domingo, 6 de fevereiro de 2022

.: "BBB 22": participantes da casa de vidro têm informações privilegiadas


Tadeu Schimidt é o apresentador da 22ª edição do "Big Brother Brasil". Foto: Globo/Sergio Zalis

O que há por trás de paredes de vidro? Se você pensou “participantes do BBB”, acertou. Afinal, quem foi que disse que as surpresas do "Big Brother Brasil 22" tinham acabado? Sempre muito aguardado e pedido, o clássico do reality estará de volta nos próximos dias. Serão dois novos moradores do time Pipoca, ainda não revelados. O "BBB" adora um suspense e queremos novas listas! Mas já podemos adiantar muitas coisas:

  • Os novos habitantes do espaço serão um homem e uma mulher. 
  • Eles já estão confinados. Sim, enquanto você lê este texto, ambos estão em um confinamento individual que durará sete dias. 
  • Como sempre acontece, no momento em que entraram no pré-confinamento, os dois deixaram de ter contato com o mundo externo.
  • Assim como os outros participantes da edição, ambos estão com as vacinas em dia - item obrigatório para participar do reality -, foram testados e, mesmo negativados, passarão pelo período de quarentena. Antes de entrarem na casa, serão testados novamente. Tudo para garantir a segurança deles e dos moradores que já se encontram no programa.
  • E a maior novidade: a casa de vidro será montada dentro da atual residência dos brothers. Onde, quando e como acontecerá? Isso será revelado mais para frente.  

Mas, o que todo mundo quer saber: eles terão informações privilegiadas do jogo? Se entrarem, sim. Eles estão cientes de tudo que aconteceu no jogo e fora dele? Sim. “Ain, mis aí niméjusti”, dirão alguns. Pode até não ser. Mas a decisão final sobre a dupla entrar ou não no "BBB 22" caberá única e exclusivamente ao público do "Big Brother Brasil", que participará de uma votação para definir o futuro dos dois. 

Fato é que os habitantes da casa mais vigiada do Brasil acordarão e: bom dia, tem uma casa de vidro do lado de fora! Neste mesmo dia, a votação no Gshow será para que o público possa decidir se ambos entram ou não na disputa pelo prêmio de R$ 1,5 milhão e passam a integrar o coral do "BBB 22".

A decisão popular será anunciada no programa e, em seguida, eles mergulharão de cabeça no jogo. O "BBB 22" tem direção artística de Rodrigo Dourado, direção de gênero de Boninho e apresentação de Tadeu Schmidt. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após "Um Lugar ao Sol", e domingos, após o "Fantástico".



sábado, 5 de fevereiro de 2022

.: "Engenheiro Fantástico": Fabrício Corsaletti vira Bob Dylan na Argentina


Em livro lançado pela Companhia das Letras, o consagrado poeta se imagina na pele de Bob Dylan em uma suposta temporada em Buenos Aires.


Apaixonados, engraçados, melancólicos, filosóficos e delirantes, os 56 sonetos deste "Engenheiro Fantasma", novo livro de  Fabrício Corsaletti publicado pela Companhia das Letras, configuram uma experiência singular no panorama da poesia brasileira. Neles, o autor de "Esquimó" veste a máscara de Bob Dylan e narra uma temporada de exílio voluntário que o genial letrista norte-americano teria supostamente vivido em Buenos Aires em algum período não-especificado deste século.

Bairros, bares, cafés, lojas, museus e uma profusão de personagens surgem e desaparecem como num truque de mágica ao longo dos 784 versos talhados com precisão de mestre. Há referências, claro, à poesia do compositor de “All Along the Watchtower”, mas menos do que se poderia supor. O que ocorre, de fato, é uma surpreendente mescla da voz dos dois poetas, gerando uma terceira - a que registra essas aventuras portenhas desde já inesquecíveis. Você pode comprar "Engenheiro Fantasma", de Fabrício Corsaletti, neste link.

Sobre o autor
Fabrício Corsaletti
nasceu em Santo Anastácio, São Paulo, em 1978, e desde 1997 vive na capital paulista. Publicou quase 20 livros, entre eles "Esquimó", de poesia (Companhia das Letras, 2010, vencedor do prêmio Bravo! de Literatura); "Perambule", de crônicas (Editora 34, 2018); e o infantil "Poemas com Macarrão" (Companhia das Letrinhas, 2018).


