segunda-feira, 27 de setembro de 2021

.: Drama desenha história: "A Chorona" não é "A Maldição da Chorona"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2021


O momento político no Brasil é tão surreal a ponto de ser cinematográfico. Logo, identificar determinados personagens nos filmes que estão nas salas de cinema, seja numa simples animação  como "Patrulha Canina, o Filme" ou o drama com pitadas de terror "A Chorona" é extremamente fácil. A produção dirigida por Jayro Bustamante, em cartaz no Cineflix, é historicamente profundo e não se fundamenta no terror.

O longa de 1h37min destaca que fantasmas do passado sempre voltam para cobrar dívidas. Sendo assim, trinta anos depois dos assassinatos no conflito armado da Guatemala, um processo criminal é movido contra o general aposentado Enrique (Julio Diazque ordenou o genocídio. Contudo, ele é absolvido no julgamento. 

Perturbado, pelo lamento da chorona, Enrique começa a agir de modo estranho, fazendo com que a esposa e a filha, acreditem que o general está iniciando o processo de demência relacionada ao Alzheimer. Com um ataque de Enrique empunhando uma arma, quase todos os funcionários deixam a mansão. Fica somente Valeriana (María Telón) que não dá conta do serviço, até que chega na casa a jovem Alma (María Mercedes Coroy).

Aos fãs de filmes de terror, fica o aviso de que "A Chorona" não é um filme de terror cheio de cenas assustadoras. O filme que representou a Guatemala na disputa pelo último Oscar de melhor filme internacional e que conseguiu ficar entre os 15 semifinalistas, é carregado de muito drama e suspense com uma pegada histórica sobre o massacre que vitimou índios. 

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.



Filme: A Chorona
Data de lançamento: 23 de setembro de 2021 (Brasil)
Diretor: Jayro Bustamante
Lançamento: 30 de agosto de 2019 (Festival de Veneza): 23 de setembro de 2021 (Brasil);
Elenco: María Mercedes Coroy (Alma), Sabrina De La Hoz (Natalia), Julio Diaz (Enrique), María Telón (Valeriana)


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer




.: Entrevista: Gloria Perez comemora a volta de "O Clone" nas tardes da Globo


A partir do dia 4 de outubro, a obra divide a faixa com as emoções finais de "Ti Ti Ti". Foto: Globo/João Cotta

A partir de 4 de outubro, a novela "O Clone", um dos maiores sucessos da teledramaturgia, está de volta no "Vale a Pena Ver de Novo". A novela, que permanece viva na memória do público após 20 anos da exibição original, também é um marco forte na carreira da autora Gloria Perez e do diretor Jayme Monjardim, que inovaram ao abordar uma história que mistura clonagem humana e cultura árabe tendo como fio condutor o amor proibido entre a muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) e o brasileiro Lucas (Murilo Benício).

"O Clone" também fez a diferença na realização de uma campanha antidrogas desenvolvida por conta  dos personagens Mel (Débora Falabella), Nando (Thiago Fragoso) e Lobato (Osmar Prado). E não falta humor na trama, especialmente no bar de Dona Jura (Solange Couto), o grande ponto de encontro dos moradores do bairro de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, e espaço para participação de personalidades. 

Os bordões de diversos personagens divertiram o público e ganharam as ruas, como "Né brinquedo não!", de Dona Jura, e "Cada mergulho é um flash", de Dona Odete, vivida pela saudosa Mara Manzan. "Sinto muita alegria em revisitar esse universo. E acho que esse é um dos motivos que levam o público a gostar tanto de rever novelas. Durante um tempo das nossas vidas convivemos com os dramas daqueles personagens, eles se tornam íntimos de nós. Revê-los é revisitar também um tempo do nosso passado. 'O Clone' foi um trabalho maravilhoso de fazer, era uma equipe tão unida, tão apaixonada… Isso transparece na tela", conta a autora Gloria Perez.

O diretor Jayme Monjardim não pensa duas vezes ao elencar "O Clone" como um dos trabalhos que mais impactaram sua trajetória. "Essa novela é um marco na minha vida, sempre digo que os trabalhos são como filhos, e alguns deles como 'O Clone' e 'Terra Nostra', por exemplo, vivi de forma muito intensa, eles irão estar comigo para sempre no coração. O 'Clone' é uma novela mágica e é muito bom que ela esteja de volta. Me emociono assistindo às chamadas da programação", revela Jayme. 

