segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

.: "Uncharted: Fora do mapa", eletrizante a ponto de ter cenas pós-créditos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2022


Qual é o resultado da junção da temática de um jogo e dos atores Tom Holland e Mark Wahlberg dirigidos por Ruben Fleischer? O ágil e envolvente live-action "Uncharted: Fora do mapa". O longa que está em cartaz na Rede de Cinemas Cineflix, apresenta a série homônima de jogos focada na história de amizade entre Nathan Drake (Tom Holland) e Victor Sully (Mark Wahlberg) durante uma perigosa busca pelo maior tesouro jamais encontrado. Sully quer riqueza, mas Nathan busca pistas que podem levá-lo até o irmão mais velho que está sumido

Com direito a cena pós-créditos prometendo uma sequência, a produção que passou pelas mãos de sete diretores é extremamente envolvente, seja pelo fato de a história acontecer de modo não-linear, sendo geralmente solar, trazendo muito colorido para a telona ou por sempre apresentar novas "fases" a serem realizadas pelos protagonistas -ora juntos, ora separados. 


Como se não bastasse tudo isso, o filme tem a vilania de Antonio Banderas como o ricaço Santiago Moncada. No entanto, as maldades não se restringem a ele, não. Em "Uncharted: Fora do mapa" os personagens são iguais ao do seriado "Lost", nenhum é santo. Todos tem culpa, às vezes, muita culpa no cartório. Claro que brotam sempre vilões para atrapalhar os protagonistas, contribuindo para que a trama fique mais eletrizante e encorpada. 

Em meio a tiroteios e mortes, "Uncharted: Fora do mapa" revela uma pegada dos filmes de aventuras dos anos 80 e 90, embora seja muito diferente por conta do alto nível de efeitos especiais. Essa magia da caça ao tesouro é que fisga a atenção do público. No início, o Drake de Holland irá lembrar muito o querido teioso, Homem-Aranha. No entanto, conforme o personagem recebe características, fica mais claro todo distanciamento entre ambos.

"Uncharted: Fora do mapa" é melhor do que se imagina. Em 1h 56m tem de tudo usado com perfeição e muita agilidade, apresentando cenas incríveis de ação. O longa é consistente a ponto de manter o nível para segurar a atenção do público e ainda surpreender com um tremendo plot twist. Imperdível! 

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: Uncharted: Fora do mapa (Uncharted)

Gênero: Ação

Duração: 01h55

Diretor: Ruben Fleischer

Elenco: Tom Holland, Mark Wahlberg, Antonio Banderas


.: "As Visionárias": a salvação da filosofia em tempos sombrios


A trajetória das pensadoras que, além do preconceito, enfrentaram as maiores questões de seu tempo.

A década de 1933 a 1943 marcou um dos capítulos mais tenebrosos da humanidade. Em meio ao horror da ascensão do nazismo e da carnificina da Segunda Guerra, quatro mulheres - Simone de Beauvoir, Simone Weil, Ayn Rand e Hannah Arendt - libertaram-se dos grilhões do gênero e provaram que a emancipação do pensamento podia ocorrer mesmo em meio a situações extremas.

Com grande habilidade narrativa e um equilíbrio magistral entre a apresentação biográfica e a análise acurada de ideias, Wolfram Eilenberger oferece no livro "As Visionárias: Quatro Mulheres e a Salvação da Filosofia em Tempos Sombrios", lançado pela editora Todavia,  a história de quatro vidas hoje legendárias que, em meio à convulsão, mudaram nossa forma de entender o mundo e lançaram as bases para uma sociedade muito mais livre. Seus reflexos chegam até os nossos dias em temas como gênero, identidade, religião, liberdade, sexo e autonomia.

As pensadoras estavam na casa dos trinta anos no período coberto pelo livro e ainda não tinham alcançado a fama que teriam nas décadas posteriores. E, na verdade, quase todas tiveram problemas para editar suas obras. Mesmo quando suas experiências de vida diferem marcadamente, elas têm ainda um denominador comum: eram mulheres cuja inteligência lhes permitiu romper os moldes da época.

