terça-feira, 2 de novembro de 2021

.: Livro estimula a usar cérebro, mente e corpo para a cura do trauma


Na lista de mais vendidos do jornal The New York Times há 145 semanas, o livro "O Corpo Guarda as Marcas: Cérebro, Mente e Corpo na Cura do Trauma" é escrito por Bessel van der Kolk e traduzido por Donaldson M. Garschagen. Na obra, um pesquisador pioneiro transforma nossa compreensão sobre o traume e oferece um novo e ousado paradigma para a cura em um livro raro que tem conquistado leitores em dezenas de países e já vendeu mais de um milhão de exemplares.

"Com a escrita convincente de um bom romancista, van der Kolk revisita sua fascinante jornada que desafiou a sabedoria estabelecida na psiquiatria. Este é um livro divisor de águas que será lembrado como um salto da psiquiatria para o reconhecimento do preço que eventos traumáticos cobram de todos nós", afirmou Richard Schwartz, autor de "Terapia dos Sistemas Familiares Internos".

O trauma é um dos grandes problemas de saúde pública atual, afetando não apenas sobreviventes de guerras e desastres naturais, como vítimas de violência doméstica, crimes urbanos, agressões, maus-tratos, abuso sexual, abandono e negligência. Um dos principais especialistas no assunto, o Dr. Van Der Kolk mostra como o trauma reformula o funcionamento do corpo e do cérebro, comprometendo a capacidade das vítimas de ter prazer, de criar laços saudáveis, confiar nos outros e se sentirem seguras.

Com base em recentes descobertas científicas e em mais de trinta anos de trabalho clínico, ele apresenta tratamentos inovadores que oferecem novos caminhos para a recuperação de adultos e crianças ativando a neuroplasticidade natural do cérebro. Pontuado por impressionantes casos de coragem e superação, este livro expõe o tremendo poder de nossos relacionamentos tanto para ferir quanto para curar, e oferece uma nova esperança para recuperar vidas. Você pode comprar o livro neste link.


Livro: "O Corpo Guarda as Marcas: Cérebro, Mente e Corpo na Cura do Trauma"
Título original: "The Body Keeps the Score"
Encadernação: brochura
Formato: 16 x 23 x 2,5
Páginas: 480
Ano de edição: 2020
Edição: 1ª
Autor: Bessel Van Der Kolk
Tradutor: Donaldson M. Garschagen


segunda-feira, 1 de novembro de 2021

.: Lista: 14 motivos para ler "'Duna", clássico da ficção científica


O tão esperado filme "Duna" chegou às telas do cinema. A saga escrita por Frank Herbert é um clássico de ficção científica e no Brasil foi lançado pela Editora Aleph.


1. O livro de ficção mais vendido de todos os tempos. Você não pode deixar de ler "Duna" (no original em inglês "Dune") é um romance de ficção científica do escritor americano Frank Herbert (1920-1986), publicado originalmente pela editora Chilton Books nos Estados Unidos em 1965. Vencedor do prêmio Hugo de 1966, "Duna" é considerado o livro de ficção científica mais vendido de todos os tempos. 


2. Livro é um dos pilares da ficção científica moderna. Independentemente do sucesso comercial, "Duna"  é continuadamente apontada como uma das mais renomadas obras de ficção e fantasia já lançadas, e um dos pilares da ficção científica moderna. 


3. Saga teve continuações escritas pelo filho do autor. 
Consistindo no início da série "Duna", a história contida no livro é expandida em outros cinco livros e um conto, todos escritos por Frank Herbert, além de mais de uma dúzia de outros livros, escritos pelo filho do autor, Brian Herbert, em parceria com o também escritor americano Kevin J. Anderson (todos eles desenvolvidos e publicados posteriormente a morte de Frank Herbert).


4. Livro trata de política de uma maneira lúdica.
"Duna" se passa em um futuro distante no meio de um império intergaláctico feudal em expansão, onde feudos planetários são controlados por casas nobres que devem aliança à casta imperial da Casa Corrino. O livro conta a história do jovem Paul Atreides, herdeiro do Duque Leto Atreides e da respectiva Casa Atreides, na ocasião da transferência de sua família para o planeta Arrakis, a única fonte no universo da especiaria melange. 


5. Obra mistura interações entre política, religião, ecologia, tecnologia e escolhas e consequências em alicerce às emoções humana.
Em "Duna", a história explora as complexas interações entre política, religião, ecologia, tecnologia e escolhas e consequências em alicerce às emoções humanas. No livro, o destino de Paul, da família dele, um novo planeta e habitantes nativos - os subestimados fremen -, assim como o destino do Imperador Padishah, da poderosa Corporação Espacial a seu serviço e da misteriosa ordem feminina das Bene Gesserit. Tudo isso acaba sendo interligado em um confronto que mudará o curso da humanidade.


6. Livro utiliza citações e elementos que não eram usados na literatura.
Frank Herbert fez uma grande inovação em "Duna" ao rechear o romance de citações/elementos que remetem a paradoxos filosóficos, religiosos e psicológicos, e que até então nunca haviam sido usados na literatura de ficção em geral. Além desses temas, "Duna" trata também de aspectos importantes da ecologia e da biologia. O ambiente de "Duna" é notável por não possuir computadores, já que a religião do Império proíbe o uso de máquinas pensantes, temendo que estas possam destruir a humanidade. Todo o trabalho de cálculos complicados é feito pelos Mentats, homens treinados desde a infância para usarem suas mentes como computadores.


