sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

.: "A Mulher do Fim do Mundo": o que dizer sobre Elza Soares?


Por Fernando Pereira, especialista em Cultura Brasileira e é professor de Jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Foto: Globo/Divulgação


Elza Soares é uma diva, eleita pela BBC como a "voz do milênio". A cantora morreu na última quinta-feira, 20 de janeiro e, sem dúvida alguma, deixou um grande legado na sociedade, na cultura e na música brasileira, porque ela é a síntese do Brasil social, cultural e musical.

Brasil social porque a Elza, preta e pobre, que começou nos anos 30 a carreira musical, passou por todas as dificuldades que uma mulher negra de periferia passa e deu a volta por cima. Em uma de suas primeiras aparições musicais, em um programa do Ary Barroso, estava magra e esquelética. Quando Ary Barroso perguntou "minha filha, de qual planeta você veio?", ela respondeu "eu vim do planeta fome". Essa era Elza Soares . Mulher negra, pobre, que superou as dificuldades e conquistou o seu espaço.

A cantora é a síntese do Brasil cultural porque representa tudo aquilo que é o Brasil hoje em termos de cultura, uma cultura que inclusive nos últimos anos tem sido destruída e que foi, em alguns momentos da história do Brasil, sempre atacada, mas Elza, desde o seu surgimento, segurou as pontas, mostrou para o público o que era cultura brasileira na sua essência.

Além disso, Elza Soares também é síntese da música popular brasileira porque aos 91 anos de idade nunca ficou parada no tempo. Elza passeou por todos os estilos, por todos os gêneros da música brasileira. Iniciou no samba e inventou um jeito diferente de cantá-lo, adiantando ou atrasando a tônica dentro da nota musical, dentro da melodia.

Elza Soares foi uma das percussoras do sambalanço, a mistura do samba com o rock; fez uma maneira diferente de cantar o sambalanço. Ela misturou samba com jazz, samba com hip hop, samba com rap, e ultimamente samba com o funk e a música eletrônica, por isso que aos 91 anos nunca ficou parada no tempo: acompanhou as mudanças musicais de cada tempo, o mundo girou e ela seguiu em frente.

A cantora tinha uma ancestralidade na sua voz e na sua interpretação desde "A Lata D'água na Cabeça", uma de suas primeiras músicas a estourar na rádio nos anos 30/40. Ela tinha, carregou e terá para sempre essa ancestralidade. Elza Soares  viveu a luta, o amor, ressignificou a vida como mulher e como mãe (mãe sofredora, diga-se de passagem). Sua voz foi durante muitos anos o eco de todas as vozes desse Brasil tão complicado que vivemos hoje.

.: Ator Paulo Goulart Filho é São Francisco de Assis em peça de Dario Fo


O ator Paulo Goulart Filho protagoniza peça sobre a história de São Francisco de Assis. O monólogo"Francesco" tem mais de 20 personagens, entre eles, um lobo. A encenação é calcada na arte do ator. A característica do espetáculo é dada pela música, cenário e figurino, que ajudam a contar as histórias de forma intrigante e performática. De 21 de janeiro a 12 de fevereiro, no Teatro do Sesc Santo André. Foto: Rodrigo Veneziano


O ator Paulo Goulart protagoniza peça sobre a história de São Francisco de Assis. O monólogo tem mais de 20 personagens, entre eles, um lobo. A encenação é calcada na arte do ator. A característica do espetáculo é dada pela música, cenário e figurino, que ajudam a contar as histórias de forma intrigante e performática. De 21 de janeiro a 12 de fevereiro.

Talentosa e de personalidade inquieta, a diretora Neyde Veneziano apresenta sua mais recente criação artística, a peça de teatro Francesco. Último texto do Nobel de Literatura Dario Fo (1926-2016), sobre a vida de São Francisco de Assis, baseado nas histórias que o povo contava.  A obra reestreia para temporada de 21 de janeiro a  12 de fevereiro de 2022,  sextas às 21h e sábados às 20h (8 sessões), no Teatro do Sesc Santo André. 

Espetáculo cumpriu temporada em São Paulo, em 2019, no Teatro do CCBB-SP e no teatro do CCBB-BH, em 2020. Autoridade sobre a obra do dramaturgo contemporâneo mais encenado no mundo, a diretora - que passou um ano em Milão, entre 2000 e 2001 debruçada sobre a obra de Fo, pesquisando o acervo da companhia, vendo vídeos, assistindo aos espetáculos, ensaios e palestras - convidou o ator Paulo Goulart Filho para a interpretação e cercou-se de equipe de criativos formada por Fábio Namatame (cenário e figurino), Daniel Maia (música) e André Lemes (iluminação).

No tempo em que passou na Itália, por conta de sua pesquisa de pós-doutorado, Neyde Veneziano - autora do único livro sobre Dario Fo publicado no Brasil - conviveu com quem considera a “figura mais emblemática de um tipo de teatro que não se esquece da plateia e das causas sociais”, inclusive frequentando sua casa. Quando Fo morreu, em 2016, Veneziano já havia traduzido o texto e estava com os direitos de montagem da peça. Na época, Neyde estava encenando "MisteroBuffo", com Domingos Montagner e era desejo do ator interpretar o personagem. Mas Domingos morreria logo depois, no mesmo ano de Dario Fo. Ao encontrar o ator Paulinho Goulart, Veneziano, finalmente, encenou" Francesco".

Ao propormos a volta de "Francesco" aos palcos brasileiros, em um momento tão triste e difícil, lembramos que Francesco viveu entre os séculos XII e XIII (1181- 1226), quando a lepra invadiu a Europa no rastro das Cruzadas, enquanto a Peste Negra se aproximava e dizimaria o continente no século seguinte. Desafiando epidemias, cuidando de leprosos, dando lições sobre como cuidar da vida e da natureza, Francesco deixou sua mensagem de amor genuíno a todos os que tiveram acesso às suas palavras e sua história. Essa história foi recriada por Dario Fo de maneira leve, divertida, colorida e musicada, porém envolvida nos mais claros conceitos da filosofia franciscana.

Nos primeiros meses de trabalho, diretora e ator se encontravam virtualmente - ela, em seu apartamento em São Paulo; ele no Rio, faziam ensaios de mesa, como são chamados os primeiros ensaios do texto, por Skype. No começo de julho, Paulinho veio para São Paulo e os trabalhos passaram a acontecer de forma presencial, como manda o figurino.

Desafio de Paulo Goulart Filho
A respeito do convite para fazer o espetáculo, Paulinho recebeu a surpresa como um desafio. “Quando a Neyde falou comigo fiquei muito feliz e, ao mesmo tempo, apavorado. Fazer um monólogo! E ainda mais do Dario Fo! Que desafio! Nossa profissão é assim, somos movidos por desafios”. Bailarino, ator, cantor, Paulo Goulart Filho reúne as habilidades e características desejadas por Neyde para o papel. Em cena, além do próprio Francisco, interpreta todos os outros personagens que contracenam com ele. Além dos sete personagens principais - Francesco, cardeal, narrador, o lobo, o papa (o antagonista), o Colona e o padre – Paulinho interpreta o pai, a mãe, as pessoas da igreja e os amigos, num total de 25 tipos diferentes.