As aventuras dessas quatro visionárias as levaram da Leningrado de Stálin à Hollywood da era dos grandes estúdios; da Berlim das batalhas campais entre nazistas e comunistas à Paris ocupada por Hitler; das brutalizantes fábricas europeias a Nova Iorque, que recebia, generosa, os refugiados do Velho Mundo. Mas, sobretudo, é a jornada do pensamento delas que daria origem às ideias revolucionárias sem as quais o nosso presente e o nosso futuro não seriam os mesmos. Você pode comprar o link "As Visionárias: Quatro Mulheres e a Salvação da Filosofia em Tempos Sombrios", de Wolfram Eilenberger, neste link.

O autor
Nascido na Alemanha em 1972, Wolfram Eilenberger é jornalista, escritor e filósofo. Com "Tempo de Mágicos" (Todavia), tornou-se um dos mais populares intelectuais da Europa.


Livro: "As Visionárias: Quatro Mulheres e a Salvação da Filosofia em Tempos Sombrios"
Previsão de lançamento: 7 de março de 2022
Gênero: não-ficção estrangeira
Categoria: ensaio
Capa: Laurindo Feliciano
Tradução: Claudia Abeling
Páginas: 400
Tiragem: 3000
Formato: 13,5 × 20,8 × 2,2 cm
Peso: 500g
Editora: Todavia



.: Travesti Olivia Lopes lança videoclipe com releitura de "Geni e o Zepelim"


A atriz Olivia Lopes e o cineasta Guilherme Gila lançam videoclipe de uma nova releitura de "Geni e o Zepelim", já disponível no YouTube. Retratando a realidade atual de transvestigêneres em São Paulo, a releitura traz lugares conhecidos da capital paulista como o Minhocão, além de uma nova versão na parte musical com vertentes do pop, hip hop e trap brasileiro.

Desde seu lançamento através do espetáculo "A Ópera do Malandro", a canção "Geni e o Zepelim", de Chico Buarque, vem sendo constantemente interpretada por atores e atrizes cisgênero. Com uma canção que ilustra de forma poética e ainda atual as realidades de milhares de travestis ao redor do país, fazem-se necessárias novas interpretações com atrizes transvestigêneres. É daí que parte este escopo, como uma forma de retratar a canção de forma mais contemporânea, atual e, sobretudo, representativa.

Através da linguagem de videoclipe, o roteiro do filme trabalha com duas narrativas simultaneamente: a da canção, retratada através da letra, e outra original, ilustrando o dia a dia de uma travesti em 2021. O clipe se passa em três locações: o Minhocão, um banheiro público e uma boate. Uma nova versão da instrumentação traz para a parte musical vertentes do pop, hip hop e trap brasileiro.

As realidades e vivências travestis ainda possuem pouco espaço em todos os âmbitos sociais. No teatro musical brasileiro, Geni é uma das raríssimas personagens travestis que existem, e sua canção tema, "Geni e o Zepelim", se consagrou como uma das mais famosas e interpretadas da obra. É necessário dessa forma promover novas discussões acerca da canção, abordar as atuais vivências trans-travestis brasileiras e expandir as possibilidades de linguagem e representatividade.


Sobre Olivia Lopes - Direção e Interpretação
Olivia Lopes tem 29 anos, é atriz, travesti, cantora popular e publicitária. Iniciou seus estudos nas artes dramáticas aos 19 anos, no Teatro Escola Macunaíma. Deu continuidade aos seus estudos por meio de oficinas, workshops, cursos livres, e trabalhos independentes, de forma que também pode estudar e vivenciar atuação em vídeo, manipulação de bonecos e dublagem. Participou de uma adaptação musical de “O Despertar da Primavera”, de textos épicos como “Terror e Miséria no III Reich”. Em 2019, integrou a Cia Líricas, como continuidade do curso de múltiplas linguagens do SESI, onde co-escreveu e atuou como a deusa Hera na peça “Pelo Amor da Deusa”, texto de comédia que satiriza os mitos gregos, revelando seu caráter sexista e muitas vezes misógino. Em 2021 fez parte das atrizes, da terceira versão, do experimento cênico online, “Ensaio Sobre a Solidão”, que narra as aflições de quatro pessoas de identidade feminina, em meio ao isolamento da pandemia. Gravou o curta “Diálogos do Fim do Mundo”, com a personagem Marcela, também travesti, em cenário pós-apocalíptico. Integrou o elenco do musical Brenda Lee e o Palácio das Princesas, produzido pelo Núcleo Experimental, com direção de Zé Henrique de Paula e texto de Fernanda Maia.