7. Um mundo 24.600 anos depois do agora e um duelo de três famílias. 
O livro indica, em uma leitura atenta, que o tempo de Paul Atreides está situado em cerca de 24.600 anos após o presente, no qual a Terra não é mais habitada e muito da sua história já foi esquecida, enquanto algumas tradições históricas e religiosas se mantêm. O conflito principal que dirige a narrativa de "Duna" é o duelo político entre três famílias nobres: a Casa Imperial Corrino e outras duas Grandes Casas, a Casa Atreides e a Casa Harkonnen.


8. A ambientação diferente da space opera convencional.
Certamente uma das características mais marcantes da série "Duna" é a ambientação diferente de uma space opera convencional. O universo de "Duna" é feudal, e as casas nobres governam cada sistema estelar (os feudos). Não há robôs, nem computadores, como podem ser facilmente identificados em narrativas assim. 


9. Valorização da figura humana e da parte social da política.
Em "Duna", toda tecnologia existente é analógica ou biológica. Há, na obra de Frank Herbert, uma valorização da figura humana e da parte social e política. O jogo de intrigas e a reputação norteiam a tomada de decisões dos personagens.


10. A moeda água em um ambiente que mistura fanáticos religiosos
Os Fremen, nativos do planeta Arrakis, são fanáticos religiosos que vêem os gigantescos vermes de areia como deuses. A moeda do planeta é a água. Na parte militar há ainda outra particularidade: a invenção dos escudos de força pessoais fez com que todas as armas de longa distância (incluindo lasers) perdessem a efetividade. Por isso o combate em "Duna" é corpo-a-corpo, as únicas armas efetivas são facas e espadas. Isso exige que os exércitos sejam muito bem treinados.


11. As continuações de "Duna".
"Duna" foi um grande sucesso e por isso rendeu uma série de mais cinco livros. São eles: "O Messias de Duna" (no original, "Dune Messiah", lançado em 1969), "Os Filhos de Duna"(no original, "Children of Dune", lançado em 1976), "O Imperador-Deus de Duna", (no original, "God Emperor of Dune", lançado em 1981), "Os Hereges de Duna", (no original,  "Heretics of Dune", lançado em 1984) r "As Herdeiras de Duna", (no original,  "Chapterhouse: Dune", lançado em 1985).


12. A série expandida escrita por Brian Herbert
Filho de Frank Herbert, o escritor Brian Herbert (1947-), que também se tornou autor de livros, dono do espólio de seu pai, em parceria com também escritor americano Kevin J. Anderson, começou a produzir e lançar novos livros da série "Duna". Esse era um desejo de Frank Herbert, isto é, que o filho continuasse a expandir o universo da série. 

Para tal, Brian se baseou, ao longo dos anos, não só em anotações, manuscritos e rascunhos deixados pelo próprio Frank Herbert ao longo das décadas de 60, 70 e 80 para direcionar a série e explicar lacunas deixadas pela coleção de livros original, como também, segundo ele, a partir de elementos que ele próprio desenvolvia (tomando certa liberdade criativa) para dar prosseguimento a esse projeto. 

Fãs da série original criticaram severamente a nova "safra" de histórias do universo de "Duna", alegando que Brian estaria não só deturpando os planos de seu pai, como produzindo muitos dos livros apenas objetivando retorno financeiro pela baixa qualidade de alguns volumes lançados nos anos 2000. Nenhum desses livros teve tradução para a língua portuguesa, quer no Brasil ou em Portugal. São eles:

"Dune: House Atreides" (1999), "Dune: House Harkonnen" (2000), "Dune: House Corrino" (2001), "Dune: The Butlerian Jihad" (2002), "Dune: The Machine Crusade" (2003), "Dune: The Battle of Corrin" (2004), "Hunters of Dune" (2006), "Sandworms of Dune" (2007), "Paul of Dune" (2008), "The Winds of Dune" (2009), "Sisterhood of Dune" (2012) e "Mentats of Dune" (2014)


13. Música em homenagem ao livro.
A famosa banda de heavy metal Iron Maiden fez uma música inspirada no livro, intitulada "To Tame a Land", do álbum Piece of Mind, lançado em 1983. Uma curiosidade, é que a música era pra levar o nome do livro, porém Frank Herbert proibiu. Apesar disso, na Itália e no Canadá a música saiu com o nome de "Dune". A banda Blind Guardian também aborda a história na canção Traveler in Time do álbum Tales from the Twilight World. A cantora eletrônica Grimes fez um álbum inspirado no livro, com o nome "Geidi Primes".


14. Adaptações para o cinema
Filme estadunidense de 1984, o filme "Duna" do gênero ficção científica, dirigido por David Lynch, teve recepção negativas por parte crítica e dos fãs do universo da obra. No ano de 10191, a humanidade se espalhou pelo universo mas, politicamente regrediu para um regime feudal. A moeda do universo é a chamada especiaria, um produto com capacidade de aumentar a expectativa de vida e os poderes de presciência de alguns usuários. Neste universo cheio de intrigas e batalhas, no planeta Arrakis, único lugar onde a especiaria pode ser colhida, entram em conflito os interesses de diversas casas nobres pelo controle da produção da Especiaria Melange, logo controlando todo poder do Universo.

