domingo, 26 de dezembro de 2021

.: "Escola de Mulheres" comemora os 400 anos de Molière no teatro


Para celebrar o nascimento do dramaturgo francês Molière (1622- 1673), o Teatro Aliança Francesa retoma com sua programação teatral em 2022 com a estreia do espetáculo "Escola de Mulheres". Com direção de Clara Carvalho, a montagem é protagonizada por Brian Penido Ross que vive em cena um solteirão que tem pavor de ser traído. A estreia acontece no dia 15 de janeiro, sábado, às 20hs, dia da celebração dos 400 anos de nascimento do autor. O elenco conta ainda com Ariel Cannal, Felipe Souza, Fulvio Filho, Gabriela Westphal, Leandro Tadeu, Luiz Luccas, Rogério Pércore e Vera Espuny. Fotos: Ronaldo Gutierrez


A montagem da comédia clássica de Molière, escrita em 1663, é protagonizada por Brian Penido Ross. A peça revela a potência feminina e a força do amor opondo-se ao conservadorismo burguês e ao machismo e marca o início da programação de 2022 do Teatro Aliança Francesa. A estreia, dia 15 de janeiro, acontece no dia de nascimento do dramaturgo francês, em 1622.

Num gesto de transgressão ao patriarcado e ao conservadorismo, Molière (1622 – 1673) traz à tona, com muita ironia, leveza e elegância, a sagacidade feminina em "Escola de Mulheres". Sob direção de Clara Carvalho, a estreia acontece no sábado, 15 de janeiro, às 20hs, dia da celebração dos 400 anos de nascimento do autor. Esta é a abertura da programação de 2022 do Teatro Aliança Francesa. A montagem é protagonizada por Brian Penido Ross, que está ao lado de Ariel Cannal, Felipe Souza, Fulvio Filho, Gabriela Westphal, Leandro Tadeu, Luiz Luccas, Rogério Pércore e Vera Espuny.

“Este é um texto escrito em 1662, quando Molière tinha 40 anos e estava na plenitude de sua potência criativa. Ele também fazia o papel de Arnolfo, personagem que repele frontalmente a ideia de ser traído e, para isso, educa a jovem Inês para que ela se torne sua esposa ideal, criando-a na mais absoluta ignorância. Mas, como em muitas de suas peças, as personagens femininas de Molière são perspicazes, inteligentes e descobrem como se empoderar numa circunstância a princípio desfavorável e o plano de Arnolfo mostra-se muito difícil de implementar. Sente-se no texto a simpatia de Molière pelas mulheres. O machismo patológico é escancarado, ridicularizado e, sentimos um viés francamente feminista”. É esse viés que queremos colocar em cena”, comenta Clara Carvalho.

A peça, que foi um sucesso estrondoso na sua estreia em Paris, e gerou infindáveis discussões sobre a polêmica comportamental que trazia, é exemplarmente clássica, com unidade de tempo - tudo se passa em 24 horas - espaço e ação e a encenação busca mesclar sugestões do século XVII com traços contemporâneos. Tudo se passa numa praça e, ao fundo, um painel com o sol nos remete a Luís XIV, patrono das artes e da trupe de Molière. Por conta da polêmica que seu texto gerou, Molière escreveu logo, depois da estreia, uma outra peça para responder a seus detratores, "A Crítica à Escola de Mulheres", que a produção pretende montar ainda em 2022.

Brian Penido Ross comentou as características de seu personagem e as comparou com outros clássicos do autor: “Arnolfo é um burguês de meia idade e está sujeito às convenções do amor e do casamento, ao contrário do comportamento libertino dos homens e mulheres da corte de Luís XIV. Ele faz toda sorte de intrigas sobre homens que foram traídos e deseja obsessivamente não se tornar um deles. Molière tem uma galeria genial de personagens com comportamentos compulsivos, como Argan, de 'O Doente Imaginário', ou Harpagão, de 'O Avarento'. Num momento em que o Brasil está lidando com pautas conservadoras e repressivas, rir de Arnolfo e acompanhar a rápida e comovente evolução de Inês em sua compreensão do mundo é muito salutar", afirma o ator.

Durante a preparação da peça a equipe se inspirou em filmes como "A Viagem do Capitão Tornado", (1990, de Ettore Scola; Molière, (1976, de Ariane Mnouchkine); "O Rei Dança", (2000, Gérard Corbiau); "Vatel - Um Banquete para o Rei", (2000, Roland Joffe, além montagens disponibilizadas pela Comédie-Française e pelo Teatro Odéon.


