sábado, 18 de dezembro de 2021

.: "Misery": texto de Stephen King abre programação teatral do Teatro Porto


Teatro Porto Seguro retoma programação presencial com adaptação teatral de Stephen King. Traduzida por Claudia Souto e Wendell Bendelack, a montagem teatral tem direção de Eric Lenate e traz no elenco Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo. Fotos: Leekyung Kim


A peça de teatro "Misery", adaptação do livro de Stephen King, traduzida por Claudia Souto e Wendell Bendelack, marca a volta da  programação de espetáculos presenciais em 2022 do Teatro Porto Seguro. A montagem teatral tem direção de Eric Lenate e traz no elenco Mel LisboaMarcello Airoldi e Alexandre Galindo. A temporada acontece de 4 de fevereiro a 27 de março, com sessões às sextas e sábados às 20h e domingos às 19h.

O romance "Misery - Louca Obsessão", escrito nos anos 1980 pelo autor norte-americano Stephen King, um dos autores mais traduzidos e adaptados para o cinema e teatro no mundo inteiro, ganhou versão para o cinema assinada por William Goldman. Traduzida e adaptada para o português por Claudia Souto e Wendell Bendelack, a montagem cênica tem direção de Eric Lenate e elenco formado por Mel LisboaMarcello Airoldi e Alexandre Galindo.

A peça conta a história de Paul Sheldon (Marcello Airoldi), um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). A simpática senhorita é também uma leitora voraz de sua obra e se autointitula principal fã do autor.

A montagem de Lenate é a primeira adaptação direta do texto de William Goldman. Entre as versões internacionais, destacam-se a montagem da Broadway protagonizada por Bruce Willis e Laurie Metcalf em 2015 (por sua interpretação, Laurie foi nomeada para o Tony Award de Melhor Atriz de Teatro) e a versão mexicana de 2011, que conta com o renomado ator Demián Alcázar e Itatí Cantoral. Ao todo, Misery já foi montado para o teatro em dez países.

A nova montagem brasileira traz um olhar contemporâneo para essa obra. “A personagem da enfermeira Annie Wilkes, obcecada pelo escritor Paul Sheldon, sempre foi retratada no teatro e no cinema de forma estereotipada, como louca e histérica, enquanto Paul ocupava sempre o papel de vítima. Procuramos nesta montagem trazer uma Annie mais esférica, olhar para dentro dela e ampliar as possíveis leituras desta obra para além daquela que coloca o gênero feminino no lugar da instabilidade trágica que precisa ser comandada pelo masculino", comenta o diretor Eric Lenate.

O  retorno das apresentações teatrais é parte do compromisso em da Porto Seguro em incentivar a cultura brasileira e fomentar a efervescência da região central da cidade de São Paulo. A proposta é oferecer atrações de qualidade que, ao mesmo tempo, estimulem a diversidade de públicos. Em breve, a casa irá divulgar a programação musical e outras iniciativas para aproximar ainda mais o teatro da sociedade. Você pode comprar o livro "Misery - Louca Obsessão", de Stephen King, neste link.


De 1º de abril a 29 de maio, volta em cartaz, agora de maneira presencial, "Pós-F", de Fernanda Young, o monólogo com Maria Ribeiro e direção de Mika Lins. O espetáculo, que inaugurou a programação o-nline do Teatro Porto Seguro em 2020 e foi concebido para o digital, estreia em formato presencial, com adaptações. As sessões acontecem às sextas e sábados às 20h e domingos às 19h. 

A venda de ingressos começa no dia 17 de dezembro pela Sympla. Clientes Cartão Porto Seguro tem 50% de desconto e clientes Porto Seguro tem 30% de desconto na compra de 1 ingresso mais acompanhante. Você pode comprar o livro "Pós-F, Para Além do Masculino e do Feminino", de Fernanda Young, neste link.


Serviço:
"Misery", de Stephen King.
Dramaturgia:
William Goldman.
Tradução/Adaptação: Claudia Souto e Wendell Bendelack.
Direção artística: Eric Lenate.
Elenco: Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo.
De 4 de fevereiro a 27 de março - Sextas e sábados às 20h e domingos às 19h. As sessões de domingo contam com intérprete de Libras
Ingressos: R$80 plateia / R$60 balcão/frisas.
Classificação: 14 anos.
Duração: 120 minutos.
Gênero: suspense. 


Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Cartão Porto Seguro têm 50% de desconto.
Clientes Porto Seguro têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro
Capacidade:
 508 lugares.
Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm desconto.

.: "Pós-F": Maria Ribeiro volta a ser Fernanda Young no teatro


Maria Ribeiro estreia no Teatro Porto Seguro, agora de maneira presencial, o espetáculo dirigido por Mika Lins que revolucionou a maneira híbrida de assistir teatro. Fotos: Bob Wolfenson 


Maria Ribeiro volta em cartaz com "Pós-F", de Fernanda Young, em temporada de 1º de abril a 29 de maio de 2022. Com direção de Mika Lins, o espetáculo, que inaugurou a programação on-line do Teatro Porto Seguro em 2020 e foi concebido para o digital, estreia em formato presencial, com adaptações. As sessões acontecem às sextas e sábados às 20h e domingos às 19h. O Resenhando.com assistiu a estreia no ano passado e publicou esta crítica: "Pós-F" eleva a experiência de lives teatrais a outro patamar.

O solo é inspirado em "Pós-F, Para Além do Masculino e do Feminino", a primeira obra de não-ficção de Young, que venceu o Prêmio Jabuti 2019, mesmo depois da precoce morte da autora em agosto daquele ano. O livro reúne textos autobiográficos e ilustrações da própria Fernanda que fomentam o debate sobre o que significa ser um homem e uma mulher nos dias de hoje.

Este espetáculo-relato, de acordo com a diretora Mika Lins, procura ao máximo levar ao palco as experiências pessoais da autora. “Buscamos transformar o que é expresso na teoria em ação, na experiência pessoal dela. É quase como se a Fernanda estivesse em cena exposta como pessoa e contasse suas memórias e vivências. Para além das ideias avançadas propostas no livro pela Fernanda, a peça é muito baseada na visão pessoal que eu e a Maria Ribeiro tivemos depois que ela passou pelas nossas vidas. E eliminamos qualquer didatismo, pois é um espetáculo sobre uma artista, sobre uma criadora, sobre uma ficcionista”, explica. Você pode comprar o livro "Pós-F, Para Além do Masculino e do Feminino", de Fernanda Young, neste link.


De 4 de fevereiro a 27 de março estreia a peça de teatro "Misery", adaptação do livro de Stephen King, traduzida por Claudia Souto e Wendell Bendelack, que marca a volta da  programação de espetáculos presenciais em 2022 do Teatro Porto Seguro. A montagem teatral tem direção de Eric Lenate e traz no elenco Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo. Sessões às sextas e sábados às 20h e domingos às 19h. A venda de ingressos começa no dia 17 de dezembro pela Sympla. Clientes Cartão Porto Seguro tem 50% de desconto e clientes Porto Seguro tem 30% de desconto na compra de um ingresso mais acompanhante. Você pode comprar o livro "Misery - Louca Obsessão", de Stephen King, neste link.


Serviço:

"Pós-F", de Fernanda Young.
Com Maria Ribeiro.
Direção: Mika Lins.
De 1º de abril a 29 de maio - Sextas e sábados às 20h e domingos às 19h.
Ingressos: R$ 80 plateia / R$ 60 balcão/frisas.
Classificação: 14 anos.
Duração: 50 minutos.


Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Cartão Porto Seguro têm 50% de desconto.
Clientes Porto Seguro têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro
Capacidade:
 508 lugares.
Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm desconto.


.: Lista: as animações da Disney que abordam culturas de outros países


Além de “Encanto”, nova animação da Walt Disney Animation Studios que se passa na Colômbia, relembre outros filmes da Disney que também apresentam culturas regionais. 

"Encanto" (2021), a nova na animação da Disney, está em cartaz nos cinemas (nós, do Resenhando, fizemos duas críticas: "Encanto" é linda animação Disney de roteiro que não se sustenta e Com família insuportável e mocinha chata, "Encanto" decepciona), com sucesso de bilheteria. A produção conta a história dos Madrigal, uma família extraordinária que vive escondida nas montanhas da Colômbia, em um lugar maravilhoso conhecido como Encanto. 


"Encanto" (2021)
A magia abençoou todos os meninos e meninas da família com um dom único, desde superforça até o poder de curar. Todos, exceto Mirabel. Mas, quando ela descobre que a magia que cerca Encanto está em perigo, Mirabel decide que ela, a única Madrigal sem poderes mágicos, pode ser a última esperança de sua família excepcional. 

A produção é ambientada na Colômbia e apresenta a dança, comida, arquitetura e costumes típicos da região. No entanto, Encanto não é a primeira produção da Disney que aborda uma cultura diferente da cultura americana. Relembre abaixo algumas outras animações que também trazem características singulares de outros países.

"Raya e o Último Dragão" (Sudeste Asiático)
Há muito tempo, no mundo de fantasia de Kumandra, humanos e dragões viviam juntos em harmonia. Mas quando uma força maligna ameaçou a terra, os dragões se sacrificaram para salvar a humanidade. Agora, 500 anos depois, o mesmo mal voltou e cabe a uma guerreira solitária, Raya, rastrear o lendário último dragão para restaurar a terra despedaçada e seu povo dividido. "Raya e o Último Dragão" (2020) tem o Sudeste Asiático como inspiração de cenário, sendo possível enxergar os elementos culturais típicos da região, como as vestimentas, comida, arquitetura e lutas.


"Moana: Um Mar de Aventuras" (Polinésia)
"Moana: Um Mar de Aventuras" (2016)
apresenta uma jovem que parte em uma missão para salvar seu povo. Durante a jornada, Moana conhece o outrora poderoso semideus Maui, que a guia em sua busca. Juntos, eles navegam pelo oceano em uma viagem incrível. A produção é baseada nas ilhas da Polinésia Francesa, localizadas na Oceania. A cultura da Polinésia é abordada no filme com a inserção de elementos típicos, como: tatuagens, arcos de flores, dança, músicas, e a paisagem exuberante da produção com o oceano e montanhas ao fundo.

"Frozen: Uma Aventura Congelante" (Noruega)
"Frozen: Uma Aventura Congelante" (2013)
apresenta a história de Anna e Elsa, duas irmãs que cresceram isoladas em um castelo. Quando chega o dia de Elsa ser coroada como rainha, um acidente envolvendo o seu poder de gelo acontece e ela decide fugir e viver isolada, provocando o congelamento do reino. Sua irmã Anna decide se aventurar e encontrar Elsa para trazer a irmã de volta e acabar com o frio. O reino de Arendelle, local onde se passa o filme, é baseado na cidade de Bergen, localizada na Noruega. A arquitetura, as vestimentas, os animais típicos (por exemplo, o alce Sven) e, claro, a neve, são algumas características presentes na cultura do país que serviram de inspiração para a produção.

.: "Nosotras": Espetáculo online reúne textos de escritoras latino-americanas


Escritoras latino-americanas inspiraram Paula Cohen e Bruno Guida na idealização do espetáculo Nosotras que estreia em versão online de 21 a 30 de dezembro, em transmissão pelo YouTube. Dirigido por Gabriela Brites, o espetáculo mescla cenas da uruguaia Luciana Lagisquet, da argentina Mariela Asensio e das brasileiras Cidinha da Silva e Marina Filizola. As histórias são interpretadas por Paula Cohen, Shilrley Cruz e Luisa Micheletti. As autoras foram provocadas a escrever inspiradas por outras artistas de seus próprios países, criando uma polifonia feminina de histórias contemporâneas.

Mulheres que inspiram mulheres. Com esse mote nasceu a experiência audiovisual-teatral "Nosotras", idealizada por Paula Cohen e Bruno Guida e dirigida por Gabriela Brites, que estreia online de 21 a 30 de dezembro, com transmissão gratuita pelo YouTube da Contorno Produções.

O trabalho é uma reunião dos textos de três dramaturgas "A Garota Comum Abre um Livro de Marosa, se Molha e Perde a Virgindade do Cérebro", da uruguaia Luciana Lagisquet; "Ramona", da argentina Mariela Asensio; e "Dura na Queda", da paulistana Marina Filizola. Em 2021, foi incluído o texto de "A Travessia no Barco da Coragem", da mineira Cidinha da Silva. Essas histórias são interpretadas por Paula Cohen, Shilrley Cruz e Luisa Micheletti, que se dividem nas cenas.

A ideia de criar esse projeto surgiu há alguns anos, quando Bruno Guida apresentou à Paula Cohen um escrito de Luciana Lagisquet sobre a poeta uruguaia Marosa Di Giorgio (1932-2004). “A partir dessa obra, que entrou para o espetáculo, tivemos a ideia de fazer uma provocação para mais autoras latino-americanas com essa proposta, ou seja, que elas escrevessem inspiradas, atravessadas por outras artistas de seus próprios países. É uma espécie de polifonia feminina de histórias contemporâneas”, conta a atriz e idealizadora do trabalho. 

Dessa forma nasceram os textos da argentina Mariela Asensio, a partir da cantora folclórica Ramona Galarza, conhecida como "La noiva del Paraná"; da paulistana Marina Filizola (também autora do livro Leite em Pó), inspirado na diva Elza Soares; e da mineira Cidinha Silva, que é uma carta para Carolina Maria de Jesus (1914-1977), uma das primeiras escritoras negras brasileiras.

A experiência audiovisual-teatral é encenada em espécies de instalações criadas pelo cenógrafo André Cortez, a partir de várias referências das artes plásticas, como o trabalho da escultora cubana Ana Mandieta (1948-1985). Outra referência trazida pela diretora Gabriela Brites é a Natureza, como uma alusão à Pachamama, uma deidade que representa a figura da “Mãe Terra”, cultuada por vários povos latino-americanos que tiveram herança da civilização inca – sobretudo na região dos Andes.

Além de falar sobre essas potentes figuras que inspiram as escritoras, a missão de "Nosotras" é estabelecer uma espécie de diálogo entre as artistas latino-americanas e a experiência feminina, pautada pela realidade sociopolítica e histórica do continente. “São textos que carregam em si um pensamento crítico sobre diversos assuntos, especialmente, sobre as estruturas perversas que nos condicionam e oprimem. Os textos encontram esse diálogo, mesmo sendo histórias bem diferentes”, explica Paula Cohen.

“A questão da língua [já que somos o único país do continente que fala português] nos afasta, mas temos muito mais em comum do que parece. As nossas colonizações – ou melhor, invasões – foram muito parecidas, sanguinárias, violentas, dizimando povos nativos e escravizando povos africanos. As mesmas bases perversas criam as estruturas destes países e seus abismos de desigualdades, suas violências. Ainda vivemos as ditaduras de maneira muito parecida, onde muita gente foi morta e desaparecida”, acrescenta a atriz.

