domingo, 14 de novembro de 2021

.: Igualdade de gênero "À sombra de Eva": poetisa dá voz às mulheres



Mestre em Teoria Literária, poetisa, crítica, escritora acadêmica e apaixonada pelas palavras desde 1948, quando tinha apenas 12 anos: essa é Darcy França Denófrio. Após quatro décadas da criação dos poemas, a autora traz para as páginas do livro "À sombra de Eva" a vivência em uma sociedade patriarcal que, constantemente, impossibilita a voz e plena autonomia das mulheres.

Registro das memórias da autora, que ultrapassa o nível meramente individual, a antologia coloca as mulheres no centro do discurso poético. Desde a extrema repressão vivenciada no internato de freiras espanholas, quando pequena, até a cultura extremamente machista do interior do Brasil, onde vive até hoje.


"Eu sou

o que não sou:

peias e amarras

da civilização. 


Eu sou

'eu’ censurado,

amordaçado,

por milhões de mãos [...]"

(À sombra de Eva, p. 91)


"À sombra de Eva" é uma síntese do estado feminino: amoroso, erótico, social, intelectual. A cada verso da obra, a mulher se apresenta totalmente integrada ao meio cósmico que preconiza e experiencia a unidade com o homem, com a terra e com o céu.

A poetisa, autora de mais de 20 livros publicados, compartilha reflexões sobre a figura feminina no presente e também acerca da reparação de seu passado. Mais que relatar o feminino-feminista, a antologia encaminha os leitores ao arquétipo da própria vida, numa espécie de paraíso redimido.  

Sinopse: Os versos desta antologia, desenvolvidos ao longo de quatro décadas por uma das mais importantes poetisas brasileiras contemporâneas, trazem uma figura feminina superior, totalmente integrada ao meio cósmico, uma sacerdotisa-feiticeira, como Morgana, que preconiza e vivencia a unidade com o homem, com a terra e com o céu. Mais que ao feminino, essa antologia nos encaminha ao arquétipo da própria vida, numa espécie de paraíso redimido.  Enquanto muito se explora da polarização de gêneros, a poetisa elege o caminho da comunhão entre masculino e feminino. Os poemas flagram a mulher obscurecida pela sombra de Eva e restitui-lhe o canto, o da palavra falada e o da palavra escrita, em um testemunho denso, envolvente, de uma difícil simplicidade. 


Título: À sombra de Eva

Autora: Darcy França Denófrio

Formato: Livro físico 

Páginas: 164 páginas 

Onde comprar: Amazon eEditora Patuá


sábado, 13 de novembro de 2021

.: "Forever Young" em 10 motivos para não perder esse super musical


Por: Mary Ellen Farias dos Santos* 

Em novembro de 2021


Como você estará em 2050?! Nós não sabemos a resposta exata dessa pergunta. Contudo, seis velhinhos no espetáculo musical "Forever Young" mostram que envelhecer ao som do rock´n´roll é uma forma de ser eternamente jovem. Ainda, de quebra, deixa o público arrepiado com os vozeirões em perfeita harmonia. Para tanto, nós do Resenhando.com elencamos 10 motivos para você não perder a produção que faz rir e refletir sobre viver a "melhor idade".

Foto: Estevão Buzato

1. Em cartaz desde agosto de 2016, "Forever Young" tem um elenco cheio de sintonia no casamento das vozes. Atualmente, os nomes dos integrantes do asilo dos artistas são Carmo Dalla Vecchia, Keila Bueno, Fred Silveira, Paula Capovilla, Ton Prado, além da enfermeira Nany People (intérprete no interior de São Paulo e on-line) ou Janaina Bianchi (intérprete em São Paulo). 

2. O musical com uma trilha sonora nacional e internacional que é puro rock´n´roll, é a possibilidade do futuro de seis atores quase centenários interpretando a si mesmos -e todos brilham no palco. Portanto, no asilo dos artistas temos Carmo, Keila, Fred, Paula, Ton e Miguel sendo supervisionados pela enfermeira Janaína que sonha ser vedete -e tem tudo para isso, Janaina é dona do vozeirão que marcou a infância de muitos com o tema original de "Pokemón". 