“Enfim, uma gama de diversos tipos e características físicas, o que é um grande exercício de interpretação. Não estamos trabalhando com o naturalismo, mas sim com tipos, arquétipos e uma linguagem farsesca de contadores de histórias. Preciso utilizar toda a minha experiência como ator, todos os meus recursos e repertório físico, vocal e emocional para transformar o texto em um espetáculo divertido, performático e emocionante para o público. Confesso que dá um friozinho na barriga só de pensar. Mas isso que é bom em nossa profissão. Nunca estamos no lugar comum, na zona de conforto, sempre estamos na corda bamba sobre um precipício. “Ser ator é isso, mergulhar num buraco negro sem saber o que está em baixo.”

Paulo conta que o processo de trabalho nos ensaios foi  gratificante e prazeroso, no sentido de explorar todas as possibilidades físicas e vocais para compor os personagens e contar as histórias de forma intrigante e performática. Sobre ser dirigido por Neyde Veneziano, não mede elogios: "Neyde é uma diretora que permite ao ator participar de todo processo criativo, aceitando sugestões e dando espaço para desenvolver a criatividade tanto na construção dos personagens como na concepção cênica. Isso faz com que o ator se sinta parte integrante do processo criativo e, assim, o espetáculo se torna parte do ator também. É uma diretora extremamente criativa, generosa e sabe como dirigir um ator mostrando os caminhos no sentido de ritmo, compreensão do texto, fisicalidade e voz. Enfim, além de uma grande encenadora, é também uma excelente diretora de atores".


Castelo de Ferrara e sessão de teatro
Dario escreveu o texto no final dos anos 90 e, de acordo com Neyde, ele era um “cômico em revolta”. Dario Fo encenou "Francesco" com o nome original de "Lu SanctuFrançescoGiullare". “É assim mesmo que se escreve, pois está em dialeto Umbro. Francesco nasceu em Assis, uma cidade na Úmbria”, informa Neyde. “A primeira vez que assisti ao Francesco foi em Ferrara. Participei da montagem da Mostra PupazziconRabbia e Sentimento (é como chamam a exposição dos quadros e obras de arte do Dario). Ele chegou depois e fez Francesco, no Castelo de Ferrara, Quase morri”.

Neyde seguiu Dario durante todo o tempo em que morou na Itália. “Uma das apresentações interessantes foi em San Sepolcro (um vilarejo da Toscana, perto de Arezzo). Fui com ele no carro, que ia explicando porque a cidade tinha esse nome. Depois que o Bergoglio foi escolhido Papa e adotou o nome de Francisco, Dario Fo fez significativas mudanças no texto. Este novo texto nunca foi publicado. Só eu tenho essa versão. E é a que estamos encenando”.

Neyde lembra que Dario Fo era muito solicitado por políticos, governadores, presidentes e até por reis. “Fiquei muito intimidada quando cheguei e pedia licença para me aproximar”. Um amigo brasileiro, técnico da CTFR (Compagnia Teatrale Fo e Rame) aproximou-a de Franca Rame, de quem ficou amiga. A mulher de Dario Fo abriu caminho para que Neyde sempre falasse com o dramaturgo. “Cheguei a acompanhá-lo a uma sessão de teatro porque Franca não quis ir”. Depois da conclusão do pós-doutorado, ela retornou à Italia todos os anos. No verão de 2005, foi a Cesenatico (região de Emilia Romagna) e dormiu na casa de praia deles.


Sobre Neyde Veneziano
Especialista em Teatro Musical Brasileiro, Neyde Veneziano dirigiu 40 espetáculos em São Paulo e outros em Campinas, Florianópolis, Lisboa (PT) e Milão (IT). Recebeu vários prêmios por suas encenações, entre eles dois APCAs, dois Mambembes e uma indicação ao Shell-2013 como Melhor Diretora por Mistero Buffo, com o Grupo LaMinima (Domingos Montagner e Fernando Sampaio). Em 1988/1989, seu espetáculo Revistando o Teatro de Revista conquistou mais de 15 prêmios, tendo permanecido dois anos em cartaz, apresentando-se em temporada no Rio de janeiro e São Paulo e em vários teatros do Brasil.Neyde é Professora Doutora em Artes Cênicas pela USP, professora orientadora na UNICAMP e autora de cinco livros sobre Teatro de Revista, sendo considerada a pesquisadora brasileira precursora na área de teatro musical.

Entre 2000 e 2001, viveu na Itália, fazendo seu pós-doutorado sobre Dario Fo, na Universidade de Bolonha. Desta importante pesquisa resultou seu livro "A Cena de Dario Fo: O Exercício da Imaginação". Este é o único trabalho sobre Dario Fo escrito em língua portuguesa. Em 2019, está lançando o documentário intitulado Mamãe, eu quero ser vedete que apresenta atrizes do antigo Teatro de Revista ao lado de Silvio de Abreu e Claudia Raia, como representantes contemporâneos do gênero. Trata-se de mais uma obra de Neyde Veneziano com o propósito de valorizar a brasilidade em palcos paulistanos.

Sobre Paulo Goulart Filho
Estreou na televisão em 1976 na novela "Papai Coração", na extinta TV Tupi, e no teatro em 1985 na peça "Dona Rosita, a Solteira", atuou em mais de 60 espetáculos como ator e/ou bailarino, entre eles: "Cabaret", "Não Fuja da Raia", "A Margem da Vida", "Enfim Sós", "Sábado, Domingo e Segunda", "O Cavalo na Montanha", "Quartett", "Adoráveis Sem-vergonhas", "A Tempestade", "Quarto 77", "Os 39 Degraus", "As Luzes do Ocaso", "Chaplin, O Musical". Trabalhou com diretores como Antônio Abujamra, Bárbara Bruno, Abelardo Figueiredo, Jorge Fernando, Jorge Takla, Zé Renato, Vitor Garcia Peralta, Marcelo Lazzarato, Alexandre Heineck e Roberto Lage.


Ficha técnica
Direção e Adaptação: Neyde Veneziano. Texto: Dario Fo. Tradução: Sérgio Casoy. Interpretação: Paulo Goulart Filho. Assistente de Direção: Tony Germano e Mariana Mantovani. Iluminação: André Lemes. Trilha Sonora: Daniel Maia. Cenário e Figurinos: Fábio Namatame. Fotografia e Vídeo: Rodrigo Veneziano. Produção Executiva e Administração: Michelle Gabriel. Assistente de Produção: Ioneis Lima. Assessoria de Imprensa: ArtePlural/M. Fernanda Teixeira.

Serviço
"Francesco" -
Texto de Direção de Neyde Veneziano. Com Paulo Goulart Filho . Temporada - De 21 de janeiro a 12 de fevereiro. Sextas às 21h e sábados às 20h (8 sessões), no Teatro do Sesc Santo André. Duração: 70 minutos. Gênero: Comédia.  Classificação: 14 anos. Classificação etária: 12 anos. Local: Sesc Santo André - Rua Tamarutaca, 302 – Vila Guiomar - Santo André  . Informações: (11) 4469-1200. Ingressos - R$ 40,00 (inteira) para o público geral e R$ 20,00 (meia-entrada) para público com credencial plena válida e categorias elegíveis ao desconto de 50%, de acordo com a legislação vigente. Estacionamento - R$6,00 -portadores de Credencial Plena válida e R$11,00 - público geral. Venda de ingressos - Para estreia. Online: a partir das 14h de 18/01, no Portal Sesc SP.  Presencial:  a partir das 17h de 19/01, nas bilheterias da Rede Sesc SP.  A entrada nas unidades para compra de ingressos segue os protocolos de segurança contra Covid-19. Importante: para as demais sessões da temporada, a venda de ingressos segue a mesma dinâmica e abre na terça e quarta-feira da semana de realização dos espetáculos.


