segunda-feira, 8 de novembro de 2021

.: ArtMe, plataforma inédita e gratuita, convida o público a interagir


Gratuito e disponível na Apple Store e Play Store, ArtMe conta com curadoria de conteúdo dos próprios usuários. Com objetivo de contar histórias sobre arte por meio de muitas vozes, a plataforma colaborativa tem textos traduzidos em 18 idiomas e transformados em áudio por inteligência artificial.   

Criado por Eduardo Blucher, Marcos Barretto e Rafael Gonçalves, o recém-lançado ArtMe acaba de entrar no TOP 100 do prêmio Entrepreneurship World Cup 2021, entre as mais de 100 mil start-ups de todo o mundo que participaram da primeira etapa. A plataforma, inédita e gratuita, convida o público a interagir e colaborar com histórias sobre artes visuais. O aplicativo brasileiro tem colecionado reconhecimentos internacionais, pois foi também um dos seis finalistas do Immaterial Future Innovation Award 2021, evento paralelo à ViennaContemporary, feira de arte de Viena, na Áustria.  

Toda obra de arte tem uma história a ser descoberta. Essa é a ideia que levou ao ArtMe, uma plataforma colaborativa, criada para gerar conhecimento sobre artes visuais através de múltiplas narrativas. Gratuito e disponível para download na Apple Store e Play Store, o aplicativo é estruturado em formato wiki e conta com curadoria de conteúdo feita pelos próprios usuários.     

Professores, curadores, educadores, estudantes, artistas, amantes das artes - quem quer que possa contar uma história sobre arte é convidado a colaborar e se tornar um ArtVoice. Todos os textos são traduzidos para 18 idiomas e transformados em áudio por inteligência artificial, são os chamados ArtCasts.   

Criada em 2021 por Eduardo Blucher, publisher com mais de 25 anos de experiência na área da educação, Marcos Barretto, professor da Poli-USP e especialista em robôs sociáveis, e por Rafael Gonçalves, empreendedor com sólida experiência em projetos de inovação, o ArtMe nasce do desejo do trio em compartilhar múltiplas visões sobre as artes visuais e levar conhecimento aos mais diversos públicos. O aplicativo também vai atuar em parceria com espaços independentes, galerias e instituições como o MAC-USP, uma das parcerias do ArtMe.    

“Adotamos o lema da arte como voz. A arte está em todo lugar e deve ser acessível a todos. Por isso pensamos em uma plataforma democrática, plural e que traz muitas vozes”, afirma Eduardo Blucher. 

ArtMe   
https://artme.app   
Instagram.com/ArtMe.App   
IOS: https://apps.apple.com/br/app/artme/id1548724902 
Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.artmeapp



domingo, 7 de novembro de 2021

.: Quem é quem em "Um Lugar ao Sol" - Todos os personagens e características


"Um Lugar ao Sol" é uma novela criada e escrita por Lícia Manzo com direção artística de Maurício Farias. A obra é escrita com Leonardo Moreira e Rodrigo Castilho, com colaboração Carla Madeira, Cecília Giannetti, Dora Castellar e Marta Goés. A direção geral é de André Câmara e direção de Vicente Barcellos, Clara Kutner, João Gomez, Pedro Freire e Maria Clara Abreu. A produção é de Andrea Kelly e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. Listamos todos os personagens, separadados por núcleos, para você entender a história.


Os gêmeos
Christian (Cauã Reymond) -
Foi separado do irmão gêmeo Christofer (Cauã Reymond) prestes a completar 1 ano de idade e criado em um abrigo, em Goiânia, até os 18 anos. Estudioso, sonha com uma vida melhor. Quando completa a maioridade, começa uma busca pelo irmão. Se apaixona por Lara (Andréia Horta). Quando os caminhos de Christian e Renato se cruzam, e Renato morre, Christian toma o lugar do irmão. É melhor amigo de Ravi (Juan Paiva).

Christofer/Renato (Cauã Reymond) - Irmão gêmeo de Christian, foi adotado por uma família rica do Rio de Janeiro e cresceu sendo muito mimado pela mãe, Elenice (Ana Beatriz Nogueira). Com uma personalidade irresponsável e inconsequente, Renato, nome que ganhou da nova família, fica revoltado quando descobre sua verdadeira origem. É namorado de Barbara (Alinne Moraes).


Núcleo Lara
Lara (Andréia Horta) -
Formada em gastronomia, Lara é determinada e doce ao mesmo tempo. Se apaixona por Christian (Cauã Reymond) logo no início da trama e os dois vivem uma linda história, até que ela passa a acreditar que o jovem está morto. É neta de Noca (Marieta Severo), com quem tem uma relação de muita cumplicidade.

Noca (Marieta Severo) - Mulher forte e com um passado que guarda muitos segredos, Noca é avó de Lara (Andréia Horta). Apesar de em alguns momentos discordar da neta, será seu apoio em todas as situações. 

Mateus (Danton Mello) - Namorado de adolescência de Lara (Andréia Horta). Os dois se reencontram e voltam a se envolver após a suposta morte de Christian (Cauã Reymond). Viúvo, Mateus é pai de Marie (Maju Lima).

Marie (Maju Lima) - Filha de Mateus (Danton Mello).

Geize (Stella Freitas) – Vizinha de Lara (Andréia Horta), também é grande amiga de Noca (Marieta Severo) e vai trabalhar com elas no restaurante que vão abrir.

Dalva (Ju Colombo) – Amiga de Noca (Marieta Severo), vai trabalhar com ela e com Lara (Andréia Horta) no restaurante que vão abrir.

Thaiane (Georgina Castro) – Jovem que nasceu na mesma cidade de Noca (Marieta Severo), em Minas Gerais, vai para o Rio de Janeiro e consegue emprego no restaurante de Noca e Lara (Andréia Horta).

Aníbal (Reginaldo Faria) – Aposentado, vai se envolver com Noca (Marieta Severo).


Núcleo Bárbara
Barbara (Alinne Moraes) -
Na contramão de seu visual fashion, Barbara é uma jovem com um histórico familiar disfuncional e carente de autoestima. Noiva de Renato (Cauã Reymond).

Janine (Indira Nascimento) - Colega de Bárbara (Alinne Moraes) no curso de Escrita, é uma jovem humilde, que consegue uma bolsa de estudos para realizar o sonho de ser escritora. É enganada por Bárbara, que rouba a autoria de um de seus textos.


Núcleo Ravi
Ravi (Juan Paiva) –
É o melhor amigo de Christian (Cauã Reymond). Os dois cresceram juntos no orfanato, em Goiânia, e sempre se apoiaram. Ao completar 18 anos, Ravi passa a morar com o amigo no Rio de Janeiro e se torna seu único confidente quando Christian decide deixar o passado para trás e assumir o lugar do irmão gêmeo. Vai se envolver com Joy (Lara Tremouroux). 

Joy (Lara Tremouroux) - Pichadora, Joy se envolve com Ravi (Juan Paiva) e acaba engravidando do rapaz. Joy vê em Ravi a oportunidade de ter uma vida melhor do que a que sempre teve ao lado da mãe, Inácia (Yara de Novaes). Ela, no entanto, viverá o conflito de querer de volta a liberdade da juventude e ter que cuidar de uma criança.

Inácia (Yara de Novaes) – Mãe de Joy (Lara Tremouroux) e de Yasmin (Maithê Rodrigues), criou as filhas sozinha.

Yasmin (Maithê Rodrigues) – Irmã mais nova de Joy (Lara Tremouroux).

