quinta-feira, 17 de março de 2022

.: "Além da Ilusão": saiba como será o primeiro beijo de Isadora e Davi

Davi ( Rafael Vitti ) e Isadora ( Larissa Manoela ) caracterizados para a segunda fase da novela. Foto: Globo/João Cotta

Davi (Rafael Vitti) ficou encantado por Isadora (Larissa Manoela) à primeira vista e com o tempo o comportamento dela chamou ainda mais sua atenção: o jeito determinado, a inteligência, a forma como conduz seus relacionamentos, entre outras tantas qualidades. Isadora, por sua vez, enquanto noiva de Joaquim (Danilo Mesquita), evitou dar atenção para seus sentimentos com relação ao mágico, mas diante das atitudes agressivas dele e do ciúme constante passou a dar atenção para as gentilezas de Davi.
 
Na torcida para o casal Isadora e Davi também estão Violeta (Malu Galli) e Heloísa (Paloma Duarte), que não param de provocar a jovem com relação à possibilidade de viver um amor verdadeiro ao lado do rapaz. E apesar de resistir ao assunto, Isadora vai ao encontro dele para devolver a blusa que Davi emprestou no dia que as moscas invadiram a feira. Ela explica que o admira e quer manter a amizade que construíram. Davi insiste que o afastamento é necessário já que não será apenas seu amigo e ressalta que ela escolheu manter o noivado. No entanto, o mágico não é fiel às palavras e declara seu amor com um inevitável beijo. A cena está prevista para ir ao ar no próximo sábado, dia 19. 
 
‘Além da Ilusão’ é criada e escrita por Alessandra Poggi, com direção artística de Luiz Henrique Rios. A obra é escrita com Adriana Chevalier, Letícia Mey, Flávio Marinho e Rita Lemgruber. A direção geral de Luís Felipe Sá e direção de Tande Bressane, Jeferson De e Joana Clark. A produção é de Mauricio Quaresma e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

.: Na semana dos 77 anos de Elis Regina, TV Cultura exibe show inédito no Brasil


Em celebração aos 77 anos que Elis Regina completaria no dia 17 de março, a TV Cultura exibe neste sábado (19/3), show inédito no Brasil, Elis in Montreux, primeira participação da cantora no Festival de Jazz na Suíça, gravado em julho de 1979. Na edição, João Marcello Bôscoli comenta momentos antológicos da apresentação, que vai ao ar às 22h.

O show conta com as músicas mais emblemáticas de cada fase de Elis Regina. Segundo João Marcello, não era hábito da Elis, em seus shows, cantar sucessos de outros álbuns. “Ela sempre apresentava as canções do último lançamento, mas nesse show do Festival de Jazz de Montreux foi diferente, algo inédito na vida dela”, explica Bôscoli.

O dueto improvisado entre Elis Regina e Hermeto Pascoal foi um dos momentos inusitados da apresentação. No final, eles se juntam em uma jam session e cantam os clássicos Asa Branca, Garota de Ipanema e Corcovado.

Uma outra curiosidade do show, de acordo com João Marcello, é que Elis fez duas apresentações no mesmo dia do Festival, e a segunda exibição ela não gostou e pediu que não fosse divulgada. Logo após sua morte, o show foi lançado. “Isso demonstra o nível de exigência e de qualidade que ela tinha”, comenta o filho

Elis in Montreux reuniu um grupo de músicos que o público adorava. Formam a banda: Cesar Camargo Mariano (piano), Luizão Maia (baixo), Hélio Delmiro (guitarra), Paulinho Braga (bateria) e Chico Batera (Percussão).

 

.: Pantanal: elenco da primeira fase comenta bastidores e expectativas

Novela estreia dia 28 de março. Foto: Rede Globo


A nova versão de "Pantanal", escrita por Bruno Luperi, com direção artística de Rogério Gomes, estreia na TV Globo no dia 28 de março, mas as gravações na região sul mato-grossense começaram em agosto de 2021 e dão o que falar até hoje. Elenco guarda histórias que ficarão para sempre na memória, e acredita que elas estarão de alguma forma impressas no resultado que o público verá na TV. Há quem tenha acompanhado a trama, escrita por Benedito Ruy Barbosa, há mais de 30 anos, e há quem não era nascido na época. Mas dificilmente há quem nunca tenha ouvido falar de Juma Marruá e José Leôncio. De qualquer maneira, Bruno Luperi tranquiliza o público que é fã e guarda grandes expectativas para a estreia. “O tempo é um agente fundamental na adaptação de 'Pantanal". Há 30 anos, a grande inovação tecnológica era o rádio e a luz chegava por gerador. A internet chegou, as fronteiras diminuíram. Aquela dramaturgia proposta há 30 anos acontece hoje à luz do nosso tempo, nos dias de hoje, nos dilemas de hoje. A história é a mesma, ela estará lá”, comenta o autor.

E para registrar essa saga, grande parte do elenco esteve no Pantanal no segundo semestre de 2021, onde as gravações foram iniciadas. Malu Rodrigues, que interpreta Irma na primeira fase da novela, destaca o quão fundamental para o processo de criação foi o fato de ter começado a gravar durante a viagem. “Eu e Bruna (Linzmeyer) – que interpreta Madeleine, irmã de Irma – não gravamos nada antes da nossa viagem. Quando eu cheguei, a Bruna estava lá. Rolou uma conexão muito louca. Tivemos essa intimidade “big brother” na fazenda que ajudou bastante nessa construção. A Bruna é uma parceiraça de cena, sou completamente apaixonada por ela”, comenta a atriz.

Bruna reforça o depoimento de Malu. “Esse encontro no Pantanal foi bom, a gente teve tempo de conviver. A relação das irmãs é intensa e paradoxal. Ao mesmo tempo que se amam muito, é complexo. Tem inveja, raiva... Lembro da nossa preparação, a gente fazia uns ensaios, tinha a coisa de querer estar perto, mas a raiva de estar perto. Relação de irmãos tem um pouco essa intensidade. Lembro também quando estávamos no estúdio e vimos a Irma e Madeleine da segunda fase – Camila Morgado e Karine Teles – vestidas com o figurino. Foi emocionante”, acrescenta.

