domingo, 12 de dezembro de 2021

.: #ResenhaRápida; Bruno Goya, o ator de "Aruanas" para o mundo


Ator premiado no cinema e no teatro, ele vem se destacando em séries, como "Aruanas" (Globoplay), e "Cangaço Novo" (Amazon Prime Vídeo). Fotos: Rafael Augusto

Bruno Goya, é um ator premiado que vem se destacando cada vez mais em filmes e séries, como em "Aruanas", que teve estreia da sua segunda temporada na Globoplay no último dia 25 de novembro. Como Falcão, que tem um papel mais atuante nesta temporada. No seriado, ele é um homem de confiança e na linha de frente da ONG, que cuida do planejamento das ações voltadas à preservação do meio ambiente, e dá suporte para as ativistas, vividas pelas atrizes Débora Falabella, Leandra Leal, Taís Araújo e Thainá Duarte

O ator comenta sobre o personagem e a parceria com o elenco: “Sou apaixonado por Falcão. Ele ajudou para que eu me preocupasse mais com o meio ambiente. Desde a primeira temporada criamos laços fortes entre o elenco, tanto que viramos amigos. A segunda temporada está linda e nossos laços só aumentaram”. Neste momento, Bruno Goya está em Cabaceiras, na Paraíba, para as filmagens de "Cangaço Novo", série de oito capítulos da O2 para a Amazon Prime Vídeo.

No ensaio com o elenco, o ator reencontrou com bons e velhos amigos, como Luiz Carlos Vasconcelos e Hermila Guedes. “Estou muito feliz por estar nesse projeto tão grande da Amazon e da O2. Sempre tive vontade de trabalhar com a O2 e eles são incríveis. A série tá sendo feita com muita energia. Tenho absoluta certeza que vamos fazer um lindo trabalho”, declara o talentoso ator. 

Como Falcão, homem de confiança da ONG, está na linha de frente com o planejamento das ações que dá suporte às ativistas, vividas pelas atrizes Débora Falabella, Taís Araújo e Leandra Leal. Na nova temporada, Falcão ajuda a estagiária Clara (Thainá Duarte) a superar o trauma com o ex-namorado e se envolve com a moça. 

#ResenhaRápida com Bruno Goya

Nome completo: Bruno Henrique da Silva.
Apelido: Goya.
Data de nascimento: 8 de setembro de 1984.
Altura: 1,70m.
Qualidade: bom humor.
Defeito: vários.
Signo: virgem.
Ascendente: capricórnio.
Uma mania: deixar as coisas sempre no mesmo lugar.
Religião: não tenho religião,  mas sou religioso.
Time: Central, de Caruaru.
Amor: pela minha profissão.
Sexo: gosto demais.
Mulher bonita: Anne Hathaway.
Homem bonito: Cauã Reymond.
Família é: união.
Ídolo: Irandhir Santos.
Inspiração: Irandhir Santos.
Arte é: necessária para o mundo.
Brasil: precisamos mudar para melhor.
Fé: é tudo.
Deus é: paz.
Política é: se for bem feita é fundamental para o povo.
Hobby: jogar vídeo game.
Lugar: qualquer um que eu sinta paz.
O que não pode faltar na geladeira: comida.
Prato predileto: pirão.
Sobremesa: não gosto de doces.
Fruta: maçã.
Bebida favorita: água.
Cor favorita: azul.
Medo de: altura.
Uma peça de teatro: "Dinamarca" do Magiluth.
Um show: Roberto Carlos.
Um ator: Daniel Day-Lewis.
Uma atriz: Laura Cardoso.
Um cantor: Gonzaguinha.
Uma cantora: Nana Caymmi.
Um escritor: William Shakespeare.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um filme: "Sangue Negro".
Um livro: "Cem Anos de Solidão".
Uma música: "Sangrando", do Gonzaguinha.
Um disco: "Emílio Santiago Ao Vivo".
Um personagem: Coringa, do Heath Ledger.
Uma novela: "Quatro por Quatro", de Carlos Lombardi, na Globo.
Uma série: "Aruanas", da Globoplay.
Um programa de TV: "Show do Milhão".
Uma saudade: minha avó.
Algo que me irrita: hipocrisia.
Algo que me deixa feliz é: fazer as pessoas rirem.
Uma lembrança querida: minha avó.
Um arrependimento: vários.
Quem levaria para uma ilha deserta? Uma parceira que amo. Para amar.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Minha avó, porque ela é amor puro.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo qual seria... Seriam várias perguntas para várias pessoas.
Não abro mão de: ser eu.
Do que abro mão: de não ser eu.
Um talento oculto (aquilo que poucas pessoas sabem que você faz bem): malabares.
Você tem fome de quê? Trabalhar.
Você tem nojo de quê? Falsidade e gente aproveitadora.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: macaco.
Um sonho: comprar minha casa.
Teatro em uma palavra: amor.
Televisão em uma palavra: importante.
"Aruanas" em uma palavra: felicidade.
O que seria se não fosse ator: nada.
Ser ator é: encontrar com o divino.
O que me tira do sério: falsidade.
Ser homem, hoje, é: reaprendizado.
Palavra favorita: sorriso.
Bruno Goya por Bruno Goya: um doido apaixonado pela seu trabalho, pela vida e pelas pessoas sinceras.





.: "Canto para Atabaque": o lado musical de Carlos Marighella


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Conhecido pelo ativismo político contra o governo militar nos anos 60, Carlos Marighella, que teve um filme sobre sua trajetória recentemente lançado no cinema, com direção de Wagner Moura, está tendo resgatado também o seu lado como escritor. "Canto para Atabaque", poema de sua autoria, foi musicado por Tiganá Santana, em parceria com o grupo BaianaSystem.

