quarta-feira, 9 de março de 2022

.: Crítica: "Uma Voz Contra o Poder" é sobre a emoção de defender as origens

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2022


O fazendeiro Percy Schmeiser seguia sua vida pacata com a família até receber uma notificação tão importante que o leva para uma tremenda batalha nos tribunais contra a gigante corporação do agronegócio: Monsanto. Esse é o fio condutor de "Uma Voz Contra o Poder" (Percy vs Goliath), brilhantemente protagonizado por Christopher Walken ("Prenda-me Se For Capaz", "Click" e o inesquecível videoclipe do Fat Boy Slim, "Weapon of Choice", vencedor do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação em "O Franco Atirador").

Em 2 horas de duração, o longa dirigido por Clark Johnson desenvolve a marcante batalha do homem que conseguiu se fazer ouvir mundo afora mesmo sendo apenas um pequeno agricultor. É nesse sentimentalismo que "Uma Voz Contra o Poder" aposta para envolver o público, basta considerar o títutlo original que se se refere a vitória de Davi contra Golias. Mesmo sem toda a emoção dos tribunais para dar ritmo, o enredo consegue despertar interesse, embora torne a trama um pouco arrastada, por vezes. 

Sem a agonia clichê das discussões e enfrentamentos gerados nos julgamentos, além da ausência do martelinho de juiz sendo batido de tempo em tempo e determinando a evolução do caso, tudo é colocado na conta somente da indignação do protagonista. Por sorte, Walken tem talento de sobra e cria um coro de torcida do público para que a situação dele tenha um final feliz. Contudo, a jornada desse herói é apresentada sem o ponto alto dos embates, acaba não fazendo crescer proporcionalmente a raiva em quem assiste. Logo, quando se está diante da cena ápice a emoção é morna.

A cinebiografia de Percy Schmeiser tem ainda Christina Ricci ("Familia Addams" e "A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça"), Zach Braff  ("Oz: Mágico e Poderoso"), Roberta Maxwell ("Os Últimos Passos de Um Homem" e "O Segredo de Brokeback Mountain") e Luke Kirby ("Vidro" e "The Deuce"), personagens que dão total suporte para que a história do protagonista se desenvolva. 

Assim, "Uma Voz Contra o Poder" assume o posto de filme-denúncia, pois de um lado estão os agricultores pequenos que querem seguir seu modo de cultivo ancestral enquanto que a empresa quer modernizar tudo e, claro, fazer uso de agrotóxicos mais fortes e sempre de modo abusivo. Contudo, a figura central do filme a quem é uma homenagem, Percy Schmeiser , faleceu em 13 de outubro de 2020. No entanto, fica registrada a façanha desse senhor que ganhou conhecimento público na década de 90 após ter uma disputa judicial na Suprema Corte do Canadá. 

"Uma Voz Contra o Poder" é um super filme para refletir sobre o que de fato importa na vida. O filme está disponível para compra e aluguel nas plataformas digitais Claro Now, Vivo Play, iTunes/Apple TV, Google Play e YouTube Filmes. Imperdível! 

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: Uma Voz Contra o Poder

Título original: Percy vs Goliath

Data de lançamento: 16 de setembro de 2020 (mundial)

Diretor: Clark Johnson

Produção: Daniel Bekerman

Elenco: Zach Braff (“Scrubs”), Christina Ricci (“Matrix Resurrections”), Roberta Maxwell (“Brokeback Mountain”), Adam Beach (“Esquadrão Suicida”), Luke Kirby (“Marvelous Mrs. Maisel”), Martin Donovan (“Homem-Formiga”) e Peter Stebbings (“Imortais”)


.: Escritor Pedro Bandeira comemora 80 anos com live para admiradores


Autor de clássicos como "A Droga da Obediência", "Pântano de Sangue", "A Marca de Uma Lágrima", entre outros, ele já publicou mais de 130 ivros e vendeu cerca de 28 milhões de exemplares no Brasil e no mundo. Foto: divulgação / Pedro Bandeira, autor exclusivo da editora Moderna


Em março, um dos autores mais vendidos de literatura infantojuvenil no país, completa 80 anos.Pedro Bandeira, autor exclusivo da editora Moderna, vem se dedicando há mais de 40 anos a escrever histórias que encantam crianças e adolescentes e já atravessam gerações de leitores. 

Com 130 obras produzidas ao longo da carreira, Pedro Bandeira já vendeu mais de 28 milhões de exemplares, e recebeu diversos prêmios, como Jabuti, APCA, Adolfo Aizen e Altamente Recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Nascido em Santos, no litoral de São Paulo, em 1942, Pedro Bandeira mudou-se para a cidade de São Paulo em 1961. Trabalhou em teatro profissional como ator, diretor e cenógrafo. Foi redator, editor e ator de comerciais de televisão. 

