sexta-feira, 29 de outubro de 2021

.: Os dez anos de "Música para Cortar os Pulsos" em temporada comemorativa


Espetáculo que deu origem ao filme "Música para Morrer de Amor" (2019) conta três histórias: a de Isabela, que sofre porque foi abandonada; a de Felipe, que quer muito se apaixonar; e a de seu amigo Ricardo, que está apaixonado por ele. Foto: divulgação


Para corações juvenis de todas as idades, a peça, com texto e direção de Rafael Gomes, traz no elenco Fábio Lucindo, Felipe Frazão, Mayara Constantino, Victor Mendes e Dom Capelari, além da atriz alternante (sextas–feiras de novembro) Bella Marcatti. Espetáculo estreia presencialmente dia 5 de novembro no Teatro Vivo. 

Estreada em 2010, marcando a fundação da companhia Empório de Teatro Sortido, “Música para Cortar os Pulsos” conta três histórias de amor: a de Isabela, que sofre porque foi abandonada; a de Felipe, que quer muito se apaixonar; e a de seu amigo Ricardo, que está apaixonado por ele.

O texto foi concebido a partir dos sentimentos que encontramos nas milhares de canções que ouvimos ao longo da vida e que nos ensinam a amar, nos traduzem, nos embalam, nos fazem chorar, que são princípio e fim das nossas emoções. Como resultado, a peça se tornou, desde sua estreia, uma obra tão escandalosamente confessional, sincera e derramada como só as músicas - e o amor - sabem ser.

A montagem original ficou três anos em cartaz, apresentando-se em mais de 30 cidades brasileiras para um público de dezenas de milhares de pessoas e alcançando enorme poder de comunicação com adolescentes e jovens adultos. Foi ainda vencedora do prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) de melhor peça jovem.

Desde então, o poder de permanência da história fez do texto uma referência em teatro para a juventude, gerando inúmeras remontagens amadoras em universidades e escolas de artes cênicas, figurando em livros didáticos para Ensino Médio e se fixando no imaginário de uma geração.

Dez anos depois, a peça deu origem a um longa-metragem (com o título alterado para “Música para Morrer de Amor”). Com estreia mundial no NewFest – Festival LGBTQ de Nova York, e tendo sido exibido em mais de uma dezena de eventos ao redor do mundo, o filme foi lançado nacionalmente em 2020, em cinemas drive-in e plataformas digitais, durante as restrições impostas pela pandemia de covid 19.  

Agora, fazendo o percurso inverso – das telas para o palco – e celebrando (com o circunstancial atraso) uma década de sua estreia, “Música para Cortar os Pulsos” retorna ao teatro. Sendo ainda o mesmo texto, é um novo espetáculo, reencenado, com novos integrantes no elenco e com a música potencializada em cena, executada ao vivo. 

A nova versão incorpora as experiências vividas desde então por atores e dramaturgo, bem como os dez anos de trocas com o público e os ecos da experiência cinematográfica – além dos caminhos insondáveis sempre percorridos pelos sentimentos. 

Para completar, o texto da peça (anteriormente publicado e com tiragem esgotada) recebeu nova edição, pela Editora Incompleta, que o contrapõe ao roteiro do filme e contém inúmeras notas acerca do processo de adaptação. A publicação, também parte da celebração de dez anos da peça, contém ainda um ensaio ficcional inédito de Rafael Gomes e um prefácio de Vinicius Calderoni, ambos fundadores da companhia Empório de Teatro.


Ficha técnica de  “Música para Cortar os Pulsos”
Dramaturgia e direção: Rafael Gomes
Elenco: Fábio Lucindo (Felipe), Felipe Frazão (Ricardo), Mayara Constantino (Isabela), Victor Mendes (diretor/ Ricardo), Dom Capelari (músico) e Bella Marcatti (atriz alternante)
Cenografia: adaptada a partir de projeto original de André Cortez.
Iluminação: Marisa Bentivegna
Figurino: Melina Schleder
Assistência de direção: Mayara Constantino e Victor Mendes
Direção de produção: César Ramos e Gustavo Sanna
Produção: Complementar Produções
Realização: Empório de Teatro Sortido

Serviço de  “Música para Cortar os Pulsos”
Teatro Vivo - Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 - Morumbi
De 5 de novembro a 12 de dezembro de 2021
Sextas e sábados, às 20h e domingos, às 18h.
Sessão extra dia 13 de novembro (sábado), às 17h.
Ingresso: $60 (inteira) e $30 (meia entrada). Nas sextas-feiras de novembro (dias 05, 12, 18 e 25), a entrada será gratuita.
Gênero: drama | Teatro Jovem
Classificação etária: 12 anos
Duração: 70 minutos


quinta-feira, 28 de outubro de 2021

.: Crítica: "Ron Bugado" é animação que ensina importância de ser amigo


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


Quem nunca se sentiu fora de contexto em algum ambiente social que atire a primeira pedra. Em "Ron Bugado", animação produzida pela Locksmith Animation e 20th Century Studios, distribuída pela Walt Disney Studios Motion Pictures, a tecnologia pauta a trama, sendo usada para o bem e mostra que a falta de sabedoria gera o mal. 