O ator Renato Góes, que interpreta José Leôncio na primeira fase da novela, quis antecipar o sentimento de estar no Pantanal e por isso foi para lá um pouco antes das gravações começarem. “A minha intenção era perder o primeiro encanto gigantesco de quando você chega. É difícil porque a cada cenário, tinha uma coisa linda nova. Eu escutava uma história uma vez e contava para quem chegava como se conhecesse aquela história há anos, numa tentativa de laboratório. O convívio natural que acabou acontecendo nos 50 dias que passei com elenco e pessoas de lá foi fundamental. Uma preparação muito prazerosa”, diz.

Mas nem tudo são flores. Há também fauna - bastante fauna! Renato conta que em determinado momento da gravação no Pantanal ficou hospedado na fazenda de Almir Sater. “Estávamos no rio conversando e perguntei a Almir: e se nós víssemos uma onca, qual seria a melhor reação? Respeito, olhar e voltar pra casa, ele disse. Dois, três minutos depois aparece uma onça, no mesmo rio onde estávamos, mas mais distante. Eu esperando a hora de recuar. Mas ficamos lá, dentro do rio olhando, ela veio na nossa direção. Eu saí, peguei o celular, comecei a filmar e aquela experiência foi maravilhosa. Conseguimos ouvir os esturros dela. No dia seguinte a gente voltou para ver as batidas da onça pelo lugar onde ela tinha passado. Vai ficar marcado pra sempre na minha memória”, acrescenta o ator.

Letícia Salles será Filó na novela Pantanal (Foto: João Miguel Júnior)

Letícia Salles, que interpreta Filó nas primeiras semanas da novela, comenta a relação com Bruna Linzmeyer. “Passamos um sufoco com Bruna nos rios porque ela ia para uns lugares desbravar... Parecia que ela era a Filó e eu a Madeleine. Eu não tinha coragem de ir onde ela estava. Mas foi uma delícia, os perrengues foram muito legais. A gente ficou com inveja do Renato porque ele viu a onça (risos)”.

Embora o medo de Letícia tenha sido real, Juliana Paes viveu um episódio tenso, mas engraçado ao mesmo tempo. “Estava fazendo uma cena da Maria Marruá, que estava grávida, e a (diretora) Noa (Bressane) pediu pra eu ficar boiando. Os ouvidos ficam submersos. Eu estava ali no meio do rio, parada... Muda a câmera de posição, eu ali boiando, só escutava os barulhos debaixo da água. Daqui a pouco, uns barulhos mais altos. Quando eu vi era o André, assistente de direção, falando pra eu sair da água. Quando eu olho pro lado, o jacaré traçando uma reta em minha direção. Eu saí correndo com a barriga de grávida pendurada".

Apesar da fama, a onça e os jacarés não são os bichos mais perigosos, segundo Gabriel Stauffer, que dá vida ao personagem Gustavo. “O pessoal falava que o bicho mais perigoso era o queixada, um porco do mato que faz um barulho com o dente. Se ele aparecer, você tem que sair correndo, subir mais de um metro, pois parece que ele quebra até perna de cavalo. No meu último dia por lá, chegamos na ponte do rio Aquidauana, em vez de atravessarmos de carro, perguntei se podia atravessar andando. Queria fazer a desconexão. Fiquei andando, agradecendo, ouvindo o canto dos pássaros, viajando. Andei uns 20 metros para frente e ouvi um barulho: saí correndo, pensando: é o queixada, é o queixada. Não sei se era, entrei no carro desesperado”.

Os bichos, em seu habitat natural, não fizeram mal a ninguém. E também foram respeitados o tempo todo, por equipe e elenco, comprometidos em causar o menor impacto possível neste bioma que é um dos mais ricos do mundo em diversidade de fauna e flora. O “perrengue real”, como dizem os envolvidos, não tinha nada a ver com os animais. “O maior perrengue, e isso talvez seja unânime, era abrir e fechar porteira e o deslocamento de todo dia. Eu lembro que quando cheguei lá fiquei muito impressionada com o nível de produção, uma logística difícil. Como é possível isso existir, a quantidade de gente, de equipamentos, e a gente tinha o deslocamento de 1h30 pra ir ou tinha a opção de ir de avião. O que ficou mais marcado pra mim eram esses deslocamentos e o abre e fecha de porteiras”, diz Bruna Linzmeyer.

Estima o elenco que o recordista de abrir e fechar porteiras entre eles foi Irandhir Santos, que interpreta Joventino na primeira fase e José Lucas de Nada na segunda. Por uma razão: medo de avião. “Eu tenho muito medo e muito respeito pelo meu medo. A produção foi super cuidadosa porque quando coloquei isso, eles consideraram. A diferença de uma fazenda pra outra, de carro, dava uma hora e um pouco, abrindo todas as porteiras. E de avião eram sete minutos. Mas eu ia de carro porque eu dizia pra produção que eu até podia ir de aviãozinho, mas quando chegasse eu não estaria o mesmo no resto do dia”, relata.

A primeira parte da viagem foi finalizada e, atualmente, as gravações acontecem nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. Longe do Pantanal, fica a saudade, até dos perrengues, e entra a expectativa para a estreia, que está a menos de duas semanas de distância, no dia 28 de março.

Juliana Paes transforma em poesia essa espera pelo primeiro capítulo. “Eu acho que cada personagem é uma gestação. Parece que vai chegar um filho novo, que vai nascer um filhote, algo que você nutriu e esperou tanto tempo. E não sabe que cara vai ter, que jeito vai ter, porque essa recepção tem a ver com o público. É uma mistura de sensações. Apreensão, nervosismo, ansiedade e desejo de ver essa criatura ganhar luz. E por luz, significa ganhar os olhos do público. A gente quer tocar as pessoas, promover uma reflexão, sentimento”, comenta a atriz.

Foto: Rede Globo/Divulgação

Para o veterano Osmar Prado, o sentimento é de resignação. “Eu costumo dizer que em teatro a gente só tem ideia do espetáculo quando abre o pano e entra o público. Só saberemos quando estrear. Façamos o melhor que pudermos, não só com a contribuição individual, mas na integração com o coletivo. O que tiver que ser, será, como diria o Velho do Rio”.

Enrique Diaz, que esteve na primeira versão de "Pantanal" dando vida a Chico, filho de Gil, a quem dá vida nesta versão, concorda com a parceira de cena, Juliana Paes. “Eu tenho uma sensação, não sei se é porque eu cortei o cabelo ontem (risos), mas tenho a sensação que vai ser tão lindo! A gente já conhece aquelas imagens do Pantanal, aquelas figuras, o Almir Sater, o Irandhir Santos... A expectativa é a melhor possível”, brinca.