O nome do projeto foi batizado de "Nosotras" como uma referência à primeira revista feminista do Brasil. O folhetim era escrito nos anos de 1970, por mulheres artistas latinas que estavam exiladas em Paris, na França, por conta da ditadura militar, e discutiam questões referentes às condições das mulheres.

E, embora assuma essa forma de experiência audiovisual-teatral, o projeto, que foi concebido inicialmente para o teatro presencial, pode ganhar novos formatos no futuro. “A minha vontade é que Nosotras vire uma espécie de mostra de novos textos de diferentes autoras de países latinos. Atualmente, o que mais me interessa é produzir histórias contadas por mulheres”, antecipa Paula. Este projeto foi contemplado pelo edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc n.º 47/2020 “Prêmio por Histórico de Realização em Teatro”.


Ficha técnica:
Espetáculo on-line "Nosotras"
Idealização do projeto:  Paula Cohen e Bruno Guida. Dramaturgia: Marina Filizola, Mariela Asensio, Luciana Lagisquet e Cidinha da Silva. Roteiro: Paula Cohen. Direção: Gabriela Brites.  Elenco: Luisa Micheletti, Paula Cohen e Shirley Cruz. Direção de Arte/ Cenografia: André Cortez. Figurino: Paula Cohen. Visagista: Khatê Portillo. Coordenação de Pós: Bruna Veber. Fotografia: Luiz Maximiano. Montador/Colorista: Junior Vieira. Mixagem e design de som: Joana Cid. Finalizador: Lucas Marini. Assistente de Finalização: Santiago Acosta Cis. Assistente de Direção: Camila Maluhy. Assistente de câmera e logger: Danilo Saraiva. Assistente de direção de Arte: Carol Buček. Assistente de cenário: Ariel Rodrigues. Captação de som: Uirá de Oliveira. Alimentação: Delícias Da Ma da Lê. Apoio operacional: Diacui ludiara da Sílvia. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Identidade Gráfica e Design: Lucas Sancho. Consultoria: Carla Cristina Garcia, Estella Maris S. Franco, Célia Almeida. Co-Produção: Contorno Produções e Lady Bird. Direção de Produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez.  Produção Audiovisual: Gabriela Mangieri. Produtora Executiva: Beatriz Silveira. Assistente de Produção: Laura La Padula e Giovanna Rege. Assistente de Comunicação: Carolina Henriques. Assistente de Projetos: Bianca Bertolotto.

Serviço:
Espetáculo on-line "Nosotras"
De 21 a 30 de dezembro, terças, quartas e quintas às 18h e 21h
Duração: 60 minutos.
Classificação etária: 14 anos.
Ingressos: grátis.
Transmissão: https://www.youtube.com/c/ContornoProducoes
Lives sobre o espetáculo pela @paulacohenoficial nos dias 20 e 27 de dezembro, segundas-feiras, às 20h.

.: MIS exibe 2ª rodada de trabalhos contemplados pelo Nova Fotografia


É possível conferir “Palomas”, de Dan Agostini, “Em Torno Estação Varginha”, de Vitor Almeida, e “Dispneia: Percepções sobre a linha de frente”, de Luiz Peixoto. Com entrada gratuita, o público pode visitar as exposições de terça a domingo, das 10h às 18h. A convocatória para a edição de 2022 está aberta.


O Museu da Imagem e do Som (MIS) – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – exibe segunda etapa dos trabalhos contemplados pelo projeto Nova Fotografia 2021. A abertura está marcada para às 19h e as mostras poderão ser conferidas de terça a domingo, das 10h às 18h. A entrada é gratuita.

“Palomas”, de Dan Agostini, “Em Torno Estação Varginha”, de Vitor Almeida, e “Dispneia: Percepções Sobre a Linha de Frente”, de Luiz Peixoto são os trabalhos que entram em cartaz na segunda quinzena do mês. O Nova Fotografia - programa que completou dez anos em 2021 - seleciona trabalhos de artistas promissores, que se distinguem pela qualidade e inovação. Além de exibição pública esses projetos também passam a fazer parte do acervo físico e digital do MIS.

Nesta edição, o júri de seleção foi composto por Isabel Gouvêa (fotógrafa, curadora e coordenadora do Educativo do Museu de Arte Moderna – MAM-BA), Juliana Braga de Mattos (gerente de Artes Visuais e Tecnologia do SESC de São Paulo), Tuca Vieira (fotógrafo, jornalista, pesquisador e artista visual) e Cristiane de Almeida (programadora e produtora cultural do MIS). O museu abriu a convocatória para os fotógrafos que quiserem participar da edição de 2022. Os detalhes estarão disponíveis nesta data no site do MIS. Confira a seguir os selecionados da segunda parte da mostra.


“Palomas”, de Dan Agostini
Acompanhamento curatorial:
Mônica Maia. Em “Palomas”, Dan Agostini reúne registros de mulheres transexuais que vivem em casas de suporte como a Florescer, em São Paulo. O artista captou as dificuldades enfrentadas por elas em relação ao mercado de trabalho, educação, saúde, moradia, alimentação e outros aspectos sociais.

As imagens apresentam os rostos e corpos que carregam essas histórias, e registros desses cotidianos que ilustram suas realidades. Paloma é o nome de uma dessas mulheres que contaram suas histórias sobre violência, prostituição, desamparo, cárcere, sonhos e coragem. 

Dan utiliza a fotografia como ferramenta de expressão e reflexão, a fim de construir narrativas relacionadas às questões de gênero em regiões da Ásia, Oriente Médio e Brasil. Já recebeu prêmios como POY Latam e This is Gender – 50/50 Global Health, participou de exposições coletivas no Brasil e no exterior, e teve seu trabalho financiado por iniciativas públicas e privadas como Funarte e National Geographic. 


“Em torno Estação Varginha”, de Vitor Almeida
Acompanhamento curatorial:
Luciara Ribeiro.Esta série fotográfica apresenta 15 cenas cotidianas, registradas em 2017, quando a futura estação Varginha da CPTM estava com as obras inacabadas. Além de visualizar a situação da edificação, é possível estabelecer relações com seu entorno, com a ocupação do território, sob o olhar atento do artista.

Vitor abordou como os moradores e frequentadores do espaço – crianças e adultos – adaptaram-se e começaram a usufruir do local, tanto com brincadeiras quanto convivendo com o perigo. A partir de experiências pessoais vivenciadas no seu cotidiano como um morador do extremo da capital, Vitor vem retratando diversos temas que abordam os conflitos e interações que atingem esse lado da sociedade. Entre seus projetos publicados estão "Blocos da Ilha e Anchieta - Um Bom Lugar". 

“Dispneia: percepções sobre a linha de frente”, de Luiz Peixoto 
Acompanhamento curatorial: João Kúlcsar. Médico e fotógrafo, Luiz Peixoto apresenta nesta série um retrato do trabalho em hospitais ao longo da pandemia. São imagens da rotina dos profissionais da linha de frente no combate à covid-19 feitas no Hospital Municipal de Campanha do Anhembi e em outras unidades de saúde, públicas e privadas.


Através das lentes de sua câmera, Luiz captou a riqueza de emoções durante os atendimentos, com a alma tocada pela aguda mudança nas rotinas, que dividem o sofrimento, a dor do isolamento e a morte na esperança pela cura. Médico cardiologista, ele vem documentando os bastidores da rotina médica desde 2020. O MIS agradece aos patrocinadores, apoiadores institucionais e operacionais e patronos: Cielo, Kapitalo Investimentos, Vivo, Emae, Sabesp, TozziniFreire Advogados, Bain & Company e Telhanorte.


