domingo, 23 de janeiro de 2022

.: Cartazes nas "Sete Décadas de Exposições Modernistas" do MAM SP


A exposição tem uma seleção de cartazes de mostras de artistas modernos realizadas pelo museu nas últimas sete décadas. Cartaz da exposição: Volpi: pequenos formatos - Coleção Ladi Biezus; Curadoria: Aracy Amaral. Período: jun./dez. 2016

A partir do dia 22 de janeiro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta a exposição "Sete Décadas de Exposições Modernistas" na Biblioteca do MAM. A mostra acompanha atividades do ano do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, apresentando uma seleção de cartazes de exposições de artistas modernos realizadas pelo museu nas últimas décadas, além de exibir o documentário MAM São Paulo: sete décadas de exposições modernistas de 1950 a 2018, produzido pelo museu. 

A exposição é realizada com peças do acervo documental da Biblioteca Paulo Mendes de Almeida, que guarda a memória institucional do MAM e é referência para a pesquisa sobre arte moderna e contemporânea. "Parte do legado das exposições de arte moderna que o MAM apresentou por mais de sete décadas, trata-se de uma homenagem aos artistas protagonistas da arte moderna brasileira e uma pequena contribuição para os estudos sobre a história das exposições no Brasil", afirma Cauê Alves, curador-chefe do MAM. 

A seleção de cartazes da coleção apresenta as exposições: "50 Anos de Arte: Di Cavalcanti", de 1971, "Do Modernismo à Bienal", de 1982, "Volpi 90 Anos", de 1986, "Modernidade - Arte Brasileira do Século XX", de 1988, "Portinari Imagens do Brasil", de 1996, "Vicente do Rego Monteiro 1899-1970", de 1997, "Portinari 100 Anos - Alegorias do Brasil", de 2003, "Guignard - A Memória Plástica do Brasil Moderno", de 2015, e "Volpi: Pequenos Formatos - Coleção Ladi Biezus", de 2016.
 
Além de cartazes, o MAM realizou o documentário "MAM São Paulo: Sete Décadas de Exposições Modernistas de 1950 a 2018", que foi premiado pelo ProAC e será exibido na exposição. Em breve, ele estará disponível na plataforma #CulturaEmCasa, criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. No vídeo, são exibidos personagens que compõem a trajetória da história do modernismo e que se dedicaram à arte moderna no Brasil, como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Candido Portinari, Oswaldo Goeldi e muitos outros.


Sobre o Museu de Arte Moderna de São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.


Sobre a Biblioteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo
A natureza da biblioteca é buscar, organizar, preservar, atualizar, disponibilizar e divulgar os acervos bibliográfico, audiovisual e documental. Além disso, tem como objetivo buscar projetos na área que contemple preservação, inovação e divulgação.

A biblioteca está centrada nos livros, mas também na difusão da informação como as exposições realizadas na biblioteca, as publicações do museu, as “Coleções” especiais, e os documentos da memória institucional, presentes em todas as suas formas e suportes, indo de encontro a um novo conceito que percorre desde a tradição da pesquisa até os novos formatos de atendimento para o visitante espontâneo do museu, o que caracteriza o nosso tempo.


Serviço
"Sete Décadas de Exposições Modernistas no MAM"
Museu de Arte Moderna de São Paulo 
Data: a partir do dia 22 de janeiro de 2022
Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo
Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portões 1 e 3)
Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)
Telefone: (11) 5085-1300
Ingresso: R$ 25. Gratuidade aos domingos. Agendamento prévio necessário.
Ingressos disponibilizados on-line.
Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de SP, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura. Acesso para pessoas com deficiência. Restaurante/café. Ar-condicionado.

.: Jurados falam sobre a 2ª temporada do "The Masked Singer Brasil"


Taís Araújo, Rodrigo Lombardi, Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch revelam o que o público pode esperar do reality show. Foto: Globo/Maurício Fidalgo.

Os detetives oficiais do "The Masked Singer Brasil" já estão preparados para a nova temporada com palpites na ponta da língua. Neste domingo, dia 23 de janeiro, depois de "Campeões de Bilheteria", é a hora de conhecer a voz dos mascarados mais misteriosos do Brasil. E o time de jurados não está sozinho: a cada programa eles ganham o reforço de convidados muito especiais - e que sabem de música. “O público pode esperar muito mistério, surpresa, música e muito humor. O ‘The Masked Singer Brasil’ vai levar muita alegria para quem estiver assistindo de casa”, conta o supervisor artístico da TV Globo, Adriano Ricco.
 
Taís Araújo garante que fez uma lista de nomes aleatórios para lhe ajudar nesta temporada. “Eu já comecei a fazer uma lista aleatória de pessoas que podem estar no programa para me preparar. Mas o mais legal é a gente vir com o coração aberto para se divertir e, consequentemente, divertir o público de casa. Vai ser muito bom, minha expectativa está lá em cima", conta a jurada.  
  