Após um gênio dos algoritmos apresentar ao mercado o primeiro robô capaz de estabelecer amizades, o objeto vira febre entre as crianças: o B-Bot. É então que conhecemos Barney Pudowski, órfão de mãe, o menino é criado pelo pai, um inventor -que remete ao clássico "Gremlins", mas aqui ele tenta vender as bugigangas online- e uma vó carinhosa e ainda lúcida -com um toque de Mamá de "Viva: A Vida É Uma Festa"- que ama os costumes latinos.

Sem identificação com os demais, na escola, Barney detesta a hora do intervalo. O colecionador de pedras, deslocado e sem amigos, é o único sem um B-Bot, enquanto que todos outros andam para cima e para baixo com o seu robô personalizável, além de estarem inseridos na rede de amigos. Ao garoto resta o "banco da amizade" à espera. 

No entanto, Barney vislumbra uma chance de mudar essa dificuldade de fazer novos amigos, justamente no dia do aniversário dele. Ganhando um B-Bot para, então, estabelecer conexões. Sem ter alguém para chamar de amigo, não distribui os convites em papel para a festa dele que será em casa. Barney consegue o quer?! Depois, mas antes, é alvo de zombaria do "ex-amigo" Ricardo que simula a entrega de um robô embrulhado para presente, que, na verdade, é uma grande pedra. 

É no dia seguinte de seu aniversário que Pudowski tem a surpresa que tanto aguardou: um B-Bot para chamar de seu. Contudo, o dele está bugado, portanto não consegue se conectar, muito menos fazer amigos e, justamente, por estar offline apronta até o que não deveria. Barney passa a ser o amigo de nome Ambrósio da inteligência artificial de alta tecnologia que anda, fala e é seu "melhor amigo fora da caixa", treinado pelo próprio garoto. Nessa via de mão dupla que é a amizade, o B-Bot ganha o nome de Ron -conforme parte de seu código.

Embora toda a história seja de uma aventura infantil, o longa emociona, principalmente quando Barney se dá conta de que Ron não deve aprender a ser "amigo dele", mas precisa apenas "ser amigo". "Ron Bugado" é uma história  que critica a dependência tecnológica das crianças e deixa o ensinamento de fazer amigos que podem ser para toda vida. A animação com colorido perfeito é completo e tem todos os elementos que agradam os pequenos e adultos. Excelente opção para entretenimento em família!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

Filme: Ron Bugado (Ron´s Gone Wrong)

Vozes originais: Zach Galifianakis (Ron), Jack Dylan Grazer (Barney), Olivia Colman (Donka), Ed Helms (Graham Pudowski), Justice Smith (Marc), Rob Delaney (Andrew Morris), Kylie Cantrall (Savannah Meades), Ricardo Hurtado (Rich Belcher), Marcus Scribner, Thomas Barbusca

Data de lançamento: 21 de outubro de 2021 (Brasil)

Diretores: Sarah Smith, J.P. Vine

Música: Henry Jackman


Trailer


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

.: "Maligno" é longa sobre o mal que assume forma cômica


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


Em "Maligno", Madison (Annabelle Wallis) que, aparentemente, não consegue levar uma gravidez a diante passa a visualizar cenas escabrosas de pessoas sendo brutalmente assassinadas após sofrer uma terrível agressão física do marido. Visões ou lembranças?! Enquanto que o público fica com o benefício da dúvida se a situação é futura ou passada e nenhuma criatura surge na tela para "incorporar" esse ser tenebroso, está tudo bem.

Aos poucos, ela volta ao passado e se dá conta de que foi adotada. Logo, a irmã com quem cresceu, não é do mesmo sangue que o dela, sendo justamente a causadora do afastamento de Madison e Gabriel, a tal entidade que, na verdade, é uma criatura tosca, embora faça lembrar de imediato o personagem ficcional Edward Mordake


De bom coração, com a ajuda da irmã, Madison começa a investigar sua história quando criança e aprende a lidar com traumas de infância. Nessa volta ao passado, em meio a cenas de descobertas é que o público não sabe se ri do modo como tudo se desenrola ou se chora pelo tempo perdido.

