domingo, 27 de março de 2022

.: Espetáculo "Pá de Cal (Ray-lux)", de Jô Bilac, no Itaú Cultural


Encenado pela Cia. Teatro Independente, espetáculo dirigido por Paulo Verlings trata da terceirização das relações - até das familiares - no mundo contemporâneo. Apresentações são gratuitas e acontecem de 7 a 10 de abril. 


Com quase 16 anos de trajetória, a Cia. Teatro Independente desembarca em São Paulo com seu novo trabalho, "Pá de Cal (Ray-Lux)", escrito por Jô Bilac e dirigido por Paulo Verlings. O espetáculo, que já passou por Belo Horizonte e Rio de Janeiro, tem apresentações gratuitas no Itaú Cultural, entre 7 e 10 de abril, de quinta a sábado, às 20h, e no domingo, às 19h. Os ingressos devem ser reservados pela plataforma INTI (acesso pelo site da instituição www.itaucultural.org.br). As reservas das entradas estarão disponíveis a partir de quarta-feira, dia 30 de março, às 12h.

A peça cria uma discussão sobre como terceirizamos as relações sociais, inclusive as mais próximas, no mundo contemporâneo. O elenco conta com Carolina Pismel, Leonardo Netto, Kênia Bárbara, Orlando Caldeira e Pedro Henrique França. Na trama, o filho mais jovem de uma família cometeu suicídio e suas irmãs mandaram representantes legais para a reunião que definirá o destino do pai daquele núcleo e da mãe do morto, que é uma antiga empregada da casa - esta, por sua vez, também mandou um porta-voz para representá-la. 

Por motivos óbvios, o jovem morto também não está presente no encontro, mas é representado por uma pessoa com quem conviveu em terras estrangeiras. Toda a ação se passa na casa onde mora o patriarca da família, imóvel disputado por todas as partes. Conflitos inesperados emergem a partir dessa reunião, e, com o passar do tempo, as relações entre o pai e seus filhos - representados - revelam-se  aos espectadores cada vez mais límpidas e latentes.

Além do suicídio e da terceirização das relações, a peça discute questões como a culpa e a ausência de afeto. “'Pá de Cal' fala essencialmente da natureza do diálogo dos encontros. O espetáculo não é o espelho da sociedade, mas pretende justamente quebrá-lo, o que nos permite permear caminhos poéticos e carnais. O humor e a tragédia são traços que nos identificam não só como grupo, mas revelam uma identidade que reflete os paradoxos do nosso país, da nossa sociedade, da vida”, comenta o dramaturgo Jô Bilac.

Em cena, como os personagens são representantes das pessoas daquela família, a dramaturgia sugere algo parecido com a constelação familiar, um tipo de psicoterapia, na qual as pessoas devem “interpretar” o papel de outras pessoas de seu cotidiano, para que assumam o ponto de vista delas sobre determinadas situações. 

“A ideia surgiu intuitivamente. Minha mãe havia feito constelação familiar e a forma que descrevia a situação se correlacionava diretamente com o que eu estava pesquisando dentro do espetáculo: o desdobramento da ideia/palavra/sentido da ‘representatividade’. Essa terapia é uma experiência singular, não é teatro, mas existem lugares de representação, contracenação, atmosfera, algo semelhante ao que o teatro evoca”, comenta Jô Bilac. No título do espetáculo, o termo “pá de cal” refere-se a um assunto desagradável de se discutir; e “Ray-lux” trata do nome de uma urna funerária tão cara quanto o valor de um automóvel.


Sobre a Cia. Teatro Independente
Criada em 2006, a Teatro Independente tem o compromisso de permanecer em constante movimento. O grupo tem o interesse voltado para a pesquisa continuada e a crença de que o processo colaborativo é capaz de democratizar e enriquecer as possibilidades de criação cênica. 

O coletivo é formado pelo dramaturgo Jô Bilac, as atrizes Carolina Pismel e Júlia Marini e o ator, diretor e produtor Paulo Verlings. Ao longo de sua trajetória, a companhia estreou as peças “Cachorro!” (2007), indicada ao Prêmio Shell-RJ de Melhor Direção; “Rebú” (2009), indicada ao Prêmio APCA de Melhor Autor; “Cucaracha” (2012); e “Beije Minha Lápide” (2014).


Sinopse
A morte do filho mais novo de uma família em crise provoca a reunião entre os representantes legais dos parentes do defunto. Eles se encontram para decidir o destino do patriarca e da mãe do morto, uma ex-empregada da família, que também mandou seu porta-voz. A terceirização das responsabilidades interfere drasticamente na condução das questões daquele núcleo. 