Como escritor, a carreira dele começou com primeiras histórias infantis publicadas em revistas de banca da editora Abril, em 1972. A partir de 1983, tornou-se exclusivamente escritor, com o livro "O Dinossauro que Fazia Au-au". A obra de Pedro Bandeira, direcionada para crianças, jovens e jovens adultos, reúne contos, poemas e narrativas de diversos gêneros.

O escritor é o criador de grandes histórias como a coleção "Os Karas", com as obras "A Droga da Obediência" (1984), "Pântano de Sangue" (1987), "Anjo da Morte" (1988), "Droga de Americana" (2001), "A Droga do Amor" (1994), e "A Droga da Amizade" (2014), além de outros destaques como "O Fantástico Mistério de Feiurinha" (1986) e "A Marca de Uma Lágrima" (1985). Conhecido por produzir obras que marcam o público jovem, com peculiar tom contestador e ousado, Pedro Bandeira traz em seu texto traços de humor e poesia, onde ele é responsável pela construção afirmativa da identidade infantil.

Segundo o autor, o objetivo é continuar produzindo. “Estou com tantos planos que preciso de mais 20 anos pela frente. Nunca trabalhei tanto”, afirma o escritor alegre, enquanto planeja lançamentos, além de postagens e vídeos para suas redes sociais. “Nos últimos anos, me adaptei muito bem ao virtual, esse avanço tecnológico de comunicação foi ótimo. Espero poder continuar conversando com os meus milhões de netinhos espalhados pelo Brasil”, destaca.

E para comemorar a data e homenagear o autor, a editora Moderna realizará live especial de aniversário no dia 10 de março, às 18h, pelos canais da Moderna no YouTube e Facebook e no perfil do Pedro Bandeira no Instagram (@eupedrobandeira).

.: “Breve História das Artistas Mulheres” homenageia o sexo feminino


É tempo de celebrar tudo que envolve a mulher na sociedade. O livro "Breve História das Artistas Mulheres", conta a história completa - desde os avanços que as artistas mulheres fizeram na luta pela igualdade de gênero, às importantes contribuições registradas em movimentos artísticos dominados até então por homens, e às artistas esquecidas e ofuscadas que agora estão sendo redescobertas e reavaliadas.

A luta feminina por igualdade acontece há muito tempo e, apesar das muitas conquistas, ainda há o espaço para essa mudança de panorama. E a arte das mulheres em perspectiva histórica é um ponto que deve ser ressaltada. Acessível, conciso e ricamente ilustrado, o texto de Susie Hodge revela as conexões entre diferentes períodos, artistas e estilos, dando aos leitores uma compreensão completa e ampla apreciação das realizações das artistas mulheres. A autora inglesa registra nomes e obras que destacam a participação feminina na história da arte, desde o Renascimento até a arte conceitual.

Embora seja provável que muitos artistas pré-históricos fossem mulheres (existem evidências de marcas deixadas por mãos femininas) e Plínio, o Velho (23-79 d.C.) tenha mencionado seis artistas do gênero feminino da Grécia antiga na obra "História Natural" de 77 d.C., as artistas mulheres raramente foram reconhecidas e, durante séculos, foram impedidas de ingressar em sociedades e academias de arte, fazer cursos de arte, frequentar aulas com modelos-vivos, participar de concursos artísticos e expor suas obras.

Até o século XVI, com exceção das freiras, poucas mulheres eram instruídas (apenas Bolonha, na Itália, teve uma universidade para mulheres a partir do século XI, e a primeira escola para moças foi aberta em Cracóvia, na Polônia, no século XV). Em geral, as principais opções das mulheres eram o casamento ou entrar para um convento. Além disso, as mulheres costumam mudar seus nomes ao se casarem e, embora a maioria não trabalhasse depois do casamento, quando o faziam, suas obras muitas vezes eram atribuídas aos seus companheiros, mais conhecidos.

Apesar das dificuldades, muitas mulheres atuavam como artistas, mas raramente eram tão aclamadas quanto seus equivalentes masculinos. Hoje, esse equilíbrio está se alterando. As barreiras estão sendo eliminadas e mais artistas mulheres estão sendo reconhecidas e reavaliadas. Este livro apresenta um pouco da arte produzida por mulheres desde o renascimento até os dias atuais, ao longo dos movimentos artísticos, obras, temas e inovações. O formato exclusivo possibilita que tudo seja complementado e esclarecido por meio de referências cruzadas, ao mesmo tempo em que homenageia a dedicação e as realizações de tantas mulheres, levando em consideração sua importância e contextualizando sua obra.