Caso queira levar alguns sustinhos, "Maligno" é uma boa pedida, mas se gosta de filmes com histórias de terror mais convincentes, a dica é fugir da nova produção de James Wan, criador de franquias como "Jogos Mortais" e "Invocação do Mal". Afinal, o atual longa não é de terror, mas um drama com cenas de muito suspense e um toque de tosquice com efeitos visuais incríveis.


Filme: Maligno (Malignant)

Duração: 1h 51min

Direção: James Wan

Gênero: Terror, Suspense

Roteiro Akela Cooper, Ingrid Bisu

Elenco: Annabelle Wallis, Maddie Hasson, George Young

Estreia nos cinemas: 9 de setembro de 2021 


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


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.: Entrevista: Valentina Herszage na novela das 19h: "Uma alma livre"


Acostumada a papéis marcantes na televisão e no cinema, a atriz, que já interpretou Hebe na fase jovem, está mais que preparada para este novo desafio. Foto: Globo/João Miguel Júnior

Na novela "Quanto Mais Vida, Melhor!", a próxima das 19h, identificada como comissária de bordo Thais, Flávia (Valentina Herszage) vai entrar na aeronave de Guilherme Monteiro (Mateus Solano), onde já estão Neném (Vladimir Brichta) e Paula Terrare (Giovanna Antonelli). 

Desesperada para conseguir algum dinheiro e mudar de vida, a jovem aceita o convite de Cora (Valentina Bandeira) para participar de um assalto. A vítima das duas golpistas, que carregava uma mala cheia de dólares, pede ajuda ao perceber que está sendo roubada. Enquanto Cora é presa, Flávia foge e, no banheiro, rouba o uniforme de uma aeromoça para escapar da polícia.  

Mas um acidente com o avião em que eles estavam vai mudar completamente a vida deles. Flávia, que atualmente trabalha como dançaria de pole dance da boate "Pulp Fiction", foi criada pelo pai, Juca (Fabio Herford). Ele foi abandonado pela mulher assim que ela nasceu. E a jovem não tolera a madrasta Odete (Luciana Paes). Apesar dos dons artísticos, ela também tem um talento enorme para se meter em confusões. É sobre essas habilidades da personagem que Valentina Herszage comenta na entrevista abaixo. 
 

Como você define a Flávia?
Valentina Herszage - 
A Flávia é uma alma livre. É uma jovem se arriscando e procurando o amor. Buscando seus sentidos na vida, querendo amar e se sentir amada. 


Quais são suas referências e inspirações para vivê-la?
Valentina Herszage - Lembro da Natalie Portman no filme ‘Closer’ por conta de uma peruca rosa igual a dela que a Flávia usa quando vira a Pink, esse alter ego que ela assume quando ela está dançando no pole dance. E uma outra grande referência é a Rita Lee, inclusive na novela tem uma música que a Flávia canta chamada ‘Ambição’. Com a direção, entendemos que a música diz muito sobre ela, sobre esse caminho e novas descobertas que ela está percorrendo. 


Qual o maior desafio de interpretá-la?
Valentina Herszage - É encontrar essa sensualidade, esse empoderamento e combinar isso tudo com uma fragilidade, uma humanidade. E também foi uma delícia descobrir todos esses lugares em mim. 


Teve dificuldade para aprender o pole dance? Já tinha experiência com dança antes?
Valentina Herszage - Tive bastante dificuldade, porque o pole dance é muito difícil. É uma expressão artística, uma dança, mas você precisa de força e de técnica. Você precisa se sentir, se curtir na hora que está praticando. E isso foi uma das coisas mais bonitas que a Ju Natal, minha preparadora de pole dance, me transmitiu durante a preparação, que eu tenho que me curtir no pole dance, que tem que aproveitar o momento e curtir a dança. Eu fiz 13 anos de jazz, mas, definitivamente, é muito diferente e eu amei fazer e quero continuar aprendendo e fazendo aula. 


E para cantar? Já tinha tido experiência com o canto?
Valentina Herszage - Eu amo cantar. Eu fiz 13 anos de uma escola que eu fazia dança, sapateado, canto, teatro e circo. E eu sempre me conectei muito com o teatro, claro, e muito com o canto, que sempre me acompanhou durante a minha vida. Eu vim da série ‘Hebe’, em que eu fazia a Hebe Camargo na fase jovem, quando ela era cantora. Acabei de vir de um trabalho em que eu estudei música também, e aprendia as músicas da Carmem Miranda. Então, para mim, cantar é sempre uma bênção. É sempre presente. 