Ficha Técnica
Espetáculo:
"Pá de Cal (Ray-Lux)"
Dramaturgia: Jô Bilac 
Direção: Paulo Verlings
Diretora assistente: Mariah Valeiras
Direção de produção: Paulo Verlings }
Elenco: Carolina Pismel, Leonardo Netto, Kênia Bárbara, Orlando Caldeira e Pedro Henrique França Cenário: Mina Quental
Iluminação: Ana Luzia Molinari de Simoni
Figurinos: Karen Brusttolin
Visagismo: Rafael Fernandez
Direção musical: Rodrigo Marçal e João Mello da Costa
Direção de movimento: Toni Rodrigues
Programação visual: André Senna
Argumento: Paulo Verlings e Jô Bilac
Idealização: Paulo Verlings
Assessoria de imprensa: Pombo Correio  


Serviço
"Pá de Cal (Ray-lux)", da Cia. Teatro Independente
Temporada:
7 a 10 de abril, de quinta a sábado, às 20h, e no domingo, às 19h
Itaú Cultural - Sala Itaú Cultural (Piso Térreo)
Avenida Paulista, 149, Bela Vista (próximo à estação Brigadeiro do Metrô)
Capacidade: 224 lugares
Entrada gratuita
Reservas de ingressos pela plataforma Inti: acesso pelo site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br. As reservas de ingressos abrem no dia 30 de março, a partir das 12h:
Classificação: 12 anos (linguagem imprópria, violência, medo)
Duração: 75 minutos
Todas as apresentações contarão com interpretação em Libras.

.: Estreia de "Pantanal" inicia um novo ciclo na televisão brasileira


A chegada de Joventino, José Leôncio, Gil e Maria Marruá à região. Na imagem, Joventino (Irandhir Santos) e José Leôncio (Renato Góes) no pantanal. Foto: Globo/João Miguel Júnior


Quando o velho Ceci (Paulo Gorgulho) começa a dar sinais de cansaço, seu amigo e parceiro de comitivas Joventino (Irandhir Santos) pede que ele se aposente. Ceci, porém, é enfático ao dizer que só pendura as botas quando houver alguém para assumir seu lugar, dando a entender que José Leôncio (Drico Alves/ Renato Góes/ Marcos Palmeira), filho de Joventino, é o único à altura. 

Ainda bem jovem, o rapaz mostra que tem essa capacidade e que se destaca entre os demais peões. Até mesmo em relação aos mais experientes, como Quim (Chico Teixeira) e Tião (Fábio Neppo). Entre as viagens levando gado de um lugar para outro, eles param em um vilarejo, onde Zé Leôncio conhece as prostitutas Jacutinga (Raquel Carro) e Generosa (Giovana Cordeiro). Morena de currutela, como dizem os peões, Generosa marca a chegada do menino à vida adulta. 

O tempo passa, o rapaz cresce e assume de vez o lugar deixado por Ceci, ao lado de Joventino. Junto com um time de peões, pai e filho seguem rumo ao pantanal, onde resolvem fazer morada. Joventino compra terras no local e entende que é ali que passará o resto de sua vida. Em busca de um sentido maior para ela, contudo, o grande peão desaparece sem deixar rastros, deixando um vazio no peito de José Leôncio.

Longe dali, quem também sofre com as voltas que a vida dá são Gil (Enrique Diaz) e Maria (Juliana Paes). O casal, que já havia perdido dois filhos na luta por terras, perde o terceiro, Chico (Túlio Starling), após uma disputa por terras desta vez compradas, mas na mão de um golpista. Gil vinga a morte do filho matando o fazendeiro, dono das terras, e foge do Sarandi, no Paraná, ao lado de Maria, rumo ao Mato Grosso do Sul.

Chegando lá, o casal conhece Eugênio (Almir Sater), dono de uma chalana que os leva ao pantanal, onde encontram uma tapera supostamente abandonada. Resolvem ficar por ali mesmo, sem saber que a tapera está dentro das terras de José Leôncio. Ao saber da presença do casal, José Leôncio resolve ir pessoalmente até o casebre para entender quem são essas pessoas e o que fazem ali ocupando um espaço que não lhes pertence.

"Pantanal" é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard, Cristiano Marques e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

.: Fernanda Montenegro toma posse na Academia Brasileira de Letras


Primeira mulher eleita para a cadeira 17 da instituição, a atriz estreita os laços da Academia com as artes cênicas. Fotos: Danielle Paiva/ABL


Fernanda Montenegro é a mais nova imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). A artista tomou posse na noite da última sexta-feira, dia 25 de março, quando passou a ocupar a cadeira 17 da Academia, sucedendo o Acadêmico e diplomata Affonso Arinos de Mello Franco.

“Agradeço com meu coração e minha razão por estar sendo aceita nessa casa, protagonista, referenciada, da nossa mais alta cultura, que é a Academia Brasileira de Letras. Emocionada, tomo posse da cadeira Número 17. Sou atriz, venho desta mística arte arcaica, que é o teatro. Sou a primeira representante da cena brasileira a ser recebida nesta casa. Esse meu ofício expressa uma estranheza compreensão. A raiz dessa arte está na complexidade de só existir através do corpo e da alma de ator ou de uma atriz ao trazer a literatura dramática para a verticalidade cênica”, disse a atriz em seu discurso de posse.

Eleita com 32 votos para integrar o grupo de imortais no dia 4 de novembro de 2021, Fernanda estreita os laços da Academia com as artes cênicas. Autora do livro "Prólogo, Ato e Epílogo", sua autobiografia, a atriz de 92 anos é reconhecida como intelectual engajada e um dos grandes ícones da cultura brasileira.

A atriz é a primeira mulher a ocupar a cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras. O posto teve, como ocupantes, Sílvio Romero (fundador) - que escolheu como patrono Hipólito da Costa -, Osório Duque-Estrada, Roquette-Pinto, Álvaro Lins e Antonio Houaiss.

