sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

.: Padre Marcelo Rossi reúne reflexões sobre fé, gratidão e perdão em livro



"Provações, quem não as enfrenta? Pensemos nas maiores, como a perda de um ente querido. Ou mesmo nas menores, como intrigas no ambiente de trabalho. Pois é nessas horas que separamos o que possui valor do que pode e deve ser afastado. É nessas horas que entendemos a diferença entre amigo e colega, de trabalho ou de vida. Portanto, observe e selecione quem são as pessoas com quem você pode contar na vida."

A coletânea de pensamentos de sabedoria de vida que compõe "Menos É Mais", livro do Padre Marcelo Rossi que é lançado pela editora Planeta, representa as principais verdades cristãs narradas por quem as levou na prática e as comprovou. Mais do que o principal evangelizador do país (reconhecido pelo Santo Papa Bento 16 como "Evangelizador do Novo Milênio"), o Padre Marcelo Rossi traduz a Palavra do Senhor por meio de suas experiências pessoais.

São 27 anos de sacerdócio, que totalizam quase 10 mil dias em que ele realiza em cada um desses missas, sermões, homílias, entrevistas e até mesmo conduz programas diários em rádios e na TV. Logo, sua mensagem está gravada no tempo com a sabedoria deste e a reafirmação dos gestos e atitudes que o Padre realiza em todas as missões que o sacerdócio lhe confia.

"Menos é Mais" é sequência natural de "Batismo de Fogo", lançado no ano passado, no meio da pandemia e que representa a obra mais pessoal do Padre até então. O volume novo da obra do Padre é igualmente pessoal nos aforismos extraídos de suas missas e pregações, quando ele se encontra na pessoa de Cristo e traduz o próprio conhecimento e experiências para que a voz do Senhor alcance os fiéis.

Padre Marcelo Rossi entende, assim, que o que deposita em sua escrita e em suas palavras de fé o convertem tão somente em instrumento da voz divina. E que essa é a sua missão, confiada por Deus. Dessa forma, "Menos É Mais" pode ser lido a partir de qualquer página, pois em cada uma de suas 160 está contido um recado divino que se basta em sí mesmo.

Na introdução à obra, ele resume: "Que estas reflexões lhe tragam as mesmas bênçãos que me trouxeram quando Deus as confiou a mim, e que cheguem como sussurro do Pai ao seu ouvido no momento em que você mais precisar".

Portanto, desde a primeira página, onde inicia a obra com a seguinte máxima: "Aquele que carrega o Pai no coração tem paz", até a última, quando clama ao Arcanjo Gabriel a intervenção divina ao leitor, o Padre Marcelo o faz em nome e pelo Senhor, que é o verdadeiro protagonista de tudo o que ele realiza. Para ele, menos é realmente mais, já que Deus habita a simplicidade. Você pode comprar "Menos É Mais", do Padre Marcelo Rossi, neste link. 


Sobre o autor
Filho de seu Antônio e dona Vilma, Padre Marcelo Rossi nasceu na cidade de São Paulo, em 1967. Formou-se em Educação Física, mas, um ano depois, seguiu a vocação que tinha desde criança: ser padre. Ingressou no Seminário da Diocese de Santo Amaro, onde foi ordenado sacerdote em 1994.

Desde então dedica-se fervorosamente ao trabalho de evangelização em todo o país, o que fez com que viesse a receber, do Papa Bento XVI, o título de "Evangelizador do Novo Milênio". Atualmente, possui um programa diário de rádio na Rede Capital da Fé intitulado "No Colo de Jesus e de Maria". Apresenta ainda na TV Globo a "Santa Missa". E, na Rede Vida, os programas "Batismo de Fogo", "Missa do Santuário da Mãe de Deus", "O Terço Bizantino" e "Quem Ama Canta". Toda semana, celebra missas no Santuário Mãe de Deus, que construiu em São Paulo, onde vive. "Batismo de Fogo" foi seu primeiro livro pela editora Planeta.


Livro: "Menos É Mais"
Autor: Padre Marcelo Rossi
Páginas: 160
Editora: Planeta


.: "Cinderella," musical de Billy Bond, faz temporada no Teatro Claro-SP


A partir de 8 de janeiro, o diretor e produtor Billy Bond apresenta o musical "Cinderella" no Teatro Claro SP. Sábados às 16h, e domingos, às 15h30. Foto: É obrigatória a apresentação da carteira de vacinação para entrar no teatro. 
Foto: Bianca Tatamyia. 

Uma das histórias de amor mais famosas de todos os tempos recebe roupagem contemporânea das mãos do diretor Billy Bond, que está há mais de 30 anos no Brasil e se especializou em family shows com o intuito de encantar todas as gerações. O clássico musical "Cinderella" faz nova temporada em janeiro no Teatro Claro-SP, no Shopping Vila Olímpia, a partir de 8 de janeiro até 20 de fevereiro de 2022.

O musical é uma adaptação de Billy Bond e Lilio Alonso para o livro dos Irmãos Grimm. "Cinderella" tem os diálogos e as músicas cantadas em português, além de efeitos especiais e de iluminação. Para criar o clima e envolver o público no mundo da fantasia, o espetáculo lança mão de recursos como gelo seco, ilusionismo e aromas diferenciados. Telões exibem tecnologia de última geração (como 4D) com o intuito de fazer a plateia se sentir parte do espetáculo. Entre os truques, os destaques são a levitação e o vôo de um fantasma, num recurso ilusionista.

