quarta-feira, 13 de outubro de 2021

.: Entrevista: Mila Gaiarin, a roqueira que se inspira em Demi Lovato

Mila Gaiarin iniciou a carreira há cinco anos, embora ainda muito jovem, a cantora já se consolidou no YouTube com covers de músicas populares. Em 2021, Mila começou a compor e cantar músicas originais e já conta com três singles que irão fazer parte do seu primeiro projeto autoral. 


Vamos começar falando um pouco sobre a sua carreira. Como tudo começou?
Mila Gaiarin -
O meu primeiro contato com a música foi aos 13 anos, quando comecei a fazer aulas de violão. Esse período me influenciou bastante e despertou o meu interesse por música. Então uma coisa puxou a outra, pois as aulas de violão logo despertaram o interesse pela composição e, com o incentivo do meu professor, fui melhorando a minha escrita e as harmonias. Comecei também a fazer técnica vocal, pois eu não cantava nada! E assim começou o processo, foi tudo tomando forma, até que comecei a ter confiança para cantar nas apresentações da escola, da academia de música e até participar do Garagem da Juventude em 2018, um evento decisivo para eu realmente começasse a trabalhar com produções musicais, bandas e afins. 


Você tem vários covers no canal. Qual é o cover que você mais gostou de gravar?
Mila Gaiarin - Um dos covers que eu mais gostei foi ‘‘Habbits’’ da Tove Lo.


O rock sempre esteve presente na sua vida?
Mila Gaiarin - Na verdade não, eu tive uma fase bem pop na pré adolescência. Quando entrei no Ensino Médio, comecei a ter contato com o rock e aí foi um caminho sem volta! Até com o estilo de me vestir, simplesmente me encontrei no rock e em todas as suas vertentes. Desde o rock clássico como, Queen, minha maior inspiração e referência, até o Post-hardcore, o estilo que atualmente estou trabalhando nas minhas produções.


Além do rock, com qual outro gênero você se identifica? Gostaria de gravar alguma faixa nele?
Mila Gaiarin - O pop desde a minha pré adolescência e infância esteve sempre presente, inclusive a cantora Demi Lovato ainda é uma das minhas maiores inspirações. Sou muito fã também do MPB, R&B e o pop rural que o duo Anavitória faz. Enfim, procuro sempre ser bem eclética e com certeza gravaria futuramente algum desses estilos. Para mim, a música é algo muito fluido e gosto de misturar gêneros musicais, assim como faço nas minhas faixas, com o eletrônico e o rock.


Você tem um estilo bem alternativo, quais são as suas principais referências na moda?
Mila Gaiarin - Nunca parei para pensar, na verdade. Não tenho muita referência não, basicamente se eu curto alguma roupa e fica legal em mim, eu uso. Mas, geralmente essa roupa é preta!


Por ser uma rockeira, pressupomos que você seja fã de muitas mulheres do rock. Cite as suas favoritas, suas maiores inspirações.
Mila Gaiarin - A minha maior inspiração, desde a adolescência, sempre foi Demi Lovato. Tanto na voz, quanto nas composições e história de vida. Sempre me identifiquei muito com ela, já que na minha pré-adolescência eu sofria muito bullying, o que resultou posteriormente em alguns transtornos alimentares e depressão e, querendo ou não, ela sempre me inspirou a querer seguir o meu sonho, a acreditar em mim e a começar a expressar toda aquela dor e angústia que eu sentia nas minhas composições. Mas, na vertente do rock, sempre busquei referências femininas. Como Pitty, a maior referência do rock feminino, inclusive seria um sonho fazer um feat com ela! E internacionais, tenho como referência, ParamorePRVIS (me inspiro bastante neles nas minhas músicas), Halestorm, Evanescence, The Pretty Reckless, Dorothy... Além de gostar bastante de Janis Joplin e Joan Jett, existem muitas mulheres que mandam muito no rock, mas infelizmente ainda falta o devido reconhecimento. 


Como surgiu o conceito de ‘‘Delírio’’?
Mila Gaiarin - "Delírio" é uma canção inspirada no meu sonho de seguir a música, ela traz o êxtase de cantar e tocar, a sensação de fazer aquilo que mais amo, junto aos medos e inseguranças que nos cercam, porém, sempre seguindo mesmo que seja algo impossível e árduo. Seguir os seus sonhos por muitos é considerado um delírio, porém a letra visa passar que, mesmo que seja algo fantasioso e difícil, sempre devemos investir e seguir os nossos sonhos.


Qual público você pretende atingir com essa nova fase?
Mila Gaiarin - Na verdade eu ainda não tenho um público alvo, penso em atingir quem se identificar com a minha mensagem. Mas, percebo que tenho alcançado principalmente a galera que vivenciou a fase dos anos 2000, que curtia muito o rock nacional. E, mesmo que a minha abordagem musical seja de certa forma nova, por gostar de trazer um pouco do eletrônico e alguns elementos novos nas composições, tenho levado de certa forma uma nostalgia para esse público. Acredito que a minha mensagem seja essa, não deixar o rock nacional morrer, nostalgia e inovação. Um tanto quanto ambicioso da minha parte, mas, quem sabe um dia não chegue lá!