O humorista Eduardo Sterblitch, que também rendeu bons memes na primeira temporada, diz que está relaxado para começar um novo desafio: "Eu estou feliz, mas não quero ficar pensando muito, porque senão acabo não vivendo. Eu preciso estar relaxado, só tomar um cafezinho antes, observar tudo e estar presente – o mais importante de tudo é estar presente e se divertir". Novidade da temporada, a humorista Tatá Werneck não esconde a empolgação. “Acho que o público pode esperar momentos de muita alegria, diversão e emoção com a família. Estou feliz de poder participar dessa emoção que é a revelação de quem são os mascarados”, conta.  
  
Quem também está animado é o veterano Rodrigo Lombardi. O ator conta com os aprendizados da primeira temporada para conseguir revelar os mistérios dessa nova edição. “Eu acho que o maior aprendizado da primeira temporada é: a gente precisa aprender a deixar o nosso coração falar. Quando a gente fecha o olho e deixa o coração falar, a gente chega muito perto de quem é. Muitas vezes o nosso olhar atrapalha e a fantasia está ali para te ludibriar. Mas quando eu fecho o olho e fico focado só na voz da pessoa, aí o coração começa a falar. Esse aprendizado é difícil, mas acontece”, explica Rodrigo.  
   
"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Confira a entrevista com os jurados. 
 
O "The Masked Singer Brasil" agora vem em novo dia e horário. Quais as suas expectativas para a temporada? O que o público pode esperar?  
Tatá Werneck - Reunir a família para ver um programa na televisão é quase uma tradição brasileira. E esse horário de domingo é perfeito para isso. Acho que o público pode esperar momentos de muita alegria, de muita diversão, de muita emoção, com a família.  
Taís Araújo - A expectativa está lá em cima. A gente só quer se divertir. Vai ser muito bom. Assim como na primeira temporada, em que o único compromisso era se divertir. Eu acho que essa é uma característica do programa: a gente aqui se diverte, e, consequentemente, chama o povo de casa a se divertir com a gente também.  
Eduardo Sterblitch - Eu estou feliz, animado, como se estivesse em um camarote de um carnaval que não vai existir, mas que vai estar dentro da gente. Vai ser a nossa folia. 
Rodrigo Lombardi - Primeiro gostaria de agradecer ao Brasil por nos receber. O domingo à tarde traz essa sensação de que todo mundo está em casa, te recebendo no sofá. Eu espero que a gente consiga levar essa energia do palco para quem está em casa. Que cada pessoa que está assistindo receba uma energia muito boa.  
  

Você está fazendo alguma preparação para adivinhar os mascarados?  
Tatá Werneck - Eu não sei se vou acertar quem são os mascarados, não, mas eu sonhei com três pessoas e conferi no tarot. Já estou com três pessoas na cabeça.   
Taís Araújo - Preparação? Não tem preparação. Mentira. Tem, sim. Na verdade, eu comecei a fazer uma lista de pessoas, uma lista aleatória, porque às vezes a gente esquece os nomes. É a única coisa que eu fiz.  
Eduardo Sterblitch - Não quero ficar pensando muito, porque acabo não vivendo. Só preciso estar relaxado, tomar um cafezinho antes, observar tudo e estar presente - o mais importante de tudo é estar presente. Tem gente na internet que é muito sagaz para adivinhar. Toda vez que eu leio o Twitter, a maioria das pessoas tem palpites muito interessantes.   
Rodrigo Lombardi - Eu acho que o maior aprendizado da primeira temporada é: a gente precisa aprender a deixar o nosso coração falar. Quando a gente fecha o olho e deixa o coração falar, a gente chega muito perto de quem é. Muitas vezes o nosso olhar atrapalha e a fantasia está ali para te ludibriar. Mas quando eu fecho o olho e fico focado só na voz da pessoa, aí o coração começa a falar. 
 

O que mais te surpreendeu mais na primeira temporada? 
Tatá Werneck - O Sidney Magal de Dogão, eu chorei muito. O Alexandre Borges também. Porque eu fiz duas novelas com ele, ele já fez meu pai duas vezes. Eu realmente fiquei muito feliz de vê-lo ali dançando e cantando, muito feliz com a reação dele... ele foi quem mais me surpreendeu.  
Taís Araújo - O espetáculo gigantesco, as luzes incríveis, as fantasias, as músicas, tudo é muito legal; é um grande show. Como a gente está carente de show, aqui é onde eu me divirto. E parece que estou num show, e eu acho que as pessoas em casa têm a mesma sensação. Acho que o sabor desse programa é que ele é diferente de tudo o que a gente já viu.   
Eduardo Sterblitch - Para mim, são as apresentações com coreografia. Eu gosto muito de coreografias com bailarinos e fogos de artifício sem barulho. Isso aí é o que mais me emociona. Dá arrepios da nuca ao cóccix.  A revelação do Marcelinho Carioca também me surpreendeu. Eu não esperava vê-lo ali. O Sidney Magal também... eu fiquei assim "como eu não descobri a voz do Sidney Magal?".  
Rodrigo Lombardi - O programa, além de muita diversão, todo mundo descontraído, naquela despretensão, a gente vez ou outra é muito surpreendido por uma emoção que bate de dentro para fora. A música tem esse poder. Acho que nenhum outro tipo de comunicação tem o poder que a música tem. Porque além da mensagem, é uma coisa de frequência, técnica. Tem frequências que batem na gente e fazem a gente chorar sem saber por quê.  


