segunda-feira, 4 de abril de 2022

.: The Manhattans toca clássicos no Espaço das Américas


Domingo, dia 10 de abril, o Espaço das Américas traz o show "The Manhattans ft. Gerald Alston", cantando clássicos de sua história, como "Kiss And Say Goodbye", "Shining Star", "Forever By Your Side", que fez parte da trilha sonora da novela brasileira "A Gata Comeu", entre vários outros. O grupo criado em Jersey City, na década de 70, trilhou uma carreira de sucesso, com canções e baladas que passeavam por soul e R&B. 

O Espaço das Américas é uma das poucas casas no Brasil que oferece ao seu público a experiência única de assistir grandes shows nacionais e internacionais, de diversos estilos musicais e, de certa forma, faz parte da história da música contemporânea. Sempre apostando em apresentações épicas de artistas que marcam gerações, a bola da vez fica por conta do The Manhattans, que chega para apresentação única, no domingo, dia 10 de abril.

Sucesso de público e de crítica, retorna a São Paulo uma das maiores bandas da Soul Music mundial, que completará 60 anos e como forma de agradecimento irá presentear o público com um show inesquecível recheado de grandes sucessos como “Kiss And Say Goodbye”, “Shining Star”, “Forever By Your Side”, que fez parte da trilha sonora da novela brasileira "A Gata Comeu", entre vários outros sucessos.

Formado em 1962, o The Manhattans tinha como formação inicial George Smith (que faleceu em 1970, sendo substituído por Gerald Alston e que continua no grupo até hoje), Winnie Lovett, Kenny Kelly, Ernest Bivens e Richard Taylor. Foi com Gerald Alston que o grupo gravou todos os seus maiores sucessos e tornou a banda mundialmente conhecida.

Gerald Alston, confessou que a banda fará aniversário, mas o maior presente “é poder voltar a São Paulo e se apresentar no Espaço das Américas para um público tão especial”. Será uma noite inesquecível e de pura nostalgia. Os ingressos estão à venda e os preços variam entre R$ 75 a R$ 320. A compra pode ser efetuada de modo remoto, através do site da Ticket 360 ou pessoalmente nas bilheterias do Espaço das Américas.

Para garantir um evento seguro a todos e minimizar os riscos de transmissão da covid-19, o espeço segue os protocolos exigidos pelo Governo do Estado de SP e com isso será obrigatório apresentar no ato da entrada para acesso ao evento, além de seu ingresso e documento original (RG ou CNH), a carteirinha de vacinação com a 2º dose ou dose única, podendo ser física ou digital (Aplicativos "Conecte SUS", "Poupatempo Digital" ou "E-Saúde SP").


Serviço
The Manhattans ft. Gerald Alston no Espaço das Américas
Show:
  The Manhattans ft. Gerald Alston
Domingo, dia 10 de abril de 2022
Abertura da casa: 19h00
Início do show: 20h30
Local: Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo - SP)
Acesso para deficientes: sim
Censura: 18 anos


Ingressos:
Setor Platinum:
R$ 320 (inteira) e R$ 160 (meia) | Setor Azul Premium: R$ 260 (inteira) e R$ 130 (meia) | Setor Azul: R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia) | Setor A, B, C e D: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia)  | Setor E, F, G e H: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia) |  Setor PCD: R$ 75 | Camarotes A: R$ 320 (por pessoa e somente inteira) | Camarotes B: R$ 250 (por pessoa e somente inteira).

Objetos proibidos:
Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de áudio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.

Protocolo de Segurança
Para garantir um evento seguro a todos e minimizar os riscos de transmissão da Covid-19, seguimos os protocolos exigidos pelo Governo do Estado de SP e com isso será obrigatório apresentar no ato da entrada para acesso ao evento, além de seu ingresso e documento original (RG ou CNH), o  comprovante: Carteirinha de vacinação com mais de 15 dias da 2º dose ou dose única, pode ser digital (Aplicativos "Conecte SUS", "Poupatempo Digital" ou "E-Saúde SP"). Álcool em gel 70% disponível no evento. Utilizar a máscara de proteção e mantenha distanciamento quando possível.


.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 11 ao 15

 Resumo dos capítulos de "Poliana Moça"


Capítulo 11, segunda-feira, 04 de abril

Durval deixa Raquel ir à festa (crédito: Lourival Ribeiro/SBT)


Policiais entregam intimação à Gleyce. Violeta e Waldisney avançam na tentativa de ligar Pinóquio. Durval admite que foi controlador com Raquel. Magabelo dá susto em Pedro e Chloe. Luísa sente enjoo com cheiros dos lírios. Branca conta para Gleyce que o Cobra ameaçou os moradores para não participarem do curso de costura. Waldisney e Violeta descobrem peça fundamental para ligar Pinóquio e lembram que a deixaram cair no laboratório de Otto.


