domingo, 9 de janeiro de 2022

.: Atleta e ex-"BBB", Fernando Fernandes é o novo apresentador do "No Limite"


Em 2022, a edição do reality terá exibição às terças e quintas. Foto: Globo/Divulgação

Um novo "No Limite" vem aí em 2022! Provas ainda mais desafiadoras, um dia extra de exibição na TV e um novo apresentador: Fernando Fernandes. Nome já conhecido dos realities, ele chega para comandar a próxima edição da atração, que tem previsão de estreia para abril de 2022. Ex-participante da segunda edição do "Big Brother Brasil", atleta profissional, tetracampeão de paracanoagem e amante dos esportes radicais, Fernando conta que já começou a preparação para viver a experiência completa do reality

“Sempre fui doido pelo programa, desde as primeiras temporadas. Depois de anos como um atleta do mundo outdoor, uma pessoa que ama estar no meio da natureza e que vive à beira do limite – e o ultrapassando o todo tempo (risos), hoje me preparo para a maior oportunidade da minha vida. Eu, como apresentador, tenho que estar pronto para viver essa experiência intensamente e conseguir levar toda a emoção dessa grande aventura para todo o Brasil. Quero trazer o meu olhar não só como apresentador, mas como uma pessoa que vive superando todos esses limites, não só fisicamente, mas como ser humano, e fazer com que cada participante viva isso intensamente e extraia o melhor de si. Tenho certeza que quem estiver do outro lado da telinha vai viver tudo isso com a gente”, diz ele. 

E em 2022, o público poderá acompanhar Fernando Fernandes e todos os participantes em dose dupla. O "No Limite" será exibido não só às terças, mas também às quintas, após a novela das 21h. A cada episódio, um participante deixa o reality. Após encarar as dificuldades do acampamento, em um ambiente isolado e inóspito, e enfrentar provas ainda mais desafiadoras, duas pessoas serão eliminadas por semana.     

Aos domingos, mais uma novidade. Após o "Fantástico", os competidores eliminados da semana se encontram em um novo programa, inédito, na TV Globo. Nele, os participantes que deixaram o jogo comentam os melhores momentos de suas experiências e repercutem os acontecimentos mais marcantes das provas e do acampamento.  

"No Limite" será exibido às terças e quintas, após a novela das 21h, com apresentação de Fernando Fernandes, direção de gênero de Boninho, direção artística de LP Simonetti e geral de Angélica Campos. O reality é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no ‘Survivor’, um formato original de sucesso da Banijay.  

Confira o vídeo com o anúncio de Fernando Fernandes e novidades da temporada: 



.: "Rosas Esquecidas", de Martha Hall Kelly, a força femininina na 2ª Guerra


Depois do best-seller "Mulheres Sem Nome", publicado pela editora Intrínseca em 2017, Martha Hall Kelly apresenta "Rosas Esquecidas", segunda obra da série que pode ser lida de forma independente do primeiro livro. Baseado em uma história real, o título reflete sobre a força feminina durante a Primeira Guerra Mundial ao contar a trajetória de três mulheres que têm seus destinos interligados. 

O ano é 1914 e a nova-iorquina Eliza Ferriday viaja até São Petersburgo para conhecer os esplendores da Rússia com sua amiga de longa data, Sofya Streshnayva, que por acaso é prima do czar. Quando a Áustria declara guerra à Sérvia e a dinastia imperial russa começa a ruir, Eliza se vê obrigada a voltar para os Estados Unidos, enquanto Sofya e a família fogem para a casa de campo. Para ajudar nas tarefas domésticas, eles contratam Varinka, filha de uma vidente local, sem fazer ideia do perigo que atraem.

Pelas ruas turbulentas de São Petersburgo, casas de campo da aristocracia russa, avenidas de Paris e mansões de Nova York, as trajetórias de Eliza, Sofya e Varinka se cruzarão de maneiras profundas. Inspirada em uma história real, "Rosas Esquecidas" apresenta uma narrativa emocionante que celebra os laços indestrutíveis ​​da amizade entre mulheres, especialmente durante os momentos mais complexos da história mundial.

A obra é a sequência do best-seller "Mulheres Sem Nome", que pode ser lida também de forma independente. Você pode comprar o livro "Rosas Esquecidas", de Martha Hall Kelly, neste link.