A Rosa surpreendeu os jurados | "The Masked Singer Brasil"

.: Lady Gaga e Tony Bennett no especial musical "One Last Time" no streaming


O Paramount+, serviço premium de streaming da ViacomCBS, estreia, com exclusividade, um novo especial musical. Desta vez, uma colaboração entre a estrela do pop mundial, Lady Gaga, e o multi-vencedor do Grammy, Tony Bennett.

Gravado com uma plateia ao vivo, no lendário Rádio New York City Music Hall, o especial "One Last Time: Uma Noite com Tony Bennett e Lady Gaga", já esta disponível na plataforma, e comemora 95 anos do lendário cantor e uma série apresenta performances solo e duetos.

No primeiro ato do especial, Gaga apresenta quatro canções de jazz: "Luck Be a Lady", "Orange Colored Sky", "Let's Do It" e "New York, New York". Em seguida, a performance solo de Bennett inclui: "Watch What Happens", "Steppin’ Out", "Fly Me to the Moon" e "I Left My Heart in San Francisco". A apresentação termina com três duetos em que Bennett e Gaga cantam: "Lady Is a Tramp", "Love for Sale" e "Anything Goes".

Este especial faz parte de uma parceria entre: Tony, Gaga e a ViacomCBS. O amplo novo acordo cobre vários projetos no portfólio global de entretenimento e conteúdo da empresa, incluindo CBS, MTV Entertainment Group e Paramount+.

Recentemente, a MTV estreou o "Acústico MTV: Tony Bennett & Lady Gaga" e apresentou estreias mundiais dos videoclipes do álbum, "Love For Sale", indicado para o Grammy®: "I Get A Kick Out Of You" e "I Get A Kick Out Of You", " I've Got You Under My Skin "e" Night and Day ", que foram ao ar na MTV ao redor do mundo e no icônico estúdio da ViacomCBS, na Times Square, em Nova York. Em 2022, o Paramount+ trará o documentário exclusivo "The Lady and The Legend". O especial já está disponível, com exclusividade, no serviço premium de streaming Paramount+.

.: Fuze lança o primeiro álbum da carreira "Ninguém Mais Compra Disco"


Dizem que ninguém mais ouve discos. E em menção à questão, a banda Fuze, comporta pelos irmãos Pedro e Diogo Novaes, Felipe Novaes e Guilherme Fonseca, lançou nesta quinta-feira, dia 20, o primeiro álbum da carreira "Ninguém Mais Compra Disco". Seguindo o conceito de disco propriamente dito, mas com a narrativa de uma playlist, ressignificando o uso do disco.

Ao todo serão sete músicas inéditas e uma já lançada anteriormente e todas elas retratam a identidade musical do quarteto. A faixa principal, “Melhor com Você”, chega ainda acompanhada de um clipe alto astral gravado em alto mar disponível no canal do YouTube da banda.

"Em geral, deixamos de comprar os discos físicos, mas a verdade é que nunca paramos de ouvir as músicas que estão dentro deles. Justamente pelo consumo rápido das músicas, um álbum ganha uma representatividade ainda maior, ela valoriza a relação do fã com o artista, ele precisa parar para ouvir e curtir, conhecer o que está lá dentro”, revela o quarteto.

Ano passado a banda já tinha liberado para o público o single “Braba Demais” para dar um gostinho do que vinha por aí, que é transmitir uma sensação de liberdade e amor de forma leve e com bastante energia. O álbum mistura e transita por vários gêneros musicais, mas sempre focado no pop rock.

“Foi um processo incrível, que juntou muitas mentes diferentes, entre músicos, compositores, produtores e pessoas envolvidas no mercado da música, que enriqueceram demais o projeto como um todo. Experimentamos muita coisa no nosso estúdio para enfim gravar pra valer. Batemos a cabeça para caramba, literalmente uma montanha-russa de sentimentos ao longo do processo todo mas chegar no fim e ouvir todas as músicas juntas é muito gratificante. Estamos muito empolgados para deixar esses filhos e filhas voarem pelo mundo e quem sabe encontrar o coração de muitas pessoas. E mais ainda, doidos pra tocar essas músicas ao vivo”, conclui o grupo.

