terça-feira, 12 de abril de 2022

.: "Depois É Nunca": Fabrício Carpinejar lança livro em Minas Gerais


Fabrício Carpinejar
lança o livro "Depois É Nunca" em bate-papo e sessão de autógrafos nesta quarta-feira, dia 13 de abril, às 19h, no Grande Hotel Ronaldo Fraga, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Nova obra do premiado autor retrata a despedida e o luto em forma de crônicas sensíveis e emocionantes.

Depois de focar na relação entre amigos, entre pais e filhos, entre marido e mulher, é chegada a hora de falar sobre aquela que é a única certeza que temos nessa vida: a morte. Em "Depois É Nunca"Carpinejar tece envolventes e delicadas narrativas sobre o luto. 

Em crônicas que falam sobre o quanto não sabemos reagir ao luto, Carpinejar encontra palavras que possibilitam o fluxo nítido de pensamentos junto dos sentimentos, com a sabedoria de quem sabe mexer com a magia das palavras. Ele escreve como quem te escuta. As dores de amores perdidos, reparados, disfarçados, contidos, escondidos.

Em "Depois É Nunca", a escrita de Carpinejar é norteada pelo luto, pela saudade e pela esperança. Carpinejar trata dos sentimentos e das angústias de uma maneira tão única e leve que até assuntos considerados tabu, como a morte, ganham um significado especial em linguagem simples.

Os textos dele ponderam sobre a intuição de que a morte vai chegar, e sobre o esforço feito para evitar as duas: a intuição e a morte. As memórias guardadas do derradeiro momento em que chega a notícia da morte de alguém. A incredulidade daquilo que já aconteceu e se demora a aceitar. A gratidão pela companhia dos momentos em vida, da memória boa que resta em quem fica. "Depois É Nunca" é uma leitura emocionante e leve que acompanha a saudade de quem perdeu alguém querido. É uma reflexão sobre a importância de não adiar afetos, afinal, depois é nunca. Você pode comprar "Depois É Nunca", de Fabrício Carpinejar, neste link.


Serviço
Fabrício Carpinejar lança "Depois É Nunca"
Evento presencial:
bate-papo e sessão de autógrafos
Quarta-feira, dia 13 de abril, às 19h.
Local: Grande Hotel (Ronaldo Fraga)- R. Ceará, 1205 - Funcionários, Belo Horizonte - Minas Gerais


.: Bate-papo "Resistência Indígena" no YouTube do Sesc Santos


O bate-papo on-line "Resistência Indígena aos Processos de Mineração e Garimpo", com Denilson Baniwa, Alessandra Munduruku, e Catarina Delfina dos Santos será realizado nesta quarta-feira, dia 13 de abril, às 19h, no YouTube do Sesc Santos.

A partir da experiência de Serra Pelada, o maior garimpo a céu aberto do mundo, localizado na Amazônia Paraense, o encontro aborda a resistência de comunidades e povos tradicionais, frente às problemáticas sociais e ambientais promovidas pela exploração de minérios.

Com Denilson Baniwa, artista visual do povo Baniwa (AM); Alessandra Korap Munduruku, ativista ambiental e liderança indígena, do povo Munduruku (PA); e Catarina Delfina dos Santos, liderança indígena Tupi Guarani, da Terra Indígena Piaçaguera, em Peruíbe (SP). Mediação: Lúcia Helena Vitalli Rangel, assessora do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e membro do Conselho Deliberativo da Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI-SP).

Serviço
Quarta-feira, dia 13 de abril, às 19h.
Livre. Grátis.
Assista em: youtube.com/sescemsantos.

.: "Rugido" estreia com Nicole Kidman, Issa Rae, Cynthia Erivo, Alison Brie

Série, produzida por Nicole Kidman, tem oito histórias sobre o que significa ser mulher nos dias de hoje, estreladas por Issa Rae, Cynthia Erivo, Alison Brie e Betty Gilpin

Na sexta-feira, 15 de abril, estreia mundialmente na Apple TV+ “Rugido”, a aguardada série de antologia e humor ácido produzida por Nicole Kidman. Baseada no livro homônimo de contos de Cecelia Ahern (“P.S.: Eu Te Amo”), a produção tem como showrunners Carly Mensch e Liz Flahive, dupla responsável pela série de comédia “Glow”. 

O premiado elenco inclui a vencedora do Oscar, Emmy e Globo de Ouro- Nicole Kidman (“Apresentando os Ricardos”), que também atua como produtora executiva; a vencedora do Emmy, Grammy e Tony - Cynthia Erivo (“Harriet”); a seis vezes indicada ao Emmy- Issa Rae (“Insecure”); a vencedora do Emmy- Merritt Wever (“Inacreditável”, “História de um Casamento”), a indicada ao SAG Awards- Alison Brie (“Glow”, “Community”); e a três vezes indicada ao Emmy - Betty Gilpin (“Glow”, “A Guerra do Amanhã”). Meera Syal (“Yesterday”), Fivel Stewart (“Atypical”) e Kara Hayward (“Nós”) também protagonizam episódios da série.

“Rugido” é uma antologia formada por fábulas feministas ácidas e bem-humoradas, com tramas que vão do realismo mágico ao terror psicológico. Com histórias isoladas, os oito episódios contam com mulheres normais em situações extraordinárias, incluindo comer fotografias, marcar encontros com patos e viver em estantes como troféus. Ainda assim, suas lutas nessas histórias são universais.

As oito atrizes protagonistas não são o único destaque do elenco. Os episódios ainda têm participação de artistas como Alfred Molina (“Homem-Aranha: Longe de Casa”), Daniel Dae Kim (“Lost”), Simon Baker (“O Mentalista”), Jason Mantzoukas (“Brooklyn Nine-Nine”), Nick Kroll (“Big Mouth”), Hugh Dancy (“Hannibal”), Jake Johnson (“New Girl”), Judy Davis (“Ratched”), Chris Lowell (“GLOW”, “Bela Vingança”), Jillian Bell (“Anjos da Lei 2”, “A Noite É Delas”), Peter Facinelli (“Supergirl”, “Nurse Jackie”), Griggin Matthews (“The Flight Attendant”), Ego Nwodim (“Saturday Night Live”), Bernard White (“Evil Eye”), Justin Kirk (“Weeds”) e muito mais.