Ficha técnica
Espetáculo: "Escola de Mulheres". Idealização: Ariel Cannal, Brian Penido Ross e Clara Carvalho. Texto: Escola de Mulheres. Autor: Molière. Direção / Tradução / Adaptação: Clara Carvalho. Elenco: Ariel Cannal (Horácio), Brian Penido Ross (Arnolfo), Felipe Souza (Cupido), Fulvio Filho (Crisaldo), Gabriela Westphal (Inês), Leandro Tadeu (Oronte), Luiz Luccas (Henrique), Rogério Pércore (Alain), Vera Espuny (Georgette). Diretor musical: Gustavo Kurlat. Diretor de movimento: Guilherme Sant'Anna. Iluminador: Wagner Pinto. Cenógrafo: Chris Aizner. Cenotécnico: Denis Chimanski. Figurinista: Marichilene Artsevskis. Design gráfico - Cenário: Adriana Alves. Design gráfico - Divulgação: Mau Machado. Fotógrafo: Ronaldo Gutierrez. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Assistente de produção: Nando Barbosa e Nando Medeiros. Diretor de produção: Ariel Cannal.


Serviço
"Escola de Mulheres"
De 15 de janeiro a 27 de março.
Quinta a sábado, às 20h; e domingo, às 18h.
Preço: R$60 (inteira) e R$30 (meia).
Compra online: www.sympla.com.br/teatroaliancafrancesa
Classificação: 12 anos. Duração: 90 minutos.


Teatro Aliança Francesa
Rua General Jardim 182 - Vila Buarque. Ar-condicionado. Informações: (11) 3572-2379.
www.teatroaliancafrancesa.com.br


.: "A Pane", de Friedrich Dürrenmatt, estreia dia 14 no Teatro Faap


Espetáculo tem direção de Malú Bazan e traz no elenco Antonio Petrin, Oswaldo Mendes, Heitor Goldflus, Roberto Ascar, Cesar Baccan e Marcelo Ullmann. Fotos: Ronaldo Gutierrez

Ao chamar de “A Pane” seu conto (depois transformado em teatro), Friedrich Dürrenmat não estava só pensando na falha mecânica de um Jaguar, que leva o protagonista a uma situação inesperada. A pane também diz respeito a este nosso mundo, repleto de imperfeições e catástrofes, de falhas da justiça, de culpas e desculpas. Dürrenmat é daqueles autores que divertem e dão o que pensar.

Com direção de Malú Bazán e tradução de Diego Viana, o espetáculo chega aos palcos do Teatro Faap no dia 14 de janeiro, e chega em cartaz até 20 de fevereiro. Antonio Petrin, Cesar Baccan, Heitor Goldflus, Marcelo Ullmann, Oswaldo Mendes e Roberto Ascar compõem o elenco.

A situação é inusitada. Um jogo em que octogenários juristas aposentados encenam suas antigas ocupações e, como diz o juiz anfitrião, agora não mais presos “a formas, protocolos, leis e todo o entulho inútil dos tribunais”. Neste jogo eles enredam um próspero representante comercial. Qual o seu crime? Não importa: “crime é algo que sempre se pode encontrar”.

Ao brincar de tribunal, os personagens nos fazem questionar o conceito de justiça, o sistema de Justiça, e este nosso mundo “de inocentes com culpa e culpados sem culpa”. A encenação reúne atores de várias gerações, para falar, não de uma história antiga, mas de “uma história ainda possível”, como o autor a qualifica.

Após uma suspensão de quase dois anos em razão da pandemia, o espetáculo volta com força total, mostrando a intensidade e alegria de fazer arte desse potente elenco de atores de terceira idade que representam a história do teatro.

Sobre o autor
Friedrich Dürrenmat (Konolfingen, 5 de janeiro de 1921 — Neuchâtel, 14 de dezembro de 1990) foi um escritor suíço. Embora possua grande fama por sua obra como dramaturgo foi também um prolífico contista e romancista.

Politicamente ativo, o autor escreveu dramas vanguardistas, profundos romances policiais, e algumas sátiras macabras. Um de seus principais bordões era: "Uma história não está terminada até que algo tenha dado extremamente errado".

Como Brecht, Dürrenmatt explorou as vertentes do teatro épico. Suas peças visavam envolver o público a um debate teórico, e não somente ser entretenimento puramente passivo.

Quando tinha 26 anos, sua primeira peça, "Está Escrito", (em alemão "Es steht geschrieben"), estreou causando grande controvérsia. A história da peça se passa em torno de uma batalha entre um cínico obcecado pelo sucesso e um religioso fanático que leva as escrituras ao pé da letra, tudo isto acontecendo enquanto a cidade em que vivem está cercada. A noite de estréia da peça, em abril de 1947, causou confusão e protestos por parte do público.