Adel (Samantha Jones) – Melhor amiga de Joy (Lara Tremouroux), também é pichadora.


Núcleo Rebeca
Rebeca (Andrea Beltrão) -
Ex-modelo de sucesso oprimida pelo curto prazo de validade da carreira que abraçou, Rebeca é casada com Tulio (Daniel Dantas) e mãe de Cecília (Fernanda Marques). Se envolve com Felipe (Gabriel Leone). É melhor amiga de Ilana (Mariana Lima).

Tulio (Daniel Dantas) - De caráter duvidoso, Tulio faz de tudo para tirar vantagem nos negócios da Redentor, rede de supermercados do sogro, Santiago (José de Abreu). É casado com Rebeca (Andrea Beltrão) e mantém um caso com Ruth (Pathy Dejesus).

Ruth (Pathy Dejesus) - Engenheira que, além de ser amante de Túlio (Daniel Dantas), é cúmplice dele nos desvios de dinheiro da Redentor, rede de supermercados do sogro de Túlio, Santiago (José de Abreu).

Cecília (Fernanda Marques) - Filha de Rebeca (Andréa Beltrão), tem uma relação conflituada com a mãe, que piora quando Cecília é convidada para fazer uma campanha de moda. É com um misto de orgulho e incômodo que Rebeca assiste à filha desabrochar. Cecília ainda é contra a relação de Rebeca e Felipe (Gabriel Leone).

Bela (Bruna Martins) – Melhor amiga de Cecília (Fernanda Marques), no início da trama é namorada de Felipe (Gabriel Leone).

Edgar (Eduardo Moscovis) – Ex-marido de Rebeca (Andréa Beltrão) e pai de Cecília (Fernanda Marques).


Núcleo Felipe
Felipe (Gabriel Leone) -
O jovem cursou Psicologia, mas também é apaixonado por música. É neto de Ana Virgínia (Regina Braga) e filho de Júlia (Denise Fraga). Se envolve com Rebeca (Andrea Beltrão).

Ana Virgínia (Regina Braga) - Psicanalista, é mãe de Júlia (Denise Fraga) e avó de Felipe (Gabriel Leone). Ana Virgínia tenta proteger o neto das atitudes inconsequentes da mãe.

Júlia (Denise Fraga) - Cantora fracassada, alcoólatra em recuperação, é mãe de Felipe (Gabriel Leone) e filha da psicanalista Ana Virgínia (Regina Braga).


Núcleo Ilana e Breno
Ilana (Mariana Lima) -
Ex-modelo e hoje dona de uma produtora, Ilana vive um casamento em crise com Breno (Marco Ricca). É melhor amiga de Rebeca (Andrea Beltrão). Ao longo da trama, se envolve com Gabriela (Natália Lage).

Breno (Marco Ricca) - Fotógrafo e marido de (Mariana Lima), Breno não se sente realizado nem na profissão e nem no casamento. Leva uma vida acomodada trabalhando na produtora da esposa.

Gabriela (Natália Lage) - Médica obstetra, conheceu Ilana (Mariana Lima) na adolescência. Quando a ex-modelo engravida, as duas se reencontram.

Lucília (Cláudia Missura) - Irmã de Breno (Marco Ricca).

Domício (Luiz Serra) - Pai de Breno (Marco Ricca).


Núcleo Santiago
Santiago (José de Abreu) - Dono da rede de supermercados Redentor e pai de Barbara (Alinne Moraes), Rebeca (Andrea Beltrão) e Nicole (Ana Baird). Vai se envolver com Érica (Fernanda de Freitas).

Érica (Fernanda de Freitas) - Honesta, leva o trabalho como personal trainer com responsabilidade. Mãe de Luan (Miguel Schmid) que, assim como Santiago (José de Abreu), não recusa uma partida de xadrez. O empresário e Erica se aproximam depois que ela começa a acompanhar Santiago em seus exercícios físicos. Esse envolvimento não vai agradar em nada as filhas dele.

Luan (Miguel Schimid) - Filho de Érica (Fernanda de Freitas), é estudioso e ama jogar xadrez.

Stephany (Renata Gaspar) - A jovem enfrenta um relacionamento abusivo com Roney (Danilo Grangheia). É irmã de Érica (Fernanda de Freitas) e fará de tudo para se aproveitar do relacionamento da personal trainer com Santiago (José de Abreu).

Roney (Danilo Grangheia) - Marido de Stephany (Renata Gaspar), é um homem agressivo e ciumento.


Núcleo Nicole
Nicole (Ana Baird) -
Filha de Santiago (José de Abreu) e irmã de Bárbara (Alinne Moraes) e de Rebeca (Andrea Beltrão). Trabalha como dubladora e cresceu acostumada a suprir com comida o afeto que sempre lhe faltou. É muito ligada a Bárbara. Vai se envolver com Paco (Otávio Müller).

Paco (Otávio Müller) - Dublador, é pai de Mel (Samanta Quadrado) e ex-marido de Helena (Cláudia Mauro). Mel tem Síndrome de Down e Paco sempre incentiva a filha a ter autonomia. Bem-humorado e relax com o próprio peso, ele vai se envolver com Nicole (Ana Baird) que, ao contrário, vive em guerra com a balança.

Mel (Samanta Quadrado) - Filha de Paco (Otávio Müller) e Helena (Cláudia Mauro), a jovem tem Síndrome de Down. Vai apoiar o relacionamento dele com Nicole (Ana Baird).

Helena (Cláudia Mauro) - Ex-mulher de Paco (Otávio Müller) e mãe de Mel (Samanta Quadrado).


Núcleo Elenice
Elenice (Ana Beatriz Nogueira) -
Mulher fútil, vive de aparências, e é mãe adotiva de Renato (Cauã Reymond). Procurando compensar a frustração por não ter um filho biológico, sempre tentou fazer de Renato um filho perfeito, o que custou aos dois um distanciamento progressivo e irrevogável. Ainda assim, quando se trata de defender o filho, Elenice é capaz de qualquer coisa.

Teodoro (Fernando Eiras) - Irmão de Elenice (Ana Beatriz Nogueira). Ao mesmo tempo em que protege a irmã, tenta colocar um freio nas atitudes controladoras dela em relação a Renato.

Alípio (Isio Ghelman) - Vai se envolver com Elenice (Ana Beatriz Nogueira) acreditando estar dando um golpe nela.

José Renato (Genezio de Barros) - Marido de Elenice (Ana Beatriz Nogueira) e pai adotivo de Renato (Cauã Reymond).


Participações
Antônia (Betty Gofman) -
Professora de Bárbara (Alinne Moraes) e Janine (Indira Nascimento) no curso de Escrita.

Avany (Inez Viana) - Diretora do abrigo em que Christian (Cauã Reymond) e Ravi (Juan Paiva) cresceram, em Goiânia.

Damón (Juan Aguiar) - Pichador, vai se envolver com Joy (Lara Tremouroux).

Ernani (Marcio Vito) - Pai dos gêmeos Christian e Christofer (Cauã Reymond).

Eva (Débora Duarte) - Mãe de Rebeca (Andrea Beltrão).

Gesiel (Antônio Pitanga) - Freguês do restaurante de Noca (Marieta Severo).

Gorete (Patricia Selonk) - Secretária na casa de Bárbara (Alinne Moraes).

Hannah (Juliana Schalch) - Amiga de Bárbara (Alinne Moraes) e Renato (Cauã Reymond) e namorada de Rodrigo (Diogo Monteiro).

Jerônimo (Thelmo Fernandes) - Patrão de Thaiane (Georgina Castro) em Minas Gerais.

