sábado, 19 de março de 2022

.: Crítica de "A Espera de Liz", foca na fotografia com uma história de irmãs

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2022


Em cartaz no Cineflix, "A Espera de Liz" é uma produção brasileira de pura contemplação, tal qual uma fotografia. Aliás, logo que o fotógrafo e pai da protagonista é apresentado, já no primeiro diálogo, sopra o que irá acontecer no longa de 1h55m. Assim, a produção brasileira dirigida por Bruno Torres percorre o caminho da interpretação imagética por meio dos enquadramentos que garantem uma belíssima fotografia.

O filme da Aquarela Produções reforça o laço entre as irmãs Liz (Simone Iliescu) e Lara (Rosanne Mulholland). Liz vive um momento de incertezas enquanto precisa lidar com o sumiço de seu parceiro, Miguel (Bruno Torres), mas os pais (Zécarlos Machado e Ingra Lyberato) estão celebrando bodas de casamento, Liz aproveita para reencontrar sua essência passando um tempo maior com a irmã. 

Vivendo na mesma casa, aos poucos, as duas resgatam a relação de quando eram ainda pequenas, mas que, com o passar do tempo, se tornara turbulenta. Ao analisarem o passado, usando roupas em tons escuros, os laços afetivos entre as irmãs volta a ser fortalecido e Liz busca respostas para seu problema. Contudo, um segredo guardado pela caçula irá determinar o regresso de Miguel (que usa roupas brancas).  

"A Espera de Liz" é um filme que convida para a reflexão e a contemplação. Rosanne Mulholland entrega uma atuação misteriosa e cheia de provocações brincando com o público sobre o que irá acontecer a cada dado por ela lançado. Bruno Torres, que tambem dirige o filme é uma surpresa positiva, além de se mostrar um verdadeiro camaleão na tela do cinema, enquanto que Simone Iliescu, na pele da protagonista, imprime toda a melancolia de uma mulher que busca por um futuro incerto, mas com força para manter, mesmo sozinha, uma história de amor que não é perfeita.



Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: A Espera de Liz

Data de lançamento: 17 de março de 2022 (Brasil)

Diretor: Bruno Torres

Produtora: Aquarela Produções

Diretor: Bruno Torres

País: Brasil

Lançamento: 17/03/2022

Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos

Elenco: Simone Iliescu, Rosanne Mulholland, Bruno Torres, Zécarlos Machado, Ingra Lyberato




.: Crítica: "Seja Seu Próprio Amor", de Megan Logan, em nove motivos para ler


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

Lançamento da editora Astral Cultural", o livro "Seja Seu Próprio Amor: Embarque em Uma Jornada em Busca de Amor-próprio, Autoestima e Autocuidado", escrito por Megan Logan, incentiva leitores a embarcarem em uma jornada de autodescobertas em que o caminho de chegada é o fortalecimento ou a restauração da autoestima. Listamos nove motivos para mostrar porque este deve ser o seu próximo livro de cabeceira.

1. Acreditar em si mesmo e reconhecer suas qualidades a uma leitura de distância. Lançado pela editora Astral Cultural, "Seja Seu Próprio Amor: Embarque em Uma Jornada em Busca de Amor-próprio, Autoestima e Autocuidado", de Megan Logan, é um livro cheio de atividades e reflexões para que as pessoas aprendam, prioorizem e enxerguem a potência que podem ser.


2. Abandone inseguranças, autocríticas e o pensamento de não ser bom o suficiente.
 "Seja Seu Próprio Amor" é direcionado para quem precisa reconstruir a autoestima, está saindo de um relacionamento, ou simplesmente quer se autoconhecer. 

3. Atividades práticas para encontrar o amor por si mesmo. O livro "Seja Seu Próprio Amor" propõe vários desafios e listas para preencher. O livro oferece ferramentas úteis e atividades para fortalecer a autoconfiança e viver de uma maneira melhor. As questões começam com a autoavaliação de como as pessoas estão na jornada do amor-próprio e prosseguem com a definição de metas e propostas de escrita, em que as pessoas podem verbalizar o que de fato querem


4. Livro estimular a cultivar o amor-próprio. 
Em um mundo repleto de desafios pessoais e profissionais, nem sempre é fácil tratar um ao outro e até a nós mesmos com empatia e compaixão. "Seja Seu Próprio Amor" irá ajudar a quem passar por ele a construir uma relação mais saudável consigo próprio, o que, por si só, refletirá em um impacto positivo em todos os relacionamentos.  "Amor-próprio é apresender a estender a bondade na nossa direção, inclusive quando estamos lutando e sofrendo. É estender o perdão a nós mesmas quando cometemos erros", explica a autora. 


5. Apaixone-se pelo livro.
O visual de "Seja Seu Próprio Amor", composto pelas cores vibrantes e a diagramação, é um dos atrativos deste lançamneto. 


6. Motivação em pequenas doses. 
Em um mundo hiperconectado e repleto de reviravoltas e pouco coração, "Seja Seu Próprio Amor" incentiva o leitor a buscar o amor-próprio, a autoestima e o autocuidado. A partir das dicas, o leitor pode sentir a capacidade de acreditar em si próprio e nas qualidades. 


7. Enxergue-se (de maneira positiva).
O que o motiva? Quais são seus pontos fortes, dons e talentos? Como lidar com pensamentos desagradáveis? "Seja Seu Próprio Amor", a partir de perguntas diretas, ensina o leitor a identificar os benefícios de cultivar o amor-próprio e perceber que tem valor e significado neste mundo. 

