sexta-feira, 1 de outubro de 2021

.: Crítica: "Bagdá vive em mim" dramatiza conservadorismo. Imperdível!

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2021

Um recorte da história do um escritor fracassado, Taufiq (Haitham Ali) que esbarra na arquiteta Amal (Zahraa Ghandour) que fugiu do marido para Londes e do jovem especialista em tecnologia Muhannad (Waseem Abbas), que é gay. O que há de comum entre eles além de suas origens? Os iraquianos tem a cafeteria Abu Nawas, local em que os exilados se encontram para dividir alegrias e tristezas. Contudo, o longa "Bagdá vive em mim" começa num interrogatório. Logo entendemos que um crime foi cometido.

Assim, de primeira lança como provocação, a história de maior preconceito e que irá desenhar inclusive as tragédias do longa. Desta forma, o público é levado a observar por meio dos olhos e palavras de Taufiq e seus amigos que acompanham de dentro da cafeteira, os dois do outro lado da calçada: Muhannad e seu parceiro, Sven. Protegidos pelo lugar aconchegante, na fala dos personagens o que se nota é desprezo pela relação forte e amorosa entre dois homens.  

No entanto, é Amal quem ajuda a potencializar parte do crime que está por vir, uma vez que o marido de quem fugiu, surge em Londres exigindo seus direitos em relação a ela. No entanto, a moça já está encantada por um londrino: Martin (Andrew Buchan). E conforme a trama se desenrola entendemos bem os motivos de ela ter mudado de país e refeito a vida, ainda que em condições pouco favoráveis.

É Taufiq, o escritor fracassado, quem costura toda a montanha-russa de conflitos que é "Bagdá vive em mim". Tanto é que ele traz para a cafeteria o sobrinho Nasseer (Shervin Alenabi) que está em formação radical. Sim! O rapaz segue fielmente o pregador de uma mesquita islâmica. 

Em consequência do radicalismo de Nasseerr, instigado por Yassin (Farid Elouardi), que a história de Amal, Muhannad e Taufiq torna-se uma só com direito a momento final cheio de revelações, tal qual o famoso: "Quem matou?". 

"Bagdá vive em mim" é um filme belíssimo e delicado, mas que deixa claro que o conservadorismo exarcebado sempre é capaz de transformar a vida de todos num inferno. Em tempo, o poema que dá o nome em inglês "Bagda in muy shadow", recitado no longa, é um primor. Filme imperdível!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: Bagdá vive em mim

Título Original: Baghdad In My Shadow (Reino Unido, Alemanha, Suíça)

Gênero: drama, suspense

Duração: 01h45

Diretor: Samir

Roteiro: Samir

Classificação indicativa: 14 anos

Ano: 2019

Estreia em 2 de setembro de 2021

Elenco: Waseem Abbas, Haitham Al, Waseem Abbas, Zahraa Ghan, Farid Elouardi, Shervin Alenabi, Andrew Buchan, 


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm


.: Crítica musical: Zé Nigro estreia como artista solo com "Apocalip Se"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Um dos novos nomes emergentes da MPB, Zé Nigro apresenta “Apocalip Se”, o seu álbum de estreia da carreira solo. Músico, produtor e multi-instrumentista com forte atuação no cenário da música independente brasileira, ele traz uma obra com influências nas sonoridades psicodélicas mescladas com ritmos como reggae e synth-pop.

"O nome do álbum surge como um jogo de palavras entre o estado de ´Apocalip Se´ da gente, do mundo, da situação pandêmica. É um disco pensado como uma viagem. A ideia é que vá sendo decifrado: quanto mais se ouve, mais se descobrem fragmentos escondidos entre uma música e outra, inspirações e ideias que vão sendo referenciadas no decorrer do álbum", diz Zé Nigro.

É possível notar a influência da música folclórica em vários momentos, como na faixa Flor do Futuro que tem uma levada reggae ao mesmo tempo em que flerta com os ritmos nordestinos. Muito embora faça um tipo de composição com tendência mais para o lado alternativo, Zé Nigro não chega a exagerar na carga experimental em sua produção musical. São canções com uma temática pop bem interessante. Um exemplo é "Gorjeios", o primeiro single de divulgação, que lembra um pouco a produção de Lô Borges nos anos 70. O Clube da Esquina, aliás, parece uma referência importante para ele. Há alguns ecos da produção mais recente de Marcos Valle também.

As canções são composições autorais e em parceria com Ava Rocha, Saulo Duarte, Eveline Sin, Anna Zeppa e com as participações das cantoras Céu, Thalma de Freitas e Anais Sylla. A capa do álbum é assinada pelo artista plástico Zé Vicente. |Apocalip Se| mostra o potencial de Zé Nigro para explorar novas tendências para sairmos desse nosso apocalipse real, onde o pop soa cada vez mais pobre e previsível. Renovar é preciso sempre. 

 "Apocalip Se"

"Gorjeios"




.: Mostra "Betty Faria - 80 Anos" até dia 11 de outubro no CCBB-SP


Mostra celebra uma das mais emblemáticas atrizes brasileiras com filmes incônicos e raridades de sua carreira. A programação será exibida de forma híbrida, com sessões presenciais e 2 longas-metragens que ficam disponíveis de forma online para todo o Brasil. Haverá bate-papo com Betty Faria e a curadoria da mostra. Na programação, 15 longas-metragens, entre eles clássicos como ‘’Bye Bye Brasil’’ e raridades como “Monstros de Babaloo” e o italiano “Marlene de Souza”. “A Estrela Sobe” (1974) de Bruno Barreto terá excepcional exibição em 35mm. A curadoria é de Leandro Pardí, ex-coordenador da Cinemateca Brasileira.