O que podemos esperar das próximas produções?
Mila Gaiarin - Muita paixão e impacto! Ainda estou formando a minha identidade, mas de forma progressiva. As músicas estão ficando mais pesadas, principalmente na parte instrumental, misturando o eletrônico com o rock. Esse conceito já foi feito no exterior com a banda Imagine Dragons e PRVIS, mas com a nossa pegada de rock nacional, que eu amo demais! Inclusive, meu próximo single vai trazer bastante desses elementos. 


Por ser uma artista nova que surgiu no meio da pandemia, o que você espera que 2022 traga para a sua carreira?
Mila Gaiarin - Bom, acredito que uma palavra que define é: shows! Dia 25 de setembro, eu fiz o meu primeiro show no MPB Bar, em Maringá, e a sensação foi inexplicável! Para esse ano, quero poder fazer vários, além de poder expandir as produções e trabalhos. Como uma artista independente, tenho contado com a ajuda dos meus pais e algumas economias, além de parcerias como os meninos que tocaram comigo no MPB Bar, porém, no nosso país é complicado sem algumas parcerias e espero conseguir algumas, para poder alcançar novos ares e ampliar o projeto. Mas, apesar das adversidades, não pretendo desistir do projeto Mila Gaiarin.


Ouça agora ‘‘Delírio’’ da Mila Gaiarin!
https://open.spotify.com/album/6v3dbnE6EE1w1XDywlMwoO 

.: "As 5 linguagens do amor": para exercitar, de maneira lúdica

Sucesso de Gary Chapman é adaptado em livro de colorir para adultos


As 5 linguagens do amor, obra e série de livros escritos por Gary Chapman, doutor em antropologia e autor de mais de trinta títulos, é um fenômeno mundial. Traduzido para mais de cinquenta idiomas e com publicações que ultrapassam o marco de 17 milhões de exemplares vendidos, respectivamente, os livros da série aparecem na lista de best-sellers do The New York Times continuamente desde 2007. O estrondoso sucesso ganha agora uma versão especial, como livro de colorir para adultos.  

“Espero que você descubra ideias empolgantes sobre como compartilhar o amor com as pessoas importantes em sua vida. Portanto, sente-se, relaxe e desfrute a jornada do amor”. (Gary Chapman).  

Repleto de ilustrações e insights fundamentados nos princípios de As 5 linguagens do amor, o livro de colorir é um curioso recurso para exercitar, de maneira lúdica, os ensinamentos que tornaram Gary Chapman autoridade internacionalmente reconhecida. Passatempo divertido para os momentos de descanso e descontração, sozinho ou com o cônjuge, é também uma ótima opção de presente e um material valioso para fortalecer a comunicação e o vínculo com a pessoa amada. A novidade já está à venda nas livrarias e plataformas virtuais, como a Amazon e a Livraria Cultura.

Sobre o autor: Desde a década de 1970, o dr. Gary Chapman, autor de mais de trinta livros, incluindo o celebrado As 5 linguagens do amor, vem investindo no estudo de como potencializar a alegria, a satisfação e a compreensão quando se trata de relacionamentos humanos. Possui mestrado e doutorado em Antropologia. É casado com Karolyn, com quem tem dois filhos e três netos.


Páginas do autor:

Site: 5lovelanguages.com

Facebook: facebook.com/5LoveLanguages

Twitter: twitter.com/drgarychapman


Livro: As 5 linguagens do amor: Para colorir

Autor: Gary Chapman

Editora: Mundo Cristão

Páginas: 112

Preço: 49,90

Compre: Amazon


.: Beiçola da "Grande Família" não tem contato com elenco: "Era 'high society'"


Marcos Oliveira relembra os bastidores do seriado global. Foto: TV Globo / Davi de Almeida

Em recente entrevista, Marcos Oliveira, o eterno Beiçola do seriado "A Grande Família" revelou os bastidores do seriado de sucesso da TV Globo. O veterano de 69 anos falou como eram os bastidores das gravações do programa. "Era mais ou menos animado. O Pedro (Cardoso) tinha um certo humor e o Lucinho (Lúcio Mauro Filho) também. Rogério Cardoso era maravilhoso. Mas o resto era 'high society'", declara.

Marcos Oliveira ainda revelou que não mantém amizade com o elenco com quem dividiu os sets de filmagem por mais de dez anos. “Não tenho contato. Existe uma elite ali que não vai muito com a minha cara, porque acha que sou popularesco demais”, revela. “Tem o popular e o popularesco, que é abaixo do popular”, finalizou.




.: Espantaxim: concurso literário infantil recebe obras até 8 de dezembro


Pequenos e jovens autores têm até o dia 8 de dezembro de 2021 para enviar seus trabalhos ao VI Concurso Nacional Literário Infantil - o Prêmio Espantaxim. O concurso tem como objetivo despertar o interesse pela leitura e escrita e é aberto a crianças e adolescentes de 7 a 13 anos. A participação é gratuita e não há necessidade de inscrição: basta enviar o texto em um dos formatos aceitos pela organização do Prêmio (redação, mensagem ou poesia) que a criança ou adolescente já estará participando.

A autora e escritora Dulce Auriemo está à frente da organização do Prêmio Espantaxim, que está em sua sexta edição com um tema ligado às quatro estações do ano e as sensações que elas despertam. Todas as informações sobre o concurso estão no site: espantaxim.com.br



terça-feira, 12 de outubro de 2021

.: 5x4: "9-1-1" arrepia com "Home and Away" e até faz escorrer lágrimas


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2021

No quarto episódio "Home and Away", da quinta temporada de "9-1-1", Howie "Chimney" Han (Kenneth Choi) não aceita o sumiço de Maddie, uma vez que, em vídeo, antes de partir, ela pede desculpas por não estar fazendo o bem a ele e a bebêzinha dos dois. Aficcionado na mensagem de despedida, Buck (Oliver Stark) tenta convencer Chimney sobre a irmã, que segue esse modo de reagir quando não sabe lidar com algo.