Sobre a autora
Martha Hall Kelly é autora do best-seller "Mulheres Sem Nome", que passou mais de um ano na lista de mais vendidos do The New York Times. Ela mora em Connecticut, onde passa os dias escrevendo histórias e lendo livros sobre a Segunda Guerra Mundial. "Rosas Esquecidas" é o segundo romance da autora.

sábado, 8 de janeiro de 2022

.: Entrevista: Antonio Calloni fala sobre o Matias de "Além da Ilusão"


"...ser delirante, para um ator, não é muito difícil", afirma o artista aos risos após responder uma pergunta sobre o personagem da próxima novela das 18h, um juiz severo e autoritário que passa a ter delírios. Foto: Mauricio Fidalgo/Globo

De perfil severo e autoritário, o poderoso juiz Matias Tapajós, personagem de Antonio Calloni em "Além da Ilusão", próxima novela das 18h, não mede esforços para alcançar seus objetivos, principalmente os que têm relação com a sua família.

Casado com Violeta (Malu Galli), ele é pai de duas filhas, Elisa (Larissa Manoela) e Isadora (Sofia Budke/Larissa Manoela). A voluntariosa Elisa, predileta do pai, vive dos mimos que recebe e dos sonhos típicos de uma jovem romântica. A alegre Isadora é uma menina encantadora, que mais tarde se tornará uma mulher independente, moderna e dedicada ao trabalho. Nesta entrevista, Antonio Calloni conta detalhes sobre o personagem e as expectativas para a estreia da novela.


Como você define o Matias? Em quem se inspirou para fazê-lo? 
Antonio Calloni - 
O Matias é um homem extremamente ético, justo, e tem um grande defeito: ele se julga incapaz de errar e de perder. São os dois grandes e graves defeitos que ele tem.


Em quem se inspirou para fazê-lo? 
Antonio Calloni - 
Para fazê-lo, eu não me inspirei em ninguém especificamente, mas nas figuras que são muito poderosas e se julgam acima dos outros. Acho que exemplos a gente tem vários, no Brasil e no mundo. Mas eu me inspirei principalmente, como sempre, e digo isso de maneira muito humilde, na minha criatividade, que é sempre o melhor caminho.
 

Qual sua expectativa para esse trabalho?
Antonio Calloni - 
A minha expectativa é das melhores. Eu estou tendo um prazer imenso em fazer esse personagem; eu vou gravar feliz da vida, com muita vontade, muito desejo, muita dedicação. Estou amando, é essa a palavra, estou amando fazer esse personagem.
 

Comente sobre a relação de Matias com sua família.
Antonio Calloni - 
O Matias tem uma relação muito respeitosa com a Violeta, e uma relação com as filhas muito amorosa, dentro dos parâmetros dele, claro; e tem uma predileção evidente pela Elisa, a grande paixão da vida dele.
 

Matias começa a ter delírios após a morte de Elisa. Como tem se preparado para viver essa fase do personagem?
Antonio Calloni - 
Bom, ser delirante, para um ator, não é muito difícil (risos). Mas é uma delícia, porque ele não tem que ter uma simetria, ele pode reagir da maneira que quiser. O delírio permite isso. E é uma homenagem, de certa maneira, que eu estou fazendo a minha avó. Ela tinha uma irmã gêmea na Itália, e à época não havia esse diagnóstico tão preciso de esquizofrenia, e só eu conseguia me comunicar com ela, quando era pequeno; é uma história muito bonita, que eu tive com a minha avó, e vou dedicar esse personagem a ela. 


"Além da Ilusão" é criada e escrita por Alessandra Poggi com direção artística de Luiz Henrique Rios. A obra é escrita com Adriana Chevalier, Letícia Mey, Flávio Marinho e Rita Lemgruber. A direção geral de Luís Felipe Sá e direção de Tande Bressane, Jeferson De e Joana Clark. A produção é de Mauricio Quaresma e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

.: "Arrastados": livro de Daniela Arbex conta tragédia brasileira em detalhes


Autora do best-seller "Holocausto Brasileiro", a jornalista investigativa Daniela Arbex lança o livro "Arrastados", seu mais novo trabalho de jornalismo investigativo, publicado pela editora Intrínseca. A repórter retorna a Brumadinho, em Minas Gerais, para reconstituir os detalhes e revelar os bastidores do maior desastre humanitário do país: o rompimento de uma barragem desativada, explorada pela Vale.

o dia 25 de janeiro de 2019, às 12h28, a B1, barragem desativada da Mina do Córrego do Feijão, explorada pela mineradora Vale na cidade de Brumadinho, Minas Gerais, rompeu. O tsunami de lama tóxica gerado pelo desastre se estendeu por 300 quilômetros, passou por 17 cidades e deixou 272 mortos, considerando que duas das vítimas estavam grávidas. 