Movimentos
A maioria dos movimentos surge quando um grupo de artistas rompe com as tradições, tendo, em geral, um nome atribuído por artistas ou historiadores para categorizar a história da arte. Alguns movimentos artísticos se desenvolvem de forma orgânica, por meio de influências mútuas ou ocorrências externas. 

Alguns surgem diretamente de um movimento anterior ou em reação a ele. Alguns têm um foco bem específico e outros são mais amplos. Alguns duram muitos anos; outros começam e terminam em poucos meses. Eles podem se espalhar pelos continentes ou se concentrar numa pequena área. Seus nomes podem ser elogiosos ou depreciativos e os próprios movimentos podem ser aceitos, rejeitados ou até mesmo desconhecidos pelos artistas envolvidos.

A maioria dos movimentos artísticos envolvia predominantemente artistas do gênero masculino e, embora alguns acolhessem de bom grado as mulheres, a maior parte as excluía. Tal como acontece no resto da história da arte, de modo geral, as mulheres que atuaram em certos movimentos não são tão conhecidas quanto os homens, e este capítulo do livro aborda algumas delas no contexto de sua obra e de sua contribuição para os movimentos a que estão relacionadas.


Obras
Este capítulo examina 60 obras de arte notáveis, criadas por artistas mulheres entre os séculos xvi e xxi. Cada uma dessas obras foi produzida com maestria e originalidade, ampliando e enriquecendo o repertório da história da arte. Entre elas estão pinturas, esculturas, instalações, performances e outras, que usam uma ampla variedade de temas, materiais e técnicas.

Antes de meados do século XVI, no Ocidente, a menos que se tornassem freiras, as mulheres não eram ensinadas a ler ou escrever nem aprendiam matemática ou ciências; elas não podiam viajar livremente e o aprendizado artístico era proibido. Em 1582, Baldassare Castiglione publicou "O Cortesão", que tratava sobre etiqueta, comportamento e moral, livro que se tornou extremamente popular.

A afirmação radical era a de que todos os aristocratas, fossem homens ou mulheres, deviam ter uma formação elevada em certas artes incitou o surgimento de mais artistas do gênero feminino. Mas as coisas ainda eram limitadas para as mulheres. Por exemplo, até o fim do século xix, as aulas com modelos-vivos eram proibidas para elas e, durante séculos, a maioria teve que aprender sozinha, estudando em galerias e realizando suas próprias experiências.


Inovações
O escritor e filósofo romano Plínio, o Velho (23-79 d.C.), relacionou várias artistas de sucesso da Grécia e da Roma antigas. No entanto, após a queda de Roma, as mulheres não tiveram mais permissão para exercer funções tão importantes e somente no século xvi passaram a obter um mínimo de reconhecimento por suas habilidades.

Devido, em grande parte, a uma mudança de atitude em relação à educação feminina, promovida sobretudo pela obra "O Cortesão", as primeiras artistas de renome vieram da Itália durante o renascimento. A partir dali, mulheres especialmente determinadas lutavam contra as restrições de vez em quando e produziam obras de arte que abriam novos caminhos.

Este capítulo do livro explora algumas dessas inovações, como as primeiras mulheres a se tornarem membros da Royal Academy e da Académie Royale; as primeiras pinturas abstratas; as artistas que eram responsáveis pelo sustento da família; e obras de arte que transformaram o que tradicionalmente se considerava “artesanato feminino” em arte erudita.

Temas
Diferentemente do assunto, o tema geralmente é uma presença implícita numa obra de arte. Os temas podem ser óbvios ou obscuros, universais ou singulares, complexos ou simples, e cada artista os interpreta de uma forma.

Este capítulo do livro contempla 22 temas que têm sido explorados pelas artistas mulheres. Ele investiga por que as pessoas escolheram certos temas e por que os interpretaram de tal forma. Uma vez que os pontos de vista e as atitudes das mulheres costumam contrastar com os de seus colegas homens, seus temas muitas vezes parecem diferentes e essas diferenças é que são particularmente exploradas neste capítulo.

Muitas vezes os temas artísticos transmitem mensagens sobre a vida, a sociedade ou a natureza humana, geralmente de forma implícita e não representados explicitamente. Certos temas são mais predominantes durante determinados períodos - por exemplo, a religião no Renascimento. Você pode comprar o livro "Breve História das Artistas Mulheres", de Susie Hodge, neste link.


Livro: "Breve História das Artistas Mulheres"
Autora: Susie Hodge
Páginas: 224
Formato:15x21cm
Capa dura
Editora Olhares


.: Barbie, ex-Lili, miniatura de mulher, faz 63 anos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Há 63 anos, em 9 de março de 1959, na Feira Anual de Brinquedos de Nova York, a fabricante Mattel lançava a boneca que era a miniatura de uma mulher: a Barbie. Com um rabo de cavalo nos cabelos, salto alto, usando apenas um maiô listrado em preto e branco, levava os óculos como acessório, tendo os cabelos nas versões loira e morena, a figura que seria grande representante do ser feminino, inclusive no campo profissional, era vendida a três dólares.