Na década de 50, com o conto “A Pane”, chegou ao que muitos consideram o auge de sua capacidade estilística e narrativa. Morreu em 1990, considerado como um dos grandes narradores e dramaturgos de sua geração.


Sinopse
“A Pane” é uma comédia sobre a justiça. Hóspede inesperado se transforma em réu de um jogo em que juiz, promotor, advogado e carrasco aposentados revivem suas profissões. Uma fábula que fala dos nossos dias. No elenco, um encontro de gerações.

Ficha técnica
Texto: 
Friedrich Dürrenmat
Tradução: Diego Viana
Direção: Malú Bazán
Elenco: Antonio Petrin, Cesar Baccan, Heitor Goldflus, Marcelo Ullmann, Oswaldo Mendes, Roberto Ascar.
Concepção cenográfica: Anne Cerutti e Malú Bazán
Figurino: Anne Cerutti
Assistente de figurino e cenário: Adriana Barreto
Cenotécnico: Douglas Caldas
Desenho de luz: Wagner Pinto
Música original: Dan Maia
Operador de luz: Gabriel Greghi
Operador de som: Silney Marcondes
Contrarregra: Márcio Polli
Fotos: Ronaldo Gutierrez
Visagismo: Dhiego Durso
Programador visual: Rafael Oliveira
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Assistente de produção: Rebeca Oliveira
Assistente de produção: Beatriz Nominato
Co-produção: Kavaná Produções
Produção e realização: Baccan Produções


Serviço
"A Pane", de Friedrich Dürrenmatt, com direção de Malú Bazán
Teatro Faap - Rua Alagoas, 903.
Temporada: de 14 de janeiro a 20 de fevereiro de 2022; Sextas-feiras às 21h; sábados, às 20h; domingos, às 18h.
Ingressos: sábados; R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada). Sextas e domingos; R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada). Bilheteria física: Teatro Faap - Rua Alagoas, 903 - Higienópolis, São Paulo, de quarta a sábado, das 14h às 20h. Domingo, das 14h às 17h. Em dias de espetáculos até o início da apresentação. Compras pelo site: https://teatrofaap.showare.com.br/
Informações / Televendas: 11 3662-7233 / 11 3662-7234.
Duração: 70 minutos.
Classificação: 14 anos.
Capacidade: 510 lugares.



.: Livro "Os 7 Vocábulos" coloca o conflito no centro de trama que prende o leitor


Após lançar, em 2019, o livro “Luiza Mahin”, sucesso entre o público e a crítica, que conta a história da escrava que liderou a Revolta dos Malês, em Salvador, o escritor e jornalista Armando Avena lança, em dezembro, seu décimo livro intitulado “Os 7 Vocábulos”, que já está em pré-venda. A obra trata sobre um tema inédito na literatura brasileira: a eterna desavença entre autores e editores.

“Os 7 Vocábulos” integra a obra singular de Armando Avena, marcada pela originalidade narrativa e temática, e pela qualidade literária, mas ainda pouco conhecida nos círculos literários brasileiros.  Desde o lançamento de seus primeiros livros, publicados pela antiga editora Relume-Dumará, o autor surpreende o público com histórias originais.

Sua última publicação, “Luiza Mahin”, aborda a luta pela libertação das mulheres e dos escravos na Bahia. Anteriormente o autor lançou um poético evangelho feminino, “Maria Madalena: O Evangelho Segundo Maria”, que foi transformado em espetáculo teatral pela coreógrafa baiana, Carmen Paternostro, que antes havia transposto para o palco o livro Maíra de Darcy Ribeiro.

Em 2008, Armando Avena chamou a atenção do público quando lançou o romance “Recôncavo”, que transformou a cidade histórica de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, e a sua bicentenária Irmandade da Boa Morte, em protagonista de uma história de amor e ódio. Já o romance “O Manuscrito Secreto de Marx”, publicado em 2011, foi um dos finalistas do Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional.

No livro “Os 7 Vocábulos”, o autor dialoga sobre a relação entre editor e autor. A birra que separa os que escrevem dos que editam é antiga, e no imaginário coletivo dos escritores, a figura do editor muitas vezes assume um perfil mefistofélico. O editor francês, Gaston Gallimard, recusou os originais do escritor Marcel Proust. O escritor André Gide e o editor Grant Richards, baseados no julgamento menos qualificado dos seus tipógrafos, que consideraram indecente a linguagem do conto “Dois Galãs”, exigiram que James Joyce fizesse modificações em "Dublinenses". Só para lembrar dois casos clássicos. Essa é uma disputa eterna, mas que nunca foi romanceada.