Premiada nacional e internacionalmente por sua carreira, Fernanda Montenegro é a única brasileira já indicada ao Oscar de Melhor Atriz pela atuação em "Central do Brasil" (1998), de Walter Salles. Ela já venceu, também, o Emmy Internacional, o Festival de Berlim e o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A atriz também foi destaque em clássicos da Rede Globo como "Doce de Mãe", "Belíssima", "Guerra dos Sexos", "A Dona do Pedaço", entre outros.

Fernanda Montenegro nasceu em 16 de outubro de 1929 no Rio de Janeiro. Sua primeira experiência no teatro foi aos oito anos, em uma peça da igreja. Em 1950, estreou profissionalmente nos palcos ao lado do marido Fernando Torres, no espetáculo "3.200 Metros de Altitude", de Julian Luchaire.

Em dois anos na Tupi, participou de cerca de 80 peças, exibidas nos programas Retrospectiva do Teatro Universal e Retrospectiva do Teatro Brasileiro. No período, foi vencedora do prêmio de Atriz Revelação da Associação Brasileira de Críticos Teatrais, em 1952, por seu trabalho em "Está Lá Fora um Inspetor", de J.B. Priestley, e "Loucuras do Imperador", de Paulo Magalhães. Fundou, ainda, a companhia Teatro dos Sete junto de outros importantes nomes da cena teatral brasileira.

Sua estreia na televisão foi em 1963, na TV Rio, com as novelas "Amor Não É Amor" e "A Morta sem Espelho", ambas de Nelson Rodrigues. Passou, também, pela TV Globo e a TV Excelsior. Além de novelas, atuou em minisséries, com destaque para "O Auto da Compadecida" (1999).

Em 1999, Fernanda Montenegro foi condecorada com a maior comenda que um brasileiro pode receber da Presidência da República, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito "pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras".



sábado, 26 de março de 2022

.: "Os Coadjuvantes", romance de Clara Drummond, critica o mundo das artes


Cômico e melancólico, sensível e cruel, um romance corrosivo sobre o mundo da arte, o Brasil dos privilégios e uma geração perversamente obcecada por imagem e virtude.


Lançamento da Companhia das Letras, "Os Coadjuvantes", de Clara Drummondtraz relato corrosivo sobre o mundo da arte, desigualdade social e uma geração obcecada por imagem. No livro, Vivian é uma jovem curadora de 30 e poucos anos que vive entre Rio e São Paulo. Seu currículo impecável só existe por conta dos diversos trabalhos mal remunerados em instituições prestigiadas, uma vez que vive do dinheiro da família. Quando um episódio trágico faz com que sua vida se cruze com a de Darlene, uma ambulante que vende cervejas em frente a seu apartamento, o mundo de Vivian ganha um rumo sombrio e imprevisível.

O elo invisível entre seu conforto financeiro e a violência que mora ao lado nos convida a uma jornada ímpar na literatura brasileira contemporânea. Entre o delírio narcisista, personagens obcecados por manter sua posição social a qualquer custo e um retrato cáustico do universo de pais e filhos ricos e privilegiados, a narradora leva o leitor a olhar para a tragédia humana e de um
país. Você pode comprar o livro "Os Coadjuvantes", de Clara Drummond, neste link.


O que disseram sobre o livro
"Amparada por uma tradição que flagra com tintas satíricas, entre o riso e a crueldade, o esboroamento de certa classe proprietária brasileira, Clara Drummond conduz esse processo até o século XXI e os primeiros passos do nosso mais novo ensaio de Estado policial. Nesse palco, descortina o circuito das artes e das festas, apresentando uma geração que experimenta uma vaga rebelião, que possui uma vaga consciência do mal-estar, mas que segue com a dança, com tudo o que ela tem de mais perverso, porque, como diz a narradora acerca de si, é 'muito insegura para não ser superficial'." – Marcelo Pen, Professor Doutor em teoria literária e literatura comparada (USP)


"'Os Coadjuvantes' é o retrato de uma geração, mas também de uma cidade e de uma classe social que raramente se vê retratada com tanta precisão e mordacidade. O livro é engraçado de rir em voz alta – como diz a narradora e protagonista: 'meio cômico, meio triste'. É surpreendente, divertido e muito bem escrito." – Branca Vianna

"Com sua cabeça curiosa e repertório incomum, Clara Drummond capturou meu foco e meu desvio com uma literatura ferina e cordial. Um pequeno grandioso livro."Letrux


Trechos de "Os Coadjuvantes"
“Eu tenho muito pouco entendimento do peso do mundo. Não conheço a fome, não conheço a morte, não conheço o amor. Minha existência é uma busca por pequenas conquistas que na hora soam muito importantes. E daí desejo conquistas ainda menores, como se eu caminhasse olhando para o chão em busca de moedas”.

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“não existe um desejo real de igualdade social na esfera da classe artística que estudou em escola construtivista de esquerda. Ninguém quer admitir que talvez não tenha talento suficiente para ocupar determinada posição de destaque”.

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“Eu leio jornal, faço a performance usual de indignação, que até é verdadeira e me satisfaz por me assegurar que não sou sociopata, mas só dura 5 minutos. Toda vez que elaboro um plano para sair dessa inércia moral, penso: ‘De que adianta, as estruturas continuam intactas, é enxugar gelo”.