"Pantanal" é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

.: Teatro Playcenter Family tem "A Pequena Sereia - O Sonho de Viver Fora do Mar"

Espetáculo estará em cartaz até 27 de março


A aventura continua com Ariel e seus amigos na peça "A Pequena Sereia – O Sonho de Viver Fora do Mar", em cartaz no Teatro Playcenter Family. Devido ao sucesso, o espetáculo teve sua temporada prolongada até 27 de março, para que todos possam se divertir ainda mais.

A apresentação conta a história de Ariel, uma sereia que vive no fundo do mar, mas que deseja nadar até a superfície e conhecer um mundo totalmente diferente do seu, o mundo dos humanos. Ao contrariar o seu pai, ela resolve conhecer a superfície e salva um príncipe humano que estava se afogando. Para vê-lo novamente, ela fecha um acordo com a bruxa do mar e embarca em uma grande aventura fora das águas.

Adaptado pela Cia dos Reis, a peça tem duração de 60 minutos. Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 50 (inteira), R$ 25 (crianças de 3 a 12 anos) e R$ 25 (meia-entrada), no caixa 10 do parque ou por meio do site da Eventbrite. O Teatro Playcenter Family está localizado dentro do parque indoor, no Shopping Leste Aricanduva, e as sessões acontecem aos sábados e domingos, às 17 horas.

O Playcenter Family ainda conta com diversas atrações para todo o público se divertir, como carrossel, carrinho bate-bate, montanha-russa, arcades, videogames e outras opções.

O acesso ao estabelecimento é gratuito e livre para todas as idades, mas, para brincar nas atrações, é necessário adquirir o Playcard, cartão magnético exclusivo do Grupo Playcenter, que custa R$ 5. Com ele, o visitante tem total liberdade de escolher e pagar somente pelos brinquedos onde quer se divertir. Com comodidade e segurança, o consumidor pode comprar e carregar o cartão no Playmania, e-commerce do parque, além de consultar e transferir pontos, e acessar ofertas e combos exclusivos.


Serviço - A Pequena Sereia – O Sonho de Viver Fora do Mar

Local: Teatro Playcenter Family - Shopping Leste Aricanduva - Avenida Aricanduva, 5.555, Vila Matilde, São Paulo, SP

Data:  Até 27 de março de 2022, aos sábados e domingos

Horário: 17 horas

Ingressos: eventbrite.com.br/e/a-pequena-sereia-o-sonho-de-viver-fora-do-mar-tickets-277747760027

Valores: R$ 50 (inteira), R$ 25 (crianças de 3 a 12 anos) e R$ 25 (meia-entrada)

Site: playcenterfamily.com

Facebook: facebook.com/playcenterfamilyoficial

Instagram: @playcenterfamilyoficial

Telefone: (11) 2721-6244

.: Curitiba Country Festival confirma show de Israel & Rodolffo

Evento acontece nos dias 28 e 29 de maio, no Centro de Convenções Expotrade. Projeto “Cabaré” com Leonardo e Bruno & Marrone foi o primeiro grande nome confirmado no line-up. Foto: divulgação


A tão aguardada 13ª edição do Curitiba Country Festival, um dos eventos mais importantes da música sertaneja e popular do Brasil, acaba de confirmar mais uma atração do evento, que acontecerá nos dias 28 e 29 de maio, no Expotrade, centro de convenções localizado em Pinhais, região metropolitana de Curitiba (RMC).

Após anunciar o consagrado projeto “Cabaré”, com Leonardo e Bruno & Marrone, o segundo grande nome a integrar o line-up é Israel & Rodolffo, a dupla mais tocada do Brasil com o hit “Batom de Cereja”. A música foi a música mais escutada no país, segundo o Spotify, e também ficou em primeiro lugar no Youtube com mais de 368 milhões de views, além de cerca de 200 milhões de streamings somando todas as plataformas.

No repertório também não faltarão sucessos como “Casa Mobiliada”, “Coração de Quatro”, “Marca Evidente”, “Faz Amor Comigo”, faixa que contou com a participação de Wesley Safadão, e também a recente “Sobre”, gravada com participação da campeã do BBB 21 Juliette, uma mistura de sertanejo e forró.

Israel e Rodolffo se conheceram em Goiás, estado onde nasceram, e não por acaso. A dupla foi formada pelos pais de ambos, Antônio (Pai de Israel) e Juarez (Pai de Rodolffo), que decidiram unir os filhos ainda crianças, depois de descobrirem que os garotos tinham talento de sobra e um futuro promissor. Já nos primeiros encontros era notável a sintonia entre as vozes de Israel e Rodolffo e, com apenas 7 anos de idade, já se apresentavam em festinhas, casa de amigos, eventos políticos, aniversários e na escola onde estudavam.

Consolidando a ideia de ser um festival que abrange todo os gêneros musicais, o line-up do Curitiba Country Festival trará grandes nomes do sertanejo e também de outros segmentos. O evento contará com grande infraestrutura e ainda mais conforto ao público, com o objetivo de proporcionar uma verdadeira experiência musical de altíssima qualidade. Serão 30h de muita diversão e entretenimento. Mais novidades sobre atrações e serviços serão reveladas nos próximos dias. 

A venda de ingressos começa no próximo dia 22 de março pelo site uhuu.com e pontos autorizados.

O Curitiba Country Festival é mais uma realização da Opus Entretenimento, em parceria com AME e Like Entretenimento.

Durante o festival, o público poderá desfrutar do maior centro de convenções da Região Sul de forma plena. O local, totalmente adaptado e com infraestrutura completa para receber grandes eventos com banheiros, guarda volumes, stands de lojas diversas - inclusive com merchandising, bares, área de alimentação com opções diversificadas de bebidas e comida, incluindo opção vegetariana e vegana. 

Além de contar sempre com público fiel, eclético e uma excelente opção de entretenimento, vale a pena lembrar que o festival também movimenta vários setores da economia na região, criando postos de trabalho direta ou indiretamente na hotelaria, comércio, gastronomia e prestação de serviços de transporte durante todo o final de semana.

Outro ponto positivo é que o Expotrade é de fácil acesso, localizado praticamente no limite com limite territorial de Curitiba, o que ajuda principalmente a chegada das excursões e pessoas de cidades de outros Estados e de regiões próximas. A cidade de Pinhais é considerada um importante polo de serviços e comércio da região.

