quinta-feira, 23 de setembro de 2021

.: Entrevista: Sandra de Sá, o Girassol inconfundível do "The Masked Singer"


Como voz e personalidade marcantes, a cantora logo foi reconhecida pelo público. "Foi a maior emoção da minha vida", revelou a cantora após ser desmascarada. Foto: Globo/Kelly Fuzaro


O mistério que todo mundo sabia está confirmado! O Girassol do "The Masked Singer Brasil" é a cantora Sandra de Sá. Na última terça-feira, dia 21, o Girassol foi desmascarado, após perder o combate final para a Arara, cantando "As Rosas Não Falam" de Cartola. “Foi a maior emoção da minha vida. Depois do nascimento do meu filho foi o momento mais intenso e mais tranquilo. Foi a coisa mais linda! Não sei explicar a emoção que eu senti. As pessoas saberem que eu sou eu é muito forte. E não só pela voz, mas tinha gente que falava do jeitinho do braço, de toda expressão corporal. Eu acho que é uma questão de amor. É isso! Eu vejo muito amor em tudo isso”, conta Sandra.  

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar às terças-feiras na TV Globo, após Império, e também é exibido no Multishow, às quartas-feiras.  


Conta um pouco da experiência de participar do "The Masked Singer Brasil"?
Sandra de Sá - 
É uma coisa muito incrível. Eu só sei explicar que me fez muito bem poder participar de uma coisa tão importante neste momento que todo mundo está estranho por conta da pandemia. E trouxe um alento para os corações. Um respiro para as pessoas e para os próprios artistas que participaram. É muito lindo a gente lidar e respeitar uma pessoa que a gente não sabe quem é. Eu estou muito leve. Estou cheia de asas... 
 

Como foi vestir a fantasia pela primeira vez? 
Sandra de Sá - 
Vestir a fantasia pela primeira vez foi um encantamento incrível, ainda mais quando entrei no palco. 


A fantasia foi o maior desafio para você?
Sandra de Sá - 
Eu já avisei à produção que a parte de baixo da fantasia eu quero para mim. Foi um desafio grande e eu estou muito orgulhosa do que eu fiz.  
 

E o repertório? Como foi feita a escolha?
Sandra de Sá - 
Eu sugeri algumas músicas e sempre falava que eu não queria sair do programa sem cantar "Eu Quero Botar Meu Bloco na Rua". No dia em que a produção avisou que eu ia cantar essa música, falei: "Missão cumprida"


Como é ver todo mundo e não ser visto? 
Sandra de Sá - 
É essa sensação de você escancarar seu coração para as pessoas e sentir o que estar acontecendo. Foi uma experiência incrível! Sentir isso tudo sem precisar falar nem tocar ninguém. Eu quero muito que todo mundo tenha sentido o quanto que o sentimento é importante. Ele não tem cor, não tem cara e nem estética. E te invade, arrepia, faz os olhos encherem de água. É incrível.  


Como foi para você ser reconhecida pelo seu jeito, pela seu expressão corporal? 
Sandra de Sá - 
Foi a maior emoção da minha vida. Depois do nascimento do meu filho, acho que foi o momento mais intenso e mais tranquilo. A coisa mais linda! Não sei explicar a emoção que eu senti. As pessoas saberem que era eu é muito forte. E não só pela voz, mas tinha gente que falava do jeitinho do braço, de toda expressão corporal. Eu acho que é uma questão de amor. É isso! Eu vejo muito amor em tudo isso. E desde o começo as pessoas sabiam que era eu. Nos últimos tempos eu não me lembro de ter experimentado uma emoção tão forte. Eu estou até agora emocionada com todo mundo que deixou recado para mim nas redes sociais.  


E entrando no bolão, tem suspeita de quem sejam os outros participantes?
Sandra de Sá - 
Eu tenho! Eu estou torcendo para todos. Mas o Jacaré e o Astronauta são meus preferidos.
  


.: Poesia e mundo digital se encontram no livro "O Novo no Ovo"


Evento de lançamento da obra de Paula Valéria Andrade acontecerá em 29 de setembro. Livro premiado conta com exclusivo projeto gráfico e editorial de Guto Lacaz.


Em 29 de setembro, às 19 horas, no canal YouTube da Casa das Rosas, en São Paulo, acontece a live de lançamento do livro “O Novo no Ovo”, da poeta Paula Valéria Andrade. Coeditado pela editora SPVI BOOKS e Sempiterno, a autora apresenta uma nova leitura do cotidiano urbano em um projeto de poesia experimental e digital.

O evento será realizado em dois blocos de uma hora, com uma programação de apresentação do livro, exibição das fotografias, e as pílulas poéticas do videobook, seguidas das pílulas sonoras do Audiolivro. A live terá a participação dos artistas que colaboraram no projeto.

O trabalho é resultado do fluxo corrente da pesquisa estética de Paula Valéria Andrade e utiliza de diferentes mídias e suportes para construir sua narrativa. Com uma linguagem transmídia, denominada verbivocovisual, o livro engloba poesia, grafia, fotografia, escultura, poesia-visual, desdobrados em performance, sonoridade e imagem por meio de áudio livro e videobook. Os links podem ser encontrados no livro impresso e nas redes sociais – Soundcloud; Instagram; YouTube.

Ao longo das 112 páginas, Paula Valéria traz como referência a mescla de linguagens experimentais, das ruas, gírias e dialetos. A publicação tem como inspiração a pesquisa de autores modernistas brasileiros e eruditos, surrealistas, concretistas e neoconcretistas, como Marcel Duchamp, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Maria Martins, Alice Walker, Allen Ginsberg e o movimento Beatniks. Eventos regionais mensais serão realizados para o lançamento de “O Novo no Ovo” pelo Brasil.