Protocolos
Para adentrar as unidades do Sesc no estado de São Paulo é necessário apresentar comprovação das duas doses da vacina, ou dose única, contra a Covid-19 junto com um documento com foto. O público pode apresentar o comprovante de vacinação físico, recebido no ato da vacinação, ou o comprovante digital, disponibilizado pelas plataformas VaciVida e ConectSUS ou pelo aplicativo e-saúdeSP. Mais informações em: www.sescsp.org.br/voltagradual. O uso de máscaras cobrindo nariz e boca é obrigatório durante o tempo de permanência nos espaços.


Teatros
Os teatros do Sesc operam, neste momento, com capacidade reduzida de público. Com distanciamento seguro entre fileiras e cadeiras e uso obrigatório de máscaras, a unidade segue rigorosamente os protocolos para contenção do coronavírus.Os shows, peças teatrais, espetáculos de dança e circo tem ingressos marcados, que podem ser adquiridos online, pelo Portal Sesc SP, ou presencialmente nas bilheterias das unidades que integram a Rede Sesc SP.


.: "Emidoinã", o showfilme com banda e projeção no Sesc Vila Mariana


André Abujamra
é um artista de muitos talentos. Cantor, músico, compositor, maestro, ator, diretor e sempre movido por ideias que façam a conexão de várias linguagens. Depois de um ano do longa em animação "Emidoinã", André Abujamra volta aos palcos. O que inicialmente seria somente um álbum com um show, nesses novos tempos pandêmicos se transformou num projeto audiovisual e esta é a trilha sonora desse filme.

Para essa viagem mitológica, André contou com a colaboração de amigos cantores, músicos e atores: Antonio Capelo, BNegão, Camila Pitanga , Chico César, Criolo, Fernanda Takai , Giuliana Maria, Julia Lemmertz , Marisa Brito, Pedro Luiz, Rita Ollé, Russo Passapusso, Zélia Duncan e Rodrigo Santoro como convidado especial.

O grande projeto de André Abujamra é o lançamento de quatro álbuns, onde cada um dialoga com um elemento da natureza. Água, Fogo, Ar e Terra. O primeiro surgiu  em 2018, quando lançou  “Omindá - A União das Almas do Mundo Pelas Águas”. Um projeto que demorou muitos anos para ser feito, onde percorreu mais de 13 países  gravando e filmando a participação de convidados especiais.

Em 2020, o ano em que a Terra parou e a vida entrou em processo de transformação, André Abujamra fez  “Emidoinã - Alma de Fogo”, sobre o poder de destruição do fogo que não pode matar o que não morre. O fogo que destrói, mas não pode matar o amor. E sobre esse tema, André  criou um concerto musical  onde conta uma história de amor  usando simbologias com deuses egípcios, driádas, personagens mitológicos e seres imaginários. 

O fogo que tudo transforma, que gera destruição e ao mesmo tempo renova a vida. É um paralelo a era de Kali nos tempos atuais, onde o mal tenta progredir mas não consegue vencer o amor. O que inicialmente seria somente um álbum com um show, nesses novos tempos pandêmicos se transformou num projeto audiovisual e esta é a trilha sonora desse filme.

A criação e supervisão de "Emidoinã" é de André Abujamra, as imagens do projeto foram produzidas pelo estúdio Open The Door, com a direção artística de Luciano Lagares. A produção musical e mixagem é do Sérgio Soffiatti, o mesmo produtor dos álbuns anteriores (Omindá e Mafáro). A produção executiva de todo projeto é de Aguinaldo Rocca.


Banda:
André Abujamra (voz e guitarra) + Kuki Stolarki (bateria) + Eron Guarnieri (teclados) + Sergio Soffiatti (baixo) + Daniel Nakamura (guitarra).

Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141. Vila Mariana. São Paulo
Sábado, dia 22 de janeiro, às 21h
Domingo, dia 23 de janeiro, às 18h

Ingressos no Portal do Sesc SP* e nas unidades do Sesc no Estado de São Paulo**. Os preços praticados serão: R$ 20 (credencial plena e meia-entrada) e R$ 40 (inteira).

*as vendas on-line se estendem até uma hora antes do show.
** as vendas nas unidades começam às 17h e vão até a hora do espetáculo.

A entrada em qualquer unidade do Sesc só é permitida após a apresentação do comprovante das duas doses da vacina contra a Covid-19 (ou o comprovante de vacinação em dose única) para maiores de 12 anos e documento com foto. O uso de máscaras cobrindo boca e nariz continua obrigatório.


.: Disco resgata canções geniais e esquecidas de David Bowie


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Por volta do ano 2000, David Bowie fez um dos movimentos mais inesperados em uma carreira repleta deles: ele começou a revisitar algumas das primeiras músicas de sua carreira profissional, a maioria das quais ele havia lançado na adolescência ou no início dos 20 anos. Uma versão de seu quarto single, "Can't Help Thinking About Me", originalmente lançado em 1966, tornou-se um destaque de seus shows ao vivo entre 1999 e 2000.

Mais tarde, ele levou sua banda de turnê para o estudio e regravou mais de uma dúzia de canções para um álbum chamado “Toy” que, devido a complicações com sua gravadora, não foi lançado na época. Muito embora várias músicas tenham sido lançadas separadamente e a coisa toda tenha vazado alguns anos atrás. O produtor e colaborador de longa data de Bowie, Tony Visconti, descreveu o álbum como “um dos melhores trabalhos de David”.

Destaco as faixas "The London Boys" e "Conversation Piece", ambas revestidas com a aura camaleônica de Bowie, além, é claro, da já citada "Can't Help Thinking About Me". Energia pura. O álbum foi lançado pela primeira vez como parte do box "Brilliant Adventure (1992-2001)". E agora o lançamento de 'Toy:Box' foi ampliado em três discos, apresentando tomadas alternativas e gravações despojadas das sessões originais. O mais interessante é que ele não apenas deixou para trás um álbum inédito após sua morte. E sim uma edição expandida completa para ser apreciada nos próximos anos.

"The London Boys"


"Can´t Help Thinking About Me"

 "Baby Loves That Way"


.: Nova edição de "Vips" acrescenta capítulo sobre o que aconteceu depois



O livro que conta a historia do maior vigarista brasileiro acaba de ser relançado pela Matrix Editora, você não pode deixar de saber os bastidores dessa historia e o que aconteceu depois da surpreendente trajetória de farsas e golpes de um dos estelionatários mais famosos do Brasil.