Neste mês, completam-se 110 anos do nascimento de Marighella. E para marcar a data, a atriz Maria Marighella, neta do ativista, convidou inicialmente o baiano Tiganá Santana para musicar um poema de seu avô. O poema escolhido foi "Canto para Atabaque", que cita o lugar do tambor e das africanias na constituição do Brasil. Logo após traduzir em harmonia e melodia as palavras do poema, Tiganá convidou o grupo BaianaSystem e o músico Sebastian Notini para juntos construírem os arranjos e interpretarem a canção,

Homenagear o tambor que protagoniza o texto de Marighella demonstra um simbolismo de dimensão ampla. Considerando o tambor não apenas como objeto-instrumento, mas sim como entidade que nos informa sobre modos de existir no mundo. É como combater o racismo religioso, ir ao encontro de um conjunto negro de saberes que não dissocia estética de política, ética de conhecimento. O atabaque se faz presente na gravação e é essa força presente nos candomblés e nas dimensões de encantamento.

"Canto para Atabaque" vem nesse momento para celebrar, conectar, transcender e aproximar através da arte nossas dimensões humanas. Um encontro de pessoas e gerações que lançam mão do toque dos tambores e da força do verbo para falar de Brasil, de África, de tempo e de espaço. E podemos afirmar que foi uma feliz iniciativa resgatar a obra de Marighella como poeta e escritor.


"Canto para Atabaque"


.: "Os Meninos São a Cura do Machismo" e as soluções para este comportamento


Em "Os Meninos São a Cura do Machismo", Nana Queiroz propõe que uma educação feminista amorosa é a vacina contra nossa pandemia patriarcal. Depois de trabalhar ao longo de uma década combatendo o machismo, com foco nas mulheres, Nana Queiroz percebeu que, de certa forma, era como se estivesse secando gelo. As mulheres eram, sem dúvida, o remédio mais efetivo que conhecia contra o machismo, com seu grito e sua coragem para quebrar silêncios e conquistar direitos. Mas eram isso: antibiótico para uma infecção generalizada que resistia em retroceder. Eram o grito desesperado de um corpo social na UTI.

Como mãe de um homenzinho, viu-se então diante da oportunidade de trabalhar na erradicação desse mal. Os meninos podem ser a cura do machismo. Uma educação feminista amorosa é a vacina contra nossa pandemia patriarcal. Porque ninguém nasce insensível, ninguém nasce agressor, ninguém nasce estuprador - isso é, na verdade, o que o machismo quer que a gente pense sobre os homens. Que existe alguma natureza perversa que os rebaixa e os leva a agir irracionalmente.

Nana Queiroz escolheu acreditar nos meninos: eles mudarão tudo - desde que a gente deixe de treiná-los para oprimir. Os meninos são a cura do machismo ensina como cultivarmos um antiexército de homens decentes que se atrevam a mudar o mundo para melhor.

“A metáfora que melhor descreve meu ponto de vista é a do hospedeiro consciente e o vírus. Uma pessoa doente não é culpada por contrair um vírus (ao menos, não na maioria dos casos), mas, se não busca tratamento disponível, é responsável pela deterioração da própria saúde e pela infecção daqueles com quem entra em contato. O machismo estrutural é o vírus dessa história. Os homens, o hospedeiro. Nós, a sociedade, somos os profissionais de saúde que têm de tornar o tratamento disponível. Podemos — e devemos — nos valer de medicamentos fortes como protestos, leis e punições. Mas também devemos trabalhar a prevenção, construindo uma educação que impeça que os meninos sejam seduzidos pelo torpor dessa febre”Você pode comprar o livro neste link.


Sobre a autora
Nana Queiroz é uma paulista criada no coração de uma família paraibana, autora dos livros "Presos que Menstruam" e "Eu, Travesti: Memórias de Luísa Marilac", também pela editora Record, e "Você Já É Feminista: Abra Este Livro e Descubra o Porquê". É bacharel em Jornalismo pela USP, especialista em Relações Internacionais pela UNB e em direitos das mulheres por necessidade vital. Também é criadora do protesto #NãoMereçoSerEstuprada e fundadora da revista AzMina, referência em jornalismo feminista no Brasil. Em 2017, liderou a equipe premiada com o Troféu Mulher Imprensa de Melhor Projeto Jornalístico. É mãe do Jorge e do Vicente.

Livro: "Os Meninos São a Cura do Machismo"
Autora: Queiroz, Nana
Editora:   Record
Páginas:  13
Você pode comprar o livro neste link.

.: Cao Laru e Ceumar se unem no canto utópico de "Terra Irmã"

O grupo franco-brasileiro Cao Laru e a cantora mineira Ceumar lançam "Terra Irmã ", primeira parceria entre eles. A faixa - assinada por Ceumar em parceria com o baixista Pedro Destro - faz parte do inédito álbum "Minas", em que a Cao Laru convida mulheres compositoras mineiras para dividirem com banda a autoria e gravação das músicas. O primeiro lançamento foi com Luiza Brina ; o segundo é esta faixa criada à distância entre a banda e Ceumar, que vive em Minas Gerais. 