Athena (Angela Basset) e Michael Grant (Rochmond Dunbar) vão à psicológa com o filho, Harry (Marcanthonee Reis), afinal o menino vivenciou um tremendo trauma no episódio anterior, né?! Mas, calminha aí, nesse episódio, os holofotes não ficam somente nos dramas de Athena e da família Grant, mas envolvem os outros personagens também, que brilham. Se bem que May, a filha dos Grant ganha destaque na história.

A Central do 9-1-1 Maddie (Jennifer Love Hewitt) ganha uma substituta competente a ponto de todos pararem para observá-la em atendimento múltiplo. Tudo ainda termina com direito a aplausos. Cena surreal, mas considerando o quanto os ambientes de trabalho têm se tornado tóxicos, ver tamanho puxa-saquismo, atualmente, não poderia ser visto como algo impossível ou cinematográfico. Se a personagem chegou para trazer faíscas de confusão na trama? Bingo! Só pelo olhar já se percebe que trará problemas para a filha de Athena, May Grant (Corinne Massiah). 

Numa rua, jovens uniformizados e uma banda perfilada para o início de um desfile. Distante, uma senhorinha pega um carro antigo e dirige daquele jeitinho que conhecemos bem. Eis que um homem desesperado com um caminhãozinho baú faz de tudo para ultrapassá-la, pega um desvio e um estrago é feito. Sabemos bem que a equipe que amamos entrará em ação.

Naquele cenário assombrosso com pessoas mortas e outras extremamente feridas, é tudo triste e arrepiante de se ver -ainda sendo somente atuação. Para complementar e aumentar o nervosismo, um novo problema surge: o que o caminhão levava?! Mais correria entre os bombeiros. E lá vai Bobby Nash (Peter Krause) e sua equipe trabalhar muito.


No hospital, Henrietta "Hen" Wilson (Aisha Hinds) é quem acaba lidando com os pais de duas envolvidas no acidente. Uma sobreviveu, enquanto que a outra não teve a mesma sorte. O agradecimento dos pais por ter salvado a filha deles é de arrepiar de tão emocionante que é. Até faz cair gotinhas de choro. Que cena linda! No entanto, a emoção vai a mil até que no reconhecimento do corpo: novo plot twist.

A verdade é que o quarto episódio de "9-1-1" faz roer as unhas por vezes, seja pelo nervoso com os acidentados ou pela busca de Chimney por Maddie. Ele quer de todo modo entender o motivo de ela ter ido embora da forma que foi. Em um momento, o bombeiro desmorona e deixa claro que esse acontecimento pessoal o desestabilizou.  

Na Central de atendimento de socorro, May tenta seguir o conselho do chefe: conversar com o desafeto. Eis que a "antiga novata" diz que May, ao invés dizer ser boa no trabalho, ela apenas precisa mostrar ser. É de fazer qualquer queixo cair, sim! E como os holofotes estão fora de Athena, até o contato dela com Bobby ocorre via telefone. 

Enquanto Buck leva um bom tapão de Chimney por ter acobertado Maddie "na fuga". Também pudera, ele sabia tudo e não contou para Chimney. Fácil de entender. Bobby visita a amada Athena que acaba expondo desespero sobre a casa em que os filhos deram o primeiro passo remeter agora a Jeffrey, uma vez que o estuprador esteve por lá antes de ter o fim merecido. 

Numa conversa entre os filhos Grant em meio a colherada de sorvete, May fala um pouquinho sobre o aborrecimento no trabalho, mas o assunto é comandado por Harry que se sente uma aberração. Por fim, Chimney e a filhinha saem de cena em busca de Maddie. Bora esperar o próximo episódio, "Peer Pressure", para desmembrar todo esse embrolho envolvendo Maddie e Chimney!


Seriado: 9-1-1
Temporada: 5
Episódio: 4, 
Exibição: 11 de outubro de 2021
Emissora original: Fox Broadcasting Company
Criadores: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear
Produtores executivos: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear, Alexis Martin Woodall, Bradley Buecker
Elenco: 
Angela Bassett (Athena Grant), Peter Krause (Bobby Nash), Jennifer Love Hewitt (Maddie Buckley), Oliver Stark (Evan "Buck" Buckley), Aisha Hinds (Henrietta "Hen" Wilson), Kenneth Choi (Howie "Chimney" Han), Noah Bean (Jeffrey Hudson) Marcanthonee Reis (Harry Grant), Ryan Guzman, Rockmond Dunbar.


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


.: Inspirada no ataque homofóbico de Orlando, "A Golondrina" reestreia em SP


Inspirada no ataque homofóbico que aconteceu no Bar Pulse em Orlando, espetáculo "A Golondrina" faz temporada presencial no Teatro Vivo em São Paulo. Reestreia da peça Com produção de Odilon Wagner, direção de Gabriel Fontes Paiva e os atores Tania Bondezan (que recebeu o Prêmio Shell de melhor atriz em 2019 por este trabalho) e Luciano Andrey no elenco, o espetáculo do espanhol Guillem Clua é inspirado no ataque homofóbico que aconteceu no Bar Pulse em Orlando e discute a liberdade, diversidade e a aceitação.