Sobre o MIS
O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Sua coleção possui mais de 200 mil itens, como fotografias, filmes, vídeos e cartazes. Hoje é um dos mais movimentados centros culturais da cidade de São Paulo.

Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece grande variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.


Serviço
Nova Fotografia 2021 (2ª etapa)
Data:
até 16 de fevereiro de 2022.
Local: Espaço Expositivo Térreo | MIS - Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo
Formato: presencial.
Visitação: terça a domingo, das 10h às 18h (tempo de permanência na exposição: 1h).
Classificação: livre.
Entrada gratuita.
Acessibilidade: textos em Libras e audioguia + leitura de uma imagem de cada exposição. 


sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

.: Tudo sobre "Além da Ilusão": amor e encanto na próxima novela das seis


Davi ( Rafael Vitti ) e Isadora ( Larissa Manoela ) caracterizados para a segunda fase da novela. Foto: Globo/João Cotta

Em "Além da Ilusão", a próxima novela das seis, o público vai se emocionar com a história de Davi (Rafael Vitti) e Isadora (Sofia Budke/Larissa Manoela), em uma viagem ao Brasil das décadas de 1930 e 1940, marcado por tempos de profundas mudanças.

Escrita por Alessandra Poggi, em sua estreia como autora titular solo, e com direção artística de Luiz Henrique Rios, essa saga de amor surpreendente, que reúne o belo, o mágico e o delicado, vai despertar os sonhos de quem vive o encantamento dos grandes encontros. “Espero que a novela emocione e faça as pessoas suspirarem de amor e se apaixonarem junto com os personagens. O objetivo é alegrar, dar esperança e lembrar que a vida também é isso”, ressalta Alessandra.

Ambientada em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, e dividida em duas fases, entre 1934 e 1944, "Além da Ilusão" é marcada por histórias de amor, traição, esperança, justiça e muito humor. A trama começa em Poços de Caldas, Minas Gerais, com o fascínio de Isadora (Sofia Budke), ainda criança, pelas mágicas do jovem Davi (Rafael Vitti). De férias na cidade, a pequena Dora, filha do influente Juiz Matias (Antonio Calloni) e de Violeta (Malu Galli), vive a expectativa da festa de aniversário de 18 anos de sua irmã, a sonhadora Elisa (Larissa Manoela). 

Davi é órfão de pai e mãe e foi com o avô que aprendeu seus primeiros truques de mágica. Apesar da vida difícil que leva, o jovem chegou a concluir seus estudos antes da família perder tudo, mas seu maior desejo é se tornar um ilusionista. Em sua passagem pela cidade, o jovem conhece, casualmente, Elisa no dia do baile de aniversário e eles se apaixonam. Matias não aceita a situação entre os dois e arma para separar o mágico de sua filha, por quem nutre verdadeira devoção.

Em uma trágica reviravolta, Elisa morre e Davi é condenado a 20 anos de prisão por um crime que não cometeu. Depois de 10 anos na cadeia e inconformado com a injustiça, o mágico recorre aos seus truques para fugir. Seu único objetivo é provar a sua inocência e restabelecer a verdade dos fatos. 

Segundo o diretor, a novela é uma parábola temporal vista por meio das relações, da magia, dos encontros, da aceitação e da busca pela justiça. “Quero que o público tenha, pela imagem, a sensação de esperança, encantamento e romantismo. Vamos apresentar um ambiente de alegria e magia na tela. Desejo que as pessoas sintam tudo isso”, conta Luiz.

Com a morte de Elisa, Matias fica completamente fora da razão, o que o impossibilita de trabalhar, e a família passa a viver em Campos dos Goytacazes, quando Violeta assume, ao lado da irmã Heloísa (Paloma Duarte), a administração da fazenda do pai, Afonso Camargo (Lima Duarte). Enquanto Davi está na prisão, as irmãs Camargo decidem aceitar uma proposta de sociedade com Eugênio (Marcelo Novaes), permitindo a construção de uma fábrica de tecelagem no local. Violeta vê na proposta a chance de reconstruir a sua família após a morte da filha mais velha.

Dez anos se passam, a Tecelagem Tropical está a todo vapor e o antigo engenho de cana-de-açúcar abriga também uma vila operária. Isadora agora é uma linda jovem, fisicamente muito semelhante à irmã. Apesar das lembranças, o trauma da trágica morte da irmã no passado a fez esquecer o rosto de Elisa e do próprio Davi. Determinada e forte, ela se aperfeiçoou na costura com os ensinamentos da tia Heloísa, com quem tem uma relação muito carinhosa. 

Dora é noiva de Joaquim (Danilo Mesquita), que conheceu ainda na infância, mas seu perfil independente e pouco romântico faz com que ela sonhe muito mais com a carreira de modista do que com o casamento. Já Joaquim, afilhado de Eugênio e filho da ambiciosa e manipuladora Úrsula (Bárbara Paz), quer se casar o quanto antes para herdar os bens da família.

Mas o destino vai fazer com que Davi cruze mais uma vez o caminho de Isadora. Depois da fuga da prisão, o mágico consegue entrar clandestinamente em um trem para despistar a polícia. Um grave acidente interrompe a viagem e, mesmo machucado, Davi rouba os documentos e assume a identidade de um passageiro aparentemente morto, para evitar ser preso. O que o mágico não fazia ideia era que, a partir de então, ele era o mais novo contratado da fábrica de tecelagem. Sem nem imaginar de que se trata dos negócios da família de seu antigo amor, Davi segue viagem e se depara com Dora, a imagem e semelhança de Elisa. 

O encanto é imediato e o mágico logo se apaixona pela jovem, apesar da frustração de saber que ela é noiva de Joaquim. Ao descobrir que ele só está interessado no dinheiro de Isadora, Davi vai fazer de tudo para proteger e mostrar a verdade à amada, adiando os planos de provar sua inocência.

"Além da Ilusão" é criada e escrita por Alessandra Poggi com direção artística de Luiz Henrique Rios. A obra é escrita com Adriana Chevalier, Letícia Mey, Flávio Marinho e Rita Lemgruber. A direção geral de Luís Felipe Sá e direção de Tande Bressane, Jeferson De e Joana Clark. A produção é de Mauricio Quaresma e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

Elisa (Larissa Manoela) na primeira fase da novela. Foto: Globo/João Cotta



.: Rod Stewart mostra vitalidade no CD de estúdio "Tears Of Hercules"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Com 76 anos e uma carreira pontuada por vários sucessos, Rod Stewart parece disposto a continuar sua trajetória na música. Pelo menos é o que ele demonstra em seu 31º album de estudio, "Tears Of Hercules", lançado recentemente. 
Trata-se de seu primeiro material inédito em três anos. Um disco gravado a moda do vinil antigo, com doze faixas concisas que confirmam o astro britânico como ícone da música internacional.

Co-produzido com o membro de longa data de sua banda, Kevin Savigar, o disco mostra um Rod Stewart bem a vontade com um som de banda de garagem, que remonta ao seu período inicial. Há uma releitura primorosa de "Some Kind Of Wonderful", de Carole King, além canções com temática pop bem ao seu estilo, como "One More Time". Há também um tributo ao ícone Marc Bolan, da banda T-Rex, na faixa "Born to Boogie".