Junto de Kidman, Per Saari atua como produtora executiva a partir do estúdio vencedor do Emmy- Blossom Films. Bruna Papandrea (vencedora do Emmy), Steve Hutensky e Allie Gross, pela Made Up Stories, também são produtores executivos, bem como a autora Cecelia Ahern, a partir da Greenlight Go, e Theresa Park, pela Per Capita Productions. Além de criadoras, Flahive e Mensch também trabalham como showrunners e produtoras executivas. “Rugido” é produzida para a Apple pela Endeavor Content.

“Rugido” se junta ao line-up crescente de séries de antologia originais da Apple que incluem a indicada ao Spirit Awards, GLAAD e NAACP Image Award “Little America”. “Rugido” fará sua estreia global no Apple TV+ junto de outras novas produções Apple Originals comandadas por mulheres, como o suspense metafísico “Shining Girls”, estrelado e produzido por Elisabeth Moss e com Wagner Moura no elenco; a recém-anunciada “Lady in the Lake”, dirigida e coescrita por Alma Har’el e estrelada pelas vencedoras do Oscar Natalie Portman e Lupita Nyong’o; “The Last Thing He Told Me”, estrelada por Jennifer Garner e escrita por Laura Dave e o vencedor do Oscar Josh Singer; “High Desert”, da criadora e escritora Nancy Fichman e estrelada e produzida por Patricia Arquette; a terceira temporada de “The Morning Show”, série vencedora do Emmy, Critic’s Choice e SAG Awards; a terceira temporada de “Truth Be Told”, vencedora do NAACP Image Award, criada por Nichelle Tramble Spellman e estrelada por Octavia Spencer; e mais.

Trailer: 


segunda-feira, 11 de abril de 2022

.: "BBB 22": entrevista com Linn da Quebrada, a última eliminada



Conhecida nacionalmente como Linn da Quebrada, a incrível Lina Pereira entrou no "Big Brother Brasil" de peito aberto, disposta a desnudar a si mesma e toda a sua história diante do Brasil. E foi o que fez. Olhando em retrospectiva, hoje ela avalia que, durante mais de 80 dias no confinamento, mostrou um jogo pautado no diálogo, em que as relações eram sua fortaleza e, ao mesmo tempo, sua fragilidade. 

Os adversários apareceram em sua trajetória de maneiras diferentes: jogavam contra seu grupo, mas, em um dos momentos decisivos do confinamento, abriram mão de uma prova de resistência e consagraram a liderança da artista. Deixaram em suas mãos a difícil decisão de seguir votando naquele grupo ou fazer diferente diante de um gesto importante. Essas e outras escolhas no jogo trouxeram consequências a longo prazo: no último paredão, em que enfrentou Eliezer e Gustavo, Lina foi eliminada com 77,6% dos votos. 

No lugar de R$ 1,5 milhão, ela diz que levou para casa outro prêmio: “Eu entrei no 'BBB' como Linn da Quebrada. Uma Linda que brada, que berra, que borda, que burla, que erra, que acerta, que escuta. E dentro da casa eu tive a possibilidade de ser a Lina Pereira. Tive a possibilidade de me humanizar. Eu sinto que esse foi um aspecto muito importante. Eu reaprendi a me ouvi e a entender que eu precisava ser generosa comigo também”, pontua. Na entrevista a seguir, Lina também fala sobre as amizades que fez no BBB, expõe sua maneira de acreditar que nem tudo está perdido em uma competição e destaca momentos importantes que viveu na casa.

 

Como foi a experiência de participar do "Big Brother Brasil"?

Participar do BBB foi uma das experiências mais malucas e intensas da minha vida, desde quando eu recebi o convite. Eu sou uma grande fã do BBB, acompanho desde as primeiras edições. E há muito tempo eu pensava no quanto fazia falta ter a presença de uma pessoa trans no programa. Desde a participação da Ariadna, há dez anos, não havia alguém assim. Essa era a possibilidade de contar a minha história ali dentro. E mais do que qualquer outra coisa, de poder rever outras versões para além das questões relacionadas à sexualidade e gênero dentro da casa. No BBB, a gente vive muitas emoções ao mesmo tempo. Eu entrei na casa com a sensação de que o jogo era uma coisa, muito por ter em mente as outras edições. Mas lá percebi o quanto cada edição do BBB é completamente diferente da outra. Por mais que as histórias acabem se cruzando, o que se conta em uma edição é único.

 

Você falou bastante sobre a importância de uma pessoa como você, artista, travesti, com sua história de vida, suas lutas e tudo o que isso representa, ganhar o BBB. Você não levou o prêmio, mas chegou muito perto do final da temporada. Como você enxerga esse desempenho e que história ele conta?

Eu entrei achando que fosse me dar muito bem no jogo, que seria boa nas provas, iria ganhar liderança, anjo, e que com isso eu iria ter o poder de decisão no game. Mas eu vi que o jogo que eu fiz estava conectado às relações, era o jogo das relações. E nesse jogo das relações eu me vi fragilizada em alguns lugares, como no erro de um pronome em um contexto em que eu me via exposta, sem saber necessariamente como lidar porque, de certa forma, me sentia sozinha diante dessas questões. Isso me vulnerabilizava, já que eu não entendia como era a melhor maneira de agir. Eu sabia que os erros fazem parte da nossa trajetória e é importante encará-los para que a gente possa ir além deles. Eu lidava de uma forma leve e isso levava leveza para as outras pessoas diante de mim e dos erros que elas estavam cometendo, mas fazia com que eu carregasse um peso maior diante daquelas questões. A minha forma de atravessar o programa foi um pouco pedagógica em relação a tudo que eu carrego no meu corpo, à história que eu conto e ao que me levava ao programa naquele momento. 

 

Que surpresas essa experiência te trouxe?

Eu senti um medo da rejeição, de ir ao paredão logo no início, e acho que isso vem um pouco de uma história anterior do BBB em que a Ariadna saiu na primeira semana. Eu queria ter a possibilidade de desfrutar do programa para contar a minha história com mais tempo. Eu sinto que nesse lugar eu venci porque eu consegui viver relações profundas. Nisso eu me surpreendi. Eu imaginava que iria criar laços fortes, mas não imaginava, por exemplo, que eu construiria uma relação como a que eu construí com a Jessilane. 