Uma segunda adaptação foi lançada em 21 de outubro (Brasil) de 2021, e foi dirigida por Denis Villeneuve (diretor de "Blade Runner 2049" e "A Chegada"). O elenco conta com Timothée Chalamet, Rebecca Ferguson, Dave Bautista, Stellan Skarsgård, Charlotte Rampling, Oscar Isaac, Zendaya, Javier Bardem, Josh Brolin e Jason Momoa.

Você pode comprar o primeiro livro da saga "Duna" neste link.


.: "De Folhas que Resistem", a obra inédita de Raïssa Lettiere


Obra de estreia da autora reúne contos potentes e contemporâneos, além de texto de orelha de João Anzanello Carrascoza e prefácio de José Castello.

A editora Biblioteca Azul lança "De Folhas que Resistem", obra de estreia de Raïssa Lettiére. Formada em Letras e Literatura e editora de livros, a autora reúne na publicação 21 contos que abordam temas contemporâneos como memória, desejo e conflito familiar e se desdobram no embate entre a intimidade e a vida social de suas personagens. "São contos que trazem essas pessoas que resistem diante dos sofrimentos e das angústias humanas que encontramos sempre a nossa volta", declara a autora.

Um enigma na curva de uma estrada e os quatro braços de uma cruz. Um homem que vê a mãe perder a sanidade aos poucos. Outro que confere o obituário de jornais em busca de um nome conhecido. Uma refeição que evoca todas as últimas ceias. Uma amizade de infância, em meio a empurrões e quedas, leva a uma decisão irreversível. São narrativas que operam como fotografias instantâneas - e muito nítidas - de paisagens internas diversas.

"De Folhas que Resistem" traz contos com aroma e cor, para que os leitores possam experimentá-los com todos os sentidos de que puderem lançar mão e misturá-los de forma sinestésica no embate com o texto. Ao privilegiar as dimensões subjetivas das personagens, bem como seus achados epifânicos e existenciais, Raïssa compõe uma proposta literária potente, em harmonia com o que há de melhor na produção literária contemporânea. Você pode comprar o livro neste link.


O que disseram sobre o livro

"Nestas "folhas que resistem", Raïssa Lettiére apresenta uma nova paisagem no descampado da nossa literatura - não um bosque coberto por relva delicada, mas uma mata voraz e misteriosa, o que é tanto um fato inesperado quanto uma realidade artística a ser celebrada." - João Anzanello Carrascoza


"Raïssa cultiva um conto que eu diria ligado às melhores vertentes narrativas não instantâneas, isto é, seu conto conta uma história, não se resume ao flash. Considero-me encantado. Foi uma alegria intelectual e sensível ler De folhas que resistem."
- Luiz Antonio de Assis Brasil

"A resistência - que Raïssa sintetiza em delicadas folhas - é a chave para entender nosso mundo." - José Castello

Sobre a autora:
Raïssa Lettiére
nasceu em Piraju, São Paulo. Formada em Letras e Literatura pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, atua como editora de livros. Inventou a história de começar a inventar histórias e assim surgiu "De Folhas que Resistem", seu primeiro livro.


Livro: "De Folhas que Resistem"
Autora: Raïssa Lettiére
Páginas: 144
Formato: 14x21cm


.: "Sou Um Rio": Maurício de Sousa revisita memórias e fala de preservação


Em obra sensível e poética, Mauricio de Sousa convida o público infantil a refletir sobre as ameaças que enfrentam hoje os nossos recursos hídricos.

Celebrado mundialmente como desenhista e criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa lançou o livro "Sou Um Rio". É uma obra em prosa voltada ao público infantil e sua família. Nela, o grande autor conta a história de um rio, desde o seu nascimento. Enquanto vai crescendo e ganhando corpo, o curso d’água atravessa cidades e se vê ameaçado por produtos químicos, esgotos clandestinos, lixo e outros venenos.

Com uma linguagem poética e tocante, "Sou Um Rio" fala às crianças sobre a beleza das nossas águas, sobre a importância dos nossos recursos naturais e sobre a urgência de preservá-los. A obra tem edição em capa dura e conta com as delicadas ilustrações de Mauro Souza, editor de arte da Mauricio de Sousa Produções.  

Ao escrever o livro, Mauricio revisitou memórias de sua infância, lembrando-se da época em que vivia em Mogi das Cruzes e brincava às margens de um Tietê ainda limpo. “O que aconteceu com o Tietê aconteceu também com muitos outros rios Brasil afora. O livro retrata todos os rios do mundo”, ressalta. “Eu sou amigo do rio e quero ajudar na manutenção de sua transparência”.

No prefácio que preparou para a edição, Gabriela Yamaguchi, diretora do WWF-Brasil (Fundo Mundial para a Natureza), convida os pequenos leitores a se encantarem com as palavras de Mauricio e se conectarem com o imenso corpo d’água do Planeta Terra. “Cuidar dos rios é cuidar de nós mesmos, e juntos podemos reaprender que é possível viver de um jeito diferente.” O lançamento é da editora Nova Fronteira com a Mauricio de Sousa Editora. Você pode comprar o livro neste link.