Leila (Mayara Theresa) - Secretária na sede da Redentor.

Josias (Pável Reymond) - Manobrista no estacionamento do aeroporto junto com Christian (Cauã Reymond).

Maria Fernanda (Fernanda Nobre) - Teve um caso com Renato (Cauã Reymond) no passado.

Mercedes (Angela Figueiredo) - Empregada na casa de Santiago (José de Abreu).

Napoleão (Rui Rezende) – Conhece Noca (Marieta Severo) no hospital e a ajuda, indiretamente, a realizar o sonho de abrir o próprio restaurante.

Rodrigo (Diogo Monteiro) - Amigo do Renato (Cauã Reymond) e da Barbara (Alinne Moraes) e namorado de Hannah (Juliana Schalch).

Romero (Tonico Pereira) - Ex-professor de Christian (Tonico Pereira), apoia o jovem a continuar os estudos.

Valdir (Roberto Alencar) - Marido de Inácia (Yara de Novaes) e padrasto de Yasmin (Maithê Rodrigues) e Joy (Lara Tremouroux).

.: Tudo sobre "Um Lugar ao Sol": a sinopse da novela em detalhes


"Um Lugar ao Sol" é uma novela criada e escrita por Lícia Manzo com direção artística de Maurício Farias. A obra é escrita com Leonardo Moreira e Rodrigo Castilho, com colaboração Carla Madeira, Cecília Giannetti, Dora Castellar e Marta Goés. A direção geral é de André Câmara e direção de Vicente Barcellos, Clara Kutner, João Gomez, Pedro Freire e Maria Clara Abreu. A produção é de Andrea Kelly e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.


A separação
Christian e Christofer perdem a mãe no parto. O pai, desempregado, não têm condição de criar os meninos; um deles com saúde frágil. Uma vizinha informa ao pai dos gêmeos que está na cidade um casal endinheirado, do Rio de Janeiro, em busca de uma criança para adoção.

Na tarde seguinte, um carro desponta na estrada. Em frente ao casebre, Elenice (Lorena Comparato/ Ana Beatriz Nogueira) desembarca acompanhada do marido, José Renato (Rafael Primot/Genezio de Barros). Diante do berço, prática, decide adotar apenas o menino que goza de boa saúde. ‘A criança é pequena demais para se lembrar de qualquer coisa’, responde ao marido quando questionada se não seria errado separar os irmãos.


18 anos
18 anos se passam e os irmãos completam a maioridade. Enquanto Renato (Cauã Reymond) acaba de ganhar da mãe, Elenice (Ana Beatriz Nogueira), o primeiro apartamento, Christian (Cauã Reymond) deve, por lei, deixar o lugar que acostumou-se a chamar de lar. Christian sai do orfanato prometendo a Ravi (10 anos mais novo, seu irmão de coração), que voltará para buscá-lo quando o menino completar a maioridade.

Sozinho no mundo e precisando dar conta do próprio sustento, Christian emprega-se como caixa num pequeno mercado. Tenta em vão estudar nas parcas horas vagas, enquanto vê seu sonho de cursar uma faculdade ficando cada vez mais para trás... Renato, por sua vez, não demonstra interesse pelos estudos – tampouco pelo trabalho – já que sempre teve tudo sem esforço. Seus pais, José Renato (Genezio de Barros) e Elenice, nunca estiveram de acordo sobre a forma de educá-lo. Ao contrário da esposa, José Renato acredita que não deveriam ter omitido do filho a verdade sobre sua origem: ‘- Quem sabe assim ele não daria valor às oportunidades que tem?’


Hora da verdade
Inteligente e esforçado, Christian é reprovado no vestibular. Sem perspectivas na vida, volta ao orfanato em busca do nome de seu pai: ‘Alguma coisa ele me deve. Quem sabe ele não pode me ajudar?’. Com o endereço de Ernani (Márcio Vito) nas mãos, o jovem segue em busca do pai, que o rechaça. Antes, porém, Ernani quer saber: qual dos filhos está diante dele? Christian ou Christofer?

De volta ao abrigo, inquirindo uma antiga funcionária, Christian confirma a existência do irmão gêmeo, adotado por um casal do Rio de Janeiro. No alojamento onde está hospedado, busca o recorte amarelado de uma página de revista, guardado numa caixa de sapatos. Na foto, uma espécie de versão bem-sucedida de si mesmo: instalado na tribuna de honra do estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, vestindo camisa do Botafogo. A fotografia que Christian guardara, então, achando curioso que existisse no mundo alguém tão parecido com ele, súbito se converte em sua única pista...  

Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, o pai de Renato sofre um infarto, e, antes de morrer, revela ao filho que o adotara. Inconformado, Renato confronta Elenice que mente dizendo que seu pai biológico e seu irmão gêmeo, Christian, estão mortos.


Desencontro
Com o recorte de revista nas mãos, Christian parte para o Rio de Janeiro, em busca do irmão. Renato, por sua vez, tomado pela revolta de descobrir que fora adotado, deixa o Brasil sem passagem de volta.


Dez anos depois
Um ônibus interestadual estaciona na plataforma e um rapaz desembarca: é Ravi (Juan Paiva), agora aos 18 anos. Christian (Cauã Reymond) vai ao seu encontro e os dois se abraçam, emocionados. Trabalhando como manobrista, Chris instala Ravi na comunidade onde mora e consegue um emprego para o amigo como faxineiro de um restaurante.


Lara
Trabalhando no restaurante, Ravi conhece Lara (Andréia Horta), cozinheira, encantando-se por ela. Ao ser convidado para o aniversário da colega, Ravi convence Christian a acompanhá-lo. Christian conhece Lara e os dois acabam se apaixonando. Ravi reage magoado a princípio, mas, com a autoestima baixa, avalia que Christian, inteligente, instruído, tem mais chances com a moça.

Um tempo se passa e Ravi conhece Joy (Lara Tremouroux), pichadora de rua. Joy acaba engravidando e Ravi, bom coração, insiste para que tenham o filho. Francisco nasce, então, assim como os conflitos entre o jovem casal: Joy não está disposta a renunciar à própria adolescência e Ravi, cada vez mais, se verá sozinho com a criança.


Uma nova vida?
Meses se passam e Christian (Cauã Reymond), por influência de Lara (Andréia Horta), volta a cogitar os estudos. Apaixonado pela moça e reconciliado com a própria vida, livra-se da obsessão que o consumia: conhecer o irmão e a vida que poderia ter sido sua.


Frente a frente
O acaso, no entanto, se interpõe: decidido a seguir sua vida, Christian (Cauã Reymond) se vê diante de Renato (Cauã Reymond), que está de volta ao Brasil. Os dois passam uma madrugada juntos, e, numa peça pregada pelo destino, Renato, sozinho e embriagado, sobe o morro para saldar uma dívida do irmão com os traficantes (Íntegro e correto, Christian terminara aceitando fazer um único ‘carreto’ para pagar a fiança de Ravi, preso injustamente). Tomado pelos traficantes como Christian, Renato é morto. E Christian acabará, então, assumindo sua identidade.


Noca
Avó de Lara (Andreia Horta), Noca (Marieta Severo) tem orgulho de ter conseguido, sozinha, formar a neta em gastronomia. Positiva, solar, pragmática, é a influência maior da vida de Lara. Ativa sexual e profissionalmente, irá chacoalhar as crenças dos frequentadores da terceira idade de seu restaurante, ‘Escondidinho da Noca’. Guarda um segredo em seu passado, que irá se desvendar ao longo da trama.