Ordem das faixas:

"Melhor com Você"
"Baixo Gávea"
"Expectativas"
"Me Virar"
"Tá de Caô"
"Me Liga"
"Paz Me Guia"
"Braba Demais"


.: Tem cura? Participante do "BBB 22" tem vitiligo há mais de 12 anos


Um dos programas mais esperados da televisão brasileira, o "Big Brother Brasil", estreou nesta semana e já está entre os assuntos mais comentados no país. A participante Natália Deotado, que trabalha como modelo e designer de unhas, tem apenas 22 anos e aos nove descobriu que tinha vitiligo.

“O vitiligo é uma doença autoimune que ocorre após o desaparecimento de células chamadas melanócitos, que produzem a melanina, substância que dá 'cor' à nossa pele”, explica Dra. Luciana Passoni, médica dermatologista. O vitiligo afeta 1% a 2% da população mundial e 0.5% dos brasileiros - segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 

As lesões do vitiligo podem estar presente em todas as idades, porém geralmente ocorre mais em indivíduos entre 10 e 30 anos de idade, podendo estar ligado à hereditariedade, 30% dos pacientes têm familiares com a mesma condição. “A doença é caracterizada pelo desenvolvimento de manchas branco-nacaradas, com tendência a aumentar de tamanho e pode acometer qualquer fototipo de pele, destacando-se na pele parda ou negra. As áreas afetadas não apresentam incômodo ou dores”, explica Dra. Luciana.

As causas da doença não estão determinadas de forma explícita, porém pode estar relacionada às manifestações autoimunes e fatores como mudanças ou traumas emocionais.  As manchas claras são causadas pela diminuição ou ausência de “melanócitos”, que são as células da pele responsáveis pela produção de melanina, o pigmento da pele.

“Ao surgir as primeiras manchas na pele é necessário procurar um médico dermatologista. Somente um profissional está apto para diagnosticar e realizar o tratamento individualizado da doença”, alerta a dermatologista. “Para alguns o vitiligo pode ser apenas uma pequena alteração estética. Para outros uma ameaça ou um desafio. No entanto, para quase todos, ele cria um ponto de reflexão em suas vidas. Quando o vitiligo aparece as pessoas são confrontadas com medos e dúvidas, e subitamente levadas a tomar decisões a respeito do tratamento e de como lidar com a doença”, complementa a dermatologista.

Tratamentos
Não há maneiras de evitar o vitiligo, segundo a dermatologista Luciana Passoni, sugere ao paciente o controle emocional, acompanhamento psicológico e tratamentos como: laser, microagulhamentos que visam estacionar a evolução da doença e repigmentar algumas regiões afetadas.

“A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), por exemplo, é indicada para quase todas as formas de vitiligo, com resultados excelentes, principalmente para lesões da face e tronco. Pode ser usada também a fototerapia com ultravioleta A (PUVA). Também se pode empregar tecnologias como o laser, bem como técnicas cirúrgicas ou de transplante de melanócitos”, explica.

Em portadores de vitiligo, recomenda-se evitar o uso de roupas apertadas ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele. Isso contribui para reduzir o aparecimento de novas manchas, bem como o crescimento das existentes. A médica ainda ressalta: “O vitiligo não é contagioso, não é transmissível e não é prejudicial à saúde física. As manchas causadas pela doença podem afetar a qualidade de vida do paciente e muito a sua autoestima. Não hesite em buscar ajuda de profissionais qualificados".

Hoje, após a autoaceitação, Natália fala da doença de maneira mais leve e clara aos seus seguidores nas redes sociais. “As Manchinhas não afetam em nada nossa vida! Só nos tornam únicos e mostram o quão forte somos”, conta Natália nas suas redes sociais.


Caso mundialmente famoso: Michael Jackson
Segundo os relatos, Michael Jackson foi diagnosticado com vitiligo na década de 80, embora fotos dos anos 1970 já mostram manchas de vitiligo na pele do cantor. As doenças causam sensibilidade de Jackson a luz solar.

O cantor “se tornou branco” aos olhos do público, que não entendia o que estava acontecendo com o artista e por vezes acusaram ele de não estar satisfeito com a sua cor. Em entrevista à Oprah Winfrey, em 93, Michael fala abertamente sobre o vitiligo no intuito de conscientizar as pessoas, um assunto que era pouco comentado e conhecido. “Quanto mais informações sobre a doença e opções de tratamentos, melhor estarão preparadas para fazerem as escolhas certas”, conclui Luciana.

O vitiligo pode ser classificado segundo com suas propriedades físicas:

  • Vulgar: quando atinge mais que 10% do todo, ou seja, grandes áreas; localizada ou não; é assimétrica.
  • Segmentar: é quando há manchas acrômicas apenas unilateralmente.
  • Universal: quase toda a pele é acometida, incluindo pelos e mucosas.
  • Focal: quando há apenas uma mancha em um único local da pele ou mucosa; mesmo sendo estável, pode ou não evoluir para os outros tipos.