Foto: Paula Paprika Fotografia

3. A poesia por meio de recordações do passado e tentativas de reviver o que foi bom numa época em que o desejo de mudar o mundo era enorme, movimentam a apresentação de uma trilha sonora que faz o público cantar e bater palmas junto. Como não se arrepiar com a potência vocal de Paula Capovilla interpretando o clássico na voz de Joan Jett,"I Love Rock and Roll"?

4. A produção transborda alegria de viver e rapidamente contagia o público ao som de clássicos como "Smells Like a Teen Spirit", “I Wil Survive”, "I Got You Babe", “Roxanne”, “Satisfaction”, “Sweet Dreams”, “California Dreamin”, “Let It Be”, “Imagine”, e a emblemática, que dá título ao espetáculo, "Forever Young". 

5. No repertório, que é uma ode à vida, há sucessos nacionais como “Eu nasci há 10 mil anos atrás” de Raul Seixas, “Do Leme ao Pontal” de Tim Maia e “Valsinha” de Chico Buarque.

6. Com direção musical e piano de Miguel Briamonte, no palco, é também integrante do grupo de velhinhos e quem dá o ritmo ao demais -e até tenta colocar a enfermeira no seu devido lugar por meio de resmungos indecifráveis. Hilário! No entanto, a maior surpresa é quando fica claro que naquele piano está o que resta do amado mestre dos musicais: Miguel Falabella. 

7. Embora apresente toda a alegria dos que tiveram o prazer e a honra de envelhecer, "Forever Young", usa o bom-humor e não deixa de destacar as dificuldades que o tempo traz. Seja a mente falha que logo se perde em distrações ou o corpo que não mais colabora. Mérito também para a caracterização de Hugo Daniel e Paulette Pink.

8. "Forever Young" tem direção geral de Jarbas Homem de Mello que ainda narra a história e logo começa trazendo bom-humor, além de deixar bem claro a que o espetáculo veio.

Foto: divulgação

9. O texto divertido do suíço Erik Gedeon, com direção de Jarbas Homem de Mello e produção de Henrique Benjamim, também tradutor, da HBenjamin Produções é um presente para o povo brasileiro que busca pelo menos 100 minutos de descontração e entretenimento.

10. Com o elenco rotativo, cada nova formação apresenta um novo espetáculo, ou seja, "Forever Young" sempre trará frescor aos palcos, além da graça em fazer rir ou conversar com o público por meio de canções com diversos significados aos presentes na plateia. É um musical para se ver e rever!

Confira a crítica do nosso editor Helder Miranda: Crítica: musical "Forever Young" leva alegria em país devastado pelo luto

Foto: Marcos Moraes


Serviço:
"Forever Young"
Sábado, dia 13, às 20h30, e domingo, dia 14 de novembro, às 18h.
Classificação etária: 14 anos. Duração: 100 Minutos

Teatro Liberdade
Endereço: Rua São Joaquim 129 – Liberdade – São Paulo/SP

Apresentações online
Dias 23 a 28 de novembro, e de 30 de novembro a 5 de dezembro.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Encerramento de "Forever Young" no Teatro Liberdade




.: Crítica: musical "Forever Young" leva alegria em país devastado pelo luto


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando.

É impossível, em um primeiro momento, dissociar o espetáculo musical "Forever Young" de artistas que morreram jovens - Fernanda Young, Marília Mendonça, Paulo Gustavo, entre outros. Mas essa impressão vai se dissolvendo nos primeiros minutos da peça teatral, já que "Forever Young", mais do que a música clássica da banda Alphaville, é sobre a vida. 