 

Jessilane, você e Natália tiveram uma grande afinidade e acabaram se unindo logo nas primeiras semanas do programa, formando um grupo que o público apelidou de “as comadres”. Na sua opinião, o que uniu vocês lá dentro?  

Nós somos muito diferentes. Mas eu sempre acreditei que, em algum lugar, a diferença poderia nos unir, justamente por ouvir a Jessi, ouvir a Nat e entender o que nelas poderia me acrescentar naquela trajetória; entender onde, apesar de muito diferentes, a gente poderia encontrar pontos em comum. A nossa relação era o que nos fortalecia, mas a maneira como a gente lidava com nossos conflitos, que acabava indo para toda a casa, nos fragilizava. 

 

O que acha que gerava essas situações de fragilidade e de conflitos entre vocês? 

Nós somos muito diferentes e os nossos conflitos pessoais acabavam aparecendo na frente do jogo. Mesmo assim, a gente vencia muitas questões justamente porque tinha maneiras diferentes de lidar com o jogo e com as estratégias que a gente gostaria de propor. E uma coisa que eu achei muito bonita foi que a gente não precisou se anular pela outra pessoa. A forma como a Jessi encarava as decisões dela em relação ao posicionamento de grupo, a minha forma de pensar as estratégias para que a gente conseguisse sobreviver e avançar no programa e a maneira como a Natália lidava com essas estratégias no grupo eram muito diferentes.

 

Quais foram os seus aprendizados no reality?

Sinto que eu aprendi muito. Aprendi a jogar jogando. Eu tinha uma ideia que se mostrou completamente diferente, vivi intensamente todas as coisas dentro da casa: a Xepa, o Vip, as provas e as frustrações diante delas, por não ganhar e, consequentemente, não fazer parte de um grupo que tinha o poder de decisão. Ainda estou digerindo e entendendo o que significam todas essas informações. Eu entrei como Linn da Quebrada. Uma Linda que brada, que berra, que borda, que burla, que erra, que acerta, que escuta. E dentro da casa eu tive a possibilidade de ser a Lina Pereira. Tive a possibilidade de me humanizar. Eu sinto que esse foi um aspecto muito importante. Eu reaprendi a me ouvi e a entender que eu precisava ser generosa comigo também. Eu vinha sendo muito generosa com todas as pessoas ao meu redor, era preciso ser generosa comigo. Tinha momentos em que eu não sabia o que fazer! Vamos falar a verdade: fui fazer a prova de resistência e saí dez minutos antes do fim. Que palhaçada! (risos)

 

Se pudesse citar um momento especial que viveu na casa, qual seria? 

Um momento muito especial para mim, o primeiro que me vem à cabeça, é especial porque foi um ápice de dificuldade e de alegria: quando eu ganhei a liderança. Quando os meninos abriram mão de continuar na prova e, naquele gesto de pular, veio a liderança. Ali eu tive a oportunidade de levar a Jessi e a Nat para o Vip, pude desfrutar da minha festa e de viver um momento muito importante. Ao mesmo tempo, foi um momento de dificuldade porque eu ganhei a prova e, ainda assim, parece que a minha liderança veio de um movimento dos meninos. Foi conturbado, mas muito feliz. Eu tive a minha festa e os meninos dançaram horrores comigo. A festa foi linda, eu me senti lindíssima! Esse momento foi muito chique!

 

Durante a temporada, você enfrentou um paredão verdadeiro – e outro falso – e permaneceu na disputa. Mas, foi eliminada desta vez, na berlinda com Gustavo e Eliezer. O que foi decisivo neste momento?  

Acho que foi decisivo o que as pessoas esperavam que eu tivesse feito quando ganhei a liderança dessa forma. Acabou sendo um ponto que modificou o olhar sobre a minha trajetória, apesar de eu conversar com o Paulo André, Douglas Silva e Pedro Scooby sobre isso. Agradeci o gesto lindíssimo que eles tiveram, mas ao mesmo tempo me vi uma "saia injusta" de entender o que era necessário fazer, se devia assumir os conflitos que eu já tinha com PA e com DG naquele momento ou não. E não é que ali eu esqueci que tinha o Gustavo disponível para voto, eu não pensei nessa outra possibilidade porque aquele não era um conflito para mim naquele momento, então, ele não era uma opção. Mas hoje eu vejo que a indicação do P.A modificou minha trajetória, de uma certa forma. Os meninos vêm se tornando cada vez mais fortes, e sinto que isso, somado a outras coisas que estou vendo aqui fora sobre como o jogo tem se desenhado, fez com que o público me tirasse do BBB.

 

O paredão falso e a volta do Arthur na última quinta-feira foram um choque para você, Jessilane e Natália. O que isso significou para o jogo de vocês?  

Foi um baque, não vou mentir. Quando a gente entendeu que foi um paredão falso e eu estive nesse paredão falso, isso fez com que eu questionasse a minha força ali dentro da casa. E não só isso, mas fomos formulando suposições e algumas certezas em relação aos meninos. O paredão falso acabou evidenciando os dois grupos que existiam naquele momento: eu, Jessi, Nat e Eli, que nos tornamos um grupo pela nossa situação; e o grupo dos meninos. Quando o Arthur saiu, trouxe a sensação de que nós também poderíamos continuar avançando no jogo, sermos fortes, como a Jessi mesmo citou quando indicou o Arthur. E vamos falar a verdade? Hoje eu penso que ela não deveria ter indicado o Arthur (risos). Foi uma jogada arriscada a que fizemos para entender nossa força no jogo. Comemoramos, nos jogamos na piscina e depois remoemos isso, pensando que o Brasil estava rindo da nossa cara pela comemoração. Eu não quero ver piscina mais! (risos) Mas, por tudo isso, quando o Arthur voltou foi um baque. Começamos a entender que ele estava muito forte fora da casa. E, ao mesmo tempo, entendemos que o que tivesse de acontecer iria acontecer, não adiantava a gente ficar se segurando ou arriscando menos por medo de jogar e de enfrentar esses embates. Senão, a gente deixaria de indicar as pessoas, enfrentar as questões, e seria melhor jogar o prêmio na mão do outro...