Jornalista investigativa premiada, a mineira Daniela Arbex foi a campo para reconstituir em detalhes as primeiras 96 horas da tragédia. Ela entrevistou sobreviventes, familiares das vítimas, bombeiros, médicos-legistas, policiais e moradores das áreas atingidas. 

Ao retornar à região, Arbex também pôde acompanhar o impacto das indenizações e contrapartidas institucionais para a reparação dos danos materiais. O livro apresenta ainda fotografias que ajudam a dimensionar e humanizar a tragédia. Com uma escrita precisa e delicada, a autora constrói memória e impede que mais uma catástrofe brasileira se perca em meio à banalidade do noticiário cotidiano. Você pode comprar o livro "Arrastados", de "Daniela Arbex, neste link.


Sobre a autora
Daniela Arbex é autora do best-seller "Holocausto Brasileiro", reconhecido como Melhor Livro-Reportagem do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (2013) e segundo melhor Livro-Reportagem no Prêmio Jabuti (2014). O livro foi adaptado para documentário pela HBO e inspirou a série de ficção "Colônia", exibida pela Globoplay.

Em 2015, Daniela lançou "Cova 312", vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Livro-Reportagem (2016). Escreveu também "Todo Dia a Mesma Noite", livro de 2018 que narra a história não contada da boate Kiss. Também publicou "Os Dois Mundos de Isabel", em 2020, mesmo ano em que foi eleita a melhor repórter investigativa do Brasil pelo Troféu Mulher Imprensa. Arbex tem ainda outros 20 prêmios nacionais e internacionais no currículo, entre eles três Esso e o americano Knight International Journalism Award. Foi repórter especial do jornal Tribuna de Minas por 23 anos e atualmente dedica-se à literatura.

.: "Harry Potter: De Volta a Hogwarts" é o programa mais visto da HBO Max


A volta do elenco com o especial comemorando os 20 anos da estreia de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” tem cativado fãs da saga em todo o mundo. Após o lançamento em 1º de janeiro, o especial da HBO Max, "Harry Potter: De Volta a Hogwarts" já se tornou, em questão de dias, o título mais assistido pelos usuários da HBO Max em toda a América Latina. 

O tão esperado encontro reúne Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, entre outros talentos da franquia, e os diretores da coleção de todos os oito filmes de Harry Potter, para comemorar o aniversário do primeiro filme, “Harry Potter e a Pedra Filosofal”.

“A reunião do elenco de Harry Potter nos lembra por que essa história mudou a vida de tantas gerações. Sem dúvida, os filmes da saga são um dos títulos mais queridos por nossos usuários na América Latina e é graças a eles que em poucos dias este especial se tornou a estreia mais assistida da região, posicionando a América Latina como uma meca dos fãs de Harry Potter no mundo, considerando seu desempenho no mercado latino-americano. Esta é uma oportunidade para jovens e idosos compartilharem em família e para que aqueles que ainda não conhecem o mundo mágico de Harry Potter possam desfrutá-lo do início ao fim, com anedotas e curiosidades contadas por seus protagonistas”, diz Luis Durán, gerente geral da HBO Max para a América Latina e Caribe.

Além de curtir "Harry Potter: De Volta a Hogwarts", os fãs de magia também podem encontrar os oito filmes da saga na HBO Max para reviver continuamente seus momentos favoritos das aventuras do menino bruxo, junto com Ron Weasley e Hermione Granger. Bem como os filmes de "Animais Fantásticos e Onde Habitam" e "Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindewald". Além disso, já está disponível na plataforma "Harry Potter - O Campeonato das Casas de Hogwarts", um evento especial de quatro episódios em que fãs de todo o mundo competem pelo título de maior conhecedor do Mundo Mágico.