Capítulo 12, terça-feira, 05 de abril

Gleyce e Davi em busca de informações do Cobra (créditos:João Raposo/SBT)

Gleyce e Davi vão atrás de informações do Cobra. Formiga revela segredo do chefe da comunidade. Jefferson pede conselhos amorosos para Sérgio. Otto desfaz o quarto de Stella, filha que morreu. Raquel e Brenda se envolvem em um acidente. Marcelo coloca Renato na parede para tomar atitude e o professor de música conta sobre o passado com Ruth. André socorre Raquel e Brenda. Durval recebe a notícia que a filha foi para o hospital.


Capítulo 13, quarta-feira, 06 de abril

Éric e João duelam por Poliana (crédito: Lourival Ribeiro/SBT)

Otto doa as coisas de Stella para o Clube do Laço Lilás. Roger vai em busca de peça faltante do Pinóquio. Poliana sonha com João e Éric duelando. Renato aparece para dar aula. André e Raquel se beijam. Renato conversa com Helô e Ruth. Otto fala para Tânia que ficou incomodado com o Roger em sua casa.


Capítulo 14, quinta-feira, 07 de abril

Vinícius em tenda médica (créditos: João Raposo/SBT)


Vinícius ajuda Davi na tenda médica. Dona Branca comenta com Gleyce que o estande de Davi está lotado e o delas vazio. Waldisney, Violeta e Roger bolam um plano para entrar na casa de Otto e roubar a peça do Pinóquio. Éric provoca João na aula de dança. Raquel relembra o beijo de André. Renato pede desculpas para Helô sobre o ocorrido. Helena fala para Poliana que está trocando mensagens com João. Pedro e Chloe perguntam se Davi pode examinar morador de rua. Raquel recebe a visita de André e Vinícius e ambos os meninos sentem ciúmes.  Luísa e Marcelo vão ao hospital para fazer exames.


Capítulo 15, sexta-feira, 08 de abril

Tânia entrega presente à Poliana (foto: Divulgação/SBT)


 Tânia entrega presente à Poliana e comenta sobre sua filha. André expõe na roda de amigos sobre beijo com Raquel. João e Poliana conversam sobre relação. Otto encontra a planta de sua casa do lado de fora da residência. Sérgio e Joana debatem sobre o mau comportamento de Claudia na empresa. Ruth decide se Renato vai continuar no trabalho.


Sábado, 9 de abril

Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT

.: "Além da Ilusão": resumos dos capítulos de 4 a 9 de abril


Joaquim (Danilo Mesquita) e Isadora (Larissa Manoela) nos bastidores de "Além da Ilusão". Foto: Globo/João Miguel Júnior

Na novela das 18h, "Além da Ilusão", o público acompanha a história de Davi (Rafael Vitti) e Isadora (Larissa Manoela), em uma viagem ao Brasil das décadas de 1930 e 1940, marcado por tempos de profundas mudanças. Escrita por Alessandra Poggi e com direção artística de Luiz Henrique Rios, essa saga de amor surpreendente, que reúne o belo, o mágico e o delicado, desperta os sonhos de quem vive o encantamento dos grandes encontros.

Confira os resumos dos capítulos de 4 a 9 de abril de 2022.  Os resumos dos capítulos estão sujeitos a mudanças em função da edição da novela. O Resenhando.com tem um grupo para comentar a novela das seis - entre e fique à vontade para participar!


Capítulo 49
Violeta questiona Isadora sobre seu medo de se envolver com Rafael. Joaquim afirma a Eugênio que sabe de sua paixão por Violeta. Onofre chantageia Joaquim e Davi pede que Iara fique de olho nos dois. Marcos, Bento, Lorenzo e Silvana conversam sobre a guerra. Eugênio confessa a Constantino que ama Violeta. Joaquim pede perdão a Isadora e promete que será um noivo melhor. Arminda comenta com Julinha sua desconfiança sobre Mariana. Augusta alerta Davi sobre Joaquim e Onofre. Isadora revela a Rafael que Joaquim pagará o prêmio do concurso da fábrica. Joaquim garante a Úrsula que sabotará o concurso e orienta Onofre em seu plano.


Capítulo 50
Joaquim explica seu plano para Úrsula. Constantino permite que Julinha volte para a LBA. Julinha se irrita com Mariana por ter a atenção de Darcy Vargas. Arminda e Julinha armam para desmascarar Mariana diante de Darcy. Julinha retoma o posto de diretora da LBA de Campos. Uma peça da máquina da fábrica quebra e Davi pede que Iara vigie Joaquim. Heloísa incentiva Isadora a se envolver com Rafael. Iara vê quando Joaquim não embarca no trem para o Rio de Janeiro. Eugênio reencontra uma amiga do passado. Felicidade desconfia de que Onofre tenha sabotado a máquina da fábrica. Joaquim, mascarado, retorna ao evento da tecelagem.