A Mostra "Betty Faria - 80 Anos" apresenta 15 longas de diferentes períodos da história do cinema para homenagear uma das mais respeitadas atrizes do Brasil. Com curadoria de Leandro Pardi, ex-coordenador da Cinemateca Brasileira, a mostra reforça o compromisso da valorização e celebração do Cinema Brasileiro. 

Entre os destaques da programação estão o longa “O Casal” (1975) de Daniel Filho, que em seu lançamento fez mais de 1 milhão de espectadores nos cinemas, “Jubiabá” (1986), de Nelson Pereira dos Santos, baseado no livro homônimo de Jorge Amado"Bens Confiscados" (2004) de Carlos Reichenbach.

Ao longo de sua carreira, Betty Faria fez parcerias com alguns diretores como Cacá Diegues com quem trabalhou em “Bye Bye Brasil” (1980), considerado um dos mais importantes filmes brasileiros de todos os tempos segundo a imprensa especializada e “Um Trem para as Estrelas” (1987), que participou da seleção oficial do Festival de Cannes e foi o representante brasileiro ao Oscar em 1987.  

Outra parceria de sucesso foi com o diretor Bruno Barreto, com quem Betty trabalhou em “A Estrela Sobe” (1974), que será exibido na mostra em uma rara cópia em 35mm e “Romance da Empregada” (1987) que terá exibições com recursos de acessibilidade (libras, áudio descrição e legenda descritiva). Filmes do início da carreira da atriz também estão na programação como “O Beijo” (1963), de Flávio Tambellini, baseado na peça de Nelson Rodrigues e “Os Monstros de Babaloo" (1970) de Elyseu Visconti. 

Durante todo o período da mostra, dois filmes da programação ficarão disponíveis de forma online e gratuita para todo o Brasil através da plataforma Eventim :“Perfume de Gardênia” (1992), de Guilherme de Almeida Prado, no qual Betty contracena com nomes como Sérgio Mamberti, Christiane Torloni e Helena Ignez e “Marlene de Souza” (2004), filme pouco conhecido da atriz onde ela divide a cena com a atriz portuguesa Maria de Medeiros em locações em São Paulo, Rio de Janeiro, região de Piemonte e Paris.

Para finalizar, a mostra realiza uma ação formativa através da masterclass ministrada pelo cineasta e programador Sergio Silva. “Filmografia Básica do Cinema Brasileiro’’ é uma oficina online sobre memória audiovisual e cinema brasileiro, utilizando análise de filmes, destacando as experiências que definiram o perfil da produção cinematográfica no Brasil e traçando uma breve filmografia básica sobre memória audiovisual e cinema brasileiro. O catálogo, que traz a filmografia completa e uma entrevista inédita da atriz, será disponibilizado de forma online e gratuita no site do CCBB. 


Sobre Betty Faria
Nascida em 1941, Betty Faria foi bailarina profissional na juventude e, aos poucos, trocou a dança pela dramaturgia e estreou na televisão e no cinema em 1965. Contratada pela Rede Globo como atriz em 1969, para participar da novela “A Última Valsa”, de Glória Magadan, acabou estourando como estrela de televisão nos anos 1970. Um de seus papéis mais marcantes foi a irreverente “Tieta” na novela homônima, escrita por Agnaldo Silva e Ricardo Linhares, em 1989.

Ao longo de sua carreira, venceu inúmeros prêmios no cinema como o de melhor atriz no Prêmio Air France de Cinema em 1974; no Festival de Gramado em 1987 e quatro vezes premiada com o filme “Romance de empregada” (1984) no Festival de Havana, no Festival de Sorrento, Festival de Cine Iberoamericano e mais uma vez no Prêmio Air France de Cinema; Ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante em “Perfume de Gardênia” no Festival de Brasília em 1982; em 2005, venceu como melhor atriz no Cine Ceará com “Bens Confiscados”; já em “Chega de Saudade”, ganhou como melhor atriz coadjuvante no Festival Internacional de Cartagena das Índias e foi nominada a melhor atriz no Prêmio Qualidade Brasil nos anos de 2008 e 2009; em 2012, ganhou o Troféu Oscarito em Gramado pelo conjunto da obra e em 2019, também ganhou pelo conjunto da obra o Prêmio CineEuphoria.

Betty Faria é reconhecida e respeitada pelo grande público brasilieiro e sua história também pode ser contada através dos filmes que estrelou.  Neste contexto, a Mostra "Betty Faria - 80 Anos" resgata a história de sua carreira no cinema e proporciona ao público o conhecimento e lembranças dos momentos mais marcantes da vida da atriz e do próprio cinema brasileiro. 


Programação

Sexta-feira, dia 1º de outubro

14h40 - "O Beijo". 78 minutos, cor, 1964, Brasil. 14 anos. Direção: Flávio Tambellini. O arquiteto Arandir está casado a pouco tempo com Selminha e ambos estão aparentemente felizes, apesar do pai dela, Aprígio, não ter aprovado a união e evitar até de falar o nome do genro. Certo dia, ao sair do escritório onde trabalha, Arandir testemunha um atropelamento de um homem que, agonizante, lhe pede um "beijo francês" e falece em seguida. Arandir atende ao pedido para surpresa das demais pessoas que circundavam o atropelado, dentre eles Aprígio e o jornalista sensacionalista Mário Ribeiro. Imediatamente Ribeiro começa a escrever vários artigos aludindo a homossexualidade do arquiteto e insinuando que ele conhecia a vítima e a teria empurrado na direção do caminhão que o atingira. O delegado Cunha inicia um violento interrogatório de Arandir, que também começa a sofrer com as desconfianças dos colegas de trabalho e da própria esposa que entra em desespero.