Sobre o autor
Mauricio de Sousa
 iniciou sua carreira de ilustrador na região de Mogi das Cruzes, perto de Santa Isabel, onde nasceu. Aos 19 anos, mudou-se para São Paulo e, durante cinco anos, trabalhou no jornal Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo), escrevendo reportagens policiais. Em 1959, criou seu primeiro personagem, o cãozinho Bidu.

A partir daí, vieram Cebolinha, Cascão, Mônica e tantos outros. Em 1970, lançou a revista Mônica. Na edição de revistas em quadrinhos, depois de passar pela Editora Abril e pela Editora Globo, assinou contrato com a italiana Panini. Cerca de 150 empresas nacionais e internacionais são licenciadas para produzir mais de três mil itens com os personagens de Mauricio de Sousa. Suas criações chegam a cerca de 30 países. Foto: Caio Gallucci.

Livro: "Sou Um Rio"
De Mauricio de Sousa
Ilustrações: Mauro Souza
36 páginas
Editora Nova Fronteira e Mauricio de Sousa Editora



.: Festa do Livro da USP começa no dia 8, será virtual e terá descontos de 50%


Público já pode acessar site do evento e conhecer catálogos de boa parte das 225 editoras antes da abertura das vendas.

A 23ª edição da tradicional Festa do Livro da USP (Universidade de São Paulo) será entre os dias 8 e 15 de novembro, mas o público já pode fazer um tipo de "passeio virtual" pelos estandes das livrarias, para conhecer as promoções de no mínimo 50% e escolher as publicações que desejam. Com a pandemia de Covid-19, esta será a segunda vez em que o acesso será totalmente online e boa parte das 225 editoras disponibilizaram com antecedência o catálogo de títulos, com valores, por meio do site da Festa do Livro.

Organizada anualmente pela Edusp desde 1999, a Festa do Livro da USP busca aproximar leitores de editoras, ao oferecer livros de qualidade a um preço especial. A única exigência é de um desconto mínimo de 50% no preço de capa. O evento permite ao leitor o contato com editoras que têm pouco espaço no mercado editorial normalmente, ao apresentar muitas editoras de pequeno porte. Assim, o número de expositores aumentou de 181 na também virtual edição de 2020 para 225 neste ano

O próprio nome do evento busca essa pluralidade. Segundo a Edusp, em uma festa os leitores e editoras são convidados a participar, diferentemente de uma feira. Já a lista de obras em catálogo pode ser mostrada na íntegra, o que não acontece nas livrarias de rua ou shopping por falta de espaço diante de tantos lançamentos. Isso significa mais vendas e a possibilidade de girar o estoque e ganhar capital de giro, em um momento econômico complicado para todo o setor e todo o país.

"O passeio virtual não substituirá o contato com os amigos e a chance de sentir o cheiro dos livros, mas cria oportunidades diferentes para as editoras e evita que os visitantes carreguem aquelas sacolas pesadas. As vendas são feitas diretamente pelas lojas virtuais de cada livraria, com endereços eletrônicos já disponibilizados no site da festa. No entanto, somente a partir das 9 horas do dia 8 é que as promoções estarão disponíveis", afirma Márcio Pelozio, da Edusp.


Lançamentos
A Festa do Livro também é uma oportunidade de os leitores conhecerem os lançamentos das editoras no ano. A Edusp tem cerca de mil títulos em catálogo e traz novidades como "Erosão: Dos Solos às Civilizações", de David R. Montgomery. O livro de divulgação científica aborda as dinâmicas naturais dos solos e da natureza, entre as quais o fenômeno do "dust", que são as nuvens de poeira gigantes e destruidoras que ficaram mais comuns e assustaram moradores de cidades nas últimas semanas, no centro-oeste e no sudeste do país.

Outro título de 2021 é "Um Americano na Metrópole Latino-americana: Richard Morse e a Formação de São Paulo", de Ana Claudia Veiga de Castro. O livro traz a obra de Morse e mostra como a estada dele no Brasil e o contato com a rede de intelectuais brasileiros modificou o trabalho dele e contribuiu para que retratasse a evolução da capital paulista.

Uma terceira novidade é "Uma História da Hungria", de László Kontler, professor da Central European University. O livro oferece um panorama da história do país, desde os primeiros assentamentos humanos, passando pelas disputas em um estado multiétnico, até as relações com o socialismo e a transição para o pós-1989.


História
A primeira edição da Festa do Livro da USP foi em 1999, no pátio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Foram 31 editoras participantes, com publicações voltadas aos interesses dos acadêmicos.

Ao longo dos anos, o público se diversificou e houve grande aumento no número de editoras, principalmente com as editoras universitárias e também aquelas com títulos infanto-juvenis, hoje um dos destaques do evento. A festa cresceu, mudou algumas vezes de lugar e foi realizada até 2019 na Travessa C da Av. Prof. Mello Moraes, próximo ao CEPEUSP e ao Crusp.

Em 2020 foi necessária uma nova mudança de local, desta vez para um endereço virtual, como forma de prevenção à Covid-19. A vantagem principal foi estender o acesso às publicações a pessoas que não tinham a chance de visitar o evento ao vivo.


.: "País do Futuro 2024", série com trilha de vencedor do Emmy Internacional


Com uma trajetória de dez anos de sucesso pelos palcos do país, a produtora Bife Seco se reinventa no pós-pandemia e lança sua primeira áudio série de ficção, uma narrativa original que vem ganhando espaço nas principais plataformas de áudio.