Capítulo 51
Davi garante a Iara que Joaquim está no evento e pede que a moça o procure. Mariana sabota o vestido de Arminda. Felicidade comenta com Letícia sobre o envolvimento de Onofre com a quebra da máquina da fábrica. O locutor do evento anuncia Violeta como esposa de Eugênio, e Matias tem uma crise ao ouvir pela rádio. Inácio tranca Mariana em um quarto com roupas antigas. Iara vê quando Joaquim corta os cabos de luz do teatro, mas Davi faz um truque de mágica para salvar o evento. Isadora ganha o concurso de moda, com pseudônimo.


Capítulo 52
Isadora abre mão de seu prêmio para comprovar a lisura do concurso da fábrica. Arminda avisa a Inácio que Mariana tem alergia a naftalina. Mariana passa mal e afirma que prestará queixa contra Inácio e Arminda. Matias invade a festa do concurso e ameaça Eugênio. Isadora confessa seu amor por Rafael. Matias tem um surto e acaba machucando Leônidas. Eugênio conforta Violeta. Davi e Isadora se beijam, e Manuela vê. Heloísa e Matias discutem sobre seu passado. Eugênio se declara para Violeta e os dois se beijam. Felicidade descobre que Onofre é cúmplice de Joaquim. Davi resgata a peça da máquina sem que Onofre veja. Joaquim confronta Onofre sobre a peça perdida.
 

Capítulo 53
Joaquim se declara inimigo de Onofre. Davi surge com a peça para a máquina da fábrica e Joaquim se enfurece. Mariana chantageia Arminda e Julinha. Letícia e Giovanna veem a reportagem com Bento e Lorenzo. Fonseca anuncia que Bento, Lorenzo e os soldados terão seu batismo de fogo. Isadora termina o noivado com Joaquim e se assusta com a reação do rapaz. Joaquim e Davi travam um confronto. Eugênio e Violeta se beijam novamente. Darcy estranha o retorno de Mariana à LBA. Julinha aposta o dinheiro recebido de Darcy como doação. Felicidade sente uma dor e Dr. Elias a socorre. Lorenzo se desespero no campo de batalha.
 

Capítulo 54
Fonseca é atingido por uma granada e morre nos braços de Lorenzo. Davi revela a Olívia sobre seu namoro com Isadora. Eugênio conforta Joaquim. Matias afirma a Leônidas que voltará a ser o chefe de sua família. Joaquim vê quando Rafael e Isadora se beijam, e tem uma crise. Julinha confessa a Arminda que perdeu no jogo o dinheiro doado por Darcy à LBA. Santa chega à casa de Julinha, para desespero de Constantino. Úrsula teme que Joaquim atente contra a vida de Rafael. Onofre se preocupa com Felicidade. Davi fica apreensivo com a presença de Matias na fábrica. Santa sai às escondidas para encontrar Enrico. Joaquim procura Gaspar.

domingo, 3 de abril de 2022

.: "Quanto Mais Vida, Melhor": resumo dos capítulos de 4 a 9 de abril


De corpos trocados, Flávia (Mateus Solano) e Guilherme  (Valentina Herszage) conversam. Foto: Globo/Divulgação

"Quando Mais Vida, Melhor!" conta a história que une Neném (Vladimir Brichta), Paula (Giovanna Antonelli), Guilherme (Mateus Solano) e Flávia (Valentina Herszage) que têm as vidas interligadas a partir de um epísódio sobrenatural e, a partir disso, passam por situações hilariantes. A novela é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. 

Confira os resumos dos capítulos de 4 a 9 de abril. Os resumos dos capítulos estão sujeitos a mudanças em função da edição da novela. O Resenhando.com tem um grupo para comentar a novela das sete - entre e fique à vontade para participar!


Capítulo 115
Guilherme/Flávia entrega a aliança para Flávia/Guilherme, que a atira no mar. Paula/Neném reivindica as ações da Wollinger. Nedda tenta manter a integridade do almoço. Rose comenta, animada, com Joana sobre o encontro que terá com Neném. Guilherme/Flávia aceita sair de barco com Flávia/Guilherme. Roni pede para Nedda morar com ele. Soraia provoca Tina. Valdirene ameaça Celina para demitir Deusa. Paula/Neném chega à casa de Nedda.


Capítulo 116
Todos na casa de Nedda começam a discutir. Tina briga com Tigrão por causa de Soraia. Neném/Paula revela que Roni é pai de Tina. Bianca e Tina vão com Cabeça e Denis para o bar de Gabriel. Neném/Paula manda Paula/Neném se encontrar com Rose. Celina demite Deusa. Gabriel conhece Tina. Carmem descobre que foi enganada e fica furiosa. Paula/Neném convida Rose para participar da campanha da Terrare Wollinger. Nedda e Jandira conversam com Tina. Roni agride Neném/Paula.