17h - "Romance da Empregada". 90 minutos, cor, 1987, Brasil. 18 anos. Direção: Bruno Barreto. Uma empregada doméstica (Betty Faria) trabalhava arduamente, tendo que suportar as exigências da patroa, e em casa tinha de aturar um marido desempregado e bêbado. Mas apesar de tudo sonhava em ser feliz e um dia encontrou um homem bem mais velho, que acreditava na vida e queria morar com ela. Apesar de existir por parte dela um interesse financeiro ela sente um grande carinho por este senhor, que a trata tão bem.

Sábado, dia 2 de outubro

14h20 - "Marlene de Sousa". 95 minutos, cor, 2004, Itália. 14 anos. Direção: Tonino de Bernardi. Bety, uma popular atriz de novelas no Brasil, está na favela à procura de sua irmã gêmea, Marlene, que é prostituta e com a qual ela perdeu contato há muito tempo. Filippo, um italiano que está no Brasil, aventura-se com várias mulheres, entre elas Marlene, que usa o nome de guerra Kelly. Ele deixou a mulher Giulia grávida na Itália, mas ela continua enviando-lhe cartas. A ação se passa nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, na região de Piemonte e em Paris.

16h40 -  "Bye Bye Brasil". 105 minutos, cor, 1980, Brasil. 18 anos. Direção: Carlos Diegues Salomé, Lorde Cigano e Andorinha são três artistas mambembes que cruzam o país com a Caravana Rolidei, fazendo espetáculos para o setor mais humilde da população brasileira e que ainda não tem acesso à televisão. A eles se juntam o acordeonista Ciço e sua esposa, Dasdô, com os quais a Caravana cruza a Amazônia pela rodovia Transamazônica até chegar a Altamira.

Domingo, dia 3 de outubro

14h20 - "Bens Confiscados"
108 minutos, cor, 2004, Brasil. 16 anos. Direção: Carlos Reichenbach. Bens confiscados começa com o suicídio de uma mulher na cidade de São Paulo. O filho dessa mulher é bastardo de um político corrupto que sofre denúncias naquele momento. Esse garoto e uma enfermeira são levados a uma casa no interior do Rio Grande do Sul, sob a guarda de um caseiro e sua esposa. Começa então uma relação conflituosa entre essas pessoas praticamente desconhecidas entre si.

16h45 - "Um Trem Para as Estrelas". 103 minutos, cor, 1987, Brasil. 14 anos. Direção: Carlos Diegues. O jovem saxofonista Vinícius passa por diversas experiências pelas ruas do Rio de Janeiro enquanto procura por sua namorada desaparecida, após uma noite de amor. Durante essa busca, ele vivencia, pela cidade, violência, miséria e injustiças, sempre envolvido pela música.


Segunda-feira, dia 4
 de outubro

14h20 - "O Casal". 105 minutos, cor, 1975, Brasil. 16 anos. Direção: Daniel Filho A história de um casal lidando com as primeiras dificuldades conjugais, incluindo uma gravidez inesperada que irá atrapalhar os planos profissionais e o próprio relacionamento entre os dois.

16h50 - "Chega de Saudade"95 minutos, cor, 2007, Brasil. Direção: Laís Bodanzky. 12 anos. O filme se passa num baile em um clube de dança de São Paulo. Desde quando o salão abre suas portas, pela manhã, até seu fechamento, pouco após a meia-noite, diversos personagens rodeiam o local.


Quarta-feira, dia 6 de outubro

14h20 -  "Bens Confiscados"

16h50 - "Romance da Empregada" (sessão inclusiva: libras, audiodescrição e closed caption)


Quinta-feira, dia 7 de outubro

13h - "Os Monstros de Babaloo"98 minutos, cor, 1970, Brasil. Direção: Elyseu Visconti Cavallero. 16 anos. Babaloo é uma pequena república das bananas comandado pelo milionário Badu, um industrial que tem poder sobre todo o comércio da região. As amantes do ricaço não o permitem passar tempo algum com sua família - coisa que ele realmente prefere não fazer -, formada por sua gulosa mulher, um filho retardado, um motorista japonês, uma babá deformada, entre outros tipos bizarros.

15h10 - Debate: "Protagonismo Feminino no Cinema Brasileiro" (transmissão no cinema) 

16h45 - "Um Trem Para as Estrelas"


Sexta-feira, dia 8 de outubro

14h40 - "O Bom Burguês"
99 min, cor, 1979, Brasil. 18 anos. Direção: Oswaldo Caldeira. O bancário Lucas colabora com dois grupos revolucionários que empregam métodos distintos: o grupo do Velho, contrário à luta armada (PC), e o outro, favorável a luta (PCBR), do qual participam o Comandante Raul, Antônio e os jovens Lauro e Joana. A mulher de Lucas, Neuza, a princípio desconhece a atividade secreta do marido. A irmã de Lucas, Patrícia, é a guerrilheira conhecida por "Joana" que também desconhece a atividade clandestina do irmão, considerando-o um conformista. O mesmo acontece com homens de negócios dos quais o bancário se aproxima como investidor, camuflando-se como um novo rico, produto do "milagre brasileiro". Lucas passa a gozar das simpatias de ricos que apoiam financeiramente os órgãos da repressão: Valadares, Romano e Thomas – este patrono do fundo de contribuições à qual Lucas adere. O grupo de Raul sequestra um embaixador e exige a libertação de presos políticos. A manobra é bem sucedida, mas nas investigações, surge o codinome de Lucas – Jonas – e seu destino se encaminha para situações perigosas.