Mentir para conseguir um emprego. Mentir para conquistar um amor. Mentir para entrar num show. Mentir por simples impulso e prazer. Isso e muito mais é o que fazem os mitômanos, indivíduos que têm o hábito patológico de mentir em excesso. Alguns passam a vida no anonimato enganando parentes e amigos. Outros exageram tanto na dose que se tornam famosos por suas falcatruas mirabolantes e viram destaque em jornais, revistas e programas de televisão. 

É o caso do brasileiro Marcelo Nascimento da Rocha, nascido em Maringá, que desde a adolescência dava golpes e assumia outras identidades. Com bom humor e sem o menor traço de culpa, Marcelo se passou por oficial do Exército, policial do grupo de elite Tigre, líder do PCC e guitarrista da banda Engenheiros do Hawaii, entre outros.

Sua maior falcatrua foi fingir que era Henrique Constantino, herdeiro da Gol Linhas Aéreas, e dar entrevistas para o apresentador Amaury Jr. com aparente propriedade sobre a evolução e metas da companhia. Desempenhava o papel de milionário com a naturalidade de um ator talentoso e, depois, ria sozinho das histórias que inventava. 

Por conta dessa identidade falsa, o caçula de uma família modesta com cinco filhos saiu com modelos e atrizes da Globo, hospedou-se em hotéis de luxo, pilotou jatos e passou quatro dias em um evento badalado em Recife. “As pessoas nem olhavam para mim antes de saber que eu era dono da Gol. Assim que souberam, passaram a me tratar superbem. Alguns grudavam”, diz Marcelo, que ao longo de sua vida foi preso 12 vezes.

Esses e outros relatos estão na nova edição de "Vips - Histórias Reais de Um Mentiroso", lançado pela Matrix Editora, da publicitária e escritora Mariana Caltabiano. “O primeiro contato para escrever esse livro foi feito em uma penitenciária em Curitiba, junto com uma advogada. Marcelo me olhava com desconfiança e fazia muitas perguntas. Ficamos perto de uma cela lotada e minhas pernas estavam bambas. Mas, depois desse estranhamento inicial, ele se mostrou simpático e interessado na proposta”, afirma Mariana.

No capítulo "O que aconteceu depois que esse livro foi publicado", a autora conta como a obra se transformou num filme estrelado por Wagner Moura e num documentário na Netflix. E também como o protagonista dessa curiosa biografia conseguiu cursar logística na UniBrasil de Curitiba e tornar-se o principal vendedor de um esterilizador que, segundo ele, elimina 99% do coronavírus do ar! Você pode comprar o livro neste link.


Sobre a autora
Mariana Caltabiano começou sua carreira como redatora publicitária nas agências DM9 e Talent e, depois, estudou cinema na School of Visual Arts e New York Film Academy. Escreveu diversos livros infantis, entre eles "Jujubalândia", que virou um programa de televisão de sucesso chamado" "Zuzubalância" no SBT e na TV Rá-Tim-Bum. Escreveu e dirigiu "Brasil Animado", o primeiro longa brasileiro captado em 3D estereoscópico e o documentário "Vips - Histórias Reais de Um Mentiroso", ambos baseados em livros de sua autoria de mesmos nomes. É também diretora e criadora do Portal Iguinho.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

.: "Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive" faz estreia nacional



Atualização em 21 de janeiro: Considerando que tivemos casos de Covid 19 em a equipe e administrando para a manutenção da saúde de todos os inúmeros profissionais envolvidos e buscando minimizar possíveis transtornos para a estreia da nova produção “Procuro o Homem de Minha Vida, Marido já Tive” informamos que a estreia prevista para a sexta-feira, dia 28 de janeiro, será transferida para o sábado, dia 29 de janeiro, no mesmo horário. Informamos ainda, que o Teatro J. Safra segue todos os protocolos de saúde previstos para maior segurança de nosso público.

Certo de contar com a compreensão de todos agradecemos!Sucesso em todo mundo, comédia chega ao Brasil, com estreia nacional em São Paulo, no dia 29 de janeiro, no Teatro J. Safra. No elenco, Grace Gianoukas, Leona Cavalli, Totia Meireles e participação de Mauricio Machado. Direção: Eduardo Figueiredo. A peça, baseada no best-seller de Daniela Di Segni, diverte com os encontros e desencontros vividos pelas mulheres. Foto: Priscila Prade


A comédia “Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive” tem estreia nacional em São Paulo no dia 29 de janeiro no teatro J. Safra. No elenco estão Grace Gianoukas, Leona Cavalli, Totia Meireles e Mauricio Machado. A direção é de Eduardo Figueiredo, diretor de comédias de sucesso, como "Mulheres Alteradas", "100 Dicas para Arranjar Namorado",  "Festa, a Comédia", "Gatão de Meia Idade - A Peça".

Baseada no best-seller da escritora argentina Daniela Di Segni, a peça fala sobre os encontros e, principalmente, desencontros amorosos de mulheres que já passaram por, ao menos, um casamento. O livro vendeu mais de 200 mil cópias em todo o mundo e foi adaptado para teatro na Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, México, Portugal e Espanha, sempre com grande êxito. A versão brasileira é assinada por Claudia Valli, que trouxe as questões do livro atualizadas aos dias de hoje, pois as mulheres mudaram muito... e para melhor!

A história se desdobra a partir de um divertido papo, regado a muito vinho, entre três amigas que refletem sobre suas vidas, indo do sonho com a entidade “homem ideal” à descoberta do prazer de encontrar a si mesmas.

As atrizes Grace Gianoukas, Leona Cavalli e Totia Meireles transitam por vários personagens, assim como o ator Mauricio Machado, que apresenta sete personalidades hilárias, que testam a versatilidade do ator. O espetáculo, com música ao vivo, conta com uma premiada equipe de criação. A direção musical é de Guga Stroeter, os cenários e figurinos de Kleber Montanheiro e o visagismo de Dicko Lorenzo, entre outros renomados profissionais.

“Que privilégio em um momento de tantas manifestações de misoginia, poder realizar uma comédia sobre a ótica do universo feminino. E ainda com esse elenco repleto de talentos! Será um enorme prazer compartilhar risadas com o público. Por que está muito engraçado. É um convite para rir de nossos desencontros afetivos", fala Eduardo Figueiredo sobre a montagem.

O relato ágil e divertido, cheio de sacadas hilariantes e observações contemporâneas mostra com clareza a trama de uma sociedade que rompeu com quase todos os paradigmas, mas que ainda não se dispôs a juntar os pedaços. O que acontece depois de um divórcio? Como se diferencia um homem casado de um solteiro? Essas são algumas das perguntas com as quais muitas mulheres, a partir de suas próprias vivências, identificam-se. “Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive” é um espetáculo para homens e mulheres de qualquer idade, dispostos a rir de si mesmos!