Realizado desde 2007, o Curitiba Country Festival tem o importante papel de fomentar e enaltecer a cultura sertaneja na região. Por conta da pandemia do novo coronavírus Covid-19, o evento não foi realizado nos últimos três anos.

Mais informações: opusentretenimento.com.br.


Links relacionados:

facebook.com/cwbcountryfestival | instagram.com/countryfestival

quarta-feira, 16 de março de 2022

.: "A Vacina": extraordinária jornada diante do ceticismo e do negacionismo


Lançado pela Intrínseca, livro "A Vacina" conta a história de Özlem Türeci e Uğur Şahin, o casal de cientistas pioneiros no combate ao coronavírus. Obra é escrita por Joe Miller. “Após a revelação sobre os planos da BioNTech para uma vacina, centenas de cartas - algumas racistas, outras contendo ameaças de morte - começaram a chegar ao polo de Mainz (Alemanha), e coube ao gerente de laboratório, François Perrineau, abri-las. ‘No começo, eu tinha que ler essas mensagens’", diz o autor da obra. Ele admite que sentiu o impacto do linguajar usado para descrever os cientistas e do ódio dirigido a eles por conta da fé ou da origem.


O mundo passa por um capítulo crucial da pandemia de Covid-19, no qual a onda da variante Omicron desafia os sistemas de saúde com o seu alto poder de contágio e recordes de número de casos. Neste cenário em que a vacinação mostra o seu poder ao frear a quantidade de doentes graves e mortes, chega às livrarias pela Intrínseca uma obra que lança luz sobre a produção do imunizante que hoje é um dos mais utilizados no planeta e no Brasil. Escrito durante o desenrolar dos fatos, "A Vacina", de Joe Miller, apresenta todo o processo de criação da vacina da Pfizer/BioNTech, produzida com tecnologia inédita. 

O livro-reportagem contou com a participação ativa dos cientistas Özlem Türeci e Uğur Şahin, criadores do imunizante e fundadores da empresa alemã de biotecnologia. Em uma narrativa repleta de informações pouco conhecidas do grande público, o autor relata a corrida contra o tempo liderada pelo casal de cientistas turcos.

Desde o trabalho de convencimento do uso da subestimada molécula de RNA mensageiro, o desenvolvimento de 20 possíveis vacinas em poucas semanas até as mais de três bilhões de doses aplicadas no mundo todo, foram muitos percalços, mas também êxitos empolgantes. Ao revelar os bastidores do projeto, Joe Miller aborda aspectos científicos, econômicos e políticos, como o ceticismo dos investidores e a necessidade de desviar da interferência política da administração Trump e da União Europeia.

A confiança no uso da nova tecnologia para a produção do imunizante contra a covid-19 estava baseada em quase trinta anos de pesquisa. Ao tentar revolucionar o tratamento de tumores cancerosos, o casal tinha explorado a manipulação do RNA mensageiro. Os dois acreditavam que a pesquisa poderia ser aproveitada para redirecionar as forças do sistema imunológico contra uma série de doenças. Muitas dúvidas foram levantadas em relação a esta inovação, mas, como explica o autor: “O RNA mensageiro - que, após cumprir a sua função, é degradado minutos depois pelo corpo - não tem como causar dano. A molécula só entra em contato com o perímetro externo das células humanas, e é altamente improvável que altere o DNA.”

Joe Miller expõe alguns dos muitos ataques que a BioNTech e seus funcionários sofreram e mostra como o negacionismo e o racismo não respeitam fronteiras.  “Após a revelação sobre os planos da BioNTech para uma vacina, centenas de cartas - algumas racistas, outras contendo ameaças de morte - começaram a chegar ao polo de Mainz (Alemanha), e coube ao gerente de laboratório, François Perrineau, abri-las. ‘No começo, eu tinha que ler essas mensagens’", diz. Ele admite que sentiu o impacto do linguajar usado para descrever Uğur e Özlem e do ódio dirigido a eles por conta da fé ou da origem.

A vacina explora uma das descobertas médicas mais importantes de nossa época e o incansável trabalho da dupla de cientistas, Uğur e Özlem, para convencer a indústria farmacêutica a apoiar seu projeto ambicioso. E deixa uma importante lição: “Descobertas independentes e simultâneas são construídas, às vezes isoladas, até que os indivíduos e as ideias se encontrem, e o empenho humano resulta em um gigantesco salto coletivo”. Você pode comprar o livro "A Vacina: A História do Casal de Cientistas Pioneiros no Combate ao Coronavírus", de Joe Miller, neste link.

Sobre o autor
Joe Miller é correspondente do Financial Times em Frankfurt e cobriu o projeto Covid-19 da BioNTech em tempo real. Antes disso, trabalhou para a BBC News em Londres, Nova Délhi e Berlim. Foto: Thomas Lohnes


Sobre os pesquisadores
Dra. Özlem Türeci
e Dr. Uğur Şahin são casados e fundaram juntos a BioNTech, empresa que desenvolveu a primeira vacina contra a covid-19. Filhos de imigrantes turcos na Alemanha, se formaram em medicina e concluíram o doutorado em biologia molecular e imunoterapia. Eles têm um extenso trabalho no campo da oncologia translacional e centenas de artigos científicos publicados. Os dois cientistas receberam o Prêmio Paul Ehrlich 2022 por sua contribuição para a pesquisa em tecnologia de mRNA.


O que disseram sobre o livro
“Desde a descoberta da radioatividade por Marie e Pierre Curie, nenhum outro casal de cientistas foi tão celebrado quanto Özlem Türeci e Uğur Şahin." - The Times
 
“Eles são o símbolo de uma história de sucesso, tanto para as ciências quanto para os negócios.” -  Financial Times

Livro: "A Vacina: A História do Casal de Cientistas Pioneiros no Combate ao Coronavírus"
Autores: Joe Miller, Özlem Türeci e Uğur Şahin
Tradução: Mayumi Aibe, Natalie Gerhardt e Paula Diniz
Páginas: 320
Editora: Intrínseca



.: Teatro: Cia. Grande Urso Navegante se inspira em Juca Kfouri e Rubem Alves


A Cia. Grande Urso Navegante circula por sete cidades do Interior e faz 24 apresentações gratuitas des peças de Juca Kouri e de Rubem Alves. O grupo apresenta as peças infantis "O Passe e o Gol", de Juca Kfouri, e "A Pipa e a Flor", de Rubem Alves, em Porto Ferreira, Guarulhos, Rio Claro, Cordeirópolis, Sumaré, Brotas e Jacareí. na imagem, cena de "O Passe e o Gol". Foto. Shinji Nagabe


Criada em em 1991 em homenagem a Ilo Krugli, do Teatro Vento Forte, a Cia. Grande Urso Navegante dá a largada em sua temporada de apresentações pelo interior paulista, com a proposta de circular por sete cidades e fazer apresentaçãoes gratuitas abertas ao público de todas as idades, além de 14 sessões exclusivas para instituições assistenciais e sete oficinas de teatro. A 2ª edição do projeto "Hoje Tem Teatro? Tem, Sim, Senhor!" é viabilizada pelo ProAC ICMS/SP da Secretaria de Estado da Cultura,  com patrocínio das empresas Tigre e Urbano Alimentos. As sessões acontecem em espaços públicos e em entidades assistenciais.