Após oito meses de sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Vitória, o espetáculo reabre a temporada presencial no Teatro Vivo, que volta com 40% da capacidade, conforme os protocolos sanitários de retomada. Com produção de Odilon Wagner, direção de Gabriel Fontes Paiva e os atores Tania Bondezan (que recebeu o Prêmio Shell de melhor atriz em 2019 por este trabalho) e Luciano Andrey no elenco, o espetáculo do espanhol Guillem Clua foi encenado na Espanha e estreará em Paris pela consagrada atriz Carmen Maura e discute a liberdade, diversidade e a aceitação.

“O que nos torna humanos?”. Para Amélia (personagem de Tânia Bondezan) a resposta encontra-se na capacidade de sentir a dor dos outros como se fosse nossa” E este é o sentimento que corre ao longo da espinha dorsal de "A Golondrina", sucesso de crítica e público em cartaz presencialmente no Teatro Vivo a partir desta terça-feira, dia 12 de outubro, para temporada às terças, quartas e quintas, às 20h, até dia 4 de novembro.  

Com texto do premiado autor barcelonês Guillem Clua e direção de Gabriel Fontes Paiva, a peça traz no elenco Tania Bondezan (que também assina a tradução) e Luciano Andrey. O espetáculo já foi montado em Londres, Espanha, Grécia, Porto Rico, Peru, Uruguai entre outros países.

O texto é inspirado no ataque terrorista ao Bar Pulse, que aconteceu em Orlando (EUA), em junho de 2016, mas nele também ecoam as tragédias do bar Bataclan, em Paris (França), do calçadão em Nice, Las Ramblas de Barcelona. É uma tentativa de compreender a insensatez do horror, as consequências do ódio e as estratégias que usamos para que eles não nos destruam a alma. 


Sinopse
Inspirado no ataque terrorista homofóbico que aconteceu no Bar Pulse, em Orlando (EUA), em junho de 2016, o espetáculo mostra o emocionante encontro de Ramón (Luciano Andrey), sobrevivente de um ataque praticado por homofóbicos em um bar gay, com Amélia (Tania Bondezan), uma severa professora de canto, que também tem sua história ligada a esse trágico evento. Os personagens vão revelando detalhes de suas histórias, que se entrelaçam como num quebra-cabeças.

”A obra me encantou de tal maneira que, enquanto lia o texto pela primeira vez, parecia que aquelas palavras cabiam na minha boca, como se eu tivesse vivido tudo aquilo. Foi amor à primeira vista. Minha personagem Amélia, que, por coincidência, é o nome da minha mãe, é uma mulher severa e sofrida, sobrevivente de uma tragédia. A vida foi mais generosa comigo, mas somos ambas mães que amam e protegem suas crias, que tentam acertar e carregam culpa o tempo todo, o que nos aproxima. Representá-la é um exercício de mergulhar nas minhas emoções”, conta Tania Bondezan, também responsável pela tradução do texto. 

“'A Golondrina' é uma das peças mais comemoradas de Guillem Clua. É uma obra que fala sobre liberdade, diversidade e, sobretudo, sobre aceitação, temas tão caros nos dias que vivemos em todos os lugares do mundo e especialmente aqui no Brasil. O ataque ao Bar Pulse deixou 49 vítimas do preconceito e da homofobia. Mas aqui no nosso país este tipo de ataque ocorre quase que diariamente e mais grave ainda, de maneira silenciosa. Isso justifica a necessidade de montar este texto atualíssimo, que fala de relações humanas, familiares e da necessidade do entendimento e do perdão. Quando os dois personagens se encontram, eles têm dois caminhos a seguir: podem optar pelo ódio ou caminhar juntos. Ambos têm razões para causarem ainda mais danos além do que sofreram ou se reconhecer na dor um do outro para não permitir que vença o instinto animal”, completa Tania. 

O diretor Gabriel Fontes Paiva considera Guillem Clua um dos melhores autores contemporâneos. “Ele me impressionou muito porque tem uma escrita muito eficiente, objetiva e surpreendente; consegue prender a atenção o tempo todo com maestria. Fiquei muito feliz com o convite dos produtores Ronaldo Diaféria, Tania Bondezan e Odilon Wagner para dirigir essa peça maravilhosa. Tania é uma atriz intensa, madura, cheia de talentos e Luciano é um ator extremamente sensível e dedicado”, revela Gabriel. 

Seus últimos trabalhos como diretor foram “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante” em 2019 texto de Silvia Gomez, “Marte Você Está Aí?”, em 2017, texto de Silvia Gomez, com Selma Egrei, Michelle Ferreira e Jorge Emil no elenco, e em 2015 dirigiu “Uma Espécie de Alasca”, de Harold Pinter, com Yara de Novaes, Mirian Rinaldi e Jorge Emil. Gabriel também é co-fundador do Grupo 3 de Teatro, ao lado de Yara de Novaes e Débora Falabella.