Sobre Guilherme Gila - Direção e Montagem
Guilherme Gila, são-bernardense. Cineasta formado pela Universidade Anhembi Morumbi; Músico pelo Instituto de Ensino Artístico André da Silva Gomes; pós-graduado em Música & Imagem pela Santa Marcelina. Iniciou na Direção Audiovisual ainda na faculdade, em 2018, quando foi vencedor do Edital "Juventude Vlogueira", do Ministério da Cultura e SAV, produzindo ao lado de Luis Fernando Rodrigues o canal "Sessão Popular", e dirigindo todos os episódios (além de uma indicação ao prêmio Intercom 2019). Trabalhou com Direção de Atores para teatro através de aulas de Teatro ministradas no Colégio Ábaco e na Access International School, além do musical "Cruella - Um Novo Musical" (2018) e do espetáculo "Operação Rematrícula" (2019), estes com mais ênfase em Direção Musical. Também fez casting e preparação de elenco nos curta-metragens "Mamãe Tem um Demônio" e "Um Poema Alvoroço", além de trabalhar na mixagem de som de ambos os filmes. Em animação, fez o casting e também sound design para "Nunca Mais Me Vi"(2020), e também deu voz original para o cão Aloísio na minissérie animada são-bernardense "Bom Garoto” (2020). Em 2021 participou do primeiro Festival Paulista de Teatro Musical, com a leitura de “Dom Casmurro - o musical”, o qual leva suas composições e direção musical. Atualmente segue na equipe criativa de peças de teatro e curtas-metragens. Trabalha como produtor musical, compositor, podcaster, roteirista, diretor e diretor musical.

.: "O Almanaque de Naval Ravikant: Um Guia Para a Riqueza e a Felicidade"


Uma coletânea da sabedoria e da experiência do investidor que cativou o mundo com seus ensinamentos sobre o sucesso nos negócios e na vida.

Ícone do Vale do Silício, Naval Ravikant foi um dos primeiros investidores do Uber e do Twitter, rede social na qual compartilha seus ensinamentos preciosos  com  fiéis seguidores, que hoje somam mais de 1,5 milhão. Além de propagar estratégias para alcançar o sucesso nos negócios, em suas postagens - e também em outras mídias - o empresário indiano apresenta suas filosofias de vida. 

Com base na crença de que "tuítes, podcasts e entrevistas caem rápido no esquecimento e um conhecimento tão valioso merece um formato mais permanente e acessível", o estrategista Eric Jorgenson criou "O Almanaque de Naval Ravikant", lançamento da editora Intrínseca.

Os  textos apresentam caminhos para o sucesso e para a felicidade por meio de máximas que conquistaram a mente de empreendedores de todo o planeta. Uma das ideias centrais de Naval, que reflete em grande medida o pensamento no Vale do Silício, é que certos talentos surgem muito cedo na vida e devem ser levados a sério. 

Ele defende que esforço e treinamento ajudam muito, mas na vida é muito mais importante encontrar aquilo que se adapta às nossas propensões e interesses do que querer ser algo que você não é. "Você precisa achar algo que pareça trabalho para os outros, mas que para você seja diversão - assim, será muito difícil competirem com você", afirma. 

Outro ponto importante é seu argumento de que o caminho para a riqueza não passa por diplomas ou bons empregos: ninguém tem verdadeira liberdade financeira como assalariado. Naval acredita que ser dono de um negócio próprio é mais importante que ter uma boa rentabilidade em investimentos, e conclui: "Você nunca vai ficar rico alugando o seu tempo".