Em “Os 7 Vocábulos” se materializam as figuras do escritor do doxômano e do editor jogralesco que, em pugna, colocam seus pontos de vista e de tal maneira se agudiza a discussão que pode terminar em morte. É desse embate que surge uma história que vai prender e surpreender o leitor.  Mas a obra traz outras surpresas: A primeira delas é que o leitor não saberá exatamente se estará lendo um livro de contos, um romance, uma peça de teatro, ou talvez, que esteja lendo tudo isso em uma história diferente. Você pode comprar o livro “Os 7 Vocábulos”, de Armando Avena, neste link. 



Sobre o autor
Armando Avena
é escritor e jornalista. Membro da Academia de Letras da Bahia tem dez livros publicados com destaque para os romances “Maria Madalena: O Evangelho Segundo Maria” e “Luiza Mahin”, ambos publicados pela Geração Editorial, além de outros, como “Recôncavo” e “O Afilhado de Gabo”. Seu livro “O Manuscrito Secreto de Marx”, publicado em 2011, foi um dos finalistas do Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional. É professor da Universidade Federal da Bahia e assina coluna no jornal A Tarde, de Salvador.


Livro: "Os 7 Vocábulos"
Autor: Armando Avena
150 páginas
23 x 15,6 cm
Editora Geração



.: "Nosso Lugar Entre Cometas", um livro para encantar leitores

Uma série de livros é o que conecta os três protagonistas de "Nosso Lugar Entre Cometas", lançamento da escritora e ilustradora Fernanda Nia pela Plataforma21. A nova obra da autora de "Mensageira da Sorte" prestigia e aquece o coração de cada jovem apaixonado pela leitura que já fez uma amizade por meio dos livros.

A história é apresentada sob o ponto de vista de três adolescentes: uma menina destemida, um garoto inseguro e uma jovem fugindo de si mesma. Lorena, Gabriel e Stefana, narradores-personagens, são apaixonados pela série literária “Cometas da Galáxia” e se aproximam em busca do mesmo objetivo: conseguir encontrar a autora Cassarola Star durante a passagem dela pelo Brasil.

Só que nem o plano mais mirabolante para encontrá-la vai funcionar enquanto cada um não vencer os próprios desafios. Lorena acha que todo mundo é seu inimigo – especialmente o Gabriel. Ele tem dificuldade de se abrir para as pessoas e assumir os próprios gostos e sonhos, principalmente para amigos e familiares. E Stefana sonha em vestir seu tão amado cosplay, mas morre de vergonha de chamar atenção, além da insegurança que tem com o corpo.

No fim das contas, o que verdadeiramente está em jogo no enredo de "Nosso Lugar Entre Cometas" é a mudança mais significativa que poderia acontecer em 24 horas na vida dos personagens: a coragem de entender quem são e do que gostam. Um grande exemplo para jovens leitores que, mais uma vez, serão transformados pelo poder dos livros. Você pode comprar o livro "Nosso Lugar Entre Cometas", de Fernanda Nia, neste link.


Sobre a autora:
Fernanda Nia
é uma publicitária e ilustradora carioca aficionada desde cedo por livros e histórias em quadrinhos. Começou seu trabalho autoral em 2011, ao criar o site de tirinhas e pequenos textos "Como Eu Realmente", que em 2014 conquistou uma série de livros publicados pela editora Nemo. Em 2018, estreou na prosa com seu primeiro romance jovem, "Mensageira da Sorte", e em 2019 publicou o conto "O Herói na Sala 307" na coletânea "Todo Mundo Tem Uma Primeira Vez", ambos pela editora Plataforma21. Além das aventuras de seus próprios personagens, Fernanda Nia ilustra e cria conteúdo para os mercados editorial e publicitário.

Livro: "Nosso Lugar Entre Cometas"
Autora: Fernanda Nia
Editora: VR Editora – Plataforma21
ISBN: 978-65-88343-15-9
Páginas: 432 páginas
Formato: 14 x 21 cm

sábado, 25 de dezembro de 2021

.: Parceria de Virginie Boutaud com Arrigo Barnabé nos anos 80 é lançada


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Uma fita perdida reencontrada em Paris, surpreendentemente intacta, livre de fungos ou oxidação, registrado a parceria de Virginie Boutaud com Arrigo Barnabé. A gravação de "Sur Une Plage du Brésil", foi feita em 1986 e agora está sendo disponibilizada para audição e compra na plataforma bandcamp.

A aparente mistura inusitada do ícone da música de vanguarda paulista (Arrigo Barnabé) com a vocalista da banda pop Metrô (Virginie) não é tão surpreendente. Durante uma saída da banda, Virginie chegou a trabalhar com Arrigo, vindo daí a sua relação de amizade musical com ele.