Idealizada pela empresária Ruth Handler e criada pela Mattel, a boneca com a beleza de moças de quase 30 centímetros, feita em plástico, teve 350 mil unidades produzidas, mas a maioria não resistiu ao tempo. Logo, a primeira Barbie é uma raridade. Tudo começou em um lar norte-americano, enquanto a mãe, a senhora Handler, observava a filha, Barbara, brincar com bonecas de papel. Dois anos depois, foi criado o boneco Ken inspirado em outro filho do casal, Kenneth, morto em 1994 de tumor cerebral. 


Contudo, há fortes sinais de que Ruth tenha adaptado a boneca alemã chamada Bild Lilli que circulava desde 1955, após conhecê-la durante uma viagem à Europa quando trouxe três exemplares para a filha. A boneca da Alemanha com as proporções perfeitas para uma mulher em miniatura, foi originada de uma tirinha de jornal voltada ao público adulto, do jornal alemão Bild. Tanto é que algum tempo depois a Mattel comprou os direitos da boneca Bild Lilli que parou de ser fabricada em 1964.

Ao longo desses anos a boneca Barbie protagonizou diversas animações. Entre elas estão "Barbie, a Estrela do Rock", "O Diário da Barbie", "Barbie Lago dos Cisnes" e "Barbie e o Portal Secreto", além das animações curtinhas exibidas no YouTube, intituladas de "Barbie Life in the Dreamhouse", transmitidas originalmente de 20 de janeiro de 2012 a 25 de setembro de 2015. 

Em 2017, a série ganhou um reboot e foi batizado de "Barbie Dreamhouse Adventures" com novos personagens. Além de a Barbie ganhar a amiga Daisy, personagem com corpinho mais cheinho e cabelos na cor pink, a protagonista e as irmãs passaram a viver numa casa com os pais. George Roberts e Margaret Rawlins Roberts, que surgiram em 1960 como personagens de livro. Em 2018, o casal ressurgiu em novas profissões, ele de engenheiro passou a ser documentarista e a dona de casa agora assumiu a ocupação de engenheira da computação.


No decorrer dos anos Barbie viveu rodeada de amigas além da ruivinha Midge, as mais conhecidas Teresa (1988), Summer (2004), Nikki (2006), Raquelle (2007) e Grace (2009). Barbie também recebeu outras irmãs caçulas como os gêmeos Tutti e Todd (1966), Stacie (1990), Kelly (1995) e Krissy (1999). Contudo, as irmãs da Barbie passaram a ser três: Skipper, Stacie e Chelsea.

Barbie com os irmãos Stacie e Todd (acima), Kelly e amiguinhas (abaixo, à esquerda) e Krissy (abaixo, à direita)

Ao longo de 63 anos, a Barbie teve diversos vestidos de noiva, mas exerceu profissões diferentes. E como a Barbie pode ser o que quiser, tal qual uma mulher livre, ela inspirou a ser veterinária, roqueira, professora, astronauta, estilista, sereia, fada, secretária, boxeadora, juíza, e até candidata à presidência dos Estados Unidos, além de se alistar ao exército americano. 



.: Canal Viva: "Presença de Anita" estreia dia 15 de março

Atração será exibida de segunda a sexta, a partir das 19h30. Foto: Divulgação


No dia 15 de março, estreia no VIVA a minissérie “Presença de Anita”. Inspirada pela obra homônima de Mário Donato, a atração apresenta uma história de obsessão, sedução e morte. A trama acompanha o casal Lúcia Helena (Helena Ranaldi) e Fernando (José Mayer), que enfrentam uma crise conjugal e resolvem viajar com a família para fugir da violência da cidade grande. 

Eles decidem ir para a cidade natal de Lúcia, Florença, no interior de São Paulo. No entanto, os planos são interrompidos pela chegada da jovem Anita (Mel Lisboa) à cidade, que transforma a vida e a rotina dos moradores locais. Com direção de Edgard Miranda e autoria de Manoel Carlos, o programa será exibido de segunda a sexta, a partir das 19h30.

terça-feira, 8 de março de 2022

.: Crítica: "Misery", peça de teatro traz Mel Lisboa deliciosamente diabólica


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

Poucos artistas aproveitaram tanto a chance de se reinventar no teatro quanto Mel Lisboa, atriz que ficou famosa nacionalmente após protagonizar uma minissérie na principal emissora do país. No teatro, Mel Lisboa é uma força da natureza. Ela está deliciosamente diabólica em "Misery", adaptação do romance de Stephen King, sucesso da Broadway em cartaz até dia 27 de março no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. 