Capítulo 117
Osvaldo chama a polícia e Roni é preso. Tina se desespera ao saber que não é filha de Neném. Paula/Neném fala para Rose do amor que Neném sente por ela. Flávia/Guilherme e Guilherme/Flávia voltam para casa. Daniel fica intrigado com as crises de Celina. Paula/Neném sofre por causa de Tina, que se recusa a falar com Neném/Paula. Neném/Paula vai com Paula/Neném para a reunião na Terrare. Roni rejeita Nedda.


Capítulo 118
Roni corta relações com Nedda. Neném/Paula conduz a reunião e Carmem fica irritada. Rose tenta consolar Tina. Juca fica feliz com o casamento da filha. Paula/Neném fala com Tina. Rose beija Neném/Paula. Joana cai e bate o corpo no meio-fio e Marcelo a leva para clínica de Guilherme. Carmem ameaça Paula/Neném. Tina visita Roni na cadeia. Joana desmaia nos braços de Flávia/Guilherme.


Capítulo 119
Flávia/Guilherme decide operar Joana. Carmem desiste de atacar Paula/Neném. Roni tenta ser carinhoso com Tina. Prado avisa a Jandira sobre Tina e Neném/Paula vai à delegacia. Carmem pede ajuda a Paula/Neném. Rose conta para Tigrão sobre o pai de Tina e se preocupa com a reação do filho. Tina pede para Neném/Paula tirar Roni da cadeia. Neném/Paula exige que Roni não se aproxime de Tina. Rose flagra Neném/Paula e Paula/Neném se beijando.


Capítulo 120
Neném/Paula vai atrás de Rose. Roni avisa que Juca terá que colocar máquinas caça-níqueis na padaria. Flávia/Guilherme comenta com Guilherme/Flávia que eles precisam falar com a Morte. Rose convida Neném/Paula para jantar em sua casa. Rose não aceita bem o pedido de tempo de Neném/Paula. Tigrão fica com ciúmes de Tina com Gabriel. A Morte encontra Guilherme, Flávia, Neném e Paula.

.: Entrevista com Juliana Paes: "Não esperei dez segundos. Eu disse 'sim'"


Em entrevista, Juliana Paes comenta a personagem Maria Marruá, um dos destaques da primeira fase da nova versão de "Pantanal". Foto: Globo/João Miguel Júnior


Na novela "Pantanal", Maria Marruá (Juliana Paes) é uma esposa dedicada, dócil e servil, leva uma vida sem luxo e conforto algum. Mesmo com todas as tragédias que lhe acompanham, acredita que pode ser feliz. Essa felicidade prometida, contudo, se esvai quando Gil descobre que foi enganado. Sem saber, comprou terras que já tinham dono e ao se ver ameaçado de despejo - ele, o filho e a esposa – de uma propriedade pela qual pagou com muito suor, vê crescer em seu peito uma revolta incontrolável. Instigado pelo filho e ao lado dele, Gil resolver ir à luta, literalmente. 

 Maria enterra com Chico (Tulio Starling) o pedacinho de alegria que lhe resta. Ela e o marido fogem para o pantanal a fim de reconstruir suas vidas, mas neste momento Maria já é um retalho de gente: sem vida, sem alma, sem esperança.  Ao engravidar de Juma (Alanis Guillen), recebe a filha com ar de maldição, em um parto na beira do rio com o intuito de colocá-la no bojo da canoa e empurrá-la para as águas. Não por falta de amor, mas porque não pode suportar a ideia de perder outro filho. O destino, contudo, as quer juntas. E a natureza encontra uma maneira de fazer isso acontecer.

"Pantanal" é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. 


Como foi receber o convite para interpretar Maria Marruá?
Juliana Paes -
O convite veio de um jeito super inesperado: a gente estava, ainda, vivendo os efeitos de pandemia, em casa, e eu recebi uma mensagem do Rogério (Gomes, diretor artístico), nosso Papinha amado, querido. “Ju, queria falar com você sobre Pantanal”, e eu fiquei pensando: “O que será?”. Eu não fazia ideia. Sabia que já estavam produzindo, que já tinham algumas pessoas escaladas. “Você pode me ligar?”, ele me perguntou. Eu liguei e ele falou: “Sei que você veio de uma batida e tal, mas acho que já deu tempo de descansar. Eu queria muito que você fizesse a Maria Marruá”. Acho que eu não o esperei falar por mais dez segundos. Eu disse "sim". Ele falou: “É uma participação, porque a Maria morre no início da segunda fase”. Mas é uma personagem maravilhosa e eu sabia que tinha sido vivida pela Cássia (Kis), porque eu tenho algumas lembranças da primeira versão. Eu sou tão fã da Cássia! Já tive a oportunidade de falar isso para ela. Por isso, falei: “Óbvio que eu vou aceitar esse desafio”, porque quando é uma personagem que já foi vivida por alguém e por alguém de quem você é tão fã, tão apaixonado, vira um desafio em dobro. Eu me senti muito lisonjeada, desafiada e com muita vontade de fazer essa Maria Marruá. 