Como de costume, Rod Stewart se dá bem com as baladas Hold On e Touchline, esta última escrita em homenagem ao seu pai. E ainda consegue surpreender com uma maravilhosa versão de "These Are My People" de Johnny Cash. E assim Rod Stewart segue no jogo da música. Mantendo a vitalidade de um jovem no alto de seus 76 anos. E que continue assim por muito mais tempo.

"One More Time"

"I Can´t Imagine"

"Hold On"

.: Entrevista: Gil do Vigor fala sobre o documentário "Gil na Califórnia"


Documentário embarca com Gil do Vigor para a Califórnia. Fotos: Globo/Divulgação

Autor da autobiografia "Tem que Vigorar!: Como me Aceitei, Venci na Vida e Realizei Meus Sonhos", o economista Gilberto Nogueira, que virou paixão nacional após ter participado da última edição do reality show "Big Brother Brasil" e ficou conhecido como Gil do Vigor, também estrela a seríe documental "Gil na Califórnia".

Com direção geral de Patricia Carvalho e direção de Patricia Cupello, "Gil na Califórnia" já está no catálogo do Globoplay.  Em cinco episódios, a série documental mostra a mudança do economista e ex-"BBB’, para realizar o sonho de estudar fora do país. O seriado conta com uma captação documental íntima e ágil, que mostra a rotina e os destinos que Gil percorre no norte do estado da Califórnia. 

Ainda no Brasil, parte da equipe acompanhou o economista nos preparativos para a viagem, e foi buscar um pouco de seu passado em Pernambuco. Na terra natal de Gil do Vigor, foram captados depoimentos de pessoas próximas, como familiares, professores e amigos, que ajudaram a contar a história dele antes de ser conhecido pelo público. 

Quando Gil do Vigor chegou aos Estados Unidos - onde foi gravada a maior parte da série -, uma produtora local o esperava para dar início aos registros desta nova fase. Durante as três semanas que precederam o início das aulas do PhD, os profissionais estiveram juntos do ex-"BBB", acompanhando sua instalação no país, os passeios e descobertas, a conexão com brasileiros, estrangeiros e americanos que encontrou. 

Em seus primeiros dias na Califórnia, Gilberto Nogueira esteve em cidades como São Francisco, Napa Valley, Sacramento, Sonoma, Benicia e Davis (onde mora). Nos passeios turísticos, Gil do Vigor fez mais do que simplesmente visitar os lugares. Ele também encontrou, em cada canto conexões com sua identidade, que o fizeram refletir sobre sua jornada até ali. Pelo caminho, descobriu, por exemplo, a história do movimento gay na Califórnia.

Além de desbravar destinos emblemáticos da Califórnia - desde o bairro de Castro, em São Francisco, até as vinícolas de Napa Valley - ao longo dos episódios, o documentário mostra que Gil se vê cercado por novos sentimentos que a distância de casa traz. A adaptação ao país e ao idioma também pesam em determinados momentos. Por isso, o medo e a insegurança o acompanham nessa nova fase, mas a ajuda de amigos, a fé e o foco no objetivo de estudar se mostram essenciais para a continuidade de seu maior sonho de vida: conquistar o título de PhD em Economia. 

"Gil na Califórnia" é um documentário original Globoplay, realizado pelo núcleo que produz documentários e especiais de Mariano Boni, diretor de gênero de Variedades da Globo. A obra tem direção executiva de Rafael Dragaud, direção geral de Patrícia Carvalho, direção de Patricia Cupello e roteiro de Washington Calegari. Na entrevista a seguir, Gil do Vigor fala sobre a nova fase.

Algum dia imaginou ter um documentário sobre sua vida?
Gil do Vigor -
Naqueles meus sonhos, planos e nas minhas loucuras, eu sonhei, sim. Mas acho que nunca acreditei realmente que fosse acontecer. Eu me permitia sonhar e acreditar e, dentro desses meus sonhos e crenças, eu imaginava como seria ter um filme ou documentário contando um pouco da minha história. É muito doido, é aquele tipo de coisa que a gente sonha, pensa e imagina. Mas, quando a gente volta para “o mundo real”, a gente fala: "isso não vai acontecer nunca".


Como foi ser acompanhado pela equipe?
Gil do Vigor - 
A equipe foi maravilhosa, a gente virou uma família realmente. Foi uma experiência muito incrível, bem parecida com o "Big Brother" porque tem uma câmera sempre, e diferente porque não estava gravando sempre. Quando eles começavam a gravar, eu sabia que eles estariam comigo o tempo todo ali com a câmera e o microfone ligados. De alguma forma, por incrível que pareça, matava um pouquinho da saudade do programa.
 

Você acha que, no documentário, o público vai conhecer um Gil diferente daquele do "BBB"? Teremos a oportunidade de ver o Gil da matemática?
Gil do Vigor - 
Acho que vão ver um Gil um pouquinho diferente, mas também um Gil da cachorrada, do regozijo. Eu quero muito que vejam o Gil da matemática também.


Você agora inicia uma nova fase da sua vida. O que vai mudar daqui para frente?
Gil do Vigor - 
Vai mudar muita coisa e eu acho que já estou conseguindo sentir a mudança. Eu acho que já estou conseguindo respeitar mais o espaço do outro, entender um pouco mais da cultura, entender o valor do meu país, da minha comida, do meu povo. Isso não tem preço. Automaticamente, entender o valor da segurança, do respeito. Eu acho que tudo tem os seus prós e contras. Agora, eu sou um acadêmico, estou lendo aqui e estudando inglês. O idioma progrediu muito também. Daqui para frente é um Gil que vai abrir a mente a novas oportunidades, novas culturas, novas pessoas. Eu não gostava de julgar, mas acabava julgando. Acho que a gente tem esse impulso de julgar à primeira vista, mas a gente tem que aprender a fazer isso cada vez menos, porque não temos direito de julgar ninguém. Está sendo um aprendizado muito grande viver essa nova fase. Espero que as pessoas gostem. A minha mensagem para todo mundo é: a gente só consegue viver uma vez. Então, fazer essa uma vez valer a pena é muito importante. Eu quero muito fazer valer a pena.


.: Rock in Rio 2022: 9 de setembro com Green Day de headliner no Palco Mundo

Banda americana premiada com o GRAMMY® estreia no festival, que também contará na mesma noite com Fall Out Boy, Billy Idol e Capital Inicial. No Palco Sunset, uma das atrações mais pedidas pelos fãs, cantora canadense Avril Lavigne faz seu primeiro show no festival


O Rock in Rio acaba de anunciar o último headliner do Palco Mundo para a edição de 2022 e mais uma atração principal do Palco Sunset. Os membros do Rock and Roll Hall of Fame, Green Day, serão os responsáveis por fechar a noite do dia 9 de setembro, que também contará com a banda de rock renome global Fall Out Boy, o icônico Billy Idol e os brasileiros do Capital Inicial no line-up do espaço. No mesmo dia, no Palco Sunset, a cantora canadense Avril Lavigne vai agitar o público com os seus clássicos hits que marcaram toda uma geração. Agendado para os dias nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022, o festival acontece no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro.

Pisando pela primeira vez no palco do maior festival de música e entretenimento do mundo, o Green Day vai entregar um show recheado de hits multiplatina como "American Idiot", "Boulevard Of Broken Dreams", "Wake Me Up When September Ends" e "21 Guns", além de músicas inéditas. O trio formado por Billie Joe Armstrong (guitarrista e vocalista), Mike Dirnt (baixista e vocalista) e Tré Cool (baterista) é conhecido por embalar a plateia em seus shows e acabaram de concluir a turnê Hella Mega Tour, que percorreu 20 estádios na América do Norte.