Bárbara
Namorada de Renato (Cauã Reymond), Bárbara (Alinne Moraes) é filha do empresário Santiago (José de Abreu), irmã de Nicole (Ana Baird) e de Rebeca (Andrea Beltrão). Órfã de mãe, cresceu em uma vida de luxo, porém instável emocionalmente. Codependente, é apaixonada por Renato e acredita que, através de seus esforços, poderá modificá-lo. De fato, ele se modifica: o novo Renato (na verdade, Christian) é um rapaz responsável, comprometido com o trabalho e a família. A tal ponto que a própria Bárbara estranhará tamanha mudança.  


Rebeca
Rebeca (Andrea Beltrão) é filha mais velha de Santiago (José de Abreu) e meia-irmã de Bárbara (Alinne Moraes) e Nicole (Ana Baird). Ex-modelo de sucesso, vive oprimida pelo curto prazo de validade da carreira que abraçou. Descoberta na adolescência pelo olheiro de uma agência, saiu cedo de casa e voou literalmente para longe das irmãs e da família.

É mãe de Cecília (Fernanda Marques) e casada com Túlio (Daniel Dantas), mulherengo inveterado. Túlio tem um caso com Ruth (Pathy Dejesus), engenheira que presta serviços para a rede de supermercados Redentor, gerida por Santiago. Há tempos a relação de Rebeca com o marido se deteriorou, mas, em meio a tantas perdas (carreira, prestígio, juventude), Rebeca reluta em cravar um ponto final na relação.

Ao conhecer Felipe (Gabriel Leone), namorado de Bela (Bruna Martins), melhor amiga de sua filha Cecília (Fernanda Marques), Rebeca se verá incapaz de resistir à atração instantânea que sentem um pelo outro. A diferença de idade entre eles, no entanto, será motivo de grande conflito para o casal.


Nicole
Irmã de Rebeca e Bárbara, Nicole (Ana Baird) cresceu acostumada a suprir com comida o afeto que lhe faltara. Acima do peso desde a infância, vive em eterna briga com a balança. Ao longo da história, vai se envolver com Paco (Otávio Müller), dublador como ela. Relax com o próprio peso, Paco irá chacoalhar as crenças de Nicole de que é preciso ser magra para ser feliz – e amada. Paco é pai de Mel (Samantha Quadrado), que tem Síndrome de Down, e será através da afirmação de Paco da diferença da filha, que Nicole irá vislumbrar um caminho para amar o próprio corpo e a si mesma.


Ilana
Dona de uma produtora, Ilana (Mariana Lima) é ex-modelo e melhor amiga de Rebeca (Andrea Beltrão). Vive um casamento em crise com Breno (Marco Ricca). Ocupado com trabalhos publicitários frequentemente medíocres, Breno nunca foi capaz de se afirmar como fotógrafo de arte – sua real ambição. Hoje leva uma vida acomodada trabalhando na produtora da esposa, que além de chefe do marido, ganha mais do que ele. Workaholic inveterada, Ilana congelou os próprios óvulos para engravidar num momento mais tranquilo, que nunca parece chegar. Cobrada por Breno, Ilana, aos 45 anos, decide se tornar mãe.


Santiago
Íntegro e trabalhador, self made man, Santiago (José de Abreu) é pai de Rebeca (Andrea Beltrão), Nicole (Ana Baird) e Bárbara (Alinne Moraes) - as duas últimas de seu segundo casamento. Sabe que falhou como pai ao sair de casa e deixar Bárbara e Nicole pequenas sob os cuidados da ex-esposa, bipolar e instável. Empenhado em compensar essa falta, mimou as meninas e hoje carrega a culpa de tê-las "estragado".

É dono da rede de supermercados Redentor, fruto do trabalho de toda uma vida. Agora, no entanto, recebe do médico um deadline para deixar o presidência do grupo. E irá oscilar entre os dois genros, Túlio e Renato, na hora de escolher um sucessor.


.: Mateus Solano: "Tive uma relação intensa e profunda com a música"


O que você faria se tivesse uma segunda chance? Mateus Solano, um dos protagonistas de "Quanto Mais Vida, Melhor", a próxima novela das sete, fala sobre o novo personagem em entrevista. Foto: Globo/Fabio Rocha

Em "Quanto Mais Vida, Melhor!", Dr. Guilherme (Mateus Solano) se orgulha profundamente de nunca ter perdido um paciente em sua mesa de cirurgia, sua clínica Monteiro Bragança é referência quando o assunto é doença cardíaca. O renomado médico vive com sua tradicional família numa mansão do alto Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro. É casado com a ex-modelo internacional Rose (Bárbara Colen), e mora com os pais, Daniel (Tato Gabus Mendes) e Celina (Ana Lucia Torre), e o filho adolescente Antônio (Matheus Abreu). No casarão, ainda trabalham a empregada da casa, Deusa (Evelyn Castro), e o motorista da família, Odaílson (Thardelly Lima). 

Ao seu lado, trabalha Dra. Joana (Mariana Nunes), médica competente, que nutre uma admiração bem mais que profissional pelo chefe. Mas, sabendo da louca paixão que ele tem pela mulher, não chega a se declarar. Joana ainda tenta se afastar da família, mas acaba se aproximando justamente de Rose (Bárbara Colen), que, em crise no casamento, vai encontrar no trabalho voluntário um novo propósito para sua vida. A médica atua na ala infantil de um hospital público e sonha reproduzir na clínica de Guilherme um espaço semelhante, com foco em atendimento de casos mais graves. Ao conhecer o trabalho de Joana, Rose se entusiasma com o projeto, passa a frequentar o hospital e se compromete a ajudar a médica a tirá-lo do papel. 

Com a sobrevida que ganha após o acidente aéreo, Guilherme retorna louco para resolver a crise no seu casamento e promete às duas que a Clínica Monteiro Bragança vai ganhar uma ala de atendimento público. Além disso, o médico também vai tentar se aproximar do filho, Antônio (Matheus Abreu). Por pura rebeldia, o jovem, que foi expulso de todas as escolas por onde passou, adotou o codinome de Tigrão, e tem uma relação bem difícil com o pai. Na entrevista abaixo, Mateus Solano conta detalhes de seu mais novo personagem. 

 
Como você define o Guilherme?
Mateus Solano - Guilherme é o melhor cirurgião cardíaco da América Latina. O problema é que ele sabe disso... Mimado desde sempre pela mãe, cercado de muitos privilégios, ele se tornou um homem controlador, arrogante e machista. 

Como está o casamento dele com Rose?
Mateus Solano - Guilherme e Rose (Bárbara Colen) são apresentados no início da trama como um casal em crise, e não por acaso. Celina (Ana Lucia Torre), a mãe de Guilherme que mora com eles, é uma sogra que não mede esforços para infernizar a vida da nora. E Guilherme é um homem extremamente controlador, que quer a mulher ao seu lado, como um bibelô, mas Rose não está mais disposta a desempenhar esse papel. 


Onde buscou inspiração para interpretá-lo?
Mateus Solano - Guilherme é até um homem bastante comum hoje em dia: cisgênero, branco, poderoso... portanto, tenho muitas referências. Mas o mais importante na minha pesquisa foi ter assistido a uma cirurgia de verdade, onde pude entender um pouco mais sobre o que pode se passar na cabeça e no coração de quem tem a vida de seres humanos nas mãos todos os dias.

 
Como é a relação dele com seu filho Antônio, vulgo Tigrão?
Mateus Solano - Guilherme é uma pessoa que pensa que o dinheiro resolve tudo, portanto, não se enxerga como um mau pai. É só a partir do encontro com a Morte (A Maia), que ele revê seus conceitos com a família. 