Você lembra da novela na época? 
Juliana Paes - Em 1990, eu tinha 11 anos, então, tenho as minhas memórias de criança, de perceber que, naquele momento (de exibição da novela), a casa dava uma parada; todo mundo parava para assistir. Acho que, talvez, movidos não só pela trama, mas pelo torpor que causava aquela linguagem diferente de assistir novela. Era um momento de contemplação. Se escutava menos gente falando e você escutava uma música tocando um tempão. Você via imagens mais extensas, o pássaro Tuiuiú, o jacaré, a arara. Causava nas pessoas uma sensação diferente. Um momento de parar um pouco, suspender um pouco a fala e aguçar mais o olhar e o sentimento. Creio que esse tenha sido o grande diferencial de "Pantanal": a sensação que provocava nas pessoas.


O que acha que será diferente na nova versão?
Juliana Paes - Por um lado, se a gente tem um desafio em momentos em que existe tanta quantidade de informação, de aquietar um pouco a nossa mente pra contemplar um pouco mais - esse é o desafio que a gente tem como produto, como novela - , por outro lado, a gente tem mais tecnologia, tem mais definição, processos mais definidos para mostrar essas imagens. 
 

Como foram as gravações no pantanal?
Juliana Paes - Quando a gente chega, tem um percurso longo pela frente. E enquanto você vai se embrenhando por dentro das fazendas e tal, vai aumentando a expectativa. “Ai, o que eu vou ver?!”. E aí, quando você chega, todas as expectativas são superadas, porque eu vi bichos que eu nunca tinha visto na minha vida, ouvi sons que eu não tinha escutado ainda. Fora que tem uma energia diferente - isso é o que não dá pra explicar, isso é o que não dá pra você contar. Tem que estar lá, porque o ar é diferente, o tempo é diferente, onde a vista alcança é diferente. Então, tudo isso traz para dentro da gente uma sensação diferente também, que as fotos não conseguem transmitir. Acho que, talvez, a gente com as imagens da novela consiga chegar o mais perto disso. Mas ter estado no pantanal foi muito bom, especial demais.

.: "A Reabilitação": Leslie Jamison expõe os tabus da relação com entorpecentes


Autora visitou as profundezas de seu próprio inferno pessoal e as trajetórias de gênios da arte, cujas vidas e obras foram marcadas pelo alcoolismo e o abuso de diferentes substâncias, para escrever a obra. Ao oferecer sua própria história nua e crua de vício e reabilitação, Leslie Jamison expõe os tabus de nossa relação com os entorpecentes e nossos próprios desejos sombrios em um relato sincero, ousado e verdadeiro, impossível de ser esquecido. 


Globo Livros lança "A Reabilitação", de Leslie Jamison. Com seu estilo profundamente pessoal e uma hábil combinação de memórias, história cultural, crítica literária e reportagem, a obra subverte a narrativa tradicional a respeito da luta contra o vício ao demonstrar que a estrada que leva a uma vida limpa pode ser muito mais tortuosa e eletrizante do que o turbilhão que fez tudo sair do controle.

Na obra, a autora revisita histórias sobre reabilitação - tanto a sua quanto a de outras pessoas - e examina porque essas narrativas, mesmo quando não são bem-sucedidas, nos atraem e fazem parte da mitologia contemporânea. Jamison nos oferece um fascinante panorama da cultura da reabilitação, que movimenta milhões de dólares por ano e muitas vezes se usa de promessas milagrosas, premissas equivocadas e práticas no mínimo questionáveis. Indo mais a fundo nas mazelas da nossa sociedade, ela analisa, ainda, como questões de raça e classe social influenciam o julgamento não só da opinião pública, mas também de profissionais de saúde e da lei sobre quem é criminoso e quem está apenas sofrendo de uma doença sem cura.

"A Reabilitação" revisita as trajetórias de gênios da literatura e de outras expressões artísticas cujas vidas e obras foram marcadas pelo alcoolismo e o abuso de diferentes substâncias, como Billie Holiday, Raymond Carver e David Foster Wallace, para citar apenas alguns, assim como outras figuras brilhantes, mas que tiveram o devido reconhecimento obscurecido por seus vícios. E, por meio da relação visceral da autora com seus próprios tormentos, o livro se torna igualmente uma investigação sobre como nossos desejos mais latentes podem nos destruir, ao mesmo tempo que moldam quem nós somos. Você pode comprar o livro "A Reabilitação", de Leslie Jamison, neste link.


Sobre a autora:
Leslie Jamison nasceu em Washington e cresceu em Los Angeles. Viveu no Iowa, em New Haven, Nova York e na Nicarágua. É colunista do New York Times Book Review e é diretora do Programa de Graduação em Não-Ficção da Universidade de Colúmbia. Dela, a Globo Livros publicou "Exames de Empatia" e "Deixe que Grite, Deixe que Queime".