16h50 - "Jubiabá"100 minutos, cor, 1986, Brasil. 14 anos. Direção: Nelson Pereira dos Santos. Na Bahia, Antônio Balduíno (Grande Otelo) vive com sua tia. Quando ela adoece e fica louca, o garoto passa a viver com um comendador muito endinheirado. O jovem se apaixona por Lindinalva (Françoise Goussard), a filha do comendador. Porém, a preconceituosa empregada portuguesa da casa, Amélie (Catherine Rouvel), descobre o amor de Balduíno pela menina e conta ao patrão. O comendador espanca o jovem e o expulsa de casa. Balduíno passa a viver da malandragem em Salvador, mas continua apaixonado por Lindinalva.



Sábado, dia 9 de outubro

13h - Conversa: Bate papo com Betty Faria (transmissão no cinema)

14h40 - "A Estrela Sobe"105 minutos, cor, 1974, Brasil. 14 anos. Direção: Bruno Barreto. Leniza foi uma famosa cantora do passado, e agora faz parte do júri de um programa de calouros da televisão. Ela relembra toda a sua trajetória artística, desde quando era uma humilde vendedora de um laboratório farmacêutico que sonhava com a fama aos tempos áureos do rádio. 

17h10 - "O Beijo" 


Domingo, dia 10 de outubro

14h20 - "Os Monstros de Babaloo"

16h30 - "Perfume de Gardênia"118 minutos, cor, 1992, Brasil. 16 anos. Direção: Guilherme de Almeida Prado. Daniel é um motorista de táxi que trabalha de madrugada para pagar as prestações do carro, é casado com a dona de casa Adalgisa e eles têm um filho. Por acaso, ela começa a fazer cinema, abandona a família e é proibida por Daniel de ver o filho, Joaquim. Durante onze anos, Daniel nutre um sentimento de vingança, que ganha força quando Joaquim, já adulto, reencontra a mãe, em plena decadência profissional. 


Segunda-feira, dia 11 de outubro

14h - Aula: "Filmografia Básica do Cinema Brasileiro" (online)

14h30 - "O Romance da Empregada" (sessão inclusiva: libras, audiodescrição e closed caption)

16h45 -  "Bye Bye Brasil" 



22 de setembro a 1º de novembro streamming -  Plataforma Eventim

"Marlene de Sousa"

"Perfume de Gardênia"

"Betty Faria - 80 Anos"
Patrocínio:
Banco do Brasil
Curadoria: Leandro Pardi
Produção: Pinball Produções
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo–SP
Aberto todos os dias, das 9h às 18h, exceto às terças.
Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô
Outras informações: (11) 4297-0600
Estacionamento Conveniado e Traslado: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). No trajeto de volta, tem parada na estação República do Metrô.




.: "Olhar Indiscreto": suspense sensual é a nova série brasileira da Netflix


Série é um thriller psicológico protagonizado por Débora Nascimento. Nova aposta brasileira do serviço, a série roteirizada e produzida por mulheres traz ainda Emanuelle Araújo, Nikolas Antunes e Ângelo Rodrigues no elenco. Foto: Julia Rodrigues / Netflix
 


Um thriller psicológico marcado por grandes reviravoltas e pelo olhar feminino, tanto na frente quanto atrás das câmeras. Assim é "Olhar Indiscreto", a nova série brasileira da Netflix. Criada e escrita pela argentina Marcela Citterio e protagonizada por Débora Nascimento, a obra já começou a ser gravada e tem previsão de estreia em 2022.

Quem conduz a história é Miranda (Débora Nascimento), uma voyeur incontrolável e hacker extremamente habilidosa. Sua rotina é espiar pela janela a vida de Cléo (Emanuelle Araújo), uma prostituta de luxo e moradora do prédio em frente. Certo dia, Cléo bate à sua porta e pede que Miranda cuide de seu cachorro enquanto faz uma viagem. Neste mesmo dia, o destino da hacker muda para sempre e ela conhece o homem dos seus sonhos. Mas, como em todo bom thriller, nada é o que parece ser.

“Quando surgiu a possibilidade de interpretar Miranda na série, li a sinopse e, imediatamente, fiquei encantada pela complexidade da personagem. Eu ainda não tinha feito um thriller psicológico como este e tenho certeza que esta história vai bugar a cabeça de muita gente”, diz Débora Nascimento. 

Com produção da Mixer Films, "Olhar Indiscreto" tem direção geral de Luciana Oliveira, direção de episódios de Fabrizia Pinto e Letícia Veiga e roteiro adaptado por Camila Raffanti. No elenco, ainda estão os atores Nikolas Antunes e Ângelo Rodrigues.


Mais Brasil na Tela
"Olhar Indiscreto" é mais uma das produções nacionais que chegam à Netflix em 2022. A série está entre os conteúdos locais inéditos e produzidos com exclusividade para o serviço de streaming - de séries ficcionais e documentais a filmes e reality shows: as melhores histórias brasileiras em diversos gêneros e formatos, para diferentes gostos e humores.

.: Os Paralamas do Sucesso lançam turnê "Paralamas Clássicos" em SP


O Espaço das Américas é sempre o palco de grandes e memoráveis shows da música popular brasileira e no sábado, dia 2 de outubro, Os Paralamas do Sucesso voltam à casa com uma apresentação pra lá de especial, fazendo parte do projeto Edição Limitada. Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone mostram o espetáculo "Clássicos", que reúne os grandes hits de carreira num repertório matador e que, com certeza, vai despertar fortes emoções no público.