Fale um pouco sobre a relação dela com o pai e com a madrasta:
Valentina Herszage - A relação da Flávia com seu pai, o Juca (Fabio Herford), é uma das coisas mais bonitas da história dela, porque existe muito afeto, muito amor e também um entendimento de que o pai vive circunscrito naquele casamento com a Odete (Luciana Paes). É um homem sem muita atitude de fato. A Flávia cresceu na noite, tendo que se virar, mas tem muito amor ali. E ela e a madrasta não se dão bem. Elas se bicam e tem tudo a ver com essa disputa afetiva pelo Juca. 


"Quanto Mais Vida, Melhor!" é um convite a uma viagem por um mundo divertido e lúdico, com estreia prevista para novembro. A próxima novela das sete é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. É escrita com Marcelo Gonçalves, Mariana Torres e Rodrigo Salomão, com direção geral de Pedro Brenelli e direção de Ana Paula Guimarães, Natalia Warth, Dayse Amaral Dias e Bernardo Sá. No elenco, estão nomes como Vladimir Brichta, Giovanna Antonelli, Mateus Solano, Valentina Herszage, Elizabeth Savala, Marcos Caruso, Ana Lucia Torre, Mariana Nunes, Bárbara Colen, entre outros. A produção é de Raphael Cavaco e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.


.: Estrela de "Vale Tudo", Regina Duarte pode atuar em novela bíblica


Em recente entrevista, a atriz Regina Duarte, estrela de "Vale Tudo", uma das novelas mais importantes de Gilberto Braga, afirmou que analisará com muito carinho o convite de fazer novela bíblica na Record TV. 

Fora das telinhas desde 2017, quando fez uma personagem coadjuvante em "Tempo de Amar", a artista de 74 anos falou sobre os boatos de ter sido chamada para atuar em uma novela religiosa e não descarta a possibilidade de voltar para a televisão.

“Se houve convite não chegou até mim. A minha equipe sabe que eu tenho impossibilidade de assumir, por enquanto, qualquer compromisso com a TV aberta", esclarece a atriz. "O dia que estiver livre, vou analisar com muito carinho", declarou a veterana. 

Mesmo longe dos projetos na televisão, a atriz continua sendo acompanhada pelos fãs nas redes sociais, onde possui mais de 2 milhões de seguidores. "Tem muita coisa prevista. Espero que para o ano que vem eu possa trazer alguma coisa ao vivo no meu canal. Seguimos sempre fazendo alguma coisa relacionada às artes, à interpretação, à dramaturgia e à teledramaturgia", afirma.

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

.: 3x8: "ACS: Impeachment" faz Hillary brilhar em "Stand By Your Man"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


O oitavo episódio de "American Crime Story: Impeachment""Stand By Your Man" começa com a acusação de um caso amoroso de 12 anos do presidente dos Estados Unidos. Estamos em 1992, a conversa com Hillary Clinton (Edie Falco) é mais séria, pois ela precisa apoiar o marido, apesar dos pesares. Afinal, são vários os casos "amorosos" envolvendo Bill Clinton (Clive Owen). E, claro, as situações do passado voltam para assombrar Hillary. 

Nesse caso, um outro nome entre em cena: Gennifer Flowers. Em tempo, Clive Owen na entrevista para um emissora de TV, ao se explicar a respeito desse caso do passado, está extremamente parecido com o ex-presidente dos Estados Unidos, assim como Hillary. Belíssimo trabalho de maquiagem!

Mantendo a pose e com um sorriso no rosto, Hillary Clinton segue firme a ponto de dar entrevista sozinha e afirmar conhecer o marido há 24 anos. Logo, é preciso que deixem de acreditar em especulações, pois Clinton é confiável. Pois é... Pois é! A coitada, de fato, acreditava numa conspiração contra o marido, inclusive. 

Uma ligação "amiga" para Monica Lewinsky (Beanie Feldstein) e um aviso sobre a Casa Branca: "Eles vão tentar destruir você". Monica segue com o advogado até a casa do pai e passasem-se 4 meses. A caça às amantes de Clinton seguem. Monica ocupa o tempo em casa fazendo tricô, sai, mas também disfarçada com peruca loira e boné. Assim, começa a ser desenhado um acordo.

Monica leva presentes recebidos para análise, enquanto que Clinton deixa retirarem uma amostra do sangue dele. Sim! Exame de DNA. Apesar das dúvidas na equipe... a resposta é a esperada por alguns. O DNA bate com o dos itens. Enquanto tentam tirar informação a respeito da relação dele com Monica, principalmente, se tiveram relação sexual. Clinton nega e nega.

