terça-feira, 5 de outubro de 2021

.: 5x3: "9-1-1" em "Desperate Measures" no terceiro episódio


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2021

Precisando tomar medidas desesperadas, Athena (Angela Bassett) é a dona do terceiro episódio da quinta temporada de "9-1-1". Tanto é que começa com ela botando para quebrar, afinal está em busca do filho, Harry (Marcanthonee Reis). Para contextualizar os fatos, a trama volta cinco dias para explicar como tudo aconteceu na mansão da advogada de Jeffrey Hudson (Noah Bean). E todo o amor e ódio dele por Athena é exposto a ponto de ele criar uma forma de agir dentro da casa da própria policial. 

No tempo atual, Athena discute com o ex-marido diante de Bobby Nash (Peter Krause)  e outros amigos de trabalho até que o celular da policial toca. Durante a conversa com o agora também sequestrador do filha dela, Atena propõe fuga para o estuprador, em paz, desde que ele deixe o filho dela, assim, ele cruzaria a divisa do México. Jeffrey não aceita, o que desespera totalmente Michael Grant (Rochmond Dunbar) e Athena.

A boa e velha chamada de "9-1-1, qual é a sua emergência?" e mais uma volta ao passado mostrando como Harry fugiu, mas foi recolocado no porta-malas. Longe do bombeiro do 118, o ex-marido e a ex-mulher fazem uma parceria em busca de informações para chegar até Harry. Contudo, é a irmã, filha do casal Grant, quem consegue melhores informações para traçar a rota feita por Jeffrey e Harry. 

Enquanto Michael conversa com a testemunha que filmou Harry sendo arrastado por Jeffrey, Athena pega o carro e segue o plano de encontrar o sequestrador: sozinha. Sem saber exatamente o que acontece, Bobby mostra seu lado religioso, mas é interrompido por uma ligação de emergência. Afinal, Athena faz o que não deve, o que garante uma pequena cena de ação.


O encontro de Jeffrey e Athena acontece em meio a uma gigante escuridão até que Bobby e a turma do 118 trazem luz. Literalmente. Mas Athena passa do ponto antes de ter alguma informação sobre o paradeiro de Harry. No entanto, embora tenha pisado muito na bola e até "facilitado", sem querer, o rapto de Harry, desta vez, é Mike quem dá o pontapé inicial para juntar as peças.

O encontro de Athena com a filha também é emocionante, ainda mais que a moça estava sumidíssima da trama. Contudo, para não nos esquecermos de Maddie (Jennifer Love Hewitt), uma mensagem dela para Howie "Chimney" Han (Kenneth Choi), mas ele está com a bateria zerada. No entanto, ao retornar para o 118, encontra a bebêzinha dele e sabe que Maddie fez algo extremo. De fato, o desfecho do episódio é bem dramático. Que venha o próximo episódio, por favor!

Seriado: 9-1-1
Temporada: 5
Episódio: 3, Desperate Measures
Exibição: 4 de outubro de 2021
Emissora original: Fox Broadcasting Company
Criadores: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear
Produtores executivos: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear, Alexis Martin Woodall, Bradley Buecker
Elenco: 
Angela Bassett (Athena Grant), Peter Krause (Bobby Nash), Jennifer Love Hewitt (Maddie Buckley), Oliver Stark (Evan "Buck" Buckley), Aisha Hinds (Henrietta "Hen" Wilson), Kenneth Choi (Howie "Chimney" Han), Noah Bean (Jeffrey Hudson) Marcanthonee Reis (Harry Grant), Ryan Guzman, Rockmond Dunbar.


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer

.: 1x3: The Big Leap avisa que "The White Swan Lives!"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


O terceiro episódio de "The Big Leap", intitulado de  "The White Swan Lives!" começa com uma volta ao passado de Monica (Mallory Jansen), quando era protagonizava como bailarina no espetáculo "The Black Swan". Contudo, um acidente feio, durante um ensaio, muda o rumo dela na dança. Assim, entendemos bem como Monica chegou ao reality show e a causa das amarguras dela. 

Eis que um carro entra na jogada do programa. Os participantes se animam com isso, o que causa revolta em Monica. Aproveitando o momento, Nick joga sujo com a parceira de programa e aperta propositalmente um botão abrindo o som para que todos ouçam. Contudo, outra treta é plantada para movimentar o episódio. Logo, as pontas soltas entre Gabby e Brittney (Anna Grace Barlow) são puxadas para agitar a trama do reality show.


Mike (Jon Rudnitsky) faz um cenão engraçado para tirar as medidas, mas é no ônibus envelopado do reality que os participantes vivem um momento de grande loucura -e até dúvida. Para resolver qualquer mal-entendido, Gabby levanta-se, mesmo diante de uma câmera e esclarece uma fofoca espalhada por Brittney.