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“A satisfação não é fotogênica, é desvinculada do sucesso, portanto é válido perguntar: é realmente isso o que eu quero? Não sei se a felicidade silenciosa e anônima é suficiente para o meu desejo”


Livro: "Os Coadjuvantes"
Auitora: Clara Drummond
Capa: Luciana Facchini
Páginas: 112
Formato: 14.00 X 21.00 cm
Peso: 0.163 kg
Acabamento: brochura
Editora: Companhia das Letras

.: HQ "A Batalha" trata de episódio pouco conhecido da história do Brasil


Com roteiro da historiadora Fernanda Veríssimo e arte do premiado quadrinista Eloar Guazzelli, o livro "A Batalha", lançamento da Companhia das Letras, é uma obra espetacular sobre um episódio decisivo e pouco conhecido da história do nosso continente: a batalha fluvial de Mbororé.

É 1756, estamos na redução de São Luís , onde se concentram as forças guaranis, reunidas por caciques que não aceitaram os termos do tratado de Madri e resolveram lutar contra as coroas ibéricas para permanecerem nas reduções. São passados mais de cem anos da batalha fluvial de Mbororé, e há iminência de um novo conflito que colocará novamente frente a frente índios guaranis e tropas espanholas e portuguesas.

Às vésperas desse embate, um cacique e um padre jesuíta contam a um menino índio sobre a vitória acontecida em 1641, quando os guaranis - fugindo dos paulistas, que buscavam escravizá-los - e alguns padres jesuítas organizam a resistência numa curva do rio Uruguai chamada Mbororé. Esta batalha decisiva é recriada de modo extraordinário pelo roteiro de Fernanda Veríssimo e o traço de Eloar Guazzelli. Serão oito dias de combate até a vitória final, quando, forçados a se embrenharem na mata, os paulistas serão caçados pelos guaranis. Prepare seu coração para entrar nessa narrativa ao mesmo tempo trágica e insurgente.


Sobre os autores
Eloar Guazzelli nasceu em Vacaria (RS), em 1962. Ilustrador, quadrinista, diretor de arte e mestre pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), foi premiado nos Festivais de Cinema de Havana, Gramado, Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e Brasília. Obteve premiações também nos Salões de Humor de Porto Alegre, Piracicaba, Tóquio, Teresina, Santos e nas Bienais de Quadrinhos do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Excellent Prize no 23º Yomiuri International Cartoon Contest de Tóquio e grande vencedor do III Concurso Folha de Ilustração e Humor.  Participou de mostras na Argentina, Alemanha, Bélgica, Brasil, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Portugal, Porto Rico, Turquia e Uruguai.

Fernanda Veríssimo nasceu no Rio de Janeiro, em 1965. Mora em Porto Alegre. É jornalista, tradutora e historiadora. Foi produtora da Otto Desenhos Animados e do Núcleo de Cinema de Animação do Rio Grande do Sul, em parceria com o National Film Board do Canadá. Especializou-se em bibliografia e história do livro na Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha. Fez mestrado em gestão cultural e doutorado em história moderna na Universidade Sorbonne, em Paris. Estudou os livros impressos nas missões jesuítico-guaranis como pesquisadora convidada da biblioteca John Carter Brown, em Providence, EUA. Foi diretora do Centro Cultural Brasil-Moçambique, em Maputo, Moçambique. É organizadora do livro "A História de Nicolas I, Rei do Paraguai e Imperador dos Mamelucos" (editora Unesp) e autora de "Impressão nas Missões Jesuítas do Paraguai" (Brasiliana/Edusp).

O que disseram sobre o livro
“Esse é um livro que mostra o quão eurocêntricas são as nossas histórias Ocidentais, e como é preciso descolonizar nossa própria imaginação. Leia com urgência.” – Lilia Moritz Schwarcz

Livro: "A Batalha"
Autores: Eloar Guazzelli e Fernanda Verissimo
Páginas: 96
Editora: Companhia das Letras

.: "Xuxa Xperience": exposição reunirá a trajetória da "Rainha dos Baixinhos"


Tudo pode ser, só basta acreditar! A EKO Agencia acreditou e traz para o público a exposição “Xuxa Xperience”, uma experiência imersiva que reunirá toda a trajetória da Rainha dos Baixinhos, em São Paulo, no espaço Manaka Cultural. As vendas dos ingressos, do primeiro lote, começam no domingo, dia 27 de março, data em que Xuxa Meneghel celebra mais um ano de vida. Os ingressos serão limitados e vendidos exclusivamente pela internet, pelo site da bilheteria oficial do evento, a Sympla.

"Xuxa Xperience" será uma exposição imersiva e interativa, que apresentará, em detalhes, a história da menina que nasceu em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, mudou-se, aos sete anos, para o Rio de Janeiro com a família; e, na década de 1980 - com apenas 17 anos - estampou a capa de mais de 80 revistas brasileiras. Daí em diante, o sucesso de Xuxa só aumentou.

De acordo com Thiago Carvalho, diretor executivo da EKO e curador da exposição, junto com Vanessa Alves, produtora e compositora que acompanha de perto, desde jovem, a carreira de Xuxa, este é mais que um projeto, é um verdadeiro sonho que será realizado. “A Xuxa reúne uma das histórias de vida mais admiradas da cultura pop brasileira. Assim como eu, milhares de pessoas cresceram assistindo seus programas todas as manhãs. Ela conquistou gerações e uma legião de fãs. Desenvolver um projeto que conte essa história é muito especial. Xuxa Xperience será um presente para ela e todos os fãs, pode contar que teremos muitas surpresas e a chance de realizar sonhos antigos”, diz Thiago Carvalho.