    Natália Deodato: beleza e autenticidade

sábado, 22 de janeiro de 2022

.: Entrevista: Ivete Sangalo fala sobre a temporada do "The Masked Singer"


Comandante fala sobre a estreia da nova temporada do "The Masked Singer Brasil". Foto: Globo/Maurício Fidalgo

Está chegando a hora de ligar o modo detetive para descobrir quem são os mascarados do "The Masked Singer Brasil". No próximo domingo, o público tem um encontro marcado com Ivete Sangalo, às 15h45, na TV Globo. “Eu estou muito feliz, primeiro por estar à frente de um programa dessa grandeza, com esse alcance, mas, acima de tudo, agora, principalmente, com esse novo horário, eu nunca imaginei que seria uma apresentadora de programa de domingo. Eu acho que o grande barato é levar para as pessoas em casa uma leveza nesses tempos tão complicados para nós, algo que nos tire dessa realidade e nos transporte para um mundo de fantasia, que é o que está acontecendo”, vibra a apresentadora

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Nesta entrevista, Ivete Sangalo revela curiosidades sobre o programa.


O que o público pode esperar dessa segunda temporada do "The Masked Singer Brasil"?
Ivete Sangalo - 
Embora a ideia do programa sempre tenha sido essa coisa linda e grandiosa, O "The Masked Singer" é surpreendente para nós também, que estamos dentro do projeto; parecia um sonho, algo inimaginável, de estrutura e ideia. E a maneira como o público se envolveu foi tão forte, tão intenso, que o próprio programa foi criando formas de se apresentar. Temos muitas novidades, acréscimos deliciosos, os jurados, que são um show à parte, porque além dos espetáculos, têm as opiniões, a diversão, a alegria. Nessa temporada temos Priscilla Alcântara em um local que ela entrou muitas vezes para dar entrevista, mas agora o cenário está maior, o número de participantes é maior. Foi impressionante a quantidade de artistas que se pronunciaram para poder participar desse projeto. E tudo o que você puder imaginar de tecnologia, de luxo e de diversão para incrementar o entretenimento avassalador que é o "The Masked Singer Brasil" está sendo feito. 
   

Como é para você, como apresentadora, estar no comando de um programa nas tardes de domingo?
Ivete Sangalo - 
Eu sou uma telespectadora do domingo, a vida inteira me reuni com minha família em frente à televisão nesse dia, que a gente reservava para ficar mais em casa, conversando, se divertindo. Eu estou muito feliz, primeiro por estar à frente de um programa dessa grandeza, com esse alcance, mas, acima de tudo, agora, principalmente, com esse horário de domingo. Eu nunca imaginei que seria uma apresentadora de programa de domingo. E o fato de ser no horário da tarde traz um alcance para as crianças, e isso me dá uma energia redobrada. Eu penso nos meus filhos assistindo ao programa, penso nos filhos dos meus amigos e em um monte de crianças que gostam do "The Masked Singer". Eu acho que o grande barato é levar para as pessoas em casa uma leveza nesses tempos tão complicados para nós, algo que nos tire dessa realidade e nos leve para um mundo de fantasia, que é o que está acontecendo.   
 

O que você acha que é preciso para ser um "The Masked Singer"?
Ivete Sangalo - 
Sonhar! Tudo o que acontece aqui, quando a gente fecha os olhos, pensa que só poderia ver uma coisa dessas num sonho. Acho que nunca perder a conexão com o lúdico, com o que nos parece uma realidade impossível... Eu acho que o "The Masked Singer Brasil" é um alimento da imaginação, que é algo que precisamos para não sucumbirmos à realidade. 
 

Nessa temporada você vai continuar sem saber quem são os mascarados?
Ivete Sangalo - 
E que graça teria eu saber de todos os mascarados, se eu posso vivenciar com a plateia, emocionalmente, o mesmo caminho que eles? Que delícia não saber quem são. Eu seguro essa vontade e mato a minha curiosidade junto ao público. Gosto de ajudar a achar as pistas e fazer desta festa um grande bolão da família brasileira.   

 
Nessa temporada nós temos mais mascarados e, consequentemente, mais fantasias. Como vai ser? 
Ivete Sangalo - 
Temos um casting incrível nesse programa, artistas que estão disponíveis para levar essa alegria para dentro das casas. Isso é muito mágico. Os participantes têm o sonho de estar naquela fantasia, vivenciando algo que é completamente inusitado. Isso é muito lindo. É um universo muito diverso em que todo mundo pode participar, de uma forma muito democrática e, acima de tudo, é lindo, é divertido, é bem cuidado. As fantasias todas estão dentro do que nos reúne nesse país; o Brasil é um país continental, diverso culturalmente. O que não nos falta é argumento para homenagear culturalmente o nosso país com as fantasias. Isso é um critério do formato brasileiro, do nosso programa.
   