O espetáculo trata de temas universais e isto é o que mais fascinou o ator Luciano Andrey. “O texto poderia se passar em qualquer grande cidade do mundo. Os temas que ele trata – sem maniqueísmos – são absolutamente pertinentes ao momento atual. Expõe o ponto de vista completamente distinto de dois personagens sobre determinado fato, mas sem julgamentos. Ambos têm razão em suas questões. Ao invés de assumir a posição de um deles, o autor propõe uma reflexão sobre a nossa capacidade de se colocar no lugar do outro e sermos empáticos, que acredito ser a chave para as mazelas humanas”, diz. O texto já ganhou diversos prêmios pelo mundo, como o Prêmio MAX 2019, Off West End London Theater Award 2017, Queer Theater 2018 (Atenas, Grécia).


Sobre Guillem Clua
Nascido em 1973 em Barcelona, Guillem Clua é dramaturgo, roteirista e diretor teatral, formado em jornalismo pela Universidade Autônoma de Barcelona. Ele também morou em Nova Iorque e na Inglaterra, quando estudou na London Guildhall University com uma bolsa de estudos Erasmus. Clua baseia seu trabalho em suas experiências pessoais para abordar temas atemporais (como a questão da identidade) e contemporâneos (como a Guerra do Iraque). Suas obras têm trajetória internacional, tendo sido traduzidas para o inglês, italiano, alemão e francês. Entre os vários prêmios que o autor recebeu, estão o Butaca 2011, o Time Out 2013 e o Max 2017.

Os críticos descreveram seu trabalho como multidisciplinar e eclético, e como tendo uma preocupação especial pela estrutura narrativa e o argumento. Algumas de suas peças são A Pele em Chamas, O Gosto das Cinzas, A Golondrina, Marburg, Invasão, Assassino, 73 Razões Para Deixar-te, Morte em Veneza, No deserto, Smiley e Al Damunt Dels Nostres Cants.


Ficha técnica
Espetáculo "A Golondrina"
Autor: 
Guillem Clua.
Tradução: Tania Bondezan.
Direção: Gabriel Fontes Paiva.
Elenco: Tania Bondezan e Luciano Andrey.
Cenógrafo e figurinista: Fabio Namatame.
Assistente de direção: Ana Paula Lopez.
Desenho de luz: André Prado e Gabriel Fontes Paiva.
Trilha Sonora: Luisa Maita.
Preparação vocal: Jonatan Harold.
Montagem/Direção de Cena/Contrarregra: Tadeu Tosta.
Produção: Ronaldo Diaféria, Odilon Wagner e Tania Bondezan.
Produção executiva: Marcos Rinaldi.
Assessoria de imprensa: Pombo Correio.

Serviço
"A Golondrina", de Guillem Clua, com Tania Bondezan e Luciano Andrey, direção de Gabriel Fontes Paiva.

Teatro Vivo
Temporada: de 12 de outubro de 2021 a 04 de novembro de 2021.
De terça-feira a quinta-feira às 20h.    
Classificação: 14 anos.
Duração: 100 minutos.
Capacidade: 110 lugares.
Vendas/ Bilheteria: https://www.sympla.com.br/teatrovivo.


.: "Peçanha Contra o Animal": Amazon Prime Video divulga trailer


O Amazon Prime Video divulga o trailer oficial do novo filme do Porta dos Fundos, Peçanha Contra o Animal, que chega com exclusividade ao Prime Video no dia 22 de outubro. Personagem de muito sucesso do grupo, Peçanha é um policial politicamente incorreto que precisará investigar, juntos aos seus colegas, um serial killer de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.

Os jornais sensacionalistas começam a repercutir os assassinatos em série na cidade de Nova Iguaçu, baixada fluminense. Com a missão de encontrar o primeiro serial killer da cidade, o bruto, estúpido e hilário sargento-tenente-major Peçanha e seus colegas da incorreta delegacia de Nova Iguaçu não pouparão métodos não convencionais para tentar segurar o emprego e prender o Animal. Uma missão que pode custar caro demais porque todos são suspeitos.

"Peçanha Contra o Animal" é dirigido por Vinicius Videla e tem roteiro do próprio Antonio Tabet. A produção é de Christian Rôças e a produção executiva de Fernanda Chasim. O filme é estrelado por Antonio Tabet, Pedro Benevides, Fábio de Luca, Rafael Portugal, Evelyn Castro, Estevam Nabote, Gabriel Totoro, Joel Vieira, Thati Lopes, Rafael Infante, Noemia Oliveira, Valesca Popozuda e Serjão Loroza.

Peçanha se juntará a milhares de programas de TV e filmes no catálogo de Prime Video, incluindo Originais Amazon Brasileiros como "5X Comédia", "Soltos Em Floripa", "Tudo ou Nada: Seleção Brasileira", "Dom", "Manhãs de Setembro" e "Desjuntados", além de produções premiadas e séries globais Originais Amazon aclamadas pela crítica como "Jack Ryan de Tom Clancy", "Good Omens", "The Boys", "Homecoming" e "The Marvelous Mrs. Maisel"; e filmes globais Originais Amazon, como o vencedor do Oscar "O Som do Silêncio", "Um Príncipe em Nova York 2", "Sem Remorso de Tom Clancy" e "A Guerra do Amanhã".

Os membros Prime poderão assistir a "Peçanha Contra o Animal" em qualquer lugar e a qualquer hora no aplicativo Prime Video para smart TVs, dispositivos móveis, Fire TV, Fire TV stick, Fire TV, Apple TV e transmissão online. No aplicativo Prime Video, os membros Prime podem baixar episódios em seus dispositivos móveis e tablets e assistir em qualquer lugar offline. O Prime Video está disponível no Brasil sem custo extra para uma assinatura Prime por apenas R$ 9,90 por mês ou R$ 89 por ano; novos clientes podem saber mais no site e inscrever-se para uma avaliação gratuita de 30 dias.