Em Nova Iorque, para assistir uma apresentação do espetáculo que estão ensaiando, todo o grupo caminha pelas ruas muito bem vestidos, até que Mike e Paula, estando ela faminta, mudam a rota separando-se dos demais. Já que no busão foi sentada ao lado de Reggie Sadler (Ser'Darius Blain), Brittney se aproxima dele. Por outro lado, ele é um amigo fiel e junto de Gabby entram de bico numa convenção de dentistas, o que significa "open bar". E o público vê muita dança!



Julia Perkins (Terri Polo) tenta convencer o marido, via telefone, a pensar mais nas filhas. E ela, destemida, chega a entrar num site porno para desvendar a mente do marido dela. Apesar da bela apresentação de balé, o episódio "The White Swan Lives!", próximo ao fim, uma sequência de dança extremamente divertida pelos quartos e corredores do hotel em que a turma do reality está hospedada. 

A verdade é que "The Big Leap" é movimentado pelos desafetos do passado, seja quando Mike tenta mostrar que superou a ex-mulher ou quando Monica reencontra a rival para quem perdeu o protagonismo, uma vez que se acidentou no ensaio. E assim, em meio a superações do momento e do passado, "The Big Leap" consegue ser uma série extremamente agradável de se acompanhar.


Seriado: The Big Leap
Temporada: 1
Episódio 3: 
"The White Swan Lives!"
Exibido em: 4 de outubro de 2021, EUA.
Elenco: Piper Perabo (Paula Clark), Scott Foley (Nick Blackburn), Teri Polo (Julia Perkins), Mallory Jansen (Monica Suillvan), Ser'Darius Blain (Reggie Sadler), Kevin Daniels (Wayne Fontaine), Simone Recasner (Gabby Lewis), Anna Grace Barlow (Brittney Lovewell), Jon Rudnitsky (Mike Devries), Raymond Cham Jr. (Justin Reyes), Adam Kaplan (Simon Lovewell), Tom Lennon (Zach Peterman), Robert Wisdom (Earl), Fabrice Calmels (Claude)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm





.: Entrevista: Andréia Horta fala sobre Lara, protagonista de "Um Lugar ao Sol"


A atriz comenta o novo trabalho: “Tenho muita alegria de estar com a Lara neste momento da vida porque ela é muito leve, luminosa”. Foto: Globo/Fabio Rocha


No instante em que Christian (Cauã Reymond) conhece Lara (Andréia Horta), logo no primeiro capítulo de "Um Lugar ao Sol", a próxima novela das nove da TV Globo, o encanto é imediato. Formada em gastronomia e muito determinada, a jovem é neta de Noca (Marieta Severo), com quem tem uma relação de muita cumplicidade.

A luz que Lara irradia conquista Christian e ele logo se dá conta de que o que sente é amor, algo que nunca experimentara. O sentimento é recíproco e os dois vivem uma paixão intensa. Ravi (Juan Paiva), que incialmente se interessa por Lara, entende que a vaga no coração dela já está preenchida por seu melhor amigo e apoia o casal.

Durante algum tempo, Christian chega a pensar em desistir da busca pelo irmão gêmeo de quem foi separado na infância. Antes, seus objetivos no Rio de Janeiro se resumiam a resgatar esse fio perdido do passado. Agora, Lara preenche todos os espaços e a vida dele ganha um novo sentido.

O acaso, no entanto, vai se interpor entre o casal. Quando finalmente decide seguir em frente, Christian se vê diante de Renato, o irmão que por tanto anos procurou. Como numa peça pregada pelo destino, Renato, o gêmeo que cresceu criado por uma família rica do Rio de Janeiro, morre logo após esse reencontro. Mesmo abalado, Christian, que cresceu em um orfanato e estudou apenas até o ensino médio, vislumbra a possibilidade de finalmente ter tudo o que lhe foi negado ao longo da vida. Assim, ele assume a identidade do irmão, abrindo mão Lara, seu grande amor. "Um Lugar ao Sol" é uma novela criada e escrita por Lícia Manzo, com direção artística de Maurício Farias e com direção geral de André Câmara e Maurício Farias.

Como você define a sua personagem, Lara?
Andréia Horta - A Lara ficou órfã ainda criança, quando os pais morreram em um acidente de carro, e foi criada pela avó materna, a Noca, personagem da Marieta Severo. Lara é uma personagem muito bonita, com uma honra e uma integridade muito grandes. Tenho muita alegria de estar com ela neste momento da vida porque a Lara é muito leve, luminosa.


Como é a relação da Lara a com a avó, Noca?
Andréia Horta - A Lara e a Noca se amam e se bicam muitíssimo, porque a vó é uma perdulária, enquanto a Lara é supercertinha, supercorreta, tem valores inegociáveis. A Noca é uma personagem superousada. A Lara fez gastronomia, seguindo os passos da avó, que cozinha muito bem. A avó tem essa bandeira de reaproveitamento de alimentos, de não desperdiçar nada, tanto que elas vão virar sócias em um restaurante. Elas se amam profundamente, se aconselham, seguram a onda uma da outra e brigam também. Brigar faz parte do amor.