Livro: "Engenheiro Fantasma",
Autor: Fabrício Corsaletti
Número de páginas: 128
Lançamento: 17 de fevereiro de 2022
Editora: Companhia das Letras

.: Erasmo Carlos lança álbum "O Futuro Pertence à Jovem Guarda"


Projeto “O Futuro Pertence À… Jovem Guarda” chega às plataformas de streaming com releituras em oito faixas nunca antes gravadas pelo cantor. Ilustração: Marcelo Ment

Erasmo Carlos sempre foi um artista do futuro. Ou melhor, um artista que une presente, passado e futuro num tempo próprio, repleto de rock´n´roll e poesia, numa viagem da qual, há mais de 53 anos, ele nos convida a participar.

É assim desde os anos 1960, quando foi um dos criadores da Jovem Guarda, movimento cultural que mudou o comportamento dos jovens na época e introduziu o rock no Brasil. Passando por todas estas revoluções musicais e sociais, o Tremendão chegou pleno aos 80 anos, completados em junho de 2021.

Após liberar o single “A Volta” em dezembro dando o tom de seu novo trabalho, Erasmo Carlos lança pela Som Livre o álbum “O Futuro Pertence À… Jovem Guarda”. O projeto de releituras de canções do movimento da Jovem Guarda reúne oito faixas, as quais Erasmo nunca havia gravado anteriormente.

Erasmo Carlos entrou em estúdio em setembro do ano passado, retomando a parceria com o produtor Pupillo e com direção artística de Marcus Preto para dar vida ao projeto de rock contemporâneo. No repertório, releituras de músicas que foram sucessos com gigantes da época: Golden Boys, Vips, Renato e seus Blue Caps, Eduardo Araújo, Roberto Carlos entre outros.

O cantor finalizou o álbum “O Futuro Pertence À… Jovem Guarda” em novembro de 2021 e logo caiu na estrada para apresentar o novo trabalho ao público em uma turnê nacional com sucesso de público passando por Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.

Única canção escrita pelos parceiros Roberto e Erasmo Carlos do álbum, “A Volta”, ganha a companhia de mais sete faixas inéditas que receberam novos arranjos musicais para este projeto: “Nasci para Chorar” versão brasileira de “(I Was) Born to Cry” (Dion DiMucci) escrita por Erasmo em 1964, “Ritmo da Chuva” (Demétrius), versão brasileira de “Rhythm of the Rain” (John Claude Gummoe), “Alguém na Multidão” (Rossini Pinto), “O Tijolinho” (Wagner Benatti), “Esqueça” (Roberto Corte Real), versão brasileira de “Forget Him” (Mark Anthony), “Devolva-me” (Lilian Knapp/Renato Barros) e “O Bom” (Eduardo Araújo/Carlos Imperial).


Álbum “O Futuro Pertence À… Jovem Guarda”- Erasmo Carlos

1. "Nasci para Chorar"
2. "Ritmo da Chuva"
3. "Alguém na Multidão"
4. "O Tijolinho"
5. "Esqueça"
6. "A Volta"
7. "Devolva-me"
8. "O Bom"


Ficha técnica do álbum
Produzido por Pupillo
Direção artística: Marcus Preto
Idealização e coordenação de produção: Leo Esteves
Gravado no Estúdio Cia dos Técnicos por Arthur Luna e William Luna Jr
Mixado e masterizado por Carlos Trilha nos Estúdios Órbita

.: Livro "Na Estrada com o Ex" mistura humor e sensibilidade em road trip


Novo romance de Beth O’Leary. a autora de "Teto Para Dois" e "A Troca", apresenta uma trama com humor e sensibilidade ambientada em uma road trip que tem tudo para dar errado.

Aguardado novo romance de Beth O’Leary, o livro "Na Estrada com o Ex" foi a sensação literária do verão nos Estados Unidos e na Europa em 2021. Com o clássico estilo “ela disse, ele disse”, a comédia romântica promete repetir esse sucesso por aqui, com o lançamento da edição brasileira em fevereiro pela Intrínseca. A trama sobre fins e recomeços é ambientada em uma conturbada viagem de carro que tem tudo para sair dos trilhos ao reunir dois ex-namorados.