De volta a partir do dia 4 de outubro, "O Clone" é escrita por Gloria Perez, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, direção geral de Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann, e direção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso. A novela também traz no elenco nomes como Juca de Oliveira, Eliane Giardini, Adriana Lessa, Reginaldo Faria, Vera Fischer, Antonio Calloni, Letícia Sabatella, Marcello Novaes, Neuza Borges, Nívea Maria, Stênio Garcia, Jandira Martini, Dalton Vigh, Carla Diaz, Juliana Paes, Daniela Escobar, Cristiana Oliveira, Cissa Guimarães, Marcos Frota, Thais Fersoza, Victor Fasano, Beth Goulart, Luciano Szafir, Nívea Stelmann, Raul Gazola, Myriam Rios, Roberto Bonfim e Elizângela, entre outros. Nesta entrevista, Gloria Perez fala sobre o retorno de "O Clone".


O que sentiu quando soube que "O Clone" iria ao ar novamente 20 anos após a exibição original?
Gloria Perez -
Alegria, muita alegria de revisitar esse universo. E acho que esse é um dos motivos que levam o público a gostar tanto de rever novelas. Durante um tempo das nossas vidas convivemos com os dramas daqueles personagens, eles se tornam íntimos de nós. Revê-los é revisitar também um tempo do nosso passado. "O Clone" foi um trabalho maravilhoso de fazer, era uma equipe tão unida, tão apaixonada. Isso transparece na tela.


Relembre um pouco o processo de pesquisa para escrever a novela, como se aprofundou na cultura muçulmana e no tema da clonagem humana.
Gloria Perez -
Fiquei 20 dias no Egito e também cerca de 20 no Marrocos, convivendo com pessoas típicas do local. Era isso o que eu queria buscar: o muçulmano médio. Fiz amizade com o guia que nos acompanhou na viagem e convivi muito com a família dele, com os amigos dele, de modo a poder observar os costumes, as maneiras, a forma como viam a si próprios e como nos viam também. Por outro lado, estive em diálogo constante com o sheik Jihad, que me presenteou com um Alcorão. Li o Alcorão e dali retirei os ensinamentos do progressista tio Ali (Stênio Garcia) e do fundamentalista tio Abdul (Sebastião Vasconcellos). Tivemos sempre o  maior cuidado para não ferir suscetibilidades religiosas.


O que a levou a unir os dois assuntos - cultura muçulmana e clonagem humana - em uma mesma história?
Gloria Perez - O ponto de partida foi a ovelhinha Dolly. Se era possível clonar uma ovelha, não seria possível clonar um ser humano? Quis falar dos conflitos de identidade inerentes a uma experiência assim. Como se sentiria uma pessoa feita em laboratório como cópia de outra? Quis falar dos limites éticos da ciência, e para isso resgatei duas personagens icônicas de "Barriga de Aluguel": o humanista Dr. Molina (Mário Lago) e a transgressora Miss Brown (Beatriz Segall). Para se contrapor a esse ocidente que desafiava Deus criando a vida, fui buscar uma sociedade inteiramente submetida a Deus: os muçulmanos. Por isso eles entraram na trama.


A novela também abordou o uso de drogas, que infelizmente ainda assombra muitas famílias. Como foi a pesquisa para retratar o tema e o resultado da campanha socioeducativa?
Gloria Perez - Meu método é antropológico: chego perto, convivo. Percebia que tudo o que sabia sobre dependência química era a visão da policia, dos médicos. E quis observar os dependentes. Pensar a campanha do ponto de vista deles. Essa foi a chave de ela ter sido tão bem-sucedida. Frequentei muitas clínicas, conversei com pessoas internadas e com outras que tinham conseguido superar a dependência. A trajetória de Mel (Débora Falabella) foi intercalada com depoimentos de dependentes, internados ou não, contando sua experiência, seu fundo de poço. E também de seus familiares. Era o recado duro e sofrido de quem vivia o problema. E foi imensa a escuta. A campanha recebeu prêmio da Sociedade de Medicina e repercutiu até no exterior: nos Estados Unidos ganhamos prêmios do FBI e do DEA.


Os bordões ganharam as ruas e nunca foram esquecidos. Como foi a criação deles?
Gloria Perez - Os bordões nascem da escuta. De andar na rua, de frequentar ambientes populares, como a gafieira, por exemplo.