O prefácio é de Hamilton Faria; o posfácio e pós-poema é de Roberto Bicelli; e o epílogo é uma análise semiótica de Davi Kinski. A edição impressa, gráfica e digital de “O Novo no Ovo” possui o projeto gráfico e editorial de Guto Lacaz. O ensaio fotográfico é da autora ao lado da fotógrafa Patrícia Scavone. O livro também tem a colaboração da artista Angelita Cardoso (artista plástica da escultura).

O projeto de poesia transmídia tem participações especiais dos artistas Fernando Vieira no videobook e de Paloma Klisys no áudio livro. As atrizes Suia Legaspe, Jeyne Stakflett, Bebel Ribeiro, Gabi Costa e Geraldine Quaglia vocalizam as leituras no SoundClouds. A arte é de Gabriel Kolyniak com fotografia de Patrícia Scavone. O projeto editorial é coedição da SPVI BOOKS com a Sempiterno. O livro pode ser adquirido nas principais livrarias físicas e digitais.

Sobre Paula Valéria de Andrade
Paula Valéria Andrade é poeta, escritora, professora, artista audiovisual, diretora de arte e criação. Publicou mais de 20 livros, sendo de poesia, arte-educação, didáticos, antologias, prosas e livros infantis. Conquistou os prêmios literários Jabuti, UBE e APCA, entre outros, em Portugal, Itália, Alemanha e EUA. Foi “Menção Honrosa Poesia” em 2016, na FALARJ. Em 2017, foi júri do Prêmio São Paulo de Literatura.

É laureada - Casa França-Brasil - pela APALA- RJ, 2018. Em 2019, foi poeta convidada a representar o Brasil no 15º FIPQ (Festival Internacional de Poesia de Quetzaltenango na Guatemala). Ainda em 2019, palestrou a convite da FLIB (Feira Literária de Bonito), no Mato Grosso do Sul, sobre sua poesia e a idealização do coletivo “Feminino Infinito” que criou, é curadora e organiza a quatro anos em São Paulo, com mais de 150 mulheres poetas e artistas de todo o Brasil.

Em 2020, participou novamente como poeta na edição 16º FIPQ – Guatemala, em versão digital. Colaborou em 2019, 2020 e em 2021 como poeta brasileira e tradutora convidada, na Revista Francesa “Passereles Extra-Muros - Revue ENTRE DEUX RIVES” Paris nº 17 e nº 18.  Em 2020, foi poeta convidada da Feira Literária de Campina Grande, na Paraíba. No mesmo ano, ganhou o concurso internacional britânico e publicou seu poema PANDEMIC PORTRAITS no “Positive Images Peace Festival Poetry 2020”, Coventry-UK. Selecionada a integrar o “Dossiê Poetas Contemporâneas do Brasil” com 34 poetas brasileiras, publicado pela P-o-e-s-i-a.Org em parceria com a Unicamp e enviado às Universidades de Harvard, Princeton, NYU, Sorbonne, University of Zurich e Portugal, em 2021.

É selecionada como poeta e articuladora do “Mulherio das Letras Portugal”, no Brasil, para eventos e publicações. Recentemente, publicou os livros “Amores, Líquidos e Cenas”, da Ed. Laranja Original, 2018, e “A Pandemia da Invisibilidade do Ser” 2019 - Prêmio Guarulhos de Literatura – Livro do Ano – 2º lugar | 2020. Contemplada (3º lugar) no Prêmio Proac-SP 2020 - livro “O Novo no Ovo” - um desdobramento digital de poesia transmídia, de e-book, áudio livro e vídeo book - a ser lançado em setembro/2021 na Casa das Rosas em São Paulo.


Serviço:
Lançamento do livro de poesia "O Novo no Ovo"
Autora:
Paula Valéria Andrade
Ano: 2021
Páginas: 112
Formato: 21 x 25
Lançamento: setembro 2021
Coedição: SPVI BOOKS & Sempiterno
Prêmio PROAC 19/2020 | Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo


Live de lançamento:
Dia:
29 de setembro de 2021.
Horário: das 19h às 21h.
Local: YouTube da Casa das Rosas.
Site: Canal YouTube Casa das Rosas.
Endereço: Avenida Paulista, 37 - São Paulo.


Lives confirmadas:
Festival da Palavra Unesp - Assis -
7 de outubro, às 15h
Casa da Palavra - ABC - Santo André - outubro (data/hora em definição)
Festival Conexões Atlânticas - Lisboa - Livraria Barata - 27/28 de novembro


.: Maria Gadú é a atração do Som do Sesc em live gratuita neste sábado


Em live no YouTube, a cantora apresenta sucessos como “Shimbalaiê”, “Bela Flor” e “Dona Cila”. A abertura fica por conta de Duda Brack. Foto: Fernando Banzi


A cantora e compositora Maria Gadú é a atração do projeto Som do Sesc, neste sábado, dia 25 de setembro, às 20h. A artista apresenta em live o show “Pelle”, no qual toca sozinha sua guitarra e seu violão de forma intimista e muito particular. O repertório inclui “Shimbalaiê”, “Bela Flor” e “Dona Cila”, entre outras composições importantes da sua trajetória artística. A transmissão será pelo canal do Sesc RJ no YouTube (/portalsescrio).

Quem abre o show é a cantora Duda Brack, com “Voz e Solidão”. Ela apresentará um repertório tangenciado por uma temática existencialista que une pérolas como “Sueño com Serpientes” (canção de Silvio Rodriguez eternizada nas vozes de Mercedes Sosa e Milton Nascimento), “Azeite" (Alziera E, Imatar Assumpção e Jerry Espíndola), “Dear Prudence” (Beatles) e “Hora do Almoço” (Belchior), além de canções autorais inéditas.  