Chega a ser um desafio apresentar um espetáculo tão "para cima" quando o país segue devastado por uma sequência de milhares de mortes de famosos e anônimos - a maioria pela covid-19 - e também pelo descaso da política em relação a tudo e a todo o resto. Para além do desafio de trazer alegria a um povo enlutado, "Forever Young" se faz necessário no superlativo.

Em últimas apresentações no Teatro da Liberdade, até este domingo, em sessões neste sábado, dia 13, às 20h30, e domingo, dia 14, às 18h, o espetáculo celebra a juventude na maturidade. A idade pode estar nas dores lombares dos personagens, mas não afeta a essência de quem quer beber o máximo da essência da vida, como os personagens representados. No palco, os atores Carmo Dalla Vecchia, Janaina Bianchi, Keila Bueno, Paula Capovilla, Ton Prado, Fred Silveira e Miguel Briamonte - em personagens que levam o nome dos intérpretes) - vivenciam o cotidiano de idosos que querem ser ouvidos e são ignorados em um retiro de artistas. Todos têm apenas um ao outro para compartilharem a vida e o que resulta dela - desde momentos afetuosos a desentendimentos. Tudo regado à música boa.

No espetáculo, há uma espécie de pacto entre artistas e espectadores. O público está ali como alguém que observa os acontecimentos pelo buraco da fechadura. A cumplicidade entre os espectadores é o de silêncio: todos devem guardar segredo a respeito do que fazem os artistas veteranos quando a enfermeira com pretensões artísticas não está lá.

Chama atenção a entrega dos intérpretes e a maneira como eles se despem da vaidade para interpretar os personagens que, de alguma maneira, têm algo da personalidade deles que vai além do nome emprestado. Todos têm o seu momento enquanto relembram grandes momentos da carreira e da música. Há uma ironia fina no espetáculo montado por Erik Gedeon, dirigido com muita sensibilidade por Jarbas Homem de Mello, e produção e tradução de Henrique Benjamim, também tradutor, da HBenjamin Produções. O que fazer quando tudo o que restou de sua trajetória são as memórias?

Existe, também, a poesia, presente em todos os momentos da história. É como se ela, ao lado do público, estivesse observando os personagens e funcionasse como um sexto personagem. Abstrata, ela não pode ser tocada, mas está presente em todas as falas e encenações. "Forever Young" é o teatro e ao mesmo tempo é o espectador que se identifica com o que vê e transforma tudo o que vivenciou em algo que pode transformar este mundo temporariamente enlutado em um lugar propício para celebrações.


Serviço:
"Forever Young"
Sábado, dia 13, às 20h30, e domingo, dia 14 de novembro, às 18h.
Classificação etária: 14 anos. Duração: 100 Minutos

Teatro Liberdade
Endereço: Rua São Joaquim 129 – Liberdade – São Paulo/SP

Apresentações online
Dias 23 a 28 de novembro, e de 30 de novembro a 5 de dezembro.

.: Esqueci o nome do filme, e agora? Como pesquisar na internet e descobrir!

Análise feita pela Semrush também aponta as celebridades mais pesquisas e até as menos lembradas de Hollywood


Quantas vezes você já passou pela situação de querer contar sobre um filme, mas não lembrar o nome dele? A alternativa, geralmente, é recorrer ao Google para dar aquela refrescada na memória. Mas como pesquisar um filme que você sequer tem ideia do título?

A Semrush, plataforma de gerenciamento de visibilidade online, analisou durante 4 anos mais de 500 mil termos a respeito da busca por filmes na internet cobrindo os principais gêneros, como terror, drama, comédia, ação e ficção científica.

Os resultados são para pesquisas feitas em inglês em todo o mundo e indicam que, para recordar o nome de um filme, as pessoas buscam por referências de cenas ou até mesmo a ideia central da obra. O filme "A casa do lago", estrelado por Keanu Reeves e Sandra Bullock em 2006, é frequentemente pesquisado como: "filme que o Keanu Reeves coloca cartas na caixa de correio". Afinal, essa é a dinâmica de todo longa e a gente ainda corre o risco de chorar entre uma carta e outra.