Livro: "A Reabilitação"
Autores: Leslie Jamison
Páginas: 496
Formato: 16x23cm
Editora: Globo Livros

.: Continuação do clássico "Tomates Verdes Fritos" é lançada em livro


“O Incrível Garoto da Parada do Apito” é um romance emocionante sobre os segredos da infância, as memórias dos lugares onde crescemos e os momentos mágicos que tornam as vidas das pessoas comuns simplesmente fantásticas. Fannie Flagg brinda os milhões de fãs de Tomate verdes fritos com um novo mergulho aos significados da amizade, do amor, das memórias e do que faz uma família.
 


A Globo Livros lança "O Incrível Garoto da Parada do Apito", a tão aguardada continuação do clássico "Tomates Verdes Fritos". Neste volume, Fannie Flagg faz uma nova viagem aos cenários e personagens inesquecíveis de sua primeira obra e sua adaptação cinematográfica da década de 1990.

Bud Threadgoode cresceu na fervilhante Parada do Apito, uma cidadezinha às margens de uma ferrovia. Ele foi criado por sua mãe, a séria e carola Ruth, e Idgie, a quem chamava de tia, uma mulher à frente de seu tempo, que adorava se divertir e quebrar as convenções. Juntas, elas criaram uma cafeteria que se tornou uma das maiores atrações das redondezas, conhecida pelo ambiente descontraído e seus famosos tomates verdes fritos, a especialidade da casa. Como Bud costuma dizer a sua filha, ele teve a infância mais incrível do mundo.

Porém, para a total tristeza de Bud, a estrada de ferro que sustentava a cidade foi desativada e a Parada do Apito se tornou uma cidade-fantasma. Não sobrou nada além de prédios abandonados e as memórias de dias mais felizes. Contudo, tomando pela saudade de sua infância, Bud decide fazer uma última viagem ao lugar onde nasceu, cresceu e aprendeu as lições mais valiosas da sua vida. Seu desejo é simplesmente ver o que sobrou de sua tão amada Parada do Apito.

Nessa jornada, ele descobrirá novos amigos assim como desvendará segredos não só a respeito do vilarejo, mas sobre Idigie, Ninny Threadgoode e outros personagens inesquecíveis. Ele também se verá como o centro de diversos acontecimentos emocionantes que mudarão para sempre sua vida e a de sua família. Você pode comprar o livro "O Incrível Garoto da Parada do Apito", de Fannie Flagg, neste link. 


Sobre a autora:
Fannie Flagg nasceu em 1944 em Birmingham, Alabama. É atriz, comediante, produtora e escritora. A maioria de suas histórias se passa em seu estado de origem e apresenta personagens femininas fortes e que questionam injustiças raciais e de gênero. O best-seller "Tomates Verdes Fritos", lançado pela Globo Livros, foi adaptado para o cinema e comoveu leitores de todas as gerações.

Livro: "O Incrível Garoto da Parada do Apito"
Autores: Fannie Flagg
Páginas: 320
Formato: 16X23cm
Editora: Globo Livros


.: "Missa Leiga", de Chico de Assis, ganha montagem de Marcio Boaro


Texto que marcou a história da dramaturgia brasileira nos anos 1970, "Missa Leiga", de Chico de Assis, ganha montagem de Marcio Boaro, com elenco de 19 atores. Músicas de Cláudio Petraglia, Figurinos de Kleber Montanheiro e direção Musical de Demian Pinto. Foto de cena de Fernanda Ayodelê Procópio.


Com direção de Adhemar Guerra e produção de Ruth Escobar, a estreia de “Missa Leiga” em 1972, foi realizada em São Paulo em uma antiga fábrica abandonada. A montagem havia sido concebida para ser na Igreja da Consolação, porém, às vésperas de ser encenada recebeu uma negativa - os católicos não permitiram.  A peça, com música de Cláudio Petraglia, cenários e figurinos de Joel de Carvalho e um elenco de 30 atores, entre os quais estava Armando Bógus e Buzza Ferraz e, posteriormente, no Rio, Sérgio Britto.

“Missa Leiga” ganha montagem do diretor Marcio Boaro, no Teatro Paulo Eiró em temporada até 10 de abril. Em seguida, parte para o Teatro Arthur Azevedo ficando em cartaz de 14 a 24 de abril e de 5 a 8 de maio. Considerado, por muitos, obra prima do autor, o espetáculo driblou a censura ao se utilizar da estrutura de uma missa católica para falar sobre o que acontecia no país em pleno regime militar, bem como materializar o entrecruzamento das diferentes crises que eclodiam no mundo no início da década de 1970, que economicamente rumavam ao neoliberalismo. O texto empregava os choques do “tempo do templo com o tempo do mundo” de maneira a criar tensões úteis para se pensar o Brasil.