"Harry Potter: De Volta a Hogwarts" foi produzido pela Warner Bros. Unscripted Television em associação com a Warner Horizon no icônico "Warner Bros. Studio Tour London - The Making of Harry Potter". O especial tem produção executiva de Casey Patterson, da Casey Patterson Entertainment ("A West Wing Special to Benefit When We All Vote") e Pulse Films ("Beastie Boys Story").

.: "Roda Viva" entrevista o historiador britânico Niall Ferguson


O historiador britânico Niall Ferguson será o entrevistado do "Roda Viva", na próxima segunda-feira, dia 10. Apresentado por Vera Magalhães, o programa será exibido às 22h, na TV Cultura. Foto: Reprodução/ Wikimedia Commons.

Professor na Universidade de Stanford, na Califórnia, e pesquisador em Harvard, Oxford e na London School of Economics, Ferguson é autor de livros que se tornaram marcos na historiografia moderna, como Império, onde analisa a ascensão e queda do império britânico.

Em "Civilização", o historiador relata os conflitos entre Ocidente e Oriente e mostra como os europeus conseguiram impor seu domínio sobre boa parte do planeta. No mais recente, "Catástrofe", aponta o fracasso dos governos diante do desafio de lidar com as pandemias, e mostra como as catástrofes, naturais ou provocadas pelo homem, influem no destino da humanidade.

A bancada de entrevistadores é formada por Luciana Coelho, secretária-assistente de redação da Folha de S.Paulo; Carlos Graieb, repórter especial de O Antagonista; Claudia Trevisan, jornalista e escritora, ex-correspondente na China e nos EUA; Rinaldo Gama, coordenador de conteúdo do Laboratório Arq. Futuro de Cidades do Insper e editor da BEI; e Claudia Antunes, editora de internacional do jornal O Globo. Realização: Fundação Padre Anchieta, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal - Lei de Incentivo à Cultura.

.: Mais Shopping recebe peças teatrais infantis e gratuitas aos domingos


Clássicos das histórias para crianças chegam ao Shopping, na zona sul de São Paulo, para tornar os domingos de janeiro ainda mais especiais.


Muita cultura, entretenimento e diversão nas peças de teatro infantil do Mais Shopping durante o mês de janeiro. Totalmente gratuitas, as apresentações garantem a diversão dos pequenos numa programação muito especial.

Com o propósito de interagir com as crianças e proporcionar um momento cultural, com a magia das peças teatrais, o Mais Shopping promoverá sessões de 9 a 30 de janeiro, às 15h. Ao todo serão quatro peças diferentes que acontecem na praça de alimentação do mall aos domingos, como "Branca de Neve", "João e Maria""O Pequeno Príncipe" e "João e o Pé de Feijão". Para garantir o distanciamento, as vagas para assistir as peças são limitadas. Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis no aplicativo do Mais Shopping.

“A ação 'Domingo Encantado', sempre, foi um sucesso. Um espetáculo que as crianças amam e que garante diversão e cultura para toda a família. Continuaremos com a programação em 2022 e estamos ansiosos para promover essa ação para nossos clientes”, explica Rodrigo Móyses, superintendente do Mais Shopping.

As peças contam com atores caracterizados como os principais personagens, além de um mini cenário para completar a fantasia. Todas as informações sobre a peça e as atrações do Mais Shopping podem ser encontradas no site www.maisshopping.com.br. O Shopping fica na Rua Amador Bueno, 229 – Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.

"Domingo Encantado” - Peças Teatrais Infantis
Local:
Praça de Alimentação

Datas e horários:
Dia 9 de janeiro - "Branca de Neve", às 15h.
Dia 16 de janeiro - "João e Maria", às 15h.
Dia 23 de janeiro - "O Pequeno Príncipe", às 15h.
Dia 30 de janeiro - "João e o Pé de Feijão", às 15h.

Entrada Gratuita - Vagas limitadas com inscrições através do APP do Mais Shopping.


sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

.: Livro sobre Diderot ensina a pensar livremente em um mundo polarizado


Livro de Andrew S. Curran aponta para o percurso do filósofo da liberdade, defensor do conhecimento, do estado laico e da sexualidade.

Denis Diderot continua sendo, 300 anos depois de sua morte, um dos intelectuais mais vibrantes que existiram. Cada vez mais nosso contemporâneo, o pensador e escritor francês foi petulante para desafiar - com bravura e estilo - todas as verdades de seu tempo. E mais: a luz da sua independência mental e do seu espírito livre projeta-se até os dias de hoje em temas ainda espinhosos como a relação entre Igreja e Estado, a polarização política e o obscurantismo de muitos dos nossos líderes.