O espetáculo gira em torno da relação entre um escritor que sofre um acidente em uma região isolada e é salvo por uma ex-enfermeira que é grande fã dos livros dele e passa a demonstrar um lado obscuro e obsessivo. "Misery" marca a retomada da programação de artes cênicas no Teatro Porto após um período de obrigatoriedade de reclusão por conta da covid-19.

Após a estreia arrebatadora na televisão, a trajetória de Mel Lisboa como artista versátil vem sendo coroada no teatro com grandes papéis. Nos últimos anos, ela foi, entre outras personagens, Rita Lee, a doce e abnegada Grace em "Dogville" (papel que foi de Nicole Kidman no filme de Lars von Trier) e a escritora e médium russa Helena Petrovna Blavatsky.

Despida de vaidade e de qualquer resquício de delicadeza, sob a direção certeira de Eric Lenate, ela dá vida a uma mulher dura, solitária e amargurada. No espetáculo, Mel Lisboa interpreta Annie Wilkes, obcecada pela série de livros "Misery", do escritor Paul Sheldon, em papel defendido por Marcello Airoldi. Completa o elenco o ator Alexandre Galindo, no papel do xerife Buster, que traz um pouco de leveza à atmosfera pesada do enredo nas cenas em que aparece e brilha uma das cenas mais tensas do teatro da atualidade.

É preciso ressaltar também a qualidade da caracterização de Airoldi como o escritor acidentado com as pernas imobilizadas por talas. Também a força da cena em que as pernas do personagem é quebrada a marretadas, em um cenário que se move e é parte da história, como um personagem atento à movimentação dos personagens: assim como o público, ele é a testemunha ocular e, às vezes cúmplice, do que acontece entre quatro paredes. 

A sensibilidade de Mel Lisboa está presente na construção de uma personagem diferente de tudo o que ela já interpretou. As nuances da personagem, a euforia e as mudanças repentinas de humor deste papel - algumas engraçadas, outras aterrorizantes - tornam-se um desafio para a artista, que vem se desafiando cada vez mais nos papeis das histórias que escolhe contar. Mel Lisboa é uma das atrizes mais versáteis de sua geração e vem traçando no teatro uma trajetória interessante.

Ao lado dela na maior parte das cenas, está Marcello Airoldi, que esbanja charme e carisma no papel de Paul Sheldon - o personagem é sedutor e, por vezes, alterna com Mel Lisboa o papel de algoz e vítima. Ele quer ir embora, ela sabe disso e quer mantê-lo perto. Ambos refazem no teatro de suspense os papéis que já pertenceram a James Caan e Kathy Bates em uma interpretação que rendeu a ela o Oscar de melhor atriz e a conduziu ao estrelato em Hollywood.

A cena em que a fã psicótica tortura o escritor e o deixa manco está na lista da Bravo's dos 100 momentos mais assustadores do cinema. O fato de Mel Lisboa ser uma mulher bonita torna a personagem ainda mais peculiar e profunda. Não adianta ser uma mulher interessante, que oferece literalmente casa, comida, roupa lavada e afeto (do modo dela) a alguém se não há liberdade. Alguém sempre vai querer ir embora.


Para ampliar a experiência do teatro, você pode comprar o livro "Misery - Louca Obsessão", de Stephen King, neste link.

Serviço:
"Misery", de Stephen King.
Dramaturgia:
 William Goldman.
Tradução/Adaptação: Claudia Souto e Wendell Bendelack.
Direção artística: Eric Lenate.
Elenco: Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo.
De 4 de fevereiro a 27 de março - Sextas e sábados às 20h e domingos às 19h. As sessões de domingo contam com intérprete de Libras
Ingressos: R$80 plateia / R$60 balcão/frisas.
Classificação: 14 anos.
Duração: 120 minutos.
Gênero: suspense. 


Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Cartão Porto Seguro têm 50% de desconto.
Clientes Porto Seguro têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro
Capacidade:
 508 lugares.
Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm desconto.


Encerramento de "Misery" no Teatro Porto Seguro - Apresentação de domingo, dia 6 de março


.: Crítica: "A Felicidade das Pequenas Coisas" da vida na montanha

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2022


"A Felicidade das Pequenas Coisas" é o tipo de filme que aquece o coração. Não há como sair indiferente da sala de cinema do Cineflix, após assistir ao drama de 1h50m. A trama do professor Ugyen Dorji (Sherab Dorji) convida a refletir sobre as diferentes realidades. Dirigido e roteirizado por Pawo Choyning Dorji, o longa leva o título em inglês de "Lunana: A Yak in the Classroom", o que entrega parte do que acontece no filme que concorre ao Oscar 2022, na categoria "Melhor Filme Internacional", representando a nação muito montanhosa, de interior, situada na Ásia, Butão.