Chico de Assis ao identificar claramente os males do novo modelo de acumulação capitalista dá a “Missa Leiga” uma força duradoura. A frase em epígrafe, parte de uma fala do Corifeu, oferece uma chave de reflexão sobre a peça e o mundo neoliberal: “Só uma consciência em cacos entende um mundo despedaçado”.

“Chico soube criar obras que uniam uma profunda reflexão sobre o país a formas artísticas genuinamente brasileiras. Essa combinação é a grande força de Missa Leiga”, diz Boaro, que já montou "As Aventuras e Desventuras de Maria Malazartes" durante a Construção da Grande Pirâmide, também de autoria de Assis. Chico de Assis acabou se tornando um interlocutor fundamental ao longo dos anos da Cia. Ocamorana em conversas, reuniões, palestras, aulas que fizeram com que o coletivo apreendesse de forma privilegiada seu pensamento criador.

A Cia. Ocamorana trabalhou desde o início em “Missa Leiga” com a perspectiva do teatro épico, e concebeu uma montagem profundamente fiel ao texto de Chico de Assis sem deixar de abrir espaços de criação na obra, de forma a ressaltar as tensões de sua transposição para o tempo presente. O objeto de estudo e pesquisa foram os cacos citados na epígrafe acima. “Hoje temos nossas graves mazelas; pandemia, guerras e fascismo; a força conservadora sendo imposta e nossa montagem deve resgatar um pouco do sonho hippie presente naquele momento, e ir além, dando sentido ao novo em uma sociedade mais plural, mais "feminina", revela Boaro.


Ficha técnica
Espetáculo: "Missa Leiga"
Texto:
Chico de Assis
Músicas: Cláudio Petraglia
Direção geral: Márcio Boaro   
Assistente de direção: Eduardo Campos   
Elenco: Alessandra Siqueyra, Amanda Nascimento, André Capuano, Arô Ribeiro, Atton, Cecília Barros, Demian Pinto, Ernani Sanchez, Joaz Campos,  Luiz Campos, Maíra Chasseraux, Manuel Boucinhas, Mônica Raphael, Rodrigo Ramos, Theófila Lima e Toni D’Agostinho.
Direção musical e músico-ator: Demian Pinto
Assistente de direção musical e músico: Daniel Baraúna
Músicos e atores: Alberto Eloy e Ernani Sanchez
Cenógrafo e direção de palco: Antonio Marciano   
Concepção de luz: Márcio Boaro
Operação de luz: Luciana Silva
Figurino: Kleber Montanheiro
Preparação Corporal e Coreografia: Kátia Naiane
Fotógrafa: Fernanda Ayodelê Procópio 
Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro
Designer gráfico: Toni D’Agostinho 
Direção de produção: Mônica Raphael   
Produção: Vanda Dantas 


Serviço:
Temporadas "Missa Leiga"
Teatro Paulo Eiró
Datas:
até dia 10 de abril de 2022
Horário: quintas, sextas e sábados. às 21h, e domingos, às 19h
Endereço: Av. Adolfo Pinheiro, 765 – Santo Amaro
Preços: R$ 20 inteira e R$ 10 (meia-entrada)
Indicação: 14 anos
Duração: 80 minutos

Teatro Arthur Azevedo
Datas:
14 a 24 de abril e 5 a 8 de maio de 2022
Horários: quintas, Sextas e Sábados às 21:00 e Domingos às 19:00
Endereço: Av. Paes de Barros, 955 – Mooca
Tel: 11 2605-8007
Horário da Bilheteria: apenas no dia da apresentação, abre com 1h de antecedência do espetáculo.
Preços: R$ 20 inteira e R$ 10 (meia-entrada)
Indicação: 14 anos
Duração: 80 minutos


.: A semana no "Pantanal": resumos dos capítulos de 4 a 9 de abril


"Pantanal"
 é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. 

Confira os resumos dos capítulos de 4 a 9 de abril de 2022. Os capítulos estão sujeitos a mudanças em função da edição da novela. O Resenhando.com tem um grupo para comentar a novela das nove - entre e fique à vontade para participar!


Capítulo 7
Mariana flagra Antero contando o dinheiro que recebeu de Zé Leôncio. Maria tenta se afogar, mas Gil chega a tempo de resgatá-la. Filó fica devastada quando Zé Leôncio chega em casa e apresenta Madeleine como sua esposa. Madeleine não se adapta à rotina no campo. A carioca comenta com Filó que acha que está grávida. Zé Leôncio comemora a notícia da gravidez de Madeleine. Meses passam. Madeleine está prestes a parir e fica aflita por Zé Leôncio estar fora. Nasce Jove. 

Capítulo 8
Zé Leôncio sai com o recém-nascido para galopar.  Enquanto cavalga com o bebê, tem a impressão de ver o pai. Maria Marruá sente as dores do parto. Maria despista Gil e sai sozinha, entra em uma canoa e navega pelo rio. Nasce Juma. Sofrendo muito, Maria coloca a bebê em uma canoa e empurra rio abaixo. O Velho do Rio a observa, uma sucuri anda pela mata. Maria se arrepende e resgata a canoa com a filha. A sucuri se aproxima da canoa. Maria enfrenta a sucuri e vira onça para salvar a filha. 