O encontro das artistas representa um cruzamento de gerações e estéticas musicais, característica do projeto Som do Sesc, que ocorria sempre às terças-feiras no Sesc Ginástico, Centro do Rio. Por conta da pandemia, o projeto vem ocorrendo em plataforma digital. 


Serviço
Projeto Som do Sesc
Maria Gadu em live do show “Pelle”.
Abertura:
Duda Brack com o show “Voz e Solidão”.
Sábado, dia 25 de setembro, às 20h.
Canal do Sesc RJ no YouTube (/portalsescrio).
Classificação: livre.
Grátis.
Realização: Sesc RJ.


quarta-feira, 22 de setembro de 2021

.: A fofoca sexual de Clinton em "American Crime Story: Impeachment"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


O terceiro episódio de "American Crime Story: Impeachment", "Not To Be Believed", começa seguindo o título. Assim, o público é levado para setembro de 1995 e conhece Matt Drudge (Billy Eichner), comentarista político americano, criador e editor do Drudge Report, fofoqueiro que revira o lixo da CBS. Em casa, enquanto prepara "uma quase bomba", após agir como um rato, conecta o computador na internet e é bem interessante recordar o barulho da conexão discada. Nessa apresentação, fica claro o perigo que Drudge representa, com direito a ameaça direta de outros jornalistas.

Passados quase dois anos, em março de 1997, reencontramos a amarga e futriqueira Linda Tripp (Sarah Paulson),  mulher irritante, mas muito humilhada no trabalho. Cheia de ideias, liga para a ex-colega de trabalho da Casa Branca, Kathleen Willey (Elizabeth Reaser), e promete revelar coisas do passado, inclusive certa experiência mais íntima de Clinton com Kathleen . 

Sem esquecer da primeira denúncia de sexo oral com Clinton, o terceiro episódio vai para mais longe dos dois núcleos apresentados, Paula Jones (Annaleigh Ashford) e marido treinam atuação até que se desentendem, mas a TV mostra que o escândalo com o presidente deu certo. O caso Jones estampa a capa da revista Newsweek. Todo o rebuliço é resgato ao fim do episóido, pois Paula enche os olhos para o valor combinado a receber pelo caso, enquanto que o marido faz questão de um pedido de desculpas. No entanto, os advogados do diabo também agem.


Por outro lado, em "Not To Be Believed" há uma Monica, apaixonada, que presenteia Clinton com um livro da época de estudante. Ele, por sua vez, oferece Coca-Cola. Numa outra sala mais reservada, conversa vai, conversa vem. Até que o presidente começa o papo de que o que os dois fazem "não ser certo para ela e nem para a família dele". Sem muito mais, Monica é dispensada pelo presidente. 

Na tentantiva de ainda trabalhar na Casa Branca, Mônica desabafa e segue as ordens de Linda: escrever um e-mail para Clinton sobre como se sente. No entanto, é Linda quem redige o texto. No dia seguinte, os dois se reencontram e fica a promessa de que a amizade continua, sem perder o emprego. Ao menos até a página 2 da história.

Enquanto Linda tece toda a trama, o Michael Isikoff (Danny Jacobs) faz um combinado com a mulher de contendas para estabelecerem uma relação bastante interessante. Contudo, ele perde o furo da notícia, pois Drudge publica o que sabe a respeito da relação extraconjungal do presidente. Michael avisa Linda sobre o roubo da história e, então, os dois se encontram num salão de beleza. Nesse lugar inusitado, Linda conta tudo o que sabe sobre Monica e Clinton. E ainda destaca que "ele usa mulheres como toalhas de papel".

Em tempo, Sarah Paulson não passou fome nessas gravações, por várias cenas ela faz uma boquinha. Contudo, é nítida a fome dela pela atuação e entrega uma mulher ardilosa que sabe montar o jogo a ponto de levar todos os pontos. Com direito a nome e sobrenome estampado na revista. Que venha o episódio "The Telephone Hour", pois há fome do público pela série do lado de cá!


Seriado: American Crime Story: Impeachment
Temporada: 3
Episódio 3: "
Not To Be Believed"
Exibido em: 21 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Linda Tripp), Beanie Feldstein (Monica Lewinsky), Annaleigh Ashford (Paula Jones), Margo Martindale (Lucianne Goldberg), Edie Falco (Hillary Clinton), Clive Owen (Bill Clinton), Billy Eichner (Matt Drudge), Elizabeth Reaser, Judith Light (Susan Carpenter-McMillan), Anthony Green (Al Gore), Cobie Smulders (Ann Coulter), Colin Hanks, Taran Killam (Steve Jones), Mira Sorvino (Marcia Lewis), Kathleen Turner (Susan Webber Wright), Dan Bakkedahl (Kenneth Starr), Joseph Mazzello (Paul Begala), Blair Underwood (Vernon Jordan), Kevin Pollak (Bernie Nussbaum), Patrick Fischler (Sidney Blumenthal)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



.: Capítulo 8: "As Winsherburgs" em "Doce Fantasia"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

 

Com o carro parado, ao se dar conta de que atropelou alguém, Lolita, permaneceu sem se mover, em estado de choque, quando deixou escorrer uma lágrima pelo olho esquerdo. Samantha, decidida e prática, rapidamente abriu a porta do carro e correu até a mulher.

Aparentemente, a jovem que Lolita acertou com o carro não se feriu em nada, apenas deixou um dos calçados voar longe e nada falava. Enquanto uma e outra perguntavam se ela estava bem, as irmãs não pensaram muito e resolveram colocar a mulher no carro até o hospital Santa Clara. E no trajeto o silêncio fez o momento ser de total apreensão.

As gêmeas, nervosas, acabaram tropeçando nas palavras ao tentar explicar o que acontecera para a recepcionista. Quando Lolita foi apontar para a mulher, logo cutuca Samantha que também se vira, e é iniciada busca pela jovem atropelada, mas a mulher havia simplesmente desaparecido.