"Interestelar" (2014), obra do aclamado diretor Christopher Nolan, também é um dos filmes mais pesquisados pelos esquecidos. O termo "filme do fim do mundo onde a plantação de milho morre" é o que mais aparece nas buscas. Se adicionar as palavras "espaço" e "viagem no tempo", essa descrição já pode ser usada como sinopse nos principais streamings.

"Filme que o Brad Pitt envelhece ao contrário" é um clássico nas pesquisas, e nem precisa de mais detalhes para saber que esse é "O Curioso Caso de Benjamin Button". Filme de 2018 que foi sucesso nas críticas cinematográficas e nos deu uma prévia de como o maior galã de Hollywood vai ficar quando for velhinho.

E por falar em galãs, o estudo da Semrush também elencou os atores hollywoodianos mais pesquisados pelo público. Apesar da média de 4,3 milhões de buscas, Brad Pitt ficou em segundo lugar no ranking dos atores mais pesquisados, atrás de Johnny Depp com quase 4,5 milhões. Dentre os 5 mais buscados estão:


• Johnny Depp - 4,477,292

• Brad Pitt - 4,302,083

• Leonardo DiCaprio - 3,681,458

• Tom Cruise - 3,377,500

• Chris Evans - 3,229,792


O ranking também contempla as talentosas e belíssimas atrizes. Selena Gomez dispara como a celebridade mais buscada com mais de 6,4 milhões de pesquisas. Em seguida chegam Scarlett Johansson e Jennifer Aniston para completar o pódio. Confiram as 5 atrizes mais buscadas:


• Selena Gomez - 6,477,292

• Scarlett Johansson - 5,344,792

• Jennifer Aniston - 4,726,458

• Emma Watson - 4,043,750

• Angelina Jolie - 3,931,875


Como estamos falando da galera que esquece o nome dos filmes, também precisamos chamar para conversa aqueles que esquecem o nome dos atores. Por isso, a Semrush também identificou quem são os famosos mais pesquisados (porém não lembrados, não se pode ter tudo, né?).


• "Ator principal de Vikings" - Travis Fimmel

• "Ator Pantera Negra" - Chadwick Boseman

• "Ator que faz Harry Potter" - Daniel Radcliffe

• "Ator principal de Lúcifer" - Tom Ellis

• "Ator principal de Prison Break" - Wentworth Miller

.: "Amor Com Amor Se Paga" estreia no VIVA às 14h15

Crédito: Acervo TV Globo


Dia 15, a partir das 14h15, o público vai relembrar a história do pão duro Nonô (Ary Fontoura), no VIVA. Inspirado em "O Avarento", de Molière, o personagem marcou a teledramaturgia brasileira com sua economia ao extremo: ele coloca cadeados na geladeira e nos armários da despensa, desliga a luz da casa a partir de determinada hora da noite e anda com roupas velhas. Escrita por Ivani Ribeiro, "Amor Com Amor Se Paga" é uma reedição atualizada da novela "Camomila e Bem-Me-Quer'', de autoria da própria Ivani, apresentada na TV Tupi entre outubro de 1972 e março de 1973. "A estreia de Amor Com Amor Se Paga no VIVA 37 anos depois da sua exibição original é uma oportunidade para relembrar essa trama que está na memória afetiva do público. Temos certeza que o Seu Nonô, personagem icônico da telenovela brasileira, vai cativar novos fãs nessa exibição" comenta Stephanie Purwin, gerente de Programação do GNT e VIVA.