 

Você, Jessi e Nat comentavam bastante que se sentiam fragilizadas diante do grupo formado por PA, Scooby, DG, Gustavo e Arthur. Por que tinham esse sentimento, se as eliminações estavam mais voltadas para os integrantes do grupo Lollipop?

Acho que pelo contexto de que eles já vinham ganhando todas as provas e, a partir disso, vinham tendo o poder de decisão sobre o jogo. Todas as grandes movimentações que foram desenhando o jogo partiram deles. Até mesmo quando eu ganhei a liderança! E não é que dentro do grupo deles todos concordavam com tudo entre si, mas apesar de seus conflitos internos, eles conseguiam deixar essas situações aquém do jogo. Eles passavam por cima dos conflitos pessoais para que o jogo prevalecesse. E eu sinto que o que nos fragilizava era que a gente, nesse mesmo lugar, tinha conflitos internos enquanto grupo e esses conflitos ficavam à frente do jogo. Nossa vulnerabilidade ficava meio “dada”. Além disso, os meninos estavam indo aos paredões e sempre voltando. Parecia que quem batesse com eles, sairia. Quando surgiam comentários de que a gente tinha ficado em nossos paredões porque estávamos numa posição de figurantes, isso fazia com que a gente questionasse nossa força dentro da casa. A gente não conseguia fazer grandes movimentações no jogo que evidenciassem nossas estratégias, a não ser os embates dos jogos da discórdia, que eram momentos em que eu conseguia falar o que estava pensando. Eu conseguia me articular no diálogo. Meu jogo vinha nesse diálogo e nessa maneira de influenciar através de um embate dialogado. Eu joguei através do diálogo, da minha conversa com os outros participantes tentando fazer com que o jogo se movesse para outros rumos. 

 

Você ficou mais de 80 dias na casa. Olhando em retrospectiva, teria feito algo diferente?

Hoje eu digo que sim. Não teria votado no P.A! (risos) Mas, naquele momento, isso nem se passou pela minha cabeça. Parecia que aquela era a melhor opção para o jogo, enfrentar os embates, por mais que aquilo fosse difícil porque não era algo que eu queria fazer. Talvez, ouvindo um pouco aqui fora sobre o que as pessoas esperavam, eu pudesse ter sido um pouco mais embativa em relação aos erros que me atravessavam. Mas eu sinto que eu fiz isso da melhor maneira que eu podia para que eu também não ficasse excessivamente exposta e me violentasse mais uma vez, exigindo de mim, ali sozinha, uma força para questões que nenhuma outra pessoa entendia ou vivia na pele. Sinto que o modo como eu apresentei as minha dores e os meus incômodos foi em um lugar de “deixa eu te explicar por que eu estou me sentindo assim”. Fiz de uma maneira mais acolhedora do que embativa.

 

Para quem fica sua torcida agora?

Adivinha? (risos) Para a Jessilane, muito muito muito! Eu me apaixonei pela Jessi. Ela teve uma trajetória em que se transformou muito na casa, no decorrer do jogo. Ela é extremamente encantadora. Conhecer mais da história dela, ouvi-la falando sobre educação, sobre Biologia, sobre a ciência e ver o modo como ela trata a vida e como ela é empolgada com o jogo, como aquilo é um sonho, me encantou muito. É por isso que minha torcida com certeza vai para ela.

 

Você acha que ela tem chances de chegar à final?

Não sei. Eu quero acreditar que sim, mais uma vez. Quero acreditar que temos força, sim. Aqui fora, com tudo que eu puder contribuir para que ela se fortaleça lá dentro, eu contribuirei. Eu nunca vou ter o jogo como dado porque eu acredito que esse jogo se encerra dentro da casa, mas a disputa de ideias, de como a gente constrói a narrativa, não. O BBB é um processo. A minha história não começa no "Big Brother Brasil" e ela não se encerra nele. O BBB é um trampolim onde eu conto essa história, e ela vai continuar. Por isso, a minha torcida continua sendo para a Jessi e para a Natália. Eu acredito que, mesmo aqui de fora, eu posso continuar torcendo por elas e acreditando que o jogo sempre pode mudar.

 

Quais são seus planos para essa nova fase? Quer continuar investindo na carreira de atriz, cantora e envolvida com a arte? 

Eu quero fazer de tudo um pouco. Quero entender quais portas vão se abrir para mim, que oportunidades eu posso agarrar, qual será a melhor maneira de desfrutar disso tudo a longo prazo. A Anitta falou comigo, gente, então quem sabe não vem o feat? Já pensou? Estou aí praticamente no “sertransnejo” agora, então quem sabe um feat com a Naiara Azevedo também? (risos) Quero entender o que eu posso cantar, que histórias eu posso contar. Acho que todo mundo percebeu que eu sou muito apaixonada por conhecer o outro e a outra. A comunicação é não só uma ferramenta como uma arma, que é muito importante ser impunhada. Então tem a possibilidade de ter um programa, de entrevistar pessoas... Um outro sonho que eu tenho há um tempo é o de escrever um livro. Quero muito ter a possibilidade de contar histórias, inventar histórias, ficcionar a realidade. Contar e cantar histórias novas, que ainda não foram imaginadas. Quero um pouco de tudo isso! Tudo que me aparecer, vou olhar com bons olhos.

O "BBB 22" tem direção artística de Rodrigo Dourado, direção de gênero de Boninho e apresentação de Tadeu Schmidt. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após "Pantanal", e domingos, após o "Fantástico".

 

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 16 ao 20

Foto: Luigi flerta com Song (Divulgação/SBT)

Resumo dos capítulos de "Poliana Moça"


Capítulo 16, segunda-feira, 11 de abril

Pedro e Chloe são coroados (crédito: Lourival Ribeiro/SBT)

Poliana, Kessya, Helena e Song Park se aproximam. Helena pergunta para Poliana se ela gosta de João ou Éric. Marcelo conta novidade para Glória. Pedro e Chloe são coroados no clubinho. Brenda e Jefferson brigam na faculdade e Henrique observa. Durval descobre que André beijou Raquel e fica pensativo. Luísa fica insegura em relação ao futuro. Luigi flerta por Song Park na aula e pensa em chamá-la para sair.