Quando os dois ouviram a fita, decidiram retomar o plano inicial: "Vamos lançar estas músicas com todo o carinho que as nossas bossas merecem!", comentaram os compositores. Inédita, com lançamento surpresa neste fim de ano, "Sur Une Plage du Brésil" vai ser o lado A de um vinil a ser lançado em breve pela dupla de compositores e cantores, Arrigo Barnabé e Virginie. Será fabricado no Brasil por Vinil Brasil.

O single foi originalmente gravado no “ Nosso Estudio”, em São Paulo, em outubro de 1986. A gravação contou com um time competente de músicos, incluindo Arismar do Espírito Santo (baixo) e Ulisses Rocha (violão), além do próprio Arrigo Barnabé no piano, teclados eletrônicos e arranjo da canção. O resultado da parceria pode ser conferido na plataforma bandcamp, no seguinte endereço https://virginieboutaud.bandcamp.com/track/sur-une-plage-du-br-sil.



.: Entrevista: Larissa Manoela estreia na Globo como protagonista de novela


Estreante na TV Globo, Larissa Manoela fala sobre Elisa e Isadora, em "Além da Ilusão". Com personalidades diferentes, a atriz interpreta as duas irmãs em fases distintas da trama. Na imagem, a atriz está caracterizada como Isadora, na segunda fase da trama. Foto: Globo/João Cotta

A estreia de Larissa Manoela na TV Globo será com Elisa e Isadora Tapajós, suas personagens na nova novela das seis. Jovem romântica e voluntariosa, Elisa vive sendo mimada pelo pai, o influente juiz Matias (Antonio Calloni), que não esconde sua predileção pela filha mais velha. No começo da trama, ela vive o sonho de comemorar seu aniversário de 18 anos com um lindo baile na Poços de Caldas, em Minas Gerais, de meados dos anos de 1930.

É nessa ocasião que a filha de Violeta (Malu Galli) conhece o mágico Davi (Rafael Vitti), por quem se apaixona perdidamente e com quem viverá as atribulações de um amor proibido, marcado por um trágico fim. Será a estreia da atriz também em novelas de época, um desejo antigo. “Sempre tive uma vontade enorme de fazer novela de época e me sinto muito realizada por estar vivendo, inclusive, em duas épocas diferentes porque temos os anos 30 e depois passamos pros 40. Tem sido interessante demais. Estou muito contente de ver o envolvimento de tantas pessoas, tantos profissionais dedicados a nos ajudar, e um elenco totalmente imerso nesse processo, pra poder dar o melhor de si”, celebra Larissa.

A filha mais nova do casal Tapajós, Isadora, que na primeira fase é interpretada pela atriz mirim Sofia Budke, se tornará uma mulher independente, pouco romântica e decidida a alcançar seus objetivos. Na segunda fase, Larissa Manoela também dá vida à determinada Dorinha, encantada mesmo pelo universo da costura. A paixão proibida pelo mágico Davi é o que vai unir, em momentos diferentes, o destino das duas irmãs.

“A história é linda, as personagens são muito especiais. São meninas à frente do seu tempo, por mais que estejam nos anos 30 e 40. Elas têm muita personalidade, são meninas fortes, que sabem o que querem, que não desistem daquilo que almejam. A Isadora é mais aterrada, com os pés no chão, e a Elisa sonha mais, é mais livre, muito mais romântica e eu tenho certeza que o público vai gostar muito dessas duas meninas. Eu já estou apaixonada por elas”, celebra a atriz. Confira, a seguir, a entrevista completa de Larissa Manoela, que fala sobre suas personagens, as expectativas de fazer a novela e a parceria com o elenco.


Elisa (Larissa Manoela) na primeira fase da novela. Foto: João Cotta


Fale um pouco sobre suas personagens.
Larissa Manoela - 
Eu dou vida a duas personagens, as irmãs Elisa e Isadora, que não são gêmeas. Há uma passagem de tempo na novela, e, na primeira fase, tem uma atriz mirim que está contracenando comigo, a Sofia Budke, interpretando Isadora. E eu começo essa novela de Elisa. Depois passam-se dez anos, Isadora cresce e será interpretada por mim. A história é linda, as personagens são muito especiais. São meninas à frente do seu tempo, por mais que estejam nos anos 30 e 40. Elas têm muita personalidade, são meninas fortes, que sabem o que querem, que não desistem daquilo que almejam. A Isadora é mais aterrada, com os pés no chão, e a Elisa sonha mais, é mais livre, muito mais romântica e eu tenho certeza que o público vai gostar muito dessas duas meninas. Eu já estou apaixonada por elas.
 