Morador da fictícia cidade de Monte Santo, o protagonista desperta curiosidade em todos sobre sua personalidade. O que ninguém sabe é que ele é muito rico e esconde de todos um tesouro em moedas de ouro e joias. O único que realmente o conhece e sabe dos seus segredos é o seu amigo Anselmo (Carlos Kroeber), que também é apaixonado, secretamente, por Elisa (Bia Nunes), filha de Nonô. Quem também sofre com a mesquinharia do protagonista é a empregada Frosina (Berta Loran), que trabalha para ele há mais de 20 anos. O coração de avarento só amolece com a chegada do órfão, Zezinho (Oberdan Junior). O vínculo afetivo com Zezinho deixa Nonô cada vez mais doce e sensível.

"Seu Nonô foi um dos mais bem sucedidos personagens que eu fiz. Eu posso garantir que ele é muito engraçado e vai divertir a todos. A reapresentação cai como luva para os admiradores de novelas. ‘Amor Com Amor Se Paga’ vai proporcionar muito prazer, vale a pena assistir", conta Ary.

A novela marca a estreia de Claudia Ohana na Globo. Ela interpreta Mariana, uma jovem que deixa Nonô encantado. Mariana considera se casar com ele, para quitar uma dívida dos pais, mas ela é apaixonada por Tomaz (Edson Celulari), filho de Nonô. Pai e filho passam, então, a disputar o amor da moça.

Com direção-geral de Gonzaga Blota, "Amor Com Amor Se Paga", conta com nomes como Fernando Torres, Carlos Eduardo Dolabella, Yoná Magalhães, Miguel Falabella, Júlia Lemmertz, Chica Xavier, Flávio Galvão, entre outros. Em 1987 foi reapresentada pela TV Globo no ‘Vale a Pena Ver de Novo’. Além disso, foi vendida para diversos países como África do Sul, China, Emirados Árabes, Estados Unidos, Portugal, Peru e Venezuela. No VIVA, é a primeira vez que a novela é exibida e ainda contará com maratona aos domingos, a partir das 23h30.

Amor Com Amor Se Paga

Estreia: 15 de novembro, a partir das 14h15

Maratona aos domingos, a partir das 23h30

.: O menino que dormia de chuteiras: livro para amantes de futebol

O país do futebol aos pés do menino que dormia de chuteiras. Prefaciado por Celso Unzelte, comentarista da ESPN Brasil, lançamento do mineiro Aloisio Júnior traz o esporte como pano de fundo para falar sobre sentimentos e emoções


"O menino que dormia de chuteiras" é a mistura de ficção e não ficção costuradas pelo escritor mineiro Aloisio Júnior. Enquanto o personagem interage no enredo de famosas conquistas mundiais, ele reflete as experiências, memórias, sonhos, imaginação e o amor do escritor pela vida e os esportes.  

A paixão por diversas modalidades e pelo futebol, especialmente o Atlético Mineiro, deram vazão às palavras de Aloisio no livro prefaciado pelo comentarista da ESPN Brasil, Celso Unzelte. Ao longo dos contos repletos de metáforas e analogias, o leitor volta para a infância das décadas de 1970 e 1980. As regras do futebol de rua, quando a bola poderia ser substituída por qualquer objeto arredondado, os jogos de botões e a própria empolgação infantil expressada pelo personagem provocam tal nostalgia. 


A partir daqui, pego de empréstimo a consolidação do estatuto mais importante da minha infância, resultado do bate-papo sem fim com o menino de chuteiras. Por se tratar de matéria sagrada, elaboro-o em dez mandamentos, embaralhando a ingenuidade de criança com as lembranças de casos do mundo da bola. 

(O menino que dormia de chuteiras, p. 26). 


Para os apaixonados por outros clubes brasileiros, o autor deixa um recado. “O livro não é apenas para torcedores do Galo, assim como eu. É inclusive para amantes do Cruzeiro e de qualquer outro time do país”, esclarece.  

"O menino que dormia de chuteiras" convida cada leitor a saltar com João do Pulo, correr com Carl Lewis e Joaquim Cruz, rodopiar com Nadia Comaneci, devolver um saque de Björn Borg com as raquetes de Gustavo Kuerten, ou tabelar com Pelé e Reinaldo no campinho de terra atrás da igreja. O lançamento é um lembrete de que quando se dorme de chuteiras, sapatilhas, com raquetes ou até mesmo vestido com um macacão de Fórmula 1, tudo é possível.  