Seria impossível ter entrado direto para atendimento, uma vez que naquela noite o plantão estava tranquilo e a situação da quase paciente não era grave -aparentemente.

 

*  *  *

Ellen e Mary já tinham voltado para a casa dos Winsherburgs após passar a manhã no Colégio Santa Helena. Mary e Tarissa conversavam por chamada de vídeo longe da mãe, professora, que aproveitava o tempo de o arroz ficar pronto para o almoço entre mãe e filha, assim começou a separar o material que iria usar no dia seguinte de aula.

Folheou um livro em busca de rever o conteúdo a ser trabalhado e, com os estalos da geladeira ecoando pelo corredor, nem percebeu quando Mary chegou sorrateiramente atrás dela, ergueu o celular com a câmera filmando tudo, em alto e bom som e colocou para tocar a introdução de três segundos do clássico “I feel good”, na voz de James Brown.

Ao contrário do que esperava, Ellen não jogou algo para o alto ou gritou de susto como nos vários vídeos que rolam pelas redes sociais. A dona Winsherburg foi certeira. Com a mão fechada, deu um tapão na face de Mary, numa resposta rápida e impensada por qualquer um que quer se defender do perigo.

Com o coração acelerado, Ellen simplesmente perguntou o que fora aquilo. Mary permaneceu sem reação a ponto de nem ter voz suficiente para responder.

A filha se encheu de vergonha, primeiro pela audácia da brincadeira e depois por ter ficado com uma das bochechas mais vermelhas do que um morangão. Como resultado, somente colocou as mãos no rosto, pousando uma delas diretamente na área que estava quente igual ao sertão nordestino.

Definitivamente, Mary não esperava uma reação forte e precisa de Ellen. Na verdade, ficou arrasada com aquele tapão. Sem saber lidar com a situação, abaixou a cabeça e foi para o quarto, segurando firmemente a pedra misteriosa, quando alertou a mãe que iria usar o notebook enquanto a comida não ficava pronta.

O pior é que o arroz daquele almoço queimou.

Sete minutos depois, recomposta, Ellen arrumou a louça na mesa para o almoço com a filha, sem gritar, o que Bernardo achava muito feio. Então, para avisar Mary que estava tudo pronto, mandou uma mensagem pelo WhatsApp.

Melhor escolha.

A filha tinha começado a assistir o documentário “Mamãe morta e querida” que retrata o caso macabro entre mãe e filha, Gypsy Rose e Clauddine Blanchard. Mary havia assistido a série “The Act” e ficara estarrecida com a atitude macabra da jovem. Acreditava que iria diminuir a raiva que ficou de Gyspy e seu plano perverso. Sem contar que aquela história era 100% real.

Imagine se Ellen entrasse no quarto e entendesse tudo errado?! Afinal, Ellen era o tipo de mãe pra lá de dramática. Certamente chamaria o detetive Bira do canal Fatos Desconhecidos.

*  *  *

No dia seguinte, as gêmeas, numa pausa no trabalho, saboreavam umas delícias na Cafeteria Dollywood. Enquanto Samantha não parava de mastigar, Lolita pesquisava na internet. Como aquela mulher sumiu? Naquele momento, ela se sentiu igual a um personagem na série “Supernatural”, sendo que ela assumiu o papel do irmão mais novo, o Sam, enquanto que Samantha era perfeitamente o Dean.

Eis que Lolita encontra uma notinha jornalística a respeito de um atropelamento, de ontem, mas há quatro quadras de distância.

- Samantha, olha isso!

Distraída e mais envolvida com os lambiscos matinais, a irmã somente olhou, sem dar a mínima atenção. Estava interessada em se dedicar ao pecado da gula.

- Samantha! Presta atenção!, ralhou Lola com a irmã.

- A foto da câmera de segurança... Dá para ver que é a mulher do acidente comigo, mas não é no mesmo lugar!

Involuntariamente, Sam arregalou os olhos e deixou um donut que levaria a primeira mordida cair virado na mesa.

- Mana! Não é possível isso!!

Lolita sente um forte arrepio na espinha, mas é no olhar de Samantha que o medo maior é representado. Quem levava tudo na brincadeira simplesmente chorou ao se dar conta da situação:

- Será que era uma bruxa?! Por que assim, surge do nada, é atropelada, colocamos no nosso carro e daí evapora. Aliás, leu o livro “HEX”, de Thomas Olde Heuvelt?! Samantha se embanana toda para falar o sobrenome até que esbraveja um “Ah!”.

Lola fecha a cara e pede para a irmã levar a situação a sério.

- Você e a Mary só ficam assistindo essas séries cheias de coisas do outro mundo, com espiritinho. Mana, isso é realidade. Já não basta o som da agência funcionar quando desligado?! E até me chamou...

Samantha fica boquiaberta e logo retruca:

- Som ligando sozinho?! Ah, não! Ainda chamou você?! Isso aí não é série de terror, mas de “WandaVision”!

Irritada, Lola ameaça ir embora e fala:

- A vida não é fantasia!

*  *  *

Antes de se juntar à mãe para almoçar, Mary recebe mensagens no WhatsApp.

 

Olá, Mary!? Aqui é a Melinda! Podemos conversar?!