.: Zabelê e Carlinhos Brown lançam nova versão de clássico dos Novos Baianos


A cantora Zabelê traz uma novíssima roupagem para "Preta Pretinha" - clássico da discografia do grupo Novos Baianos, que ganhou um videoclipe postado na página oficial do Youtube da cantora com a colaboração de Carlinhos Brown. Presente no álbum "Acabou Chorare" (1972) - considerado pela revista Rolling Stone como o maior disco brasileiro de todos os tempos, a música de Moraes Moreira e Luiz Galvão é o maior sucesso comercial do conjunto.

Escolher essa canção como a primeira de trabalho do seu terceiro álbum solo, ainda sem nome divulgado, foi a forma como Zabelê quis homenagear o grupo tropicalista, no qual seus pais foram integrantes, os renomados músicos Baby do Brasil e Pepeu Gomes. "Pra mim está sendo uma grande honra e realização gravar ‘Preta pretinha’, além de ser uma grande responsabilidade. Mas, mais do que tudo, ela mexe com meu coração, sentimento e memória. Eu resolvi fazer uma nova versão ao meu estilo, com um jeito mais moderno e atual. É uma música que nunca vai sair de moda, obviamente, mas eu a fiz com outro arranjo", relata a cantora.

Com intenção de aproximar a obra para a sua personalidade - trazendo de volta elementos pop do SNZ, girl band que a lançou para o mercado em 1997, junto com suas irmãs Sarah Sheeva e Nãna Shara, a cantora convidou o cantor, compositor e multi-instrumentista Carlinhos Brown para o dueto. "Eu sabia que ele teria o mesmo sentimento e amor que eu tive em cantar. Nós não conseguimos nos encontrar em estúdio por causa da covid e tudo mais, mas nos encontramos para gravar o videoclipe. Foi um trabalho em conjunto entre eu, ele e o produtor Wagner Fulco. A gente conseguiu criar uma sinergia musical muito boa", comemora Zabelê.

Após o convite de participar da canção, Brown afirma ter buscado modos de também ressignificar a obra, oferecendo novos caminhos. "Muito bom fazer parte de tudo isso. Estar atento a tudo que traz e rememora os Novos Baianos é uma forma de me renovar. Agora essa renovação vem através de Zabelê, que para comemorar todo esse movimento da nossa história musical e seu berço ancestral com Pepeu e Baby, gravou ‘Preta Pretinha’ e me chamou pra cantar junto. Um convite inegável e que muito me honra", declara o músico.

Para reforçar a equipe de criação musical da canção, Zabelê escolheu o produtor e diretor artístico Wagner Fulco, que já produziu diversos nomes como Elton John, Alanis Morissette, Bob Dylan, Guns N’ Roses, Ricky Martin, Luciano Pavarotti, Snoop Dog, entre outros artistas. Radicado há mais de 20 anos nos Estados Unidos, Fulco também é o produtor do novo álbum da cantora e adorou a ideia de trazer um som mais pop para o projeto.

"Pessoalmente, eu realmente gostava do lado eletrônico e dançante da época em que ela cantava no grupo SNZ. Por isso, eu sugeri que ela fizesse uma homenagem aos pais dela, mas com uma outra roupagem. Nós ficamos surpresos com a disponibilidade do Carlinhos para participar da música. O rap inédito que ele trouxe para a canção ficou maravilhoso", afirma o produtor.

O processo de gravação do videoclipe contou com a direção remota de Felipe Bretas, que estava em Londres durante as filmagens, mas afirma que o desafio foi superado com sucesso. "Quando recebi o convite da Zabelê, aceitei com o maior prazer, pois ‘Preta Pretinha’ sempre fez parte da minha vida. Embora um pouco atípica, a criação do projeto contou com a ajuda da tecnologia para nos comunicarmos e deu muito certo. A estética resultou em um material audiovisual retrô, elegante, charmoso, minimalista, mas com riqueza de detalhes. A parte do rap do Carlinhos trouxe inspiração para uma edição bastante contemporânea", relata o diretor.

Em sua versão original, "Preta Pretinha" é cantada pelo músico Moraes Moreira, que faleceu no ano passado. Para encerrar os créditos finais do videoclipe, a memória do cantor é celebrada com uma mensagem especial e caricatura feita especialmente para o projeto audiovisual. "As pessoas descobriram muitas coisas através do som dos Novos Baianos, com influência do rock e da guitarra baiana, trazendo também a veia pop. Eles tinham um misto disso tudo, da brasilidade com o MPB, a bossa nova através do João Gilberto, junto com o rock vindo dos arranjos do meu pai. Ou seja, era a guitarra do meu pai com o violão do Moraes. Uma verdadeira salada musical brasileira", avalia Zabelê.

A responsabilidade de repensar um dos maiores clássicos da MPB representa para Zabelê "uma oportunidade de levar a mensagem de que nós precisamos lembrar sempre da nossa história, das nossas raízes, da nossa formação. Estar sempre lembrando, isso é muito importante para nosso Brasil na formação de novas gerações. Para que certos movimentos não morram e para que nós possamos evoluir por meio deles, através do som, das músicas, dos ritmos".