Como está sendo a chegada da Tatá no time de jurados? 
Ivete Sangalo - 
Nós temos uma nova jurada que é amada por todos, que é uma grande humorista, uma grande atriz, uma comunicadora nata, minha amiga querida, divertidíssima, criativa, que se encaixa lindamente dentro da proposta, que é a Tatá Werneck, que dispensa apresentações.


E a Priscilla Alcântara nos bastidores?
Ivete Sangalo - 
A Priscilla, além de ser uma grande cantora, ela também tem uma alma de comunicadora. Ela é falante, inteligente, tem um poder, é muito fluido para ela, muito tranquilo comunicar.

.: Criolo apresenta show "Samba Só" no Teatro Porto Seguro


Show é um projeto especial e intimista que reúne ao vivo sambas autorais, e versões de clássicos imortais de sambistas que o músico admira e acompanha desde o início de sua vida e carreira musical. Foto: Tino Monetti.


O cantor e compositor Criolo sobe ao palco do Teatro Porto Seguro para apresentar o show Samba Só, totalmente dedicado ao gênero, no dia 29 de janeiro, sábado, às 20h. O show é um projeto especial e intimista que reúne ao vivo seus sambas autorais, além de versões de clássicos imortais de sambistas que admira e acompanha desde o início de sua vida e carreira musical. No setlist, canções como "Menino Mimado", "Espiral de Ilusão", "Fermento pra Massa" e muito mais.

"Sempre tive um carinho muito grande por samba. Música é muito forte e samba é algo muito especial pra nós, pra todo nosso povo, pra nossa cidade, pra minha família. Muita coisa me visitou e desaguou em forma de samba sem que eu pedisse. As músicas começaram a ser um martelo e um formão, que visita a carne e o coração”, explicou Criolo sobre sua relação com o ritmo quando do lançamento do disco e show "Espiral de Ilusão", em 2017, somente com sambas autorais.

Pelo álbum, Criolo foi contemplado como melhor cantor de samba pelo Prêmio de Música Brasileira em 2018, que também teve o disco como finalista. Além de sua proximidade com o Pagode da 27, Criolo já se apresentou ao vivo e se envolveu em projetos com gigantes do samba como Nelson Sargento, Monarco e Paulinho da Viola.

Em "Samba Só", Criolo é acompanhado de um quarteto de músicos de peso, formado por Ricardo Rabelo (cavaco), Gian Correa (violão 7 cordas), Maurício Badé (percussão) e Ed Trombone (trombone e percussão).

Ingressos à venda pela Sympla. Cliente Cartão Porto Seguro tem 50% de desconto e cliente Porto Seguro tem 30% de desconto na compra de 1 ingresso mais acompanhante. Para acessar o Teatro Porto Seguro, será necessário apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 original ou digital (disponível nas plataformas ConectSUS, e-SaúdeSP e Poupatempo), conforme os protocolos das autoridades sanitárias. Além disso, é obrigatório o uso de máscaras antes, durante e após o espetáculo.


Show
Criolo "Samba Só"
Ingressos:
R$ 90 plateia / R$ 70 balcão e frisas.
Classificação: 12 anos.
Duração: 90 minutos.
 

Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700


Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Cartão Porto Seguro têm 50% de desconto.
Clientes Porto Seguro têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro
Capacidade:
508 lugares.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm desconto.


Criolo - "Samba em 3 Tempos"


.: Teatro Porto reabre com Filarmônica de Paraisópolis e Paula Lima


O Teatro Porto Seguro retoma a programação presencial com o show Orquestra Filarmônica de Paraisópolis convida Paula Lima, no dia 27 de janeiro, quinta-feira, às 20h. Com direção e regência do maestro Paulo Rydlewski, a proposta é lembrar a Semana de Arte Moderna de 1922 e os efeitos que o movimento modernista produziu na música brasileira. No repertório estão peças de Villa-Lobos, Tom Jobim e Milton Nascimento e um passeio pelo samba até chegar ao funk.


Na semana em que se comemora o aniversário da cidade de São Paulo, o Teatro Porto Seguro retoma a programação presencial com o show Orquestra Filarmônica de Paraisópolis convida Paula Lima, no dia 27 de janeiro, quinta-feira, às 20h.

Como parte de seu compromisso em incentivar a cultura brasileira e fomentar a efervescência da região central da cidade, a proposta curatorial do Teatro Porto Seguro é oferecer atrações de qualidade que, ao mesmo tempo, estimulem a diversidade de públicos.

Com direção e regência do maestro Paulo Rydlewski e a participação especial da cantora Paula Lima, a Orquestra Filarmônica de Paraisópolis pretende lembrar a Semana de Arte Moderna de 1922 e os efeitos que o movimento modernista produziu na música brasileira. Na ocasião, os artistas envolvidos, que traziam nomes como Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Mário de Andrade, Menotti Del Piccha e outros jovens modernistas, propunham uma nova visão de arte, a partir de uma estética mais nacionalista inspirada nas vanguardas europeias. Para o concerto, a proposta é reverenciar artistas que ajudaram a quebrar barreiras e os resultados musicais que a Semana de Arte Moderna produziu em peças de Villa-Lobos, Tom Jobim e Milton Nascimento passando pelo samba até chegar ao funk.