Hillary diz não acreditar em uma palavra de Monica, afinal o marido dela nunca mentiu para ela, pois foi assim que eles sobreviveram. Eis que a verdade pode tardar, mas não falha. Não vou negar, dói ver Hillary recebendo e assimilando a informação do marido de que ele, na verdade, teve um caso com Monica. Que cena! Edie Falco arrasa, pois o texto e a interpretação vão crescendo. Você do outro lado da tela se arrepia e, ao fim, lágrimas nos olhos. Que entrega!

Eis que Clinton ergue a mão direita e promete dizer a verdade, nada mais do que a verdade. Ao ser questionado sobre o relacionamento dele com Monica, o presidente simplesmente saca um depoimento já escrito e começa a ler. Resumo: não responde a pergunta que deveria. 

Para chegar ao objetivo, que é o fazer assumir o que fez, a pergunta ao presidente é refeita. Clinton diz não considerar ter feito sexo com Monica ou Paula Jones, pois tudo depende de interpretação. Até destaca que isso é algo vindo de seus inimigos. Após variadas perguntas sobre o contato entre os dois, Clinton acaba sendo questionado se Monica fez sexo oral nele. Ele se recusa a responder e o tempo dele para ser interrogado, termina.

Para tanto, Bill Clinton faz um pronunciamento e nega tudo novamente. Salientando que a vida privada não é da conta dos outros. Clinton conversa com amigo sobre a postura dura de Hillary após saber da traição e, ainda, pede ajuda do amigo e da esposa para que eles se acertem. No jantar, Hillary está mais silenciosa. E não é que era aniversário do presidente?! Ela não consegue cantar "parabéns", enquanto que ele busca a reconciliação, Hillary surta e solta tudo. Até revela que ele desorienta as pessoas onde quer que vá. Enfim, outra cena incrível de Edie Falco que resume o horror em que Hillary foi inserida. 

De fato, Hillary foi humilhada em benefício de Clinton. No entanto, em "American Crime Story: Impeachment", neste episódio são de tirar o fôlego, capazes de despertar total empatia por ela. O que "Stand By Your Man" fica devendo é uma cena com Sarah Paulson. Contudo, no sneak peek de "The Grand Jury" a presença de Linda Tripp está garantida e descobrimos que algum jornalista irá indagá-la a respeito da traição a Monica. Que venha o próximo episódio, por favor!



Seriado: American Crime Story: Impeachment
Temporada: 3
Episódio 8: "
Stand By Your Man"
Exibido em: 26 de outubro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Linda Tripp), Beanie Feldstein (Monica Lewinsky), Annaleigh Ashford (Paula Jones), Margo Martindale (Lucianne Goldberg), Edie Falco (Hillary Clinton), Clive Owen (Bill Clinton), Billy Eichner (Matt Drudge), Elizabeth Reaser, Judith Light (Susan Carpenter-McMillan), Anthony Green (Al Gore), Cobie Smulders (Ann Coulter), Colin Hanks, Taran Killam (Steve Jones), Mira Sorvino (Marcia Lewis), Kathleen Turner (Susan Webber Wright), Dan Bakkedahl (Kenneth Starr), Joseph Mazzello (Paul Begala), Blair Underwood (Vernon Jordan), Kevin Pollak (Bernie Nussbaum), Patrick Fischler (Sidney Blumenthal)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

.: "Espíritos Obscuros", terror de del Toro sobre lenda de criatura mitológica




"Espíritos Obscuros" é o novo filme da Searchlight Pictures, que estreia nesta quinta-feira, 28 de outubro, nos cinemas. A história gira em torno de cidade isolada do estado de Oregon (EUA), onde uma professora do ensino fundamental (Keri Russell) e seu irmão xerife (Jesse Plemons) se envolvem com um enigmático aluno (Jeremy T. Thomas), cujos sombrios segredos levam a encontros aterrorizantes com uma lendária criatura ancestral que aparece diante deles.

Baseado no conto The Quiet Boy de Nick Antosca, o filme conta com a direção de Scott Cooper e com a produção do aclamado Guillermo del Toro. A vencedora do Globo de Ouro® Keri Russell e o indicado ao Emmy® Jesse Plemons interpretam Julia e Paul, os dois irmãos que lutam contra demônios do passado e demônios reais. Já os atores infantis são Jeremy T. Thomas (interpretando Lucas Weaver) e Sawyer Jones (Aiden Weaver).


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.: Essência: livro explora a fotografia como raiz da realidade


A obra "Essência", de autoria do empresário Rui Rocha, utiliza as vivências e experiências de seu criador para reconectar o público com o lado simples e extraordinário da vida.

Que o olhar é um elemento essencial para traduzir todas as intenções contidas em uma fotografia, não é segredo para ninguém. Mas é esse mesmo olhar, único e indissociável, o protagonista absoluto do livro “Essência”, com autoria de Rui Rocha.

