The Masked Singer": Negra Li é Pavão desmascarado


Na tarde do último domingo, 10 de abril, foi a vez do público conhecer a identidade do Pavão. A cantora Negra Li deu vida ao personagem cheio de elegância e graça. “Vou levar para o resto da vida. A sensação de estar ali é única, ainda mais dentro da máscara, vendo tudo e ninguém vendo você. A máscara dá uma liberdade enorme”, conta. 

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O reality vai ao ar nas tardes de domingo. Confira a entrevista com Negra Li!

Conte um pouco da experiência de participar do "The Masked Singer Brasi".

Foi muito legal! Eu assisti à primeira temporada e sempre achei que seria muito divertido estar ali cantando. Foi um super desafio. Você pode colocar a voz e dar vida ao personagem, que foi o mais difícil para mim. Foi muito bom. Vou levar para o resto da vida, a sensação de estar ali é única, ainda mais dentro da máscara, vendo tudo e ninguém vendo você. A máscara dá uma liberdade enorme.  


Como foi vestir a fantasia do Pavão pela primeira vez? 

Eu amei ser o Pavão! Foi um desafio enorme, mas eu fazia as coreografias e me divertia. Eu tinha um respeito enorme pela fantasia, entrava no camarim, abraçava e falava: “Vamos lá, Pavão! Me ajuda aí, maravilhosa!” Risos. 

 

Como foi ser desmascarada e ver a reação do público? 

Eu fui quase até a semifinal, foi gostoso, uma alegria. Eu queria mostrar para as pessoas a minha versatilidade musical, meu gosto e o quão longe a minha voz pode ir; as coreografias e tudo que eu poderia fazer. Eu só queria ficar na competição, mas na hora fiquei muito feliz de poder falar quem eu era.  

 

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.