8. Para mulheres, mas voltado para todos os públicos. "Seja Seu Próprio Amor" se apresenta como um livro para mulheres, mas vai além. A autora começa dizendo que as mulheres foram ensinadas a se doarem ao mundo, à família, ao trabalho, aos amigos, à sociedade, mas... o quanto se amam, o quanto se doam para elas mesmas, o quanto se colocam em primeiro lugar?  Muitas destas questões contemplam, também, indivíduos do sexo masculino que precisam se reconectar consigo mesmos. As questões e os exercícios propostos são universais. Algumas questões, elementares do universo feminino, podem ser adaptadas para a realidade do homem.


9. Autora tem conhecimento de causa sobre o que escreve.
Como se não bastassem todos os pontos positivos de "Seja Seu Próprio Amor", o livro é escrito por Megan Logan, assistente social e tem mais de 20 anos de experiência em aconselhamento para mulheres. Ela trabalhou em casos ligados à saúde mental, que incluiem centros de violência doméstica e violência sexual, um programa de transtornos alimentares e um programa em um asilo local. Nos últimos dez anos, atende em consultório particular, tornando-se especialista em questões relacionadas a traumas, abusos, transtornos alimentares, luto e perda. Você pode comprar o livro "Seja Seu Próprio Amor", de Megan Logan, neste link.


Livro: "Seja Seu Próprio Amor: Embarque em Uma Jornada em Busca de Amor-próprio, Autoestima e Autocuidado"
Autora: Megan Logan
Tradução: Cláudia Mello
Páginas: 192
Dimensões ‏ : ‎ 16.8 x 1.5 x 22.5 cm
Acabamento: brochura
Peso: 300 gramas
Editora: ‎ Astral Cultural


.: Filme "Alemão 2", continuação do sucesso de 2014, estreia no dia 31


Um filme sobre o Brasil atual, “que vive em uma cultura de autoritarismo e violência”, define o diretor José Eduardo Belmonte, sobre "Alemão 2", sequência do sucesso de 2014, que chega aos cinemas de todo o país no dia 31 de março, com distribuição Manequim Filmes. Com produção da RT Features, e coprodução Buena Vista International e Canal Brasil.

No complexo do Alemão, o policial civil Machado e seus comandados, Ciro e Freitas, executam uma missão secreta: a prisão de um grande líder do tráfico de drogas. Supervisionados pela delegada Amanda e seguindo as pistas de um informante, a ação sofre uma emboscada. Foragidos, os policiais são caçados por traficantes. Enquanto isso, no centro de operações, Amanda conduz uma investigação sobre o ocorrido e orienta o grupo a sair do Alemão com vida.


Sobre o diretor
José Eduardo Belmonte é um dos diretores mais ativos da indústria audiovisual brasileira. Em mais de duas décadas de atividade profissional, dirigiu alguns dos principais atores brasileiros e latino-americanos em dezenas de filmes e séries de TV. Tem 13 longas-metragens e mais um em pós-produção.

Belmonte venceu o Festival do Rio de Janeiro 2008 e do Festival de Cinema Brasileiro de Paris com o drama "Se Nada Mais Der Certo", que rendeu a Caroline Abras o prêmio de melhor atriz nos dois festivais e a Cauã Reymond, João Miguel o prêmio de melhor ator em festivais  em Miami, Los Angeles e Toronto. 

Maior bilheteria do cineasta, "Alemão" no Brasil atraiu um milhão de espectadores nos cinemas em 2014. Adaptado três anos depois para a televisão, ganhou uma indicação ao Emmy. Sequência blockbuster, tem estreia nas telas em 2022. Na televisão, José Eduardo Belmonte também realizou vários trabalhos.

Entre as principais realizações está a direção artística da série "Carcereiros", um dos sucessos de audiência dos últimos tempos na TV Globo. Único latino-americano selecionado em 2017 para o Cannes MIPDrama Screenings (uma das principais feiras de televisão do mundo), primeiro episódio da 1ª temporada de "Carcereiros", venceu o concurso do Grande Júri, feito inédito para o audiovisual brasileiro. 

Belmonte também dirigiu a série "El Hipnotizador", da HBO Latin America, estrelada por Leonardo Sbaraglia ("Dolor y Gloria") e protagonizada por atores como Cesar Troncoso, Chino Darín e Marilu Marini. Nascido em 1970 em São José dos Campos e radicado no Rio de Janeiro, José Eduardo Belmonte é formado em cinema pela Universidade de Brasília e iniciou sua carreira no cinema com Nelson Pereira dos Santos, um dos maiores nomes na história do cinema brasileiro.


Sobre a RT Features
Criada e dirigida por Rodrigo Teixeira, a RT Features tem em seu currículo de produções brasileiras longas-metragens como "O Cheiro do Ralo" (2006), "O Abismo Prateado" (2010), "Tim Maia" (2014), "Alemão" (2014), "O Silêncio do Céu" (2016) e a série "O Hipnotizador" (para a HBO Latin America em 2015).

No cenário internacional, produziu filmes premiados como "Frances Ha" (2013) e "A Bruxa" (2015). Em 2016, Rodrigo passa a integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográfica nos Estados Unidos, responsável pelo Oscar. Um ano depois, lança "Me Chame Pelo Seu Nome", vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado em 2018.