A Orquestra Filarmônica de Paraisópolis, criada em 2010, conta com 187 alunos e promove gratuitamente a inclusão social e profissional por meio da música. Clientes Cartão Porto Seguro tem 50% de desconto e clientes Porto Seguro tem 30% de desconto na compra de 1 ingresso mais acompanhante. Para o show da Orquestra Filarmônica de Paraisópolis os ingressos são populares a R$20 a entrada inteira e R$10 a meia.

Para acessar o Teatro Porto Seguro, será necessário apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 original ou digital (disponível nas plataformas ConectSUS, e-SaúdeSP e Poupatempo), conforme os protocolos das autoridades sanitárias. Além disso, é obrigatório o uso de máscaras antes, durante e após o espetáculo.


Show
Orquestra Filarmônica de Paraisópolis convida Paula Lima
Ingressos:
Plateia, balcão e frisas: R$20 e R$10.
Classificação:  10 anos.
Duração: 75 minutos.


Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro
Capacidade:
508 lugares.
Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm desconto.

Orquestra Filarmônica de Paraisópolis - "Paula e Bebeto"



.: Hanson no Brasil: venda de ingressos começa em fevereiro


Trio de irmãos apresenta  turnê mundial "Red Green Blue 2022" em Porto Alegre, Curitiba, Ribeirão Preto, São Paulo, Uberlândia, Brasília e Rio de Janeiro. Foto: Jonathan Weiner

Em outubro, o trio Hanson desembarca no Brasil com a turnê mundial "Red Green Blue 2022". Eles irão se apresentar em sete cidades: Porto Alegre (11 de outubro, no Bourbon Country), Curitiba (12 de outubro, no Live Curitiba), Ribeirão Preto (14 de outubro, na Arena Eurobike), São Paulo (15 de outubro, no Espaço das Américas), Uberlândia (16 de outubro, no Sabiazinho), Brasília (19 de outubro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães) e Rio de Janeiro (21 de outubro, no Qualistage).

No momento em que completam 30 anos de carreira, juntamente com a turnê, os irmãos Clarke Isaac Hanson (guitarra, baixo, piano e vocal), Jordan Taylor Hanson (piano, percussão e vocal) e Zachary Walker Hanson (bateria, piano e vocal) anunciam o álbum "Red Green Blue" composto por três projetos solo da banda.

Com um terço do álbum escrito e produzido por cada irmão ("Taylor's Red", "Isaac's Green" e "Zac's Blue"), o novo trabalho reúne as três vozes criativas e únicas como nunca antes e uma equipe de colaboradores. No repertório dos shows, além das músicas do novo álbum, o Hanson irá apresentar pela primeira vez as canções de "Against The World", álbum lançado em 2020, e grandes sucessos, como “MMMBop”, "Where’s the Love" e "Save Me”.

A pré-venda exclusiva para o fã-clube começa no domingo, dia 6 de fevereiro, às 10h, e termina às 22h da quarta-feira, dia 9 de fevereiro. A pré-venda, que será feita exclusivamente on-line, é limitada a quatro ingressos por CPF e sujeita a taxa de conveniência. Para efetuar a compra é necessário ter o código fornecido pelo fã-clube oficial do Hanson.

A pré-venda para os shows de Porto Alegre e Curitiba será feita exclusivamente pelo site https://uhuu.com. Para os shows de São Paulo, Ribeirão Preto, Uberlândia e Brasília pelo site www.ticket360.com.br. E para o show do Rio de Janeiro pelo site https://qualistage.com.br/evento/16/hanson . As vendas on-line para o público em geral de todas as cidades começam na quinta-feira, dia 10 de fevereiro, às 10h.

 Nas cidades de Porto Alegre, Ribeirão Preto, São Paulo, Uberlândia e Brasília as vendas de ingressos nas bilheterias oficiais e sem taxa de conveniência começam na quinta-feira, 10 de fevereiro, a partir das 10h. No Rio de Janeiro a bilheteria oficial começará a funcionar, às 11h, do dia 10 de fevereiro. A bilheteria oficial em Curitiba iniciará as vendas na quinta-feira, 10 de fevereiro, a partir das 10h, e está sujeita a taxa de conveniência.

.: Romance "Os Magadaes" reúne arte, política, alquimia, romance e beleza



A obra, escrita por Luiz de Miranda, é um apanhado de detalhes do cotidiano de personagens que realmente existiram.