Em 2024, o misterioso desaparecimento de uma influenciadora digital leva um detetive de dados a uma investigação sem precedentes, que o colocará frente a frente com grupos terroristas e o submundo da deep web, ao mesmo tempo em que precisará enfrentar fantasmas de seu passado atormentado. Crimes cibernéticos, religião e busca pelo poder se misturam em País do Futuro 2024, um thriller épico que está disponível desde o dia 5 de outubro para ser conferido nas telas do... seu celular – mais exatamente no seu Spotify (ou outras plataformas de áudio).

É isso mesmo. "País do Futuro 2024" é a áudio série de estreia do canal Bife Podseries, o novo projeto inédito da Bife Seco, uma das mais inovadoras produtoras culturais do Sul do país que completou uma década de sucessos em 2020, incluindo prêmios, parcerias com artistas renomados e passagens por diversos palcos e festivais brasileiros. Mirando um dos formatos de entretenimento mais populares dos últimos anos, o podcast, o canal é mais uma das inovações da Bife, conhecida pelos seus trabalhos audaciosos nos palcos.

De acordo com o diretor de produção da companhia, Sávio Malheiros, o novo canal será uma plataforma de áudio séries originais de ficção que pretende avançar em um terreno que, no último ano, somou mais de 20 milhões de ouvintes. “Os podcasts reúnem cada vez mais adeptos, mas conteúdos de ficção ainda são pouco explorados nesses canais. Estamos dando um passo à frente, com uma narrativa 100% original, criada e produzida por artistas brasileiros e com um elenco grandioso”, explica.

Criada, escrita e dirigida por Dimis, e com trilha sonora original do vencedor do Emmy Internacional, Gilson Fukushima, País do Futuro 2024 é uma ambiciosa narrativa que traz elementos clássicos do romance policial em um ambiente distópico, muito explorado pela ficção científica. Como pano de fundo, um Brasil deteriorado pela crise e pelo fundamentalismo religioso – um terreno fértil para explorar personagens com pouca ou nenhuma ética, além de um herói errático, em conflito com suas convicções e o mundo a sua volta.

Mais alguém aí se lembrou de Rick Deckard, o personagem de Harrison Ford em Blade Runner? Bem, então esqueça. S1lv4, o detetive de País do Futuro 2024, não tem nada a ver com o perseguidor de replicantes do clássico neo-noir de Ridley Scott, embora a referência seja possível. Como em outros trabalhos da Bife Seco, o cinema, a literatura e a cultura pop são elementos constantes de inspiração para criar histórias sempre originais – e com um humor peculiar que é uma das marcas da companhia.


Experiência sonora imersiva
Com oito episódios de 55 minutos (e mais quatro episódios extras de 7 minutos cada), "País do Futuro 2024" propõe uma experiência ainda inédita nas plataformas de streaming de áudio – ou mesmo para áudio séries de ficção. Um grande elenco dá vida a diferentes personagens da trama ambientada em um Brasil não tão futurista, mas marcado por conflitos perturbadores entre pastores evangélicos tecnofóbicos e grupos anticristãos.

É neste universo que o recluso – e mentalmente instável – detetive de dados S1lv4 se depara com o comportamento anormal de uma influenciadora digital, a jovem Yasmin, filha da poderosa pastora Ana Raquel Badaró. O seu desaparecimento o levará a uma jornada perturbadora. Com a ajuda da jornalista Mônica Persegona, S1lv4 vai se deparar com situações cada vez mais perigosas para tentar salvar a garota. O final dessa história você poderá conferir no dia 28 de outubro, quando vai ao ar o último episódio de "País do Futuro 2024".

“Nossa primeira áudio série é um trabalho gigantesco, com oito horas de duração e uma equipe de mais de 25 artistas e técnicos super talentosos que deram origem a um material original e inovador. É uma experiência sonora imersiva que une o melhor do cinema com todo o potencial imaginativo do público. País do Futuro 2024 foi produzido durante o confinamento da pandemia de coronavírus e, mesmo com todas as restrições, acredito que vamos entregar ao público uma obra de arte singular, que instiga e entretém o ouvinte”, comenta Malheiros.

A grandiosidade do projeto "País do Futuro 2024" inclui ainda uma coleção de produtos disponíveis no site da companhia. O ouvinte poderá adquirir camiseta, moletom e caneca com a identidade visual da áudio série, além de todos os episódios em formato de fita cassete e a trilha sonora original de Gilson Fukushima em disco de vinil 180 gramas.

Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Dimis, Pagu Leal, Sávio Malheiros, Val Salles, Jac Alber e Gilson Fukushima, da companhia Bife Seco.

Sobre a produtora
A Bife Seco é uma produtora curitibana, fundada em 2010, que nasceu para criar cultura, entretenimento de qualidade e contar histórias, pois acredita que a arte tem o poder de despertar emoções, ampliar a visão sobre o mundo e aproximar as pessoas.

Em uma década de sucesso, soma no currículo mais de 10 produções de destaque, 20 prêmios nacionais, indicação dos principais críticos e jornais, participação nos mais relevantes festivais nacionais e um público de mais de 300 mil espectadores em todas as regiões do Brasil.