Capítulo 17, terça-feira, 12 de abril

Éric tenta beijar Poliana (crédito: Lourival Ribeiro/SBT)

Kessya e Bento trocam olhares. Glória começa a agradar Luísa e ela desconfia que Marcelo contou segredo para a mãe. Luigi chama Song para sair com ajuda de João. Luca Tuber chega ao Brasil. Éric tenta beijar Poliana e Chloe assiste a movimentação. Gleyce e Brenda são desprezadas pelos moradores da comunidade Jardim Bem-Te-Vi. Otto tenta descobrir pistas do furto do Pinóquio utilizando a planta da mansão abandonada pelos suspeitos.


Capítulo 18, quarta-feira, 13 de abril

Luigi pensa em look para encontro (crédito: Lourival Ribeiro/SBT)


Sérgio e Joana falam com Otto sobre possível promoção de Claudia. Luigi não sabe qual roupa usar no encontro e pede ajuda para Kessya e a amiga fica com ciúmes dele. Chloe conta para Pedro sobre a tentativa de beijo do Éric em Poliana e Helena escuta. Chega o encontro de Luigi e Song e algo inesperado acontece. Luca Tuber convida os colegas da faculdade para encontro na padaria. Luca ofende Formiga e André. André empurra Luca e Raquel o ajuda a levantar. Luísa questiona a Marcelo se ele anunciou para Glória o segredo. Luísa e Marcelo contam novidade para Poliana. Raquel defende André para o pai.


Capítulo 19, quinta-feira, 14 de abril

Dona Branca e Antônio saltam de paraglider (créditos: Lourival Ribeiro/SBT)

Luca Tuber vai até a 0110 (Onze) anunciar seu novo projeto. Gleyce se desentende com Davi. Com vergonha, Luigi foge de Song Park na escola. Luca Tuber enfrenta Sérgio na Onze. Éric se esconde de Poliana para escapar de conversa. Roger entra na mansão com um presente suspeito. Branca e Antônio pulam de paraglider. Otto se irrita com Roger. Magabelo começa a investigar Roger.


Capítulo 20, sexta-feira, 15 de abril

Éric expõe que está namorando Song/ Helena monta figurino de João na websérie (créditos: Lourival Ribeiro/SBT)


Antônio e Branca ficam felizes com o salto de paraglider. Na tentativa de matar aula, Eugênia nota Pedro e Chloe observando o vizinho. Éric fala para todos que está namorando Song Park. Moradores da comunidade Bem-Te-Vi fazem manifestação pró Clube do Laço Lilás. Helena escolhe figurino de João e tira foto. Otto desconfia da visita de Roger na mansão. Helô recebe flores. Poliana cobra Éric sobre tentativa de beijo.


Sábado, 16 de abril

Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT


.: Entrevista: Mariana Nunes, a Joana de "Quanto Mais Vida, Melhor!"


Após queda, Joana é operada por Flávia/Guilherme, mas perde o bebê. Mariana Nunes brilha no papel da médica da novela das 19h. Foto: Globo/João Cotta


Joana (Mariana Nunes) se desequilibrou e caiu sobre o meio-fio, depois de ter sua bolsa roubada. Aparentemente bem, ela vai com Marcelo (Bruno Cabrerizo) até a Clínica Monteiro Bragança para dar alta a um paciente e seguir com o namorado para jantar. Lá, o casal encontra Guilherme/Flávia (Mateus Solano) e Flávia/Guilherme (Valentina Herszage). A médica então sente uma tontura e acaba desmaiando.

Com a suspeita de rompimento de baço, Joana desperta com dor e faz um apelo a Guilherme, sem saber que Flávia ocupa seu corpo: “Tem que ser você que vai me operar!”. Flávia/Guilherme tranquiliza a médica e garante que Guilherme vai operá-la. No centro cirúrgico, para surpresa da equipe, Guilherme/Flávia avisa que quem fará a operação será Verônica. Quem assume os trabalhos então é Guilherme no corpo de Flávia, disfarçada com máscara, touca e óculos. Apesar da cirurgia dificílima, Joana é salva, mas o bebê não resiste. No quarto, cabe a Marcelo dar a triste notícia para a médica. Em entrevista, Mariana Nunes fala sobre a relação da personagem com a maternidade, dá detalhes sobre as cenas e destaca o aprendizado que leva com esse trabalho. 


"Quando Mais Vida, Melhor!" conta a história que une Neném (Vladimir Brichta), Paula (Giovanna Antonelli), Guilherme (Mateus Solano) e Flávia (Valentina Herszage) que têm as vidas interligadas a partir de um epísódio sobrenatural e, a partir disso, passam por situações hilariantes. A novela é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. O Resenhando.com tem um grupo para comentar a novela das sete - entre e fique à vontade para participar!

 

Ter um filho é um projeto muito desejado pela Joana. Fale um pouco sobre o desafio de colocar em cena um momento tão difícil para a personagem.
Mariana Nunes -
Eu gostei muito de poder levar para a TV uma discussão que é muito presente pra nós, mulheres, que é a maternidade. Hoje em dia, a gente fala muito sobre essa não obrigatoriedade da maternidade, essa questão da maternidade compulsória. Cada vez mais temos aceitado e entendido que têm mulheres que optam pela não gravidez e, por isso, não são menos mulheres. A gente tem uma ideia de que só vamos ser uma mulher completa sendo mãe, o que não é verdade. Mas o desejo varia de mulher pra mulher. E, no caso da Joana, é uma decisão, uma escolha, uma vontade. Então, acho muito bonito a retratarmos uma mulher que tem a maternidade como um objetivo. É uma vontade, uma forma de realização, que funciona para ela. Não para todas as mulheres. E é uma mulher que tem condições financeiras de fazer esse tratamento. Acho muito maravilhosa essa virada da Joana, que começa a novela muito a reboque de outros personagens, como a relação dela com o Guilherme (Mateus Solano) e a proximidade com a Rose (Bárbara Colen), e, numa grande sacada do autor, ela para de prestar atenção no externo e começa a conversar com o interno, entendendo quais são suas reais necessidades e vontades. E a Joana decide botar isso em prática. Não tem nada mais bonito do que você conseguir ser fiel e honesto aos seus desejos e às suas necessidades.
 