Independentemente da tribo, classe social, faixa etária ou religião, sem dúvidas, você já cantarolou, pelo menos, um ou dois sucessos de Os Paralamas do Sucesso. A banda que tem 38 anos de carreira, 27 discos lançados, dezenas de sucessos e incontáveis shows pelo Brasil e pelo mundo, segue na estrada, influenciando novas gerações e arrebatando plateias de todas as idades.

O trio escolheu o Espaço das Américas em São Paulo para iniciar a nova turnê, em que olha para a própria história sob o filtro dos sucessos absolutos. No palco, estarão também os três músicos que acompanham a banda há décadas: João Fera (teclados), Monteiro Jr. (saxofone) e Bidu Cordeiro (trombone).

E tentando agregar em um único show o maior número possível de hits,  selecionou 31 faixas que sobrevoam as quase quatro décadas de carreira, numa viagem que começa pelo disco de estreia, "Cinema Mudo" (1983), e passa pelo mais recente álbum, "Sinais do Sim" (2017). O trajeto entre um ponto e outro é a história dos Paralamas contada em forma de música. Estão lá, por exemplo, as canções políticas que nos ajudam a entender a história recente do Brasil: "Alagados", "O Beco", "Perplexo", "O Calibre". Também não faltam músicas que cantam o amor em suas mais diversas facetas, como "Meu Erro", "Lanterna dos Afogados", "Aonde Quer Que Eu Vá", "Seguindo Estrelas". Fora "Vital", "Óculos", "Ela Disse Adeus", faixas tão peculiares e atemporais.

O repertório estrelado de Os Paralamas do Sucesso é também um passeio pela variedade rítmica da banda, certamente a que mais misturou gêneros musicais no país. É possível ver a influência do rock inglês no começo da carreira ("Fui Eu", "Mensagem de Amor"), do reggae e do dub ("A Novidade", "Melô do Marinheiro"), do requinte pop que se destacou na produção dos anos 90 ("Tendo a Lua", “Busca Vida"), o diálogo com a música latina ("Trac-Trac", "Lourinha Bombril"), e muito mais.

Muito mais do que um show, "Paralamas Clássicos" é a história de uma paixão que se renova: da banda pelos palcos, do público pela banda, e de ambos pela obra. É importante salientar que essa noite será envolta em uma redoma de grandes novidades. O projeto “Edição Limitada”, criado pelo Espaço das Américas, visa a segurança e as normas de segurança passadas pela Organização Mundial de Saúde e traz à tona o conceito de plateia organizada em mesas especiais e divididas somente por pessoas do mesmo convívio social. Os ingressos para esta grande noite já estão à venda e podem ser comprados nas bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sexta, das 11h às 17h - sem taxa de conveniência) ou online pelo site Ticket 360 (https://goo.gl/xgibPV).


Serviço
Os Paralamas do Sucesso – Projeto Edição Limitada | Espaço das Américas
Show:  
Os Paralamas do Sucesso no Espaço das Américas - Lançamento da nova tour “Paralamas Clássicos”.
Data: sábado, dia 2 de outubro de 2021.
Local: Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo).
Abertura da casa: 20h.
Início do show: 22h.
Acesso para deficientes: sim.
Censura: livre – menores de 12 anos acompanhados pelos pais ou responsável legal.
Capacidade: 1560 lugares.
Ingressos: Setor Platinum: R$ 240 (inteira) e R$ 120 (meia) | Setor Azul Premium: R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia)| Setor Azul: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)| Setor A: R$ 120 (inteira) e R$ 160 (meia)  |  Setor B: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) |  Setor C: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) | Setor PCD: R$ 40 (meia)| Camarotes A: R$ 1.440 (para 6 pessoas) | Camarotes B: R$ 1.200 (para 6 pessoas).

Compras de ingressos: nas bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sexta, das 11h às 17h - sem taxa de conveniência) ou online pelo site Ticket 360 (https://goo.gl/xgibPV)
Formas de Pagamento: dinheiro, cartões de crédito e débito, Visa, Visa Electron, MasterCard, Diners Club, Rede Shop. Cheques não são aceitos.
Objetos proibidos: câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de áudio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.


Protocolo de segurança

1) Venda de ingressos

- A venda de ingressos será feita online através do site www.ticket360.com.br ou na bilheteria oficial do Espaço das Américas (Funcionamento: de segunda a sexta, das 11h às 17h) SEM taxa de conveniência.
- No dia do espetáculo haverá uma equipe da Ticket360 realizando atendimento ao cliente.
- A compra de ingressos das mesas de 04 lugares ou camarotes de 06 lugares deverá ser feita por pessoas do mesmo núcleo familiar ou convívio social, conforme protocolo vigente.


2) Entrada

- Passaporte da Vacina: em atendimento ao Decreto nº 60.488, de 27 de agosto de 2021, para acesso ao local do evento é obrigatório a apresentação do comprovante de vacinação contra COVID-19, com no mínimo a primeira dose. O comprovante pode ser físico ou digital (disponível nos aplicativos Conecte SUS, Poupatempo Digital e E-saudeSP
- O Espaço das Américas abrirá 90 minutos antes do início do espetáculo garantido assim tempo suficiente para acomodação dos clientes.
- Recomendamos que o cliente chegue com antecedência.
- O posicionamento do público será feito pela demarcação no piso de forma a garantir o distanciamento social exigido.
- O público terá à disposição uma equipe treinada e capacitada a orientar e promover as medidas de precaução à pandemia.
- A conferência de ingressos será feita através de leitores óticos sem contato manual por parte do atendente.
- Lembramos ainda que o uso de máscara pelo público será obrigatório.
- Verifiquem a temperatura de todos antes de sair de casa. No dia haverá a checagem individual de temperatura e não será permitida a entrada de pessoas com temperatura acima de 37,5 graus, sendo orientada a procurar a unidade de saúde mais próxima.