Com 27 salas temáticas, em um espaço com cerca 4 mil metros quadrados que integram a área expositiva do Manaka Cultural, o público poderá conferir peças do acervo original da "Rainha dos Baixinhos", como figurinos; a recriação de cenários dos programas; e, claro, vivenciar experiências inesquecíveis. Os visitantes podem se preparar para surpresas!


Ingressos/visitação
As vendas do primeiro lote começam no próximo dia 27 de março com os seguintes valores: de terça a sexta-feira, R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia-entrada); sábados, domingos e feriados, R$ 85 (inteira) e R$ 42,50 (meia-entrada); e R$ 160 (vip, preço único). Os ingressos serão limitados e os da categoria “vip” darão direito à acesso preferencial na exposição e em ações surpresas; horário de acesso a sessão livre, na data escolhida no momento da compra; credencial de convidado especial, com cordão personalizado; poster com foto oficial e catálogo da exposição; e 10% de desconto em compras na loja oficial. Para realizar a compra, bastará acessar o site da bilheteria oficial da exposição, a Sympla. Após fazer o cadastro, será possível escolher o melhor dia e horário para a visitação, de acordo com a disponibilidade no sistema.


Quem se cadastrar no site oficial da exposição poderá resgatar um cupom especial de desconto para as compras no primeiro lote. A promoção é por tempo limitado e já está ativa. A exposição acontece a partir do dia 11 de novembro de 2022, no Manaka Cultural, novo espaço dedicado à arte e ao entretenimento em São Paulo, localizado no bairro da Mooca. As visitas acontecerão de terça a sexta-feira, das 10h às 20h (início da última sessão, com permanência no máximo até 21h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 20h (início da última sessão, com permanência no máximo até 21h30). A classificação será livre e crianças com idade até 1 ano e 11 meses não pagam.


Sucesso
Ao longo de sua carreira, a apresentadora Xuxa Meneghel encantou e apaixonou diferentes gerações. Ela conquistou uma verdadeira legião de fãs, no Brasil e no mundo. Audiências diárias de 100 milhões de telespectadores na TV; mais de 50 milhões de discos vendidos; 37 milhões de pessoas no cinema. Essas são apenas algumas marcas da sua carreira e todo esse sucesso estará presente na exposição.

O evento seguirá todos os protocolos sanitários em relação à covid-19 e, seguindo o Decreto Municipal nº 60.989/22 da Prefeitura de São Paulo, exigirá a apresentação do Passaporte da Vacina, com a comprovação de ao menos duas doses, no acesso dos visitantes com 12 anos ou mais. O uso de máscara também será obrigatório em todos os espaços.


EKO Agencia
A EKO é uma agência de comunicação e entretenimento, que atua há mais de 15 anos no mercado e é responsável pela criação e execução de grandes projetos, como as exposições “Leonardo da Vinci Digital - 500 Anos de Um Gênio” (MIS Experience-SP), “Niemeyer Sensorial” (Shopping Iguatemi-SP) e a Virada da Consciência 2020.

A agência realiza projetos de consultoria de comunicação, entretenimento com experiências imersivas, captação de patrocínios e treinamentos em comunicação e, recentemente, anunciou seu próprio e mais novo espaço dedicado à arte e ao entretenimento em São Paulo, o Manaka Cultural, localizado na Mooca, bairro da zona leste da capital paulista.


Serviço
"Xuxa Xperience"
Local:
Manaka Cultural
Endereço: Rua dos Trilhos, nº 134 - Mooca - São Paulo
Início da venda de ingressos: domingo, dia 27 de março de 2022
Valores do 1º lote: terça a sexta-feira, R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia-entrada) | Sábados, domingos e feriados, R$ 85 (inteira) e R$ 42,50 (meia-entrada) | VIP, R$ 160,00 (preço único).
Bilheteria: Sympla

Abertura da exposição: sexta-feira, 11 de novembro de 2022 
Visitações: terça a sexta-feira, das 10h às 20h | Sábados, domingos e feriados, das 8h às 20h
Formato: presencial
Classificação: livre


.: Nova edição do "Dossiê Herzog" atualiza dados sobre jornalistas


Assassinato de Vladimir Herzog foi um dos atos mais brutais e objeto de uma das mais grosseiras fake news da ditadura instaurada pelo golpe de 1964.

A sétima edição de "Dossiê Herzog: Prisão, Tortura e Morte no Brasil", lançado pela Autêntica Editora, além do texto original do jornalista Fernando Pacheco Jordão, publicado em 1979, contém informações atualizadas e mais completas sobre o "Manifesto em Nome da Verdade". Este abaixo-assinado, do qual foram signatários 1.004 jornalistas, veiculado em forma de anúncio no Estadão, em 3 de fevereiro de 1976, reivindicava esclarecimentos sobre a morte do seu colega Vladimir Herzog, assassinato pela ditadura militar, em 25 de outubro de 1975, no DOI-Codi, em São Paulo.