Como você acredita que a novela será recebida agora, já que nossa sociedade está em constante mudança?
Gloria Perez - 
O ser humano é essencialmente o mesmo, desde que o mundo é mundo. Seus instintos básicos estão ali. Cada época valoriza algumas dessas características e reprime outras, mas a essência não muda. É nisso que eu foco. Acredito que quando você consegue tocar o humano, as histórias se tornam atemporais. Podem ser compreendidas em qualquer época e por culturas muito diferentes.   


O que "O Clone" representa em sua tão bem-sucedida carreira?
Gloria Perez - Representa muito. Escrever é uma maneira de buscar compreender o universo que você retrata. De ampliar sua visão de mundo. "O Clone" me deu isso. E me encheu de emoção pelas vidas que foi capaz de tocar, fazendo com que tantos dependentes químicos buscassem tratamento por vontade própria, que suas famílias compreendessem o que se passava com eles, e que muitas pessoas, impressionadas com a crueza com que a história foi contada, tenham desistido de experimentar a droga.


Imaginava que Dona Jura e o núcleo de São Cristóvão ficaria tão popular?  Para quais personagens ou núcleos mais gostava de escrever?
Gloria Perez - 
Ah, imaginava sim. Dona Jura é a cara da mulher brasileira que toca a vida sozinha. Não tinha preferencias por nenhum núcleo. Todos eles eram essenciais para o resultado final do quadro que eu queria mostrar.


.: "Temporada 1", o livro que pode se transformar em sua série preferida


Das prateleiras para streaming, "Temporada 1" chega às livrarias com grande potencial para se transformar na nossa próxima série preferida. Com ironia ácida e o senso de humor irreverente até em temas intensos, o livro critica o ''peso do peso'' ao abordar a gordofobia. A pré-venda já rendeu à escritora estreante, Vanessa Sap, elogios de autores renomados pelo estilo original, caracterizado pela fusão de linguagem sofisticada e conteúdo algo anárquico. 

Disfunções sociais e alimentares contrapõem-se em toda a trama, mesclando um português trabalhado à satírica crítica de situações contemporâneas ; o vocabulário não cotidiano flui com desenvoltura no primeiro livro nacional cuja trilha sonora está no Spotify - os capítulos todos foram nomeados com músicas.

Brasil, setembro de 2021:  Segundo a pesquisa feita pelo Grupo Catho, realizada com 31 mil empresários, cerca de 65% dos executivos preferem não contratar pessoas obesas. O estudo revela também que mercado de trabalho paga mais para empregados magros; A cada ponto do IMC equivale a perda de 92 reais por mês. Dados do Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (Ibope) apontou também que 92% dos brasileiros afirmam sofrer atos gordofóbicos em seu convívio social.

É nesse cenário, justamente no mês de celebração do Dia do Gordo, que Vanessa Sap pega pesado em sua estreia como escritora. Numa obra que esmiúça o tema em uma perspectiva inédita, intercalam-se risos frutos do humor mordaz à reflexão sobre o impacto da silhueta no dia-a-dia. A ficção acontece no Centro de Emagrecimento Ingatori durante a semifinal da Copa de 2014. Enquanto os frequentadores testemunham o fiasco histórico do 7 x 1, flashbacks narram suas trajetórias individuais: embora tenham naturezas distintas, todos têm alguma identificação causados pelos quilos a mais e suas dificuldades.

Os nomes dos personagens - que são mais de 50, também com problemas nos tons de cinza -  homenageiam artistas plásticos contemporâneos brasileiros  que de alguma maneira serviram de inspiração na trajetória da escritora. Seu olhar artístico robusto e particular é refletido diretamente na experiência das páginas; Michel Houellebecq, Luis Fernando Verissimo, Monty Python, Woody Allen, Lucille Ball e Bansky são apenas algumas das influências.

O cenário musical se faz especialmente presente,  afinal arte expressa-se em inúmeras formas. Cada capítulo conta uma história, e a respectiva "música- título" fornece o clima daquele relato. O playlist, cujo codigo Spotify está nas primeiras paginas, é diverso e cosmopolita tal como os indivíduos  representados: Rimsky-Korsakov, Metallica, Noel Rosa, Infected Mushroom, Mercedes Sosa, Edith Piaf e  Sidney Magal,  entre muitos outros.