 

 

 

Feels like I'm dreaming, but I'm not sleeping

(sweet, sweet fantasy)

Fantasy

Sweet fantasy

You're my fantasy

Sweet fantasy

Sweet, sweet fantasy

 

Fantasy, Mariah Carey



*~~~~ Capítulo 9: "As Winsherburgs" em "Acenando Através de Uma Janela" ~~~~*


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm 


Assista em vídeo como história ilustrada




.: Marisa Orth vira "Bárbara" em primeiro espetáculo solo da carreira


Com a luta contra o alcoolismo como tema central, a montagem traz ainda reflexões de Marisa em um texto emocionante de Barbara Gancia e cheio de pitadas cômicas. O espetáculo, com idealização e direção de Bruno Guida e dramaturgia de  Michelle Ferreira, estreia dia 22 de outubro, no Teatro FAAP, em São Paulo. Foto: divulgação/ Bob Wolfenson


“Há pessoas cujas vidas imploram para ser escritas”. Este pequeno trecho, de autoria do sempre genial Ruy Castro, foi extraído do prefácio de “A Saideira: Uma Dose de Esperança Depois de Anos Lutando Contra a Dependência” (editora Planeta), a celebradíssima autobiografia em que a escritora e jornalista Barbara Gancia expõe de peito aberto um tema de sua vida, que é tabu até hoje para muitos: a luta contra o alcoolismo.

E como há pessoas cujas vidas imploram também para ser representadas e ganhar novos contornos, as tragicômicas histórias dos mais de 30 anos de dependência do álcool e suas consequências contadas no livro finalmente ganham os palcos em "Bárbara", um espetáculo solo estrelado por Marisa Orth

A estreia nacional será no palco do Teatro FAAP, em São Paulo, no dia 22 de outubro, com sessões às sextas e aos sábados (às 21h) e domingos (às 18h), em curta temporada somente até 12 de dezembro. Apresentado pelo Ministério do Turismo, com patrocínio de Seguros Unimed e apoio de IBR - LAM, “Bárbara” já tem ingressos disponíveis pelo site www.teatrofaap.com.br ou na bilheteria do Teatro Faap (R. Alagoas, 903 ' Higienópolis).

Dada a imensa repercussão que o livro causou desde seu lançamento, bem como as inúmeras e necessárias palestras que Barbara Gancia tem feito sobre o tema nos últimos anos, o desafio da montagem sempre foi o de não realizar uma simples transposição para o palco. “Como encenar algo já definitivo e tão bem relatado em um livro? Ao mesmo tempo em que a gente pensava nisso, sempre houve a certeza de que ‘A Saideira’ possui uma força cênica e precisava ganhar o palco para tocar outros públicos”, diz Marisa Orth.

A solução criada pelo diretor e idealizador do projeto, Bruno Guida, apostou em recursos cênicos simples e no jogo com a platéia, elementos que somente o teatro pode oferecer. Com uma dramaturgia livremente inspirada no livro, a autora Michelle Ferreira, utiliza algumas situações extraídas do livro, bem como inventa outras histórias, para dar forma à essa "nova Barbara ficcional”. “Bárbara” ganhou, assim, uma encenação limpa, privilegiando o trabalho de atriz em um texto forte, cômico e ao mesmo tempo emocionante. 

Toda narrativa será de desconstrução e os elementos cênicos colaboram nesse sentido. O espetáculo conta com Direção de Movimento e Suporte Cênico  de Fabricio Licursi, Direção de Arte de Gringo Cardia, Figurinos de Fause Haten, Designer de Luz de Guilherme Bonfanti, Trilha Original de André Abujamra, Efeitos especiais de G2 FX/ Rick Passos e Fotos de Bob Wolfenson. A Realização é da Palco 7 Produções, de Marco Griesi; Rega Início Produções, de Renata Alvim; e Solo Entretenimento, de Daniella Griesi.

Como nada é por acaso no Teatro, “Bárbara” surge exatamente às vésperas da celebração de 40 anos da vitoriosa carreira de Marisa Orth. Uma das atrizes mais versáteis de sua geração, com imensa contribuição na TV, Teatro Musical, Cinema e Música, Marisa volta às suas origens para comemorar a data. "Bárbara vai ser um exercício para mim de multitarefas, eu como atriz posso estar me exercitando, em tantas frequências: tem bastante humor, tem papo reto com a plateia, tem um trabalho de composição corporal, explorando coisas que eu sempre desejei fazer e mesmo assim é uma peça simples, é uma peça de 'contação' de uma história que a gente achou relevante, emocionante e que nos inspirou a criar uma outra história. Estou muito entusiasmada”, reflete.

Sobre Marisa Orth
Nascida em São Paulo, é filha de Antônio Teófilo de Andrade Orth e Marllene Domingos Orth, e mãe de João Antônio Orth Pereira. Formou-se psicóloga na PUC - SP e atriz pela Escola de Arte Dramática da USP. Ao longo dos seus 40 anos de carreira, sua atividade profissional estendeu-se em Teatro musical, Televisão, Cinema e a Música, tanto em shows, como em gravação de discos. 

Entre seus principais trabalhos estão as participações em Novelas (“Rainha da Sucata”, “Deus nos Acuda”, “Agora É que São Elas”, “Bang Bang”, “Sangue Bom”, “Haja Coração” e “Tempo de Amar”, todas na Rede Globo de Televisão); Programas de humor (“TV Pirata”, “Sai de Baixo”, “Toma Lá Dá Cá”, “Os Aspones”, “S.O.S Emergência”, “Macho Man”, “Edifício Paraíso”, todos também na Rede Globo de Televisão). Nestes programas esteve ao lado de grandes atores como: Miguel Falabella, Adriana Esteves, Aracy Balabanian, Luís Gustavo, Diogo Vilela, Luís Fernando Guimarães e outros.