Depois de idas e vindas, a relação entre Joana e Marcelo (Bruno Cabrerizo) parece ter se firmado. Como eles vão lidar com essa perda e o que o público pode esperar para os dois nos próximos capítulos?
Mariana Nunes -
A relação entre Marcelo e Joana está me encantando cada vez mais porque ele, apesar de ser quem é ou de quem foi, está sendo muito sincero com ela. O Marcelo realmente está a fim dela, gosta dela, diz que ama. E ele está, assim, um paizão, quer uma família! E, com a perda do bebê, ele se mostra super junto dela. É muito bonito! A sequência da cena em que ela acorda da cirurgia e entende que perdeu o bebê é tão bonita porque a Joana não se desespera. Ela acabou de acordar da cirurgia, ainda está se recuperando dos efeitos da anestesia, mas a cena é do Bruno! Ele brilha muito porque o Marcelo já sabe que a Joana perdeu a criança e fica péssimo de contar para ela o que aconteceu. Porque ele sabe que aquele era um desejo dela, mas era também uma vontade dele. Para ele, é um baque muito forte porque ele teve a possibilidade de ter um filho com a mulher que ele ama. E o Bruno fez maravilhosamente bem, acho que ele está arrasando como Marcelo.

 

Qual aprendizado você ganhou interpretando a Dra. Joana?
Mariana Nunes - 
Acho que o maior aprendizado que eu tenho com a Joana é essa grande virada que ela tem que é ter um contato mais honesto e fiel com os seus próprios desejos e suas próprias necessidades. Isso é meio o que eu busco pra minha vida! E aí a Joana vem e me dá esse exemplo (risos). Porque a grande virada é quando ela se conecta com o que quer, que é ser mãe. E aí a Joana começa a agir pra que isso aconteça. Isso é uma grande experiência de amor próprio. E, como diz a Bell Hooks, “amor é ação”. Então, acho que ela entende como precisa fazer e agir para praticar esse amor próprio, para onde ela precisa ir, onde ela consegue se encontrar. E ela entende que é na maternidade. E aí outras coisas vão acontecendo porque a vida é dinâmica. Acho que a grande virada é quando ela consegue agir pelo seu próprio amor, ou melhor, pelo seu amor próprio. Levo da Joana isso: aprender a criar métodos pra desenvolver seu amor próprio.


.: João Almino lança o livro "Homem de Papel" em bate-papo virtual


Romance de João Almino resgata o personagem conselheiro Aires, de Machado de Assis, e o transporta para o século XXI.


Diplomata e um dos escritores mais importantes da literatura nacional, João Almino lança o livro "Homem de Papel" em bate-papo virtual nesta terça-feira, dia 12 de abril, às 19h, no canal do YouTube da Livraria da Travessa
 

João Almino é autor dos romances "Enigmas da Primavera" "Entre Facas, Algodão" , publicados pela editora Record, é o seu livro mais alegórico. Aqui, o autor evoca Machado de Assis, resgatando o personagem-narrador conselheiro Aires e transportando-o para os dias atuais.

Se em "Esaú e Jacó", de Machado de Assis, o conselheiro Aires está numa trama sobre dois irmãos completamente opostos, que disputam a mesma mulher e defendem regimes políticos contrários (Monarquia e República), neste "Homem de Papel" ele ganha protagonismo metamorfoseado em livro, do qual consegue dar escapadelas para o mundo real, regido pela ignorância e estupidez.

O exemplar que o abriga pertence à jovem diplomata Flor, trigêmia de Hugo e Miguel, que, assim como os gêmeos de Machado de Assis, estão em eterna rixa política. Teria Flor nascido para atrapalhar a simetria? Ou seria um epicentro de equilíbrio na disputa entre os irmãos? O conselheiro se depara com as redes sociais e precisa se adaptar à velocidade com que as notícias se multiplicam.Diferente dofinal do século XIX e início do XX, agora cada notícia cria milhões e milhões de "verdades", cujas consequências muitas vezes são irreparáveis.

Na orelha do livro, Hélio Guimarães, professor da USP, escreve: "Movendo-se entre a farsa, a paródia, a sátira e a tragicomédia, João Almino aciona com maestria muitas notas do cômico. O humor afasta qualquer sugestão de que o passado fosse muito melhor do que o presente. Continua valendo aqui, como em Machado, a convicção de que ciúmes, traições, medo, orgulho, vaidade até mudam de endereço, mas mantêm o frescor do primeiro pé de alface que nossos ancestrais arrancaram da terra". Você pode comprar o livro "Homem de Papel", de João Almino, neste link.


O que disseram sobre o livro

"João Almino aciona com maestria muitas notas do cômico." - Hélio Guimarães

"Uma lição de literatura: surpreendente e inteligente." - Abel Barros Baptista

domingo, 10 de abril de 2022

.: Hamlet será "cancelado" nesta quarta-feira, no auditório do Sesc Santos


"Hamlet Cancelado" é o nome do espetáculo, que será apresentado nesta quarta-feira, dia 13 de abril, 20h, no auditório do Sesc Santos.  A peça teatral com o ator Vinícius Piedade, que expõe desespero do ator com metáfora política. Foto: Elder Paz Monteiro

O monólogo "Hamlet Cancelado" será apresentado nesta quarta-feira, dia 13 de abril, às 20h, no auditório do Sesc Santos.  Com Vinicius Piedade, o espetáculo expõe desespero do ator com metáfora política. Os ingressos podem ser adquiridos on-line, a partir das 14h do dia 12 de abril, em sescsp.org.br/santos. Presencialmente, a partir das 17h do dia 13, nas bilheterias do Sesc SP. Ingressos custam de R$ 12 (credencial plena) a R$ 24 (inteira). Indicado ao público a partir de 14 anos.

Em "Hamlet Cancelado" um figurante daquela que seria a maior montagem do espetáculo Hamlet já realizada em sua cidade, inconformado com o cancelamento da peça da qual sonhava participar, decide construir por conta própria sua adaptação dessa grandiosa montagem, utilizando, para isso, fragmentos dos textos originais, trechos da proposta do encenador, além de pedaços dos cenários e retalhos de figurinos.