 
Seu personagem vai cantar e tocar piano na novela. Conte sobre essa experiência...
Mateus Solano - Eu sou um cara muito musical. Sempre tive uma relação muito intensa e profunda com a música. Portanto, foi uma grande alegria receber esse personagem que toca piano e que tem na música um lugar muito especial. Toco piano há dois anos e meio e pude tocar de verdade em algumas cenas.


"Quanto Mais Vida, Melhor!" é um convite a uma viagem por um mundo divertido e lúdico, com estreia prevista para novembro. A próxima novela das sete é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. É escrita com Marcelo Gonçalves, Mariana Torres e Rodrigo Salomão, com direção geral de Pedro Brenelli e direção de Ana Paula Guimarães, Natalia Warth, Dayse Amaral Dias e Bernardo Sá. No elenco, estão nomes como Vladimir Brichta, Giovanna Antonelli, Mateus Solano, Valentina Herszage, Elizabeth Savala, Marcos Caruso, Ana Lucia Torre, Mariana Nunes, Bárbara Colen, entre outros. A produção é de Raphael Cavaco e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

.: 40 Anos da MTV no Sesc Avenida Paulista com nomes da cultura pop


Sesc Avenida Paulista revisita os 40 anos da MTV Brasil e discute o formato do videoclipe com participações de Criolo, Giovanni Bianco, Jup do Bairro e Zeca Camargo. Os cursos gratuitos e bate-papos no YouTube, acontecem nos meses de novembro e dezembro de 2021, com inscrição a partir de 9 de novembro.


O Sesc Avenida Paulista apresenta o projeto "A Relevância dos Videoclipes [Desde Seus Primórdios Até Sua Reinvenção na Internet]", que reflete sobre a história do formato videoclipe, aborda as especificidades da linguagem e seus formatos de produção e difusão, bem como sua influência na produção cultural ao longo das últimas décadas.

Com curadoria de Duda Leite, “A Relevância dos Videoclipes” acontece de 10 de novembro a 8 de dezembro, com um curso teórico ministrado por Leite, “A(s) Histórias dos Videoclipes”; um curso prático, “Som no Lab (Videolcipes)”, com Gabi Jacob e participação de Arthur Nogueira; e um ciclo de bate-papos com participação de Criolo, Giovanni Bianco, Jup do Bairro e Zeca Camargo. Gratuitas, as atividades e conteúdos estão disponíveis em ambiente virtual. A inscrição dos cursos inicia dia 9 de novembro.

Os videoclipes tiveram a sua consolidação na década de 80 - com o surgimento da MTV nos EUA, que completou 40 anos em agosto de 2021 - e mudaram o mercado da música, influenciaram a produção cinematográfica e audiovisual, assim como a indústria da moda e os padrões de comportamento. 

Apesar de a mesma MTV que o consolidou ter decretado “o fim dos videoclipes”, na metade dos anos 2000 o formato encontrou um novo espaço de proliferação na internet com o surgimento do YouTube, expandindo sua relevância na cultura contemporânea, mantendo-se vivo, inovador e relevante.  O ciclo de programação "A Relevância dos Videoclipes [Desde Seus Primórdios Até Sua Reinvenção na Internet]" reflete sobre a história do gênero, aborda as especificidades da linguagem e seus formatos de produção e difusão, bem como sua influência na produção cultural ao longo das últimas décadas.


Curadoria
Duda Leite -
Jornalista, cineasta e curador. Formado em Cinema pela FAAP, sempre esteve ligado ao audiovisual. Trabalhou como produtor executivo, roteirista e diretor em canais como Eurochannel, HBO, VH1 e Discovery. Como jornalista, colaborou com revistas como Vogue, Playboy e Bravo. Desde 2012, é curador do Music Video Festival, o Festival dedicado aos videoclipes no Brasil, que acontece anualmente no MIS. Em 2019, fez a curadoria nacional da exposição “Musicais no Cinema”, no MIS, em São Paulo. Desde 2019 ministra os cursos “A(s) História(s) dos Videoclipes” e “A(s) História(s) dos Videoclipes Queer” em instituições como o MIS, o Sesc e o B_arco.


Serviço
Cursos
“Som No Lab (Videoclipes)”
Com Gabi Jacob. Participação de Arthur Nogueira.Edição especial do projeto “Som no Lab”:  o curso aborda o processo de criação de um videoclipe passando pelas áreas de direção, produção, fotografia e edição. Ao final das aulas teóricas, os participantes são convidados a trabalhar com material do artista Arthur Nogueira para a produção de um videoclipe a ser realizado remotamente, colocando em prática todos os processos abordados no curso, da pré-produção à finalização.

Quando: 20 de novembro a 18 de dezembro, sábados das 10h às 13h
Classificação etária: acima de 18 anos
Onde: Plataforma Zoom
Inscrições a partir de 9 de novembro, http://sescsp.org.br/avpaulista
Gratuito


“A(s) História(s) dos Videoclipes”
Com Duda Leite.
O curso aborda os videoclipes, desde os scopitones (jukeboxes que exibiam performances musicais), até as mais modernas tecnologias de VR (realidade virtual) e XR (realidade expandida), passando pelo impacto que o surgimento da MTV teve na história da linguagem audiovisual. Ao longo das aulas são exibidos e analisados trabalhos de artistas musicais, nacionais e internacionais, que passaram pela televisão dos anos 80 e 90, e dos clássicos clipes do programa "Fantástico". Além de debates sobre trabalhos de diretores que ajudaram na influência do formato videoclipe para a linguagem audiovisual e cultura em geral.

De 16 a 25 de novembro, terças e quintas, das 19h às 21h30
Classificação etária: 18 anos
Onde: Plataforma Microsoft Teams
Inscrições online a partir de 9 de novembro
Gratuito


Ciclo de conversas
“A Relevância dos Videoclipes Desde Seus Primórdios Até Sua Reinvenção na Internet: 
A Origem da MTV e Sua Influência na Cultura Pop" (17 de novembro)
Com Zeca Camargo e Zico Góes, autor de "MTV, Bota Essa P#@% pra Funcionar". Medição de Duda Leite.

Nesse bate-papo, serão tratados temas como a origem da MTV no Brasil e nos Estados Unidos, a importância que os videoclipes tiveram na programação do canal e a influência do “estilo MTV” que segue viva até os dias de hoje. 


"A Direção nos Videoclipes: da Estética Clássica Até os Caminhos Futuros" (24 de novembro)
Com Cisma e Criolo. Mediação de Lorena Calábria.
Como funciona a relação criativa entre um artista e um diretor? De onde vem as ideias para a criação de um videoclipe?  Esses e outros temas serão tratadas nesse bate-papo que abordará também a evolução da estética clássica dos videoclipes produzidos durante os anos 1990 até as mais modernas tecnologias que são utilizadas atualmente.


"A Reinvenção dos Videoclipes na Era Digital" (1º de dezembro)
Com Giovanni Bianco e Jup Do Bairro. Mediação de Rodrigo Carneiro
Na metade da década de 2000, a MTV decretou “a morte dos videoclipes” na grade da sua programação. Porém, com o surgimento do YouTube, os videoclipes encontram um espaço ideal para sua proliferação exponencial. Essa revolução de acesso popularizou artistas surgidos na era digital e atualmente os videoclipes são parte fundamental da estratégia de lançamento de artistas da música.