A turnê segue até 24 de abril e leva na bagagem dois espetáculos - "O Passe e o Gol",  baseado no livro do jornalista esportivo Juca Kfouri, e "A Pipa e a Flor", adaptado por Laerte Asnis do livro do escritor, educador e psicanalista Rubem Alves. O roteiro inclui as cidades Guarulhos (dias 18, 19 e 20 de março), Rio Claro (dias 26 e 27 de março), Cordeirópolis (dias 2 e 3 de abril), Sumaré (dias 9 e 10 de abril), Brotas (dias 16 e 17 de abril) e Jacareí (dias 23 e 24 de abril).


Literatura como fonte
A primeira peça adaptada pelo ator, diretor e produtor da Cia. Grande Urso Navegante, Laerte Asnis, foi "O Barquinho", de Ilo Krugli, logo após sua saida do grupo Vento Forte, onde permaneceu de 1985 a 1990. A partir do momento em que criou sua próprioa trupe, se especializou em adaptar para o teatro livros de nomes da literatura infantil, o que se tornou marca registrada do Urso Navegante - construir seu repertório baseado em livros de autores de destaque do cenário literário e educacional. 

Além de Rubem Alves (i.m), Juca Kfouri e Regina Drummond, Laerte tem parceria com Sandra Branco, Oswaldo Cassilha, Paulo Riani e editora Cortez.  Construir seu repertório baseado em livros de autores de destaque do cenário literário e educacional é característica do Grande Urso Navegante.


"O Passe e o Gol"
Peça teatral baseada no livro homônimo de Juca Kfouri, conta a história de dois irmãos gêmeos, Joãozinho e Marinho que se dão muito bem mas não quando o assunto é futebol. Os conflitos entre os dois se agravam quando são coinvidados para jogar no time da escola no campeonato da cidade. Muitas surpresas acontecem. 

Há 14 anos no repertório do grupo, aborda o relacionamento entre irmãos gêmeos e a rivalidade comum entre eles. A partida de futebol, momento em que os irmãos gêmeos jogam pelo mesmo time, introduz a questão tão presente no cotidiano de cada um de nós, que é saber ganhar e saber perder.


"A Pipa e a Flor"
O texto de Rubem Alves trata da valorização das relações humanas, fala de amor e também de seus agravantes como a inveja e o ciúme. Discute o relacionamento entre uma pipa e uma flor e nos conduz a alguns questionamentos: como acontece uma relação? Quem tem razão? Como posso aceitar o outro? Como compartilhar experiências conjuntas? 

Perguntas que nos permitem refletir sobre a importância que cada um desempenha dentro de  uma relação, seja no âmbito   amoroso, familiar ou no ambiente de trabalho e perguntas que nos permitem entender a necessidade de se contar com todos, com suas habilidades individuais, emocionais e criativas para que a vida seja simplesmente vivida.

O encontro com Rubem Alves
Leitor de Rubem Alves, Laerte morava em São Carlos em 1999 quando conheceu o autor na livraria de uma grande amiga que convidara o escritor para uma palestra na cidade.  “Acabei levando Rubem Alves para Campinas, após a palestra, e no carro perguntei se ele me autorizava adaptar para o teatro seu livro "A Pipa e a Flor". Ele respondeu: 'Ficarei honrado". Em 23 de dezembro de 1999, a peça estreou em Campinas, com a presença do Rubem, que no final disse para a plateia: 'A peça ficou muito melhor que o livro". Choradeira geral. Desde então já são 23 anos encenando esta peça em mais de 1600 apresentações pelo Brasil e Portugal. “Rubem Alves,a exemplo do Ilo, é uma manifestação viva da poesia. Sempre nos prestigiou durante os 15 anos em que convivemos com ele, de 1999 a 2014, ano de sua morte. Continuaremos encenando "A Pipa e a Flor", pois seu texto, continua atual, mesmo sendo o livro de 1985.”


O encontro com Juca Kfouri
Consultando o site de uma livraria, vi que o livro mais vendido era "O Passe e o Gol", de Juca Kfouri. Imediatamente considerei a ideia de adaptar o livro para o teatro, mesmo sem conhecer a obra. Arrisquei enviar um e-mail, e não é que funcionou? Fiz a proposta e ele prontamente aceitou. Isso foi em 2007. Durante um ano preparei a montagem e, em fevereiro de 2008, fizemos a estreia na capital, com a presença de Juca Kfouri e seu editor.  Desde então,  encenamos a peça em várias cidades do Brasil. Sempre que apresentamos na capital, Juca prestigia.


O começo no Vento Forte e a ida para o Interior
Laerte Asnis tirou a ideia para o nome do grupo de um dos personagens da peça "Os Dois Irmãos" ou "O Pássaro de Ouro", baseada em conto dos Irmãos Grim, escrita e dirigida por Ilo Krugli, do grupo de teatro Vento Forte, do qual pareticipou de 1985 a 1990. Influenciado pelo mestre (“tudo o que sei sobre teatro, aprendi com Ilo”), Laerte criou a Cia Teatro do Grande Urso Navegante em homenagem a Ilo Krugli e ao Vento Forte “para minimamente oferecer através do teatro, a poesia que tanto se faz necessária para a vida de qualquer ser humano”.