3) Durante o espetáculo
Venda de alimentos e bebidas

- O cliente poderá acessar o cardápio através do QR Code que encontrará disponível na mesa.
- Os pedidos e pagamentos poderão ser feitos direto pelo QR Code ou com o garçom que estará devidamente paramentado e o pagamento poderá ser feito por meio de cartão de crédito ou débito.
- A entrega dos pedidos será feita pela nossa equipe de garçons direto nas mesas, seguindo todas as medidas de proteção para maior segurança dos clientes.


Movimentação pela casa

- Solicitaremos que o cliente utilize a máscara de proteção sempre que precisar sair da mesa. E que evitem a formação de grupos que configuram aglomeração.

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

.: 10x7: "American Horror Story: Double Feature" no "Death Valley"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


O primeiro episódio da segunda parte da série American Horror Story: Double Feature, intitulada de "Death Valley", mas sétimo da décima temporada, batizado de "Take Me To Your Leader" começa ao som de "That´s Amore" tocando numa vitrola. A mãe musical não se dá conta de que um redemoinho de areia se aproxima enquanto que seu filho brinca fora de casa. O garoto some, ela volta para casa fechando a porta até que o telefone toca e é alertada pela criança para não temer. Assim temos mãe ao teto, mas não fica em chamas como em "Supernatural", ela apenas flutua e com olhos esbranquiçados comete um crime.



Em tempo, na abertura quando surgem os letreiros de Sarah Paulson como produtora executiva, a própria está em cena na pele da esposa do presidente, é Mamie Eisenhower e mais uma vez, a camaleoa esbanja talento -ainda que numa micro cena-, parecendo ser até uma senhora -visualmente e pelo modo de falar-, bem diferente da Tuberculosis Karen da primeira parte da décima temporada de AHS ou de Linda Tripp de "American Crime Story: Impeachment". 



Em 1954, na California, um jogo de golfe entre amigos e o presidente Dwight 'Ike' Eisenhower (Neal McDonough) é interrompido. Enquanto acompanha as buscas pelo ocorrido no lugar amplo, uma nova descoberta. Amelia Earhart (Lily Rabe) que traz revelações para a trama. Tendo marcas no corpo, alega terem sido provenientes de agulhas, pois, queriam o sangue dela e também injetavam coisas nela. A verdade é que ela estava sumida há 20 anos.


Enquanto não decidem se irão envolver ou não o FBI, um extraterrestre é analisado numa mesa cirúrgica, mas cabeças explodem para vários lados -ao menos as cenas são em preto e branco. Uma ameaça surge no estilo lenda da menina do corredor, mas em roupas branquinhas e sem muito interesse de negociar, mesmo conversando com o 34º presidente dos E.U.A.


Em cores, num bar jovens se encontram. Como não lembrar do episódio natalino "The Naughty List", que estrelou o episódio "Bro House" da série spin-off de AHS, "American Horror Stories"? Até a filha da Cindy Crawford, Kaia Gerber, que estrelou os episódios na Murder House em "American Horror Stories" está de volta e é a jovem Kendal. Num barzinho elegante, as conversas dos amigos pendem para a sexualidade e brota uma ceninha picante. Algo bem estilo Ryan Murphy.



Contudo, toda a apresentação dos jovens é feita para que aconteça um dia entre amigos no deserto. Tal qual um filme juvenil, os quatro amigos preparam o acampamento e até se divertem, mas perceberem estar em perigo e se mandam do local. Mesmo dentro do carro que para de funcionar, o inesperado acontece. Assim os jovens modernos e tecnológicos começam a falar de abdução. Apesar do ataque, todos os quatro sobrevivem, embora todos tenham ficado grávidos.


Ainda que "Death Valley" tenha uma abertura própria, não há como dizer com todas as letras que o episódio empolga para assistir a sequência. Para quem acompanhou a décima temporada até aqui, o que são mais três episódios, não é?! 


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 7: 
"Take Me To Your Leader" "(Leve-me ao Seu Líder)"
Exibido em: 29 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Mamie Eisenhower), Neal McDonough (Dwight 'Ike' Eisenhower), Kaia Gerber (Kendall), Lily Rabe (Amelia Earhart), Rebecca Dayan (Maria), Leslie Grossman (Dra. Calico), Cody Fern (Valiant Thor), Nico Greetham, Rachel Hilson, Angelica Ross, Isaac Powell, Craig Sheffer (Richard Nixon), Alisha Soper (Marilyn Monroe), Mike Vogel (John F. Kennedy), John Sanders (Buzz Aldrin), Briana Lane


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm





.: 1x1: "The Big Leap" estreia com "I Want You Back" e lembra "Glee"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021

"The Big Leap" é o tipo de série para se apegar e criar carinho por ela, seja pelo elenco ou pela trama que vai ao pé da letra, quando precisamos dar o grande salto na vida. No episódio de estreia intitulado "I Want You Back" a trama começa há sete anos, quando Gabby Lewis (Simone Recasner) era a estrela promissora da dança escolar e parceira de requebrado de Justin Reyes (Raymond Cham Jr.), mas como uma adolescente afoita, não se cuida na primeira vez e ganha um menininho.