Este formato, em que cada fragmento tem um enredo supostamente autônomo, pode remeter à série americana “Lost"'. Ao invés porém do mistério se iniciar com a queda do avião, o suspense que une todas as tramas no "Temporada 1" surge só no final.

A escritora Vanessa Sap afirma que o livro deriva de um ativismo por uma sociedade mais tolerante e sem a pressão sobre o peso alheio. “Quem quiser que fique magro. Muito magro”, comenta a autora ao revelar que esses textos também decorrem de uma das utopias preferidas: seu projeto de aposentadoria. "Quero poder ser gorda. Muito gorda”, diverte-se.

O tema esbarra em discussões bastante atuais como  racismo (aos antigos preconceitos somam-se novos, como a predileção por magros), dependências (comida sendo apenas um deles) e   machismo - as cobranças por aparência ainda  são muito mais corrosivas para mulheres. Vanessa Sap arremessa uma pedra no espelho em que a sociedade se enxerga:  “gordofobia”,  e “classemediofobia” são apenas alguns dos cacos.

Ficha técnica
Livro: 
"Temporada 1"
Autora: 
Vanessa Sap
‎Editora: Labrador
Número de páginas:‎ 132
Link para a compra na Amazon: https://amzn.to/3ugLLKN
Link para ouvir a playlist ambientada e feita especialmente para o livro:
https://url.gratis/EYwW49
Rede Social – Vanessa Sap https://url.gratis/mcdftJ
Editora Labrador - https://url.gratis/N5qkNj

.: Marina Elali retorna pela primeira vez ao Brasil desde o início da pandemia


No mês de outubro a cantora Marina Elali retorna ao Brasil para continuar a gravação do DVD “Sucessos do Rei” com o maestro Eduardo Lages. Ela começa a retomar sua agenda de shows em parceria com Maestro Eduardo Lages.

A cantora volta ao Brasil após mais de dois anos fora, quando partiu para os Estados Unidos no início da pandemia. Na época, ela estava gravando um novo DVD com os maiores sucesso do Rei Roberto Carlos e teve que pausar o trabalho. Agora de volta aos palcos o projeto com o maestro promete fortes emoções. 

Essa também será a primeira viagem de sua filha Luna para o Brasil, vale lembrar que seu último trabalho musical ("Dorme em Paz") parte justamente da inspiração do  nascimento de sua filha e tudo que envolve a maternidade. 

O projeto ainda conta com duas participações especiais: o Padre Fábio de Melo e a cantora Claudia Leitte. Embalada, Marina vem com tudo para o Brasil, os shows que ocorreram antes da pandemia estavam bombando e despertando grandes emoções no público e na cantora que ficou honrada ao cantar os maiores sucessos do rei, principalmente porque ela ainda tem o aval do rei para tais apresentações. A canção "Nossa Senhora" é uma das favoritas e sempre emociona Marina.

De volta aos palcos os músicos planejam um show de tirar o fôlego, programado para acontecer no Rio de Janeiro no teatro Riachuelo dia 6 de outubro. Você pode garantir o ingresso no site sympla.com.br



.: Gui Napolitano, Lucas Viana e Prior se juntam a Kaysar em “Arebaba Tictic”


Em pé da esquerda para direita: Lucas Viana, Gui Napolitano, Felipe Prior e Raphael Trassato. Abaixado: Kaysar e MC Poneis. Foto: Babi Torelli.

O que acontece quando junta Kaysar Dadour, Gui Napolitano, Felipe Prior, Lucas Viana? Um clipe muito divertido e dançante do single inédito “arebaba tictic”. Ao lado de MC Poneis, DJ BL, DJ Pedro Azevedo, Kaysar lançou a música “Arebaba Tictic” em todas as plataformas digitais. “Gravar essa música foi top demais. É uma música muito animada e estou muito feliz com esse lançamento. Eu quero que as pessoas se divirtam e dancem muito quando ouvirem arebaba tictic”, conta Kaysar.

A música vem acompanhada de um clipe que conta com a participação especial de Gui Napolitano, Felipe Prior, que assim como Kaysar, já participaram do Big Brother Brasil, do Lucas Viana, campeão da Fazenda 2019, e Raphael Trassato, educador físico do Kaysar. O clipe foi gravado em sigilo na cidade de São Paulo, pela Kazulo Films em parceria com a Cembrero Films. 