"Antes da gente ventilar a Ceumar como parceira nesta canção, nós pensamos nela como parceira para este disco. Fizemos o convite, ela topou e só isso já foi um presente pra nós. Aí, nós da banda começamos a mostrar uns para os outros pedaços de músicas, melodias, poesias que tínhamos guardados e que poderia vir a fazer parte do álbum; quando mostrei um trecho da melodia e harmonia de 'Terra Irmã', todo mundo me disse que ela tinha algo a ver com a Ceumar e suas composições. Diante disso, a gente decidiu levar a música pra ela ", conta o baixista Pedro Destro, um dos compositores da canção. 

Do outro lado, Ceumar fala sobre o áudio com entusiasmo. "Na hora que eu ouvi, eu já gostei. Isso é super importante na criação, você gostar de cara", relembra a artista. Com o tempo, Destro criou a segunda parte da música, enquanto Ceumar trouxe a letra e fez os ajustes finos aqui e ali. "Os versos que me preencheu se conectam com o início da pandemia, com aquele momento em que independente mais observando o que é que ia acontecer. Mostrei a letra pro Destro, que me disse que tanto ele quanto a banda tinha gostado"

Todo o processo criativo, é claro, foi feito à distância, mas tanto Destro quanto Ceumar classifica o trabalho como muito tranquilo e harmonioso. "Foi uma das vezes na minha vida que eu compus com alguém que eu ainda não conheci ao vivo. Foi muito louca a sensação de um dia receber um áudio com a Ceumar cantando uma música que eu fiz com ela. É mágico. Eu , que escuto a Ceumar há tantos anos e que a vejo como um artista referência pra mim, nunca imaginei que isso fosse acontecer um dia"

Para a artista, a sensação é parecida. "Eu me senti muito à vontade com eles, apesar de não conhecê-los pessoais. E o resultado ficou ótimo: é uma canção bonita, com uma ideia filosófica mas que ao mesmo tempo ganhou um arranjo que a deixou positiva. Eu adorei!"

A revolução das vozes
Um disco da Cao Laru - formação atual soma seis integrantes - já é um trabalho coletivo. Em "Minas", há um aprofundamento da experiência de criação coletiva que a Čao Laru já vive dentro do próprio grupo, em que todos compõem, e que agora se expande com o convite para que outros artistas criem com a banda. 

A possibilidade de poder lançar faixas em parceria com um outro artista que você admira, segundo Noubar Sarkissian, da Cao Laru, é tanto a realização de um sonho quanto uma experiência criativa muito bem-vinda. "Eu adoro isso: ter uma ideia e receber uma ideia de alguém de música, e de composição, e ver como na cabeça e no coração de outra artista, essa ideia pode vir a tomar outros caminhos, ou pode florescer de uma maneira diferente, que a gente nunca imaginaria. É bom demais participar deste processo!"

Destro lembra que o olhar para o coletivo está no DNA da Cao Laru, e que este desejo por ampliar o número de vozes está cada vez maior dentro do grupo. "Desde o nosso mais recente disco, 'Libre', em que gravamos composições de todos os que integravam o grupo momento, tenho a impressão de que queremos expandir ainda mais esse caminho. Tanto que buscamos pessoas que não só cantariam com a gente, mas que comporiam com a gente"

Para o baixista, no fundo, é apenas a visão do mundo da banda adentrando o seu processo criativo. "Nós acreditamos numa revolução coletiva, que é feita a várias vozes, a várias mãos. De certa forma, vejo um paralelo no que a Cao Laru faz como artistas: queremos ter um disco com várias vozes, não só na participação, mas na composição . São mais de 16 pessoas compondo este disco. Fazer um álbum assim é ser coerente com o que acreditamos"


"Terra Irmã"
Composição (letra e música) Pedro Destro e Ceumar 

Intérpretes
Ceumar - voz
Nicolle Bello - voz
Léa-Katharina Duez - flauta e voz
Pedro Destro - baixo elétrico
Joel Rocha - guitarra
Noubar Sarkissian - sanfona
Edson Silva - bateria e voz
Cao Laru - arranjo


Produção executiva: Difusa Fronteira (Nina de Souza, Felipe França e Grão)
Assessoria de imprensa: Pequeno Imprevisto (Eduardo Lemos)
Distribuição: Pequeno Imprevisto
Captação: Ricardo Ladeira de Rezende (Nave Studio - Juiz de Fora/MG)
Edição: Joel Rocha
Mixagem e Masterização: Otávio Carvalho (Pequeno Imprevisto - São Paulo/SP)

Link para as plataformas: https://ffm.to/terrairma


.: Drag queens Sara e Nina cantam a diversidade em "Céu de Framboesa"


"Céu de Framboesa" é o primeiro álbum da dupla de drag queens cantoras Sara e Nina. A dupla que é vivida pelos atores Gabriel Sanches e Alessandro Brandão, que estão no ar na novela "Quanto Mais Vida, Melhor!", das 19h da TV Globo, cantam a diversidade neste trabalho.

O álbum reúne 12 músicas e dialoga com a temática da diversidade. O trabalho reúne composições de gêneros variados, desde o pop oferecido por Joana Bentes em "#jádeu", passando pelo funk em parceria com Donatinho na música "Movimento de Translação", pela música caipira que é "Quando Morre Uma Mulher", a marchinha de João Bittencourt e até pela erudição e sofisticação da guitarra e do arranjo de Nelson Faria em "Água Seca".

"Muita gente no nosso país sabe o que é ter medo. Medo de andar sozinha numa rua mal iluminada, medo de ser recriminada por usar um banheiro público, medo de tomar dura de polícia por causa da cor da pele, medo de apanhar por andar de mãos dadas com o (a) namorado (a). O medo é ainda mais presente quando há ausência de direitos e leis que assegurem nossa existência. Nosso 'Céu de Framboesa' fala de nossas lutas, nossas dores, nossas histórias, nossos amores. O oposto do medo é o amor. O direito de amar que é de todo e qualquer ser humano", afirma Nina.