Após um show memorável em 2017, o Fall Out Boy retorna ao Rock in Rio na edição de 2022. A banda de pop punk formada por Patrick Stump (vocal e guitarra), Pete Wentz (baixo), Andy Hurley (bateria) e Joe Trohman (guitarra) subirá ao Palco Mundo onde cantará seus sucessos como "Centuries", "Sugar, We’re Goin Down", "Thnks fr th Mmrs"e "My Songs Know What You Did In The Dark".

Já o lendário rockeiro Billy Idol, que esteve no Rock in Rio em 1991 e estava confirmado na edição de 2017, mas precisou cancelar a apresentação, volta ao Brasil após 31 anos de sua primeira e única passagem no país para uma performance inesquecível e repleta de sucessos. No setlist, os fãs da Cidade do Rock podem esperar por clássicos como "Rebel Yell", "White Wedding", "Eyes Without a Face" e "Dancing With Myself".

Uma das bandas brasileiras mais queridas pelo público também foi confirmada para a próxima edição do Rock in Rio. O Capital Inicial será o responsável por abrir a noite e colocar a Cidade do Rock para tremer no dia 9 de setembro. Hits como "Natasha", "Primeiros Erros", "À sua Maneira", "Fogo" e "Tudo Que Vai" não faltarão no setlist da banda.

Agora, falando em Palco Sunset, a princesa do rock também estará na Cidade do Rock no dia 9 de setembro. Avril Lavigne faz sua estreia no Rock in Rio e será a headliner do espaço queridinho do público e da crítica. Umas das atrações mais solicitadas pelo público, a cantora canadense vai animar e emocionar o público com seus sucessos que marcaram toda uma geração de rockeiros dos anos 2000. No repertório as canções lendárias "Sk8er Boi", "Complicated", "Girlfriend", "When You’re Gone", "My Happy Ending", entre outras, estarão presentes.

Para alavancar doações para o Natal Sem Fome, Rock in Rio, em parceria com Ação da Cidadania, sorteia 250 pares de ingressos para a edição de 2022

O Rock in Rio preparou uma ação especial neste fim de ano que vai impulsionar ainda mais o combate a fome no país. Em uma parceria com a ONG Ação da Cidadania, o festival promove a campanha do Natal Sem Fome com o intuito de incentivar uma maior arrecadação de doações que vão levar alimentos a diversas famílias brasileiras. Entre os dias 7 e 25 de dezembro, aqueles que realizarem doações a partir de R﹩ 20 para a campanha estarão concorrendo a um par de ingressos de gramado para a próxima edição do Rock in Rio, em setembro de 2022. Ao todo, a promoção vai premiar 250 pares de ingressos. Também para que mais pessoas possam se engajar nesta causa, a campanha estará presente para todo o país nas plataformas digitais do evento e ganhará as ruas do Rio de Janeiro pelas mídias out-of-home (OHH).

As doações para a ONG Ação da Cidadania em parceria com o Rock in Rio são feitas por meio do Natal Sem Fome, pelo site . Desde o início da pandemia, em março de 2020, a entidade arrecadou cerca de 32 mil toneladas de alimentos que foram destinados a mais de 12,5 milhões de pessoas em todo o país.

Sobre Green Day: Formada em Berkley e cinco vezes vencedora do Grammy, a banda de rock Green Day é uma das bandas mais vendidas de todos os tempos com mais de 70 milhões de discos vendidos em todo o mundo e 10 bilhões de transmissões audiovisuais acumuladas. Seu álbum "Dookie", que vendeu mais de 10 milhões de cópias e alcançou o status de diamante, é amplamente creditado por popularizar e reviver o interesse pelo punk rock, catapultando uma longa carreira de singles de sucessos que atingiram os primeiros lugares nos rankings. O lançamento do icônico "American Idiot" pelo Green Day chamou a atenção dos Estados Unidos, vendendo mais de 7 milhões de cópias apenas nos EUA, levando para casa o prêmio Grammy de Melhor Álbum de Rock, além de ganhar uma adaptação aclamada pela crítica para o palco da Broadway. Lançado em 7 de fevereiro de 2020, o décimo terceiro álbum de estúdio do Green Day, "Father Of All Motherfuckers", estreou em primeiro lugar na parada de vendas de álbuns da Billboard e em primeiro lugar no Reino Unido e na Austrália. O site americano Pitchfork declarou: "As canções mais atraentes e juvenis do Green Day em anos. O trio parece revigorado, mais como recém-chegados famintos reivindicando seu direito."

Sobre Fall Out Boy: Fall Out Boy consolidou sua posição como uma das bandas mais bem sucedidas do rock. Seu sétimo álbum de estúdio "M A N I A" estreou em # 1 na Billboard 200 em janeiro de 2018 e recebeu uma indicação ao GRAMMY de Melhor Álbum de Rock. O álbum é o terceiro consecutivo e o quarto álbum # 1 geral da banda, respectivamente, e apresenta as faixas de sucesso "The Last of the Real Ones", "Champion" e "HOLD ME TIGHT OR DON’T". Em 2021, o Fall Out Boy marcou presença em estádios americanos no THE HELLA MEGA TOUR ao lado do Green Day & Weezer, que foi saudado como "o melhor line up de uma turnê de rock em 2021" (USA Today) e "serviu um buffet de sucessos na frente de uma das maiores plateias dos Estados Unidos" (Billboard). A turnê continuará pela Europa e Reino Unido em 2022, e está atualmente nomeada para a Principal Turnê do Ano e Melhor Turnê de Rock no 33º prêmio anual da Pollstar.

Em 2015, Fall Out Boy lançou seu sexto álbum de estúdio de platina "AMERICAN BEAUTY/ AMERICAN PSYCHO", que estreou em # 1 na Billboard 200 e alcançou a posição # 1 no iTunes em mais de 22 países no seu lançamento em janeiro de 2015. Os dois primeiros singles do álbum "Centuries" e "Uma Thurman" foram certificados pela RIAA 4x e 2x platina, respectivamente. "AMERICAN BEAUTY/AMERICAN PSYCHO" seguiu "SAVE ROCK AND ROLL", álbum de ouro indicado ao GRAMMY, que estreou em # 1 na Billboard 200 e # 1 no iTunes em 27 países no seu lançamento em abril de 2012 e traz o hit multiplatina "My Songs Know What You Did In The Dark (Light Em Up)" e o hit "Alone Together". "SAVE ROCK AND ROLL" foi a segunda estreia # 1 da banda; o disco de platina "Infinity On High" liderou as paradas em 2007, após o álbum multi-platina "From Under The Cork Tree" lançado em 2005.

Eles foram recentemente nomeados para o MTV Video Music Award 2019 de BEST ROCK VIDEO ("Bishops Knife Trick") e ganharam ARTISTA FAVORITO: ALTERNATIVE ROCK no American Music Awards 2015, BEST ROCK VIDEO no MTV Video Music Awards 2015 e MELHOR BANDA ALTERNATIVA no People's Choice Awards de 2014. Fall Out Boy também escreveu a canção "Immortals", apresentada no filme de sucesso da Disney Big Hero 6, que liderou as bilheterias em seu lançamento em novembro de 2014 e foi indicado ao Oscar, e já ultrapassou ﹩ 222 milhões nas bilheterias dos EUA e ﹩ 650 milhões globalmente.