Com 26 atores, 12 pessoas no corpo de baile, o musical tem mais de 100 figurinos e quatro cenários principais. Em "Cinderella", em média, 48 profissionais trabalham durante a sessão – do maquiador à produtora, passando por técnicos, atores e bilheteiros. São 37 músicas especialmente compostas para ilustrar as cenas. “Sempre tentamos contar a história como foi escrita originalmente pelo autor. A tecnologia moderna, como os telões de LED, os efeitos especiais, os cenários e figurinos e a música ajudam a narrar a história e a prender o espectador, principalmente as crianças, que são muito inteligentes”, afirma Billy Bond.

Depois da morte da mãe, a jovem Cinderella vai viver com o pai na casa da madrasta e suas duas filhas, as três invejosas de sua beleza. Maltratada e obrigada a fazer os serviços domésticos, ainda era alvo de deboches e malvadezas até que encontra sua fada madrinha. Um encanto leva Cinderella ao baile promovido pelo príncipe, que está à procura de uma princesa entre as moças do reino.

Billy revela que a partir dos anos 2000 sedimentou seu formato de encenar espetáculos musicais com total liberdade de criação. Italiano naturalizado argentino, o aclamado diretor é também responsável pela encenação de "O Mágico de Oz", "Natal Mágico", "Peter Pan", "Cinderella" e "Os Miseráveis", entre outros.



30 anos de Brasil
Nascido Giuliano Canterini, em Lá Spezia, Itália, Billy Bond desenvolveu carreira na Argentina, onde morou por mais de 15 anos e fez sucesso no mundo do rock'n' roll na década de 70. No fim dos anos 60, Bond lotava espaços em meio à ditadura na Argentina, com o grupo de hard rock Billy Bond Y La Pesada. Também produzia espetáculos pop. Alguns duramente reprimidos pela polícia, como o que fez em 1972 no Luna Park. Chegou a ter mais de 100 músicas censuradas na época.

Chegou ao Brasil em 1974, diretamente no Rio e depois em São Paulo, onde mora atualmente. Aqui foi cantor da banda punk Joelho de Porco, dirigiu o primeiro show de Ney Matogrosso após a saída dos Secos & Molhados e produziu o show da banda Queen no estádio do Morumbi, em 1981.

Precursor dos musicais de grande porte, assinou a direção-geral da versão brasileira de Rent, em 1999. São mais de 30 títulos na bagagem, entre eles, "O Beijo da Mulher Aranha", "Os Miseráveis" e "After de Luge", entre outros. A partir dos anos 2000, Billy sedimentou seu formato de encenar espetáculos musicais com total liberdade de criação.

Assim, depois de 2004 direcionou seu foco de interesse para revisitar e homenagear clássicos de todos os tempos da Literatura Infantil. A primeira foi montagem foi "O Mágico de Oz", prestigiada por um público superior a um milhão e 800 mil espectadores em toda América Latina. O segundo espetáculo, "Pinóquio - O Musical", estreou em 2006 e foi aplaudido por mais de 900 mil pessoas no Brasil. Em seguida, foram apresentadas as montagens de "A Bela e a Fera", "Peter Pan""Branca de Neve""Cinderella""A Bela Adormecida""Alice no País das Maravilhas", entre outros.

A montagem mantém coreografias adaptadas ao protocolo de ações contra a Covid-19, atores com máscara e a realidade do cotidiano da pandemia inserida no espetáculo, tanto na encenação como no texto. Bond tratou de incluir, em algumas cenas, de forma sutil, marcações ressaltando a importância do uso do álcool gel e do distanciamento social. Teatro Claro-SP segue todos os protocolos de higiene e segurança  


Personagens
MADRASTRA -Yasmine Mahfuz. CINDERELLA –Luiza Lapa. O REI RUPERT – Luiz Pacini. IRMÃ CRISELDA- Luana Marthins. IRMÃ ANASTÁCIA – Nicole Peticov. A FADA BOA- Fernanda Perfeito. NEMESIO ASSISTENTE DO REI – Marcio Yacoff. GUARDA / MENSAJEIRO –Italo Rodrigues.


A Corte - Corpo de Baille
Alessandra Lorena, Alvaro de Padua, Amanda Portela, Camyla Gimenes, Carla Ribeiro, Luana Oliveira, Luiza Madureira, Mayla Betti, Nicole Peticov, Willian Rodolpho.

Ratos - Denis Pereira, Luana Oliveira, Marcia Souza, Willian Rodolpho.


Ficha técnica:
Direção de Dramaturgia: Marcio Yacoff. Arranjos e direção musical: Vila/Bond. Adereços e próteses: Gilbert Becoust. Diretor Vocal: Thiago Lemmos. Designer de Coreografia: Italo Rodrigues. Realização Cenográfica: Cyrus oficinas. Designer de figurinos: Carlos Alberto Gardin. Designer make up artist: João Boccaletto. Direção Técnica: Angelo Meireles. Fotos: Henrique Tarricone. Assessoria de Imprensa – Arteplural. Direção Geral de Produção: Andrea Oliveira. Direção Geral: Billy Bond. ​Realização: Black & Red Produções. 