Previsto para ser lançado ainda este ano, o novo álbum de Zabelê sucede o disco homônimo "Zabelê" (2015). "Eu falo com muito amor e gratidão a minha história musical, tudo que pude e tive privilégio de receber dos meus pais, fico realmente muito feliz em poder estar sendo essa pessoa, e espero cumprir com excelência e levar ao público todas essas canções que são marcantes na minha vida. E quero que quem não conheça, agora possa conhecer", conclui.

.: Programação do Belas Artes À La Carte destaca cineastas mulheres


“Entre as linhas do jornal” (1977), de Joan Micklin Silver, e o drama “A Eterna Desculpa” (2016), de Miwa Nishikawa estão na programação do streaming.

Na próxima quinta-feira, 14 de outubro, o Belas Artes À La Carte traz cinco estreias que passam a integrar seu catálogo. Entre os destaques estão dois filmes dirigidos por realizadoras: “Entre as Linhas do Jornal” (1977), da cineasta Joan Micklin Silver, que faleceu no final de 2020. Joan é considerada uma das pioneiras do cinema independente norte-americano, e consagrou-se com este filme, premiado na Berlinale, sobre um grupo de pessoas que trabalham para um jornal clandestino em Boston; e “A Eterna Desculpa” (2016), drama japonês dirigido e com roteiro adaptado do livro homônimo escrito pela própria diretora, Miwa Nishikawa.

O público também pode conferir “Infância”, segundo dos seis longas de Domingos de Oliveira que passam a integrar o catálogo do À La Carte.  O filme é estrelado por Fernanda Montenegro, Nanda Costa, e Paulo Betti, e é uma adaptação da peça teatral "Do Fundo do Lago Escuro", escrita pelo próprio Domingos de Oliveira em 1977.

Completam a programação de estreias“Revolução” (1985), filme de Hugh Hudson que se passa durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos e conta com Al Pacino, Donald Sutherland e Nastassja Kinski no elenco; e “O Jardim Suspenso” (1997), drama assinado por Thom Fitzgerald, indicado para mais de 30 prêmios, o longa ganhou 18, incluindo o de melhor filme canadense no Atlantic Film Festival e no Toronto International Film Festival.

Confira abaixo as sinopses dos filmes:

“Entre as Linhas do Jornal” ("Between the Lines")
EUA, 1977, Drama, 101 min, 14 anos
Direção: Joan Micklin Silver
Elenco: John Heard, Lindsay Crouse, Jeff Goldblum, Gwen Welles, Bruno Kirby, Joe Morton, Marilu Henner, Richard Cox, Michael J. Pollard, Lane Smith, Raymond J. Barry
Sinopse: História de um jornal clandestino em Boston prestes a ser tomado por um grande negócio.

"A Eterna Desculpa" ("The Long Excuse")
Japão, 2016, Drama, 124 min, 14 anos
Direção: Miwa Nishikawa
Elenco: Masahiro Motoki, Pistol Takehara, Eri Fukatsu e Sôsuke Ikematsu
Sinopse: Um escritor que ficou viúvo recentemente, cuja esposa morreu em um acidente de ônibus, impulsivamente se oferece para cuidar dos filhos de um trabalhador que perdeu a esposa no mesmo acidente.

"Infância"
Brasil, 2014, Drama, 84 min, 14 anos
Direção: Domingos de Oliveira
Elenco: Fernanda Montenegro, Maria Flor, Nanda Costa, Paulo Betti, Raul Guaraná e Priscilla Rozenbaum.
Sinopse: Entre um discurso e outro de Carlos Lacerda contra o governo, Dona Mocinha precisa lidar com os problemas financeiros e pessoais de sua família. Enquanto que sob os olhos de seu neto, o pequeno Rodrigo, a única coisa que importa é descobrir o paradeiro de sua cadelinha.

"Revolução" ("Revolution")
Noruega | Reino Unido, 1985, Drama, 126 min, 16 anos
Direção: Hugh Hudson
Elenco: Al Pacino, Donald Sutherland, Nastassja Kinski
Sinopse: Século XVII. Tom Dobb (Al Pacino) se vê envolvido pela confusão gerada pela Guerra da Independência dos Estados Unidos. Ele e seu filho Ned (Dexter Fletcher) procuram se manter alheios ao conflito, mas quando o jovem é convocado a lutar contra a Inglaterra o pai entra na guerra também. No exército Ned torna-se ajudante de Steven Berkoff (Donald Sutherland), um sádico oficial. Enquanto isso, Tum se envolve com Daisy McConnahay (Nastassja Kinski), uma viúva que teve sua fortuna confiscada devido a guerra.

"O Jardim Suspenso" ("The Hanging Garden")
Canadá | Reino Unido, 1997, Drama, 92 min, 16 anos
Direção: Thom Fitzgerald
Elenco: Sarah Polley, Thom Fitzgerald, Louise Garlfield e Arnie Gelbart
Sinopse: William, um jovem que já foi obeso e deprimido, consegue superar sua adolescência traumática quando muda de cidade e se assume gay. Porém, quando William volta para casa, ele precisa enfrentar o passado doloroso e abusivo que pensava ter deixado para trás.


Sobre o À La Carte
O À La Carte é um streaming de filmes pensado para quem ama cinema de verdade. Seu catálogo, que já conta com cerca de 400 títulos,e inclui filmes de todos os cantos do mundo e de todas as épocas: contemporâneos, clássicos, cults, obras de grandes diretores, super premiados e principalmente aqueles que merecem ser revistos e que tocam o coração dos cinéfilos.