Na sequência surge a mãe e instagrammer Julia Perkins (Teri Polo, a noiva de Ben Stiller em "Entrando Numa Fria"). Com exposição máxima da família, grava vídeos em casa reforçando ter se formado em balé e deixa a mensagem de que "envelhecer é uma maravilhosa jornada". Numa academia, Mike Devries (Jon Rudnitsky) tenta dar palavras de incentivo para que os alunos se exercitem, mas somente se desabafa. Demissão na certa, o que lamenta com os amigos. Assim, passa a fazer corridas até levar a equipe do reality show "The Big Leap" até o Opera House.

No trabalho, Gabby Lewis é promovida a gerente de projeto, mas o que a anima é uma propaganda que salta na tela do computador: audição para o reality show de dança. Assim, surge a soma de três interessados em participar da seletiva Gabby, Julia e Mike. Com o objetivo de arrasar, Gabby decide convencer Justin, seu parceiro de remelexo nos tempos da escola. Em mais de 12 minutos de episódio a dupla faz um lindo número de dança numa pista de boliche.

Na sequência, os personagens apresentados misturam-se a outros na seletiva. Assim, diante de Monica Suillvan (Mallory Jansen) e Wayne Fontaine (Kevin Daniels) surgem os mais variados números de dança, alguns engraçados, outros sérios ou até excessivamente sensuais, ainda mais sendo feito entre irmãos. Até o Homem-Aranha aparece por lá e não somente uma vez. Nesse meio tempo também conhecemos o diretor do reality show com ética bastante questionável: Nick Blackburn (Scott Foley, queridinho no seriado "Felicity"). 

O texto de "The Big Leap" é divertido de acompanhar, pois é sério, frisando a necessidade de se levantar sempre que cair, mas também tem sua pitada de graça quando todos sabem que Justin é gay, menos a apaixonada Gabby, por exemplo. São histórias comuns que permitem uma conexão rápida com o público, o que não se restringe a um personagem, mas a vários. Além das carinhas conhecidas citadas anteriormente, está Piper Perabo (a mocinha do clássico "Show Bar") na pele de Paula Clark, quem promete ser dupla de Mike além da dança -talvez até o momento em que descobrir que a parceira foi quem o demitiu do emprego e causou seu divórcio.


Na trama surge Reggie Sadler (Ser'Darius Blain) que treina com Gabby, ou seja, conforme a trama se desenvolve, novos competidores entram para a competição. O novo seriado da FOX é focado em um grupo diverso de desfavorecidos. Lembra de outra série assim que fez sucesso, né?! Pois é. Há muito em "The Big Leap" do que foi incrível em "Glee" -tirando os números musicais que aqui são de dança. 

"The Big Leap" é sobre segundas oportunidades e seguir em busca de sonhos ao competir por um lugar num reality show moderno, um remake de Swan Lake. A comédia dramática americana de Liz Heldens é baseada em "Big Ballet", documentário britânico. Imperdível!!


Seriado: The Big Leap
Temporada: 1
Episódio 1: "I Want You Back"
Exibido em: 20 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Piper Perabo (Paula Clark), Scott Foley (Nick Blackburn), Teri Polo (Julia Perkins), Mallory Jansen (Monica Suillvan), Ser'Darius Blain (Reggie Sadler), Kevin Daniels (Wayne Fontaine), Simone Recasner (Gabby Lewis), Anna Grace Barlow (Brittney Lovewell), Jon Rudnitsky (Mike Devries), Raymond Cham Jr. (Justin Reyes), Adam Kaplan (Simon Lovewell), Tom Lennon (Zach Peterman), Robert Wisdom (Earl), Fabrice Calmels (Claude)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm

.: Entrevista: Sérgio Loroza, o astronauta desmascarado do "The Masked Singer"


“É como se eu estivesse realizando um sonho de criança de poder me transformar em um astronauta”,  afirma o cantor e ator. Foto: Globo / Kelly Fuzaro.


Na última terça-feira, dia 28, foi desvendado mais um mascarado do "The Masked Singer Brasil". Sérgio Loroza é o Astronauta. O personagem foi revelado após perder o combate para o Jacaré, mas agradou muito o público com seu repertório durante toda a competição. “Eu sempre curti essa onda meio espacial e futurista, isso me chamava a atenção. É como se eu estivesse realizando um sonho de criança de poder me transformar em um astronauta. A música que mais me emocionou por representar a mim mesmo e a minha galera foi ‘Gueto’ da cantora Iza”, conta Sérgio. 

 "The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar às terças-feiras na TV Globo, após Império, e também é exibido no Multishow, às quartas-feiras.  


Como foi a experiência de participar do "The Masked Singer Brasil"?
Sérgio Loroza - Foi um experiência incrível! Principalmente por conta deste momento que estamos vivendo, de repensar a sociedade e poder voltar a fazer o que eu gosto. Isso é muito importante!


Como foi vestir a fantasia pela primeira vez? A fantasia foi o maior desafio para você? 
Sérgio Loroza - Eu sempre curti essa onda meio espacial e futurista, isso me chamava a atenção. A questão da ancestralidade vem muito lá de trás. É como se eu estivesse realizando um sonho de criança de poder me transformar em um astronauta, um brasileiro preto no espaço. Isso importa bastante.  


Você foi muito elogiado pela escolha do repertório. Como foi feita a seleção? 
Sérgio Loroza - Eu fiz as escolhas junto com a direção musical do programa e foram selecionadas músicas que tinham um pouco desse universo espacial, que tinham a ver com a figura do Astronauta. Foi muito maneiro! Cantei músicas que nunca tinha pensado em cantar. A que mais me emocionou por representar a mim mesmo e a minha galera foi "Gueto", da cantora Iza. 