No cinema, atuou em “Não Quero Falar Sobre Isso Agora”, dirigido por Mauro Farias, “Capitalismo Selvagem”, dirigido por André Klotzel, “Doces Poderes”, dirigido por Lucia Murat, “Boleiros”, dirigido por Ugo Giorgetti, “Por Trás do Pano”, dirigido por Luís Villaça, “Durval Discos”, dirigido por Anna Muylaert, e “O Bilhete Premiado”, direção de Maurício Farias. No Teatro, esteve em vários espetáculos, como “Fica Comigo Esta Noite”, “Seis Personagens à Procura de um Autor”, “O Que o Mordomo Viu”, “A Família Addams”, “O Inferno Que Eu Sou”, “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”, e outros. Há 19 anos é diretora fundadora da Escola Spectaculu para jovens de baixa renda da cidade do Rio de Janeiro, já tendo gerado mais de 6.000 empregos.



Sobre Barbara Gancia
Nascida em São Paulo, é jornalista e trabalhou em alguns dos maiores veículos de comunicação do país, como Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Pasquim, Elle, Vogue, Status; Rádio BandNews FM; nas emissoras de TV Bandsports, TV Bandeirantes e GNT e na plataforma digital UOL. 

Seu colunismo de humor afiado e agudo senso crítico fizeram história e causaram polêmica por 32 anos no jornal Folha de S.Paulo. Desde 2013 integra o elenco do canal pago GNT no programa "Saia Justa". Em 2018, lançou o livro “A Saideira: Uma Dose de Esperança Depois de Anos Lutando Contra a Dependência”, biografia em formato de tragicomédia em que fala de sua dependência do álcool e de como conseguiu dominar o problema. Barbara está há 14 anos sem beber. 


Ficha técnica
Espetáculo:
“Bárbara”
Com: Marisa Orth.
Livremente inspirado a partir de “A Saideira: Uma Dose de Esperança Depois de Anos Lutando Contra a Dependência” de Barbara Gancia
Idealização e direção:
Bruno Guida
Dramaturgia: Michelle Ferreira
Assistente de direção: Mayara Constantino
Direção de Movimento e suporte cênico: Fabricio Licursi
Direção de arte: Gringo Cardia
Figurino: Fause Haten
Designer de luz: Guilherme Bonfanti
Trilha original: André Abujamra
Efeitos especiais: G2 FX / Rick Passos
Redes Sociais: Mugiu Magenta
Fotos: Bob Wolfenson
Realização: Palco 7 Produções, Rega Início Produções e Solo Entretenimento
Apresentado pelo Ministério do Turismo
Patrocínio: Seguros Unimed
Apoio: IBR – LAM


Serviço
Espetáculo: “Bárbara”
Temporada:
  de 22 de outubro a 12 de dezembro de 2021
Horários: sextas-feiras e sábados, às 21h; sábados, domingos, às 18h
Local: Teatro FAAP
Endereço: FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado (R. Alagoas, 903 - Higienópolis)
Capacidade: 310 lugares (seguindo atual protocolo dos Teatros no Plano SP_
Classificação etária: 14 anos
Preço: a partir de R$25


Ingresso
Internet (com taxa de conveniência): www.teatrofaap.com.brBilheteria física (sem taxa de conveniência): Teatro Faap (R. Alagoas, 903 - Higienópolis), de quarta a sábado, das 14h às 20h. Domingo das 14h às 17h. Em dias de espetáculos até o início da apresentação. Telefone (sem taxa de conveniência): (11) 3663-7233 e (11) 3662- 7234, de quarta a sábado, das 14h às 20h. Domingo das 14h às 17h. Em dias de espetáculos até o início da apresentação. O Teatro possui acessibilidade e ar-condicionado.


.: Thriller "Não Branco Não Homem" mergulha nas contradições humanas


Político e noir, ficção escrita pelo músico e arquiteto Toni Grado flerta com a realidade ao satirizar sociedade delirante.

Suspense, romantismo, sátira ao modelo político atual, drama filosófico, metafísica, carros possantes, cultura popular, quadrinhos, televisão e cinema. "Não Branco Não Homem" é uma representação irreal que se passa na metrópole de Cravos, mas que poderia muito bem ser em São Paulo, ou no Rio de Janeiro. Uma ficção que flerta com a realidade na qual os personagens estão em uma busca incansável pelo poder.

Músico e arquiteto, Toni Grado descreve um ambiente delirante, com dois protagonistas: o Não Branco, líder do narcotráfico que se envolve em um crime hediondo, e o Não Homem, uma genial pesquisadora universitária com a sexualidade em trânsito, que recusa ser identificada com qualquer gênero.

O cenário é a campanha eleitoral de Cravos, onde o bairro pobre de Greenville, é dominado pelo narcotráfico. Dois principais partidos dominam as pré-eleições: a direita prega uma desocupação sumária, e a esquerda propõe uma política de inclusão. Com planos radicalmente opostos, Robert Kotac, o alucinado banqueiro fanático por rachas de carros, terá como antagonista Alexandre Dragun, esquerdista obsessivo.

Os ânimos se acirram e em meio à guerra de corrupção e trapaças, Toni também traz referencias da cultura popular, além de descrever carros possantes dos rachas ilegais promovidos por Robert. Uma crítica aos costumes dentro de uma saga política em quatro volumes, mas que – em meio aos delírios – os protagonistas também conseguem viver uma história de amor.

Apesar de ir a fundo em questões de conflitos de classe em uma cidade tomada pelo crime, o autor está longe de fazer uma defesa de esquerda ou de direita. Toni, que levou dez anos para concluir a obra, vai além da polarização e traz para a ficção algo escasso nos dias atuais: põe os leitores para pensar, em uma narrativa que prende, densa, porém inebriante.