Fale um pouco sobre Lara e Christian.
Andréia Horta - No primeiro capítulo, a Lara conhece o Christian e eles se apaixonam. Quando ele é dado como morto e toma o lugar do irmão, ela perde seu grande amor e sofre esse luto. Lentamente, a Lara tenta refazer a vida ao reencontrar um namorado de adolescência, o Mateus, interpretado brilhantemente pelo Danton Mello. Ela, no entanto, nunca esqueceu o Christian, que é o maior amor que ela tinha vivido até então.


E o Ravi, como entra na vida dela?
Andréia Horta - A Lara trabalha em um restaurante onde o Ravi também vai trabalhar. Ele fica encantado com aquela mulher, aceita o convite para ao aniversário dela e chama o Christian para ir junto. Só que na festa a Lara e o Christian se conhecem e se apaixonam. Então a Lara conhece o Christian por meio do Ravi. Esse trio acaba tendo uma amizade muito forte.


Como foi para você gravar a novela durante a pandemia?
Andréia Horta - Eu atuo desde criança, mas sem dúvida que esse momento foi o mais desafiador, por estarmos no meio de uma pandemia. Para retratarmos a relação da Lara e da Noca, por exemplo, que é de amor e de muito carinho, com abraços e beijos, nós ficamos estudando dentro do protocolo o que era o mais seguro. Ao mesmo tempo, atuar ganha outra dimensão. Muitas pessoas ainda estão em casa, o medo ainda está aí, e de repente você entende que precisa sair de casa, tem que atuar, contar histórias, falar das relações humanas, das desigualdades sociais num país como o nosso. Sair de casa com uma personagem tão íntegra, tão incorruptível como a Lara, faz tudo valer.


.: Entrevista: diretor Jayme Monjardim fala sobre a volta de "O Clone"


A obra divide a faixa com as emoções finais de "Ti Ti Ti". Foto: Globo / João Miguel Júnior

"O Clone", um dos maiores sucessos da teledramaturgia, está de volta no "Vale a Pena Ver de Novo". A novela, que permanece viva na memória do público após 20 anos da exibição original, também é um marco forte na carreira da autora Gloria Perez e do diretor Jayme Monjardim, que inovaram ao abordar uma história que mistura clonagem humana e cultura árabe tendo como fio condutor o amor proibido entre a muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) e o brasileiro Lucas (Murilo Benício).

O diretor Jayme Monjardim não pensa duas vezes ao elencar "O Clone" como um dos trabalhos que mais impactaram sua trajetória. "Essa novela é um marco na minha vida, sempre digo que os trabalhos são como filhos, e alguns deles como 'O Clone' e 'Terra Nostra', por exemplo, vivi de forma muito intensa, eles irão estar comigo para sempre no coração. O 'Clone' é uma novela mágica e é muito bom que ela esteja de volta. Me emociono assistindo às chamadas da programação", revela Jayme. 


O que sentiu quando soube que "O Clone" iria ao ar novamente 20 anos após a exibição original?
Jayme Monjardim - 
Quando soube que a novela seria reexibida fiquei muito feliz, pois é uma obra incrível que aborda a clonagem e o mundo muçulmano de forma muito mágica. A Gloria escreveu os personagens e o universo por onde eles caminham carregados de magia, exploramos de forma linda o Marrocos, desde Marrakech, até Fez e o deserto do Saara. Juntamos o que tinha de mais bonito no Marrocos e isso deu um charme, impactou na imagem e na obra como um todo. É muito bom que a novela esteja de volta e mais pessoas possam assisti-la.   


Como foi gravar por mais de um mês no Marrocos?
Jayme Monjardim - Ficamos de 45 a 50 dias, era muito deslocamento em várias cidades do Marrocos. Trabalhamos em Fez, Marrakech, Darfur e muitos outros lugares, então nossa estadia foi longa. Gravamos sob um calor de 50 graus, mas foi inesquecível, faria tudo de novo.


Quais foram os maiores cuidados para abordar os principais temas: cultura muçulmana, clonagem e uso de drogas?
Jayme Monjardim - Uma das coisas mais importantes foi o cuidado para falar de um tema novo, a clonagem. A Gloria estudou muito, estava dominando esse processo, e depois mostrar para todos o universo da campanha contra as drogas, para que as pessoas entendessem o que realmente acontece, como identificar se algum parente seu está começando a se envolver, quais são os sinais. Nas conversas com o dependentes químicos tomamos muito cuidado para trazermos a realidade, sermos delicados na hora de abordar o tema e tomamos todos os cuidados possíveis na captação de imagens. Foi uma campanha maravilhosa que fizemos e que deu muito certo, num momento muito importante. Foi uma das maiores campanhas que a televisão fez até hoje.