Sobre o espetáculo
Este é o quinto espetáculo solo de Vinicius Piedade, dando continuidade às pesquisas voltadas para essa linguagem. O projeto continua, a exemplo dos anteriores, a trazer uma discussão conceitual sobre o sujeito contemporâneo e sua relação com a sociedade moderna. E dá continuidade a investigação sobre situações limite e seres em situações paradoxais que culminam em intensas dialéticas. 

Nessa ocasião, o espetáculo incorpora novas camadas de aprofundamento dessa pesquisa teatral ao propor novos caminhos de investigação do corpo do ator em relação às novas tecnologias digitais móveis e uma outra dinâmica textual. 

No tocante ao oficio do ator, o espetáculo também propõe discutir a condição laboral do profissional das artes cênicas, bem como o status da profissão de ator, tratada a partir da revelação de uma precariedade social referente ao trabalho teatral. 

Questões referentes às proteções e aos direitos assegurados a demais categorias de trabalhadores são assuntos explorados nesta montagem - retomando o tema da precarização do trabalho no contexto brasileiro a partir da condição do ator, que tem que fazer, ao longo da carreira, diversos outros trabalhos “para se virar”, mesmo após sua “profissionalização”.

Ainda assim, a obra realizada/efetuada “apesar dos pesares”, apresenta um comportamento afirmativo perante as adversidades não caindo em um reducionismo “reclamativo” e reativo. Pelo contrário: o humor é uma das formas essenciais utilizadas para colocar em pauta algumas questões fundamentais. Vale mencionar que tanto as discussões referentes à relação do ator com os dispositivos tecnológicos quanto à profissionalização do ator resultam do contato com jovens atores e estudantes de dramaturgia ao longo de cursos e oficinas ministrados em diversas cidades brasileiras. E essa é uma característica essencial, o trabalho “work in progress” é sem dúvida, uma das características essenciais nessa pesquisa continuada e infindável. Você pode comprar o livro "Hamlet", clássico do teatro de William Shakespeare, neste link.


Ficha técnica:
Espetáculo:
"Hamblet Cancelado"
Texto: Flávio Tonnetti e Vinícius Piedade livremente inspirado na obra de William Shakespeare
Direção: Vinícius Piedade
Orientação de encenação: Fábio Vidal
Trilha sonora: original de Manuel Lima


Oficina de Construção de Espetáculo Solo
Entre os dias 14 e 16 de abril, quinta das 19h às 22h, sábado das 10h30 às 13h30, será realizada a oficina gratuita de Construção de Espetáculo Solo, voltada para o público a partir de 16 anos, na Sala 32 do Sesc Santos. Inscrições em sescsp.org.br/inscricoes.

Com Vinicius Piedade, ação formativa que propõe ao ator/atriz pesquisar-se e descobrir-se expressivo/a, capaz de com o corpo, o gesto e a voz realizar um encontro teatral com o público e iniciar um processo de auto investigação no intuito de construir um espetáculo solo.  Atividade desenvolvida pelo ator e criador Vinicius Piedade que apresenta no dia 13/4, quarta, seu espetáculo solo ‘Hamlet Cancelado’, também no Sesc Santos.


Orientação para acesso à unidade:
Para ingressar nas unidades do Sesc SP é necessário apresentar comprovante de vacinação contra Covid-19 (físico ou digital) e um documento com foto:

  • Maiores de 12 anos devem apresentar o comprovante contendo as duas doses ou dose única da vacina.
  • As crianças de 5 a 11 anos devem apresentar o comprovante evidenciando UMA dose (conforme calendário do município).
  • Recomendável o uso de máscara.

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30
Venda de ingressos até 1 hora antes do espetáculo. 


Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos/SP
(13) 3278-9800 
sescsp.org.br/santos 



.: Manuela D’Ávila lança o livro "Sempre Foi Sobre Nós", nesta segunda-feira


Manuela D’Ávila lança livro que traz importantes mulheres em livro que denuncia a violência política de gênero como um ataque à democracia. 


Manuela D’Ávila lança o livro "Sempre Foi Sobre Nós" nesta segunda-feira, dia 11 de abril, às 19h, na PUC SP, e na quarta-feira, dia 13, às 19h, na UFMG. Depois de enfrentar graves episódios de violência política de gênero, Manuela d’Ávila, considerada uma das feministas mais ativas do país, decidiu buscar histórias similares às suas e organizar o livro. 

Assim surgiu "Sempre Foi Sobre Nós", obra que reúne relatos de mulheres com importante atuação na política brasileira e que sofreram violência durante a campanha eleitoral e o exercício do mandato. As vivências aqui apresentadas são chocantes não apenas pela agressividade das disputas políticas, mas por sua motivação intrínseca: todas as autoras foram e são atacadas quase diariamente apenas por serem o que são, mulheres.

As agressões relatadas vão desde notícias mentirosas e distorcidas da grande mídia, como as perpetradas contra Dilma Rousseff e Jandira Feghali, aos e-mails anônimos com ameaças de morte e estupro recebidos por Duda Salabert e Talíria Petrone. Chegam até mesmo ao marco da violência política, racista e de gênero brasileira, o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson, em 14 de março de 2018.

"Sempre Foi Sobre Nós" é um documento histórico que dá nome ao fenômeno violência política de gênero. É também um convite para que a política seja repensada e para que situações de opressão não sejam mais toleradas. “Quando uma mulher entra na política, muda a mulher. Quando muitas entram, muda a política”, são as palavras da ex-presidenta do Chile, Michelle Bachelet. Que estes relatos de fibra e bravura sirvam para além da denúncia, que sejam fonte de admiração e inspiração para um futuro mais igualitário.

Este livro conta com textos de Anielle Franco, Áurea Carolina, Benedita da Silva, Bruna Rodrigues, Daiana Santos, Dilma Rousseff, Duda Salabert, Erika Hilton, Isa Penna, Jandira Feghali, Jô Moraes, Manuela d’Ávila, Maria do Rosário, Marina Silva, Marlise Matos, Sonia Guajajara, Tabata Amaral e Talíria Petrone. Você pode comprar "Sempre Foi Sobre Nós", organizado por Manuela D’Ávila, neste link.