Nascido na Índia e radicado nos Estados Unidos, Naval Ravikant segue como adepto da filosofia oriental, mantendo contato com suas origens. Assim, nessa curadoria de suas reflexões mais perspicazes e pungentes, também aborda a importância da meditação e do desapego em seu dia a dia. Segundo ele, é muito difícil viver fora do presente, remoendo o passado ou se angustiando muito pelo futuro.

A obra também conta com prefácio de Tim Ferriss, que abriu exceção em sua postura de não escrevê-los. Em texto de sua autoria, revela que conhece Naval há mais de uma década e que, ao longo desse tempo, era um desejo seu que alguém compilasse esse livro. Segundo ele, o célebre investidor-anjo "raramente integra qualquer consenso, e a singularidade de sua vida, de seu estilo de vida, de sua dinâmica familiar e do sucesso de suas start-ups são um reflexo das escolhas conscientes que ele fez para realizar as coisas de maneira diferente".

Naval  gosta de pensar que, se perdesse todo o seu dinheiro e fosse deixado em uma rua aleatória de um país cuja língua falasse, em cinco ou dez anos estaria rico novamente, porque ganhar dinheiro é apenas um conjunto de habilidades que ele desenvolveu - e que qualquer um pode ter. Você pode comprar o livro "O Almanaque de Naval Ravikant: Um Guia Para a Riqueza e a Felicidade",  de Eric Jorgenson, neste link.



O que disseram sobre o livro
"Eu chamo Naval de ‘filósofo anjo’ e o Almanaque mostra o motivo. Com sabedoria inesquecível e percepções profundas, esta leitura vai fazer suas engrenagens mentais trabalharem horas extras." -  Shane Parrish, fundador da Farnam Street




Sobre o autor
Eric Jorgenson é escritor e estrategista de produtos. Em 2011, ele se juntou à equipe fundadora da Zaarly, uma empresa que se dedica a ajudar proprietários de residências a encontrar prestadores de serviços em quem possam confiar. Seu blog de negócios, Evergreen, proporciona ensinamentos e diversão para mais de um milhão de leitores. 


Livro: "O Almanaque de Naval Ravikant: Um Guia Para a Riqueza e a Felicidade"
Autor: Eric Jorgenson
Tradução: Paula Diniz
Páginas: 240
Editora: Intrínseca




.: Pop e neo-soul: Rachel Davie Lee lança o álbum "Barely Concealed"


Não é segredo que a versatilidade adiciona uma corda extra ao arco de qualquer jogador. Para a vocalista Rachel Davie Lee, que acaba de lançar o álbum "Barely Concealed", é essa abordagem multifacetada da música que é central para o sonho de estabelecer seu nome no topo da indústria. Vinda de Tortola, Ilhas Virgens Britânicas, a mistura eclética de Rachel de música pop, neo-soul, balada e caribenha se inspira em artistas como Michael Jackson, Celine Dion, Whitney Houston, Alicia Keys, Alaine e Roberta Flack

Seu som cativante gira em torno de uma fortaleza sônica que abriga uma paleta vocal fascinante capaz de escapar dos limites de limitações de gênero auto-impostas. É esse ethos que a ajudou a envolver completamente seu público na experiência de escuta através de sua inegável proeza vocal.

Com uma abordagem elegante que move sem esforço as pessoas, Rachel Davie Lee sempre teve seus olhos em fazer seus ouvintes se sentirem profundamente conectados à performance e à própria música. Liricamente, ela toca em temas de amor, vida e reflexão, polindo finamente uma experiência divina de escuta com um lirismo introspectivo como nenhum outro.

Nascida na Jamaica de um pai guyanese e mãe escocesa antes de crescer em Londres, sua dupla herança e variedade de ambientes significava que ela estava exposta a uma ampla gama de influências. Tendo tocado violino e piano desde jovem, Rachel começou a cantar na adolescência antes de levá-lo mais a sério na Universidade de St Andrews, na Escócia, onde recebeu aulas clássicas no departamento de música. Rachel continuou seu desenvolvimento vocal, como um jovem adulto dentro de conjuntos operísticos e de câmara. 