Na história, Dylan e Addie se apaixonaram há alguns verões sob o sol da Provença, na França, porém o relacionamento acabou e eles se afastaram. Pela primeira vez em quase dois anos, o ex-casal se reencontra em uma situação nada convencional: a caminho do casamento de uma amiga em comum, o carro onde está Dylan e seu amigo colide no que Addie está com a irmã e um sujeito que pediu para ir junto. Sentindo-se sem escolha, Addie se vê obrigada a oferecer carona ao cara que partiu seu coração e seu amigo “mala”. Espremidos no carrinho, os cinco retomam a viagem.

Com quase 600 quilômetros pela frente e vários imprevistos, Dylan e Addie são forçados a confrontar as escolhas do passado. Alternando a história de amor dos dois com a louca viagem de carro, o terceiro livro de Beth O’Leary permite que o leitor sinta a tensão do presente e o frio na barriga do início da paixão, enquanto tenta descobrir o que estremeceu a relação dos protagonistas. Uma trama engraçada, emocionante e com personagens memoráveis, perfeita para refletir se o fim da estrada pode ser um recomeço.

Em dezembro de 2021, uma edição em capa dura exclusiva da obra foi enviada aos assinantes do intrínsecos – o clube do livro da editora. Os best-sellers de Beth O’Leary, "Teto Para Dois""A Troca", ambos publicados pela Intrínseca, já venderam 270 mil exemplares no Brasil e seguem nas listas de mais vendidos do país.

Seguindo os passos de Jojo Moyes, outra escritora de sucesso com livros publicados pela Intrínseca, Beth O’Leary também vai ter um de seus romances, "A Troca", adaptado para o cinema. A obra contará com a atriz Rachel Brosnahan - vencedora do Emmy e do Globo de Ouro por sua atuação na comédia The Marvelous Mrs. Maisel - como protagonista, além de produtora executiva ao lado da autora. Você pode comprar o livro "Na Estrada com o Ex", de Beth O’Leary, neste link.


O que foi dito sobre o livro
“Assim como no sucesso 'Teto Para Dois', Beth O’Leary equilibra magistralmente personalidade e humor. Os leitores não vão querer que essa viagem chegue ao fim.” - Publishers Weekly

Sobre a autora
Beth O’Leary é autora best-seller e já teve seus títulos traduzidos para mais de trinta idiomas. Vive no interior da Inglaterra e escreve em tempo integral, sempre acompanhada por um golden retriever brincalhão. Seus dois livros anteriores, os sucessos "Teto Para Dois" e "A Troca", também foram publicados pela Intrínseca. Foto: Tom Medwell


.: Crônica: teorizadores do achismo espalham aleatoridades como verdades

Ilustraçao de Banksy

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2022


Quem me conhece, sabe o quanto eu detesto o Facebook. Ao meu ver, é uma rede social que foi transformada da pior forma. Aliás, já começou mal. Até implicou no encerrado do Orkut. Sei que o zap é, indiscutivelmente, o meio mais usado para disseminar ideias aleatórias e infundadas. Contudo, a rede social do tio Zuck, não fica tão atrás. Para tanto, aproveito o espaço para refletir a respeito de uma das "Teorias Facebookianas".

Lembro-me de que na época da rede social em que era preciso ser convidado para entrar, existiam comunidades em que se discutiam teorias. De todos os tipos. Com discussões e exposições de ideias. Tudo com respeito. Uma comunidade muito movimentada, era justamente sobre a das teorias do seriado "Lost", sucesso do momento. Embora fossem suposições somente para a história de um seriado, havia uma preocupação em se ter fundamento para convencer os membros participantes. 

No entanto, após tantos anos, tudo o que se vê exposto e defendido, como verdade absoluta, muito disso no Facebook, são insanidades tiradas de delírios. Assim, ideias medíocres, sem sentido, são livremente disseminadas. Hoje em dia, o que mais temos na internet são os achadores do nada.