É a segunda novela das seis inédita desde a pandemia. Como lidou com as expectativas?
Larissa Manoela - 
Estive um período bastante ansiosa, mas entendendo que tinha um propósito maior e que, em algum momento, o dia iria chegar. Estou vendo tudo isso se concretizando, aquela expectativa que tinha, agora, sendo real. Estou dando vida às personagens dentro de um set com uma equipe maravilhosa, uma produção e direção impecáveis e um elenco extraordinário compondo todo esse espetáculo. Estou muito feliz e me sinto realizada por estar vivendo tudo isso hoje.
 

Como está sendo gravar uma novela de época?
Larissa Manoela - 
Sempre tive uma vontade enorme de fazer novela de época e me sinto muito realizada por estar vivendo, inclusive, em duas épocas diferentes porque temos os anos 30 e depois passamos pros 40. Tem sido interessante demais. Estou muito contente de ver o envolvimento de tantas pessoas, tantos profissionais dedicados a nos ajudar, e um elenco totalmente imerso nesse processo, pra poder dar o melhor de si.
 

E sobre a parceria com o Rafael Vitti?
Larissa Manoela - 
O Rafael é um superparceiro. Eu já era fã do trabalho dele e a minha admiração aumentou ainda mais quando eu soube que a gente ia estar juntos nesse trabalho. Ele é um ator supergeneroso, entregue, disponível pra criar, pra trocar ideia, e a gente vem realizando um trabalho lindo juntos, desde a preparação e agora nas gravações. Espero que as pessoas gostem bastante do Davi, da Elisa e da Isadora também. Vai ser superespecial, com certeza. A gente tá fazendo esse trabalho com muito carinho. 


"Além da Ilusão" é criada e escrita por Alessandra Poggi com direção artística de Luiz Henrique Rios. A obra é escrita com Adriana Chevalier, Letícia Mey, Flávio Marinho e Rita Lemgruber. A direção geral de Luís Felipe Sá e direção de Tande Bressane, Jeferson De e Joana Clark. A produção é de Mauricio Quaresma e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.



.: Mateus Ribeiro é mais um nome confirmado no musical " Sweeney Todd"


Além de Andrezza Massei e Rodrigo Lombardi, a produção do espetáculo agora confirma a participação do premiado ator Mateus Ribeiro, que interpretará o papel do personagem Tobias Ragg


Criada pelo mestre do teatro musical Stephen Sondheim, a clássica obra musical da Broadway “Sweeney Todd” ganha uma versão brasileira. A estreia do espetáculo, com patrocínio Getnet e Esfera, apoio Santander e RCI, está prevista para março de 2022, no 033 Rooftop do Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi.

A adaptação para o país conta com direção musical de Fernanda Maia e direção geral de Zé Henrique de Paula. A produção geral é de Adriana Del Claro, da Del Claro Produções, e da Firma de Teatro, de Zé Henrique. O trio é conhecido por produções de sucesso recentes do teatro musical brasileiro como “Chaves - Um Tributo Musical” e “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812”.

O casal macabro da rua Fleet já foi escolhido e conta com Rodrigo Lombardi, como Sweeney Tood, e Andrezza Massei, como Dona Lovett. A novidade é que, agora, o musical contará com mais um ator convidado de peso, Mateus Ribeiro, que interpretará o garoto Tobias Ragg. Mateus venceu, recentemente, o cobiçado Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Ator por seu papel como Chaves, no aclamado musical homônimo também realizado pela Del Claro Produções. As audições para escolha do elenco completo já está acontecendo.


.: Musicalmente nômade e poeta, Luis Kiari lança o álbum "Por Aí"


O terceiro álbum do músico possuí 11 faixas e conta com as participações especiais de Alva, Padre Fábio de Melo, Elba Ramalho, entre outros.

O terceiro álbum da carreira do cantor e compositor Luis Kiari, intitulado ''Por ai” já está disponível. O álbum foi gravado no Eme Studio Áudio, sob a produção musical de Dudu Viana.“Escolhi o nome da canção ‘Por Aí’ porque essa música sintetiza a construção da minha carreira até aqui, na construção de fora para dentro e também no sentido que “deixando de existir” eu fui existindo como artista e a maneira que fui 'perdendo meus dias' é que vim me achando 'Por Aí', esse nome tem mais a ver com o meu ser”, afirma o cantor.  

O disco conta com um 11 faixas, sendo somente duas delas não autorais: "Nunca Pare de Sonhar" (Gonzaguinha) e "Tempos Modernos" (Lulu Santos). “Começamos a construir esse álbum no meio da pandemia, então eu pensei quais músicas poderiam trazer luz para um momento tão escuro do que viria para nós. Quase todas as músicas falam de coisas boas, de força, de fé e, por fim, esperança no que virá”, reflete. 