Para aprimorar a experiência de leitura de Não Branco Não Homem, Toni lançou também o álbum instrumental Trilhas para lugar nenhum. São 12 faixas que vão do clássico ao jazz a um mix de suspense, mistério e bom-humor. O álbum conta com a participação de Vicente Falek, Luís Paulo Serafim e Alexandre Guerra. Você pode comprar "Não Branco Não Homem: eleições, trapaças e carros possantes – VOL 1", de Toni Grado aqui: amzn.to/3lGEwbt


Título: Não Branco Não Homem

Subtítulo: eleições, trapaças e carros possantes – VOL 1

Autor: Toni Grado

Páginas: 216 (eBook) e 284 (físico)

Formato: 16 x 23 cm

Amazon: amzn.to/3lGEwbt

Sobre o autor: Toni Grado, 59 anos, é autor, músico e arquiteto, nascido e morador de São Paulo capital a vida toda. Lançou o CD Desoriente em 2009, em companhia do compositor e maestro Alexandre Guerra.  Escreveu A Saga de Félix Farsa, peça premiada com 3º lugar no I concurso de dramaturgia do SESI em 1995. Teve a peça Vida Besta montada em 1997. Esse é seu primeiro romance.

.: Exposição virtual de Leonardo da Vinci tem ingressos gratuitos até dezembro


Com imersão em 360 graus, é possível acompanhar animações em alta definição, ver detalhes das máquinas desenhadas pelo artista italiano em realidade aumentada, além de áudios e vídeos exclusivos. O público também pode participar de lives interativas com a equipe do Educativo do Museu, de segunda a sexta, às 11h e às 14h.


A mostra virtual "Leonardo da Vinci - 500 Anos de Um Gênio | Digital" é uma excelente dica para os internautas brasileiros. Até dezembro deste ano, a experiência imersiva pode ser conferida, gratuitamente, e por pessoas de todas as idades, no endereço www.exposicaodavinci500anos.com.br. Vale lembrar que a mostra é uma iniciativa oferecida pelo MIS Experience, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

A plataforma oferece acesso simples e descomplicado à exposição, além de permitir milhares de visitantes simultâneos. Durante a experiência multissensorial, com imersão em 360 graus, é possível acompanhar animações em alta definição, ver detalhes das máquinas desenhadas pelo artista italiano em realidade aumentada, além de áudios e vídeos exclusivos.

Dividida em nove áreas temáticas, a experiência online apresenta máquinas e reproduções em tamanho real das obras de arte renascentista de Da Vinci, como protótipos de seus projetos aéreos e civis, instrumentos musicais, óticos e para marcar o tempo, estudos de anatomia, entre outros.

Entre as seções da mostra digital, destaque para os “Segredos de Mona Lisa”, que apresentam uma análise científica da pintura mais famosa do mundo.  Essa análise foi realizada para o Museu do Louvre e conduzida pelo engenheiro Pascal Cotte, reconhecido também pelo seu trabalho de pesquisa e fotografia de obras de arte.

É uma experiência educativa, divertida e inspiradora para quem deseja conhecer mais sobre o artista responsável pelas bases de algumas das invenções mais notáveis da sociedade moderna, como o helicóptero, o automóvel, o submarino, o paraquedas e a bicicleta.


Lives interativas
Os curiosos sobre Da Vinci e suas obras também podem participar de lives promovidas pelo Núcleo Educativo do Museu, de segunda a sexta, às 11h e às 14h. Com uma hora de duração, nesses encontros é possível bater um papo com a equipe educativa e desvendar ainda mais o rico universo desse verdadeiro gênio das artes.

É necessário fazer agendamento prévio pelo e-mail educativoexp@mis-sp.org.br, informando uma data, horário de interesse e a quantidade de participantes. A atividade é gratuita. O MIS Experience agradece aos patrocinadores, parceiros, apoiadores institucionais e operacionais: Cielo, Kapitalo Investimentos, TV Cultura, TozziniFreire Advogados, Bain & Company, Sabesp e Telhanorte.


Sobre o MIS Experience
Construído em um galpão de 2 mil metros quadrados e 10 metros de pé direito, o MIS Experience é o mais novo espaço do Museu da Imagem e do Som (MIS) - instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo - que traz para a cidade de São Paulo um novo conceito de exposições culturais. O MIS Experience foi inaugurado em 2 de novembro de 2019, com o objetivo de proporcionar a realização de exposições imersivas que se utilizem de novas tecnologias, levando o público a interagir de maneira diferente com artistas e suas obras de arte. 

A abertura do espaço aconteceu com a exposição "Leonardo da Vinci – 500 Anos de Um Gênio", experiência que possibilita ao visitante conhecer a vida e o legado de Da Vinci. A exposição foi um sucesso de público: recebeu cerca de 500 mil visitantes, teve mais de 85 mil visitações gratuitas e, a cada 15 minutos, uma escola foi atendida pela equipe do Educativo. O investimento para a criação do espaço, manutenção e montagem da exposição foi de R$ 8 milhões.


Serviço
"Leonardo da Vinci – 500 Anos de Um Gênio | Digital".
Data: até dezembro de 2021.
Acesso:  www.exposicaodavinci500anos.com.br
Formato:
 digital e online.
Classificação: livre.


.: Amazon Prime Video lança trailer da série original "Desjuntados"


Estrelada por Letícia Lima e Gabriel Godoy, a comédia estreia no dia 1º de outubro e traz a história de um casal separado que, endividado até o pescoço, é forçado a morar no mesmo apartamento.

O Amazon Prime Video lança o trailer da série de comédia Original Amazon "Desjuntados", que estreia no dia 1º de outubro em mais de 240 países e territórios. Letícia Lima e Gabriel Godoy estão à frente do elenco, que traz ainda Rômulo Arantes Neto, Yuri Marçal e Danni Suzuki. Dani Valente e Mina Nercessian assinam o roteiro da produção, sob direção de Anne Pinheiro Guimarães e Olívia Guimarães.