Além de pelo menos quatro novos filmes que entram semanalmente no catálogo, há também a possibilidade do aluguel unitário, que são os Super Lançamentos: um espaço para filmes que estreiam antes dos cinemas; simultâneos ao cinema; filmes inéditos no Brasil, entre outras modalidades.

Outro diferencial são as mostras de cinema, recentemente o À La Carte trouxe especiais dedicados à cinematografia francesa, italiana, coreana e espanhola. O À La Carte foi criado no final de 2019 e integra o Belas Artes Grupo, que inclui também a Pandora Filmes e o Cine Petra Belas Artes, um dos mais tradicionais e queridos cinemas de rua de São Paulo.


Serviço:
Planos de assinatura com acesso a todos os filmes do catálogo em 2 dispositivos simultaneamente.
Valor assinatura mensal: R$ 9,90 | Valor assinatura anual: R$ 108,90
Super Lançamentos: com valores variados, a sessão ‘super lançamentos’ traz os filmes disponíveis no cardápio para aluguel por 72h.
Para se cadastrar acesse: www.belasartesalacarte.com.br e clique em ASSINE.
Ou vá direto para a página de cadastro:
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Aplicativos disponíveis para Android, Android TV, IPhone, Apple TV e Roku. Baixe Belas Artes À La Carte na Google Play ou App Store.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

.: #ResenhaRápida: atriz Juliana Martins é puro prazer em entrevista exclusiva


De primeira protagonista de "Malhação" a uma atriz consagrada no teatro, Juliana Martins responde - com exclusividade - a perguntas inusitadas que nunca foram feitas para ela. Foto: Leo Aversa


Por 
Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

De primeira protagonista da "Malhação", no meio dos anos 90, a uma mulher que fala de amor e sexo em uma peça autobiográfica no teatro - enfrentando todos os riscos no meio de uma pandemia. Esta é a versátil, talentosa e humana Juliana Martins, que esteve em cartaz com o espetáculo "O Prazer É Nosso" em curtíssima temporada no Rio de Janeiro.

Mais que atriz, ela é uma musa inspiradora, seja pela beleza, caráter e ideias que a tornam uma artista completa - e exemplar, embora não faça questão de ser modelo para ninguém. Nesta entrevista, Juliana Martins responde a perguntas inusitadas que nunca ninguém ousou fazer para ela. Apaixone-se, ainda mais!


#ResenhaRápida com Juliana Martins

Nome completo:
Juliana Martins Pinto.
Apelido: Ju.
Data de nascimento: 3 de março de 1974.
Altura: 1,68m.
Qualidade: sou gente boa.
Defeito: autocentrada.
Signo: peixes.
Ascendente: câncer.
Uma mania: organização.
Religião: todas e nenhuma.
Time: Flamengo.
Amor: seguir junto.
Sexo: gosto.
Mulher bonita: Malu Mader.
Homem bonito: Renato Goes.
Família é: dia a dia.
Ídolo: Marieta Severo.
Inspiração: arte.
Arte é: inspiração e criatividade.
Brasil: fora, Bolsonaro!
Fé: acredito.
Deus é: Fé.
Política é: vida em sociedade.
Hobby: caminhar ouvindo música.
Lugar: com pessoas legais.
O que não pode faltar na geladeira: queijo e banana.
Prato predileto: massa.
Sobremesa: chocolate.
Fruta: manga.
Bebida favorita: água de coco e gin.
Cor favorita: amarelo.
Medo de: altura.
Uma peça de teatro: "In on It", do canadense Daniel Maclvor.
Um show: Caetano Veloso sempre.
Um ator: Selton Mello.
Uma atriz: Andreia Beltrão.
Um cantor: Caetano Veloso.
Uma cantora: Rita Lee.
Um escritor: Rubem Fonseca.
Uma escritora: Ana Paula Maia.
Um filme: "Janela da Alma".
Um livro: "Tête-à-Tête - Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre".
Uma música: "Reconvexo", de Caetano Veloso.
Um disco: "Joia", de Caetano Veloso.
Um personagem: Maria de Fátima, de "Vale Tudo".
Uma novela: "Vale Tudo", de Gilberto Braga.
Uma série: "Segunda Chamada".
Um programa de TV: "TV Pirata".
Uma saudade: aglomeração.
Algo que me irrita: sono.
Algo que me deixa feliz é: teatro lotado.
Uma lembrança querida: minha avó.
Um arrependimento: ter feito três faculdades e não concluído nenhuma.
Quem levaria para uma ilha deserta? Um amor, pra ser mais divertido.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, quem seria? Paulo Gustavo.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, qual seria? Quem matou Marielle Franco?
Não abro mão de: bons sentimentos.
Do que abro mão: DR.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: gato.
Um sonho: conhecer Berlim.
Televisão em uma palavra: globalização.
Teatro em uma palavra: sintonia.
Novela em uma palavra: sociedade.
"Malhação" em uma palavra: pioneira.
O que seria se não fosse artista: jornalista.
Ser artista é: ter seu corpo e emoções como ferramenta de trabalho.
Ser mulher, hoje, é: ter orgulho.
Palavra favorita: plenitude.
Juliana Martins por Juliana Martins: a Ju, atriz, mãe da Luisa, irmã da Marina, filha do Chico e da Têca, gente boa....





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