O que "O Clone" representa em sua carreira?
Jayme Monjardim - Essa novela é um marco na minha vida, sempre digo que os trabalhos são como filhos, e alguns deles como 'O Clone' e 'Terra Nostra', por exemplo, vivi de forma muito intensa, eles irão estar comigo para sempre no coração. O 'Clone' é uma novela mágica e é muito bom que ela esteja de volta. Me emociono assistindo às chamadas da programação.


A atuação do elenco foi muito importante para o resultado da obra. Quais foram suas maiores surpresas?
Jayme Monjardim - Sempre digo que a novela escolhe seus atores. Por mais que às vezes a gente queira muito um ou outro ator, é incrível porque vão acontecendo coisas e você acaba não tendo aquele ator e vem outro que acaba sendo muito melhor do que o que você tinha escolhido. É incrível, isso aconteceu em "O Clone" e acontece muito.


Qual a principal lembrança que guarda das gravações?
Jayme Monjardim - As lembranças são as melhores. Eu já tinha morado no Marrocos quando pequeno com a minha mãe, mas acabei tendo uma grande vivência nesse universo árabe com a novela que foi muito importante para minha vida e meu crescimento pessoal.   


Qual núcleo era mais interessante dirigir?
Jayme Monjardim - A novela como um todo, mas claro que o núcleo que morava no Marrocos era muito interessante pelos costumes, pelas danças…Mas o mais importante é que quando implantamos uma novela, damos um tom, e cada núcleo tinha sua importância e seu significado. Para mim sempre é mais importante conceituar o trabalho como um todo e cada pedacinho da novela tem o seu encanto.


Em suas produções normalmente a música antecede a criação da teledramaturgia. A trilha sonora de "O Clone" foi muito marcante, especialmente a trilha incidental. O que você recorda do processo de elaboração de toda a trilha sonora da trama?
Jayme Monjardim - A trilha de "O Clone" é muito marcante, como alguns outros trabalhos que já fiz com o Marcus Viana. Quando você pensa na trilha de "O Clone" percebe que música, imagem e texto se completam. "A Miragem" definia a Jade, quando você escuta essa música e o refrão "somente por amor a gente põe a mão..." você vê a novela ali. Acho que esse entrosamento da música com imagem e texto faz com que você nunca mais esqueça alguns momentos da história.


De volta a partir do dia 4 de outubro, "O Clone" é escrita por Gloria Perez, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, direção geral de Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann, e direção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso. 

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

.: 1x2: "The Big Leap" faz seleção para "Classic Tragic Love Triangle"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


O segundo episódio de "The Big Leap" batizado de "Classic Tragic Love Triangle" começa com uma volta ao passado. Assim, estamos em novembro de 2019, na Costa do Golfo da Flórida, com o diretor do reality show de dança que dá o nome da série: Nick Blackburn (Scott Foley). Na situação antiga, nota-se o quão questionoável é a ética dele ao comandar 12 participantes de um reality no mar, ou melhor, sub-aquático. Resultado da falta de responsabilidade com a vida alheia em não parar de filmar, e garante problemas. Ao menos não causa mortes.

Com esse erro e consequências dele, descobrimos a necessidade absoluta de Nick fazer com que "The Big Leap" decole. Embora tenha plena consciência de que um programa sobre balé não seja tão atrativo. Em casa, Julia Perkins (Teri Polo) aparece ao lado do marido na cozinha expondo o vício dele: assistir vídeos pornográficos 7 horas por dia. Assim, ela o comunica que está no reality show de dança, afinal, para ela, é a última oportunidade de seguir esse sonho.

Eis que reencontramos Mike Devries (Jon Rudnitsky) que enquanto faz uma entrega a base de desaforo, desabafa. Diz estar em cinco trabalhos e ter sido deixado pela esposa, enquanto que a cliente após deixá-lo lavado de café, desculpa-se, pois tem o marido trabalhando em casa, sendo que a filha mudou-se para a casa dela com os netos. Por fim, o que Mike faz? Mostra resiliência, pois sabe o que é viver uma segunda chance.

É com Gabby Lewis (Simone Recasner) pronta para se entregar ao mundo da dança, uma vez que pediu as contas do trabalho, junto de Justin Reyes (Raymond Cham Jr.), que os personagens secundários reaparecem para a trama e o público é levado aos bastidores de um reality show. Ao longo do episódio, descobrimos que o triângulo amoroso a que se refere o título do episódio acontece no espetáculo "O Cisne Negro". Para tanto, depoimentos dos participantes e dos apresentadores do programa são filmados, mas sempre deixando claro que ali é feito um reality show.

Personagens joviais e texto ágil tornam a comédia-drama uma série irresistível. "The Big Leap" é imperdível!!