Depois de se mudar para Glasgow, Rachel se familiarizou mais profundamente com a música contemporânea, juntando-se a um coro gospel e formando parcerias musicais na diversificada cena musical de Glasgow. Nos anos seguintes, Rachel viveu na Bélgica e na Carolina do Norte, desenvolvendo continuamente diferentes conjuntos de habilidades musicais que a tornaram a artista que ela é hoje.

Rachel também ganhou recentemente um Modern Soul Music Award. Agora morando em Tortola, ela é solista residente na Igreja Episcopal de St. George, se apresentando nos recitais musicais das Ilhas Virgens em colaboração com músicos convidados da USVI. O EP de estreia de Rachel , "Barely Concealed", com cinco faixas, encapsula perfeitamente sua infinidade de talentos musicais ecléticos, o EP, que foi produzido por Bishop, está sendo lançado através da CSP Music.


domingo, 20 de fevereiro de 2022

.: Crítica: "Massacre da Serra Elétrica: o retorno de Leatherface" desperta fúria


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2022


Reboot ou sequência?! Afinal, o que é "Massacre da Serra Elétrica: o retorno de Leatherface", nova produção de terror da Netflix derivada de "O Massacre da Serra Elétrica"? O longa dirigido por David Blue Garcia e Kim Henkel, disponível na plataforma de streaming, é a nona produção da franquia. No entanto, é uma sequência direta do slasher original de Tobe Hooper, de 1974.


Portanto, o que se vê é a simplicidade do primeiro longa e a tendência de sangue jorrando na tela. Aos fãs do gênero, o "Massacre da Serra Elétrica: o retorno de Letherface" representa, apesar dos pesares, a retomada de uma experiência cinematográfica de um serial killer dos velhos tempos. Contudo, não há como fazer comparações com a originalidade do longa de 2003, "Massacre da Serra Elétrica", com a final girl da atriz Jessica Biel: Erin.

Em "Massacre da Serra Elétrica: o retorno de Letherface", conhecemos dois jovens empresários, Melody (Sarah Yarkin) e Dante (Jacob Latimore) que chegam a cidade fantasma texana, Harlow para revivê-la. Acompanhados, ela tem ao lado a irmã, sobrevivente de um massacre na escola. Enquanto que Dante leva a namorada: Ruth (Nell Hudson). Eis que um mal-entendido gera uma confusão que reacende todo o ódio do assassino da serra elétrica: o brutal Leatherface -abrindo espaço para debater a gentrificação.


Seguindo a premissa slasher, Leatherface sai matando aleatoriamente novamente. Afinal, o mesmo assassino serial de 1974 está de volta após manter-se por anos escondido. É só vendo para crer quando ele tem para diversão um ônibus cheio de pessoas, enquanto empunha uma serra elétrica em pleno funcionamento. 

"Massacre da Serra Elétrica: o retorno de Letherface" também resgata a única sobrevivente de 1974, Sally Hardesty (agora interpretada por Olwen Fouéré, a primeira atriz, Marilyn Burns faleceu em 2014). No entanto, não se dá ao trabalho de desenvolver a história da agora policial que seguiu a vida à caça do assassino. As cenas são de pouco texto, embora aconteça um embate, frente a frente, sem o uso da arma que ela empunha para matar o vilão. Tanto é que Leatherface levanta-se e, simplesmente, pega a motosserra e liga o aparelho para fazer o que ama. É um grande momento do clássico "rir para não chorar"!

Em tempo, nenhum dos personagens tem a trama desenvolvida a ponto de fazer o público torcer por sua sobrevivência -o que desperta certa fúria em quem assistindo. "Massacre da Serra Elétrica: o retorno de Leatherface" acaba em mortes de completo "tanto faz". Ao menos provoca com a dúvida sobre "quem irá sobreviver desta vez?". Por outro lado, o longa aproveita para apontar a problemática gerada pelo livre acesso às armas, assim como os tiroteios em escolas. Aos fãs do gênero, "Massacre da Serra Elétrica: o retorno de Leatherface" é uma boa pedida!