A história se passa dentro de uma balada e relatada de forma cômica uma noitada bem animada e divertida. Gui Napolitano é o dorminhoco, o bêbado é interpretado por Prior, o encrenqueiro é o Raphael Trassato e Lucas Viana dá vida ao riquinho da noitada. Para comandar a festa, temos Kaysar e Mc Poneis levando muita alegria e positividade. “Gravar o clipe ao lado dos meus amigos foi uma experiência muito incrível. A gente se divertiu muito e quero que as pessoas sintam essa energia boa”, completa Kaysar. O vídeo está disponível no canal oficial do Kaysar no YouTube.

"Arebaba Tictic" - Videoclip

 

domingo, 26 de setembro de 2021

.: "9-1-1" traz "Panic" e revive trauma de Athena em meio ao caos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2021

"9-1-1" é uma série incrível que na quinta temporada retorna com uma enxurrada de provocações de adrenalina no episódio intitulado "Panic", ainda mais considerando que os primeiros minutos de apresentação vemos um cenário apocalíptico. Destruição e animais soltos. Algo que Ryan Murphy e Brad Falchuk apresentam bem, seja na série "American Horror Story" ou no spin-off "American Horror Stories"

Assim, em plena Hollywood Boulevard, papéis e sujeira no chão espalhados, carros abandonados, enquanto que a equipe do 118 segue caminho até se depararem com alguns animais do zoológico. Grande aves, lobos, girafa, camelos e até um elefante. Lembra das dicas dos teasers que recebemos para a quinta temporada?! Pois é!

Contudo, para contextualizar os acontecimentos, volta-se no tempo quando a vida de todos ainda caminhava normalmente, quando acontece um ataque de ransomware (malware que restringe o acesso ao sistema infectado com uma espécie de bloqueio e cobra um resgate em criptomoedas para que o acesso possa ser restabelecido) na cidade de Los Angeles, gerando o caos total. 

Paralelamente, em meio aos atendimentos diversos, a policial Athena (Angela Basset) tem velhas feridas abertas ao reencontrar, durante o julgamento, o estuprador em série, Eddie. Pesadelos são garantidos para ela que encontra conforto na família. Outra personagem com o emocional abalado é Maddie (Jennifer Love Hewitt), que está gradualmente lidando com a depressão pós-parto. Em contrapatido, ela tem Chimney (Kenneth Choi) para apoiar, pois Maddie está dormindo demais.


O episódio tem pontos altos e um deles é de quando o sistema de comunicação de um aeroporto é invadido e tudo indica que haverá um gigantesco acidente com um avião colidindo com a torre de comando. É inegável que para quem está do outro lado da tela, por mais que saibamos ser uma história, não há como deixar de ficar apreensivo ou, no mínimo, de olhos bem arregalados. Qual será o desfecho dessa cena?! Tudo o que posso responder é: pânico.

"9-1-1" volta com gás total e prova excelência na narrativa e apresentação dos fatos. Sem contar no desfecho de deixar qualquer um boquiaberto e ainda mais preocupado com o futuro da deusa justiceira Athena. Que venha "Desperate Times", o próximo episódio, por favor!!

Seriado: 9-1-1
Temporada: 5
Episódio: 1, Panic
Exibição: 20 de setembro de 2021
Emissora original: Fox Broadcasting Company
Número de episódios: 6
Criadores: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear
Produtores executivos: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear, Alexis Martin Woodall, Bradley Buecker
Elenco:
Angela Bassett (Personagem : Athena Grant), Peter Krause (Bobby Nash), Jennifer Love Hewitt (Maddie Buckley), Oliver Stark (Evan "Buck" Buckley), Aisha Hinds (Henrietta "Hen" Wilson), Kenneth Choi (Howie "Chimney" Han), Ryan Guzman, Rockmond Dunbar.


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer




.: Crítica: "Patrulha Canina, o Filme" anima qualquer dia estressante

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


"Patrulha Canina, o Filme", uma produção Nickelodeon e Spin Master em parceria com a Paramount Pictures, traz para as telonas do mundo, personagens muito conhecidos pela animação televisiva que leva o mesmo nome. Numa história com classificação indicativa livre, cheia de bons ensinamentos, encontramos um menino e seus seis amigos peludos diante de um grande desafio: impedir o novo prefeito da Cidade da Aventura, Humdinger, de causar problemas por conta do egocentrismo descontrolado. Qualquer similaridade com Trump é mera coincidência. Ou não!