Sobre o autor: Aloisio Júnior nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1968. Cirurgião-dentista recém aposentado como Coronel Dentista na Polícia Militar de Minas Gerais , despertou em seu primeiro livro histórias do mundo dos esportes, ora pelos olhos descritivos do narrador adulto, ora pela perspectiva onírica disfarçada de menino. 


FICHA TÉCNICA 

Título: O menino que dormia de chuteiras  

Autor: Aloisio Júnior  

Formato: 14x21 cm  

Páginas: 232 páginas  

Link de venda: omeninoquedormiadechuteiras.com


sexta-feira, 12 de novembro de 2021

.: ABBA: De volta para o futuro com "Voyage", continuação de 40 anos atrás


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

E o que parecia cada vez mais distante acabou acontecendo. Para alegria dos fãs espalhados pelo mundo, os integrantes do grupo sueco ABBA lançaram um novo álbum, intitulado "Voyage". Um trabalho que representa uma continuação do ponto em que eles haviam parado há 40 anos, com o disco "The Visitors".

"Voyage" é o nono álbum de estúdio do ABBA. É o primeiro do grupo com novo material em 40 anos. Contém 10 canções compostas pelos compositores do ABBA, Benny Andersson e Björn Ulvaeus. E interpretadas pelas cantoras Agnetha e Frida.

O álbum contou com um single duplo,  "I Still Have Faith in You" e "Don't Shut Me Down", lançado junto com o anúncio inicial do álbum feito em setembro deste ano. As canções não chegam a grudar nos ouvidos como os antigos hits. Mas soam muito agradáveis para os fãs, ainda que as vozes de Agnetha e Frida já não tenham a profundidade que tinham nos anos 70 e 80. Entretanto quando as duas cantam juntas, o ouvinte tem a certeza que essa é a marca registrada do ABBA.

Talvez a faixa mais próxima dos antigos hits seja "When You Danced With Me". Mas é certo que todas têm aquela marca registrada de música pop do ABBA. Ao ouvir o disco, parece até que entramos naquela máquina do tempo do Marty McFly e retornamos para os mágicos anos 80, como no filme "De Volta para o Futuro".

ABBA havia se separado em 1982. E desde então o interesse renovado pela banda cresceu. Principalmente a partir da década de 1990, após o sucesso mundial de seu álbum de maiores sucessos "ABBA Gold", o musical baseado no "ABBA Mamma Mia!" e o filme subsequente de mesmo nome, além do uso de suas canções em algumas outras trilhas sonoras de filmes, como "O Casamento de Muriel" e "Priscilla, a Rainha do Deserto".

Em 2000, eles teriam recusado uma oferta de US $ 1 bilhão para tocar novamente. Em 6 de junho de 2016, no entanto, o ABBA se reuniu informalmente para cantar a canção "The Way Old Friends Do" em uma festa privada em Estocolmo. Isso motivou os integrantes a uma reunião mais formal. Dois anos depois, em abril de 2018, eles anunciaram que haviam gravado duas novas canções.

A princípio, "Voyage" deve ser o último trabalho do grupo. Pelo menos foi o que Benny e Bjorn disseram durante o lançamento do disco. Entretanto, os fãs ainda mantém a esperança de que eles se motivem a lançar algo novo nos próximos anos.  Quem sabe? Vamos aguardar.

"I Still Have a Fatih Of You"

"Don´t Shut Me Down"



.: Chucky: diferenças do "Boneco Assassino" entre série e filme

A plataforma traz de forma exclusiva a série inspirada nos filmes de grande sucesso na década de 80 e 90


“Chucky”, a nova série sobre o "Boneco Assassino", está disponível no Star+ com novos episódios toda quarta-feira. Com a produção, o escritor e produtor da série Don Mancini - também criador da icônica franquia de filmes - promete responder todas as perguntas dos fãs nessa nova etapa da história de "Chucky", sendo a série uma continuação direta do filme "O Culto de Chucky (2017)".