Lembro de quando estava numa conversa e desconhecia o assunto a fundo, simplesmente me calava. Era hábito procurar saber e não ostentar a falta de conhecimento. Para tanto, logo se pesquisava sobre em livros ou ainda se esperava dar meia-noite para plugar o fio do telefone no computador e tentar encontrar mais informações em sites confiáveis. 

Hoje em dia, ser ignorante, nas mais variadas leituras do termo é sinônimo de lacre puro. Assim, os que nada sabem bradam verdades próprias, sem conhecimento de causa e buscam sempre coro. De fato, uma mentira muitas vezes repetida torna-se uma verdade, ao menos para os de mente fraca. 

Eis que vi entre os comentários de uma notícia, no Facebook, sobre a pandemia um achismo curioso. Segundo o achista, pessoas com sangue do tipo O não se infectavam ao dizer que conhecia alguém que tinha tido contato com o vírus e não havia se contaminado. Abaixo, surgiram diversos apoiadores, enquanto que outros deram exemplos de que aquela teoria era furada. 

Como era sabido, a pessoa que levantou a teoria fundamentada no achismo puro, simplesmente partiu para a ignorância com os que exemplificaram os casos em que pessoas de sangue O foram infectadas, até mesmo ficaram em estado grande ou dos que faleceram. Claro! A pequena amostra de uma pessoa não infectada, para a achista da vida, tinha mais valor do que todos aqueles casos relatados. 

Enfim, o meme "corram para as colinas" faz cada vez mais sentido, embora estejamos em 2022.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm



.: Scalene aborda o caos como elemento de transformação em "Discórdia"


Single que antecede próximo álbum. Faixa vai ganhar music visualizer no canal do grupo no YouTube na próxima semana. Na imagem, Lucas Furtado, Gustavo Bertoni e Tomás Bertoni. Foto: Wilmore Oliveira.


Apresentando o caos como ferramenta possível para mudanças pragmáticas, o Scalene conceitua o novo single intitulado “Discórdia”. A faixa, disponível nas plataformas de streaming pelo slap, selo da Som Livre, teve seu rascunho iniciado ainda durante a confecção do último trabalho de estúdio da banda - o álbum "Respiro" (2019). Como uma característica inerente ao trio formado por Gustavo Bertoni (vocal), Tomás Bertoni (guitarra) e Lucas Furtado (baixo), o processo criativo é uma constante busca por referências plurais e por diferentes elementos em seu som.

Quem iniciou a composição do single foi Gustavo Bertoni. A letra estabelece um tripé temático entre tecnologia, solidão e alienação. “A tecnologia faz a gente se conectar com bastante informação e pessoas, só que isso acaba não suprindo as necessidades e, sim, gerando solidão. Então, essas bolhas nas quais a gente vive são reflexo da alienação criada pelos algoritmos, tudo fomentado pela tecnologia”, discorre Tomás Bertoni sobre a letra que também contou com uma associação feita por Lucas Furtado, conectando a ideia ao discordianismo, religião que cultua a Deusa Éris e propõe a discórdia como forma de questionar dogmas. “Usamos essa referência como uma camada extra de profundidade dentro da letra”, explica o baixista.

Para amarrar toda a narrativa, o Scalene também utiliza artifícios visuais que buscam refletir sobre o presente distópico vivido, como na capa do single. Já, musicalmente, o hip hop foi uma das fontes de referência, mesclado com traços de stoner rock, subgênero já explorado pelo grupo em trabalhos anteriores, além de retomar o uso de sintetizadores.

“Às vezes, resgatamos certos elementos ou exploramos novas características sonoras - nosso próximo álbum é um ótimo equilíbrio entre isso. Tratamos mais de falar sobre se sustentar nessa eterna ponte do que sobre chegar ao outro lado”, pontua Gustavo sobre a nova fase do Scalene, que pretende dar mergulhos mais profundos, sem necessariamente propor conclusões. Até o momento, já foram apresentados o som explosivo de “Febril”, seguido do single duplo “Nevoa” e “Tantra”, que integram a tracklist do quinto disco de estúdio, com lançamento previsto para o primeiro semestre.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

.: Crítica: "Pânico 5" resgata personagens e esfaqueia boa lembrança

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2022


"Pânico" volta aos cinemas do Brasil para mais uma vez brincar sobre como se faz um filme de terror dentro de outro. O novo longa, "Pânico 5", traz rostinhos do momento como Jenna Ortega, Dylan Minnette e Jack Quaid e ainda resgata personagens importantes para dar fôlego a sequência. Para tanto, retornam para a trama, após 25 anos, Sidney (Neve Campbell), Gale (Courteney Cox) e Dewey (David Arquette). Até Billy (Skeet Ulrich) reaparece em "Pânico 5".