Na biografia "Diderot e a Arte de Pensar Livremente", organizada tematicamente, Andrew S. Curran descreve a relação atormentada de Diderot com outro grande de seu tempo, Jean-Jacques Rousseau, sua curiosa correspondência com Voltaire, seus casos apaixonados e suas posições frequentemente iconoclastas em matéria de arte, teatro, moralidade, política e religião.

Mas o que este livro, lançado pela editora Todavia, revela de maneira mais brilhante é como a turbulência pessoal do escritor foi uma parte essencial de seu gênio e de sua capacidade de ignorar tabus, dogmas e convenções. Numa prosa vívida, cheia de detalhes e muito bem embasada em pesquisas, Curran traça o itinerário intelectual — de tirar o fôlego - de Diderot.

Explica por que a Encyclopédie foi tão revolucionária - pense nela como a internet do século XVIII - e por que, sem o compromisso inabalável de Diderot, a obra de 28 volumes nunca teria vindo à luz. No livro, aparecem também as características mais atraentes e mais irritantes do pensador francês. Ele era um amigo leal, embora em certos casos - mais notoriamente com Rousseau - a lealdade se transformasse em animosidade.

Também era um pai amoroso, embora tivesse levado alguns anos para começar a se preocupar com sua única filha. Estava anos-luz à frente de seus colegas na compreensão das inúmeras desigualdades enfrentadas pelas mulheres, mas traía a esposa. No entanto, essas inconsistências e contradições, especialmente em seus escritos, contribuem para a sua grandeza. 

Seu principal legado, como Curran conclui, é “possivelmente essa cacofonia de vozes e ideias individuais. Como filósofo, Diderot não é nenhum Sócrates, nenhum Descartes, e nunca disse que o era. No entanto, sua jovial e obstinada busca da verdade faz dele o mais instigante defensor setecentista da arte de pensar livremente”. Você pode comprar o livro: "Diderot e a Arte de Pensar Livremente", de Andrew S. Curran, neste link.


Sobre o autor
Andrew S. Curran é professor de humanidades na Universidade Wesleyan e autor de diversos livros. Colaborou com The Guardian, Newsweek, entre outros. Vive em Connecticut.

Livro: "Diderot e a Arte de Pensar Livremente"
Autor: Andrew S. Curran
Gênero: Não ficção estrangeira
Categoria: biografia
Capa: Flávia Castanheira
Tradução: José Geraldo Couto
Páginas: 392
Tiragem:  3000
Formato: 15,7 × 23,0 × 2,2 cm
Peso 0,625 kg



.: Entrevista: Malu Galli fala sobre a Violeta de "Além da Ilusão"


"Eu me inspirei em todas nós para essa personagem", afirma a atriz, que interpreta uma mulher forte e desteminada na próxima novela das 18h. Foto: Globo/Sergio Zalis


A corajosa e decidida Violeta, interpretada por Malu Galli em "Além da Ilusão", próxima novela das 18h, é uma mulher forte, zelosa e que não esmorece quando o destino lhe impõe grandes desafios que vão mudar completamente os rumos da sua vida e de sua família.

“A Violeta é uma mulher como nós, dos dias de hoje, porém vivendo nos anos de 1940: uma mulher à frente do seu tempo, que quebra paradigmas, assim como tantas e tantas mulheres que abriram caminhos ao longo da história. Ela é corajosa, firme e amorosa, e um tanto explosiva também
(risos). Eu me inspirei em todas nós para essa personagem”, explica a atriz.

Casada com Matias (Antonio Calloni), ela é mãe de duas filhas, Elisa (Larissa Manoela) e Isadora (Sofia Budke/Larissa Manoela). A voluntariosa Elisa, predileta do pai, vive dos mimos que recebe e dos sonhos típicos de uma jovem romântica. A alegre Isadora é uma menina encantadora, que mais tarde se tornará uma mulher independente, moderna e dedicada ao trabalho. Nesta entrevista, Malu Galli conta detalhes sobre a personagem e as expectativas para a estreia da novela.