O professor Ugyen Dorji, de 20 e poucos anos, sonha em se mudar para a Austrália e ser um cantor famoso. Para tanto, ele aguarda o visto para seguir viagem e começar a batalha cantando em bares de Sydney. Contudo, ele que vive com a avó e sem nenhuma vocação para ensinar, precisa cumprir um ano inteiro de contrato no cargo, com o governo. Assim, ele é mandado para Lunana, onde assume a "escola mais remota do mundo", situada no topo de uma imensa montanha. 

Após levar o público numa subida de dias nas montanhas e gerar uma fotografia belíssima, Ugyen, antes mesmo de conhecer os alunos, manifesta o desinteresse de assumir a turma aos responsáveis locais. Qual o maior problema para o moço? Ele é bastante dependente da tecnologia moderna. Tanto é que sobe a montanha ao som de músicas no fone de ouvido. 

Ugyen detesta a vida pacata como as que todos ali levam, além da falta de acesso a itens modernos. Até lousa a escola não tem. Contudo, como a vida é cheia de surpresas, nas pequenas coisas ele consegue descobrir o prazer da vida simples e encontra a felicidade. Nesse meio tempo, parte do sonho do rapaz acontece e deixa o público na dúvida sobre o rumo da história do professor

"A Felicidade das Pequenas Coisas" é um filme cheio de ensinamentos, seja aos sem acesso a modernidade quanto ao dependente dela. No entanto, destaca justamente o ser professor que a cada ano é enviado a uma escola diferente e precisa conhecer conquistar novas turmas. Imperdível!


Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: A Felicidade das Pequenas Coisas

Título em inglês: Lunana: A Yak in the Classroom (Butão/China)

Gênero: Drama/Aventura

Roteiro: Pawo Choyning Dorji

Diretor: Pawo Choyning Dorji

Ano: 2019 

Duração: 1h 50m




.: Espetáculo “Se Essa Lua Fosse Minha” reestreia em São Paulo

Musical de Vitor Rocha, “Se Essa Lua Fosse Minha”, reestreia em nova temporada, às terças e quartas, no Teatro Viradalata, em São Paulo. Os ingressos já estão à venda.


O premiado espetáculo "Se Essa Lua Fosse Minha" volta aos palcos do Teatro Viradalata, após integrar a programação da Mostra de Teatro Musical Autoral “Arte É Progresso”.

Saído de Terrarrosa, uma província da Espanha, um povo navega pelo oceano em busca de um lugar para construir um novo amanhã. Eis que lhe é apresentada a terra de Porto Leste, uma ilha que para a surpresa de todos já era habitada por um outro povo. A diferença de crenças e culturas faz com que uma divisão se torne indispensável e uma linha é riscada no chão a fim de evitar a guerra. De um lado fica a destemida Leila e do outro o rebelde Iago. Quem é que faria um coração respeitar uma linha riscada no chão?

A lua escuta mais versos de amor do que os próprios amantes. Enquanto isso, da Espanha vem Belisa, predestinada a se casar com ele, da terra vem a flor do alecrim, talvez a solução para ela. O lencinho branco cai no chão. O anel que era de vidro e se quebra. Os pés virados para trás. Um canto que atrai os homens. Pirulito que tanto bate. A história às vezes rima, às vezes ensina e às vezes faz os dois ao mesmo tempo, são dois coelhos numa cajadada só!

“Se Essa Lua Fosse Minha” terá apresentações às terças e quartas-feiras, às 20h30, no Teatro Viradalata, em São Paulo. Os ingressos estão à venda pelo Sympla.com ou na bilheteria do teatro.


Ficha Técnica:

Idealização e Texto de VITOR ROCHA

Letras de ELTON TOWERSEY e VITOR ROCHA

Direção de VICTORIA ARIANTE

Músicas, Direção Musical e Arranjos de ELTON TOWERSEY

Direção de Movimento e Coreografia de ALBERTO VENCESLAU

Preparação de Elenco de LENITA PONCE


Elenco:

LUCI SALUTES como Leila

JULIA SANCHEZ como Leila (alternante)

ARTHUR BERGES como Iago

ALINE CUNHA como Anciã/Madrinha

MARISOL MARCONDES como Belisa Passaláqua

DAVI TÁPIAS como Florípio

VITOR ROCHA como Pirulito

DANIEL HAIDAR como Levi e cover de Florípio

FILIPE INACIO como Delfim

FÁBIO VENTURA como Capitão R. E. Batesquião

LARISSA CARNEIRO como Sra. Batesquião

ALBERTO VENCESLAU como cirandeiro e cover de Capitão R. E. Batesquião

FERNANDO LOURENÇÃO como Chefe dos Guerreiros e cover de Levi

Desenho de Luz de FRAN BARROS

Operação de Luz de MARINA GATTI

Desenho de Som de PAULO ALTAFIM por AUDIO S.A.