Camila (Letícia Lima), 33 anos, vendedora de uma loja de marketing multinível, e Caco (Gabriel Godoy), 35 anos, um engenheiro químico desempregado, formam um casal suburbano que mora em um belo apartamento na Barra da Tijuca. O problema é que, depois da crise dos sete anos, eles não se suportam mais. Só que nenhum deles tem dinheiro para se manter ali sozinho. Decididos pela separação, mas mergulhados em dívidas, os dois precisam dividir o mesmo teto como dois "desjuntados". A única alternativa será unir forças para quitar as pendências, aprender a conviver sob o mesmo teto e enfrentar o mundo da solteirice com o ex na cola. Agora só falta descobrirem se, com tudo isso, o amor entre eles realmente acabou.

O elenco traz ainda Marcelo Laham, Letícia Isnard e Solange Teixeira, e também participações especiais de Eduardo Moscovis, Totia Meirelles e Elisa Lucinda. A série Original Amazon Desjuntados tem produção executiva de Fabio Golombek, da FJ Productions, para o Amazon Studios.

Sexta produção brasileira Original Amazon, Desjuntados integra o catálogo do Prime Video formado por milhares de programas de TV e filmes, incluindo séries como Dom, Manhãs de Setembro, 5X Comédia, Soltos em Floripa e Tudo ou Nada: Seleção Brasileira, além de diversas produções Originais Amazon premiadas, como Um Príncipe em Nova York 2, Sem Remorso de Tom Clancy, O Som do Silêncio, The Boys, Modern Love e The Marvelous Mrs. Maisel, todos disponíveis no Prime Video sem custo extra para os membros Prime.

Os membros Prime poderão assistir à comédia em qualquer lugar e a qualquer hora no aplicativo Prime Video para smart TVs, dispositivos móveis, Fire TV, Fire TV stick, tablets Fire, Apple TV e transmissão online. No aplicativo Prime Video, os membros Prime podem baixar episódios em seus dispositivos móveis e tablets e assistir em qualquer lugar offline sem nenhum custo adicional. O Prime Video está disponível no Brasil sem custo extra para uma assinatura Prime por apenas R$9,90 por mês ou R$89 por ano; novos clientes podem saber mais no site e inscrever-se para uma avaliação gratuita de 30 dias.

Trailer



terça-feira, 21 de setembro de 2021

.: #ResenhaRápida: Mazuli, a sensação do Recife sem meias palavras


Por 
Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando. Fotos: Luma Torres.

O cantor e compositor Mazuli, um dos destaques da nova cena pernambucana, lançou um disco de estreia arrebatador. O lançamento foi no final de agosto e está disponível em todas as plataformas. É um som mais pop, que flerta com o brega e com a tradição romântica brasileira. Ele é o compositor das 11 canções e tem uma parceria com  Juliano Holanda, já gravou música com o Otto (que não entrou no disco) e lançou um EP com canções que não fazem parte desse trabalho de estreia. 

Além disso, acaba de lançar o clipe de "Astral", com animação do Projeto Ciberdelia, que já fez trabalhos com nomes como B Negão, Marcelo D2 e Otto. E também um faixa a faixa no YouTube. “Esse disco é de uma pessoa que tem muito medo, mas ainda assim se joga. Como falo na canção ‘Truman’, vi o precipício e pulei”, explica. Nesta entrevista exclusiva, você poderá conhecer um pouco mais da intensidade deste artista.


#ResenhaRápida com Mazuli


Nome completo: Thiago Borba de Albuquerque.
Apelido: Mazuli.
Data de nascimento: 26 de junho de 1996.
Altura: 1.80m.
Qualidade: justo.
Defeito: exagerado.
Signo: câncer.
Ascendente: libra.
Uma mania: música.
Religião: amor.
Time: Náutico.
Amor: cantar.
Sexo: amo.
Mulher bonita: Marina Sena.
Homem bonito: Cillian Murphy.
Família é: construída.
Inspiração: Jim Morrison.
Arte é: verdade.
Brasil: mudança.
Fé: solidariedade.
Deus é: amor.
Política é: necessário.
Hobby: ler.
Lugar: aqui.
O que não pode faltar na geladeira: feijão.
Prato predileto: sushi.
Sobremesa: pavê.
Fruta: banana.
Bebida favorita: cerveja.
Cor favorita: azul.
Medo de: perder.
Uma peça de teatro: "Angu de Sangue" (escrito pelo pernambucano Marcelino Freire, ganhador do Prêmio Jabuti em 2006, e primeiro espetáculo do Coletivo Angu de Teatro).
Um show: Otto.
Um ator: Wagner Moura.
Um cantor: Ney Matogrosso.
Uma cantora: Maria Bethânia.
Um escritor: Karl Rogers.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Uma música: "Trovoa", de Maurício Pereira.
Um personagem: Truman (de "O Show de Truman").
Uma novela: "Caminho das Índias", de Glória Perez.
Uma série: "Peaky Blinders".
Uma saudade: viajar.
Algo que me irrita: "sonsura".
Algo que me deixa feliz é: verdade.
Uma lembrança querida: amigos.
Um arrependimento: medo.
Quem levaria para uma ilha deserta? Pedro Liao. Pra fazer um disco.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Jim Morrison. Pra conhecer ele.
Não abro mão de: amizade.
Do que abro mão: gente falsa.
Um talento oculto (aquilo que poucas pessoas sabem que você faz bem): jiu-jitsu.
Você tem fome de quê? Viver.
Você tem nojo de quê? Falsidade.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: zebra.
Um sonho: ser músico até morrer.
Música em uma palavra: verdade.
Recife em uma palavra: rio.
Brega em uma palavra: gosto.
O que seria se não fosse músico: quase músico.
Ser músico é: massa.
O que me tira do sério: injustiça.
Palavra favorita: hipnotizo.
Mazuli por Mazuli: amo a vida quando se é vivida a partir da verdade, solidariedade e amor. Pra mim, a única forma possível de viver.


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