Serviço
Espetáculo: "Cinderella" , direção de Billy Bond. De 8 de janeiro a 20 de fevereiro. Temporada - Sábado às 16h, Domingo às 15h30. Teatro Claro SP - Rua Olimpíadas, 360 - 5° Piso do do Shopping Vila Olímpia, São Paulo - São Paulo. Telefone: (11) 3448-5061. Capacidade - 803 pessoas. Ingressos entre R$ 75 e R$ 200. Pagamento em até 12x. Gênero: Infantil/família. Classificação: Livre. Duração: aprox. 120 minutos. http://teatroclarosp.com.br/. 

Ingressos - Ingressos entre R$ 75 e R$ 200 em até 12 vezes. Descontos:   50% de desconto cliente Claro Clube (limitado a 4 ingressos por sessão). Meia-entrada: estudantes, maiores de 60 anos, professores da rede pública, PCD.   


.: Duo acrobático “Inversus” desafia os limites entre loucura e sanidade


No Sesc Avenida Paulista. Apresentação da Cia. Éos tem ingressos disponíveis a partir de 4 de janeiro no portal do Sesc São Paulo. Fotos: Lucas de Rosa e Cris Almeida 

Com movimentos precisos que exigem força e leveza em cena, formam o espetáculo “Inversus”, acontece nos dias 14, 15 e 16 de janeiro, sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 18h, no Sesc Avenida Paulista.

Com a combinação de acrobacias circenses e dança contemporânea, Fernanda Arruda e Daiane Aguilera interpretam os desafios entre os opostos, como loucura e sanidade, certo e errado, por meio da dualidade entre a força e a delicadeza das mulheres do circo. Ingressos disponíveis a partir de 4 de janeiro, terça-feira, no portal do Sesc São Paulo, e a partir de 5 de janeiro, quarta-feira, nas bilheterias das unidades do Sesc São Paulo.


Cia. Éos
Criada a partir do ideal de três mulheres, parceiras de picadeiro, em estudar a força feminina por meio da arte, a Cia. Éos nasce, em 2013, pelas mãos das artistas e pesquisadoras Fernanda Arruda, Daiane Aguilera e Mariane Ribeiro. Referência em números aéreos, a companhia também inclui a dança contemporânea, o teatro e o acro balance entre suas criações e estudos.


Ficha técnica
Direção:
Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues
Concepção: Fernanda Arruda
Elenco: Fernanda Arruda e Daiane Aguilera


Serviço
Circo | "Inversus"
Com Cia. Éos
De 14 a 16 de janeiro de 2022. Sextas e sábados, às 21h; domingos, às 18h
Local: Arte I (5° andar)
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos
Capacidade: 50 lugares
Ingressos: R$ 30 (inteira); R$ 15 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes; meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). Limite de compra de até dois ingressos por pessoa.


Horário de funcionamento da unidade:
Terça a sexta, das 10h às 21h30.
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30. 
É necessário apresentar comprovante de vacinação contra covid-19 das duas doses, a partir de 12 anos, e documento com foto para ingressar nas unidades do Sesc no estado de São Paulo.


Horário de funcionamento da bilheteria:
Terça a sexta, das 10h às 21h30.
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30


quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

.: Crítica: "Matrix Resurrections" é pura arte resgatada em grande estilo

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2021


Ame ou odeie. Essa continua sendo a essência de "Matrix". Em "Matrix Resurrections", aos que são do clube que amam ou curtem muito, esse é, definitivamente, um retorno em grande estilo. Não somente pelo tempo passado, agora resgatado e ofertado com o melhor da tecnologia para os efeitos especiais, mas por trazer de volta personagens importantes para novas histórias a serem melhor elaboradas em futuras produções.

Para a alegria dos admiradores, "Matrix Resurrections" traz Neo/Thomas Anderson (Keanu Reeves) e Trinity (Carrie-Anne Moss) lado a lado lutando, mas tendo como base uma verdadeira história de amor -esbarrando em clichês. É tão bom ver essa dupla juntinha mais uma vez, os dois envelheceram, mas estão com tudo. 

A verdade é que o longa tem um início até pacato. Muito diferente das atuais produções que nos primeiros segundos trazem pancadaria e explosões para só depois apresentarem a trama. "Matrix Resurrections" opta por criar o enredo e partir para um crescente.

E apesar da ausência de Laurence Fishburne (Morpheus) e Hugo Weaving (Agente Smith), o novo longa dirigido por Lana Wachowski dá um jeitinho de explicar, o que inclusive está relacionado ao retorno de Neo (com aparência de mais velho) e, consequentemente, de Trinity, ou seja, configuração nova esbarrando na antiga. E, acredite, os não convidados a estarem na produção atual aparecem no longa por vezes.

Nessa brincadeira que choca o moderno e o antigo, entra Thomas Anderson, um premiado e famoso criador de games, com direito a troféu datado de 1999. Ao ser contatado pelo novo Morpheus (Yahya Abdul-Mateen II) o longa de 2h28m ganha muito, muito ritmo. Assim, reencontramos as pílulas: vermelha e azul -agora metalizadas. E, claro, o novo agente Smith (Jonathan Groff, do seriado "Glee"). Entre o antigo e o moderno, "Matrix Resurrections" aproveita para fazer diversas autorreferências e atualiza o "bullet time".