Confira abaixo algumas diferenças do personagem da série:

Chucky é um aliado LGBTQIA+

Em "O Filho de Chucky" (2004), o boneco assassino tem um filho com a sua esposa Tiffany. Diferente do pai, ele é muito mais sensível e nem mesmo tem certeza sobre a sua sexualidade, ora identificando-se como um menino, outrora como menina. Na série, ficamos sabendo que ele se define como não-binário e Chucky o aceita como é. Talvez esse seja o motivo para que ele proteja Jake (Zachary Arthur), que é gay e sofre com o preconceito de homofóbicos.


Ele não mata apenas por matar

Como tem dentro de si o espírito de criminoso Charles Lee Ray, Chucky sempre foi muito sanguinário. No entanto, na série, ele deixou a violência gratuita um pouco de lado e tem um objetivo: proteger Jake, seu novo dono, dos ataques homofóbicos que o garoto sofre por conta de sua sexualidade – mesmo assim, o boneco continua bastante assustador.


O boneco assassino está muito mais comedido

Um dos motivos para Chucky ser tão assustador era que ele não se importava em conter a sua indignação: além de matar, ele xingava e descarregava a sua raiva nas pessoas das piores formas possíveis. Porém, na série, apesar de manter o seu lado malvado, ele anda um pouco mais educado. Quando ele ataca, é só para dar alguns sustinhos ou para matar de vez.


Leia + críticas sobre o seriado "Chucky"!


.: "O Garoto Honesto" marca estreia musical de Giovanna Turini

Atriz da Zona Norte, Giovanna Turini, estreia musical. A atriz da Zona Norte de São Paulo, Giovanna Turini, integra o elenco do musical “O Garoto Honesto", novo espetáculo da Berro Produções, em cartaz no Teatro Alfa, em São Paulo


"O Garoto Honesto" retrata a vida de Guto, um garoto simples e humilde que vive no orfanato com seus amigos, outras sete crianças. Na instituição, eles são maltratados por três freiras perversas. Depois de muito sofrer com a falta de carinho, Guto decide fugir do orfanato, na companhia de seus amigos. Ao sair, as crianças se deparam com um mundo repleto de curiosidades e desafios. Guto nem imagina o que passará nas ruas até finalmente completar seu destino. Giovanna dá vida a personagem Lívia, no musical.

Giovanna Turini é atriz, nascida e criada na Zona Norte de São Paulo. Iniciou na área artística aos 6 anos de idade. Já participei de diversos musicais. Focada, responsável e comprometida. Tem experiência com câmera e gravação. Integrou o elenco dos musicais “Christmas Carol” no Teatro Renault em 2019, “João e Maria – O Musical” no Teatro D em 2020, “Matilda in Concert” no Teatro D em 2020, “A Megera Domada – O Musical” no Teatro Cassiano Gabus Mendes em 2021 e "School Of Rock” no Teatro Cassiano Gabus Mendes em 2021, todos sob direção geral de Fernanda Chamma.

Com texto, músicas e direção de Bernardo Berro, “O Garoto Honesto” nos propõe uma reflexão sobre a importância de ouvir e de entender a criança, dando oportunidade de compreendermos não somente seus desejos, mas principalmente as necessidades reais dela. Um texto com argumento necessário, onde as crianças são responsáveis pela leveza e a liberdade, que faz um alerta sobre a necessidade de abandonar os preconceitos e a intolerância. Crítica e ao mesmo tempo leve, a peça propõe uma reflexão sobre como estamos cuidando e dando assistência às nossas crianças, além de quão medíocres podemos nos tornar se não conseguimos ouvir o que elas têm a nos dizer. O espetáculo conta ainda com direção musical de Lucas Mendes, coreografias de Mari Nogueira, cenário de Gabi Gatti e figurinos do premiado Fábio Namatame.