Primeiro a ser lançado pela dupla, o álbum reúne doze faixas inéditas, sendo oito composições próprias e quatro presentes de compositores amigos. Dialogando com a temática da diversidade, o trabalho reúne composições de gêneros variados, desde o pop oferecido por Joana Bentes em "#jádeu", passando pelo funk em parceria com Donatinho na música "Movimento de Translação", pela música caipira que é "Quando Morre Uma Mulher", a marchinha de João Bittencourt e até pela erudição e sofisticação da guitarra e do arranjo de Nelson Faria em "Água Seca".

"A vontade de iniciar um trabalho autoral veio da necessidade em expressar artisticamente as vivências de Sara e Nina ao longo dos anos juntas, desde 2016, tanto nos palcos como nas ruas e em encontros e relações com outras pessoas da mesma comunidade, a população LGBTQIA+. Nossas dores e lutas são nossa história diária, assim como nossas conquistas. Vivemos mais na luta que no regozijo e o nosso trabalho é justamente sobre a possibilidade de transformação desse quadro”, diz Sara. “Além de contar e cantarmos histórias de dor de tantas e tantos de nós, estamos também fazendo uma ode ao direito de ser quem se é", completa Nina.

Os atores querem aproveitar a visibilidade dada pelo trabalho que realizam na novela "Quanto Mais Vida, Melhor!", atual trama das 19h da TV Globo, onde Alessandro dá vida a drag queen "A Chefe" e Gabriel vive o executivo Ronaldo Cintra, para chamar a atenção para o trabalho que fazem como Sara e Nina.

"Acreditamos que esse holofote seja muito importante para mostrar esse trabalho. Não somente por nós, mas também por várias Saras e Ninas que não são vistas, que trabalham, que sofrem represálias todos os dias e muitas vezes, infelizmente, são mortas em crimes que se tornaram corriqueiros no Brasil, que é o pais que mais mata pessoas LGBTs", ressalta Sara.

Os atores, ambos nascidos em Brasília (Alessandro em 1973 e Gabriel em 1988), em certo momento, escolheram morar no Rio de Janeiro (Gabriel veio em 2006 e Alê, em 2008). Uma amiga em comum os apresentou e o que era flerte virou um casamento de 12 anos. A dupla Sara e Nina foi criada em 2014 e o álbum começou a gravado em 2019 em um momento difícil, já que eles estavam em processo de separação. Isso reverberou em ‘Céu de Framboesa’ que fala sobre assuntos difíceis de uma forma leve e inspirada.

"Gravar esse álbum foi, de alguma forma, celebrar o nosso processo. A gente sempre teve certeza do nosso amor e sempre foi muito importante que a gente cuidasse dele. Da mesma forma que levamos anos construindo um casamento, também levamos anos desconstruindo e mais: trabalhando juntos uma outra forma de continuar nos amando", analisa Gabriel, ou Sara, para quem a vir montada. A dupla aproveitou os intervalos entre as gravações da novela e foram ao estúdio onde já finalizaram o seu próximo trabalho intitulado "Minhas Mulheres Tristes".

"Pretendemos lançar esse novo álbum no primeiro semestre de 2022. Se trata de uma releitura de sucessos do samba-canção que foram cantados ou compostos por mulheres", ressalta Nina. "Céu de Framboesa" está em todas as plataformas digitais neste link: https://tratore.ffm.to/ceudeframboesa-album.


sábado, 11 de dezembro de 2021

.: "Alice Deve Estar Viva", primeiro romance de Werner Schünemann


Ambientado no pampa gaúcho, o livro trata da alma humana e suas contradições.

Conhecido pelo seu trabalho nas telas, o ator Werner Schünemann lança o primeiro romance escrito por ele - "Alice Deve Estar Viva" - em parceria com a editora Almedina. Diferente dos palcos e telas onde interpreta as personagens, no romance, ele as cria.

Luciano, personagem de "Alice Deve Estar Viva", está na meia-idade, separado de Alice, distante da filha Laura e divide o apartamento e a solidão em São Paulo com Togo, seu cachorro de estimação. Um recado enviado por sua ex-mulher instaura uma imediata situação crítica que faz com que Luciano saia da sua zona de conforto, e volte para o seu espaço original, o pampa gaúcho, especificamente em uma estância no interior de Bagé, onde a narrativa tem início. 

Com linguagem dinâmica, Alice deve estar viva é um drama que trata da alma humana e das suas contradições, o que, ao fim das contas, é o que justifica uma boa narrativa. “A vida toda eu escrevi. Mas sempre deixei o momento ‘publicação’ para mais adiante. Durante a pandemia resolvi cuidar disso e mergulhei nas notas que fiz ao longo de anos para um romance chamado Alice. Personagens e tramas já existiam, eu precisava de organização e de concisão. Foram alguns meses dedicados a isso e o resultado me agradou muito. Espero que os leitores também gostem”, comenta o autor.

Com quatro décadas de experiência nas artes cênicas não faltam na trajetória peças consagradas, séries, novelas de sucessos e filmes. Recentemente, estreou em uma das principais plataformas de streams do mundo, o longa-metragem "Moscow", onde interpreta um mafioso. No elenco nomes de peso como Thaila Ayala e Ludmilla.