Serviço:
Evento Presencial - Bate-papo e sessão de autógrafos com Manuela D'Ávila

Segunda-feira, dia 11 de abril, às 19h
PUC SP - R. Monte Alegre, 984 - Perdizes, em São Paulo

Quarta-feira, dia 13 de abril, às 19h
UFMG -Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha, Belo Horizonte, em Minas Gerais


.: 20 anos se passam em "Pantanal" dando início à segunda fase da novela

Maria Marruá (Juliana Paes) e Juma (Allanis Guillen), o encontro de gerações na novela que vem fazendo o maior sucesso nas noites da TV Globo. Antes da passagem de tempo, José Leôncio é surpreendido com visita de Irma; morte de Maria Marruá marca nova fase na tapera. Foto: Globo/João Miguel Júnior

No capítulo da próxima terça-feira, dia 12 de abril, uma nova era se inicia em terras pantaneiras, que, assim como na primeira fase, continua vigiada e guardada pelo Velho do Rio (Osmar Prado). A família Novaes está reunida na sala, aflita, quando José Leôncio (Renato Góes) entra com Jove no colo. O delegado Expedito (Angelo Coimbra) com ele. Antero (Leopoldo Pacheco) e Zé saem pra conversar. José Leôncio (Renato Góes) conversa com Antero (Leopoldo Pacheco) sobre Jove e Madeleine (Bruna Linzmeyer). A família Novaes está reunida na sala, aflita, quando José Leôncio (Renato Góes) entra com Jove no colo. O delegado Expedito (Angelo Coimbra) com ele. Antero (Leopoldo Pacheco) e Zé saem pra conversar.

As cenas da última sexta-feira, dia 8 de abril, já começam a preparar o público para a segunda fase de "Pantanal", que se inicia na próxima terça-feira, dia 12. No capítulo de sexta, José Leôncio (Renato Góes/ Marcos Palmeira), que está no Rio de Janeiro para buscar Jove (Gui Tavares/ Jesuíta Barbosa), volta atrás e decide que o melhor é que ele fique ao lado de Madeleine (Bruna Linzmeyer). Ele se compromete a cuidar das despesas do filho, e, depois que Madeleine tenta se reconciliar com o marido, Zé Leôncio deixa claro que não quer mais nenhuma relação com ela. O peão retorna para o Pantanal sozinho, e desolado. Ele é consolado por Filó (Letícia Salles), que revela que Tadeu (Lucas de Oliveira dos Santos) é seu filho. A notícia, de certa forma, conforta seu coração, mas não o preenche, e fica o vazio deixado pela ausência de Jove. 

Alguns anos se passam e Jove já é uma criança quando, em cenas que vão ao ar a partir de segunda-feira (11), Madeleine (Bruna Linzmeyer/ Karine Teles) diz a ele que seu pai está morto. A mentira deixa Irma (Malu Rodrigues/ Camila Morgado) indignada e faz com que ela vá ao Pantanal dar esta notícia pessoalmente a José Leôncio, que fica revoltado. Ela, contudo, pondera que a relação que o fazendeiro tem com Filó (Letícia Salles/ Dira Paes) e Tadeu (Gustavo Corasini/ José Loreto) pode pesar contra ele, fazendo com que a justiça não o deixe nunca mais se aproximar do filho. José Leôncio, então, desiste de ir ao Rio de Janeiro esclarecer essa história e sofre, imaginando que Jove nunca saberá sobre sua existência.

E é neste contexto que 20 anos se passam nas famílias Novaes e Leôncio, sem que pai e filho tenham qualquer tipo de relação. Nos dias atuais, Jove (Jesuíta Barbosa) é um jovem que não se dá bem com a mãe, Madeleine (Karine Teles), e que tem uma relação de afeto importante com sua tia Irma (Camila Morgado). Ele não sabe sequer que é às custas do pai que mantém todos os seus caprichos de uma vida sem restrições no Rio de Janeiro.


A passagem de tempo na tapera
Na tapera, Maria (Juliana Paes) é outra pessoa após a morte de Gil (Enrique Diaz). Não aceita ajuda de Quim (Chico Teixeira) e Tião (Fábio Neppo), nem mesmo de Zé Leôncio, que a convida – e à filha Juma (Alanis Guillen) – para morar em sua casa. Ela não confia em mais ninguém. Nesta passagem de 20 anos, são a força e coragem de duas mulheres que moram sozinhas no meio do Pantanal que sobressaem por ali. E não estão erradas, pois o perigo sempre está ao redor.

A prova disso é a chegada de Lúcio (Erom Cordeiro) e Rute/ Muda (Bella Campos) ao Pantanal, no capítulo do dia 12 de abril. Eles chegam na chalana de Eugênio (Almir Sater). O jagunço tenta convencer Rute a desistir da vingança que a moça busca e, em determinado momento, a abandona. Quando ela chega na tapera de Maria e Juma (Alanis Guillen), está sozinha e é surpreendida por Maria, que, com sua arma em punho, pergunta o que ela está fazendo ali. Rute perde a fala diante do pavor que sente, engole seco e continua calada. Quem a salva dessa situação é Juma, que pede calma à mãe. Sem falar nada, Rute passa a ser chamada de Muda e, numa virada surpreendente do destino, recebe abrigo na tapera.

Um tempo depois, Maria Marruá está sozinha na beira do rio, distraída, quando escuta alguém atrás dela. É Lúcio, arrependido de ter abandonado Rute, dizendo que seguiu o rastro de sangue deixado por seu marido desde o Sarandí. Maria entende rapidamente que Muda e o jagunço estão juntos. Lúcio prepara a arma pra atirar em Maria, que vira onça e parte para cima dele. O rapaz luta com toda força que tem, até que no meio do embate fere Maria com sua arma. Ao escutar os disparos, Juma corre em busca da mãe, mas a encontra já sem vida. Sua dor é tão grande que até Muda, que está ao seu lado, se comove.

"Pantanal" é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. Confira os resumos dos capítulos de 11 a 16 de abril de 2022. Os capítulos estão sujeitos a mudanças em função da edição da novela. O Resenhando.com tem um grupo para comentar a novela das nove - entre e fique à vontade para participar!

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