Capítulo 9
Gil conta sobre Maria virar onça para Filó, Eugênio e peões. Maria e Gil estão felizes com Juma. Irma começa a se interessar por Gustavo, mas ele, incitado por Mariana, viaja para o Pantanal atrás de Madeleine. Madeleine fica eufórica ao ver Gustavo. Gil e Maria são procurados por dois homens que chegam ao Pantanal. Uma sucuri se aproxima de um deles.


Capítulo 
10
Um matador é atacado pela sucuri, enquanto o outro dorme. Filó tenta em vão impedir a partida de Madeleine com Gustavo. O jagunço mata Gil e é morto por Maria. Maria enterra o marido e jura para a filha que nunca mais vai chorar. Zé Leôncio fica chocado ao chegar e saber partida de Madeleine. Antero repreende Madeleine e expulsa Gustavo. Mariana apoia a filha. Zé Leôncio viaja para o Rio e chega à casa de Madeleine para resgatar Jove. 


Capítulo 
11
Zé Leôncio exige que Madeleine lhe entregue a criança. Ele  parte levando Jove, mas o voo para o Pantanal só sairá no dia seguinte. Madeleine, apoiada pelos pais, presta queixa contra o marido. Zé Leôncio entrega Jove a Madeleine e diz que vai pagar as despesas depois filho. Ao retornar ao Pantanal, Zé Leôncio convida Maria para morar com Juma na fazenda; ela recusa a oferta. 


Capítulo 12
José Leôncio, Filó e Tadeu se despedem de Quim e Tião. Maria Marruá é picada por uma cobra. José Leôncio sai para cavalgar com Tadeu. O Velho do Rio se esforça para salvar a vida de Maria Marruá, que está em risco. Velho do Rio cuida de Juma. Irma chega ao Pantanal.

sábado, 2 de abril de 2022

.: Douglas Tufano propõe uma viagem descontraída pela Semana de 22


De autoria do escritor e professor Douglas Tufano, "A Semana de Arte Moderna de São Paulo". lançamento da editora Moderna, ropõe uma viagem no tempo para conhecer, de forma descontraída, esse importante marco da história da cultura brasileira que completa 100 anos em 2022.


A editora Moderna apresenta a obra “A Semana de Arte Moderna: São Paulo, 1922”, de autoria de Douglas Tufano. Com indicação de leitura a partir dos 13 anos, o volume convida o leitor a uma viagem no tempo para conhecer, de forma descontraída, esse importante episódio da nossa história cultural no ano de seu centenário

Dividido em 13 capítulos, repleto de fotografias, reproduções de obras de arte, materiais de arquivo, boxes explicativos e com um projeto gráfico que remete ao design característico dos anos 20, o autor conta como a icônica semana foi responsável para definir os rumos da arte e da literatura no Brasil. Contextualizando a época e seguindo uma ordem cronológica, o livro mostra como a Semana, realizada nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo, foi fundamental para a cidade que se desevolvia aceleradamente do ponto de vista industrial e econômico.

O mundo ainda sofria as consequências da 1ª Guerra Mundial, que havia recém-terminando, afetando sobretudo a economia europeia. Ao mesmo tempo, no campo da arte aconteciam vários movimentos para romper com os estilos tradicionais naquele continente. Toda essa agitação repercutiu no Brasil e, por consequência, em São Paulo. Assim começou a nascer a ideia da Semana de Arte Moderna.

Tufano explica que o acontecimento provocou polêmicas na cidade, pois havia entre alguns jovens escritores o desejo de renovação. Em São Paulo, a Literatura ainda tinha fortes referências no Romantismo e Parnasianismo. O movimento de renovação, porém, iniciou-se pelas áreas da escultura e da pintura.

Um dos impulsos para a concepção do evento foi a comoção gerada pela exposição de pinturas modernas de Anita Malfatti, que provocou polêmicas no tradicional cenário artístico paulistano, em 1917. Nasceu, então, o chamado Grupo dos cinco, formado pelos artistas e escritores Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, que a apoiaram e lutaram pela defesa da liberdade de expressão artística.

O autor mostra que a Semana de Arte Moderna cumpriu seu objetivo, com a ampla divulgação de uma nova geração de artistas, que lutavam pela renovação das artes em geral. O movimento modernista se tornou forte e coletivo em São Paulo, e o evento realizado em fevereiro tornou-se um marco na história da cultura brasileira. Você pode comprar o livro “A Semana de Arte Moderna: São Paulo, 1922”, de Douglas Tufano, neste link.


Livro: "A Semana de Arte Moderna: São Paulo 1922"
Autor: Douglas Tufano
Páginas: 96
Editora: Moderna

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