Seriado: The Big Leap
Temporada: 1
Episódio 2: 
"Classic Tragic Love Triangle"
Exibido em: 27 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Piper Perabo (Paula Clark), Scott Foley (Nick Blackburn), Teri Polo (Julia Perkins), Mallory Jansen (Monica Suillvan), Ser'Darius Blain (Reggie Sadler), Kevin Daniels (Wayne Fontaine), Simone Recasner (Gabby Lewis), Anna Grace Barlow (Brittney Lovewell), Jon Rudnitsky (Mike Devries), Raymond Cham Jr. (Justin Reyes), Adam Kaplan (Simon Lovewell), Tom Lennon (Zach Peterman), Robert Wisdom (Earl), Fabrice Calmels (Claude)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



.: "The Masked Singer Brasil" chega à semifinal nesta terça

Foto: Globo / Kelly Fuzaro


Após sete semanas de apresentações incríveis e muito mistério, o ‘The Masked Singer Brasil’, que começou com 12 personagens mascarados, chega à semifinal nesta terça-feira, dia 5, com apenas cinco deles classificados – a Arara, o Unicórnio, o Monstro, o Jacaré e a Gata Espelhada. Os jurados e a plateia têm a difícil missão de escolher os quatro melhores para a grande final. O programa ainda conta uma super apresentação musical da apresentadora Ivete Sangalo com a jurada Simone.

Na dinâmica desta terça, é a primeira vez que os participantes se apresentam individualmente. Depois das cinco apresentações, a plateia vota e escolhe quem serão os dois primeiros finalistas do reality. Dos três menos votados, um poderá ser salvo pelos jurados e os outros dois irão para o combate final, em que será definido o desmascarado da noite. 

‘The Masked Singer Brasil’ é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar às terças-feiras na TV Globo, após ‘Império’, e também é exibido no Multishow, às quartas-feiras.  

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.: Diário de uma boneca de plástico: 4 de outubro de 2021



Querido diário,

Hoje é dia de São Francisco de Assis, meu santinho. Sou devota ao santo que compreende a mãe natureza. E respeitá-la é uma premissa tão importante. Admirá-la nos torna grandes também.

Amo tanto esse capuchinho que até batizei a cidade da história ilustrada "As Winsherburgs", meu primeiro romance, de "São Francisco de Assis". Acompanhe aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ovXJmyVLlx8&list=PLtSeMrWLhSNXdH4q8sGSCP_wsffe064BS

A verdade é que tudo o que é bom temos o dever de preservar, afinal, nos faz bem e nos acrescenta. Contudo, o que não tem qualidade deve ser descartado ou pelo menos afastado de nossas vidas. Inclusive relações sem sentido.

Claro que os bons e verdadeiros amigos, aqueles que nos acompanham, mesmo que distantes... Não entram nessa lista.

Cada vez mais entendo os unfollows que recebo na vida e agradeço a vinda de cada um. É a concretização da maior sinceridade da outra parte. Ainda mais certeira do que quando deu "follow" gerando uma aproximação forçada ou interessada em tirar alguma vantagem.

É bom que o "rompimento" aconteça, mesmo que surpreenda, assim se descobre que aquela aproximação não era saudável. Logo, o que não nos acrescenta, deve ser mantido longe.

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg




.: Entrevista: Antonio Calloni relembra o sucesso de Mohamed em "O Clone"


A partir desta segunda-feira, dia 4 de outubro, a obra divide a faixa com as emoções finais de "Ti Ti Ti" no "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: João Miguel Júnior


Dono de um talento inquestionável, Antonio Calloni já se destacou em muitas novelas, mas com o comerciante Mohamed em "O Clone" experimentou o auge do sucesso na carreira. O personagem, apesar dos pensamentos rígidos, era simpático, divertido, amoroso e intenso, e cativou o público. "Até hoje as pessoas falam do Mohamed e fico muito feliz com isso. Não só no Brasil, mas no mundo inteiro, é impressionante como ele teve repercussão. Nas viagens que fiz as pessoas vinham falar comigo, algumas muito emocionadas, especialmente na Rússia, onde a novela fez muito sucesso. Teve uma mulher da Moldávia que encontrei em uma fila de um dos parques das Disney e veio chorando até mim. Foi uma situação chocante e muito bacana. Ela disse que a novela passou em seu país e que adorava o personagem. É incrível o alcance que temos com nossas novelas", conta o ator.

O amor entre Mohamed e Latiffa (Leticia Sabatella) também encantou os espectadores. Antonio Calloni enaltece a parceria com Leticia Sabatella, que deu vida à esposa do personagem na trama. "A coisa mais linda que teve na história de Mohamed e Latiffa foi que eles se casaram por obrigação e descobriram um sentimento genuíno. O amor deles é emocionante e muito real. Eles constituíram uma família e, dentro dessa família, sempre existiu muito amor. O sucesso do casal me fez muito feliz, ainda mais a parceria com a Letícia, que fez um trabalho absolutamente brilhante. Ela compreendeu a personagem de uma maneira absoluta. Tinha poesia, amorosidade, cuidado e carinho", relembra.  Em entrevista, o ator conta mais sobre as lembranças do trabalho que marcou sua trajetória.