A sétima edição, idealizada pela socióloga Fátima Pacheco Jordão, viúva de Fernando, e produzida em parceria com o Instituto Vladimir Herzog, inclui relatos de profissionais da imprensa que não puderam assinar o manifesto em 1976, porque estavam presos ou sendo perseguidos. Além disso, na nova versão da obra, pela primeira vez todos os signatários estão corretamente identificados. O trabalho é resultado de pesquisa do jornalista e historiador Mauro Malin, também responsável pela revisão e organização da obra. Você pode comprar o livro "Dossiê Herzog: prisão, tortura e morte no Brasil", de Fernando Pacheco Jordão, neste link.


Contexto histórico
Vladimir Herzog foi preso no DOI-Codi, dependência do então II Exército, em São Paulo, onde foi torturado e assassinado, no dia 25 de outubro de 1975, conforme reconheceu o Estado brasileiro, após o fim da ditadura. Em 3 de fevereiro de 1976, o Estadão publicou, em forma de anúncio, um histórico abaixo-assinado em favor da verdade e da memória do jornalista morto e contrário à grosseira encenação oficial de suicídio.

O documento apontou inconsistências no inquérito policial militar forjado para mascarar o assassinato do então diretor de jornalismo da TV Cultura. Foi uma peça fundamental para a elucidação da verdade: “Nós, abaixo assinados, jornalistas, que acompanhamos todo o caso da morte de nosso companheiro de trabalho, Vladimir Herzog - uma tragédia que traumatizou não só a nossa categoria, mas a consciência de toda a Nação -, interessados na descoberta da verdade e na total elucidação dos fatos, por força mesmo da natureza da nossa profissão, vimos de público levantar algumas indagações, sugeridas pela leitura do Relatório do Inquérito Policial-Militar divulgado no último dia 20 de dezembro”.

O anúncio, custeado por profissionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Curitiba e Natal, foi publicado com o título “Em nome da verdade”. Nesta sétima edição do livro, Mauro Malin corrige alguns nomes de signatários que haviam sido publicados com problemas, resgata memórias sobre as circunstâncias que os levaram a assinar o manifesto, colocando-se em risco perante o governo da ditadura, e apresenta novos depoimentos.

Na contracapa do livro, a jornalista Miriam Leitão salienta: “O 'Dossiê' é o relato vivo, forte, intenso do jornalista Fernando Pacheco Jordão, amigo de Herzog. Ele viu, viveu, testemunhou. E aqui leva o leitor para dentro dos eventos daqueles dias terríveis. Quem ler verá a emocionante força de Clarice (viúva de Herzog), a reação dos jornalistas, o sindicato como trincheira, o acolhimento dos líderes religiosos, a luta contra a mentira, a dramática história do menino que foge do nazismo e é assassinado aos 38 anos num quartel do Exército brasileiro. O Brasil volta a ser assombrado por velhos fantasmas e pelas mesmas mentiras. Este dossiê nos lembra do alto preço pago pela democracia”


Livro: "Dossiê Herzog: Prisão, Tortura e Morte no Brasil" (7ª edição).
Autor: Fernando Pacheco Jordão.
Páginas: 416.
Disponível em versão impressa e em e-book.
Editora: Autêntica 


.: "O Musical da Passarinha" em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso


Com trama bastante poética e delicada, espetáculo infantil trata de temas como encontros e despedidas, realização de sonhos e a descoberta da própria voz. Para contar a história, o elenco precisou estudar como tornar as artes cênicas mais acessíveis e inclusivas. Foto: Rubens Crispim Jr 


Pensado para discutir e promover o acesso de todas as pessoas – com ou sem deficiência – ao teatro, "O Musical da Passarinha", com texto, letras e direção geral de Emílio Rogê, estreia presencialmente no Teatro Sérgio Cardoso no dia 19 de fevereiro. Os arranjos e a direção musical são de Eric Jorge, que assina as músicas ao lado de Kiko Pessoa.

O espetáculo segue em cartaz até 10 de abril, com sessões aos sábados e domingos, às 15h (exceto nos dias 26 e 27 de fevereiro, quando não há espetáculo). Às sextas, estão programadas apresentações gratuitas, exclusivas para escolas e instituições que atendam crianças com deficiência.

“Estamos contando uma história que leva em consideração a vontade de chegar ao maior número de crianças possível, pensando em suas singularidades e necessidades. Foi preciso inventar uma nova gramática teatral, em que nenhum sentido seja destacado em detrimento de outro. Como cantar para quem não ouve? Aprendemos Libras! Como mostrar a encenação para quem não vê? Estamos conhecendo e entendendo a audiodescrição. Assim, formatamos o texto para todas essas linguagens, que, para nós artistas, são pouco conhecidas. E é nosso dever aprendê-las”, conta Rogê.

O professor de Libras, inclusive, tornou-se parte do elenco. Harry Adams é um ator surdo, muito apaixonado pelas artes cênicas, que tem sido fundamental no processo de criar um espetáculo totalmente inclusivo. Juntam-se a ele os atores e atrizes Júlia Sanchez, Ananza Macedo, Stacy Locatelli, Felipe Hideky, Luísa Grillo e Daniel Costa.

Na trama, o público conhece personagens delicados e sonhadores: a menina Rita deseja conhecer o teatro, mesmo vivendo em uma cidade onde não existe o palco; sua mãe Carmen gostaria de voar; e seu melhor amigo Miguel, que é surdo, quer dançar. Certo dia, algo milagroso acontece, e esse trio recebe a visita de uma cantora de ópera. Depois desse encontro, a vida ganha outros contornos e voos, convidando os espectadores a descobrir e a imaginar novas possibilidades.