"Matrix Resurrections" traz ainda um analista para Thomas, brilhantemente interpretado por Neil Patrick Harris (de "Glee" e "How I Meet Your Mother") que tem uma gatinha com nome um tanto que sugestivo: Déjà vú. A produção tem uma cena pós-créditos que estabelece uma certa conexão com o bichano e, assim, aproveita para lançar uma tremenda crítica ao mercado cinematográfico. Pois é! Você fica com o entretenimento ou a arte?

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: Matrix Resurrections

Diretora: Lana Wachowski

Lançamento: 22 de dezembro de 2021

No Brasil: Matrix 4

Produção: Grant Hill; James McTeigue; Lana Wachowski

Roteiro: Aleksandar Hemon, David Mitchell

Data de lançamento: 22 de dezembro de 2021 (Brasil)

Elenco: Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss, Jonathan Groff, Yahya Abdul-Mateen II, Neil Patrick Harris, Priyanka Chopra, Jessica Henwick




.: "Qualquer Lugar Menos Agora", as crônicas de viagem de J. P. Cuenca

Em tempos de fronteiras fechadas e planos de viagem suspensos, "Qualquer Lugar Menos Agora: Crônicas de Viagem Para Tempos de Quarentena" guia o leitor pelas mais peculiares vivências do autor em suas andanças pelo mundo e mata um pouco a saudade de estar lá fora.

Lançado pela editora Record, o livro tem uma escrita ágil e sedutora. O autor, João Paulo Cuenca, transporta o leitor para bares em Nova Iorque e Tóquio, manifestações de rua em Paris e Istambul, pistas de dança em Cabo Verde e no Vietnã, karaokês em Bangkok e no Rio.

Há também quadros em movimento - como o mototáxi em Mossoró, o trem noturno Paris-Milão, as caminhadas noturnas em Macau e Buenos Aires - e muitos encontros surreais e inesperados: com a raposa epifânica na madrugada em Berlim, com um fantasma em Portugal ou um mosteiro budista em Hong Kong. 

Por fim, junto com Cuenca, o leitor passa a conhecer de perto os corredores de exclusão: os palestinos em Gaza, os bolivianos subempregados em São Paulo, o insólito intercâmbio entre Porto Príncipe e Nova York, captado com maestria na crônica "As Mãos que Vêm do Haiti".

Em todas essas viagens, encontra-se a escrita romanesca e a observação sensível de João Paulo Cuenca. As marcas de sua obra ficcional continuam presentes a começar pelo "sujeito fora de lugar", que é o desses registros de viagem, nos quais o autor afirma não escrever jamais sobre turismo, mas sobre viajar.

A diferença? Viajar sempre esconde a esperança de uma revelação - e esse livro está cheio delas. Você pode comprar "Qualquer Lugar Menos Agora: Crônicas de Viagem Para Tempos de Quarentena", de João Paulo Cuenca, neste link.


O que foi dito sobre o livro
"Se cada viagem é feita de instantes, conte com Cuenca para registrar alguns deles com sensibilidade de quem busca vibrações inesperadas para descrever por onde passa, de uma pista de dança lenta em Cabo Verde a uma noite sem breu em Estocolmo." Zeca Camargo.

.: "Amor, Sublime Amor", diferenças entre o original de 1961 e o remake

Em cartaz no Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, o filme "Amor, Sublime Amor" de 1961 ganhou nova versão, dirigida por Steven Spielberg, em 2021. Confira galeria de fotos comparando os principais momentos e personagens do filme original com a nova versão em cartaz nos cinemas.


Estreou no Cineflix e em cinemas de todo o Brasil em 9 de dezembro, o filme "Amor, Sublime Amor", dirigido por Steven Spielberg, nova versão do clássico do cinema e da Broadway. Na história, que se passa na Nova Iorque de 1957, duas gangues rivais tentam controlar o bairro de Upper West Side: os Jets, formados por estadunidenses brancos, e os Sharks, grupo porto-riquenhos e descendentes. No meio disso, está o amor proibido entre Tony (Ansel Elgort), ex-líder dos Jets, e María (Rachel Zagler), irmã do líder dos Sharks.

Criado por quatro indiscutíveis gênios - o diretor e coreógrafo Jerome Robbins, o compositor Leonard Bernstein, o letrista Stephen Sondheim e o dramaturgo Arthur Laurents -, o espetáculo estreou na Broadway em 26 de setembro de 1957, no Winter Garden Theater, e teve 732 apresentações.

Já o filme original de Robert Wise e Jerome Robbins, de 1961, foi um sucesso monumental. Ele venceu em dez categorias do Oscar®, incluindo a de Melhor Direção para Robbins e Wise, Melhor Atuação para Rita Moreno e George Chakiris, além de outras categorias como Fotografia, Edição, entre outras. Confira, abaixo, uma galeria de foto comparando os principais personagens de trama nos filmes de 1961 e de 2021.