Em Woodsboro, a tranquilidade pairava, até que a jovem Tara Carpenter (Jenna Ortega, de "Você" e "Jane, a Virgem") sofre um ataque brutal em casa, bem no estilo da primeira ação do Ghostface quando mata Casey Becker (Drew Barrymore). Aliás, todo o longa é um revival da produção originária que gerou quatro sequências e duas séries. Tanto é que, ao fim, é rendida uma homenagem para Wes Craven, diretor falecido em 2015. 

Sem esconder, a produção de 2022, tem como objetivo resgatar a essência do terror de Craven. Para tanto, o ataque a Tara Carpenter é iniciado por telefone. Com direito a respostas para perguntas sobre filmes de terror com o objetivo de salvar a vida da amiga Amber. Contudo, ao errar uma resposta, é Tara quem fica na mira do mascarado Ghostface -ao menos da faca dele. 

Bem, ao menos Tara consegue sobreviver das diversas facadas, mas atrai o assassino para o seu grupo de amigos: Wes (Dylan Minnette), Amber (Mikey Madison), Chad Meeks-Martin(Mason) e Mindy Meeks-Martin (Jasmin Savoy Brown), assim como para a irmã Sam (Melissa Barrera) e o namorado Kirsch (Jack Quaid). É quando surge a dúvida: qual deles ali é o assassino serial?!

Com novos personagens e antigos, seguindo a fórmula que faz a essência de sucesso de "Pânico", o longa acontece na telona. No entanto, aos fãs dos personagens antigos fica um sabor de desgosto e muita raiva por detonar boas lembranças. O que dizer sobre o que foi feito com o xerife Dewey Riley?! No entanto, é divertido ver Sidney e Gale bem ao ladinho das novas "final girls".

E fica o registro de que haverá “Pânico 6”.  A produção foi aprovada pela Paramount e Spyglass, por conta do sucesso do longa que está sendo exibido atualmente nos cinemas. As gravações estão programadas para serem iniciadas no verão. Vamos aguardar!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: Pânico 5 (Scream)

Diretores: Matt Bettinelli-Olpin, Tyler Gillet

Data de lançamento: 13 de janeiro de 2022 (Brasil)

Elenco: Tara Carpenter (Jenna Ortega), Sam (Melissa Barrera), Sidney (Neve Campbell), Gale (Courteney Cox), Dewey (David Arquette), Kirsch (Jack Quaid), Wes (Dylan Minnette), Amber (Mikey Madison), Chad Meeks-Martin(Mason) e Mindy Meeks-Martin (Jasmin Savoy Brown)


.: Crítica musical: Autoramas apresenta o álbum "Autointitulado"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

O novo álbum da banda de rock Autoramas já chegou em todas as plataformas digitais. Com produção musical dividida por Gabriel Thomaz, Alê Zastrás e Jairo Fajersztajn, o grupo continua mostrando aquele som característico de banda de garagem com um caldeirão de influências musicais.

A banda de rock foi criada em 1998 e atualmente tem na formação, Gabriel Thomaz (voz e guitarra), Érika Martins (voz, miniguitarra, órgão, percussão e theremin óptico), Fábio Lima (bateria) e Jairo Fajersztain (baixo). 

O lançamento estava previsto para 2020, mas não pôde nem ser gravado por conta da pandemia da covid-19. O baixista Jairo, diante dos protocolos de saúde e de funcionamento do mundo da música tomou uma atitude e montou na sua casa em Itatiba, interior de São Paulo, um estúdio para a gravação do álbum, batizado agora de Estúdio Vegetal.  

Em 2021 a banda lançou seu primeiro single “A Cara do Brasil”. A faixa que traz parceria com Rodrigo Lima, do Dead Fish, também ganhou videoclipe no youtube. Na sequência foram lançados a balada “Eu Tive Uma Visão”, uma parceria entre Gabriel e Érika Martins, “Sem Tempo” também com participação do Rodrigo Lima (Dead Fish), “Dia da Marmota” e “Nóias Normais”.