As canções autorais do projeto trazem ainda uma mistura de ritmos desde o baião de “Jacira”, o xote de “Bela Menina”, a guarânia de “Às Vezes o Amor” ao blues de “Fotografia”. “O nome 'Por Aí     traduz perfeitamente estes ritmos de lugares diferentes, mas não há um sotaque pesado desses estilos rítmicos, eles se equilibram nas canções de forma tênue”, explica o músico.  

Quatro canções do álbum tiveram participações especiais: "Por Aí", que dá nome ao álbum, contou com o Padre Fábio de Melo; "Teu lugar", tem a voz de Alva; já Elba Ramalho emprestou sua voz para a canção "Tomé"; e “Tempos Modernos” teve a participação de seis amigos do músico - Bárbara Dias, Gugu Peixoto, Gustavo Fagundes, Marquinho OSócio, Roberta Spindel e Ziza Fernandes.

O processo de gravação, por ter ocorrido durante a pandemia, foi feito de forma flexível e remota. “Uma experiência completamente diferente para todos nós e que envolvia duas coisas: desapego e confiança, já que cada um fazia sozinho em sua casa a gravação do seu instrumento e voz e, tanto eu quanto o produtor, Dudu Viana, não pudemos acompanhar e dirigir os músicos”

Para o lançamento do disco há muitas expectativas. “Pretendemos fazer uma turnê por todo o país no ano que vem. O objetivo é amadurecer e aprimorar ainda mais o som. Estou ansioso para reencontrar meu público”, finaliza.  Link para ouvir o CD: https://promo.theorchard.com/KYfYcm5laUKjIGQDT40L?skin=light 


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

.: Manu Gavassi lança a trilha sonora orquestrada de "GRACINHA"


Após o sucesso de "GRACINHA", Manu disponibiliza a versão instrumental orquestrada de seu mais novo álbum.

Presenteando seus fãs nesse Natal, a cantora Manu Gavassi acaba de disponibilizar em todas as plataformas digitais o álbum “GRACINHA (Trilha Sonora Orquestrada)”, que traz a versão instrumental orquestrada de seu álbum “GRACINHA” (https://umusicbrazil.lnk.to/GRACINHA), apresentado em 12 de novembro. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/GRACINHAorquestrada.

A vontade de Manu Gavassi em deixar esse registro para o público é mostrar como a música pode transcender se não for colocada em uma caixa limitadora. Como método de "desintoxicação de referências musicais", no processo de "GRACINHA" Manu passou a escutar muitas playlists de música clássica e acabou descobrindo um amor por este gênero musical. “Eu sempre consumi muita música pop o tempo inteiro então senti um grande reset na minha cabeça. Ela (música clássica) me deixava mais calma, criativa e às vezes me fazia chorar daquele jeito maravilhoso que só coisas que te emocionam fazem”, confessa a estrela.

Seu álbum visual de música pop “GRACINHA”, que teve produção da F/SIMAS, escritório que gerencia a carreira da artista e que também atua como produtora de conteúdo no mercado audiovisual, teve as nove faixas reimaginadas em uma versão totalmente orquestrada pelo cantor, músico multi-instrumentista, compositor, arranjador e produtor Lucas Lima.

Manu Gavassi
 conta que “precisava de uma trilha para as cenas do álbum visual que acontecem entre os clipes”. Lucas apresentou a ela todas as músicas tocadas por uma orquestra e, para a cantora, esse foi um dos momentos mais marcantes de todo o processo criativo do seu atual projeto de trabalho. Ter a possibilidade de escutar melodias que criou na cabeça dessa maneira nova e tão grandiosa abriu seus olhos para a maneira como a música transpõe qualquer barreira.

Amigo de Manu Gavassi há tempos, o artista plástico Samuel de Saboia assina a capa de “GRACINHA (Trilha Sonora Orquestrada)”. O pernambucano fez parte desse momento da vida de Manu (participando inclusive em uma das cenas de "GRACINHA", o álbum visual pra Disney+) e foi o primeiro a escutar o álbum orquestrado. Eles que já pensavam em colaborar de alguma maneira faz tempo, encontraram a oportunidade perfeita: A capa desse álbum que marca pra sempre essa aventura musical e cinematográfica.