Como você define a Violeta e em quem se inspirou para fazê-la?
Malu Galli - 
A Violeta é uma mulher como nós, dos dias de hoje, porém vivendo nos anos de 1940: uma mulher à frente do seu tempo, que quebra paradigmas, assim como tantas e tantas mulheres que abriram caminhos ao longo da história. Ela é corajosa, firme e amorosa, e um tanto explosiva também (risos). Eu me inspirei em todas nós para essa personagem.
 

Qual sua expectativa para esse trabalho?
Malu Galli - 
Espero que a novela toque os corações das pessoas e promova uma boa reflexão sobre a correspondência entre os anos 40 e os dias de hoje.


Como é a relação da Violeta com a família?
Malu Galli - 
A relação da Violeta com o Matias, por exemplo, é uma relação de um casamento tradicional, da época. Eles se dão bem, mas é um casamento mais morno, mais vida em família. É um casamento bem padrão. E as relações dessa família de uma maneira geral vão sofrer um abalo logo nos primeiros capítulos, então todos vão ter que reencontrar caminhos.


Comente sobre a relação de Violeta com Eugênio.
Malu Galli - 
Violeta e Eugênio (personagem de Marcello Novaes) são um casal bem aos moldes das comédias românticas dos anos 40 e 50. Eles vão viver situações muito engraçadas e muito emocionantes também. E vão romper padrões da época. 


"Além da Ilusão" é criada e escrita por Alessandra Poggi com direção artística de Luiz Henrique Rios. A obra é escrita com Adriana Chevalier, Letícia Mey, Flávio Marinho e Rita Lemgruber. A direção geral de Luís Felipe Sá e direção de Tande Bressane, Jeferson De e Joana Clark. A produção é de Mauricio Quaresma e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

.: "Lira Mensageira": Drummond e o Grupo Modernista na Semana de 22


O livro "Lira Mensageira", escrito por Sergio Miceli, fala sobre Carlos Drummond de Andrade e abre o ano de ponderações sobre o legado da Semana de Arte Moderna de 1922, cujo centenário contará com diversos títulos ao longo de 2022. O autor, com profundidade e rigor, apresenta um novo olhar sobre o modernismo brasileiro.

Desde os anos 1970, Sergio Miceli se destacou como estudioso da trajetória de intelectuais. Seus muitos trabalhos transformaram o modo de entender as relações entre cultura e sociedade. Este livro dá continuidade a esse projeto singular. No centro da análise deste livro, publicado pela editora Todavia, estão Carlos Drummond de Andrade e seus contemporâneos em Minas Gerais.

Aos vinte e poucos anos, Drummond dispunha de menos trunfos que os colegas. Sua formação dera-se em farmácia - o caminho natural seria o direito. Havia acabado de consumar um casamento que não lhe trouxe capital econômico ou social. E sua família estava falida. A proximidade com Gustavo Capanema, interventor em Minas e mais tarde homem forte do Estado Novo, é a chave que torna inteligível não só o seu percurso profissional na juventude, mas também as possibilidades de sua expressão poética.

Se a contribuição da obra de Drummond não pode ser reduzida a essa circunstância - e Miceli é o primeiro a reconhecer isso -, ela também não pode ser entendida longe desse contexto. "Lira Mensageira" traz ainda olhares sobre o modernismo paulista e sobre a classe política na Era Vargas.

Em ensaio com foco nas obras de estreia de Cassiano Ricardo, Menotti del Picchia, Ribeiro Couto, Guilherme de Almeida, Plínio Salgado, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, Miceli traça um panorama do escrete literário que integraria a Semana de 22, cravejado de tensões que seriam diluídas na fortuna crítica posterior. No terceiro e último texto, o autor examina a elite política dos anos 1930 e 1940 a partir do embate entre a União Democrática Nacional e o Partido Social Democrático, ainda hoje reconhecível nas feições da classe dirigente brasileira. Você pode comprar o livro "Lira Mensageira", de Sergio Miceli, neste link.


O autor
Sergio Miceli nasceu no Rio de Janeiro. É professor titular do departamento de sociologia na Universidade de São Paulo. Lecionou na Universidade de Chicago e na EHESS, em Paris. Pela editora Todavia, publicou "Sonhos da Periferia" (2018).


Livro: "Lira Mensageira"
Autor: Sergio Miceli
Gênero: Não-ficção brasileira
Categoria: ensaios
Capa: Elaine Ramos
Páginas: 264
Tiragem: 2500
Formato: 13,5 × 20,8 × 1,5 cm
Peso: 0,340 kg 


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