O som da banda mantém o pique dos oito discos anteriores. É um rock com cara de som de banda de garagem com muitas influências musicais, especialmente do punk e das bandas de rock dos anos 60. E vale a pena ser conferido. Mais informações sobre a banda no site oficial www.autoramasrock.com.br.

"Eu tive Uma Visão"

"No Dope"

"Noias Normais"



.: Entrevista: Bruno Cabrerizo comenta virada em "Quanto Mais Vida, Melhor"


Personagem procura um banco de sêmen para se tornar doador e começa a flertar com a médica. Ator também fala sobre "Ouro Verde", novela portuguesa vencedora do Emmy Internacional que entrou para o catálogo do Globoplay. Foto: 
Globo/Fabio Rocha

Marcelo, personagem de Bruno Cabrerizo em "Quanto Mais Vida, Melhor!", é um sujeito de caráter duvidoso. Vice-presidente da Cosméticos Terrare, foi amante de Paula (Giovanna Antonelli) e Carmem (Julia Lemmertz) ao mesmo tempo. E, depois que a primeira se apaixonou por Neném (Vladimir Brichta), com orgulho ferido, ajudou a concorrente a sabotar o lançamento da própria empresa em que trabalha, por achar que pode ter seu cargo mantido caso ela seja comprada pela Cosméticos Wollinger.

Novos acontecimentos vão transformar a vida de Marcelo. A obsessão por ser pai vai levá-lo a se apaixonar por Joana (Mariana Nunes). Depois de terem se esbarrado numa clínica de inseminação artificial,  a médica vai atendê-lo em uma emergência. Ele vai se lembrar de tê-la visto, a conversa dará início a um flerte, que termina com uma proposta cretina da parte dele: economizarem o dinheiro da inseminação e fazerem um filho à moda antiga. Proposta prontamente recusada por Joana, que vai levar adiante o seu projeto de uma gravidez solo, mas tendo agora Marcelo como um teimoso e insistente candidato ao posto de pai do filho dela.

Ele também é um dos destaques de "Ouro Verde", primeira novela portuguesa no catálogo do Globoplay. Ganhadora do Emmy Internacional de melhor novela, e exibida originalmente em Portugal em 2017, a trama conta com atores brasileiros no elenco, como Zezé Motta, Silvia Pfeifer, Gracindo Júnior e próprio Cabrerizo – no ar hoje na TV Globo em "Quanto Mais Vida, Melhor". 


Como está sendo a repercussão de "Quanto Mais Vida, Melhor"?
Bruno Cabrerizo -
Acompanho as cenas, consigo ver o que eu faço, vejo cena dos colegas, eu gosto muito da novela. Eu acho que o Allan Fiterman, que é o nosso condutor, nosso diretor artístico, é muito bom. Ele conseguiu nos guiar durante esse ano difícil e presenteou o público com esse produto maravilhoso. Então, eu sou suspeito, gosto muito da novela e do meu personagem.


Como foi sua preparação para viver essa fase do seu personagem? Você chegou a conhecer ou conversar com alguém que fez essa opção na vida real?
Bruno Cabrerizo - 
Não, a minha preparação não teve nada específico. Não cheguei a conversar com ninguém, eu procurei entender a lógica dentro da cabeça do Marcelo. Ele é um cara muito sozinho, egocêntrico, vaidoso e que, de repente, começa a sentir essa mudança interna. E por achar que realmente todo mundo chama ele de “pastel de vento” e essa situação começa a mexer com a autoestima dele, então ele quer deixar um legado. Eu procurei entender essa parte do Marcelo, essa psicologia dele, até que depois ele vai se apaixonar pela primeira vez verdadeiramente e vai pagar todos os pecados dele.


Como vê essa virada da personagem? Marcelo é um homem de caráter duvidoso, e, do nada, resolve se tornar doador? 
Bruno Cabrerizo - Sim, ele é um cara de caráter duvidoso, ele rema para onde está a maré, só vê o lado dele, mas essa situação de ir ao banco de sêmen vai levá-lo a conhecer uma pessoa e ele realmente vai se apaixonar e querer ser pai, não só por deixar um legado por vaidade, mas sim, por começar a sentir aquele espírito paternal e de poder criar uma família que ele não tem, com alguém que ele ama e que é verdadeiro.