Em 2019, recebe o Prêmio de Melhor Filme na mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes com o filme "A Vida Invisível de Karim Aïnouz" que conta com Fernanda Montenegro no elenco. E no mesmo ano lançou os filmes Ad Astra, de James Gray, com Bratt Pitt, Wasp Network, de Olivier Assayas, com Penélope Cruz, Gael García Bernal e Wagner Moura (ambos exibidos no Festival de Veneza) e também "O Farol", de Robert Eggers, com Willem Dafoe e Robert Pattinson, vencedor do prêmio máximo da critica na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. 2021 marca a volta da RT Features ao Festival de Cannes, com o filme "Bergman’s Island" dirigido por Mia Hansen-Love e ao Festival do Rio com "Alemão 2".


Sobre a Manequim Filmes
A Manequim é o novo selo da Vitrine Filmes para a distribuição de filmes comerciais, que abrangem histórias que fogem ao perfil de lançamentos da Vitrine. O line-up de longas já finalizados e em produção inclui biografias, filmes de ação e muito mais.

A Vitrine Filmes, em dez anos de atuação, já distribuiu mais de 160 filmes e alcançou mais de 4 milhões de espectadores. Entre seus maiores sucessos estão "O Som ao Redor", "Aquarius"; e "Bacurau" de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.

Outros destaques são "A Vida Invisível", de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", de Daniel Ribeiro, e "O Filme da Minha Vida", de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou "Divinas Divas", dirigido por Leandra Leal e "O Processo", de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos dez documentários mais vistos da história do cinema nacional.

Além do cinema nacional, a Vitrine Filmes vem expandindo o seu catálogo internacional ao longo dos anos, tendo sido responsável pelo lançamento dos sucessos “O Farol”, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia; “Você Não Estava Aqui”, dirigido por Ken Loach, e premiado com o Oscar de Melhor Filme Internacional 2021: "Druk - Mais Uma Rodada", de Thomas Vinterberg.


Ficha técnica
Direção:
José Eduardo Belmonte
Roteiro: Marton Olympio e Thiago Brito
Elenco: Vladimir Brichta, Gabriel Leone, Leandra Leal, Aline Borges, Dan Ferreira, Digão Ribeiro, Zezé Motta, Mariana Nunes, Démick Lopes, Ricardo Gelli, Lucas Sapucahy, Alex Nader, Rafa Sieg
Produção: RT Features
Coprodução: Buena Vista International  e Canal Brasil
Produção executiva: Marília Garske e Mariana Coelho
Direção de produção: Flavia Rosa Borges e Sílvia Sobral
Fotografia: Fabrício Tadeu
Direção de arte: Ana Paula Cardoso
Som: Gabriela Bervian
Maquiagem: Luiz Gaia
Figurino: Kika Lopes
Montagem: Lucas Gonzaga e Bruno Lasevicius
Sound design: Ricardo Cutz e Matheus Miguens, A3pS
Trilha sonora original: Zepedro Gollo

Trailer de "Alemão 2": 



.: Marina Lima volta aos palcos com novo show no Sesc Barra Mansa


Pandemia cancelou apresentação em 2020: cantora se apresentaria em março de 2020 na cidade, mas o show da turnê “Pra começar” teve de ser cancelado por causa do novo coronavírus. Novo show “Nas ondas da Marina”, que estreia nacionalmente em Barra Mansa, tem repertório baseado na relação afetiva dos fãs com os hits manifestada durante a pandemia. Ingressos a preços populares, entre R$ 5 e R$ 20, estão à venda na bilheteria da unidade. Foto: divulgação


Após dois anos longe dos palcos, a cantora Marina Lima faz a estreia nacional do seu novo show, “Nas ondas da Marina”, no Anfiteatro do Sesc Barra Mansa. Será às 20h30 da próxima sexta-feira, dia 25 de março, um dia antes da artista apresentá-lo na capital fluminense. Marina Lima se apresentaria no município do Vale do Paraíba em março de 2020, em turnê do show “Pra Começar”, mas a atração teve de ser cancelada por conta da pandemia do novo coronavírus. 

Os ingressos estão à venda na unidade do Sesc Barra Mansa a preços populares, que variam de R$ 5 a R$ 20. No dia do show, será exigida a apresentação de documento de identificação com foto e cartão de vacinação. A instituição também pede ao público que doe pacotes de absorventes para a campanha Ciclo Solidário, material que será revertido para mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade social. 

A campanha e o show integram o projeto Mulheres Plurais do Sesc RJ, com programação concentrada em março – o mês da mulher –, mas com atividades prevista para todo o ano. O objetivo é provocar a reflexão sobre as diversas expressões que tangem o feminino e combater preconceitos, desigualdades e descriminação.


Relação dos fãs com os hits durante a pandemia definiram repertório
O espetáculo traz um mar de hits que Marina colecionou em mais de 40 anos de carreira. O repertório foi especialmente definido a partir da relação afetiva que seus ouvintes mostraram ter com suas canções durante a pandemia, ao recorrer a seus sucessos em playlists, festas particulares e momentos de recolhimento.

Nesse show, Marina Lima sintoniza com todas as suas ondas: agradece as gerações que a acompanham desde o início, com hits clássicos como “Fullgás”, “Uma Noite e Meia” e “À Francesa”; e acolhe aquelas que passaram a segui-la mais recentemente, com canções do novo EP "Motim". Diversa, navega por vários moods de sua música, que vai desde baladas românticas, como “Acontecimentos” e “Pessoa”, a canções libertárias, como “Pra Começar” e “Mãe Gentil”.

O novo show dá continuidade à celebração de toda a sua obra como cantora, compositora e arranjadora, lançada como um songbook e disponibilizado gratuitamente durante a pandemia. Para arrematar essa retomada de fôlego, Marina é acompanhada por uma nova banda, formada por Gustavo Corsi (guitarra), Alex Fonseca (bateria e programação) e Carlos Trilha (teclados e programação). O show tem duração aproximada de 90 minutos. Você pode comprar os álbuns de Marina Lima neste link.