Cena clássica do casal protagonista de "Amor, Sublime Amor"


Natalie Wood (1961) e Rachel Zegler (2021) como María


Richard Beymer (1961) e Ansel Elgort (2021) como Tony


George Chakiris (1961) e David Alvarez (2021) como Bernardo

Rita Moreno (1961) e Ariana DeBose (2021) como Anita


Russ Tumblyn (1961) e Mike Faist (2021) como Riff


Ned Glass (1961) como Doc e Rita Moreno (2021) como Valentina. Valentina é uma recriação de Spielberg e do roteirista Tony Kushner de um dos personagens do filme de 1961: o bondoso farmacêutico Doc, que foi transformado em sua viúva.


Sobre 20th Century Studios
20th Century Studios é um estúdio ganhador do Oscar® produtor de longa-metragens tanto para cinema quanto para o streaming. É o lar de franquias icônicas como "Avatar", "Alien", "Planeta dos Macacos", "Predador", "Duro de Matar" e "Kingsman", produziu também filmes de sucesso, incluindo "Bohemian Rhapsody", "O Rei do Show”, “Perdido em Marte” e “Ford v Ferrari”.

Também lançou as famosas franquias “Deadpool” e “X-Men”. Entre as atuais e futuras produções do estúdio estão "The King’s Man - A Origem", "Morte no Nilo", "Free Guy - Assumindo o Controle", "Amor, Sublime Amor" e as sequências de "Avatar". Anteriormente conhecido como 20th Century Fox, antes de se tornar parte da The Walt Disney Company, a 20th Century Studios é reconhecida por seu incrível legado de 80 anos.

É o estúdio que trouxe os primeiros seis filmes de “Star Wars”, além dos grandes clássicos de sucesso como “Milagre na Rua 34”, “A Malvada”, “O Rei e Eu”, “A Noviça Rebelde”, “Butch Cassidy”, “Princesa Prometida”, “O Segredo do Abismo”, “Edward Mãos de Tesoura”, “Esqueceram de Mim”, “Meu Primo Vinny”, “Velocidade Máxima”, “Náufrago”, “Moulin Rouge!”, “Minority Report”, “Garota Exemplar” e “O Regresso”.


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


.: Artigo: Entre o Homo Deus e o Homem-Aranha


Por José Maurício Conrado*

O filme "Homem-Aranha: Sem Volta para Casa" teve sua estreia na semana passada e tem causado bastante interesse por parte do público. Mas, qual seria o interesse em uma história de um super-herói que, neste filme em questão, precisa lidar com escolhas, apesar de seus superpoderes, que o faz se aproximar de seres humanos comuns? Bem, para entender tal ponto, é necessário recorrer a algumas ideias sobre como a espécie humana se comporta.

Neste sentido, o historiador israelense Yuval Harari tem construído ideias bastante importantes para se discutir as perspectivas e sentidos possíveis de nossa sociedade atual. Na obra "Homo Deus", Harari discute o futuro da humanidade a partir do desenvolvimento tecnológico que temos presenciado nos últimos anos.

Em seu livro anterior, "Sapiens", Harari já tocava na questão da tecnologia. Para o historiador, a característica fundamental de nossa espécie seria a nossa capacidade de trabalhar em grupo. Da mesma forma, nossa espécie - Sapiens - precisa construir ficções, ou seja, precisa construir significados para si mesma e para o mundo que a cerca.

Vamos a um exemplo concreto. Nossa espécie precisa dar nome a todos os objetos e a todos os seres vivos, o que inclui ela mesma, como possibilidade de sobreviver. Sem nomear tudo que o cerca, o homem não consegue existir. Já pensou em como seria difícil para você se não conseguisse dar nomes as pessoas de sua família e a outras coisas fazem parte de sua vida?

Em "Homo Deus", Yuval Harari continua a discutir os caminhos da espécie sapiens, só que agora imaginando atual estágio de desenvolvimento tecnológico, criando um cenário bastante complexo. Desde que a espécie humana fez o mapeamento de seu DNA, inúmeras possibilidades surgiram. Hoje, por exemplo, é possível detectar por exames de DNA algumas doenças que podem acontecer em algum indivíduo.

Esta capacidade de desenvolvimento tecnológico gerou mais complexidades para economia. Há um setor inteiro da economia dedicado a levar os avanços de exames clínicos, por exemplo, para as mãos de todos. No entanto, o autor pergunta se todos têm a capacidade econômica de aquisição destes serviços. Para o autor, nem todos os indivíduos do atual estágio de desenvolvimento social do mundo têm condições de usufruir de todos os avanços tecnológicos.

Em um futuro nem tão distante, o autor imagina que haverá uma separação entre aqueles que podem usufruir dos avanços tecnológicos, fazendo melhorias em seus próprios corpos (superação de doenças listadas no DNA, aprimoramento biológico etc.) daqueles que não terão acesso econômico a tais serviços.

Ou seja, o autor cria uma metáfora: a figura do Homo Deus seria justamente aquela das pessoas que poderiam acessar estes serviços e avanços tecnológicos. Para o autor, a figura do Homo Deus seria superior à espécie sapiens, por ter acesso a “superpoderes” oriundos da tecnologia.

Bem, e qual é a relação destas ideias de Harari com o filme "Homem-Aranha: Sem Volta para Casa"? O cinema é projeção de nossa imaginação. No cinema, o sucesso que um personagem com poderes especiais faz, revela o quanto queremos “burlar a realidade” em que vivemos, os limites de nossos corpos, sobretudo em uma época em que um vírus reforça ainda mais nossos limites de sobrevivência. E enquanto lidamos com nossos limites (a pandemia tem nos mostrado isto cada vez mais), vamos alimentando nossa imaginação, pensando que superpoderes poderiam ajudar, e muito, a lidar com adversários do cotidiano.