Operação de Som de KAUÊ RAVANEDA

Microfonista: THIAGO VENTURI

Operação de Trilha: GUSTAVO FLÓ

Produção Geral: LUIZA PORTO e VITOR ROCHA

Produção: VICTOR MIRANDA

Redes Sociais: GUSTAVO BRAIT e VICTOR MIRANDA

Fotografia: VICTOR MIRANDA

Assessoria de Imprensa: MAY CALIXTO por UNICÓRNIO ASSESSORIA E MÍDIA


Serviço:

“Se Essa Lua Fosse Minha”

Teatro Viradalata (Rua Apinajés, 1387 – Sumaré. São Paulo/SP) 

Estreia 08 de março de 2022

Curta temporada até 30 de março de 2022

Terças e quartas-feiras, às 20h30

Ingressos

PLATEIA: R$80,00 (inteira) e R$40,00 (meia)

BALCÃO: R$70,00 (inteira) e R$35,00 (meia)


Vendas de ingressos: bileto.sympla.com.br/event/71674/d/127682

Gênero: Musical

Duração: 140 min.

Classificação etária: 12 anos 

Ponto de Venda sem Taxa de Conveniência: 

Teatro Viradalata - Rua Apinajés, 1387 - Sumaré, São Paulo - SP

Informação: (11) 3868-2535 

Horário de atendimento ao público: 

Sexta - das 19h até 22h

Sábados - das 19h até 22h 

Domingos - das 17h até 20h

*Abertura da bilheteria: duas horas antes do espetáculo 

Informações sobre meia entrada – 50% de desconto: O benefício da meia-entrada é concedido, mediante a apresentação do comprovante, a estudantes; idosos (pessoas com mais de 60 anos); jovens pertencentes a família de baixa renda com idades de 15 a 29 anos; pessoas com deficiência e acompanhante, quando necessário; diretores, coordenadores, pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes estadual e municipais; e professores da rede pública estadual e das redes municipais de ensino.


.: Dança e visitas: Museu da Língua Portuguesa homenageia mulheres



Enquanto no sábado, dia 12 de março, as atividades vão destacar a existência de mulheres trans no acervo da instituição e a luta por direitos de mulheres em situação de prostituição, no domingo, dia 13/3, o enfoque será no protagonismo feminino na exposição principal


Na semana em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, o Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, organiza uma aula de dança e visitas temáticas que enaltecem a presença feminina em sua exposição principal. Organizadas pelo Núcleo de Articulação Social e pelo Núcleo Educativo, as atividades visam valorizar o protagonismo de mulheres no acervo do Museu. 

No sábado, dia 12, o Núcleo de Articulação Social do Museu promove uma visita temática pela exposição principal, destacando a existência das mulheres trans. A ação é um convite à reflexão sobre as pluralidades das identidades femininas a partir da palavra travesti. Vale lembrar que o Museu da Língua Portuguesa está localizado entre os bairros da Luz e do Bom Retiro, onde vários grupos de mulheres trans residem e também trabalham. 

Ao longo do percurso de 1h30 pelos espaços do Museu da Língua Portuguesa – entre as 10h30 e 12h -, o público vai passar por experiências como o Palavra Cruzadas, onde é possível descobrir a origem da palavra “travesti”, e o Falares, no qual mulheres trans dão depoimentos sobre suas trajetórias pessoais a partir da relação entre suas práticas profissionais, corpo, cidade e a língua. 

À tarde, no mesmo dia 12, entre as 13h e 15h, o Coletivo Mulheres da Luz e o Museu da Língua Portuguesa organizam a aula de dança “Mulheres da Luz (re)existem: dança pela visibilidade e direitos”. Trata-se de uma ação de acolhimento, aproximação patrimonial e empoderamento dos corpos femininos que ocupam a Estação da Luz por meio da arte. Mulheres que queiram participar bastam chegar no horário marcado à passarela da Estação da Luz, onde ocorrerá o evento. 

Já no domingo, dia 13, em dois horários (10h e 13h), quem organiza a visita é o Núcleo Educativo. Nesta ação, a visita temática vai evidenciar o protagonismo feminino na exposição principal. Serão levantadas questões como a presença da mulher na literatura brasileira e em movimentos culturais, como a Semana de Arte Moderna, por exemplo. 