Sobre Billy Idol: Por quarenta e cinco anos, Billy Idol tem sido um dos rostos e vozes do rock'n'roll, com um currículo artístico extenso. Primeiro artista consagrado como o fotogênico frontman da Geração X, entre 1977 e 1981, Billy emergiu com três álbuns que tornaram positividade, profundidade emocional e alto pop sinônimos de punk rock. Em 1982, Billy embarcou em uma notável carreira solo que transcendeu gêneros e continentes e integrou o pulsar do clubland, a profundidade e o drama da tela larga, o desespero do rockabilly, as linhas ousadas e simples do punk e a decadência do rock'n'roll.

Décadas depois de seu início de carreira, Billy Idol ainda faz músicas deslizantes, agitadas e cinematográficas sobre o pecado, a redenção e o amor pelo rock'n'roll. É isso que o público encontrará em "The Roadside", o primeiro lançamento de material original de Billy Idol em sete anos. Produzido por Butch Walker (Green Day, Weezer, entre muitos outros), "The Roadside" leva Billy Idol a águas novas, mas familiares, cheias de cor, poder, atmosfera, atitude e mistério.

On The Roadside Billy Idol é acompanhado por seu amigo e colaborador desde 1981, o guitarrista e co-compositor Steve Stevens. Por 40 anos - 40 anos! ¬- Steve foi o assassino sônico de Billy Idol e mestre misturador de tons e texturas, o triturador do homem pensante e o triturador de Picasso.

Sobre Capital Inicial: Em seus quase 40 anos de carreira o Capital Inicial conseguiu fazer o cross-over e entrar no lar dos brasileiros devido a sua relevância e a seu extenso repertório de hits - um feito bastante raro quando se trata de uma banda de rock. Por isso, talvez seja hoje a maior banda de rock nacional em atividade, gozando de respeitabilidade no meio musical, e sendo uma referência para o mercado.

O Capital Inicial foi formado pelos irmãos Fê e Flávio Lemos, em 1982, em Brasília, logo após o fim do Aborto Elétrico. Atualmente é formada por Dinho Ouro Preto (vocal), Yves Passarell (guitarra), Fê Lemos (bateria) e Flávio Lemos (baixo).

Entre os grandes sucessos da banda estão "Primeiros Erros", "Natasha", "A Sua Maneira", "Não Olhe Prá Trás", "Todas as Noites", "Eu Vou Estar" e muitas outras que fizeram a banda ser umas das recordistas de vendas do rock nacional e somar mais de 10 milhões de fãs entre as cinco principais redes sociais e plataformas de streaming.

Sobre Avril Lavigne: Considerada um dos principais nomes que contribuíram para o desenvolvimento da música pop influenciada pelo punk, Avril Lavigne abriu espaço para a ascensão de mulheres nesse cenário. Precedido pelo single de sucesso "Complicated", o seu primeiro álbum de estúdio, chamaso "Let Go" foi um sucesso se tornando um dos discos mais vendidos da década. Os álbuns seguintes, "Under My Skin", de 2004, e "The Best Damn Thing", de 2007 deram continuidade a seu sucesso internacional da cantora, sendo que o último gerou a canção com maior número de vendas digitais em 2007, com "Girlfriend". A artista também compôs "Alice" como tema para a adaptação cinematográfica de Alice no País das Maravilhas, lançado em 2010. Posteriormente a cantor também lançou os álbuns "Goodbye Lullaby", de 2011, "Avril Lavigne", de 2013, e "Head Above Water", de 2019. Seu recém-lançado single "Bite Me", é a primeira música divulgada do seu novo álbum de estúdio, que ainda não teve seu título revelado.

Sobre o Rock in Rio: O Rock in Rio foi criado para dar voz a uma geração e promover experiências únicas e inovadoras. Em 1985, o evento foi responsável por colocar o Brasil na rota de shows internacionais. Batendo recordes de público a cada edição e gerando impactos positivos nos países onde é realizado, se consagrou como o maior festival de música e entretenimento do mundo. Consciente do poder disseminador da marca, hoje o Rock in Rio pauta-se por ser um evento com o propósito de construir um mundo melhor para pessoas mais felizes, confiantes e empáticas num planeta mais saudável.

A internacionalização da marca começou por Portugal, Lisboa, em 2004, onde o evento acontece até hoje, seguido por Espanha (Madri) e pelos Estados Unidos (Las Vegas). No Rock in Rio, os números não param de crescer. Pelas Cidades do Rock já passaram mais de 10 milhões de visitantes nestas 20 edições. Em 35 anos, o festival ganhou o mundo e tornou-se um verdadeiro parque de experiências, mas muito além disso, cresceu e ampliou a sua atuação, sempre com o olhar no futuro.

Adotando e incentivando práticas que apoiam o coletivo, o Rock in Rio preza pela construção de um mundo melhor e se une a empresas que possuem este mesmo olhar e diretriz. Em 2013, foi reconhecido por seu poder realizador ao receber a certificação da norma ISO 20121 - Eventos Sustentáveis. Desde a primeira edição, já gerou 237 mil empregos diretos e indiretos e investiu, junto com seus parceiros, mais de R﹩ 110 milhões em diferentes projetos, passando por temas como sustentabilidade, educação, música, florestas, entre outros.

.: Peça-filme "A Idade da Peste" aborda o racismo e disseca a branquitude


Com exibições presenciais e on-line, solo audiovisual com atuação e direção de Cácia Goulart a partir de texto de Reni Adriano estreia na Oficina Cultural Oswald de Andrade e é seguido de debates com Allan da Rosa, Fabiana Moares, Rudinei Borges e Valmir Santos. Na imagem, a atriz Cácia Goulart. Foto: Nelson Kao

O que aconteceria se uma mulher branca de classe média alta realmente se descobrisse branca? A que custo isso se daria, e qual o discurso possível dessa constatação? Foi a partir dessa provocação que o dramaturgo Reni Adriano e a atriz Cácia Goulart conceberam o solo em formato audiovisual "A Idade da Peste", que estreia dia 17 de dezembro de 2021 (até 30 de dezembro) com exibições presenciais na Oficina Cultural Oswald de Andrade (Rua Três Rios, nº 363, Bom Retiro, São Paulo) e on-line pelos canais das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo e também no da atriz Cácia Goulart (veja datas e locais no final do texto).

Em cena, Senhora C. assiste ao assassinato do filho da empregada, encurralado pela polícia, dentro da sua casa de classe média alta. O episódio desencadeia um profundo exame de consciência em que os desejos inconfessados da branquitude emergem como um marcador racial aterrorizante, questionando a própria possibilidade de justiça em um mundo feito à imagem e semelhança dos brancos.

Mas engana-se quem espera da atuação de Cácia Goulart uma personagem branca se autoelogiando como "antirracista" ou performando mea culpa e comiseração. "Senhora C. não tem esse complexo de Princesa Isabel; não pretende ser reconhecida como a ‘branca redentora’ da causa. Pelo contrário: ela é consciente da infâmia do lugar racial que ocupa, sabe que esse lugar é indefensável", reflete Cácia, que também assina a direção da peça. Para ela, o risco da abordagem pelo viés escolhido seria a tentação de redimir a personagem, ou cobri-la de elogios por sua consciência racial. "Mas a desgraça dela é saber que não basta ter consciência: ela está, como branca, submersa na indignidade, uma vez que reconhece seu lugar na branquitude, mas é incapaz de desocupar esse lugar privilegiado", conclui.