O cinema tem sido uma das linguagens mais poderosas quando se trata de representar o imaginário de nosso tempo, é possível perceber que o Homo Deus de que Yuval Harari fala, um indivíduo que poderia romper os limites comuns impostos pela natureza, com o auxílio de ciência e tecnologia, encontra no presente personagem Homem-Aranha uma ilustração bastante pertinente. Seria por isto que vemos nas filas dos cinemas que estão exibindo o filme tantas pessoas comuns fantasiadas como o super-herói?

Bem, a resposta é que os filmes de heróis, com seus superpoderes, têm sido uma espécie de válvula de escape, sobretudo em tempos que têm mostrado que nossa humanidade é bastante mortal. Mas, não nos esqueçamos, não há nada mais humano que nos imaginarmos como seres especiais. Como heróis e deuses, muitas vezes.

O autor ainda faz uma profunda discussão sobre o que fazer com essa massa de pessoas que não teria acesso a estes avanços tecnológicos. Yuval Harari imagina que provavelmente os governos precisem criar formas de fazer com que estas pessoas se sintam minimamente felizes. O cenário imaginado pelo autor não é dos mais harmônicos. Para ele, esta parcela da população estaria sujeita a passar o dia nos jogos eletrônicos ou drogas artificiais que pudessem mantê-las afastadas do estado de depressão.


*José Maurício Conrado é professor de Publicidade e Propaganda do Centro de Comunicação e Letras (CCL) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).



Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


.: "Um Dia na Broadway - O Musical dos Musicais", de Billy Bond, em janeiro


"Um Dia na Broadway - O Musical dos Musicais" reúne trechos dos mais famosos musicais americano - "Priscila", "Evita", "Chicago", "Cats" e "Mamma Mia", entre outros. Reestreia dia 8 de janeiro no Teatro Claro SP. Foto: Bianca Tatamyia 


Billy Bond sabe do encantamento dos brasileiros por Nova Iorque. Acredita que o programa preferido dos turistas daqui por lá, além de fazer compras, é visitar os teatros, pontos icônicos da cidade - como a Estátua da Liberdade e o Empire State. Assim, criou seu novo espetáculo na medida para seduzir uma platéia ávida para ver os "melhores espetáculos do mundo".

Há mais de 30 anos no Brasil, Bond investe em sua experiência e talento para produzir e dirigir musicais. Depois de quase 15 anos encenando clássicos do universo infantil, o diretor e músico voltou a montar espetáculos adultos em 2018, com a estreia de "Um Dia na Broadway - O Musical dos Musicais", que agora faz nova temporada em janeiro no Teatro Claro-SP, no Shopping Vila Olímpia, a partir de 8 de janeiro até 20 de fevereiro de 2022.

A montagem reproduz a atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos, em imagens, figurinos, cenariose músicas cantadas ao vivo. São eles: "Priscila" (ao som de "It’s Raining Men"), "Evita" ("Don’t Cry for me Argentina"), "Chicago" ("All That Jazz"), "Grease" ("Summer Nights"), "Les Miserables" ("One Day More"), "Mary Poppins" ("Supercalifragilistic"), "O Fantasma da Ópera" ("The Pahnton of the Opera"), "A Bela e a Fera" ( "Beauty and the Best") "Cats" ("Memories"), "Mamma Mia" ("Dancing Queen"), "Welcome In New York", "Empire My Mind", "Money Monet", "On Broadway".

São nove cenas em cada um dos dois atos. 1 º ato: "Abertura", "Família", "Grand Station", "Times Square", "Priscila", "Grease", "Cats", "Chicago" e "Les Miserables". 2º ato: "Wall Street", "Empire State", "West Side Story", "Mary Poppins", "Evita", "O Fantasma da Opera", "A Bela e a Fera", "Mamma Mia", "Empire State" e "Final".

A ideia do diretor é recriar no espetáculo o espírito de Nova Iorque. Billy quer agradar quem conhece e ama a cidade e também os que nunca estiveram por lá. Para levar o público nessa viagem, criou uma ambientação característica. Um painel de 160 metros de tiras de luz de LED exibe imagem de pontos turísticos clássicos da metrópole, como Times Square, Broadway, Estátua da Liberdade, Wall Street, Harlem, Empire State, Metrô e Grand Central Station.

Minucioso e detalhista, Billy pretende que o espectador se reconheça no palco e nas personagens. Assim, até os ruídos característicos da cidade também devem cumprir seu papel de transportar o público nessa trajetória. Em estilo grandioso, a abertura com 20 bailarinos é um convite para se deixar envolver pelo universo dos musicais o encantamento de Nova Iorque.

"Somos admiradores de Nova York, viajamos para lá anualmente, duas vezes por ano, no verão e no inverno", conta, ao falanr também em nome da mulher, a produtora executiva Andrea Oliveira. Um dos investimentos mais curiosos da produção é um carro tingido de amarelo fazendo às vezes de um táxi aos moldes dos que circulam pelas ruas da cidade.