Serviço
Show "Nas Ondas da Marina", com Marina Lima
Sexta-feira, dia 25 de março de 2022, às 20h30 (abertura dos portões 19h30)
Sesc Barra Mansa: av. Tenente José Eduardo, 560 - Ano Bom - Rio de Janeiro
Ingressos: R$ 5 (Credencial Sesc), R$ 10 (meia-entrada, convênio) e R$ 20 (público em geral)
Sesc Barra estará recebendo doações de pacotes de absorventes para a campanha Ciclo Solidário
Classificação: 16 anos

.: "Pinóquio": Disney libera a primeira imagem do live-action


A produção é dirigida pelo vencedor do Oscar® Robert Zemeckis e estrelada por Tom Hanks, Benjamin Evan Ainsworth, Cynthia Erivo, Joseph Gordon-Levitt, Keegan-Michael Key, Lorraine Bracco e Luke Evans.


Já está disponível a primeira imagem de "Pinóquio", próximo longa-metragem live-action do Disney+ que estreará exclusivamente no serviço de streaming em setembro deste ano. O vencedor do Oscar® Robert Zemeckis dirige esta releitura em live-action da amada história de um boneco de madeira que embarca em uma emocionante aventura para se tornar um menino de verdade.


Tom Hanks interpreta Gepeto, o entalhador de madeira que constrói e trata "Pinóquio" (Benjamin Evan Ainsworth) como se fosse seu próprio filho. Joseph Gordon-Levitt é o Grilo Falante, que serve como guia, bem como a “consciência”, de Pinóquio; a atriz indicada ao Oscar® Cynthia Erivo é a Fada Azul; Keegan-Michael Key é João “Honesto”; a atriz indicada ao Oscar® Lorraine Bracco é Sofia a Gaivota, uma nova personagem; e Luke Evans é O Cocheiro.

Robert Zemeckis, Derek Hogue, Andrew Miano, Chris Weitz e Paul Weitz são os produtores do longa-metragem, com Jackie Levine, Jack Rapke, Alexandra Derbyshire e Jeremy Johns como os produtores executivos.

sexta-feira, 18 de março de 2022

.: Música: Beth Hart presta tributo ao Led Zeppelin em novo CD


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Considerada um dos talentos promissores como intérprete no cenário internacional pela crítica especializada, a cantora Beth Hart decidiu investir em um projeto antigo: gravar releituras prestando tributo a uma de suas influências musicais mais marcantes: a banda Led Zeppelin. E o resultado ficou acima da média.

A ideia ganhou força em 2019, enquanto ela gravava seu álbum solo, "War in My Mind", com o produtor Rob Cavallo. Durante as sessões de gravação, Beth Hart cantou uma versão de "Whole Lotta Love" do Led Zeppelin. A sua performance impressionou o produtor, que sugeriu a gravação de um álbum inteiro de covers do Zeppelin. Naquela ocasião, a cantora hesitou, dizendo que precisava estar em uma mentalidade específica para cantar essas músicas.

Durante o período pandêmico, Beth chamou Rob Cavallo para o estúdio e colocou em prática a ideia. Foram selecionadas canções conhecidas mais agitadas como "Black Dog", "Good Times Bad Times" e a inevitável (e indispensável) "Whole Lotta Love", que se mesclaram com outras canções mais introspectivas como "Starirway to Heaven" e "Rain Song".

Em todas as faixas Beth Hart esbanja uma energia incrível. Longe de parecer uma cantora cover, ela preferiu trazer as canções para a sua voz forte e característica, evitando assim comparações com as clássicas versões originais. Um exemplo é a versão de "Kashmir", que embora conserve o arranjo original, ganhou uma nova perspectiva na voz da cantora.

Mesmo com uma forte presença orquestral nos arranjos, Beth Hart canta como se estivesse liderando uma banda de bar suada, certificando-se de exorcizar sua raiva. Isso significa que esse álbum traz um hard rock com alto teor de feeling, que surpreenderá de forma positiva até mesmo os fãs que acompanham o seu trabalho.

"Good Times Bad Times"

"Whole Lotta Love"

"Kashmir"


.: “O Coração É o Último a Morrer”: a distopia inédita de Margaret Atwood


Livro “O Coração é o Último a Morrer” conta a história de um casal que tenta sobreviver a um colapso econômico e social.


Ainda inédito no Brasil, o romance “O Coração É o Último a Morrer”, de Margaret Atwood, chega às livrarias em março pela editora Rocco. O livro conta a história de Charmaine e Stan, um casal jovem que tenta sobreviver a um colapso econômico e social de grandes proporções. Uma clássica e brilhante distopia da autora canadense, que aborda relações sociais, questiona o preço do conforto e a parte sombria de soluções milagrosas.

Ao perder seus empregos, sua casa e todos os seus recursos, o casal é obrigado a morar no carro. Para reverter esta situação, eles resolvem aderir ao Projeto Positron, uma experiência social, na cidade de Consilience. Supostamente criado para resolver os problemas causados pela crise, o projeto lhes oferece um lugar confortável para morar, comida boa e emprego fixo. 

No entanto, em troca da estabilidade, os residentes cedem sua liberdade: em meses alternados, deixam suas casas e se tornam internos na prisão de Positron. Concluído o período de serviço no sistema prisional, eles retornam à vida civil.