Em sua trajetória, busca sempre criar obras autorais, com narrativas inovadoras e que tenham uma cara autenticamente brasileira, com destaque para os espetáculos "Vivienne" (2010), "Peça Ruim" (2012), os seis solos do projeto "Bifes" (2014), o musical "Terrível Incrível Aventura - Um Musical Fabulesco Marítimo!" (2016) e parcerias com importantes artistas brasileiros, como Cibele Forjaz, Marcio Abreu e Diogo Liberano.

Atualmente, a Bife se concentra na montagem do espetáculo "Humanismo Selvagem - Uma Tragicomédia Karaíba", texto vencedor do Prêmio Outras Palavras 2020, e na produção do musical "O Fantasma de Friedrich – Uma Pop Ópera Punk!", além das gravações de mais uma áudio série ficcional, Selvageria, próximo lançamento do canal Bife Podseries.


Serviço:

"País do Futuro 2024"
Podcast Original Bife Seco. Disponível nas principais plataformas de áudio. Novos episódios todas as terças e quintas-feiras.
Episódios: 8 episódios
Duração:  55 minutos cada
Classificação Etária: 16 anos




domingo, 31 de outubro de 2021

.: 1x1: "Chucky" estreia com "Morte Por Azar" e ganha história convincente

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


"Chucky", adaptação para série de televisão do clássico de terror norte-americano que ganhou várias sequências, estreou na gringa pelos canais Syfy e USA Network, em 12 de outubro, enquanto que em terras tupiniquins estreou pela Star+ no dia 27 de outubro e resgata a história do "Brinquedo Assassino" com todo toque necessário para a atualidade.

Don Mancini, um dos poucos cineastas assumidamente gay do gênero terror, é a mente inventora do Chucky, o criador do bonequinho que ama matar, e, para a sorte dos fãs de filmes do gênero, na série, é ele quem toma a frente da produção, seja na direção e até no roteiro.


O primeiro episódio intitulado "Morte Por Azar" começa passando a sensação de ser um jogo em primeira pessoa, assim como Chucky sempre entrou em ação, até que surge no ambiente uma mulher sentada penteando os cabelos -tal qual a mãe de Samara de "O Chamado"- que toma um susto. E então, o protagonista da série dá o ar de sua graça. Onde? Numa venda de garagem. Algo comum entre os americanos. E o jovem Jake Wheeler (Zackary Arthur), de 14 anos, é atraído pelo ruivinho. Por quê?! O objetivo inicial é o de usar a cabeça do boneco numa escultura. 



E não demora muito para Jake saber que o Chucky que está com ele não é somente um exemplar de "Good Guys". Para tanto, até recebe um telefonema de alerta do ex-dono: Andy. E a cara de Jake ao concluir que Chucky está funcionando sem pilha, é impagável. Quem não se apavoraria numa situação dessas, não é?! Interessante a história?! Muito! E você até pensa que como é estreia não haverá uma morte, mas a máxima do boneco se cumpre logo de cara. 

É sempre bom lembrar que o boneco está possuído por um serial killer, então, a morte de personagens diversos é uma certeza. Desta forma, a primeira morte no seriado é de um personagem pouco conhecido, mas com importância suficiente para modificar a vida de Jake. E é nesse momento que se nota uma maior ligação entre Jake e Chucky. Nas cenas finais, nota-se que o boneco concretiza um desejo secreto do garoto.



Outro detalhe interessante para o episódio de estreia é a breve abertura, na verdade, a composição do nome da série, quando se forma o nome de Chucky aparecem cabeças de bonecas, fazendo alusão a arte de Jake. "Chucky" é baseado na franquia "Child's Play" que em português conhcemos como "Brinquedo Assassino", mas serve como uma continuação de "O Culto de Chucky (Cult of Chucky, 2017), o sétimo filme da franquia.


Primeiro episódio: 12 de outubro de 2021

Episódio 1: Morte Por Azar ("Death by Misadventure")

Emissora original: SyFy; USA Network

Dirigido e escrito por: Don Mancini

Idioma original: inglês

Criador(es): Don Mancini

Elenco: Zackary Arthur, Bjorgvin Arnarson, Alyvia Alyn Lind, Teo Briones, Brad Dourif


Leia + críticas sobre o seriado "Chucky"!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


.: Porque ler a versão em HQ de "Duna" é imprescindível aos fãs de ficção


Sucesso no cinema, "Duna" garantiu a liderança do ranking de vendas da Ingresso.com. A adaptação do best-seller de ficção científica foi o mais visto pelos fãs de cinema entre os dias 21 e 24 de outubro, sendo responsável por 39% dos tickets comprados. Os cinemas de São Paulo foram os mais frequentados no período. Na sequência, ficaram as salas do Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba e Fortaleza.

Para quem quiser completar a experiência dos cinemas, há uma HQ lançada pela Intrínseca no início do ano que vem rendendo, desde então, elogios da crítica e dos fãs da saga literária e cinematográfica.
Seguindo o rastro de sucesso da sétima arte e da literatura, a adaptação de "Duna" para HQ também tem feito sucesso. A obra, assinada por Frank HerbertBrian Herbert, Kevin J. Anderson, Raúl Allén Patricia Martín  é um clássico considerado um dos pilares da ficção científica, e ganhou uma exuberante edição em quadrinhos.