Por meio de uma narrativa delicada, o musical evoca questões sobre a acessibilidade no teatro. Afinal, quais elementos básicos são necessários para que uma peça aconteça? O ponto de partida para a construção do espetáculo foi uma reflexão do escritor português José Saramago (1922-2010): “e se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?”.

Ao mesmo tempo, “O Musical da Passarinha” é uma declaração de amor ao teatro. “Eu acredito muito nessa linguagem, que mudou os rumos da minha vida. Falar de teatro com as crianças é falar de uma esperança crítica. Uma reflexão sobre quem somos e o que podemos ser. Quero que elas desejem de coração estar no teatro, sentindo-se em casa dentro dele, sem qualquer tipo de exclusão”, completa.

E, em um país onde apenas 23,4% das cidades possuem teatros, sendo que a maioria delas fica na região Sudeste – de acordo com dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais divulgada pelo IBGE em 2015 –, é preciso discutir essas questões. Emílio Rogê está interessado em atrair as pessoas para esse lugar.

“Quero que todos e todas enxerguem o teatro como esse espaço anárquico das vozes que vão ser ouvidas e enxergadas, cada uma a sua maneira. É um tempo de narrativas singulares, mas que se nutrem em comunidade”, afirma.


Sinopse do espetáculo
A história da Passarinha acontece em uma pequena cidade do interior que não tem teatro. Lá mora uma menina que quer muito conhecer essa arte, uma mulher que tem o nome de ópera e sonha em voar e um menino surdo que quer dançar. Um dia, quase que por milagre, eles recebem a visita de uma cantora de ópera. Depois dessa visita-ave-música, a vida ganha outros contornos, outros voos. Passarinha te convida a descobrir e imaginar. Descobrir, por exemplo, o espaço entre a palavra, o som e o silêncio. E imaginar respostas, porque Passarinha traz boas perguntas. O teatro é assim, feito também de milagres e perguntas. Vem descobrir.


Ficha técnica
"O Musical da Passarinha"
Texto, letras e direção geral:
Emílio Rogê
Direção audiovisual: Rubens Crispim Jr
Música: Eric Jorge e Kiko Pessoa
Arranjos e direção musical: Eric Jorge
Dramaturgismo: Ana Carolina
Elenco: Júlia Sanchez, Ananza Macedo, Stacy Locatelli, Felipe Hideky, Luísa Grillo, Daniel Costa e Harry Adams
Banda: Eric Jorge, Pedro Batista e Victor Januário
Assistente de direção: Stacy Locatelli
Desenho de luz: Aline Santini
Cenografia: Emílio Rogê e Mayume Maruki
Figurino: Heloisa Faria
Visagismo: Victor Paula
Direção técnica: Maria Clara Venna
Assessoria de imprensa: Agência Fática
Produção executiva: Thaís Cólus
Direção de produção: Rodrigo Primo
Professor de Libras: Harry Adams
Audiodescrição - Roteiro: Pedro Bizelli e
Narração: Aressa Marque
Realização: Agência Dramática
“O musical da Passarinha” é apresentado pelo Governo do Estado de São Paulo, através do Proac ICMS


Serviço
"O Musical da Passarinha"
Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno - Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista | São Paulo
Temporada: 19 de fevereiro a 10 de abril, aos sábados e aos domingos, às 15h | Não acontecem apresentações nos dias 26 e 27 de fevereiro
Projeto Escola: às sextas-feiras, as sessões são gratuitas e exclusivas para escolas e instituições que atendem crianças deficientes. Os agendamentos são feitos pelo e-mail agenciadramatica@gmail.com.  Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). Classificação: livre. Duração: 50 minutos. *Haverá interpretação de libras e audiodescrição em todas as apresentações.

sexta-feira, 25 de março de 2022

.: Crítica: "Ambulância: Um Dia de Crime", tem explosões e helicópteros


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2022


Uma sequência de acontecimentos frenéticos cheio de efeitos e show de atuações. Assim pode ser resumido o novo longa de Michael Bay, "Ambulância: Um Dia de Crime", em cartaz na rede de cinemas Cineflix. O longa de 2h 16m começa com certa calmaria quando o veterano condecorado Will Sharp (Yahya Abdul-Mateen II, ator de "Candyman" e "Matrix Ressurections") ao lado da esposa e filhinho aguardam uma devolutiva positiva do plano de saúde, uma vez que ela está com câncer.

Assim, considerando o trailer do filme e essa tônica da trama, parece que será apresentado na telona um novo drama "Um Ato de Coragem", protagonizado por Denzel Washington, há exatos 20 anos. Contudo, o enredo mostra que a direção será outra. Então, após buscar ajuda do irmão, Danny (Jake Gyllenhaal, ator de "Zodíaco" e "Homem-Aranha: Longe de Casa") é que tudo fica mais claro e a adrenalina dita todo o ritmo da produção com roteiro de Chris Fedak, Laurits Munch-Petersen, Lars Andreas Pedersen.

Lembra o clássico de 1994, "Velocidada Máxima" com Keanu Reeves e Sandra Bullock? Por vezes. Assim como remete ao longa de 2001, protagonizado por Denzel Washington e Ethan Hawke "Dia de Treinamento". No entanto, "Ambulância: Um Dia de Crime" consegue ter um frescor de originalidade enquanto resgata a essência dos filmes de ação que fizeram muito sucesso a ponto de persistirem na memória até hoje.