Ficha técnica
Espetáculo: “Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive”
Dramaturgia:
Claudia Valli
Da obra de: Daniela Di Segni
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco: Grace Gianoukas, Leona Cavalli, Totia Meireles e Mauricio Machado
Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro
Light designer: Ricardo Fujii
Direção musical e trilha original: Guga Stroeter
Música ao vivo: Gabriel Moreira
Visagismo: Dicko Lorenzo
Coreografia: Janaina Marlene
Fotografia e programação visual: Priscila Prade
Assistência de direção: Alex Bartelli
Produção executiva: Paulo Travassos
Assistente de produção: Jorge Alves
Realização e produção: Manhas & Manias Projetos Culturais


Serviço
Espetáculo: 
“Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive”
Da obra de:
Daniela Di Segni
Dramaturgia: Claudia Valli
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco: Grace Gianoukas, Leona Cavalli, Totia Meireles e Mauricio Machado
Estreia: dia 29 de janeiro
Temporada: de 29 de janeiro a 27 de março de 2022, sextas e sábados às 21h e domingos, às 20h.
Gênero: comédia
Recomendação: 12 anos
Duração: 1h15


Ingressos:
Sextas-Feiras
Plateia Premium R$ 90 (inteira)
Plateia Vip R$ 80 (inteira)
Cadeiras Extras R$ 80 (inteira)
Mezanino R$ 60 (inteira)
Mezanino Visão Parcial R$ 40 (inteira)


Sábados
Plateia Premium R$ 100 (inteira)
Plateia Vip R$ 90 (inteira)
Cadeiras Extras R$ 90 (inteira)
Mezanino R$ 70 (inteira)
Mezanino Visão Parcial R$ 60 (inteira)


Domingos
Plateia Premium R$ 80 (inteira)
Plateia Vip R$ 70 (inteira)
Cadeiras Extras R$ 70
Mezanino R$ 50 (inteira)
Mezanino Visão Parcial R$ 30 (inteira)


Horário de funcionamento da bilheteria
Quartas e quintas – 14 às 21h
Sextas, Sábados e Domingos – 14h até o horário dos espetáculos
Vendas on-line: https://www.teatrojsafra.com.br/espetaculo.html?id=371
Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard.
Não aceita cheques.
Telefone da bilheteria: (11) 3611-3042


Teatro J. Safra
Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo – SP
Telefone: (11) 3611-3042
Abertura da casa: duas horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro.
Capacidade da casa: 627 lugares
Acessibilidade para deficiente físico 

Estacionamento:
Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 25


.: Em único romance, Manuel Antônio de Almeida escala o malandro


Escritor numa época em que a ficção de folhetins era marcada pela idealização romântica, escritor rompeu o ciclo de heróis aristocráticos, de ambientes sofisticados e aventuras amorosas.


Com valor resgatado pelo movimento modernista, a obra de Manuel Antônio de Almeida obteve o devido reconhecimento apenas no século XX. No período em que escreveu, em meados dos anos 1800, rompeu com o ciclo de heróis aristocráticos, de ambientes sofisticados e aventuras amorosas que povoava os folhetins daquele tempo, para narrar o cotidiano das classes populares e de seu anti-herói por excelência: o malandro.

O exemplo mais consagrado disso é "Memórias de Um Sargento de Milícias", único romance publicado pelo escritor, que integra a Coleção Clássicos da Literatura Unesp, lançamento da editora Unesp. A história nasceu como folhetim publicado sob pseudônimo, entre julho de 1852 e julho de 1853. No ano seguinte a obra foi lançada como livro, mas o nome verdadeiro do autor só seria revelado em 1863, na terceira edição do romance, publicada postumamente e dividida em dois volumes para a coleção Bibliotheca Brasileira, da Tipografia do Diário do Rio de Janeiro.

“Filho de uma pisadela e de um beliscão”, referência ao modo como seus pais se conheceram no navio que os conduzia de Portugal ao Brasil, o protagonista Leonardo tem sua vida contada a partir de sucessivos reveses: abandonado pelos pais aos sete anos, é criado pelos padrinhos, mas ainda cedo desiste da vida estudantil e religiosa para dedicar-se às trapaças e ao ócio. Oportunista e indolente, espécie de pícaro pela bastardia e ausência de conduta ética, Leonardo não sofre por amor, tampouco tem crises morais.

Quando se torna sargento, identifica-se mais com a malandragem que com o mundo da ordem. Além de acompanhar a trajetória do protagonista, essa “crônica de costumes” retrata o cotidiano de outros tipos comuns do Rio de Janeiro na época de dom João VI, como o barbeiro, a parteira, o major, a cigana, o padre, todos marcados por algum desvio de caráter manifesto ou latente.

O autor aproveita essas histórias para expor e alegorizar os impasses sociais e políticos que se prolongavam desde a Independência do Brasil, em 1822. Nesse sentido, "Memórias de Um Sargento de Milícias" ficcionaliza o passado colonial para compor uma sátira social de seu tempo presente. Pela agudeza com que desenhou seus personagens e destacou problemas sociais, pela visão menos idealizada do amor e da realidade e pelo ritmo ágil que imprimiu à narrativa, Manuel Antônio de Almeida é considerado precursor do Realismo no Brasil. Você pode comprar o livro deste link.


Sobre a coleção
Clássicos da Literatura Unesp
constitui uma porta de entrada para o cânon da literatura universal. Não se pretende disponibilizar edições críticas, mas simplesmente volumes que permitam a leitura prazerosa de clássicos. A seleção de títulos é conscientemente multifacetada e não sistemática, permitindo o livre passeio do leitor. 


Livro: "Memórias de Um Sargento de Milícias"
Autor: Manuel Antônio de Almeida
Número de páginas: 256
Formato: 13,7 x 21 cm


.: "Mãos Dadas, O Musical" em única apresentação beneficente em São Paulo


O espetáculo "Mãos Dadas, O Musical" fará única apresentação no dia 25 de janeiro no Teatro Liberdade. A peça tem texto e direção de Allan Oliver e no elenco Jarbas Homem de Mello, Simone Gutierrez, Sandra Pera e grande elenco. A renda do espetáculo será toda destinada para a instituição Anita Briza que cuida de pessoas em vulnerabilidade.

No próximo dia 25 de janeiro, no dia do aniversário de São Paulo, a Dagnus Produções fará uma apresentação do espetáculo “Mãos Dadas, O Musical” no Teatro Liberdade, oferecendo um presente especial para a cidade. O musical será um evento beneficente, que visa juntar artistas do mercado do Teatro Musical e Televisivo com objetivo de resgatar e reacender a chama da esperança nas pessoas, celebrando, assim, a vida, após esse momento de estagnação onde o mundo se viu obrigado a parar devido a pandemia da COVID-19. 

O espetáculo contará com cenas de musicais da Broadway, além de músicas da nossa MBP e Pop Music representadas por importantes artistas da cena do Teatro Musical como Jarbas Homem de Mello, Helga Nemetik, Sandra Pera, Silvetty Montilla, Simone Gutierrez, Graça Cunha, Diego Campagnolli entre outros. 

“Mãos Dadas, o Musical” é roteirizado e dirigido por Allan Oliver, também autor, produtor e diretor de "Bullying, o Musical" (indicado a melhor evento pelo Prêmio Jovem Brasileiro), "Só Se For a Dois" (indicado a versão brasileira do Broadway World Awards), além disso está encabeçando a vinda de Spamalot da Broadway para o Brasil.  

A instituição Anita Briza será a entidade beneficiada com a renda coletada. A organização trata-se de um núcleo assistencial, inaugurado em 2018, voltado para serviços de caridade, localizado na Rua Aurélia 665, no bairro da Lapa. A organização tem como missão colaborar com a reinserção social das famílias e pessoas em situação de rua que se encontram em grande vulnerabilidade social através de atividades que tem o foco na garantia de direitos sociais e emancipação.
  