"O Empoderamento e a Visibilidade da Comunidade LGBTQIA+ Através dos Videoclipes" (8 de dezembro)
Com Filipe Catto,  Juh Almeida e Rico Dalasam. Mediação de André Fisher.
O bate-papo abordará as características da revolução comportamental que ampliou, apesar das frustradas tentativas de minimizar a importância dessa comunidade, a visibilidade e empoderamento de pessoas LGBTQIA+ no ambiente multicolorido e criativo dos videoclipes.

De 17 de novembro a 8 de dezembro, quartas-feiras, às 20h
Classificação etária: livre
Transmissão ao vivo no YouTube do Sesc Avenida Paulista
youtube.com/sescavenidapaulista
Gratuito


Sesc Avenida Paulista
Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo
Telefone: (11) 3170-0800
Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m
Site: sescsp.org.br/avenidapaulista



.: Lorde lança faixas-bônus de "Solar Power" e vídeo incrível de "Fallen Fruit"


As três faixas integram o repertório de “Solar Power”, terceiro álbum de estúdio da cantora. Foto: Ophelia Mikkelson Jones


Artista vencedora do Grammy®, Lorde divulgou um e-mail aos seus milhões de fãs, por meio do Solar Power Institute Bulletin, a estreia do vídeo surpresa "Fallen Fruit" e anunciou o lançamento de duas faixas-bônus de “Solar Power”: "Helen of Troy" e "Hold No Grudge". As músicas estão disponíveis para audição em todas as plataformas e o vídeo de  “Fallen Fruit” está no YouTube . 

Sobre as faixas-bônus, Lorde diz: "Estas músicas foram explorações divertidas na jornada do álbum. Elas não se encaixavam na tracklist por algum motivo, mas ambas são grandes músicas". Especialmente sobre a faixa "Helen of Troy", Lorde disse: "Nós escrevemos super rapidamente na menor sala em Westlake, onde fizemos um monte de melodias, e foi divertido o tempo todo. É super lírica, quase um improviso, e você pode me ouvir começando a descobrir alguns temas de álbuns".

Ao escrever "Hold No Grudge", ela diz: "’HNG’ é uma espécie de retrato de quando as relações azedam, ficando presas no gelo, mas lembrando-se do calor". Sobre o vídeo de "Fallen Fruit", Lorde diz: "No vídeo de ‘Solar Power’, você foi apresentado à ilha como um paraíso exuberante — água brilhante, céu azul, nenhum grão de areia fora do lugar (exceto aquele inoportuno lixo da praia...). Corte para: humanos fazendo o que fazem, ficando gananciosos, tratando a terra com desrespeito e despojando-a de sua beleza. Sempre haverá outro lugar impecável para recomeçar, certo? Os jardins que antes eram exuberantes e frutíferos agora estão em chamas. Os barcos de pesca estão destruídos e quebrados. Tudo o que resta dos pêssegos são os seus caroços. Em meio a tudo isso, minha personagem faz uma escolha".

O visual mais recente da artista dá aos fãs um olhar mais profundo sobre o universo de “Solar Power”. Retratando a destruição humana e a crise climática global, o vídeo é uma poderosa declaração dos tempos. As duas faixas-bônus foram originalmente estreadas exclusivamente na Music Box e agora estão disponíveis em todas as plataformas digitais.

.: Circo de Ébanos apresenta “Eranko”: natureza selvagem no Sesc Santos


O espetáculo é inspirado pela potência humana enquanto ser animal. Nesta obra circense, com apresentação no teatro do Sesc Santos, no domingo, dia 7 de novembro, às 19h, o instinto, a visceralidade e a simplicidade do homem contemporâneo ganham qualidade de alta tecnologia humana, ou seja, resgata a essência da natureza selvagem em nós. 

Por isso "Eranko", que significa animal no idioma Yoruba. O elenco do Circo de Ébanos é composto totalmente por artistas negros, periféricos. São Jovens construindo um caminho artístico por meio de referências do circo clássico, contemporâneo e da cultura afro-brasileira.


Ficha técnica
Percussão:
Gisah Silva
Solo de Dança Afro: Simone Santos
Malabares: Maiza Menezes
Parada: Helder Vilela
Straps: Will Guilherme
Lira: Vitor Pereira
Trapézio: Jessica Nogueira
Contorção: Zanza Santos
Roda Cyr: Lais Dantas

Serviço: Circo "Eranko"
Domingo, dia 7 de novembro, às 19h
Classificação: 18 anos
Duração: 60 minutos

Teatro
Sesc Santos - Rua Conselheiro Ribas, 136. Bairro Aparecida
Ingressos

Ingressos
R$ 20 (credencial plena. Estudantes, servidores de escola pública, idosos, aposentados e pessoas com deficiência) R$ 40 (visitantes). Limite de venda: quatro ingressos por pessoa.

Sobre apresentação do comprovante de vacina
Será necessário apresentar comprovante de vacinação contra covid-19 (pelo menos a primeira dose) para ingressar nas unidades do Sesc no estado de São Paulo.

Poderá ser apresentado:
• Comprovante de vacinação físico, recebido no ato da vacinação;
• Comprovante de vacinação impresso ou digital, disponibilizado pelas plataformas VaciVida e ConecteSUS ou pelo aplicativo e-saúdeSP. Para mais informações, acesse: sescsp.org.br/voltagradual. O distanciamento físico, a utilização de máscara cobrindo boca e nariz,n assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade, seguem sendo obrigatórios.

Teatros - Capacidade reduzida
Os teatros das unidades Santos, Consolação, Pompeia, Pinheiros, Vila Mariana, Guarulhos, Rio Preto e Jundiaí estão sendo reabertos com capacidade reduzida, seguindo os protocolos de segurança frente à covid-19.

sábado, 6 de novembro de 2021

.: Edição assombrada de "Amityville" é lançada pela DarkSide® Books


Depois de passar um período fechada, a propriedade no número 112 da Ocean Avenue volta abrir as portas para os leitores da DarkSide® Books. Cercada pela natureza, com janelas amplas e cômodos espaçosos, poderia ser a casa dos sonhos, não fosse seu passado macabro e sangrento.

Em 13 de novembro de 1974, um crime brutal chocou os Estados Unidos: o misterioso assassinato da família DeFeo, em Amityville. Alguns dias depois, Ronald DeFeo Jr., o único sobrevivente do massacre, admitiu ter matado seus pais e quatro irmãos com tiros nas costas, alegando ter sido influenciado por vozes em sua cabeça.

Meses depois da chacina, George e Kathleen Lutz adquiriram a antiga residência dos DeFeo por uma pechincha. Durante o breve período em que moraram em Amityville, estranhos acontecimentos afetaram a vida do casal e seus três filhos, levando-os a crer que presenças malignas habitavam a casa. A experiência foi tão traumática que, vinte e oito dias depois da mudança, a família fugiu aterrorizada, deixando seus pertences para trás. Não demorou muito para a casa ser considerada mal-assombrada, virando inclusive objeto de estudo dos investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren.

Embora tenha sido amplamente divulgada pela mídia, a história da casa nunca havia sido contada com riqueza de detalhes - até Jay Anson decidir reconstruí-la e transformar seu livro de não-ficção em um dos relatos paranormais mais impactantes de todos os tempos. Baseado nas experiências sobrenaturais reportadas pelos Lutz durante o mês de dezembro de 1975, "Amityville" é um dos livros mais pedidos pelos leitores da Caveira. E agora, ele volta ao catálogo em grande estilo, como parte da coleção Dark House., nos 45 anos desta obra que forma uma das fundações das narrativas do horror moderno.