Está comprovado, por meio de tantos relatos, que viajar pode mudar a vida de uma pessoa. Luiz de Miranda dá voz a essa “verdade”. O escritor, em 1969, fez seu doutorado na Bélgica. Paralelamente ao curso, munido de caderninhos pretos, que estavam sempre à mão, ele foi anotando cada detalhe do que considera o “cotidiano criativo” - que escapa ao olhar da maioria. Histórias, palavras, atos de gente que Miranda presenciou; coisas que enriquecem o dia a dia foram colecionadas e viraram um livro.

"Os Magadaes", que se passa nos anos 60/70 na Europa, reúne arte, beleza, poesia, política, história, alquimia, romance, detalhados com criatividade – de uma forma que permite ao leitor enxergar, na sua mente, os ambientes, a profusão de cores das ardenas belgas e os personagens, que realmente existiram.

O título do livro – "Os Magadaes" - já é um convite à magia. Ele foi inspirado num conto de Oscar Wilde, no qual as pessoas nascem velhas e vão se tornando cada ano mais moças e depois morrem crianças. A capa reproduz um quadro de León Henri Marie Frédéric, "Le Ruisseau" ("O Riacho"), cujo original está no Museu Real de Belas Artes de Bruxelas e retrata toda a inocência e alegrias infantis, nas águas frescas de um riacho. Foi aí que a idéia do livro começou a ganhar corpo. A metáfora de Wilde e a pintura de Frédéric deram impulso à história de Luiz de Miranda.

A obra acontece no Asilo dos Lilases, uma encantadora mansão no vale do Semois. O diretor do local, Dr. Dumont, vivia para observar os internos. Não tanto pelo cuidado que a profissão exige, mas para descobrir, afinal, o que vem a ser, concretamente, a velhice. Se conseguisse a resposta, o médico entendia que seria possível inverter a natureza e realizar o sonho de Fausto, o elixir da longa vida. Entre os velhinhos estão a sedutora Nicole, o recatado e apaixonado Nestor, o revolucionário Homero, o sonhador Théo, que queria produzir, com alquimia, a rosa azul, o raivoso Jules e outras figuras misteriosas.

"Os Magadaes" foi escrito quando, no mundo, ainda existiam a Primavera de Praga, a guerra do Vietnã, a ETA, o IRA, Salazar, Franco, as ditaduras da América do Sul, as colônias africanas de Portugal e o apartheid na África do Sul. No Brasil, o AI-5 estava completando dois anos e os gritos de gol de Pelé ajudavam a calar os gritos de dor nos porões do DOPS.

Exatamente nessa época o engenheiro Luiz de Miranda, um mineiro que foi morar no Rio de Janeiro aos seis anos de idade, resolveu fazer doutorado em Bruxelas sobre a “formação de ferrugem em aços”. Como “precisava” de beleza, segundo o escritor, anotava tudo o que era marcante, que de alguma forma tinha beleza.

Os acontecidos, aqui e ali, começaram a tomar forma e os capítulos foram aparecendo. Mas, afinal, o que são "Os Magadaes"? No livro, são aquelas pessoas que preservaram a beleza na alma ao longo da vida e puderam, afinal, terminar os dias juntas, num grande jardim onírico, regado a brincadeira de crianças.  Como diria o personagem Théo, que tinha obsessão por criar a rosa azul, “a eternidade se constrói”.

A beleza presente durante toda a narrativa, ganha reforço, na versão e-book, com duas músicas: a segunda parte da suíte de Ravel, “Daphnis et Chloé, com 7’20, e a suíte de Rimsky  Korsakov, “A Lenda da cidade invisível de Kiteh”, com 5’06. Melodias belíssimas que servem como metalinguagem de todo o lirismo presente em "Os Magadaes". O livro é aberto por dois contos fantásticos que fazem parte da obra do autor, embora sem conexão com "Os Magadaes".

Sobre o autor:
Luiz Miranda, nascido em Recreio (Minas Gerais) em 28 de junho de 1944, Luiz de Miranda mudou-se para o Rio ainda na infância. Por sua família ter se estabelecido em Ramos, subúrbio carioca, conviveu com o cotidiano rico em histórias e personagens típicos dessa cultura e época. Seus pais eram farmacêuticos e o proveram de educação religiosa dos padres Salesianos. Formou-se em engenharia metalúrgica em 1967 pela UFRJ seguindo, devido a situação política do país, para a Bélgica, onde doutorou-se na Université Libre de Bruxelles.

De volta ao Brasil, estabeleceu-se como professor/pesquisador da COPPE-UFRJ onde aposentou-se. Suas principais influências literárias vão desde os contos caipiras do interior mineiro até autores como PagnolOscar Wilde, Poe e García Marques. No entanto, revela que sua verve literária se inspira sobretudo no “cotidiano criador”.


Livro: "Os Magadaes"
Autor: Luiz de Miranda
Número de páginas: 120
Formato: 14 x 21
Idioma: português
Encadernação: brochura
Editora: Letra Capital

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