Ficha técnica:
Espetáculo: 
“Mãos Dadas, O Musical”
Texto e direção: Allan Oliver 
Produção: Allan Oliver, Pietro Borba e Pietro Dal Monte 
Direção musical: Ettore Veríssimo
Direção coreográfica: Lucas Fernandes 
Elenco: Abner Depret, Amanda Bamonte, Ana Luiza Cuba, Bel Barros, Carol Cristal, Carol Pfeifer, Carol Roberto, Diego Campagnolli, Gigi Patta, Graça Cunha, Gui Leal, Guto Melo, Helga Nemetik, Jarbas Homem de Mello, José Dias, Léo Rocha, Luiza Lapa, Luiza Poroca, Manu Costa, Manu Magaldi, Manuel Marinho, Maria Clara Rosis, Marisol Marcondes, Matheus Braga, Murillo Armacolo, Pedro Arrais, Rafael Pucca, Renan Cruise, Renato Bellini, Richard Marques, Ricke Hadachi, Robson Lima, Sandra Pera, Silvetty Montilla, Simone Gutierrez, Thiago Perticarrari e Victor Garbossa
Ensemble: Ana Flávia, Celso Till, Clara Aidar, Danilo Rodrigues, Diego Fecini, Gabriela Pompilio, Gabriella Melo, João Bio, João Victor Foscelini, Júlia Bassoli, Letícia Cavalante, Lucas Marques, Luis Vasconcelos, Marcela Regenga, Marcelo Liborni, Mariana Gianotti, Mauricio Mafra, Melissa Gomes, Monalisa, Mylena Vincentin, Nathia, Nil Venâncio, Pietro Dal Monte, Rafael Cairo, Sibila Miele, Sophia Correia, Thais Tresoldi e Yan Xavier
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Realização: Dagnus Produções

Serviço:
Espetáculo: 
“Mãos Dadas, O Musical”
Local: Teatro Liberdade (Rua São Joaquim 129, – Liberdade), 900 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Terça-feira, dia 25 de janeiro, às 20h30
Ingressos: R$ 140 (Plateia Premium), R$ 110 (Plateia), R$ 90 (Balcão A) e R$ 60 (Balcão B), através do www.sympla.com.br 
Informações: @maosdadas_musical
Duração: 140 minutos
Classificação: livre 

.: Após temporada de sucesso, musical "Silvio Santos Vem Aí" reestreia


Apresentada pela Paris Cultural, a comédia musical volta em cartaz dia 18 de fevereiro no Teatro Raul Cortez. Foto: Adriano Dória 


Com texto de Marília Toledo e Emílio Boechat, direção de Fernanda Chamma (que também assina a coreografia) e Marília Toledo, além de direção musical de Marco França, a comédia musical "Silvio Santos Vem Aí" faz nova temporada no Teatro Raul Cortez, em São Paulo, de 18 de fevereiro a 10 de abril de 2022. 

O espetáculo faz um recorte na vida do apresentador e empresário Senor Abravanel (vivido pelo ator Velson D’Souza) desde sua infância, quando era camelô no Rio de Janeiro, até a década de 90, logo após a consolidação do SBT. Com personagens icônicos como Gugu Liberato, Hebe, Elke Maravilha, Wagner Montes, Bozo, Pedro de Lara entre outros, a peça promete agradar todas as gerações.

O elenco é formado pelos atores Adriano Tunes (Velha da Praça / Nahim), Bianca Rinaldi (Íris Abravanel), Bruno Kimura (Anestesista / Bailarino Russo), Daniela Cury (Rebeca Abravanel / Hebe Camargo), Giselle Lima (Gretchen / Telemoça / Cantora de Rádio), Gustavo Daneluz (Silvio Jovem), Ivan Parente (Pedro de Lara), Ju Romano (Rosana / Telemoça), Juliana Bógus (Aracy de Almeida), Léo Rommano (Atrasildo / Manoel de Nóbrega Alternante), Lucas Colombo (Bozo), Mari Amaral (Mara Maravilha / Telemoça), Paula Flaibann (Elke Maravilha), Rafael Aragão (Alberto Abravanel / Luiz Caldas / Silvio Alternante), Roquildes Junior (Roque), Thiago Garça (Pablo / Bailarino Russo), Velson D’Souza (Silvio Santos), Verônica Goeldi (Boneca Bolinha de Sabão / Telemoça), Vinícius Loyola (Gugu Liberato / Gilliard / Sérgio Mallandro) e Yasmin Calbo (Boneca Bolinha de Sabão / Telemoça).

Para Marília Toledo, fazer um musical 100% nacional é um dos principais desafios deste trabalho e também o seu maior orgulho. “Falar de uma figura tão emblemática da nossa cultura popular, usando a música como fio condutor da história, nos permite uma boa liberdade estética. Isso se dá porque conhecemos bem os personagens ligados ao Silvio Santos, além dos ritmos e canções que acompanharam a trajetória do apresentador e empresário desde sua ascensão profissional até a década de 90, que é a linha cronológica da dramaturgia, escrita por mim e pelo Emilio Boechat”, comenta Marília.

Já Emilio Boechat conta que a peça foi escrita ao longo de um ano e meio. “Investimos um bom tempo levantando uma timeline de eventos importantes na vida do Silvio. Depois jogamos esses eventos dentro da estrutura clássica de um musical. Foi quando decidimos contar a história do Sílvio por meio de um devaneio, como em ‘All That Jazz’. A partir daí, escrevemos poucas cenas juntos. Como era difícil coincidir nossas agendas de trabalho, eu escrevia algumas cenas quando podia e ela também. Pouco antes do início dos ensaios escrevemos juntos as cenas que faltavam. Mas sabíamos que com a entrada do Marco França muitas cenas com diálogos seriam transformadas em música. Era um desejo dos dois que o espetáculo fosse conduzido pelas canções", comenta.

O ator Velson D’Souza, de 35 anos, foi o escolhido para interpretar Silvio Santos – ele trabalhou no SBT em novelas como "Cristal", "Revelação" e "Vende-se Um Véu de Noiva", e com o próprio apresentador no Programa Sílvio Santos. Para se preparar para esse papel desafiador, ele conta que tem procurado fugir da caricatura do homenageado, que já foi imitado por tantas personalidades.

“Estou tentando partir da desconstrução. Minha abordagem é olhar as situações da vida dele com o máximo de verdade, da maneira mais próxima de mim, do que eu vivi e me colocar no lugar dele. Acho que a convivência com ele ajudou bastante, sobretudo para perceber que ele é daquela forma que conhecemos mesmo quando não está em cena. E trazer um pouco da voz do Silvio, sobretudo do timbre. Não para ficar aquela coisa carregada, mas para termos uma pequena diferenciação de quando é o showman e quando está conversando com outras pessoas fora de cena, como, por exemplo, com Manoel da Nóbrega. O grande lance é não ficar aquela caricatura do Silvio Santos que todo mundo faz. E isso também funciona para o gestual. Tem a questão da mão, que é muito presente, toda aquela postura altiva e elegante do Silvio. Eu acho que temos que entender isso e atravessar. Quando ele era jovem, provavelmente não era igual ao que é hoje. Mas temos que fazer algo que lembre como ele é hoje”, revela o ator.