Mexeu com sua cabeça de alguma forma ser identificado como o número 427? 
Bruno Cabrerizo - 
Sobre o número 427, não. Era da maneira como ele se expressava, era a maneira como ele tinha até mesmo para tentar algo com a Joana a partir do momento que ele a conhece e começa a sentir algo por ela, claro que ele usava o número até mesmo de maneira cafona e grosseira às vezes, mas é o jeito dele, não é por mal. Não mexeu com a minha cabeça até porque quem se identificava com o número era o Marcelo, não o Bruno.


Você é pai de dois, mas essa trama de alguma forma te fez refletir sobre paternidade?
Bruno Cabrerizo - 
O fato de eu ser pai, claro que o fato de eu ter dois filhos já me ajuda naquela coisa do cara que começa a ter a vontade de ser pai, eu sei o que é isso porque eu tive isso com o nascimento dos meus filhos e da minha filha, principalmente, que é a minha primogênita. Então, esse sentimento, essa vontade de ser pai, de ter uma criança que seja do seu sangue ou adotada, eu sei o que é isso e eu levei isso para o Marcelo, foi o que eu pude emprestar de mim para ele, sobre essa situação específica.


O público vai poder acreditar nos sentimentos dele em relação a Joana?
Bruno Cabrerizo - 
O público tem que acreditar nos sentimentos dele pela Joana porque são verdadeiros. Ela vai trazer paz a ele, ela é o oposto dele completamente, mas trará paz, um prumo que ele até então nunca teve, essa vontade de se aquietar, de parar de ciscar de um lado para o outro e, principalmente, de ser uma pessoa melhor, correta, respeitosa, porque ela é assim e ele vê nela o que ele gostaria de ser nessa nova fase.


"Ouro Verde" foi vencedora do Emmy Internacional. Para você, como parte do elenco, o que esse feito significou? 
Bruno Cabrerizo - 
"Ouro Verde" foi importante porque pude trabalhar pela primeira vez com atores brasileiros. Até então eu só tinha trabalhado com atores italianos e portugueses, e eu tive oportunidade de contracenar com Zezé Motta, Gracindo Júnior, Sílvia Pfeifer, e foi uma ótima experiência. Claro, fazer parte do elenco de uma novela que ganhou Emmy sempre é bom. Aliás, eu posso dizer que, apesar de eu não ter uma carreira longa com muitas novelas nas costas, como tantos outros colegas, eu faço parte do elenco de duas novelas que ganharam Emmy, "Ouro Verde" e "Órfãos da Terra".

 
Qual a importância, em sua opinião, de o Globoplay ter agora em seu catálogo tramas portuguesas, começando por "Ouro Verde"?
Bruno Cabrerizo - 
Eu acho que a estratégia do Globoplay de colocar novelas portuguesas no catálogo é ótima, até porque Portugal sempre consumiu e continua consumindo produtos do audiovisual brasileiro, as novelas, as séries, mas, principalmente, novelas. Então, ter novelas portuguesas no catálogo é também uma maneira de mostrar que o produto português também é muito bom. É uma troca entre culturas diferentes, porém muito parecidas em vários aspectos.


Pode contar um pouco sobre o seu personagem na história, Laurentino?
Bruno Cabrerizo - 
Laurentino da Silva é um rapaz trabalhador, muito leal a seu chefe que ele considera como um pai, o pai que ele não teve. Foi a pessoa que o acolheu, deu trabalho, carinho, afeto, até que surge na história o personagem do Diogo Morgado que faz o protagonista Zé Maria/ Jorge. Com a chegada dele, Laurentino se transforma, enxerga no personagem do Diogo um rival que vai tomar o lugar dele, principalmente na herança que supostamente seria somente do Laurentino. Ele vira uma pessoa completamente diferente pela ganância, pelo dinheiro e pelo amor do chefe que ele considerava como pai, o personagem do Gracindo Júnior.