Sobre a editora
A Minotauro é um selo editorial do Grupo Almedina, que traz aos leitores obras selecionadas nas áreas da ficção e não-ficção para o público adulto e infantojuvenil. Os livros da Minotauro têm como missão conquistar um novo universo de leitores e guiá-los nos labirintos da leitura.

Grupo Almedina possui mais de 50 anos de tradição em Portugal e está presente no Brasil há mais de uma década, publicando os mais renomados autores na Literatura, nas Ciências Sociais e Humanas e no campo do Direito.

Serviço
Noite de autógrafos
São Paulo: 14 de dezembro, às 18h até 21h - Livraria Martins Fontes da Av. Paulista.
Rio de Janeiro: 15 de dezembro, às 18h até 21h- Livraria Argumento do Leblon.
Porto Alegre: 16 de dezembro, às 18h até 21h - Livraria Leitura do Barra Sul Shopping. 


Livro: "Alice Deve Estar Viva"
Autor: Werner Schünemann
Editora: Minotauro/Almedina
Número de páginas: 232
Dimensões: 23 x 16 x 1,3 cm
Você pode comprar o livro neste link.




.: CPT Sesc realiza leitura com trechos de peça escrita por Samir Yazbek


Leitura Dramática de "O Outro Borges". Encerramento da imersão on-line sobre a vida e a obra do escritor argentino Jorge Luis Borges. Texto de Samir Yazbek. Direção de Marcelo Lazzaratto. Interpretação de Carlos Alberto Riccelli, Helô Cintra Castilho e Matheus Cirilo . Mediação de Valmir Santos. Da esquerda para a direita: Samir Yazbek, Marcelo Lazzaratto, Valmir Santos, Carlos Alberto Riccelli, Helô Cintra Castilho e Matheus Cirilo | Imagem: divulgação


Na próxima quarta-feira, dia 15 de dezembro, às 19h, em youtube.com/cptsesc, acontece a leitura dramática on-line “O Outro Borges”, com trechos da peça escrita pelo dramaturgo Samir Yazbek. A peça começou a ser desenvolvida há 30 anos sob a coordenação de Antunes Filho, e tm previsão de estreia para o ano que vem.

Com direção de Marcelo Lazzaratto, interpretação de Carlos Alberto Riccelli, Helô Cintra Castilho e Matheus Cirilo e mediação do crítico de teatro e jornalista Valmir Santos, a atividade encerra a programação do projeto, "De Borges a Outro Borges", uma imersão teatral a partir da vida e obra do escritor argentino Jorge Luis Borges

A programação se deu por meio de ações artístico-pedagógicas, totalizando sete encontros on-line; dois abertos ao público, ministrados por especialistas: a professora livre-docente pela USP, Laura Janina Hosiasson, que discorreu sobre a literatura de Borges, e o professor e crítico de teatro Welington Andrade sobre as teatralidades borgianas; e cinco encontros fechados, com participantes pré-selecionados, que realizaram um processo de criação cênico a partir de contos selecionados de Borges.  

"O processo todo (incluindo as palestras), ao abordar a vida e obra de Borges como matéria-prima para a criação cênica, está sendo fundamental para sondarmos novos caminhos para a dramaturgia e para o teatro”, afirma Samir Yazbek. A atividade é gratuita e será transmitida no canal do CPT SESC no YouTube, com tradução em Libras. 


"O Outro Borges"
A peça começou a ser desenvolvida há 30 anos no CPT, sob a coordenação de Antunes Filho, quando ainda se chamava “O Aleph”, numa alusão ao conto homônimo de Borges. "O Outro Borges" está praticamente finalizado, com previsão de estreia em 2022. 


Serviço
"De Borges a 'Outro Borges'"
Imersão on-line na obra de Jorge Luis Borges a literatura como matéria-prima para a criação cênica. 

Atividade de encerramento
Leitura dramática on-line  
Trechos da peça “O Outro Borges”, de Samir Yazbek, com direção de Marcelo Lazzaratto, com Carlos Alberto Riccelli, Helô Cintra Castilho e Matheus Cirilo.
Mediação de Valmir Santos.
Atividade on-line em youtube.com/cptsesc  
Classificação: livre.
Quarta-feira, dia 15 de dezembro, das 19h às 21h. 

 


.: "A Máquina do Tempo", de H. G. Wells, é a viagem inaugural da ficção científica


No final do século XIX, H.G. Wells imaginou uma fabulosa máquina capaz de transportar seus viajantes pelo tempo, permitindo que viajar tanto para o passado como para o futuro. A DarkSide® Books convida seus leitores a embarcar em "A Máquina do Tempo - First Edition" nessa jornada fantástica, que influenciou toda a ficção científica do século XX.

Na Inglaterra vitoriana, um cientista desenvolve um aparato capaz de se deslocar no tempo. Assim, o “viajante do tempo” avança a centenas de milhares de anos no futuro e passa a conviver com um grupo pacífico, remanescente dos humanos. Mas, apesar da vida paradisíaca, eles escondem um segredo terrível.

A possibilidade da viagem no tempo sempre nos cativou, ganhou inúmeras representações na cultura pop, amplificou suas possibilidades em filmes, series, quadrinhos e animações durante várias gerações. Viagens no tempo são o ponto de partida de filmes como "De Volta para o Futuro", "Donnie Darko" e "Primer", séries de TV como "Jornada nas Estrelas", "Doctor Who", "12 Macacos" e "Dark", histórias em quadrinhos como "X-Men", "Paper Girls" e "Castelo de Areia", romances como a trilogia "Chronos" e "Uma Dobra no Tempo" e animações como "Rick and Morty", só para citar alguns exemplos. É graças à prodigiosa imaginação de Wells que hoje nos fascinamos com tais obras e foi com a sua "A Máquina do Tempo" que as viagens temporais dispararam em nossa cultura popular.