Lançada em 22 de outubro, a obra aborda a imersão de Rui, executivo do mundo corporativo, em uma nova realidade: a da luz. Foi através da fotografia que o autor descobriu novas possibilidades, tanto pessoais quanto profissionais.

Com base em sua própria história de vida, o autor representa através da experiência fotográfica todo o dinamismo e humanidade da realidade urbana, tendo como ponto de partida as observações e vivências do ser humano.

A fotografia como possibilidade de descoberta e de conexão com o mundo exterior surgiu a partir da mistura de leituras na infância, em contraponto com a realização das atividades da casa e dos cuidados com a mãe enferma.

Dessa maneira, ao ter que lidar com os desafios impostos pela dureza da vida, Rui conquistou uma bagagem importante através da cultura, construindo um olhar diferenciado em relação à observação do simples.

Mudanças e origens: Tendo um sobrenome que é automaticamente ligado à ideia de “fortaleza”, Rui obteve, por conta das dificuldades vividas, a coragem necessária para se aventurar profissionalmente. Condição esta que serviu como principal base para o mergulho de sua expressão artística.

Todas as mudanças que aconteceram foram responsáveis por levar o autor a se reconectar com suas origens, buscando a raiz de sua vivência e expressando suas conquistas e vivências através do hobby da fotografia.

Aproveitando todo o prazer decorrente da contemplação e da tranquilidade dessa atividade, sem a busca por resultados imediatos, Rui registrou todas as suas reviravoltas e experiências pessoais através de retratos, paisagens, viagens e pessoas.

Todo o lado extraordinário que está contido na vida comum e que, por isso mesmo, desponta como o mais extraordinário momento da realidade, é registrado através da busca do foco do olhar e da possibilidade da observação como principal propósito.

As imagens retratadas remetem não apenas ao ambiente em que Rui viveu, mas também em relação à sua realidade atual e que, de alguma forma, dialoga com a nossa própria existência, de maneira natural e espontânea.

Afinal, uma das grandes qualidades da fotografia é essa: mostrar um olhar construído com sensibilidade, retratando as experiências passadas e presentes, de modo a possibilitar que o público adquira essa mesma característica. E isso só é possível através da arte.


Livro: Essência

Autor: Rui Rocha

Editora Voar

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.: Morte de Gilberto Braga encerra fase de ouro na teledramaturgia


Autor de novelas de suscesso como "Escrava Isaura", "Dancin' Days" e "Vale Tudo", Gilberto Braga fez história na teledramaturgia brasileira. Foto: Globo / Márcio de Souza

O consagrado autor Gilberto Braga faleceu na noite de hoje, dia 26, no Rio de Janeiro. Vítima de complicações por conta de uma infecção sistêmica, o autor tinha 75 anos. Gilberto era casado com Edgar Moura Brasil, decorador e seu companheiro por quase 50 anos. A morte de Gilberto Braga encerra uma fase de ouro na teledramaturgia brasileira, que vem se reinventando com os novos hábitos dos telespectadores.

Carioca, Gilberto Braga nasceu no dia 1º de novembro de 1945. O autor perdeu os pais cedo. Primeiro o pai, quando tinha apenas 17 anos. Uma década depois, se despediu de sua mãe. Por necessidade de tomar as rédeas de casa e de satisfazer o desejo da mãe, Gilberto chegou a cursar Direito e a prestar concurso para o Itamaraty. Mas não avançou em nenhuma das duas carreiras. Atuou como professor de francês e foi crítico de teatro e cinema no jornal O Globo, entre outras funções. Tudo isso antes de se dedicar exclusivamente à teledramaturgia.  

O novelista assinou - sozinho ou em parceria com renomados autores – grandes sucessos, como "Água Viva", "Dancin' Days" e "Vale Tudo", e tinha como um dos traços mais marcantes em suas obras a crítica social afiada. Normalmente, suas histórias eram ambientadas na cidade do Rio de Janeiro, por onde tinha o prazer e o hábito de caminhar pelas ruas, o que fazia dele um grande entendedor da vida carioca.   

Seu primeiro trabalho na Globo foi em 1972, com uma adaptação de "A Dama das Camélias" para o programa "Caso Especial", com direção de Walter Avancini. A história foi protagonizada por Glória Menezes. Depois, vieram alguns outros episódios para o "Caso Especial". Um deles, especificamente, fez muito sucesso na época: "As Praias Desertas", que tinha no elenco Dina Sfat, Yoná Magalhães e Juca de Oliveira.   