Antes do início do espetáculo, haverá um pré-show com diversas atrações do programa Silvio Santos ao longo de décadas no ar, como a “Porta da Esperança”, o “Foguete do Sim ou Não” e o “Roletrando”, além de um bar com comidas típicas do "Domingo no Parque", como salgados, pipoca, refrigerante e algodão doce, entre outros.

É justamente a novidade e o ineditismo que pautam a direção de Fernanda Chamma. “O processo criativo do musical do Silvio está sendo bem bacana. Fechamos um elenco expressivo do teatro musical, então, estou trabalhando com uma liberdade de criação dos personagens de uma maneira bem inusitada e atemporal. Eu não quero rótulos – mesmo que estejamos trabalhando com personalidades bem conhecidas, acho que tudo o que não é previsível será bem aceito. E acho que estamos fazendo um espetáculo com muito ritmo, diversão e um formato diferente. Sempre quero ser diferente e não parar de criar nunca, pois é uma forma de respeito ao público e ao teatro musical. E o Silvio Santos é isto: uma persona única, jamais existiu e nem existirá outra similar. Acho que tem que ter esse ineditismo, humor, alegria e um estilo SBT de se fazer”, explica a diretora.

A trilha sonora é composta por músicas que marcaram a trajetória de Silvio Santos até a década de 1990 e animaram os programas de auditório. “Fazer esse projeto é inevitavelmente olhar para o passado e revisitar minha infância, na qual esse universo não só do programa, mas das músicas – sobretudo da década de 1980 – esteve tão presente. A minha função primeira é ser fiel aos arranjos originais, tentando mudar minimamente, colocando um pouco da minha personalidade, mas sem ferir a identidade dessas canções que estão nesse imaginário e que fizeram parte dessa época. E a outra parte compor canções novas que tenham a ver com a necessidade da dramaturgia. Dentro desse repertório popular que estava presente nas vinhetas do programa do Silvio tem um pouco do jingle publicitário. Para reforçar esse caráter, resolvi trabalhar com o Fernando Suassuna, um grande músico e amigo de infância. Ele escreveu as letras e eu compus todas as canções originais. Acho que todos estão bem felizes com o resultado”, acrescenta o diretor musical Marco França. Para zelar pela segurança do público e funcionários, Silvio Santos Vem Aí está seguindo as regras determinadas pelas autoridades sanitárias para prevenção da covid-19. O uso de máscara é obrigatório.


Sinopse
A comédia musical "Silvio Santos Vem Aí!", escrita por Marília Toledo e Emílio Boechat e dirigida por Fernanda Chamma e Marilia Toledo, faz um recorte na vida do apresentador e empresário Senor Abravanel de sua infância, quando era camelô no Rio de Janeiro, até a década de 90, logo após a consolidação do SBT. Com personagens icônicos como Gugu Liberato, Hebe, Elke Maravilha, Wagner Montes, Bozo, Pedro de Lara entre outros, e músicas que marcaram essas décadas e animaram os programas de auditório, o espetáculo promete agradar todas as gerações.


Ficha técnica
Espetáculo: "Silvio Santos Vem Aí"
Texto: Marilia Toledo e Emílio Boechat
Direção: Fernanda Chamma e Marilia Toledo
Direção Musical: Marco França
Cenografia: Bruno Anselmo
Produção e realização: Paris Cultural
Elenco por ordem alfabética:
Adriano Tunes – Velha da Praça / Nahim
Bianca Rinaldi – Íris
Bruno Kimura – Anestesista / Bailarino Russo
Daniela Cury – Rebeca Abravanel / Hebe Camargo
Giselle Lima - Gretchen / Telemoça / Cantora de Rádio
Gustavo Daneluz – Silvio Jovem
Ivan Parente – Pedro de Lara
Jú Romano – Rosana / Telemoça
Juliana Bógus – Aracy de Almeida
Léo Rommano – Atrasildo / Manoel de Nóbrega Alternante
Lucas Colombo – Bozo
Mari Amaral - Mara Maravilha / Telemoça
Paula Flaibann – Elke Maravilha
Rafael Aragão – Alberto Abravanel / Luiz Caldas / Silvio Alternante
Roquildes Junior – Roque
Thiago Garça – Pablo / Bailarino Russo
Velson D’souza – Silvio Santos
Verônica Goeldi – Boneca Bolinha de Sabão / Telemoça
Vinícius Loyola – Gugu Liberato / Gilliard / Sérgio Mallandro
Yasmin Calbo - Boneca Bolinha de Sabão / Telemoça


Sobre a Paris Cultural
Criada pelos sócios Marcio Fraccaroli, Sandi Adamiu e Marilia Toledo, a Paris Cultural é uma empresa cem por cento brasileira dedicada ao desenvolvimento e produção de espetáculos teatrais, musicais e exposições originais focadas em personalidades e temas nacionais. Com a intenção de valorizar dramaturgos, diretores, compositores e outros artistas brasileiros, a primeira estreia foi o musical Silvio Santos Vem Aí, em março de 2019. Acreditando no potencial dos nossos talentos, a Paris Cultural afirma seu compromisso na criação de um legado para a cultura nacional. 


Serviço
Espetáculo:
"Silvio Santos Vem Aí"
Temporada: 21 de janeiro a 20 de março de 2022
Sessões: sextas-feiras às 21h, sábados às 16h e 20h, domingos às 15h e 19h
Duração do espetáculo: 2 horas e 15 minutos (com 15 minutos de intervalo)
Abertura das vendas: 22 de novembro de 2021
Setores e preços:  Setor I R$ 150 - Setor 2 R$ 120 - Setor 3 R$ 75
Link de vendas on-line:  www.sympla.com.br
Formas de pagamento:
Dinheiro, Cartão de débito e Cartão de crédito.


.: Peça "As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão" reestreia no Teatro TUCA


Premiado musical volta em cartaz no Teatro TUCA, de 21 de janeiro a 20 de fevereiro. Com texto e letras de Newton Moreno, direção de Sergio Módena e direção musical de Fernanda Maia, espetáculo é livremente inspirado em depoimentos de mulheres envolvidas no Cangaço e exalta a força feminina. Foto: Adriano Dória


Sucesso de crítica e público, o musical original "As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão" ganha uma nova temporada no Teatro TUCA, entre 21 de janeiro a 20 de fevereiro de 2022. O espetáculo tem texto e letras de Newton Moreno, direção de Sergio Módena, direção musical de Fernanda Maia e elenco formado por Amanda Acosta, Marco França, Vera Zimmermann, Luciana Ramanzini, Luciana Lyra, Rebeca Jamir, Jessé Scarpellini, Marcello Boffat, Milton Filho, Pedro Arrais, Nábia Villela, Carol Bezerra e Eduardo Leão.