A edição da DarkSide® Books viaja ao passado ao homenagear a capa da primeira edição do livro, publicado em 1895 na Inglaterra, e ao apresentar um rico panorama traçado pelo organizador desta obra, Enéias Tavares, em sua introdução. Desponta no presente, ao trazer as ilustrações inéditas de Pedro Franz para o livro e reverenciar o talento de quatro autores contemporâneos, convidados a ofertar em forma de conto sua versão de passeio pelos tempos. Assim, Aline Valek, Ana Rüsche, Braulio Tavares e Felipe Castilho levam o leitor para lugares (e épocas) nunca antes imaginados.

O livro também toca o futuro, buscando motivar os próximos escritores que, talvez inspirados por "A Máquina do Tempo - First Edition" , vão criar caminhos, viagens e universos ficcionais. Desse modo, o texto de H.G. Wells mostra que, mais que atemporal, ele se integra a todos os tempos possíveis. A cuidadosa edição da DarkSide® Books foi pensada para celebrar a importância de H.G. Wells, dando acesso a seu texto e a desdobramentos das ideias que fervilham a partir de sua leitura. Acomodem-se nos assentos e apertem os cintos que a viagem vai começar! Você pode comprar o livro neste link.

Sobre o autor
H.G. Wells nasceu em 1866, em Londres. Em 1895, publicou seu primeiro romance, "A Máquina do Tempo". O sucesso do livro permitiu-lhe a publicação de outras obras que se tornariam igualmente célebres, como "A Ilha do Doutor Moreau" (1896), "O Homem Invisível" (1897) e "A Guerra dos Mundos" (1898). Nos anos seguintes, sua profícua produção gradativamente daria lugar a textos e ações de engajamento social, criticando a Primeira Guerra Mundial e defendendo a igualdade entre os povos. Tendo sobrevivido a duas guerras mundiais e aos profundos conflitos sociais da primeira metade do século XX, veio a morrer em Londres, em 1946.


O que disseram sobre as obras do autor

“Valorizamos H.G. Wells, por exemplo, por A Máquina do Tempo. Se ele tivesse parado de escrever em 1920, sua reputação se manteria tão alta quanto sempre foi.” — George Orwell —

“Quando Wells, em seu quarto iluminado pelo lampião, imaginou uma máquina do tempo, também inventou um novo modo de pensar.” — James Gleick —

“Wells […] foi um narrador admirável, herdeiro da concisão de Swift e de Edgar Allan Poe.” — Jorge Luis Borges —


Livro
"A Máquina do Tempo - First Edition"
Autor: H.G. Wells
Tradutora: Jana Bianchi
Ilustrador: Pedro Franz
Editora: DarkSide®
Marca: Medo Clássico
Edição: 1ª
Especificações: 208 páginas, 16 x 23 cm, capa dura
Você pode comprar o livro neste link.


.: Exposição do pintor italiano Giorgio Morandi é atração no CCBB Rio

Mostra reúne 57 obras, entre pinturas, fotos, colagem e instalação. Trinta e quatro trabalhos são de Giorgio Morandi (1890-1964) e 23 de artistas que tem uma correlação com seu trabalho. Esse é um reencontro de Morandi com o Brasil, mais de 60 anos após o pintor receber o Grande Prêmio de pintura na IV Bienal de São Paulo em 1957. "Natura Morta", 1949, Giorgio Morandi


Depois de uma bem-sucedida exposição em São Paulo, a mostra "Ideias - O Legado de Morandi" será apresentada de 15 de dezembro de 2021 a 21 de fevereiro de 2022, no primeiro andar do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, trazendo obras de um dos mais destacados artistas do século 20. A exposição é patrocinada pela BB DTVM.

Com uma investigação profunda da cor e da luz permeando sutilezas, Giorgio Morandi se dedicou intensamente na pintura de naturezas-mortas, especialmente de conjuntos de garrafas. Seu estilo ficou marcado por uma obra que reflete sobre o tempo e as relações produzidas pelo olhar. Esse universo é representado na exposição, que tem curadoria de Gianfranco Maraniello e Alberto Salvadori, e reúne obras que vieram diretamente do Museo Morandi, localizado na cidade de Bolonha, na Itália.

"O percurso expositivo apresenta uma variedade de obras diversas - entre pinturas, aquarelas, desenhos e gravuras - que formam uma métrica composta por contínuas referências formais e variações tonais, e trazem à luz os temas examinados por Morandi desde os primórdios até a maturidade: naturezas mortas, flores e paisagens, os temas privilegiados da sua contínua pesquisa de novas modalidades representativas e objetos de uma indagação extremamente atual sobre a linguagem pictórica e gráfica e sobre as infinitas relações possíveis entre volumes, espaço, luz e cor", ressalta o curador Gianfranco Maraniello.

O artista tinha particular interesse pelas pinceladas de Paul Cézanne, André Derain, Douanier Rousseau, Pablo Picasso e Georges Braque, além de mestres da tradição italiana como Giotto di Bondone, Masaccio, Paolo Uccello e Piero della Francesca. A sua pintura foca numa gama bastante reduzida de temas, como as vistas do povoado de Grizzana ou as célebres naturezas-mortas de garrafas e potes. Nas obras, é possível ver as sutis mudanças na luz da tarde, a poeira que se deposita nos objetos, a passagem do tempo que se faz visível na própria matéria das garrafas que reaparecem uma e outra vez, quadro após quadro, ano após ano.