“Lembro de quando escutei e vi o álbum pela primeira vez, foi maravilhoso sentir a potência de todo o trabalho, as emoções, letras e a coesão, Manu tem esse dom de criar de diversas formas e fazer cada uma delas ao seu máximo, quando criei a capa lembrei do que senti nesse dia, da alegria e também sensação de sonho transformado em realidade que ela me passou enquanto me apresentava o projeto. A gente teve um papo rápido telepático e ali mesmo eu já estava criando essa arte, pensando nas facetas de Manu, nos sons de Lucas, vendo Amaro brilhando. Daí foi partir para o ateliê onde comecei pelos olhos que são de grande importância pra mim o restante foi se montando", conta Samuel.

Ultrapassando no Spotify a marca de 10 milhões de reproduções em seu quarto álbum de estúdio, Manu continua sendo reconhecida pelo trabalho inovador e refrescante, com destaque para sua habilidade em criar uma fusão coesa e agradável dos mais variados gêneros musicais.

.: Monja Coen destaca a importância da gratidão no livro "Mãos em Prece"


Autora também ensina a enxergar o valor das trajetórias, dos caminhos e dos descaminhos da vida. O lançamento é da editora Citadel.

É praticamente impossível pensar em budismo zen no Brasil sem falar em Monja Coen Rōshi, fundadora da Comunidade Zen Budista no país sul-americano. A conexão indelével entre a corrente e sua principal porta-voz em âmbito nacional é a premissa basilar de "Mãos em Prece", novo livro da Monja Coen publicado pela editora Citadel

Nele, a autora faz um paralelo entre a trajetória da comunidade e a trajetória da vida de todos nós: "A procura do Caminho não é procura, mas encontro. Quem procura o Caminho é quem já percebeu que o Caminho existe. Muitos não percebem, passam a vida ou vidas sem notar que somos o Caminho Iluminado.", explica Monja Coen.

"Mãos em Prece" também funciona como um retrato do budismo zen no Brasil, já que nasce a partir de alguns textos publicados originalmente no jornal Zendo Brasil. Os materiais falam sobre gratidão, perdas, recomeços, sabedoria, compaixão, perdão, mas principalmente sobre a ideia de sermos responsáveis por nossos atos. 

Com mais de 5 milhões de seguidores em suas redes sociais, Monja Coen Roshi se transformou em uma verdadeira personalidade brasileira. "Cada movimento, cada gesto, cada pensamento - a pupila do olho de Buda. Quando há luz, ela se fecha. Na escuridão, se abre. Nossos pensamentos e ações fazem essa pupila se abrir e se fechar. Nossas palavras, gestos e intenções são de luz e sombra. Mas sempre envolvidas pela pupila de Buda.", explica a autora.

Formada em jornalismo, Cláudia Dias Baptista de Souza teve sua vida transformada e decretou como missão pessoal transmitir os ensinamentos trazidos pelo zen budismo. Criou a comunidade em 2001, e desde então tem se dedicado a melhorar a vida das pessoas a partir dos ensinamentos da filosofia. "Estamos diante de uma verdadeira personalidade nacional. Desde que a conheci, percebi sua capacidade de transformar sombra em luz, tristeza em alegria, apatia em motivação. Ela tem um dom especial de transmitir conhecimento de uma maneira prática e qualquer pessoa a entende sem barreiras", explica André Fonseca, editor da Citadel.

"Pelos textos coletados podemos acompanhar o desenvolvimento dessa comunidade e o crescimento do zen fora da colônia japonesa. São ensinamentos da tradição Soto Shu, zen-budismo com sede no Japão. É uma compilação do que escrevi até 2020. Ao longo deles, revisitaremos episódios de minha vida, da vida do Brasil e da comunidade durante os últimos dezoito anos", explica a monja.

Autora de alguns best-sellers, Monja Coen tem se transformado em uma grande produtora de conteúdos impressos. Nas primeiras páginas, a autora se dedica a uma retrospectiva histórica de sua jornada pessoal com o budismo e presenteia o leitor não apenas com os curiosos fatos em si, mas sua peculiar forma de ver e perceber o mundo - a mesma que tantos buscam para encontrar um pouco de tranquilidade.

A partir de textos escritos nos jornais cotidianos do templo Zendo Brasil, "Mãos em Prece" apresenta uma maneira grata de ver o mundo, das possibilidades pós pandemia e do verdadeiro sentido de vivermos em sociedade. Neles encontramos reflexões sobre a vida, a verdadeira jornada de todos nós. De como devemos ser capazes de agradecer em qualquer tempo, colocando nossas mãos juntas e fazendo a diferença naquilo que podemos e onde estivermos. Não importa o tamanho de nossa ação, mas sim que ela seja realizada. Você pode comprar "Mãos em Prece", da Monja Coen, neste link.


Livro: "Mãos em Prece"
Editora: Citadel
1ª edição (6 dezembro 2021)
Páginas: 336
Dimensões: ‎ 16 x 1.5 x 23 cm


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