Adaptada várias vezes para o cinema, com diversos spin-offs, a história de "Amityville" hoje é bastante conhecida e considerada um dos mais importantes relatos sobre casas mal-assombradas da cultura popular. Por isso, mais do que dar apenas uma demão de tinta, a DarkSide® Books fez uma reforma completa na casa, apresentando a sombria construção em detalhes em uma novíssima edição, com textos complementares que ajudam a mergulhar nos mistérios de Amityville.

Dark House é a nova coleção da DarkSide® Books, arquitetada para homenagear as narrativas de assombração que habitam nossos pesadelos. Entregamos as chaves e desejamos boa sorte. Respirem fundo, fechem as janelas e tranquem bem as portas. A noite está apenas começando... Você pode comprar o livro neste link.


Sobre o autor
Jay Anson nasceu em 1921, em Nova York. Escritor e roteirista de diversos curtas de documentários, tornou-se mundialmente conhecido com Amityville, publicado originalmente em 1977. É autor de "666", livro que também lidava com a temática de casas mal-assombradas. Faleceu em 1980, aos 58 anos.


.: Livro “Meu Caro Chico” reúne 60 depoimentos sobre Chico Buarque


Livro reúne 60 depoimentos de amigos, familiares, artistas e personalidades sobre o cantor, compositor e escritor Chico Buarque de Hollanda


Palavras não faltam quando o assunto é Chico Buarque. Cantor, compositor, escritor, cidadão politizado e amante do futebol são algumas das referências sobre este artista, considerado uma das figuras mais importantes da cultura brasileira. Muita gente tem uma (boa) opinião formada sobre Chico Buarque.  É o que mostra o livro “Meu Caro Chico - Depoimentos”, que está sendo lançado pela Editora Francisco Alves. Coube a Augusto Lins Soares pesquisar e organizar os 60 depoimentos reunidos na obra. A ideia do livro surgiu em 2018, quando ele estava organizando Revela-te, Chico – Uma fotobiografia.

“Durante a pesquisa, encontrei declarações e histórias curiosas que revelavam Chico e sua produção artística. Achei importante organizar este livro só com textos de autores de várias gerações e de diferentes áreas de atuação”, explica o autor que coletou novos depoimentos para completar a publicação, mas teve que adiar o projeto por conta da pandemia. A procura pela Francisco Alves foi um caminho natural já que a editora tinha publicado o primeiro livro de Chico em 1966, "A Banda – Manuscritos de Chico Buarque de Hollanda", e "A magem do Som de Chico Buarque", em 1999.

Os textos estão na ordem alfabética dos autores selecionados e apresentam um painel multifacetado sobre Chico Buarque. Está lá o depoimento mais antigo, de outubro de 1966, escrito por Carlos Drummond de Andrade em sua coluna do Correio da Manhã sobre “um rapaz de pouco mais de vinte anos” e sua primeira música a ganhar um festival: “E se o que era doce acabou, depois que a banda passou, que venha outra banda, Chico, e que nunca uma banda como essa deixe de musicalizar a alma da gente”, finaliza o poeta. Assim como a declaração de Carminho, feita exclusivamente para o livro, em 2021: “As músicas do Chico preenchem vários lugares, consolam-nos, alegram-nos, emocionam-nos”, afirma a cantora portuguesa.

Entre os textos, inéditos e já publicados, há um bilhete da escritora Clarice Lispector, uma crítica do poeta Torquato Neto, uma letra da cantora Eugénia Melo e Castro e um poema do presidente Lula. São registros de amizade, parceria, admiração e cumplicidade. De Roberto Freire a Maria Rita Kehl. De Sérgio Buarque de Holanda a Luca Bacchini. De Glauber Rocha a Laís Bodanzky. De Vinicius de Moraes a Criolo. De Tarso de Castro a Hugo Sukman. 

Ao longo de “Meu Caro Chico - Depoimentos” vão surgindo curiosidades.  Como revela o escritor Eric Nepomuceno: “Chico é meu único amigo que se distrai lendo dicionários. Tem uma quantidade absurda de dicionários e por isso seu repertório de palavras parece infinito.” E segue com o relato divertido do funkeiro Rafael Mike, que participou da gravação da música "As Caravanas" com o cantor, e o depoimento de Clara Nunes sobre "Morena de Angola", feita especialmente para ela pelo compositor.

Em depoimento exclusivo para o livro, Miucha conta em detalhes, pela primeira vez, como ganhou uma música do irmão. E assim, de texto em texto, você vai conhecendo um pouco mais sobre a personalidade de Chico Buarque de Hollanda: o Chico da música, o da política, o piadista que atende os telefones em tom gaiato, o que tem medo de avião, o da pelada, o da gentileza e o da amizade, estes últimos sempre presentes.

O livro encerra com o depoimento do musicólogo Zuza Homem de Mello: “Chico Buarque, talvez o autor mais querido da estupenda geração dos anos 1960 que deu à música popular uma fartura de obras primas, atinge o auge de sua carreira na idade em que os compositores de música popular, por razões até hoje carentes de explicação, costumam pendurar suas chuteiras”. Então, viva Chico! Você pode comprar o livro neste link.


Sobre o autor:
Nascido no Recife, Augusto Lins Soares é formado em arquitetura e cursou comunicação visual na Universidade Federal de Pernambuco, tornando-se designer.  Em 1994, foi para a editora Abril, onde trabalhou como diretor de arte das revistas Superinteressante, Nova Beleza e Bravo!. De 2011 a 2016, foi diretor de arte da revista Casa Vogue, da Edições Globo Condé Nast. O gosto pela fotografia documental se acentuou com o passar do tempo e foi determinante quando decidiu migrar para a área de livros. Tem grande interesse por fotobiografia, um produto editorial que ele considera ainda pouco explorado no Brasil. Tem três livros publicados: "Revela-te, Chico - Uma Fotobiografia" (Bem-Te-Vi, 2018), "O Santo Revelado - Fotobiografia Dom Helder Camara" (Cepe, 2019) e "Thereza Eugênia – Portraits" 1970-1980 (Barléu, 2021). Augusto já está preparando seu próximo livro, a fotobiografia de Sonia Braga, com lançamento previsto para 2022.

Livro: “Meu Caro Chico - Depoimentos” 
Organização: Augusto Lins Soares
Editora: Francisco Alves
256 páginas
Preço: R$ 65


.: Mônica Salmaso lança projeto "Caipira Online", com apresentações inéditas


A estreia acontece no dia 19 de novembro, com transmissão pelo youtube da artista. Semanalmente, a cantora recebe um convidado e traz repertório preparado especialmente para cada data. Foto: Paulo Ropoport

Cinquenta anos de vida. Mais de 25 anos de carreira. Tal qual um rio, Mônica Salmaso foi seguindo seu curso, sem cessar o fluxo para fazer um balanço dessa trajetória. A nascente é clara e límpida, os caminhos percorridos com consciência, mas o ritmo da vida jamais permitiu esse apanhado em perspectiva. 

O hoje está debruçado, entre outras coisas, no último disco solo, "Caipira", de 2017, com o qual estava percorrendo o Brasil quando veio a pandemia. Para fechar este ciclo, Mônica decidiu preparar quatro apresentações especiais, que terão transmissão online todas as sextas, às 21h, a partir de 19 de novembro.

A cada semana, ela recebe um convidado (Conversa Ribeira, Paulo Freire, Sérgio Santos e Rolando Boldrin) e divide com o público um roteiro novo, com inspiração no universo do disco. Batizado de "Caipira Online", - sem negar o curioso paradoxo que o título desperta -, o projeto tem patrocínio da Seguradora Icatu e realização do Ministério do Turismo.