Apesar de estarem sempre sob vigilância e não poderem ter qualquer interação com amigos ou familiares, o esquema não parece um sacrifício para eles. Considerando os benefícios que lhes estão sendo concedidos, a vida no bairro idílico e na comunidade parece perfeita.

Porém, quando Charmaine se envolve romanticamente com o homem que ocupa sua casa enquanto ela e o marido estão na prisão, uma série de eventos preocupantes se desdobra e coloca em risco a vida de Stan e a paz alcançada a tão duras custas. De repente, Positron parece menos uma solução e muito mais um arrepiante desafio.



Sobre a autora
Canadense, Margaret Atwood é romancista, poeta, contista, ensaísta e crítica literária. Foi agraciada com importantes prêmios literários, entre eles o Príncipe das Astúrias - pelo conjunto da obra - e o Man Booker Prize. Um de seus livros de maior sucesso é “O Conto da Aia” que já vendeu milhões de cópias no mundo todo e inspirou a série homônima de TV. Também da autora, a Rocco publicou, entre outros, "Vulgo Grace", a trilogia "MaddAddão", "A Noiva Ladra", "Olho de Gato"“O Assassino Cego”, vencedor do Booker Prize 2000.



.: Turma da Mônica explica a Justiça brasileira e combate desinformação

O Supremo Tribunal Federal (STF) e as principais associações de magistrados do Brasil apresentaram na quarta-feira, dia 16, às 11h, a nova campanha “Turma da Mônica e o Poder Judiciário”. A iniciativa pretende aproximar a Justiça do cidadão e explicar melhor o funcionamento de cada ramo do Poder Judiciário brasileiro, combatendo também a desinformação.

Não é a primeira vez que o STF firma parceria com os Estúdios Mauricio de Sousa em campanhas sobre o Poder Judiciário. A primeira ocorreu em 2008, durante a assinatura de um convênio com o Senado Federal sobre acessibilidade. Outra parceria foi firmada em 2015.

Em 2018, um novo projeto foi realizado, com a criação da história em quadrinhos “A Turma da Mônica e o Supremo Tribunal Federal”, também com diversas informações sobre a atuação da Corte.

Nesta edição, a campanha reúne uma revista em quadrinhos (impressa e digital), quatro vídeos animados e 16 tirinhas para as redes sociais. O conteúdo foi produzido pelos Estúdios Mauricio de Sousa com patrocínio de Ajufe (Associação dos Juízes Federais), AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), sem custo aos cofres públicos.

Em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o STF distribuiu o conteúdo da campanha às secretarias municipais de ensino de todo o país para que seja trabalhado durante o ano escolar no Ensino Fundamental. O tribunal também pedirá a todas as emissoras de televisão apoio para exibição dos vídeos de forma gratuita durante a programação no período de três meses.

A cerimônia de apresentação da campanha ocorreu de modo presencial restrito, para manter o distanciamento social em razão da pandemia da covid-19. Participaram presencialmente o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, demais ministros da Corte e os presidentes da Ajufe, Eduardo André Brandão; da Anamatra, Luiz Antonio Colussi; a conselheira fiscal da AMB, Maria Isabel da Silva, além de dirigentes das três entidades. O criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa, participou com mensagem em vídeo, de forma remota. O evento foi transmitido ao vivo na TV Justiça e no Youtube do STF.

No Supremo, a campanha integra as estratégias do Programa Corte Aberta (PCA) e Programa de Combate à Desinformação (PCD), que têm como linhas de trabalho a difusão de dados corretos sobre a Corte. “É fundamental que a sociedade tenha cada vez mais informações sobre o funcionamento e a atuação da Justiça brasileira. A cidadania se fortalece quando informações verdadeiras são difundidas de maneira acessível”, afirma o presidente do STF, Ministro Luiz Fux.

Para Mauricio de Sousa, os personagens da Turma da Mônica ajudarão as crianças - e até os adultos - a compreenderem melhor seus direitos. "A formação de um cidadão consciente começa na infância. E a Turma da Mônica veio ajudar, neste esforço do STF, a que as informações corretas sobre o nosso sistema judiciário cheguem de uma forma simples e alegre a essas crianças e suas famílias."

Sobre o conteúdo: A revista, que teve 450 mil exemplares impressos - além da versão digital que será amplamente distribuída -, fala sobre o funcionamento, as atribuições e a estrutura do Judiciário. A revista ainda aborda temas relevantes da atualidade, como a importância de não repassar informações de fontes desconhecidas ou das quais não se tenha certeza.

Já os quatro vídeos, de cerca de 30 segundos cada, tratam do papel do STF e da confiança na Justiça. O vídeo sobre a Justiça do Trabalho tem o enfoque no direito do cidadão de recorrer por verbas trabalhistas; o da Justiça Federal fala sobre os direitos previdenciários; e o vídeo da Justiça Estadual tem foco no direito do consumidor.

As tirinhas, que serão publicadas nas redes sociais, também abordam o funcionamento dos ramos da Justiça brasileira, da liberdade de expressão e do combate às notícias falsas.

Todo o material da campanha está disponível no portal do STF, na seção “STF Mirim”, que reúne informações sobre a Corte voltadas para o público infantil. Acesse as peças da campanha “Turma da Mônica e o Poder Judiciário”.


.: "Correndo Atrás", protagonizado por Ailton Graça, estreia no Canal Brasil

Foto: Divulgação


Em "Correndo Atrás", Ailton Graça é Paulo Ventania, um trabalhador que tenta de tudo para mudar de vida. Ele vive de pequenos trabalhos, já foi de vendedor em sinais de trânsito até animador de festas infantis, mas nada parecia dar certo. Na função de empresário de jogador de futebol, ele vê uma chance de mudar sua vida e descobre Glanderson (Juan Paiva), um garoto que sonha ser jogador e, apesar de não ter dois dedos do pé, tem muito talento. O Canal Brasil exibe a produção no domingo, dia 20, às 21h35.