Com direção geral e dramaturgia de Billy Bond e Andrew Mettine, adaptação de Billy Bond e Lilio Alonso, direção musical e arranjos de Bond e Villa, direção de cena de MarcioYacoff e coreografia de Italo Rodrigues.


Produção tem números aéreos e efeitos especiais
Como não pode faltar nas montagens do diretor, a encenação utiliza números aéreos, levitação e outros truques e efeitos especiais. Para dar a sensação de 3D, Billy explica que há um cenário virtual (foram compradas imagens em 4K em NY) e um físico, os dois mesclados. Foi construído um palco giratório automatizado de 15 por sete metros.

Surround, o som envolverá o público. Para que tudo sai como o diretor concebeu, uma equipe de dez profissionais trabalha há meses na computação gráfica. A reprodução dos espaços da cidade tem de ser fiel. É exigência de Billy.

São 32 pessoas em cena, entre atores, cantores e bailarinos, músicos e técnicos. A história começa com a chegada de uma família de férias em Nova York. Acompanhado pelos filhos, o casal viaja o a fim de comemorar o aniversário de casamento onde se conheceu e se apaixonou. Logo há um desencontro e as crianças se perdem dos pais no metrô da Grand Central Station.

A partir de então, na tentativa de reencontrar os pais, os irmãos - sabendo da páixão dos pais por musicais - se aventuram por lugares onde acreditam que encontrarão o casal. Visitam os teatros da Broadway e assistem trechos de musicais clássicos. Na plateia, o público acompanha a saga da família e se delicia com as cenas concebidas por Billy, com inspiração na atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos.

No decorrer da trama, uma personagem entra para ajudar a contar a história. Trata-se do próprio George Michael Cohan, artista identificado como um dos primeiros a fazer espetáculos no formato de musical nos Estados unidos.

Para dar suporte e veracidade ao cenário virtual, a montagem conta com cenários físicos e outros elementos cenográficos, que estão sendo construídos no galpão da produtora, em Embu das Artes. A produção investiu na compra de um automóvel a ser usado como táxi cenográfico no palco. Retirou motor e outras, peças internas e pintou de amarelo. É nele que os personagens vão se movimentar pela cidade.


30 anos de Brasil
Nascido Giuliano Canterini, em Lá Spezia, Itália, Billy Bond desenvolveu carreira na Argentina, onde morou por mais de 15 anos e fez sucesso no mundo do rock'n' roll na década de 70. No fim dos anos 60, Bond lotava espaços em meio à ditadura na Argentina, com o grupo de hard rock Billy Bond Y La Pesada. Também produzia espetáculos pop. Alguns duramente reprimidos pela polícia, como o que fez em 1972 no Luna Park. Chegou a ter mais de 100 músicas censuradas na época.

Chegou ao Brasil em 1974, diretamente no Rio e depois em São Paulo, onde mora atualmente. Aqui foi cantor da banda punk Joelho de Porco, dirigiu o primeiro show de Ney Matogrosso após a saída dos Secos & Molhados e produziu o show da banda Queen no estádio do Morumbi, em 1981.

Precursor dos musicais de grande porte, assinou a direção-geral da versão brasileira de Rent, em 1999. São mais de 30 títulos na bagagem, entre eles, "O Beijo da Mulher Aranha", "Os Miseráveis" e "After de Luge", entre outros. A partir dos anos 2000, Billy sedimentou seu formato de encenar espetáculos musicais com total liberdade de criação.

Assim, depois de 2004 direcionou seu foco de interesse para revisitar e homenagear clássicos de todos os tempos da Literatura Infantil. A primeira foi montagem foi "O Mágico de Oz", prestigiada por um público superior a um milhão e 800 mil espectadores em toda América Latina. O segundo espetáculo, "Pinóquio - O Musical", estreou em 2006 e foi aplaudido por mais de 900 mil pessoas no Brasil. Em seguida, foram apresentadas as montagens de "A Bela e a Fera", "Peter Pan", "Branca de Neve", "Cinderella", "A Bela Adormecida", "Alice no País das Maravilhas", entre outros.


Ficha técnica
Espetáculo: "Um dia na Broadway". Costureiros: Juliano Lopes, Zezé de Castro, BenêCalistro, Judite Gerônimo de Lima, Sônia Maria Mendonça. Costureira Lycras: Anna Cristina Cáfaro Driscoll. Aderecistas e figurinos: Mirian Casemiro, Ocelio de Sá Alencar. Alfaiate: Agenor Domingos, Miguel Arrua. Makes e Caracterização: Paula Canterini. Cenografia: Marcelo Larrea. Assistente de Cenografia: Beatriz Christal. Produção de Conegrafia: Daniela Faria. Adereço Touro: Celso Rorato e Vando Balduíno. Adereços Cênicos: Francisco Mateus. Cenotécnicos: Mestre Geraldo, Emerson Merpol, Isaac de Souza. Adereço Táxi Amarelo: Silvio Galvão. Direção de Cena: MarcioYacoff Coreografia: Italo Rodrigues. Assistente de Coreografia: Alvinho de Padua. Direção Vocal: Thiago Lemos. Direção Musical: Bond e Villa. Casting: Felipe Tavolaro. Designer de som: Paul GregorTancrew. Designer de luz: Paul Stewart. Efeitos especiais: Gabriele Fantine. Filmes e animações: George Feller e Lucas Médici. Mappings: Nicolas Duce. Fotos: Henrique Falci, Henrique Tarricone. Assessoria de Imprensa: M Fernanda Teixeira.