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: Massacre da Serra Elétrica: o retorno de Letherface

Direção: David Blue Garcia, Kim Henkel

Elenco: Sarah Yarkin, Elsie Fisher, Mark Burnham, Jacob Latimore, Moe Dunford, Olwen Fouéré, Alice Krige, Jessica Allain, Nell Hudson


.: Diário de uma boneca de plástico: 20 de fevereiro de 2022

Querido diário,

Eu sempre fico animada com a época da premiação do Oscar. Ainda mais quando confiro a lista e descubro se já assisti algum filme dos indicados e quais faltam assistir. Ok! Logo no início da pandemia, aconteceu de eu não me importar muito com os indicados, enquanto que, geralmente, ano após anó, eu corro atrás dos filmes para ficar bastante por dentro das produções. 

Certo ano, cheguei a assistir até todos os curtas animados. Época em que os vídeos ficavam disponíveis na internet, ou melhor, no YouTube. 

Por hora, estou tentando sanar a lista de indicação da categoria "Melhor Filme", mas, ao que tudo indica, não irei assistir "Duna" nos cinemas, pois quando estreou, eu acabei não encarando a sessão de 2h35m

Fica a minha torcida para que volte às salas de cinema. Bem, ao menos levou indicação, inclusive, numa categoria importante, né!? Veremos!!


Por hora eu já assisti: 

"Não olhe para cima"

"Licorice pizza"

"King Richard: criando campeãs"

"O beco do pesadelo"

"Amor, sublime amor"


Faltam: 

"Ataque dos cães"

"Belfast"

"Duna"

"Drive my car"

"No ritmo do coração"


Nossa! A lista ainda está longa... Estou na metade. Socorro, diário!!


Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg


.: Entrevista: cantor Chico Teixeira viverá Quim em "Pantanal"


Cantor Chico Teixeira ao lado das atrizes Bella Campos e Alanis Guillen (Foto: Arquivo pessoal)

Cantor, músico e compositor Chico Teixeira comenta os bastidores das gravações no Pantanal em entrevista com Chico Teixeira. Filho do também cantor e compositor Renato Teixeira, Chico trabalhou com o pai e com Zé Geraldo no álbum "O Novo Amanhece" - que também é o título de uma canção de Renato Teixeira, em 1999. Iniciou a carreira solo em 1999, apresentando-se em bares e casas noturnas de São Paulo.

Em 2000 voltou a trabalhar com seu pai, como roadie e assistente de palco. Também tocou no álbum "Rolando Boldrin & Renato Teixeira" e acompanhou Pena Branca em shows. Lançou em 2002 o seu primeiro disco, Chico Teixeira, gravado apenas com voz e violão. O lançamento independente vendeu cerca de 5 mil cópias. Em 2011, gravou o segundo disco, Mais que o viajante, com participações de Gabriel Sater e Dominguinhos. Em 2017. lançou o disco "Raízes Sertanejas - Ao Vivo", com participações especiais de Renato Teixeira e Sérgio Reis


Qual sua relação com o pantanal?
Chico Teixeira - 
Eu fui para lá em 1993 ou 1994, tinha 13 ou 14 anos. Mudou a minha vida. Fui para passar 15 dias, passei dois meses. O Almir (Sater) numa tarde pediu para eu fazer uma base para ele estudar um solo de viola, e eu voltei tocando para São Paulo, destravei na música. Eu sabia tocar um ou outro acorde antes. E fui algumas vezes depois ainda. Eu e Gabriel (Sater) fomos criados como irmãos. Nessa primeira ida ao pantanal meu pai foi junto. Depois ia eu e Gabriel, eu ia passar férias no Pantanal, ele em São Paulo. Depois fui algumas outras vezes, tenho lindas histórias, era um encontro comigo mesmo, energizar para cumprir o ano. Olhar o céu estrelado no meio do pantanal, o banho de rio, tudo isso me marcou. Fui algumas vezes para Campo Grande também, tenho muitos amigos na região.