O filme, uma coprodução do Canal Brasil, é adaptado do livro "Vai na bola, Glanderson!", de Hélio de La Peña e teve sua estreia mundial em Los Angeles, no Pan African Film Festival, a maior e mais prestigiada mostra de arte e de cinema negro das Américas. Um dos diferenciais do longa é ter um elenco quase todo formado por atores negros e também uma equipe majoritariamente negra por trás das câmeras.

Sinopse: Ventania é trabalhador e vai tentar de tudo para mudar de vida. Com a grana cada vez mais curta, ele tem a ideia de ser um empresário de futebol e se torna um caça-talentos do esporte.

Correndo Atrás (2019) (87’)

Estreia

Horário: domingo, 20/03, às 21h35

Classificação: 12 anos

Direção: Jeferson De


quinta-feira, 17 de março de 2022

.: Entrevista com Vyni, a promessa do "BBB": "Não estou terceirizando culpa"


"Não estou aqui terceirizando culpa, mas justamente pelo fato de eu ter entrado no 'BBB' sendo uma pessoa que tendia a priorizar mais o outro que a mim mesmo, a me doar e a cuidar muito do outro, eu acabei fazendo isso com o Eli e me esqueci um pouco de mim", afirma Vyni, o oitavo eliminado do reality show. Fotos: João Cotta

Em 24 horas, foram mais de dois milhões de seguidores chegando às redes sociais de Marcos Vinicius Fernandes de Souza, o Vyni da 22ª edição do "Big Brother Brasil 22". Quando foi anunciado no reality show, ele foi o participante mais popular com o público e, pelo que mostrou a dinâmica de formação de pódios de um dos primeiros jogos da discórdia, também o mais querido dentro da casa.

Pouco mais de 50 dias depois, no entanto, o cearense deixou o reality com 55,87% dos votos em seu primeiro paredão, disputado com Gustavo Marsengo e Pedro Scooby. Muitas questões podem estar ligadas a esta virada, e o agora ex-brother especula algumas delas, mas nem por isso sua trajetória deixou de ter final feliz.

Vyni conquistou grandes amigos, viveu seu maior sonho, mostrou talento para a criação de repentes e viu a participação no programa dar um empurrãozinho no negócio que garante o sustento de sua família. “Eu sou uma pessoa que sonha muito e acho que sonhar não é errado quando você tem a garra e a coragem para correr atrás. E foi isso que eu fiz a vida inteira; eu nunca deixei de correr atrás das minhas coisas”, reflete.

Na entrevista a seguir, Vinicius fala sobre a amizade com o participante Eliezer do Carmo Neto, avalia a reação do público aos seus tropeços reais e figurados no "BBB" e dá palpites sobre a dinâmica que reunirá os ex-participantes no estúdio do apresentador Tadeu Schmidt, nesta quinta-feira, dia 17 de março.


Participar do "BBB" era um sonho seu, como você falou. Quais as diferenças entre assistir e jogar?
Vyni -
É completamente diferente. Para quem assiste é muito mais fácil e até prático porque assistindo a gente sabe a opinião de todo mundo, sabe o que falou, em qual momento e em qual contexto. Aqui fora são várias câmeras, mas lá dentro só temos dois olhos e dois ouvidos para ver e ouvir o que a gente puder. Então, nem sempre tudo fica claro, compreensível. A gente se apega a sinais; o menor sinal de alguma coisa é o que a gente tem e tenta seguir para jogar.
 

Você foi o participante que ganhou mais seguidores ao ser apresentado: dois milhões de pessoas. Dois dias depois da estreia, já eram três milhões. No entanto, foi eliminado em seu primeiro paredão. O que acha que aconteceu?
Vyni - 
Eu acredito que eu me fechei, meio que me permiti ser ofuscado tanto pelas minhas inseguranças quanto pelo meu receio de magoar as outras pessoas. E olha que coisa curiosa: até algo que é bom, que foi o que eu mais ouvi desde que eu saí, que é sobre generosidade, em excesso prejudica. Você deixa de se colocar em primeiro lugar, esquece de si mesmo e passa a priorizar o outro. Eu acredito que isso aconteceu muito comigo. Em alguns momentos eu deixei de me priorizar para priorizar os outros e isso pode, sim, ter me atrapalhado.


Em certo momento do jogo o público notou que você parecia “forçar” tropeços durante o programa ao vivo. De fato foi uma de suas estratégias para chamar mais atenção no "BBB"? 
Vyni - Se eu tivesse pensado nisso como uma estratégia, seria a estratégia mais doida e mais sem noção do mundo (risos). Eu realmente sou estabanado na vida real, inclusive é algo que tenho que melhorar porque eu tropeço em tudo! Não tem nada para tropeçar e eu estou tropeçando, até no meu próprio pé. Não sei explicar o que é. Todo mundo me fala a mesma coisa, mas eu sou cheio de hematomas justamente por isso: eu caio muito. Não era uma estratégia, não.


O que você achou de terem pensado que era forçado?
Vyni - É aquela coisa: eu não tenho como controlar o que as pessoas pensam nem interferir na maneira como as pessoas interpretam as coisas. Eu só posso dizer para todo mundo que não era nada forçado, era genuíno. Eu sou desse jeito mesmo.