A experiência de escrever uma novela veio em 1974. Sob o título "A Corrida do Ouro", Gilberto assinou a trama ao lado de Lauro César Muniz e Janete Clair. Ele tinha apenas 29 anos e sua grande fonte de inspiração e formação foi Janete, como fazia questão de dizer em entrevistas que concedeu ao longo de sua carreira. Ele foi um de seus discípulos.   

Vieram, então, as adaptações: "Helena", de Machado de Assis, e "Senhora", de José de Alencar, ambas exibidas em 1975. Nesse mesmo ano, assumiu o desafio de dar continuidade à novela "Bravo!", de Janete Clair. A autora precisou se dedicar a um novo projeto e Gilberto passou a assinar autoria da trama, que foi ao ar no horário das sete.  

Seu primeiro grande sucesso, no entanto, foi "Escrava Isaura", adaptação da obra de Bernardo Guimarães, exibida em 1976. Um marco de nossa teledramaturgia. Gilberto assinou a adaptação que o tornou muitíssimo conhecido quando tinha apenas 31 anos. "Escrava Isaura" é uma das obras mais vendidas e exibidas no mercado internacional.   

Em 1977, ele escreveu "Dona Xepa", que narrava a história de uma popular feirante, vivida por Yara Cortes. Exibida no horário das seis, a obra obteve o melhor desempenho de audiência da faixa até então. A estreia no chamado horário nobre, das 20h, foi em 1978, com "Dancin' Days" e a moda das meias Lurex e das discotecas. Sonia Braga despontava no papel principal – que tinha a personagem de Joana Fomm como antagonista. Em 1980, escreveu "Água Viva", que contou com a coautoria de Manoel Carlos a partir do capítulo 57. Na novela "Brilhante", de 1981, Gilberto teve a contribuição de Euclydes Marinho e de Leonor Bassères como colaboradores. O autor repetiu a parceria com Leonor em suas duas obras seguintes: "Louco Amor" (1983) e "Corpo a Corpo" (1984).  

Gilberto escreveu em 1986 sua primeira minissérie, "Anos Dourados", com direção de Roberto Talma. Tratava-se de uma história ambientada durante o governo JK. O casal protagonista foi vivido por Malu Mader e Cássio Gabus Mendes. Gilberto também assinou a produção musical da minissérie. Aliás, o autor nunca escondeu a sua ligação com o universo da música. Ele escolhia grande parte das trilhas sonoras de suas novelas, e os temas dos personagens muitas vezes serviam de trilha para Gilberto enquanto escrevia suas histórias.  

A inesquecível "Vale Tudo", em parceria com Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, veio dois anos depois. Uma discussão sobre a ética no país, que costurava a história de uma mãe, papel de Regina Duarte, enganada pela própria filha, vivida por Gloria Pires. A novela fez sucesso e teve grande repercussão tanto na primeira exibição quanto nas reprises, a exemplo do que aconteceu há alguns anos no canal Viva. 'Vale Tudo' foi um marco da TV e criou enorme expectativa em sua reta final, com o mistério "quem matou Odete Roitman (Beatriz Segall)?". As gravações foram feitas em total clima de sigilo e a identidade do assassino foi revelada só no último momento.  

Na criação das tramas, Gilberto Braga experimentou estilos e funções diferenciadas. Em 1988, fez a adaptação de "O Primo Basílio", de Eça de Queiroz, que ganhou formato de minissérie por suas mãos. Nesse mesmo ano, foi colaborador de Silvio de Abreu em "A Rainha da Sucata". Foi ainda convidado para cuidar da produção musical de "A, E, I, O... Urca" e supervisionou "Lua Cheia de Amor", escrita por Ana Maria Moretzsohn, inspirada em uma de suas obras, "Dona Xepa".  

Em 1991, o autor voltou a escrever uma novela, novamente jogando luz em uma discussão sobre dignidade, cidadania e valores. 'O Dono do Mundo' teve a colaboração de Leonor Bassères, Ângela Carneiro e Ricardo Linhares, que assinou com Gilberto a coautoria de suas derradeiras obras.   

As difíceis décadas de 1960 e 1970, sobretudo as lutas políticas, foram retratadas em "Anos Rebeldes" (1992), minissérie de Gilberto Braga e Sérgio Marques. Na sequência, escreveu "Pátria Minha" (1994), que encerrou a sua trilogia sobre a corrupção no país, ao lado de "Vale Tudo" e "O Dono do Mundo". Então vieram a minissérie "Labirinto" (1998) - que seguiu, pela primeira vez, um gênero predominantemente policial - e "Força de Um Desejo" (1999), novela cuja autoria foi dividida com Alcides Nogueira.   