Lançado originalmente em 1965, "Duna" se tornou um marco da ficção científica moderna. Escrita por Frank Herbert, a série literária foi referência para clássicos como Star Wars e soma mais de 20 milhões de exemplares vendidos. Com uma narrativa pujante, que une fantasia, aventura, política e religião, a saga continua atual e até hoje serve de inspiração para muitos autores.

A Intrínseca lançou, em janeiro de 2021, o primeiro volume da belíssima série de graphic novels que aborda a luta pelo poder em um planeta desértico, obra que voltou a ganhar notoriedade pela estreia da nova adaptação cinematográfica da obra, dirigida por Denis Villeneuve, diretor de "A Chegada", com Timothée Chalamet, de "Me Chame Pelo Seu Nome", no elenco.

A história se passa num futuro distante, numa sociedade feudal interestelar, na qual a casa Atreides, liderada pelo duque Leto, se prepara para uma jornada. O destino é o planeta desértico de Arrakis, também conhecido como "Duna", um lugar cercado de mistérios e perigos, a única fonte da substância mais valiosa do cosmos. 

O duque precisará se aliar aos nativos, os fremen, se quiser impedir que a casa Harkonnen assuma o controle do planeta. É lá também que seu filho, Paul, conhecerá seu destino. O jovem pode ser a chave para um plano traçado há séculos e uma peça importante no jogo de poderes do império. Adaptado com maestria por Brian Herbert, filho do autor, e por Kevin J. Anderson, este primeiro volume conta com as cores vibrantes das artes de Raúl Allén e Patricia Martín.

Com um universo extremamente complexo e bem desenvolvido, o livro de Frank Herbert extrapola os limites da ficção científica ao explorar temas atuais, como a desigualdade social, as guerras políticas e o desequilíbrio ambiental. Com uma narrativa inovadora, a obra, vencedora do Hugo Award e do Nebula Award, os prêmios mais relevantes do gênero, segue conquistando milhares de fãs pelo mundo.


Sobre os autores

Frank Herbert (1920-1986) foi um escritor de ficção científica conhecido por seu livro "Duna" e suas cinco sequências. Apesar de nunca ter obtido um diploma universitário, Herbert se tornou famoso por suas obras de ficção científica. Até hoje, "Duna" é uma das mais admiradas obras do gênero, considerada o arquétipo de toda ficção científica que a sucedeu. 

Brian Herbert, filho de Frank Herbert, escreveu a biografia do pai, "Dreamer of Dune (O Sonhador de Duna)". Brian também colaborou com o autor Kevin J. Anderson para escrever diversas sequências e prequels para a obra-prima de seu pai, sendo que todas entraram na lista de mais vendidos do The New York Times. 

Kevin J. Anderson é um autor de ficção científica americano com mais de 50 best-sellers. Escreveu spin-offs de "Star Wars", "StarCraft" e "Arquivo X". Com Brian Herbert, é coautor da série de prequels de "Duna". Mora no Colorado com a esposa. 

Raúl Allén é um artista e diretor que mora em Valladolíd, na Espanha. Allén já trabalhou para a Marvel Comics, para a Valiant e para a DC Comics junto a escritores como Matt Fraction, Jeff Lemire, Matt Kindt e Peter Milligan. Como ilustrador, trabalhou com Quentin Tarantino e seu trabalho já apareceu em publicações como Playboy, Rolling Stone, The New York Times e The Wall Street Journal.  

Patricia Martín é letrista, desenhista de quadrinhos e ilustradora. Foi indicada a diversos prêmios Harvey. Nos últimos quatro anos, trabalhou em "Mulher-Maravilha" com Steve Orlando, Bloodshot Reborn com Jeff Lemire, Ninjak com Matt Kindt, e Secret Weapons com o artista Raúl Allén e o escritor Eric Heisserer. Ela mora na Espanha.



.: Entrevista: Giovanna Antonelli sobre nova personagem: "Ela é um evento"


Workaholic, personagem da atriz na próxima novela das 19h coloca questões profissionais acima de tudo, até que... Foto: João Miguel Júnior

Um furacão. Não espere nada menos de Paula Terrrare, personagem de Giovanna Antonelli em "Quanto Mais Vida, Melhor!", próxima novela das 19h. Depois de ganhar da própria Morte (A Maia) uma segunda chance de viver, após passar por um acidente aéreo com Neném (Vladimir Brichta), Guilherme (Mateus Solano) e Flávia (Valentina Hersage), a presidente da Terrare Cosméticos retorna cheia de disposição para resolver tudo o que a deixa infeliz. A empresa dela entrou em crise durante a pandemia, e tem na Wollinger Comésticos sua principal concorrente no mercado. 

A presidente da companhia é Carmem Wollinger (Julia Lemmertz), a quem Paula chama "carinhosamente" de Cascacu. O histórico de brigas entre as duas teve início no passado, quando Paula se casou com Celso Terrarre (Cândido Damm), ex-namorado da rival, morto em um acidente. Desde então, Carmem promete se vingar da viúva a quem atribui a culpa pela morte do grande amor de sua vida. E a proprietária da Wollinger Comésticos encontra em Marcelo (Bruno Cabrerizo), vice-presidente da Terrare e amante de Paula, o parceiro ideal para tentar derrubar a rival.