Assim, os seis filhotinhos e Ryder, o líder humano do grupo, deixam a Baía da Aventura e partem para a cidade grande. Contudo, o pastor-alemão Chase tem lembranças ruins do lugar, uma vez que foi abandonado por lá quando ainda era pequenininho e Ryder o resgatou. Com o bordão "O Chase está no caso", mesmo medrosa, vai com a turma defender a Cidade da Aventura.

Lá, a Patrulha Canina usa um novo e turbinado QG e ainda conhece Liberty, uma cachorrinha esperta e fã da turma que faz de tudo para tornar a vida dos outros melhor. Enquanto Chase tenta lidar com o trauma, Liberty, compensa sendo decidida -além de decisiva em certas resoluções- e ajuda a fazer a história acontecer. Como é de se esperar, a cachorrinha igual a Dama/Lady de "A Dama e o Vagabundo", que vive nas ruas da cidade entra para o grupo com direito a veículo e uniforme.

Em 1h28m o colorido explode nas telonas em tons vibrantes e a animação é capaz de suavizar qualquer momento estressante que o dia tenha rendido. A trilha sonora é divertida, com música até de Adam Levine (Good Mood). E sem contar que para os pequenos, o público-alvo do filme, é pura alegria. Não é difícil ouvir interações das crianças quando problemas estão prestes a serem resolvidos. É uma excelente opção para a família!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: Patrulha Canina, o Filme

Título original: Paw Patrol: The Movie

Adaptação de: Patrulha Canina

Gênero: Animação, comédia, aventura

Duração: 1h 28m

Data de lançamento: 9 de setembro de 2021 (Brasil)

Diretor: Callan Brunker


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm

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.: Sua Página do Facebook está correndo o risco de ser restringida


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021

Com tantos códigos espalhados pela internet as curiosidades são as mais variadas. Semana passada, no meu celular, ao clicar no logo do Facebook para acessar a rede social, saltou essa mensagem na tela.


"Oi, Mary Ellen

Descobrimos que O Sebinho não seguiu nossos Padrões da Comunidade. É contra os nossos padrões enganar as pessoas ou o Facebook com ações como:

Falsificar a identidade ou o objetivo da Página

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Ver os Padrões da Comunidade

Atenciosamente,

Equipe do Facebook"


Li, reli e não entendi.

Eu e meu marido temos a página O Sebinho há anos, que aliás começou lá no Orkut como "Ciber Sebo". E como eu vendia no Orkut e era tudo feito na base da confiança. Separava o item, a pessoa depositava em conta o valor do produto somado ao frete, você enviava, o outro recebia e todos eram felizes. 

Contudo, pelo fato de eu detestar a rede social do Mark e usar o Orkut até o fim, quem criou essa página foi o maridão. Daí o nome "O Sebinho", o nome anterior já estava sendo usado.

Atualmente, anuncio os meus itens no Shopee, tanto é que programei para publicar as vendas automaticamente na página. Logo, pouco acesso a página... Como estaríamos fazendo alguma coisa do que o Facebook aponta na lista acima?!

No máximo, o que faço, muito raramente, é compartilhar um item no grupo de compradores e vendedores Shopee ou do Clube de Livro, que no caso, também é administrado por nós. Para isso, devo acessar a rede social, mas como detesto... Já acesso pouco, logo, compartilhar algo num grupo então, é ainda mais raro.

Acredito que seja um surto do algoritmo do qual já fui vítima no Instagram, após Mark dominar essa outra rede social que era tão legal. O que houve? Um vídeo meu foi bloqueado em alguns países, pois nele PODERIA haver direitos autorais da "Geniale Tricks". Como? Sendo que o vídeo era meu.

Enfim, permaneço sem entender essa ameaça do Facebook. 


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


.: Punição: vídeo bloqueado pela possibilidade de haver direitos autorais


.: Guarujá recebe a mostra fotográfica "O Tempo de Amyr Klink"


Imagens revelam as jornadas de um dos maiores navegadores do Atlântico Sul pelo mundo afora. A exposição faz parte do ciclo de mostras fotográficas do Pontos MIS que estão circulando por cidades do Estado. Amyr Klink na Ilha Geórgia do Sul em 2002. Foto: Gustavo Stephan


Guarujá é uma das seis cidades paulistas contempladas neste mês pelo ciclo de exposições dos Pontos MIS, programa do Museu da Imagem e do Som – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo - para formação e difusão cultural no Estado. No município o público poderá conferir a mostra fotográfica, "O Tempo de Amyr Klink", até dia 3 de novembro, no Teatro Municipal Procópio Ferreira.