E entrando no bolão, tem suspeita de quem sejam os outros participantes? 
Sérgio Loroza - Eu fiquei chocado quando vi que a Renata Ceribelli era o Brigadeiro. Eu tenho algumas suspeitas dos outros participantes, mas tem gente que eu não consegui descobrir ainda.

.: "Desolações do Recanto do Demônio": último livro das "Crianças Peculiares"


Livro é a conclusão da série best-seller que já vendeu 700 mil exemplares no Brasil.

Após cinco livros que combinam mistério, romance, aventura, viagem no tempo e uma sombria seleção de fotografias antigas, a série "O Lar da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares" ganha uma conclusão eletrizante com "As Desolações do Recanto do Demônio", novo livro de Ransom Riggs

Após escaparem da fenda de V., Jacob e Noor retornam à casa de seu avô, onde tudo começou. Eles não sabem como foram parar na Flórida, mas têm uma certeza: Caul ressuscitou do mundo dos mortos. Os dois vão ao encontro da srta. Peregrine e dos amigos no Recanto do Demônio, que tem sido assolado por pragas inimagináveis, desolações em forma de chuva de cinzas e sangue, além de outros distúrbios assustadores. Isso só confirma que Caul está mais perigoso do que nunca e que vem reunindo um exército maldito para destruir de vez os peculiares. 

Os únicos que podem impedir que isso aconteça são os sete escolhidos citados na profecia, mas até agora apenas a identidade de Noor é conhecida. Com a ajuda da srta. Peregrine e das outras ymbrynes, Jacob e seus amigos correm contra o tempo e decifram pistas enigmáticas para reunir os predestinados em um lugar misterioso. Com seu futuro em risco, os peculiares precisarão se unir para atravessar uma das fendas temporais mais sombrias da história e enfrentar o poder avassalador de seu maior inimigo. 

As desolações do Recanto do Demônio encerra de forma épica e emocionante a jornada de Jacob e seus amigos na série que conquistou leitores no mundo todo e já vendeu 700 mil exemplares no Brasil.

Sobre o autor
Ransom Riggs
 estudou literatura e cinema e é autor da série best-seller "O Lar da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares", que foi adaptada para o cinema por Tim Burton. Nascido numa fazenda no estado de Maryland, cresceu no sul da Flórida e hoje mora em Los Angeles com a esposa, a escritora Tahereh Mafi, e a família deles. Foto: Tahereh Mafi.

Você pode comprar "As Desolações do Recanto do Demônio", de Ransom Riggs, publicado pela editora Intrínseca, neste link

Ficha técnica
"As Desolações do Recanto do Demônio".
Autor: Ransom Riggs.
Tradução: Giu Alonso e Rayssa Galvão.
Páginas: 480.
Editora: Intrínseca.
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3AUhvYJ.


.: "Rainhas da Noite", nova obra de Chico Felitti, já está disponível na Storytel

O autor Chico Felitti (de "Ricardo e Vânia"; "A Casa: a História da Seita de João de Deus") lança o audiobook "Rainhas da Noite", exclusivamente pela Storytel. A obra faz um levantamento inédito do cenário da comunidade LGBTQIA+ do centro de São Paulo entre os anos 1970 e 2000 - com destaque para as pouco conhecidas trajetórias de três travestis que comandaram a prostituição na região: Jacqueline Blábláblá, Andrea de Mayo e Cris Negão.

O audiobook conta um lado da história que sofreu o que os pesquisadores chamam de "violência arquival", um apagamento que marginalizou por anos travestis, transexuais, transformistas e drag queens. 

"Essa investigação, que começou junto com a pandemia, conta uma história oral que se está esvaindo. Miss Biá, por exemplo, foi uma das primeiras pessoas que entrevistei para o audiobook e não viveu para ver o trabalho final, pois a perdemos para a COVID-19. A maior parte das informações não está em páginas de jornais da época ou em arquivos oficiais. Está na lembrança de quem conviveu com as rainhas da noite. O trabalho só foi possível pois contei com a generosidade de cem pessoas entrevistadas. Ter sua história contada é ter direito a um passado, no qual a gente se apoia para erigir um futuro de aceitação", conta Chico Felitti.

Dividido em sete capítulos, o audiobook conta um lado da história que sofreu o que os pesquisadores chamam de "violência arquival", um apagamento que marginalizou por anos travestis, transexuais, transformistas e drag queens. Sem registros formais, somente inquéritos e boletins de ocorrência, o que restou de escrito sobre esta comunidade e as Rainhas da Noite são apenas notícias de assassinatos, assédios e prisões.

Tudo o que os registros burocráticos deixaram de fora, de exploração sexual a feitos artísticos e riqueza financeira, é resgatado no áudio por meio das memórias afetivas de mais de cem pessoas que conheceram as três controversas personagens. Além da ligação das "rainhas" com a criminalidade e, mais para o fim do período, o mundo das drogas, a obra traça um retrato da brilhante e espalhafatosa noite do centro paulistano desde os anos 70. Um mundo que chegou ao fim com a chegada de traficantes na área e a difusão do consumo do crack, depois dos anos 2000.

Quem dá voz à história de Felitti no audiobook é a atriz transexual Renata Carvalho, conhecida por ter encenado o papel de Jesus Cristo na peça teatral "O Evangelho Segundo Jesus Cristo, Rainha do Céu". "É uma alegria emprestar minha voz para o audiobook. Histórias de travestis narradas por uma travesti. O livro de Chico Felitti traz luz à vida de travestis desamparadas pelo Estado, e que encontraram nas próprias travestis a força para resistir ao travesticídio e ao encarceramento em massa de nossas existências. O livro resgata nossa memória. É uma ode à nossa Transcestralidade. Evoé Traviarcado", diz Renata Carvalho.




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