Como foi passar seu aniversário no "BBB"? Foi a comemoração mais inusitada que você já teve?
Vyni - Essa sem dúvidas foi a comemoração mais inusitada da minha vida, até mesmo pelo simbolismo: 24 anos. Não tem como explicar, é muito mais do que eu podia imaginar para mim. Eu nunca pensei que isso pudesse acontecer, comemorar um aniversário dentro do "Big Brother Brasil". Foi surreal! E não foi um sonho porque realmente aconteceu. Quero muito assistir isso, ver que eu vivi aquilo!


Qual era o seu plano de jogo para chegar à final e ganhar R$ 1,5 milhão? 
Vyni - 
Meu jogo era baseado nas relações. Eu jogava me protegendo e protegendo o meu grupo, as pessoas com quem eu tinha mais afinidade. A ideia era gente se ajudar e, de alguma maneira, chegar à final.


Em alguns jogos da discórdia, outros participantes apontaram que você deveria voltar a aparecer um pouco mais na casa. Você mesmo disse que estava com papel de planta. Acha que precisava se posicionar mais?
Vyni - Acredito que nos momentos em que me posicionei eu fiz isso de uma forma acertada. Tanto que algumas pessoas lá dentro me parabenizavam por isso. O Tiago Abravanel chegou a dizer que quando ele escrevesse um livro, eu iria fazer o prólogo, se não me engano. Mas, em alguns momentos, eu poderia ter falado mais e eu simplesmente não falei, preferi ficar calado e não quis bater de frente para não gerar mais atrito. Eu deveria, sim, ter falado e até me posicionado de uma forma diferente.

 
Isso era também uma forma de se proteger?
Vyni - 
De se proteger para não ser votado, não. Logo que eu cheguei na casa as pessoas me acolheram muito, e eu retribuí isso. Quando você chega em um ambiente em que você é acolhido e não tem atrito direto com as pessoas, fica difícil encontrar justificativas para votar em alguém. No começo é mais fácil, você vai pela questão da afinidade, da proximidade, mas com o tempo vai se tornando muito difícil.


O Eliezer foi um grande companheiro seu no confinamento. O que aproximou vocês dois?
Vyni - 
Sabe que a gente não lembra o que foi? Inclusive Eli e eu conversamos sobre isso, tentando lembrar o momento em que nos tornamos amigos. No nosso quarto todas as pessoas criaram uma boa relação e uma identificação com todo mundo. E acabou que a gente se reuniu não para jogar, mas porque a gente se gostou. A partir daí a gente quis se proteger. Em relação ao Eli, é muito difícil dizer por que a gente se aproximou, a gente nunca para para pensar nisso. Mas eu acredito que, apesar de sermos pessoas diferentes, foi pelo carinho muito grande com que ele me recebeu. Ele me acolheu muito bem e eu retribuí.


Você realmente teve ciúmes em certas ocasiões do relacionamento do Eli com Natália e Maria? Quais eram seus reais sentimentos por ele?
Vyni - Cheguei a comentar com o Eli: o povo está achando que eu estou iludido por você, depois lá fora vai ser o maior bafafá, você super fazendo sucesso e eu lascado com a fama de iludido (risos). Mas não teve nada disso de se apaixonar ou ter um relacionamento. Nós éramos grandes amigos dentro da casa e, sinceramente, não passava disso. Foi uma amizade muito forte, e esse é o meu jeito de demonstrar. Eu me entrego demais, me doo demais não só em uma amizade, mas em tudo que eu faço. Sempre entrego 100%, até 200% em tudo aquilo que eu me proponho a fazer. Quanto a ciúmes, também não existiu, só na brincadeira. Verbalizei para a própria Natália: "vamos brincar que eu estou com ciúmes?". Mas não passava disso. Eu até apoiava os casais, antes com Maria, depois com Natália.


Acredita que estar tão ligado ao Eliezer atrapalhou seu desempenho no "BBB"?
Vyni - 
De certa maneira, sim. Não estou aqui terceirizando culpa, mas justamente pelo fato de eu ter entrado no "BBB" sendo uma pessoa que tendia a priorizar mais o outro que a mim mesmo, a me doar e a cuidar muito do outro, eu acabei fazendo isso com o Eli e me esqueci um pouco de mim. Eu deixei o jogo um pouco de lado para cuidar das pessoas, e ele foi uma delas. O Eli foi uma das pessoas a quem eu mais entreguei o meu cuidado. Acho que nesse aspecto pode, sim, ter me prejudicado.


Que outros amigos você fez na casa e pretende levar para sua vida?
Vyni - 
Uma pessoa que é muito especial para mim, e eu vejo como uma mãe, é a Lina. Ela é alguém que, desde o começo, teve muita identificação comigo. Ela chegou a falar algo como “Eu me vejo em você quando eu era mais nova, e é por isso que você está no meu pódio. Vejo qualidades em você que eu também tinha”. E eu pensando “Quem sou eu para ouvir um elogio desses da Lina!” (risos) Principalmente porque eu já conhecia o trabalho dela, sou super fã. Tenho um carinho e um amor gigantesco por ela, e acho que ela merece estar na final, levar o prêmio, por tudo aquilo que ela representa e traz junto com ela, pelo acolhimento que ela dá, por saber usar as palavras certas na hora certa. Ela é uma pessoa que vou levar para a vida. E não só ela, tem outras pessoas: a Eslovênia, de quem me aproximei bastante, o Pedro Scooby, a Maria, que já tinha saído... Eu não sei explicar o motivo de eu gostar tanto dela! Tenho um amor muito grande por Maria, para mim “Mary”, minha ovelhinha, por causa do cabelinho cacheado. E a Brunna Gonçalves também! Saudades do nosso “Salão da Kelly”.