 
Você também está no ar em "Quanto Mais Vida, Melhor". Como está sendo a repercussão da novela?
Bruno Cabrerizo - 
Agora eu estou no ar em "Quanto Mais Vida, Melhor" com o personagem Marcelo, estou feliz, foi uma novela que demoramos um ano para terminar. Eu acompanho as cenas, consigo ver o que eu faço, vejo cenas dos colegas, eu gosto muito da novela. O Allan Fiterman, que é o nosso condutor, nosso diretor artístico, é muito bom. Eu sou suspeito (risos), gosto muito de "Quanto Mais Vida, Melhor" e do Marcelo, que é o meu personagem.


.: Edith Wharton expõe mazelas da alta sociedade nova-iorquina do século XIX


A partir de personagens marcantes, gestadas no auge de seu processo criativo, as novelas "A Solteirona", "Dia de Ano-Novo", "Falso Amanhecer" e "A Faísca" dão cor e forma ao realismo na literatura norte-americana do qual Wharton foi expoente.


Embora, quando jovem, a estadunidense Edith Wharton já se inclinasse ao universo literário - publicou seu primeiro livro de poesia aos 16 anos -, foi só em torno dos 40 anos que passou a se dedicar consistentemente à escrita, como forma de desanuviar as tensões do matrimônio que se dissolvia.

A obra resultante é notável: mais de duas dúzias de romances, centenas de narrativas curtas, relatos de viagens e poemas, que a levaram, inclusive, a ser cotada ao Nobel de Literatura em mais de uma ocasião – foi a primeira mulher a vencer o Prêmio Pulitzer, em 1921. Deste vasto universo, a editora Unesp traz a lume "A Velha Nova York", obra que congrega quatro novelas da autora e integra a Coleção Clássicos da Literatura Unesp.

A produção de Edith Wharton se notabilizou por duas características principais. A primeira: a capacidade de desenvolver personagens femininas atípicas, que não se eximem de marcar posição, desconstruindo convenções sociais. A segunda: o interesse, sempre renovado a cada obra, em decifrar os mecanismos que faziam girar a roda da alta sociedade norte-americana, em particular a nova-iorquina, na transição entre os séculos XIX e XX.

Com o passar do tempo, “A Solteirona” tornou-se entre os leitores a mais popular de suas histórias, muito em decorrência da forma como a autora elabora seu drama a partir de uma trindade feminina. A personagem-título é uma mãe solteira, Charlotte, que se vê forçada pelas circunstâncias a renunciar sua filha, Tina, adotada pela amiga Delia. As três conduzem suas vidas em águas aparentemente calmas, até que, com a chegada do casamento da garota, as duas mães - biológica e adotiva - precisarão acertar suas contas. 

Outra personagem feminina protagoniza “Dia de Ano-Novo”, Lizzie Hazeldean. Mulher casada, na noite de réveillon, na evacuação de um hotel que pegou fogo na Fifth Avenue, é vista em meio aos atordoados hóspedes em companhia do bem-apessoado Henry Prest - o que é suficiente para desencadear as mais indiscretas maledicências.

O volume é completado por “Falso Amanhecer”, que acompanha um conflito entre pai e filho, e “A Faísca”, sobre o relacionamento, não muito convencional, do casal formado pelos personagens Hayley Delane e Leila Gracy.

Edith Wharton teve suas virtudes literárias reconhecidas em vida. Gênios das letras norte-americanas contemporâneos dela, como Ernest Hemingway, Scott Fitzgerald e, em particular, Henry James, não se cansaram de manifestar apreço pelo trabalho da autora. Ela foi o baluarte de um realismo na literatura de língua inglesa que sepultava a tradição de um romantismo de tintas mais açucaradas, de renomadas escritoras como Jane Austen e as irmãs Brontë.

E o realismo de Wharton não foi meramente literário; nascida em família abastada, manteve-se, no entanto, com pés bem fincados na realidade mais dura, sempre com um olhar lúcido e atento às mazelas e disputas sociais. Você pode comprar "A Velha Nova York", de Edith Wharton, neste link.


Livro: "A Velha Nova York"
Autora: Edith Wharton
Tradução: Roberta Fabbri Viscardi
Número de páginas: 272
Formato: 13,5 x 20 cm
Editora: Unesp



← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.