Essa exposição proporciona um reencontro de Giorgio Morandi com o Brasil, pois o artista recebeu o Prêmio de pintura na IV Bienal de São Paulo em 1957. "É uma oportunidade para prolongar o tempo e o olhar sobre a sua obra, para além do contato excepcional de 1957. Uma tentativa de oferecer novas possibilidades de adquirir familiaridade com as séries pictóricas e retraçar os motivos da sua 'ordem', graças ao extraordinário volume de patrimônio e de iniciativas que qualificam o Museu dedicado ao artista por sua cidade natal", comenta Maraniello.

No CCBB, uma reprodução fotográfica em grande formato de Luigi Ghirri levará o público a ter a sensação de estar no ateliê do próprio Morandi. Também está disponível ao público a instalação interativa Morandi Coletivo, um aplicativo que permite ao usuário montar suas próprias composições a partir da escolha de alguns dos elementos que Morandi usava de forma recorrente em suas obras. A composição é livre e coletiva – os visitantes editam em tempo real figura e fundo.

Dentre inúmeras combinações possíveis, há quatro obras escondidas que podem ser montadas pelo público, revelando a obra original. Cada elemento também possui uma frase sonora associada e as quatro obras escondidas na instalação representam cada um dos quatro compassos e acordes da música. A exposição também exibe o documentário "La Polvere di Morandi" ("A Poeira de Morandi"), 2010, 59 minutos, dirigida por Mario Chemello. Além disso, um webapp com áudio-guia de vídeo libras comentando dez obras da exposição está disponível por meio deste link. No dia da abertura, às 18h, haverá uma palestra gratuita com o professor e pesquisador Victor Murari, especialista em Morandi.

Além das obras de Morandi, o público ainda pode conferir na mostra obras de outros artistas que se inspiraram no seu trabalho, como Josef Albers, Wayne Thiebaud, Franco Vimercati, Luigi Ghirri, Rachel Whiteread e Lawrence Carroll. De acordo com Maraniello, todos foram impactados pelo trabalho do pintor italiano e mostram a capacidade de atingir várias gerações. "Autonomia e a irredutibilidade do percurso de Morandi constituem a exemplaridade de uma resiliência que desarticula os paradigmas da vanguarda e das neovanguardas, apresentando-se nos contextos interpretativos da China, do Japão, da Coreia do Sul que, em anos recentes, têm acolhido com grande entusiasmo exposições promovidas em colaboração com o Museu Morandi", finaliza.

Na história das artes visuais do século 20, Morandi ocupa um lugar especial como expoente destacado de uma linhagem de artistas cuja obra se impõe, num mundo cada vez mais cacofônico e ruidoso, pela reiteração silenciosa, a parcimônia, a simplicidade. A pintura de Alfredo Volpi, o cinema de Yasujirō Ozu ou a poesia de João Cabral de Melo Neto são exemplos de produções afins à de Morandi, em que as coisas se apresentam pelo que elas são, como se isso fosse simples.

Giorgio Morandi também está representado com obras de sua autoria na 34ª Bienal de São Paulo, que pode ser visitada gratuitamente no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, até 5 de dezembro de 2021. A mostra do artista no CCBB de São Paulo integrou a rede de exposições paralelas da Bienal, impulsionando sua circulação pelo Brasil.


Sobre Giorgio Morandi
Nasce em 20 de julho de 1890 em Bolonha, cidade onde passa toda a sua vida. Nas primeiras pinturas, a partir dos anos 1910, mostra a sua precoce atenção aos impressionistas franceses, em particular Cézanne e, logo depois, Derain, Douanier Rousseau, Picasso e Braque. Volta a sua atenção para a grande tradição italiana, estudando Giotto, Masaccio, Paolo Uccello e Piero della Francesca.

Nos meados dos anos 1910, pinta obras que mostram uma experimentação futurista e, a partir de 1918, passa de maneira muito pessoal por uma breve fase metafísica. Em 1918, entra em contato com a revista e o grupo Valori Plastici, com o qual expõe em Berlim em 1921. A partir dos anos 1920, inicia um percurso pessoal que seguirá com especial coerência, mas também com resultados sempre novos, dedicando a sua pintura apenas a três temas: naturezas mortas, paisagens e flores.

Em 1930, obtém a cátedra de técnica da gravura na Accademia di Belle Arti de Bolonha, cargo que manterá até 1956.Inicialmente apoiado e admirado por literatos, em 1934 é apontado por Roberto Longhi como "um dos maiores pintores vivos da Itália", por ocasião da sua aula inaugural na Universidade de Bolonha. Em 1939, recebe o Segundo Prêmio de pintura na III Quadrienal Romana.

Em 1943, durante a guerra, deixa Bolonha e se refugia em Grizzana, onde permanece até 25 de julho de 1944. Durante esse período, pinta numerosas paisagens. Em 1948, depois de expor ao lado de Carrà e De Chirico na Bienal de Veneza, recebe o prêmio de pintura da Comuna de Veneza.

Em 1953, recebe o Primeiro Prêmio de gravura na II Bienal de São Paulo, em que participa com 25 águas-fortes. Em 1957, a Bienal de São Paulo lhe confere o Grande Prêmio de pintura, à frente de Chagall. No último decênio, chega a uma pintura cada vez mais rarefeita. Morre em Bolonha em 18 de junho de 1964.


Sobre o CCBB
O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro ocupa o histórico nº 66 da Rua Primeiro de Março, no centro da cidade, prédio de linhas neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios.