Automatização: Angelo Meireles. Produção: Andréa Oliveira. Assistente de Produção: Antonio Paoliello. Diretor técnico: Ângelo Meireles. Operador de Som/Video/Mics: Thiago Rocha. Operador de Luz: Guilherme Furtado. Contra Regras: Marcelo Silva, Ermilton Oliveira, Lucas Lima, Jeff Silva, Diego Lima. Camareiras: Dilu Carvalho, Meire Serra. Direção de Produção: Andréa Oliveira. Direção geral: Billy Bond.


Serviço
Espetáculo: "Um dia na Broadway". Direção de Billy Bond. De 8 a 30 de Janeiro. Temporada - Sábado às 21h, Domingo às 19h. Teatro Claro SP - Rua Olimpíadas, 360 - 5° Piso do Shopping Vila Olímpia, São Paulo. Telefone: (11) 3448-5061. Capacidade - 803 pessoas. Ingressos entre R$ 75 e R$ 200. Pagamento em até 12x. Gênero: Infantil/família. Classificação: Livre. Duração: aprox. 120 minutos. http://teatroclarosp.com.br/


.: Marieta Severo e Zécarlos Machado protagonizam "Domingo à Noite"


“Domingo à Noite” tem roteiro e coprodução de Bruno Gil Gonzalez e direção e coprodução de André Bushatsky. Na imagem, Zécarlos Machado e Marieta Severo. Foto: Christian Rodrigues

A produtora Valenza Filmes finaliza as gravações do longa-metragem “Domingo à Noite”, protagonizado por Marieta Severo e Zécarlos Machado, com roteiro e coprodução de Bruno Gil Gonzalez e direção e coprodução de André Bushatsky.

“O grande momento de um roteirista, de um contador de histórias, é o momento em que a história começa a sair do papel e ganhar o mundo. E se essa história encanta atores com esse talento, com essa experiência, na mão de um diretor com sensibilidade e de uma equipe comprometida, o processo, em si, já vira ele mesmo uma história bem sucedida”, afirma o roteirista Bruno Gil Gonzalez.

O filme conta a história de Margot, uma das maiores atrizes do Brasil, casada com Antônio, escritor premiado e com Alzheimer avançado, que vê a vida mudar completamente quando descobre que também tem Alzheimer. Ela precisará correr contra o tempo se quiser terminar um último trabalho, se reconectar com os filhos e manter a independência para morrer em paz.

"Abordar temas ao mesmo tempo delicados e relevantes, como amor, a importância da memória (ou falta dela) e independência foi desafiador e gratificante (especialmente no momento em que vivemos no Brasil e no mundo). Trabalhar com um elenco magnífico e com uma excelente equipe foi fundamental para achar as sutilezas, os detalhes, o tom, a poesia do roteiro e transformar isso em cenas marcantes. Foi uma experiência maravilhosa, que levarei pra sempre comigo”, descreve o diretor André Bushatsky.

As gravações aconteceram no Rio de Janeiro, respeitando todos os protocolos de higienização e segurança estabelecidos pela OMS. Além de Marieta e Zécarlos, fazem parte do elenco Natália Lage (Francine) e Johnnas Oliva (Guto), como filhos do casal.


quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

.: "Depois É Nunca", de Carpinejar, tece narrativas sobre o luto


Nova obra do premiado autor Fabrício Carpinejar, "Depois É Nunca" retrata a despedida e o luto em forma de crônicas sensíveis e emocionantes.

Depois de focar na relação entre amigos, entre pais e filhos, entre marido e mulher, é chegada a hora de falar sobre aquela que é a única certeza que temos nessa vida: a morte. Em seu novo livro, "Depois É Nunca", Carpinejar tece envolventes e delicadas narrativas sobre o luto. 

Em crônicas que falam sobre o quanto não sabemos reagir ao luto, Carpinejar encontra palavras que possibilitam o fluxo nítido de pensamentos junto dos sentimentos, com a sabedoria de quem sabe mexer com a magia das palavras. Ele escreve como quem te escuta. As dores de amores perdidos, reparados, disfarçados, contidos, escondidos.

Em "Depois É Nunca" sua escrita é norteada pelo luto, pela saudade e pela esperança. Carpinejar trata dos sentimentos e das angústias de uma maneira tão única e leve que até assuntos considerados tabu, como a morte, ganham um significado especial em linguagem simples.

Seus textos ponderam sobre a intuição de que a morte vai chegar, e sobre o esforço feito para evitar as duas: a intuição e a morte. As memórias guardadas do derradeiro momento em que chega a notícia da morte de alguém. A incredulidade daquilo que já aconteceu e se demora a aceitar. A gratidão pela companhia dos momentos em vida, da memória boa que resta em quem fica.

"Depois É Nunca" é uma leitura emocionante e leve que acompanha a saudade de quem perdeu alguém querido. É uma reflexão sobre a importância de não adiar afetos, afinal, depois é nunca. Você pode comprar "Depois É Nunca", de Carpinejar, neste link.


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