O que sentiu quando soube que "O Clone" iria ao ar novamente 20 anos após a exibição original?
Antonio Calloni -
Eu me senti 20 anos mais velho (risos). Brincadeiras à parte, eu fiquei muito feliz, porque é uma novela que só me traz lembranças boas. Muitas alegrias por causa do sucesso que ela fez. O personagem fez um imenso sucesso. Não só no Brasil, como no mundo todo e, olha, eu estou louco para ver a novela de novo. Com certeza vou ser um espectador assíduo.

O que você recorda de todo o processo de construção do Mohamed e como foi a preparação para interpretá-lo?
Antonio Calloni - 
O processo de construção foi muito bacana. Eu estudei muito o Islã com o Sheik Abdul, que era do Sudão. Ele me deu muitas aulas, em casa e nos Estúdios Globo. Foi um aprendizado muito rico, tenho um respeito imenso pela religião. Aliás, eu adoro o tema religião. Não estudei, mas sou curioso a respeito de várias religiões. A preparação foi bastante intensa. Tanto que, até hoje, eu sei a primeira surata do Alcorão de cor em árabe. Já recitei a primeira surata no "Conversa com Bial". Até eu fico surpreso com isso, foi uma preparação muito intensa e rica.

Como analisa a trajetória do personagem na trama, sua personalidade e seus conflitos?
Antonio Calloni - 
A trajetória do Mohamed é fascinante, porque ele continuou até o fim sendo muçulmano, respeitando as leis do Islã, porém, morando no Brasil. E a coisa mais linda que teve na história de Mohamed foi que ele e Latiffa se casaram por obrigação e descobriram um sentimento genuíno. O amor deles é emocionante e muito real. Eles constituíram uma família e, dentro dessa família, sempre existiu muito amor. Isso foi muito bonito.

Essa novela é um de seus trabalhos mais marcantes na carreira. De que forma "O Clone" impactou sua trajetória profissional?
Antonio Calloni - 
O Mohamed realmente é um dos personagens mais marcantes da minha carreira, sem dúvida nenhuma. Eu lembro sempre com muita alegria, foi lindo. Porque antes do Mohamed, eu tinha feito o Bartolo em 'Terra Nostra', que foi um grande estouro, também por causa da própria temática da novela, que falava da imigração italiana. Inclusive, da imigração do meu bisavô. Então, começou ali, uma virada, digamos assim, na minha carreira, e o Mohamed veio consolidar isso. Um personagem que tinha muito humor. Tinha uma força muito grande e um amor gigantesco, que ele foi construindo ao longo da história pela Latiffa e pela família dele. Eu já tinha feito outros trabalhos muito legais na Globo desde 1986 com a minha estreia em "Anos Dourados", mas esses dois, "Terra Nostra", em 2000, e "O Clone", em 2001, foram trabalhos muito marcantes e o Mohamed veio coroar essa nova fase na carreira.

Até hoje o público fala desse trabalho com você? Como são essas abordagens?
Antonio Calloni - 
Até hoje o público fala do Mohamed e eu fico muito feliz com isso. Não só no Brasil, mas no mundo inteiro, é impressionante. Nas viagens que fiz pelo mundo as pessoas vinham falar comigo, algumas muito emocionadas. Teve uma mulher da Moldávia, que encontrei em uma fila na Disney com meu filho e veio chorando falar comigo. Foi uma situação chocante e muito bacana. Ela veio muito emocionada falando que a novela passou lá e que adorava o personagem. É incrível o alcance que temos com nossas novelas e era uma loucura a repercussão do personagem. 


Você disse que quer muito rever a trama. É muito autocrítico ao revisitar um trabalho antigo?
Antonio Calloni - 
Vou ver a novela com muito prazer. Inclusive vejo, eventualmente, algumas cenas de trabalhos meus antigos. Eu gosto muito de revisitar alguns trabalhos e "O Clone", em especial, vai ser um prazer redobrado, porque eu fui muito feliz fazendo.

Como foi a parceria com a Leticia Sabatella na construção da relação de Mohamed e Latiffa?
Antonio Calloni - 
O casal Mohamed e Latiffa até hoje é lembrado e isso me deixa muito feliz, muito emocionado. Foi muito feliz a parceria com a Leticia, que fez um trabalho brilhante. Nossa, ela compreendeu esse personagem de uma maneira absoluta. Tinha poesia, amorosidade, cuidado, carinho. Foi um trabalho excepcional da Leticia e, depois, encontrei com ela em outros trabalhos também. Antes de "O Clone", a gente já tinha feito "O Dono do Mundo". Ela é uma pessoa de um talento gigante. Foi um prazer imenso trabalharmos juntos. Espero um dia retomar essa parceria. Quem sabe? Mas a relação Mohamed e Latiffa foi fantástica. Uma ideia para a Gloria: colocar o Mohamed e a Latiffa em outra história dela, mais velhos. A Letícia não, porque a Letícia não envelhece, mas eu posso fazer o Mohamed mais velho em outra história da Gloria. É uma boa ideia, eu acho! (risos).


De volta a partir desta segunda, dia 4 de outubro, "O Clone" é escrita por Gloria Perez, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, direção geral de Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann, e direção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso.