Depois do Vento Forte, Laerte participou de um projeto com o grupo de dança Marzipan, sobre a vida de Oswald de Andrade para a Secretaria de estado da Cultura de São Paulo. “Eu me inscrevi para participar do processo de escolha do elenco e para minha surpresa fui um dos 18 selecionados”. Durante um ano, ensaiou a peça "Fui, Vim , Voltei", sob direção de Renata Melo, Lúcia Merlino e Luca Baldovino. Durante o processo tomou aulas com a nata da dança: Antonio Nóbrega, Marize Matias, Eduardo Marlot, Denilto Gomes e Tica Lemos.

Em seguida, foi convidado pelo então diretor do departamento de formação cultural da Secretaria de Cultura para ministrar oficinas de teatro, na recém-inaugurada Oficina Cultural Sérgio Buarque de Holanda, em São Carlos, e também em Ribeirão Preto e Bauru. A partir daí, resolveu continuar no Interior, permanecendo dois anos em São Carlos.

Em 1993, contratado pelo Teatro Popular do Sesi, precisamente pela então Divisão Cultural do Ssei, na época dirigida pelo diretor Chiquinho Medeiros e tendo à frente do projeto NAC (Núcleo de Artes Cênicas), Acácio Vallim e Sonia Azevedo, assumiu o recém-criado Núcleo de Artes Cênicas do Sesi, como Orientador de Artes Cênicas, na cidade de Rio Claro. “Nossa proposta é e sempre foi levar teatro para populações que nunca viram teatro na vida. Na capital atuamos pouco. Não tenho  necessidade de estar na capital, na capital tem muitas cias teatrais se apresentando, já pelo inteiror nem tanto. E instituições da capital, nos ignoram quase totalmente”.


Sobre a Cia Grande Urso Navegante
Grupo criado e dirigido por Laerte Asnis, ator e diretor, com foco no público infantil. A principal característica do grupo é montar e encenar peças com recursos simples, que possam ser apresentadas em qualquer tipo de espaço e eventos. Outra característica do grupo reside em seu repertório teatral, sempre baseado em livros de grandes personalidades do cenário literário e educacional.

A Cia tem em seu repertório musical, músicas do cancioneiro universal, interpretadas ao vivo pela pianista e educadora musical Valéria Peres (de 1992 a 2019) e desde 2019 pelo músico Guilherme Ambrózio. Utiliza recursos artesanais na confecção dos elementos cênicos.


"O Passe e o Gol"
Peça teatral baseada no livro homônimo do jornalista esportivo Juca Kfouri. Tema: futebol. Estreou em fevereiro de 2008. Texto original: Juca Kfouri. Adaptação, encenação e direção: Laerte Asnis. Músico: Guilherme Ambrózio. Duração: 45 minutos de peça teatral + tempo necessário para bate-papo. Sinopse: a história de dois irmãos gêmeos, Joãozinho e Marinho que se dão muito bem mas não quando o assunto é futeboil. Os conflitos entre os dois se agravam quando eles são coinvidados para jogar no time da escola no campeonato da cidade. Muitas surpresas acontecem.


"A Pipa e a Flor"
Peça teatral adaptada do livro homônimo do escritor, educador e psicanalista Rubem Alves. Texto original: Rubem Alves. Adaptação, encenação e direção: Laerte Asnis. Músico: Guilherme Ambrózio. Duração: 60 minutos (peça + bate-papo). Sinopse: a história de uma pipa, que, ao encontrar uma flor, começa a fazer reflexões sobre a liberdade e o amor. Estreou em 21 de dezembro de 1999.


Serviço


Guarulhos
Sexta-feira, dia 18 de março 
Das 16h às 17h - "O Passe e o Gol" 
Das 19h às 20h - "A Pipa e a Flor"
Local: Sest Senat. Rua Celso Rodrigues Salgueiro, s/n - Jardim Novo Portugal

Sábado, dia 19 de março
Das 9h às 13h - Oficina de teatro para maiores de 18 anos
Das 15h às 16h  - "A Pipa e a Flor"
Das 18h às 19h - "O Passe e o Gol"
Local: Sest Senat. Rua Celso Rodrigues Salgueiro, s/n - Jardim Novo Portugal

Domingo, dia 20 de março
Das 11h às 12h - "O Passe e o Gol"  
Das 15h00 às 16h  - "A Pipa e a Flor"
Local: Sest Senat. Rua Celso Rodrigues Salgueiro, s/n - Jardim Novo Portugal


Rio Claro
Sábado, dia 26 de março
Das 9h às 13h - Oficina de teatro para maiores de 18 anos
Das 15h às 16h - "A Pipa e a Flor"
Das 18h às 19h - "O Passe e o Gol"00
Local: Sest Senat. Rod. Washington Luiz, KM 176 - Jardim Rio Claro

Domingo, dia 27 de março
Das 11h às 12h - "O Passe e o Gol" das 15h00 às 16h00  - "A Pipa e a Flor"
Local: Sest Senat. Rod. Washington Luiz, KM 176 - Jardim Rio Claro


Cordeiropolis
Sábado, dia 2 de abril
Das 9h às 13h - Oficina de teatro para maiores de 18 anos
Das 15h às 16h - "A Pipa e a Flor"
Local: Centro Cultural “Ataliba Barrocas”. Rua Siqueira Campos, 414 - Vila Lídia

Domingo, dia 3 de abril
Das 11h às 12h e das 15h às 16h - "O Passe e o Gol"
Local: Centro Cultural Ataliba Barrocas. Rua Siqueira Campos, 414 - Vila Lídia


Sumaré
Sábado, dia 9 de abril
Das 9h às 13h - Oficina de teatro para maiores de 18
Das 15h às 16h - "O Passe e o Gol"
Local: Anfiteatro de Nova Veneza Avenida Brasil 1111, Nova Veneza.

Domingo, dia 10 de abril
Das 11h às 12h - "A Pipa e a Flor"
Local: Anfiteatro de Nova Veneza Avenida Brasil 1111, Nova Veneza


Brotas
Sábado, dia 16 de abril
Das 9h às 13h - Oficina de teatro para maiores de 18
Das 15h às 16h - "O Passe e o Gol"
Local: Centro Cultural. Av. Mario Pinoti, 584 - Centro

Domingo, dia 17 de abril
Das 11h às 12h e das 15h às 16h - "A Pipa e a Flor"
Local: Centro Cultural. Av. Mario Pinoti, 584 - Centro


Jacareí
Sábado, dia 23 de abril
Das 9h às 13h - Oficina de teatro para maiores de 18 anos
Das 15h às 16h - "A Pipa e a Flor"
Das 18h às 19h - "O Passe e o Gol"
Local: Sala Mário Lago. Endereço: R. Barão de Jacareí, 122 - Centro

Domingo, dia 24 de abril
Das 11h às 12h - O Passe e o Gol"
Local: Sala Mário Lago. Endereço: R. Barão de Jacareí, 122 - Centro


"O Encantador de Palavras" - Homenagem a Rubem Alves



.: SP Escola de Teatro disponibiliza livros de artes gratuitamente para o Brasil

Já estão disponíveis as obras "A Digna 10 Anos", "Prêmio Solano Trindade", "Teatro de Grupo" e "Estação SP - Pedagogias da Experiência". O primeiro livro do selo "Teatro de Grupo” venceu o APCA 202 1, pelo setor de Teatro, na categoria Prêmio Especial.