A temática sempre tão atual era outra importante característica de suas obras. Um bom exemplo disso foi a novela "Celebridade", de 2003, que falava essencialmente sobre a busca pela fama. No elenco, nomes como Malu Mader, Cláudia Abreu, Fábio Assunção, Marcio Garcia e Marcos Palmeira. Aliás, falando em elenco, Gilberto, em parceria com seus diretores, fazia questão de escolher cada um dos atores. Ele conhecia esses artistas em cena, especialmente como seus textos eram interpretados por eles e, uma vez escalados, escrevia os diálogos pensando em quem iria interpretá-los. Essa dobradinha "personagem/elenco" era fundamental no processo criativo do autor.   

"Paraíso Tropical" e "Insensato Coração", exibidas em 2007 e 2011, respectivamente, foram escritas em parceria com Ricardo Linhares. Em 2012 Gilberto assinou a supervisão de "Lado a Lado", novela das seis escrita por Claudia Lage e João Ximenes Braga, obra que trouxe para a Globo um Emmy Internacional.  

A última novela de Gilberto Braga foi "Babilônia", em parceria com Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. Exibida em 2015, ela foi dirigida por Dennis Carvalho, um parceiro e amigo com quem trabalhou desde 1988, em "Vale Tudo". Desde então, Dennis se tornou habitual diretor dos trabalhos de Gilberto, comandando as equipes de "O Dono do Mundo", "Celebridade" e "Insensato Coração".  

Gilberto nunca escondeu que escrever para os vilões tinha um tempero especial. Talvez, por isso, somado ao seu estilo e talento ímpares, o autor colecione uma lista memorável de vilãs, como Odete Roitman e Maria de Fátima, vividas respectivamente por Beatriz Segall e Gloria Pires, em "Vale Tudo". Aliás, Gloria fez parte do elenco de suas duas últimas tramas exibidas na Globo, como Norma, de "Insensato Coração", e Beatriz, de "Babilônia".


.: "Tombos", de Eunice Maciel: livro sobre as rasteiras da vida

Quatro protagonistas e diferentes formas de lidar com crises pessoais desenham novo romance da escritora carioca Eunice Maciel


Uma queda de bicicleta após a maior crise emocional da vida de Helena. É assim que começa "Tombos", novo romance da escritora carioca Eunice Maciel. A personagem se une a outros três protagonistas para narrar, cada um em primeira pessoa, as surpresas que a vida tem guardadas e que mudam completamente o futuro de cada um.

Além das histórias em si, a estrutura literária surpreende o leitor. Por exemplo, os capítulos de Douglas, o segundo protagonista apresentado por Eunice, se misturam entre os de Helena. É com estas mesclas das narrativas que o leitor compreende como a história de todos os personagens se conectam.  

As diferentes formas de lidar com as crises pessoais chamam a atenção. Helena já não era mais feliz com o casamento e só tomou uma atitude quando foi levada ao limite e descobriu que o marido nutria uma relação extraconjugal de muitos anos com outro homem: “A vida me deu uma rasteira e eu caí de bunda no chão, de perna aberta e de calcinha de fora”. 

Já Douglas é proativo e conduz com rédeas curtas o rumo da própria história: é um fazendeiro rico que nasceu na favela: “Despenquei do céu na terra... um tombo ponta cabeça, como o Macunaima nas telas... Nasci com pressa, querendo chegar logo”. Outra personagem é Juliana, uma jovem recém-separada alcoólatra sem forças para enfrentar os problemas: “A vida me deu uma rasteira e eu fui caindo, caindo...” O último protagonista apresentado, Tancredo, apenas vê a vida passar, apático. “A vida me deu uma rasteira... Vida? Que vida?” 

Tive vontade de dizer: – Levante, Paulo! Mas sou tão babaca que ainda senti pena dele. O joelho ferrado era o meu, a dor avassaladora era minha, e eu sentindo dó dele.  

Depois de imobilizada a perna, deu para continuar a viagem, mesmo sabendo que meu casamento tinha se espatifado, assim como eu, em uma curva de uma estrada francesa. Segui com o corpo e a alma anestesiados até perceber a gravidade da situação e tudo começar a doer de verdade. 

(Tombos, p. 13 e 14) 


"Tombos" não garante finais felizes. Tudo depende da forma que cada personagem vai encarar os desafios que a vida lhes deu. Além do lançamento, Eunice é autora de outras cinco obras destinadas ao jovem leitor, entre elas “Seis meses passam rápido” e “O mistério da ilha grande”, publicadas em 2020 e 2019.  


Livro: Tombos 

Autora: Eunice Maciel 

ISBN: 978-65-87639-45-1 

Páginas: 276 páginas 

Formato: 14 x 21 cm 

Compre na Amazon: amzn.to/3GtlpeC

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