Tudo fica mais sério quando é revelado que o pai de Danny e Will era barra pesada. Enquanto que Will tentou seguir o caminho correto e serviu a pátria, os Estados Unidos (diversas vezes aparece a bandeira do país tremulando pela telona), Danny fez exatamente o que lhe foi ensinado. Eis que o veterano precisa de dinheiro para a cirurgia da esposa, em troca, Danny pede a participação do irmão no  maior assalto a banco na história de Los Angeles: 32 milhões de dólares. 

Will reluta, mas embarca no ato criminoso e o que se vê é puro deleite. Explosões e perseguições policiais, até com helicópteros. Atuações impecáveis. Não há o que apontar sobre a insanidade macabra do criminoso profissional de Gyllenhaal, na pele de Danny, ou de ver Abdul-Mateen II oscilando entre o Will do bem e o bandidão que dirige muito bem e quer dólares suficientes para curar a esposa. "Ambulância: Um Dia de Crime" é um filmaço para se assistir com um baldão de pipocas. Imperdível!

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: Ambulância: Um Dia de Crime

Gênero: Ação/Thriller

Diretor: Michael Bay

Duração: 2h 59m

Produção: Michael Bay, James Vanderbilt, Ian Bryce, William Sherak, Brad Fischer

Roteiro: Chris Fedak, Laurits Munch-Petersen, Lars Andreas Pedersen

Data de lançamento: 24 de março de 2022 (Brasil)


.: "Um Sinal dos Céus" é o melhor thriller de Nora Roberts até agora


No romance psicológico "Um Sinal dos Céus", lançado pela Bertrand Brasil, a escritora Nora Roberts, autora best-seller do jornal The New York Times, explora os confins da cordilheira Teton para contar uma história eletrizante de amor, suspense, assassinato e loucura. A história é sobre uma mulher no limite e uma luta pela sobrevivência.

Sobrevivente de uma experiência traumática em Boston, Reece Gilmore precisou percorrer um longo e árduo caminho até se deparar com a vista deslumbrante que contempla agora. É em Angel’s Fist, Wyoming, que Reece encontra um lar - a princípio temporário - e um emprego como chef em uma lanchonete, enquanto luta desesperadamente contra os pesadelos e os ataques de pânico que a assombram. Tudo corre perfeitamente bem até que, certa manhã, Reece decide fazer uma trilha em uma das montanhas que cercam a cidade. "Que lindo", pensou ela, olhando para as águas agitadas do rio Snake pelo binóculo.

É então que Reece avista um homem e uma mulher no outro lado da margem do rio. Discutindo. Brigando. E, de repente, o homem está em cima da mulher, as mãos em seu pescoço… Descendo a trilha, um escritor ranzinza e solitário chamado Brody desfruta da paz que é morar sozinho e isolado do mundo. Porém, quando Reece finalmente o alcança e o leva até o local onde estava para lhe mostrar a cena que presenciou, o casal já havia desaparecido.

As autoridades vasculham a área do suposto ataque, mas não encontram nada. Nenhum sinal de luta. Nenhum vestígio no solo que indicasse atividades recentes. Nem uma marca de pneu sequer. Além disso, ninguém em Angel’s Fist parece acreditar nela. Afinal, Reece acabou de chegar à cidade e já tinha fama de instável e ansiosa - talvez até um pouco frágil. Quem sabe seja a hora de partir de novo, de seguir em frente…

Reece Gilmore tem certeza de que há um assassino em Angel’s Fist, mesmo que Brody, apesar de sua nítida impaciência e pretensão de não investir muito nessa relação, seja a única pessoa na cidade que demonstre acreditar nela. Quando uma série de eventos ameaçadores deixa explícito que alguém quer tirá-la da jogada, Reece precisa depositar toda sua confiança em Brody - e em si mesma - para descobrir se há de fato um assassino em Angel’s Fist, antes que seja tarde demais. Você pode comprar o livro "Um Sinal dos Céus", de Nora Roberts, neste link.



Sobre a autora
Nora Roberts é um dos maiores fenômenos editoriais da história. Vendeu mais de meio bilhão de exemplares em todo o mundo e teve sua obra traduzida em mais de quarenta idiomas. Todos os seus livros publicados desde 1999 entraram na lista de best-sellers do The New York Times, ocupando por cerca de duzentas semanas o topo do ranking. Escrevendo como J.D. Robb, é autora da série "Mortal", a mais bem-sucedida série policial do mundo.

O que disseram sobre o livro
“Muito bem escrito. Você vai se apegar tanto a esses personagens que vai continuar pensando neles mesmo depois de ter terminado o livro.” - The Columbia (SC) State

“Pode aposentar seu marcador de página. Esta história cativante vai fazer com que você só pare de ler quando chegar à última página.” - The Record (Bergen County, NJ)

“Eletrizante! Um sinal dos céus é o melhor thriller de Nora Roberts até agora.” – Midwest Book Review


Livro: "Um Sinal dos Céus"
Título Original: "Angels Fall"
Autora: Nora Roberts
Tradução: Carolina Simmer
Formato: brochura
Formato: 22.5cm X 15.5cm
Páginas: 490
Editora: Bertrand Brasil




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