A exposição reúne 12 registros fotográficos de um acervo de 40 imagens exibidas em 2017 no MIS, na capital paulista. Apresenta os longos caminhos percorridos pelo velejador Amyr Klink, considerado um dos maiores navegadores do Atlântico Sul. Esses registros de uma jornada por mares revoltos e desafiadores, em diversas partes do mundo, foram selecionados por André Sturm, ex-Secretário Municipal de Cultura, e pela fotógrafa Marina Klink. As imagens também estão no livro “Não Há Tempo a Perder” da editora Foz/Tordesilhas.

Formado em Economia pela USP e pós-graduado em Administração de Empresas pelo Mackenzie, Amyr Klink é construtor, comandante de embarcações e empresário do setor náutico. Ele também se dedica a palestrar pelo Brasil e tem livros publicados.


Exposições Pontos MIS
Passagens da Inocência, de Giullia Paulinelli; As cinzas de quarta, de Gabriel Quintão; Crônica de banalidades ordinárias, de Sylvia Sanches; TIPOS, de Fernando Banzi e BAMBAS, de Hudson Rodrigues também fazem parte da programação de setembro dos Pontos MIS. As mostras serão apresentadas em Botucatu, Itatiba, Birigui, Pindamonhangaba, Ribeirão Preto.

O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.


Serviço
"O Tempo de Amyr Klink"
Até dia 3 de novembro no Teatro Municipal Procópio Ferreira - Av. Dom Pedro I, 350 - Jardim Tejereba, Guarujá. Gratuito.

sábado, 25 de setembro de 2021

.: Lumee//Prismo mescla rock com sons eletrônicos no EP "Ovis Aries"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

O duo de rock experimental paulistano Lumee//Prismo está divulgando o seu primeiro EP, intitulado "Ovis Aries". E o resultado final é uma mescla de influências musicais, que vão desde bandas internacionais como Audioslave e Rage Against The Machine, até grupos nacionais como Sepultura e Mutantes.

Formado em 2017 em São Paulo, o duo conta com Luma Garcia (Lumee - vocais, piano e synths) e Guilherme da Matta (Prismo - guitarra).  O grupo integra o selo Maxilar, de Gabriel Thomaz (Autoramas) e Henrique Roncoletta (banda NDK). O EP foi lançado em fevereiro de 2021 com foco na diversidade musical.

O single intitulado "Routine"  fala dos efeitos que as redes sociais geram na vida e no cotidiano das pessoas, criticando a forte dominação que elas exercem na sociedade. Nesta faixa, os músicos falam sobre a lavagem cerebral que as redes provocam nos seus usuários com o fim de os deixar catatônicos e, dessa forma, poderem manipulá-los da forma que quiserem. Um tema parecido com explorado no primeiro single (Violence)

"Com o grande poder que foi dado a essas empresas que dominam a internet atualmente, nos tornamos meras marionetes à mercê de imposições de consumo, de identidade, políticas, entre outras que talvez ainda nem conheçamos", comentou Luma. 

Na faixa "Routine", os dois gravaram as vozes, guitarras e o baixo em casa, com os próprios equipamentos. A bateria foi gravada no Flap Studios, de Fernando Lauletta, além da participação de Leandro de César, no baixo, e Jean Araujo, na bateria. A mix e a master ficaram por conta de Yuri Deryous e o clipe foi dirigido por Jean Araujo e Yutha Matsuda.   

Luma participou de diversos outros projetos musicais, com os quais se apresentou pelo Brasil e pelos Estados Unidos, sempre conciliando com outras paixões suas, como as aulas de canto e o teatro. Atualmente, ela integra o Núcleo Erínias, da Companhia de Teatro d`Os Satyros e cursa canto lírico na Escola Municipal de Música.   

Guilherme, por sua vez, já comandou bandas de rock e hoje gerencia sua própria escola de música, a Allemande, onde tenta colocar em prática o sonho de levar o ensino musical de forma acessível e lúdica.

Juntos, Luma e Guilherme proporcionam uma sonoridade resultante de suas influências musicais, buscando sempre flertar com temas contemporâneos e relevantes para os ouvintes. Tomara que continuem nessa direção nos seus próximos passos.

"Violence"

"Routine"

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