Você e o Douglas Silva trocaram votos algumas vezes, ele te deu um monstro... Ele era seu maior rival no jogo?  
Vyni - Talvez. Acho que durante o jogo eu não tive diretamente nenhuma rivalidade declarada com alguém, mas um voto gerou uma série de consequências. E não era nada pessoal, sempre separei pessoa de jogo. Mas, no jogo, era alguém que votava em mim, então, em tese, seria alguém em quem eu votaria. No jogo da discórdia a gente às vezes trocava farpas, mas sempre se resolveu.

 
Mesmo já votando no DG e tendo sido um combinado do seu quarto, você e Eli votaram na Jessilane na formação de paredão que acabou resultando na eliminação de Larissa. O que aconteceu ali? No que você pensou para abrir mão do seu voto?
Vyni - 
Esse é basicamente um exemplo daquela pergunta anterior sobre a minha entrega na amizade com o Eli ter me atrapalhado de alguma maneira. Naquele momento isso aconteceu e meio que deu um estalo na cabeça, tanto na minha quanto na dele. Na hora, a possibilidade de perder alguém no jogo que era muito próximo a mim tapou meus olhos para a lógica. Pela lógica, era para a gente ter seguido com o voto no DG, era aquilo que eu estava decidido a fazer a semana inteira, independente de combinação de voto; era algo que eu já faria. Mas, o emocional falou mais alto, e é uma coisa de que eu me arrependo.
 

Se pudesse voltar atrás, teria feito algo mais de diferente?
Vyni - 
Primeiramente, eu não teria usado o medo para me fechar e, sim, para me impulsionar. O medo da pressão, o medo que a gente sente quando vê que a gente é gostado - porque até ser gostado por todo mundo, que era uma coisa com a qual eu não estava acostumado, paralisa, fez eu me fechar. Depois desse voto errado no confessionário, isso piorou. Eu poderia ter percebido mais a tempo que dentro do jogo não dá tempo de ficar mal. Não dá pra ficar o dia inteiro deitado, pensando, sem fazer nada. E outra coisa: eu teria ter me priorizado mais. Eu queria, sim, ter continuado mantendo boas as relações com todo mundo, mas não teria me entregado tanto. Eu sou muito intenso, como já falei, mas eu teria me colocado mais em primeiro lugar do que ao outro.
 

O que deve acontecer com o quarto Lollipop sem mais um integrante, na sua opinião?
Vyni - 
Esse quarto é uma coisa fantástica! A gente brincava que o que estava causando eliminação era a cama, mas acabou que era estar de rosa e sentar ao lado da Eslô (risos). Espero que eles façam um bom jogo. A casa tinha três grandes grupos: o Lollipop, os meninos do quarto grunge, e o de Lina, Jessilane, Natália e Lucas. A gente conseguiu visualizar isso. Mas acredito que dois deles se juntarem é bem improvável porque em algum momento vai ter choque de interesses.
 

Quem tem mais chances de ganhar o prêmio?
Vyni - 
A Lina tem muitas chances de ganhar, de verdade. Ela tinha me dito que seria importante saber que o Brasil pode abraçar uma pessoa como ela, com tudo que ela carrega. E eu acredito que pode, sim, que com certeza o Brasil vai abraçar e que já está fazendo isso. É alguém para quem eu torço muito que chegue à final e ganhe! Lina é muito merecedora.
 

Amanhã acontecerá a dinâmica especial com os ex-participantes desta edição, que voltarão ao programa no estúdio do Tadeu Schmidt para uma missão ainda não revelada. Você imagina o que vai acontecer?
Vyni - 
Estou super ansioso para encontrar cada um, já sinto saudade de todo mundo! Não sei o que pode vir, talvez seja para dar alguma imunidade, ou fazer algo com relação à liderança da semana, quem sabe dar um prêmio especial... Ainda não sei, mas estou na expectativa!
 

Você pretende seguir com seu canal de humor na internet? Tem algum outro plano pós-"BBB"?
Vyni - 
Pretendo, sim, seguir com os meus vídeos. Mas ainda é muito cedo para eu definir o que vou fazer daqui para frente, só tem algumas horas que voltei para o mundo real. Eu quero muito chegar às pessoas de alguma maneira, não só por uma tela de celular. Quero fazer projetos para a internet, para a TV... Eu sou uma pessoa que sonha muito e acho que sonhar não é errado quando você tem a garra e a coragem para correr atrás. E foi isso que eu fiz a vida inteira; eu nunca deixei de correr atrás das minhas coisas. Agora eu não tenho condições financeiras de chegar às pessoas que moram em diferentes lugares, mas vocês podem saber que em algum lugar do mundo que teve uma pessoa que torceu por mim e me deu apoio, eu vou mover céus e terras para tentar encontrá-la e agradecer da melhor forma que eu puder.
 

Uma das suas primeiras conquistas vindas com o "BBB" foi o aumento da movimentação no restaurante da sua família. O que você achou quando soube disso?
Vyni - 
Eu gritei de felicidade! É muita felicidade mesmo porque dali vem o nosso ganha-pão. O restaurante já estava mais parado há bastante tempo em termos de movimento. Veio a pandemia e piorou ainda mais essa questão. Então, só de saber que embora não tenha ganhado R$ 1,5 milhão a minha participação no "BBB" ajudou a minha família, direta ou indiretamente, já vale muito, muito mesmo.


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