 

Texto, músicas e direção: Bernardo Berro

Direção musical: Lucas Mendes

Coreografias: Mari Nogueira

Arranjos vocais: Bernardo Berro

Orquestrações: Lucas Mendes

Cenário: Gabi Gatti

Produção: Tony Germano, Beatriz Pfeifer e Claudia Pool

Produção executiva: Bernardo Berro, Claudio Borges e Erika Barboni

Elenco adulto: Ana Zucatelli, Analumax, Babi Abate, Brenda Avelino (Swing), Cleber Moraes, Douglas Silva, Giulia Savi, Jeff Serozini, Lau Aberti, Mariana Barros e Nick Gállavan

Elenco infantil: João Vitor Rossi, Enrico Bezerra, Gab Cardoso, Gustavo Spinosa (Cover), Leo Henriques, Anninha Alves, Becca Guerra, Beatrice Miranda (Swing), Bia Bom, Bruna Rodrigues, Duda Mota, Erin Borges, Fernanda Matias, Giovanna Moreira, Giovanna Turini, Isa Ricci, Laura Holz, Livia Maria, Malu Monteiro, Mannu Silva, Manu Magaldi, Mari Almeida, Mariana Di Giacomo e Vivi Bozza


“O Garoto Honesto”

Teatro Alfa (R. Bento Branco de Andrade Filho, 722 - Santo Amaro, São Paulo/SP)

Temporada até 12 de dezembro

Aos sábados e domingos, às 11h

Ingressos: R$50,00 (inteira) R$25,00 (meia)

Vendas online: bileto.sympla.com.br/event/69760/d/113962/s/669243


.: Um Lugar Ao Sol: o casamento de Christian/Renato e Bárbara

Foto: Rede Globo


Desde que assumiu a identidade do irmão gêmeo, Renato (Cauã Reymond), Christian (Cauã Reymond) está disposto a tudo para não deixar escapar a oportunidade de mudar de vida em ‘Um Lugar ao Sol’. Com a ajuda de Ravi (Juan Paiva), ele se livra dos vestígios que possam comprometer seu segredo e tenta reconquistar a confiança de Bárbara (Alinne Moraes), herdeira da rede de supermercados Redentor. Christian/Renato tem planos de se aproximar também de Santiago (José de Abreu) e conseguir uma posição estratégica na empresa. 

Para isso, nada melhor que entrar para a família. Christian/Renato jura que está mudado e que de agora em diante quer estudar, assumir novas responsabilidades, o que inclui a mudança no estado civil. Ele se declara para Bárbara e pede a moça em casamento após se jogar na piscina dela com roupa e tudo. O grande sonho da jovem sempre foi se casar e manter um relacionamento estável com Renato, por quem é apaixonada apesar de todas as ‘pisadas de bola’ e irresponsabilidades dele. 

Emocionada com o pedido, Bárbara aceita a proposta e, após uma passagem de tempo de alguns meses, sobe ao altar com Christian/Renato. A cerimônia acontece nos jardins da mansão de Santiago e conta também com a presença de Elenice (Ana Beatriz Nogueira), mãe de Renato. Radiante com o enlace do filho, a dondoca é tratada com frieza por Christian/Renato. Ele faz questão de deixar claro que não vai ajudá-la financeiramente.

A sequência está prevista para ir ao ar a partir de sábado, dia 13. "Um Lugar ao Sol" é uma novela criada e escrita por Lícia Manzo com direção artística de Maurício Farias. A obra é escrita com Leonardo Moreira e Rodrigo Castilho, com colaboração Carla Madeira, Cecília Giannetti, Dora Castellar e Marta Goés. A direção geral é de André Câmara e direção de Vicente Barcellos, Clara Kutner, João Gomez, Pedro Freire e Maria Clara Abreu. A produção é de Andrea Kelly e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.


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