Workaholic, Paula coloca suas questões profissionais acima até da relação com a filha Ingrid (Nina Tomsic), que precisa ser estreitada com urgência. As duas vivem às turras, porque a empresária não tolera o perfil descolado da herdeira. Ao contrário da mãe, superfashionista, ela não se preocupa em se adequar a padrões estéticos e encontra afeto em Tuninha (Jussara Freire), governanta da cobertura na Barra, onde as três vivem.

O acidente de avião deixa ainda outra marca em Paula: nasce ali uma incontrolável atração por Neném. A princípio, ela passa a persegui-lo para fazer dele o novo rosto do creme masculino da Terrarre, mas, com o passar do tempo, percebe que quer algo mais sério com o jogador do que um relacionamento profissional. E vai fazer de tudo para conquistá-lo. Na entrevista abaixo, Giovanna Antonelli conta como nasce essa personagem.


Como você define a Paula?
Giovanna Antonelli - Uma grande empresária. Competente. Rápida e inteligente. Cheia de autoestima e alto astral. Egocêntrica. Só pensa nela. Mandona e, ao mesmo tempo, divertidíssima. Ao longo da novela, também vai revelar outras facetas, porque ninguém é uma coisa só. A mesma Paula, dona de si, também é capaz de fazer as maiores loucuras por amor.


Comente a caracterização da Paula.

Giovanna Antonelli - A conceituação da Paula foi realmente o que me trouxe toda inspiração para poder compor esse personagem cheio de tintas e nuances. Ela é solar, tem muita energia e usa um look total. Ela chega, chegando, sabe? Toda vestida de uma cor só, mas sempre muito vibrantes, cítricas, com tudo combinando. Roupa, bolsa e sapato e muita joia. Usa um cabelo bem escovado, duas mechas louras bem marcadas na frente do cabelo.  Ela é um evento. Um acontecimento (risos).


Qual é o seu maior desafio de interpretá-la?
Giovanna Antonelli - 
Se eu sou acelerada e rápida, ela é três vezes mais! Um esforço danado físico e mental ser Paula Terrare. O bom é que me divirto muito! E vocês vão ver que a novela é muito ágil, tem muitos acontecimentos o tempo todo. Depois do acidente de avião, os quatro protagonistas passam a se encontrar a todo momento, passam a ter que se ajudar entre si, então isso faz com que eles passem a frequentar diferentes universos, o que é muito rico.


Como ela é como mãe? Como é a relação dela com a Ingrid?
Giovanna Antonelli - 
Ela tem uma relação muito difícil com amar e ser amada. Sempre se sentiu rejeitada e sozinha. Às vezes, fere as pessoas por insegurança de ser preterida. Sua relação com a filha é bem complicada. Existe uma lacuna entre elas. Pela própria personalidade de querer controlar tudo, Paula não respeita muito a individualidade da filha, a quer mais feminina e decidida como ela.


Em quem se inspirou para viver a Paula empresária?
Giovanna Antonelli - 
Primeiro na mulher brasileira. Sou profunda admiradora dessas guerreiras. Passo a vida observando e me inspirando nelas, no jeito como se jogam e vão à luta para sobreviver. Paula tem uma ambição real, muita sede de vida. Quando assume o comando da Terrare Cosméticos acha que precisa ser mão de ferro nos negócios. Aí, temos uma brincadeira, uma licença poética em ‘Diabo Veste Prada’ (risos). Ela é como a Miranda (Meryl Streep), que trata mal os funcionários e ama ser odiada por eles.


Como nasce a paixão dela pelo Neném?
Giovanna Antonelli - 
O destino os aproxima. E como são bem diferentes, de mundos diferentes, isso de alguma forma a instiga. É justamente o fato de esse amor parecer improvável e impossível que desperta essa paixão nela. Paula adora um desafio. 


"Quanto Mais Vida, Melhor!" é um convite a uma viagem por um mundo divertido e lúdico, com estreia prevista para novembro. A próxima novela das sete é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. É escrita com Marcelo Gonçalves, Mariana Torres e Rodrigo Salomão, com direção geral de Pedro Brenelli e direção de Ana Paula Guimarães, Natalia Warth, Dayse Amaral Dias e Bernardo Sá. No elenco, estão nomes como Vladimir Brichta, Giovanna Antonelli, Mateus Solano, Valentina Herszage, Elizabeth Savala, Marcos Caruso, Ana Lucia Torre, Mariana Nunes, Bárbara Colen, entre outros. A produção é de Raphael Cavaco e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.


.: Disney e Pixar divulgam trailer e pôster de "Red: Crescer É Uma Fera"


Previsto para março de 2022, "Red - Crescer É Uma Fera", novo filme da Disney e Pixar, é dirigido por Shi e produzido por Lindsey Collins.

Foi revelado o primeiro trailer e pôster de "Red - Crescer É Uma Fera", o novo filme da Disney e Pixar, dirigido por Dome Shi, ganhadora do Oscar® em 2018 pelo curta "BAO". A jovem atriz Rosalie Chiang empresta sua voz na versão em inglês para Mei Lee, uma garota de 13 anos que de repente se transforma em um panda-vermelho gigante toda vez que se emociona muito (o que acontece, praticamente, sempre). Sandra Oh ("A Diretora", "Killing Eve") é a voz em inglês de Ming, a mãe superprotetora e um tanto mandona de Mei Lee. Ela nunca está longe da filha, uma triste realidade para a adolescente.

"Red - Crescer É Uma Fera" - Trailer dublado: 


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