Como foi receber o convite para fazer essa novela?
Chico Teixeira - Primeiro foi uma surpresa para mim, eu venho da área da música, de pesquisa, sou compositor também, passei a fazer um trabalho de pesquisa sobre a música do interior, canções antigas, da época do folclore. O convite apareceu de forma inusitada. De cara eu estranhei. Mas depois pensando e sentindo eu achei que seria capaz de compor esse desafio e decidi aceitar. Fui bem acolhido por grandes atores, pessoas que admiro demais, aprendo muito com eles. Estou tendo um acolhimento lindo de toda a equipe. A gente começou trabalhando num lugar onde a logística é difícil, embora tenha toda a beleza. Vamos contar uma história que também vai trazer a conscientização das pessoas sobre a importância de preservar nossos biomas para termos uma sociedade saudável. Uma floresta pulsando é pulsar saúde na sociedade.
 

Quais as dificuldades que você encontrou durante as gravações?
Chico Teixeira - Eu cheguei no pantanal alguns dias antes por causa do isolamento. Eu estava realmente muito ansioso porque é meu primeiro trabalho como ator. O Papinha (o diretor Rogério Gomes) me deixou muito confortável. Meus parceiros de cena também, criamos um laço muito bonito, de amizade. Estou aprendendo muito, observando, escutando. Quando ouvi o primeiro “gravando”, pensei comigo “que horas eu falo?” (risos). Aí entra a generosidade dos parceiros. Irandhir (Santos) deu uma piscada de olho que indicou que era a hora. E aí eu soltei a fala, foi tudo bem, bem natural. Toda comitiva tem um violeiro, um músico, eu me sinto confortável e capaz de cumprir essa missão. Estou no meu oitavo disco. Na primeira versão, o Quim não cantava. Fizeram uma adaptação para trazer música a ele. Eu fiquei muito feliz em trazer a música para o enredo todo.


Como é sua relação com a natureza?
Chico Teixeira - Eu moro na maior floresta urbana do mundo, que é a Serra da Cantareira. Lá perto de casa aparece até onça parda, tem uma natureza muito rica ali. Então, é um ambiente muito natural para mim, meu habitat, me sinto em casa. Infelizmente, não temos coleta seletiva onde moro, nem mesmo saneamento básico. Nossa sociedade precisar evoluir muito ainda. Mas a Cantareira é um belo local.


Sobre o Quim, quem é ele?
Chico Teixeira - É um peão que vai representar esses caras da lida, que têm muita força, têm uma vida sofrida, embaixo de sol, com enchente, com seca. Tem muita energia nas ações dos peões pantaneiros. Eles têm também uma certa tranquilidade de observar a vida de uma outra forma, em outro tempo, outro ritmo. Acho isso muito bonito. Poder trazer a música para esse peão é um privilégio. E mostrar fundamentalmente uma história de amizade muito bonita. O Tião é o irmão da vida do Quim, essa é uma história muito bonita, num momento em que a sociedade está tão dividida, mostrar uma relação de união e de afeto é muito importante. O senso de humor do peão pantaneiro também está presente no Quim e no Tião. Viemos com um ar de leveza a essa trama.

.: Irish Neo Soul via Dublin baseado Danny G & The Major 7ths


Se você ainda não conferiu o impressionante novo álbum "The Lookout", de Danny G & The Major 7ths,  então, por favor, faça imediatamente, eu lhe garanto, você não vai se decepcionar! Ele esbanja classe por toda parte, a musicalidade e a produção são inigualáveis e a voz de Danny é impecável.

Danny G é um dos fundadores da neo-alma irlandesa. "Debut Love Joints" (2014) introduziu um álbum suave e throwback de canções pessoais e harmonias. Com a ajuda do produtor Ken McCabe (Wolfhound Sound), o som evoluiu para se tornar um mais profundo, rico, mais maduro evocando os artistas neo-soul clássicos dos anos 2000. 