Para participar de ambas as visitas, não é necessário agendamento prévio. Os grupos são formados por ordem de chegada no térreo do Museu, perto da Bilheteria. Aos sábados, a entrada ao museu é gratuita para todos os públicos. Aos domingos, os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). A aula de dança é gratuita. 


Visita temática destacando a presença de mulheres trans na mostra principal 

Sábado, dia 12/3 

Das 10h30 às 12h 

Grátis, no Museu da Língua Portuguesa 


Mulheres da Luz (re)existem: dança pela visibilidade e direitos 

Aula de dança promovida pelo Coletivo Mulheres da Luz e o Museu da Língua Portuguesa 

Sábado, dia 12/3 

Das 13h às 15h 

Grátis, na passarela da Estação da Luz 


Visita temática destacando a presença de mulheres na exposição principal 

Domingo, dia 13/3 

Às 10h e às 13h 

R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia), no Museu da Língua Portuguesa 


Museu da Língua Portuguesa  

Praça da Luz s/n - Luz - São Paulo  

De terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até as 18h)  

R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia)  

Grátis aos sábados  

Grátis para crianças até 7 anos  

Ingressos na bilheteria e pela internet: bileto.sympla.com.br/event/68203  


Sobre o Museu da Língua Portuguesa: O Museu da Língua Portuguesa é uma realização do Governo Federal e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, concebido e realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.  

A reconstrução do Museu tem patrocínio máster da EDP e patrocínio do Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O apoio é da Fundação Calouste Gulbenkian.  

A Temporada 2022 conta com patrocínio do Grupo Volvo, do Instituto Cultural Vale e do Itaú Unibanco, apoio da Booking.com e do Grupo Ultra e das empresas parceiras Cabot, escritório Mattos Filho, Verde Asset Management, Faber-Castell e Bain&Company. Rádio CBN, Revista Piauí e Guia da Semana são seus parceiros de mídia. A Temporada é realizada pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.  


.: Entrevista: Juan Paiva, o robô do "The Masked Brasil"


Foto: Rede Globo/Divulgação

Pane no sistema, o Robô foi desmascarado! No último episódio do "The Masked Singer Brasil" a identidade do Robô foi revelada e quem deu vida à fantasia foi o ator Juan Paiva, o Ravi de "Um Lugar ao Sol". Cantando de Pitty a Seu Jorge, o ator entrou no personagem e conquistou o carinho do público e dos jurados. “Eu adorei ter participado, foi uma experiência única que me fez lembrar do teatro e do contato com o palco e com o público. E foi um programa que me deu a oportunidade de cantar, situação que eu ainda não tinha me aventurado”, conta Juan. 

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O reality vai ao ar no domingo após o "The Voice+". 

Conte um pouco da experiência de participar do "The Masked Singer Brasil"?
Juan Paiva - 
O convite foi uma surpresa para mim, eu tinha acabado de gravar a novela e estava de férias. Eu queria experimentar algo novo e diferente de tudo que já fiz. Adorei ter participado, foi uma experiência única que me fez lembrar do teatro e do contato com o palco e com o público. E foi um programa que me deu a oportunidade de cantar, situação que eu ainda não tinha me aventurado.
 

Como foi ser o Robô?
Juan Paiva - Foi uma construção a cada programa. Eu fui vivenciando o personagem, desde os ensaios até a hora da apresentação. E fui descobrindo algo novo na fantasia e explorando mais, estava ganhando mais confiança e experimentando situações diferentes. Eu peguei alguns passos de referência do Michael Jackson e fui brincando.
 

Qual a parte mais difícil deste desafio?  
Juan Paiva - A parte mais difícil foi o canto. Eu nunca tinha tido essa experiência, sempre tive noção de ritmo, mas no canto mesmo eu nunca tinha experimentado, então chegar nos tons agudos foi um desafio.


E a mais fácil? 
Juan Paiva - A mais fácil é sempre depois da apresentação, porque eu ficava nervoso, queria acertar a coreografia, mas depois que eu me apresentava dava um alívio enorme de missão cumprida.
 

Como foi ver os jurados errando o seu nome e a internet acertando? 
Juan Paiva - Esse momento é muito engraçado e divertido. Fiquei interagindo com os jurados como se fosse quem eles estavam falando mesmo. Eles acertaram na trave, mas não acertaram o meu nome. Na internet eu acompanhei muito, o povo foi muito sagaz, quase todo mundo acertou o nome. Todo mundo fala que minha voz é muito marcante, pode ter sido isso. 
 

Como foi ser desmascarado e ver a reação do público? 
Juan Paiva - Foi um misto de sentimentos. Ao mesmo tempo que eu queria reencontrar minha família, deu uma sensação de dever cumprido.

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