"As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão" estreou em 2019 no Teatro do SESI e é uma fábula inspirada nas mulheres que seguiam os bandos nordestinos atuantes contra a desigualdade social da região. A trama narra a história de um grupo de mulheres que se rebelam contra mecanismos de opressão encontrados dentro do próprio Cangaço, e encontram, umas nas outras, a força para seguir. Além de reflexões sobre o conceito de justiça social que o Cangaço representava, o espetáculo também reflete sobre as forças do feminino nesse espaço de libertação e sobre a ideia de cidadania e heroísmo.


Um pouco sobre a encenação
As canções originais foram compostas por Fernanda Maia (música) e Newton Moreno (letras), inspirados em ritmos da cultura nordestina. “Nas canções usei várias referências da música nordestina e tive uma abordagem afetiva desse material, por ser filha de paraibano e por ter morado no Nordeste enquanto fazia faculdade de música. Nessa época, pude entrar mais em contato com a cultura do Nordeste, que é de uma riqueza ímpar, cheia de personalidade, identidade, poesia e, ao mesmo tempo, muito paradoxal. Esse trabalho foi a união das vozes de todos. Não há como receber um texto de Newton Moreno nas mãos e não se encantar com o universo que existe ali”, conta Fernanda Maia.

Além dos atores cantarem em cena, o espetáculo traz cinco músicos para completar a parte musical (baixo, violão, guitarra, violoncelo e acordeão). Texto e música se misturam, palavra e canto se complementam, como se tudo fosse uma única linha dramatúrgica. “Optamos por uma narrativa que realmente seja uma continuação da cena e não um momento musical que pare para celebrar, ou para criar umas aspas dentro da história. Isso só é possível com canções compostas para o espetáculo. Buscamos um DNA totalmente brasileiro para a peça, tanto na embocadura, na fala, na construção do texto, como na interpretação dos atores. Não tem um modelo importado, não tem uma misancene importada, é uma investigação a partir de códigos que pertencem a uma estética do nosso país e do teatro brasileiro”, comenta o diretor Sergio Módena.


Como tudo começou
O produtor Rodrigo Velloni, o diretor Sergio Módena e o dramaturgo Newton Moreno queriam fazer uma parceria no teatro há tempos. Em 2018, o produtor Rodrigo Velloni sugeriu que colocassem um projeto no edital do Sesi-SP, juntos decidiram falar do feminino dentro do Cangaço. Assim nasceu "As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão": um musical brasileiro inédito autoral.

Tanto a questão do protagonismo feminino como a questão da cultura e da história do Nordeste sempre foram muito presentes na dramaturgia e no teatro feitos por Newton Moreno. “Eu achei que falar sobre as Cangaceiras unia essas duas fontes. Uma escuta sensível a várias vozes femininas, quebrando o silêncio e falando sobre tantas violências, isso me fez pensar sobre os espaços onde não imaginamos que existam lutas silenciosas ou que não são mostradas. Simultaneamente, acessamos documentários, materiais de internet, notícias de jornal e o livro 'Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço', da Adriana Negreiros, que discute a trajetória de Maria Bonita, falando que, apesar de o Cangaço ser um espaço de liberdade para algumas mulheres, era também um lugar violento. O cangaço reproduzia alguns mecanismos de violência do Sertão – abusos, estupros, desmandos. Enfim, ficou relativizado esse lugar de liberdade. Então, o Cangaço acabou virando um trampolim, uma janela, para falarmos sobre a situação de hoje. Por isso, fizemos a opção de não contar – elas são inspiração, mas não contamos a biografia de nenhuma dessas mulheres. Não há registro histórico de um bando dessa natureza. Mas, e se houvesse?”, explica Newton.

Um pouco da trama
Uma das grandes características dessa dramaturgia é seu caráter fabular e não de uma reprodução histórica e factual do que foi o Cangaço e o próprio Nordeste brasileiro da época. O enredo começa quando Serena (personagem de Amanda Acosta) descobre que seu filho, que ela acreditava ter sido morto a mando do marido, Taturano (personagem de Marco França), está vivo.

Ela, então, larga seu grupo do Cangaço, chefiado por Taturano, para partir em busca de seu bebê. Neste momento ela não tem a dimensão de que sua luta para encontrar o filho se tornará uma luta coletiva, maior que seu problema pessoal. Outras mulheres que formavam o bando se engajam nessa batalha, além de futuras companheiras que cruzam seu caminho.

"A peça é o grito de libertação que estas mulheres não puderam dar, mas que darão agora através desta obra escrita pelo nosso grande dramaturgo Newton Moreno. Grito que fala sobre coragem, amor, empatia, união, insurreição e liberdade”, afirma a atriz Amanda Acosta.

“A partir do momento que essa dramaturgia traz um bando de mulheres, que é algo que nunca ocorreu, temos uma liberdade para abrir várias janelas de reflexão, inclusive, fazendo um paralelo com o que estamos vivendo hoje. É uma reflexão sobre o sistema de opressão, no caso a mulher, mas você pode estender para qualquer camada social que está ali sendo historicamente oprimida”, completa o diretor.


Ficha técnica
Espetáculo: "As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão". Apresenta: Atlas Schindler. Patrocínio: Magnus e Lukscolor. Apoio: Autoluks, Arte e Atitude, Tuca, PUC, Competition e EPA química.  Uma produção original do Sesi-SP, encenado em 2019, no Teatro do Sesi-SP, Centro Cultural Fiesp. Co-produção: Calla Produções Artísticas. Realização: Velloni Produções Artísticas. Promoção: Nova Brasil FM. Elenco: Amanda Acosta, Marco França, Vera Zimmermann, Luciana Ramanzini, Luciana Lyra, Rebeca Jamir, Jessé Scarpellini, Marcello Boffat, Milton Filho, Pedro Arrais, Nábia Villela, Carol Bezerra e Eduardo Leão. Músicos: Pedro Macedo (contrabaixo), Clara Bastos (contrabaixo), Daniel  Warschauer (acordeon), Dicinho Areias (acordeon), Carlos Augusto (violão), Abner Paul (bateria), Pedro Henning (bateria), Felipe Parisi (violoncelo), Samuel Lopes (violoncelo),  | Dramaturgia: Newton Moreno | Direção: Sergio Módena | Produção: Rodrigo Velloni | Direção Musical: Fernanda Maia | Canções Originais: Fernanda Maia e Newton Moreno | Coreografia: Erica Rodrigues | Figurino: Fabio Namatame | Cenário: Marcio Medina | Iluminação: Domingos Quintiliano | Assistente de Dramaturgia: Almir Martines | Diretor Assistente: Lurryan Nascimento | Pianista Ensaiador e Assistente de Direção Musical: Rafa Miranda | Designer Gráfico e Ilustrações: Ricardo Cammarota | Fotografia: Priscila Prade | Produção Executiva: Swan Prado | Assistente de Produção: Adriana Souza e Bruno Gonçalves | Gestão Financeira: Vanessa Velloni | Administração: Velloni Produções Artísticas | Assessoria de imprensa: Pombo Correio. 


Serviço
"As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão"
Teatro TUCA - Rua Monte Alegre, 1024, Perdizes, São Paulo
Temporada: de 21 de janeiro a 20 de fevereiro de 2022.
Horários: sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h
Ingressos: R$ 100
Telefone da bilheteria: (11) 3670-8455
Duração: 120 minutos
Classificação: 12 anos
Capacidade: 115 lugares
Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/69375


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