Para o dramaturgo Reni Adriano, esse assunto costuma ser violentamente rechaçado por pessoas brancas, porque instintivamente reconhecem que subjaz a esse tema-tabu uma dose dolorosa de vergonha e infâmia. "Mas o status da branquitude se perpetua e se atualiza justamente nesse silenciamento", pondera. Além disso, o autor, que é negro, ironiza que escrever para uma atriz branca funcionaria como uma espécie de mascaramento para que brancos possam ouvi-lo de boa vontade. "O fato de sermos um país em que negros não têm um dia sequer de descanso só é possível ao preço de que os brancos tenham uma dignidade muito frágil. Eu quero questionar essa dignidade frouxa dos brancos. Debater racismo com negros é fácil; o que eu quero é racializar os brancos em cena e situá-los no lugar de suas responsabilidades", crava.

Escrita por um dramaturgo negro, portanto, para atuação de uma atriz branca, a peça mobiliza e tensiona os marcadores identitários raciais de modo a evidenciar que, antes de ser um "problema de negros", o racismo é um flagelo de brancos. O exercício de franqueza de uma mulher branca sobre a perversão de seu próprio status identitário torna A idade da peste uma assombrosa reflexão em que pensar o racismo é um debate sobre o mal.

E para aprofundar o debate na urgência exigida pelo tema, a estreia conta com quatro convidados especiais. A exibição presencial do dia 17 de dezembro será seguida de uma conversa com o poeta e dramaturgo Rudinei Borges e o jornalista e crítico Valmir Santos, do Teatrojornal. Já a exibição on-line do dia 20 de dezembro contará com as apreciações do escritor e dramaturgo Allan da Rosa e da jornalista e colunista do The Intercept Brasil Fabiana Moraes. O projeto foi contemplado pelo edital ProAC Expresso Lab 47/2020


Sinopse
Uma mulher branca assiste ao assassinato do filho da empregada, acossado pela polícia, dentro da sua casa de classe média alta. O episódio desencadeia um profundo exame de consciência em que os desejos inconfessados da branquitude emergem como um marcador racial aterrorizante, questionando a própria possibilidade de justiça em um mundo feito à imagem e semelhança dos brancos.

Escrito por um dramaturgo negro para atuação de uma atriz branca, a peça mobiliza e tensiona os marcadores identitários raciais de modo a evidenciar que, antes de ser um "problema de negros", o racismo é um flagelo de brancos. O exercício de franqueza de uma mulher branca sobre a perversão de seu próprio status identitário torna A idade da peste uma assombrosa reflexão em que pensar o racismo é um debate sobre o mal.


Cácia Goulart
Representante do Núcleo Caixa Preta da Cooperativa Paulista de Teatro, fundado em 1999 em parceria com Joaquim Goulart e Edmilson Cordeiro. Atriz, diretora e produtora cultural, três vezes indicada ao prêmio Shell na categoria Melhor Atriz, pelos espetáculos "Navalha na Carne", "Bartleby" e "A Morte de Ivan Ilitch", e duas vezes indicada ao Prêmio Aplauso Brasil - Melhor Direção, pelo espetáculo "De Volta a Reims", e Melhor Atriz e Melhor trabalho de Grupo, pelo espetáculo "Hilda" .


Reni Adriano
Graduado em Filosofia pela PUC/SP, é autor do espetáculo "De Volta a Reims" (2019), inspirado em relato autobiográfico do filósofo francês Didier Eribon. Pelo romance "Lugar" (editora Tinta Negra), recebeu os Prêmios Governo de Minas Gerais de Literatura 2009, na categoria ficção, e o Machado de Assis de Melhor Romance, da Fundação Biblioteca Nacional, em 2010, sendo ainda finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2011.


Allan da Rosa
Escritor, poeta, dramaturgo, historiador e angoleiro. Mestre e doutor em Educação pela USP, é pesquisador em estética e políticas negras. Pela Rádio USP FM, produziu e apresentou os programas "À Beira da Palavra" e "Nas Ruas da Literatura". Como editor, é criador do clássico selo Edições Toró, no princípio do Movimento de Literatura Periférica de SP. É autor dos livros "Pedagoginga, Autonomia e Mocambagem" (editora Pólen/Jandaíra, 2019) e "Águas de Homens Pretos: Imaginário, Cisma e Cotidiano Ancestral" (editora Veneta, 2021), dentre outros.

Fabiana Moraes
Jornalista, professora e pesquisadora do Núcleo de Design e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (NDC/UFPE). Três vezes finalista do Prêmio Jabuti, é autora do livro "O Nascimento de Joicy" (editora Arquipélago, 2015), dentre outros. Diversas vezes premiada como jornalista e repórter (Prêmios Esso de Jornalismo e Reportagem, Prêmio Petrobrás de Jornalismo, Prêmio Embratel de Cultura e Cristina Tavares), é colunista do The Intercept Brasil.

Rudinei Borges
Doutorando e mestre em Educação pela USP. Poeta e dramaturgo, é diretor artístico do Núcleo Macabéa, da Cooperativa Paulista de Teatro. Os livros "O Grão e a Palha na Eira" (poemas), "Oratório no Deserto de Sal" (dramaturgia) e "Campo do Oleiro" (prosa), também traduzidos para o espanhol, reúnem mais de duas décadas de dedicação do autor à literatura e ao teatro. Dramaturgo prolífico, com mais de 15 peças encenadas em Angola e no Brasil, é autor, dentre outros trabalhos, de "Medea Mina Jeje e Dezuó: Breviário das Águas", pelo qual foi indicado ao Prêmio Shell na categoria Dramaturgia, em 2016.


Valmir Santos
Jornalista e crítico fundador do site Teatrojornal - Leituras de Cena, em 2010. Escreveu em publicações como Folha de S.Paulo, Valor Econômico, Bravo! e O Diário, de Mogi das Cruzes. Autor de livros e capítulos no campo teatral, colabora em curadorias e consultorias para mostras, festivais e enciclopédias. Doutorando em Artes Cênicas pela USP, onde cursou mestrado na mesma área.

Ficha técnica
Peça-filme "A Idade da Peste"
Texto:
Reni Adriano
Direção e atuação: Cácia Goulart
Voz off (Senhor R.): Samuel de Assis
Assistente de direção: Edmilson Cordeiro
Preparadora de ator e colaboradora: Inês Aranha
Direção de arte: Cácia Goulart
Produção musical - Sound design: Marcelo Pellegrini
Design banheira: Joaquim Goulart
Captação de imagem e direção de fotografia: Nelson Kao
Edição: FVFilmes
Direção de produção: Cácia Goulart
Assistente de produção/Gravação: Edmilson Cordeiro
Realização: Núcleo Caixa Preta da Cooperativa Paulista de Teatro


Serviço
Peça-filme "A Idade da Peste"
Duração: 75 minutos | Classificação etária: 16 anos | Gratuito

Exibições presenciais:
Cineclube da Oficina Cultural Oswald de Andrade
Endereço:
Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro - São Paulo/SP

• Dia 17 de dezembro, às 19h - seguida de debate com os convidados Rudinei Borges e Valmir Santos
• Dia 18 de dezembro, às 18h.

30 lugares (retirada dos ingressos com uma hora de antecedência). Entrada permitida somente com o uso de máscara cobrindo nariz e boca. Durante a permanência no local, siga os protocolos sanitários para prevenção da covid-19.


Exibições On-line - Parte 1:
No YouTube das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo
• Dia 20 de dezembro, às 20h - seguida de debate com os convidados Allan da Rosa e Fabiana Moraes
• Dias 21 e 22 de dezembro, às 20h

Exibições On-line - Parte 2:
YouTube Cacia Goulart
• De 23 a 30 de dezembro de 2021, às 16h e às 20h.


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