Antonio Calloni, que viveu Mohamed, marido de Latiffa, é outra razão para que Leticia considere "O Clone" 

.: Marcelo Varzea estreia terceira edição do projeto "(In)Confessáveis"


Baseada em confissões de atores de todo o Brasil, peça online inicia temporada em 05 de outubro com narrativas de 41 artistas com idades entre 18 e 55 anos.

Quais são os segredos que você guarda a sete chaves? Aparentemente, eles surgem apenas na sala dos analistas, mas na parte final da trilogia de “(In)Confessáveis” os atores estão dispostos a abrir seus mais íntimos relatos. O formato de peça interativa e ao vivo idealizado por Marcelo Varzea em agosto de 2020 foi um sucesso de público, crítica e também entre atores que buscavam continuar em cena mesmo em meio ao caos da pandemia do Coronavírus. Na sequência, vieram “(In)Confessáveis 2", com 31 novos artistas, e agora “(In)Confessáveis 3”. 


Mudam os artistas, mudam as histórias
Desta vez, 41 novos atores e atrizes de estados como Alagoas, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e Santa Catarina contam suas histórias. "Nesta edição temos até uma atriz da Itália, da cidade de Padova, Alessia Krisanovski. Esse formato, com três salas simultâneas, é o último, mas certamente seguirei trabalhando, também, com a Autoficção", pontua o diretor. 

Entre os atores, há desde jovens em início de carreira a atores e atrizes com mais de cinquenta anos e com vasto currículo. "Essa diversidade etária promove um colorido interessante de se observar. Corpos distintos e vivências diversas criam histórias com muitos recortes", explica Varzea. 

Depois de duas temporadas bem-sucedidas, com mais de 3.500 espectadores, o projeto volta a investigar a observação do público através da gamificação. Esse “jogo” é pautado no objeto de pesquisa do diretor, que vai da Autoficção ao Teatro Narrativo. Nele, é o público que decide no que acreditar, escolhendo se as histórias contadas pelos atores são verdadeiras ou falsas, já que os espectadores são informados logo no início que irão assistir a um material com três possibilidades:

1) Eu estou contando a minha história;
2) Eu estou contando uma história real, mas não é minha. É de algum colega de elenco;
3) Eu estou contando uma história ficcional, mas introduzi dados pessoais para brincar com a sua percepção.

Ao final de cada rodada, um dos mini solos é eleito “o mais verdadeiro” de cada sala. O público, então, migra para um único ambiente virtual no qual são apresentadas as três histórias eleitas como as mais verdadeiras e decide o vencedor da sessão. Na sequência, direção e elenco conversam com os interessados.


Quem é Marcelo Varzea
Ator e diretor carioca, radicado em São Paulo desde 1991, Marcelo Varzea fez inúmeros trabalhos e passou por diferentes plataformas como TV, cinema, streaming e teatro. Como diretor, destaque para “Michel III - Uma Farsa à Brasileira”, de Fabio Brandi Torres; “A Porta da Frente”, de Julia Spadaccini; e, mais recentemente, “(In)Confessáveis - O Jogo da Verdade”, a primeira versão do espetáculo em questão. Em 2018, Varzea encenou o solo de sua autoria "Silencio.doc", estreando na dramaturgia com ótimas críticas, além de lançar o texto em livro editado pela Cobogó. Em 2019 escreveu e dirigiu o monólogo “Dolores”, estrelado pela atriz Lara Córdulla, indicada ao prêmio APCA e Aplauso Brasil por esse trabalho.


Sinopse:
41 artistas de diversos estados brasileiros e do exterior abrem suas confissões ao público em formato de solos interativos. No formato virtual dirigido por Marcelo Varzea, é o público quem decide se as cenas são verdadeiras ou não. 


Ficha técnica
"(In)Confessáveis 3 - A Saga Final"
Direção e dramaturgia:
Marcelo Varzea

Elenco
Sala 1:
Alessia Krisanovski, Camila Paredes, Daniela D'eon, Fernanda Fiuza, Gabriella Bavuso, Guilherme Cedran, Hyago Matos, Karla Bonfá, Letícia Alves, Ju Prado, Mariana Gallindo, Mayara Travassos e Rafaela Bortoletto. 

Sala 2: Aline Sayuri, Cláudio Nadanovsky, Ianô Hak, Larissa Carmo, Letícia Laranja, Letícia Vilela, Letícia Zapata, Luiza Fuchs, Maria Rizza, Oton Duarte, Pedro Indra, Pedro Lobo e Thamires Araujo. 