O selo Lucias é uma iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), organização que rege o projeto da SP Escola de Teatro. Em pouco mais de um ano de existência, o projeto já lançou quatro livros e pretende aumentar ainda mais o leque de publicações no campo das artes (teatro, dança, cinema e literatura), da pedagogia, das ciências sociais e da psicanálise. As obras "A Digna 10 Anos", "Prêmio Solano Trindade", "Teatro de Grupo" e "Estação SP - Pedagogias da Experiência" estão disponíveis gratuitamente on-line para o público.

A iniciativa é uma homenagem à raiz de seu nome, a professora, jornalista e gestora cultural Lucia Camargo (1944-2020), que foi coordenadora da Escola, e o expande ao plural, pela vocação da Adaap pela coletividade e pelo múltiplo. O grupo que compõe a coordenação editorial do selo é composto por Ivam Cabral (diretor executivo), Joaquim Gama, Elen Londero e Marcio Aquiles. Além do selo editorial, Lucia vai ser homenageada na 30ª edição do Festival de Curitiba com a Mostra Lúcia Camargo, ação que enfatiza sua importância como uma das maiores gestoras culturais do país.

“Lucia Camargo é uma mulher imprescindível na história do teatro brasileiro, seja à frente de projetos de formação artística, na gestão de importantes instituições culturais do país e como curadora e júri de premiações e festivais. Uma pessoa inteligentíssima, atenta e dedicada à sua grande paixão, que era a arte. Homenageá-la no selo literário da ADAAP era fundamental para que mais pessoas conhecessem essa grande mulher que ajudou e apoio artistas brasileiros por décadas no país”, afirma Ivam Cabral.

Elen Londero, coordenadora da SP, ressaltou a importância do projeto. “Homenageá-la com o selo Lucias é evocar sua essência e preocupação constante de contar a história da produção cultural do país. Ela foi uma mulher que fomentou grandes produções, a cultura popular e principalmente jovens artistas. ‘Esperança que não se organiza, morre’, essa é uma frase do Paulo Freire, mas bem que poderia ser sua. Evoé, Lucia”.

Cada obra lançada foi resultado de um intenso processo de pesquisa e curadoria. "A Digna 10 Anos" traz o percurso do coletivo teatral formado por Ana Vitória Bella, Helena Cardoso e Victor Nóvoa. São oito cadernos que contam os processos artísticos, os espetáculos e as vivências de "A Digna".

O "Prêmio Solano Trindade" é uma homenagem ao ator, diretor, cineasta, escritor e militante pernambucano Francisco Solano Trindade (1908-1974), em cuja obra fez marcantes denúncias contra o racismo e o preconceito no Brasil. Através de edital, foram selecionadas três dramaturgias inéditas, de autoras e autores negras e negros: “Guerras Urbanas”, de Camila de Oliveira Farias, do Rio de Janeiro, “Como Criar para Um Corpo Negro sem Órgãos?”, de Lucas Moura, de São Paulo, e “Medeia Homem”, de Robinson Oliveira, do Rio Grande do Sul.

Teatro de Grupo é um registro histórico com textos de 194 coletivos da Grande São Paulo, falando sobre seus repertórios, processos criativos, métodos de trabalho, parcerias mais comuns e a função do teatro. O projeto ainda conta com análises sobre o fenômeno do teatro de grupo escritos por 16 especialistas, dentre os quais historiadores, pesquisadores, críticos de teatro e artistas. A organização é realizada por Marcio Aquiles (Relações Internacionais) e pelo pesquisador Alexandre Mate. 

Participaram do processo Elen Londero (Projetos Especiais), Ivam Cabral (Diretor Executivo) e Joaquim Gama (Coordenador Pedagógico). Essa é uma ação da Adaap em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. A publicação venceu o APCA 2021, pelo setor de Teatro, na categor ia Prêmio Especial.

O "Projeto Estação SP - Pedagogias da Experiência" foi feito a partir de pesquisa realizada pela Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap) na preparação, formatação e experiência prática de um curso de formação com uso da linguagem teatral para professores do Centro Paula Souza, percorrendo 15 polos no Estado de São Paulo. 

A pesquisa centrou seus estudos a partir da metodologia e pressupostos pedagógicos trabalhados na SP Escola de Teatro - Centro de Formação das Artes do Palco os quais são pautados na experiência como caminhos para o saber e suas conexões.

*Lucias é uma iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap).
https://www.spescoladeteatro.org.br/biblioteca/selo-lucias

.: Estação Adolfo Pinheiro recebe mostra fotográfica da vulnerabilidade de SP


Mostra “CidadeCinza23: Nas Sombras de SP” apresenta em 20 painéis imagens corriqueiras do dia a dia da capital paulista. Painéis expostos na mostra "CidadeCinza23: Nas Sombras de SP"

Com uma população estimada em mais de 12 milhões de pessoas, a cidade de São Paulo, conhecida como centro financeiro da América Latina, se destaca, entre outras características, por sua diversidade cultural, grandes prédios e trânsito intenso. São registros feitos em meio a essa “selva de pedra” que a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo, apresenta na exposição “CidadeCinza23: Nas Sombras de SP”. A mostra fica em cartaz até 31 de março na Estação Adolfo Pinheiro.

Sob as lentes e perspectiva de João Rocha, fotógrafo carioca que atualmente mora em São Paulo, a mostra segue a marca registrada do projeto CidadeCinza23 e apresenta em preto e branco as imagens capturadas em diversas partes da capital paulista. Ao todo são 20 painéis distribuídos pela estação que oferecem aos espectadores trechos da metrópole que fazem parte do seu cotidiano, mas podem passar despercebidas por muitos.