No final da década de 1980, resgatando o valor simbólico e arquitetônico do prédio, o Banco do Brasil decidiu pela sua preservação ao transformá-lo em um centro cultural. O projeto de adaptação preservou o requinte das colunas, dos ornamentos, do mármore que sobe do foyer pelas escadarias e retrabalhou a cúpula sobre a rotunda.

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil conta com mais de 30 anos de história e celebra mais de 50 milhões de visitas ao longo de sua jornada. O CCBB é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro e mantém uma programação plural, regular, acessível e de qualidade. Agente fomentador da arte e da cultura brasileira segue em compromisso permanente com a formação de plateias, incentivando o público a prestigiar o novo e promovendo, também, nomes da arte mundial

O prédio possui uma área construída de 19.243m². O CCBB ocupa este espaço com diversas atrações culturais, como música, teatro, cinema e exposições. Além disso, possui Biblioteca, além de abrigar o Arquivo Histórico e o Museu Banco.

O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de quarta a segunda de 9h às 20h. A entrada do público é permitida apenas com apresentação do comprovação de vacinação contra a covid-19 e uso de máscara. Não é necessária a retirada de ingresso para acessar o prédio, os ingressos para os eventos podem ser retirados na bilheteria do CCBB ou previamente no site eventim.com.br.


Sobre a BB DTVM
A BB DTVM é líder da indústria nacional de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,374 trilhão em recursos e 20,9% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimento da Anbima, de setembro de 2021. Oferece soluções de investimento inovadoras e sustentáveis para todos os perfis de investidores e sua excelência em gestão é atestada por duas importantes agências de rating – Fitch Rating e Moody´s.


Serviço:
"Ideias - O Legado de Morandi"
Período:
15 de dezembro de 2021 a 21 de fevereiro de 2022
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Endereço: R. Primeiro de Março, 66 - Centro, Rio de Janeiro – RJ
Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 20h.
*retirada de ingresso no app ou site eventim.com.br ou na bilheteria do CCBB.
Telefone: (21) 3808.2020
Classificação Indicativa: livre
Entrada gratuita

Palestra com o professor e pesquisador Victor Murari: dia 15 de dezembro, às 18h.
Gratuito, com retirada de ingresso na bilheteria do CCBB RJ.

.: Expoente da 25 de Março, Galeria Pagé ganha cores do artista MENA


Famoso edifício de compras na região da 25 de Março, em São Paulo, passa por intervenção artística.

O artista plástico MENA, com o apoio da Anjo Tintas, uma das maiores indústrias de tintas do Brasil, lança uma obra artística supercolorida na Galeria Pagé, famoso edifício de compras localizado na região central de São Paulo.

São 2.000 m² de intervenção artística contemplando as duas fachadas e laterais das torres do complexo. "É um momento propício para entregar essa mensagem à cidade. É quando mais precisamos propagar o amor, a celebração da vida", diz MENA.

MENA escolheu a Galeria Pagé para reproduzir sua arte como forma de expressar o tempo de recomeçar uma nova história. "A mudança visível no Planeta é um reflexo da mudança de cada um de nós. Somos UM, não há separação. E acredite, o Mundo mudou! Jamais será como antes e por isso, agora chegou o momento de compartilhar o conhecimento ancestral com o Mundo através da arte", afirma.

"É uma honra fazer parte deste projeto por meio do patrocínio que temos com o MENA. Deixar as cidades mais coloridas e vivas com pura arte é um grande motivo de comemoração para nós", diz Filipe Colombo, CEO da Anjo Tintas

A obra da lateral direita foi nomeada "Xamã do Amor" e expressa a reconexão das pessoas com a ancestralidade. MENA traz transformação e equilíbrio através 7 cores Sagradas, levando a mensagem de amor, respeito e gentileza com a Natureza Divina e os Povos Originários. Ao pintar e exprimir seus sentimentos, realiza o propósito de levar expansão de consciência por meio da arte.

Já a obra de arte da empena lateral esquerda, que está em desenvolvimento, o "COCAR" tem como objetivo trazer um amuleto que atua como uma ligação entre o macrocosmo e o microcosmo. Símbolo de sabedoria, é uma das maiores forças dentro do contexto nativo, de qualquer linhagem, de qualquer etnia, de qualquer tribo, representando um círculo, um espaço sagrado. Quando um Ser Ancestral coloca um cocar em sua cabeça está vestindo um espaço sagrado, ativando um espaço de empoderamento e conexão profunda com o Grande Espírito que traz proteção e sabedoria.


Sobre MENA
O Artista Plástico MENA encontrou sua missão de vida na arte e apresenta técnicas diferentes em todas as suas vertentes. A arte é seu veículo de comunicação e propagação. Seu acervo traz telas com muitos significados. As linhas do artista extrapolam os limites do quadro, invadindo a imaginação. O artista já passou por diversos países compartilhando suas obras, como Alemanha, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Israel, Itália, Portugal e República Checa.


Sobre a Anjo Tintas
A Anjo Tintas é uma das maiores indústrias brasileiras de tintas do país e atua nos setores de construção civil, automotivo, industrial e embalagens. Mais do que produzir e entregar produtos de qualidade, desde 1986, a Anjo Tintas supera desafios tecnológicos, de mercado e do futuro. Neste processo, a inovação é item indispensável e caminha com a Anjo Tintas como parte do seu DNA. O novo aparece como o agente motor na busca por bons resultados. Busca esta, que segue alinhada com o compromisso de trabalhar para um ambiente equilibrado entre comunidade, mercado e questões ecológicas. Para a Anjo, fazer com excelência é ir além.


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