Os "Major 7ths" são um time de melhores jogadores de Funk e Jazz, incluindo passados de Hozier, Niall Horan, Loah, Fedah, Mary Coughlan, Zaska, Sive, Ensemble Eriu, Selk e LaGracia. O segundo álbum se chama "The Lookout" e foi lançado em janeiro de 2021. "CEO for the Soul",  um EP covers de canções irlandesas foi lançado no final de 2021. O grupo lança o álbum "Lookout" ao vivo no Sugar Club.



.: Nova série documental "3 Tonelada$" chega em 16 de março na Netflix


O assalto ao Banco Central como você nunca viu: docmentário revela detalhes sobre o maior roubo do Brasil até netão. Confira o trailer e o pôster de "3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central", que estreia em 16 de março na Netflix. 


Chega à Netflix, em 16 de março, uma série documental sobre uma das histórias mais espetaculares do noticiário policial brasileiro. Com depoimentos inéditos de policiais e criminosos, bem como amplo material de arquivo, "3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central" reconstitui o roubo histórico do Banco Central do Brasil, localizado em Fortaleza, no Ceará. Em agosto de 2005, através de um túnel com quase 80 metros de comprimento, ladrões invadiram o cofre da instituição e levaram mais de 160 milhões de reais - ou cerca de 3,5 toneladas de dinheiro vivo.

Com três episódios de 50 minutos cada, o documentário recria momentos-chave do jogo de gato e rato entre os bandidos e a polícia federal ao longo de cinco anos de investigação deste que foi um dos maiores assaltos a banco da história do país - e um dos maiores do mundo. A produção revela ainda detalhes insólitos sobre o furto, além de suas trágicas consequências. O golpe milionário parecia perfeito, mas deixou um rastro de extorsões, sequestros e assassinatos, levando os próprios criminosos a considerarem todo aquele dinheiro maldito.

Produzido pela Mixer Films para a Netflix, "3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central" tem direção e roteiro de Daniel Billio, direção geral de Rodrigo Astiz e trabalho de pesquisa comandado por Claudia Belfort. A produção executiva é de Adriana Marques, Íris Sodré Mendes e Mauricio Hirata Filho. Com parceria dos produtores associados Gavulino Filmes e Marcos Tardin.


Mais Brasil na Tela
"3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central" é mais uma das produções nacionais que chegam à Netflix em 2022. A produção está entre os conteúdos locais inéditos e produzidos com exclusividade para o serviço de streaming - de séries ficcionais e documentais a filmes e reality shows: as melhores histórias brasileiras em diversos gêneros e formatos, para diferentes gostos e humores.


Sobre a Mixer Films:
A Mixer é uma das produtoras audiovisuais mais premiadas e respeitadas do mercado, graças ao pioneirismo em expandir de sua origem, na publicidade, para o desenvolvimento e produção de conteúdo audiovisual para todas as telas. Dentre muitos prêmios nacionais e internacionais, a Mixer Films acumulou quatro indicações no International Emmy Awards, cinco Grandes Prêmios do Cinema Brasileiro com os filmes Besouro e Corações Sujos, entre outras premiações e participações em festivais. Produziu mais de 50 séries para TV e plataformas de streaming, como "O Negócio" (HBO), "Mothern" (GNT), "Escola de Gênios" (Globoplay/Gloob), "A Garota da Moto" (SBT / Fox), "Rio Heroes" (Fox Premium), "Águias da Cidade" (Discovery Channel) e "O Escolhido" (Netflix).


Sobre a Netflix:
A Netflix é o principal serviço de entretenimento por streaming do mundo. São 222 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países com acesso a séries, documentários e filmes de diversos gêneros e idiomas, além de jogos para celulares e tablets. Quem assina a Netflix pode assistir a quantos filmes e séries quiser, quando e onde quiser, em praticamente qualquer tela com conexão à internet. Assinantes podem assistir, pausar e voltar a assistir a um título sem comerciais e sem compromisso.

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