Criado em 2018, pelo próprio João, o CidadeCinza23 tem como objetivo de eternizar em fotos a vida cotidiana das paisagens urbanas que muitas vezes passam despercebidas pelos olhos de quem está inserido nas atribulações do seu dia a dia. “O que mais chama a atenção é que vivemos em um milhão de cidades dentro de uma só, e vivemos tão imerso, olhando pra frente, que no final a gente não enxerga nada”, diz o fotógrafo.

Para Juliana Alcides, gerente de comunicação e sustentabilidade da ViaMobilidade, a exposição é uma oportunidade de ampliar a empatia e estimular novos olhares sobre os espaços públicos. “São Paulo é um lugar único, com uma diversidade ímpar e as fotos da mostra retratam com sensibilidade e singularidade um pouco dessa complexidade que atravessa a cidade, mas que nem sempre nos atentamos”, diz. Em breve, a mostra também estará disponível nas páginas oficiais da concessionária no Facebook e Instagram.


Serviço:
Mostra “CidadeCinza23: Nas Sombras de SP” na Linha 5-Lilás

Estação Eucaliptos - Até dia 31 de março

.: Theatro São Pedro temporada com óperas de Giovanni Battista Pergolesi

La Serva Padrona e Livietta e Tracollo serão apresentadas nos dias. Foto: divulgação


17, 18, 19 e 20 de março. Montagem conta com regência de Luis Otavio Santos, que comanda a Orquestra do Theatro São Pedro, e direção cênica de Mauro Wrona. Espetáculo também será transmitido gratuitamente pela internet no dia 20 de março, às 17h 

O Theatro São Pedro, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, abre a temporada lírica de 2022 com a montagem de dois títulos do compositor italiano Giovanni Battista Pergolesi (1710- 1736): La Serva Padrona e Livietta e Tracollo. As récitas acontecem nos dias 17, 18, 19 de março, às 20h, e no domingo, dia 20, às 17h, que terá transmissão gratuita do espetáculo pelo canal de YouTube do Theatro São Pedro.

A montagem terá direção musical do especialista em música antiga, Luis Otavio Santos, que comanda a Orquestra do Theatro São Pedro, direção cênica de Mauro Wrona, Duda Arruk assina o cenário, Mirella Brandi a iluminação, Paula Gascon, o figurino e Tiça Camargo o visagismo. O elenco é formado por Johnny França, (Uberto/Tracollo), Marília Vargas (Serpina/Livietta), Felipe Venâncio (Vespone/Facenda) e Naomy Schölling, papel mudo (Fulvia).  

La Serva Padrona, de Giovanni Battista Pergolesi, com libreto de Gennaro Federico, inspirado em uma comédia de Jacopo Angello Nelli, estreou em 28 de agosto de 1733, no Teatro di San Bartolomeo em Nápoles. Já Livietta e Tracollo, com libreto de Tommaso Mariani, estreou no ano seguinte em 25 de outubro de 1734, no mesmo teatro napolitano.  

As duas obras surgiram na história da ópera como dois intermezzi, que eram óperas curtas e divertidas inseridas no meio dos atos de óperas mais sérias. “Esse gênero de intermezzi buffo, cômico, foi uma revolução na história da ópera. Ele deu espaço para uma temática mais urbana, um contexto mais dramático e cotidiano, que falava da rotina das pessoas com uma linguagem mais coloquial e menos empolada, menos cheia de metáforas e figuras de linguagem”, destaca o diretor musical Luis Otavio Santos.

Por serem dois títulos barrocos, o especialista em música antiga, Luis Otavio Santos conta que é importante encontrar a interpretação correta desse ponto de vista histórico. “Muitas novidades, novas nuances e ideias musicais surgem a partir dessa visão, desse contexto em que ela foi criada”, afirma o maestro. “É importante provocar uma conscientização da orquestra e dos cantores sobre o estilo barroco, que precisa de uma forma de interpretação característica para ficar bonita e valorizada em cena”, completa.

Mauro Wrona responsável pela direção cênica conta que na sua concepção: “La Serva Padrona é como uma comédia napolitana, ela se passa em Nápoles, com o Vesúvio ao fundo”. O diretor cênico explica que: “La Serva Padrona trata de uma questão igualitária e social. Naquela época, as ideias iluministas já começavam a pregar um pouco a igualdade. Então, nesse caso, vemos a Serva que queria virar patroa, revoltada com essa questão de serva. La Serva Padrona é uma história de uma comédia doméstica que fala de poder, dinheiro, mudança de classe, sedução. Já em Livietta e Tracollo podemos pensar em como o amor muda as coisas, já que o ladrão deixa de ser bandido quando se apaixona e decide casar, é uma narrativa mais caricata. O figurino e a maquiagem são bem diferentes de uma para a outra. Então, na primeira, temos uma comédia de costumes, doméstica. Na segunda, algo mais próximo a um desenho animado, mais divertido, popular e inconsequente”, completa.

Bilheteria: Não haverá venda de ingressos na bilheteria do Theatro São Pedro. Os ingressos para todos os espetáculos devem ser adquiridos exclusivamente pelo site.


SERVIÇO 

LA SERVA PADRONA 

DE GIOVANNI BATTISTA PERGOLESI 

Libreto de Gennaro Federico


LIVIETTA E TRACOLLO DE GIOVANNI BATTISTA PERGOLESI

Libreto de Tommaso Mariani 


ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO 

Luis Otavio Santos, direção musical, violino e cravo

Mauro Wrona, direção cênica

Duda Arruk, cenografia

Mirella Brandi, iluminação

Paula Gascon, figurino

Tiça Camargo, visagismo


Elenco 

Johnny França, baixo-barítono (Tracollo/Uberto)

Marília Vargas, soprano (Livietta/Serpina)

Felipe Venâncio, papel mudo (Facenda/Vespone)

Naomy Schölling, papel mudo (Fulvia)

Récitas: 17, 18, 19 e 20 de março,

Quinta a sábado às 20h, domingo às 17h


Local: Theatro São Pedro

Endereço: Rua Barra Funda, 171 -- Barra Funda, São Paulo

Ingressos: R$ 80 (inteira) a R$ 15 (meia)

Plateia: R$ 80/ R$ 40 (meia)

1º Balcão: R$ 50/ R$ 25 (meia)

2º Balcão: R$ 30/R$ 15 (meia)

Bilheteria online 

Classificação Indicativa: Livre

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