Voltemos, contudo, à nascente. Apontada por unanimidade como uma das grandes cantoras surgidas nas últimas décadas, Mônica confessa ter trabalhado tão arduamente durante todos esses anos ao ponto de não ter se dado conta do quanto caminhou até aqui. Convive com o espanto de, por muitas vezes, ainda ser vista como “uma revelação”. “O meu trabalho sempre foi de formiguinha. Não tinha a compreensão da linha do tempo, mas agora estou olhando para a obra que construí e entendendo melhor esse percurso”.

Nos 12 discos que lançou e 3 dvds, há uma identidade que se impõe além da voz. Uma linha narrativa nos trabalhos conectados pela essência da intérprete. A Mônica Salmaso que mergulhou inteiramente no universo caipira no disco homônimo, já transitava por esse mundo em discos como ‘Trampolim’ (seu segundo trabalho) e durante toda a sua trajetória. A cantora que estreou visitando os afro-sambas de Baden e Vinícius, fez songbooks de Chico Buarque, Paulo Cesar Pinheiro e Guinga, e gravou discos aclamados como ‘Voadeira’ e ‘Iaiá’, permanece fiel unicamente à música que nela habita.

Em tempos voláteis, a perenidade da construção de Mônica Salmaso é cada vez mais evidente. Em um Brasil de vozes femininas, seu canto tem avistado novos horizontes. Se a pandemia obrigou a todos a uma parada física, os movimentos da artista ficaram ainda mais intensos. O melhor exemplo é o ‘Ô de casas’. Ano passado, nasceu esse bem-sucedido projeto (que segue em curso), no qual ela produziu nada menos do que 171 vídeos, dividindo a tela com alguns dos maiores nomes da música brasileira (de Chico Buarque a Guinga, de João Bosco a Dori Caymmi), da mesma forma como aconteceu com imensamente talentosos artistas da nova geração que contam com a sua admiração. 

A própria Mônica confessa ter se surpreendido com a adesão de um número tão grande e amplo desses artistas que confiaram nela e se dispuseram a participar de um panorama musical com o único intuito de levar música e afeto às pessoas durante a pandemia. Nada mais que a colheita advinda de décadas de semeadura. Mergulhando em um repertório essencial e vasto, Mônica comprovou que as pessoas seguem sedentas de arte e beleza. Os números nas redes sociais deram um salto imenso após o início do projeto. No instagram, pulou de 12 mil para 112 mil seguidores. No facebook, de 8 mil para 146 mil. E o seu canal do youtube já conta com mais de 146 mil seguidores.


"Caipira Online"
A interrupção da turnê de "Caipira" deixou um travo amargo em todos que participavam do projeto. Com o mundo ainda em estado de suspensão, nasceu a ideia de preparar essa nova viagem rumo ao Brasil profundo. Batizado de "Caipira Online" o projeto traz, a partir de 19 de novembro, quatro apresentações inéditas, a cada sexta-feira, sempre às 21h, com um convidado diferente por semana: Conversa Ribeira (19 de novembro, Paulo Freire (26 de novembro), Sérgio Santos (3 de dezembro), Rolando Boldrin (10 de dezembro).

A cantora apresenta canções do CD "Caipira" e outras escolhidas dentro deste universo com os músicos que a acompanharam na turnê de shows pelo Brasil: Neymar Dias (viola caipira), Lulinha Alencar (acordeon e piano), Teco Cardoso (flautas), Luca Raele (clarinete) e Ari Colares (percussão). As gravações aconteceram em São Paulo, no estúdio Monteverdi, do pianista André Mehmari, habitual parceiro de Mônica.

O repertório apresenta ainda canções nunca gravadas por Mônica e passeia pela sua longa trajetória. “Quando fiz esse disco, pensava naquele brasileiro do interior do país, mas que também traz o interior de si mesmo. A relação com a natureza faz parte da vida dessas pessoas de uma forma diversa. Elas possuem um ponto de vista físico amplo, o que amplia também seu próprio universo interior. O espaço de contemplação para fora também se reflete para dentro. Queria entrar em contato com isso”.

Voltando à questão da identidade, o roteiro amarra com naturalidade gravações anteriores como "Moro na Roça" (D.P. Adap Xangô da Mangueira e Zagaia), "Menina, Amanhã de Manhã" (Tom Zé / Perna), ‘Beradêro’ (Chico César), ‘Minha Palhoça’ (J. Cascata) às canções do "Caipira", além de músicas nunca gravadas por Mônica, como ‘Amanheceu, peguei a viola’ (Renato Teixeira) e ‘Voz’ (Sergio Santos/Paulo César Pinheiro). Como a própria Mônica observa, nem todas as canções nasceram caipiras, mas receberam um tratamento especial no projeto. Relidas com propriedade pela artista que, mesmo morando na capital, carrega essa alma expandida que tanto a fascina.

Os convidados foram escolhidos pela afinidade que possuem com o universo de Caipira e com a própria Mônica. No episódio de estreia, o trio Conversa Ribeira, formado pela cantora Andrea dos Guimarães, pelo violeiro e cantor João Paulo Amaral e pelo pianista e acordeonista Daniel Muller. “Admiro muito a qualidade da leitura que eles fazem do universo da música caipira”, revela. “Eles são de uma geração mais nova do que a minha, têm a compreensão profunda da importância da cultura da música caipira ao mesmo tempo que possuem conhecimento musical e sabedoria para ampliarem criativamente essa linguagem sem perder os vínculos essenciais. Sou fã de carteirinha”.

Na segunda apresentação, é a vez do violeiro Paulo Freire. “Ele não poderia deixar de participar deste momento, afinal foi ele quem, “literalmente”, abriu a mala para esse mundo, me trazendo diversos cds, vinis e fitas cassete com uma triagem de uma vida inteira dedicada a este assunto”. “Além do conhecimento de pesquisador, ele tem um trabalho de violeiro, contador de causos e escritor muito sério, de muita qualidade e que eu adoro”.

O terceiro dia traz como convidado o cantor, compositor e violonista mineiro Sergio Santos, de quem Mônica gravou duas canções no disco "Caipira". “Ele tem uma obra musical muito autoral e profundamente brasileira. Sergio Santos fala do Brasil e de seus interiores em tudo que compõe”.

No encerramento de "Caipira Online" é a vez de Rolando Boldrin. “É uma alegria ter como convidado especialíssimo o cantor, ator, compositor, pesquisador, grande artista, Rolando Boldrin. Sobre o papel dele na valorização da cultura popular brasileira, o que posso dizer é toda uma vida dedicada a mostrar para o Brasil o que temos de mais forte, de mais rico, de mais único e de mais potente em termos de identidade. Para mim, Boldrin é um Gigante Brasileiro. Alguém que merece todas as reverências, por tanto que ele nos dá há tantos anos”.


"Caipira Online"

– 4 apresentações especiais de Mônica Salmaso e convidados, sempre às sextas
19/11 - Conversa Ribeira
26/11 - Paulo Freire
3/12 - Sérgio Santos
10/12 - Rolando Boldrin
Horário: 21h
Ingressos Conscientes: através do canal Sympla com link direto e QR code durante a exibição.
Link ingressos: https://www.sympla.com.br/caipira-online---monica-salmaso-convidados-especiais-trio-conversa-ribeira__1397335 *
Patrocínio: Seguradora ICATU
Realização: Ô de Casas Produções Artísticas e Lei de Incentivo à Cultura – Secretaria Especial de Cultura - Ministério do Turismo
*os links para as outras apresentações serão divulgados posteriormente


← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.