Sala 3: Andréa Mattar, Camila Lorenzo, Ela de Meira, Guilherme De Rose, Karine Viana, Joelle Malta, Juliana Suaide, Jullia Leite, Luly Barbalho, Marta Tramonti, Otto Blodorn, Tércio Moura e Veronica Nobili 

Textos e atuação: o grupo
Co-direção: Brenda Nadler, Talita Tilieri e Vini Hideki
Direção de fotografia: Vini Hideki
Música: Márcio Guimarães
Design gráfico: Guilherme Trindade
Direção de produção: Leonardo Devitto
Assessoria de comunicação: Katia Calsavara e Renan Rezende
Realização: Mava Produções Artísticas


"(In)Confessáveis 3 - A Saga Final"
Dias 5, 6, 12 e 13 de outubro.
Terças e quartas, às 21h.
Ingressos disponíveis no portal Sympla: https://linktr.ee/inconfessaveis
Bilheteria colaborativa - Valor: R$10, R$20 ou R$30
Duração: 60 minutos
Indicação etária: 16 anos
Apresentações pela plataforma Zoom
Informações para a imprensa: ascomimpermanente@gmail.com



.: Documentário "Transo" retrata a vida sexual de pessoas com deficiência


"Transo", filme do documentarista Lucca Messer, busca retratar a vida sexual das pessoas com deficiência no Brasil. Projeto autoral, produzido de maneira independente, filme pretende mostrar a pluralidade e quebrar os tabus que rodeiam a sexualidade dos deficientes no país. 

Um documentário em media-metragem que busca afirmar a vida sexual das pessoas com deficiência no Brasil, compartilhando abertamente as suas histórias e experiências. Em síntese, esta é a proposta do projeto "Transo", do documentarista Lucca Messer, que acaba de lançar teaser com algumas das personagens que comporão a produção, com previsão de lançamento para 2022.

O documentário – produzido por Lucca Messer de maneira independente – contará com a participação de pessoas de vários pontos do Brasil, de diversas idades e com diferentes tipos de deficiência, visando unir suas vozes para a afirmação de sua sexualidade.

Para isso, Lucca Messer deu início a uma pesquisa minuciosa, em que notou a triste ausência de produções audiovisuais nacionais, que abordassem o tema da sexualidade de pessoas com deficiência no Brasil. Em seguida, munido apenas de câmera e tripé, o cineasta iniciou as filmagens em maio de 2021, buscando retratar a pluralidade sexual destas pessoas e enfatizando também as suas identidades de gênero, com o objetivo de derrubar os diversos tabus que rodeiam o tema.

Dentre os participantes do documentário, destaque para uma das idealizadoras do projeto, a atriz Mona Rikumbi (50 anos), a primeira cadeirante negra a atuar no Theatro Municipal de São Paulo. O filme contará ainda com a participação de personalidades como a paratleta Nilda Martins (63 anos, São Paulo), a ativista Flávia Diniz (36 anos, Rio de Janeiro) e o modelo e ativista Daniel Massafera (33 anos, São Paulo).

Também participam da documentário Kollinn Costa Benvenutti (Homem Trans, 24 anos, Santa Catarina), Ana Maria Norberto (51 anos, São Paulo) e Zilda Gonçalves (50 anos, São Paulo). Como a produção está em curso, este elenco de entrevistados para o filme ainda será acrescido.


Quebrando tabus
“Busquei enquadrar e focar os entrevistados para que suas deficiências se tornassem secundárias, já que não é isso que as define. Foram conversas ótimas, sem tabus e sem barreiras”, enfatiza Lucca Messer. Sobre o projeto ser realizado de maneira autoral e independente, Lucca Messer destaca que “ao assumir este conceito, tive mais liberdade e pude ter uma aproximação maior com os entrevistados, possibilitando uma intimidade que os deixou mais à vontade”.

Paralelamente ao lançamento do teaser do documentário, Lucca Messer, colocará no ar a “Plataforma Transo”, com página no Instagram que reunirá bate-papos, entrevistas e making of das gravações. “Será uma maneira de falar sobre o tema e, quem sabe, conhecer novas histórias para o doc”, adianta o documentarista. Além disso, diante da abrangência do tema, não estão descartadas novas produções com novos personagens relatando as suas histórias.

Lucca Messer nasceu na Inglaterra, mas veio para o Brasil aos quatro anos, quando seus pais mudaram-se para São Paulo. Decidiu ingressar na fotografia aos 17 anos e, aos 19, iniciou-se na profissão como assistente de profissionais como Mario Testino. Em seguida, passou a dedicar-se a projetos autorais, trabalhando com cinema e fotografia entre São Paulo e Londres. Atualmente se dedica à produção de conteúdo e documentários de impacto social para marcas, além de implementar estratégias transmídia em seus projetos. Em 2019, ele fundou a ONG Assim Somos, agência que representa, capacita e cria conteúdo com artistas com deficiência.


Ficha técnica:
Documentário: 
"Transo"
Projeto Documental: Lucca Messer
Produção: Lucca Messer e Mona Rikumbi
Figurinos: Flávia Rosette
Participações até o momento: Mona Rikumbi, Nilda Martins, Flávia Diniz, Daniel Massafera, Kollinn Costa Benvenutti, Ana Maria Norberto, Zilda Gonçalves

Teaser de "Transo":


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