terça-feira, 21 de setembro de 2021

.: Entrevista: Alanis Guillen será Juma Marruá na nova versão de "Pantanal"


Atriz estreou na TV como protagonista de "Malhação", na temporada "Toda Forma de Amar". Foto: Globo/Sergio Zalis.


Aos 23 anos, Alanis Guillen traz na bagagem uma única experiência na TV – foi ela quem deu vida à Rita, a protagonista de "Malhação - Toda Forma de Amar", em 2019. Vivência esta que foi intensa o bastante para que todos os olhos, tanto do público quanto da equipe da nova versão de "Pantanal", se voltassem para ela após o anúncio da produção da novela no "Fantástico", em setembro de 2020. 

Segundo a atriz, logo que a reportagem foi ao ar, seu telefone não parou de tocar, mensagens e marcações nas redes sociais de pessoas conhecidas e desconhecidas torcendo para que ela desse vida a essa personagem brasileira tão icônica, Juma Marruá. Hoje, um ano depois, e após meses de seleção, Alanis foi apresentada, também no "Fantástico", como a atriz escolhida para o papel.

“Quando disseram que haveria essa nova versão de 'Pantanal' - novela que nunca tinha assistido - uma galera na internet começou a me marcar em publicações e muitas pessoas começaram a comentar. Pessoas amigas, da família, dizendo 'essa personagem tem que ser você!'. Eu queria saber quem era a personagem, que história era essa, fiquei muito curiosa. Depois de entender do que se tratava, quis fazer teste para essa produção”, conta a atriz paulista, de Santo André, que após alguns meses e testes para o papel, recebeu a ligação com a confirmação de que havia sido escolhida.

O diretor artístico, Rogério Gomes, o Papinha, comenta que a escolha de Alanis se deu devido à sua adequação física para o papel, já que a família de Juma vai do Paraná para o Pantanal, e à análise do seu trabalho. “Nossa produtora de elenco, Rosane Quintaes, trouxe o nome da Alanis, que foi a nossa primeira opção. Pedimos a ela e a diversas outras atrizes que nos enviassem selftapes, material de vídeo que ficou comum no último ano devido à dificuldade de testes presenciais durante a pandemia. Depois de recebermos tudo, convidamos Alanis para fazer um teste presencial, seguindo todo o protocolo de segurança daquele momento. Ela fez o primeiro teste e foi brilhante”, declara o diretor.

Para Bruno Luperi, autor da nova versão de "Pantanal", a atriz escolhida para interpretar Juma precisava ter uma característica indispensável: o olhar da onça. “Olhei para ela e pensei: é exatamente o que precisamos. Bochecha, nariz, boca, olhar e talento. Ela tinha tudo”, comenta Bruno.  Ao falar sobre Juma, o autor destaca que uma de suas principais características é seu lado selvagem. “A Juma está ali ao extremo, um ‘eu rudimentar’. No contraste com o ‘eu urbano’ de Jove. Juma vai descobrir no primeiro contato com Jove o que é o amor. E ela vai se encantar por um homem que é feminino em sua essência. E, por isso, ele é a única pessoa que ela deixa chegar perto. É um encontro que vem para trazer aprendizado e transformar, com carinho, atenção e respeito”, finaliza. Saiba mais sobre os bastidores desta escolha nesta entrevista exclusiva com Alanis Guillen.


Como Juma chegou na sua vida?
Alanis Guillen -
Quando anunciaram que haveria essa nova versão de "Pantanal" - novela que nunca tinha assistido - uma galera na internet começou a me marcar em publicações e muitas pessoas começaram a comentar. Pessoas amigas, da família, dizendo “essa personagem tem que ser você”. Eu queria saber quem era essa personagem, que história era essa, fiquei muito curiosa. Depois de entender do que se tratava, conversei com minha agência sobre tentarmos fazer um teste pra essa produção. Com a pandemia, o ritmo e a perspectiva de trabalhos estavam muito anuviados. Então, não custava tentar. Passou um tempo e surgiu essa oportunidade de fazer o teste, em selftape - que até então estávamos todos aprendendo a lidar com essa nova forma de trabalhar. Moro em apartamento e, como a instrução do teste era fazer ao ar livre, pedi ajuda à um casal de amigos que moram numa casa com quintal, e por sorte ainda trabalham com vídeo. Eu me dedico a todos os selftapes, mas esse realmente foi especial, com minha amiga me dirigindo, com uma câmera profissional e até equipamento de som. Detalhe: eu não podia falar para ninguém do que se tratava, era algo sigiloso. Disse aos meus amigos, e até para os meus pais, que era mais um teste de uma produção qualquer. Fiz o teste, mandei e logo tive resposta da produção, que gostou muito, mas que queria fazer uma outra opção com a participação da Bella Secchin, preparadora da TV Globo com quem eu já tinha trabalhado em "Malhação". Ficamos duas semanas nos falando online, estudando. Gravamos o teste e mandei.


E como foi receber a notícia de que você tinha sido escolhida?
Alanis Guillen - 
Depois desse “segundo teste”, fiquei na expectativa, e muito envolvida com a personagem, a relação com a natureza, com a história em si. Para mim, era muito além de um trabalho ou só mais uma personagem. Era um encontro comigo, um encontro com o divino que transcendia qualquer coisa. Continuei meus estudos de atuação, mas agora com o foco nessa personagem. Daí foram surgindo coisas novas no estudo, e fui experimentando com o texto do teste. Gravei uma outra versão de Juma e contatei novamente a produtora de elenco de "Pantanal" e enviei essa outra “versão”.  Mas foi somente em fevereiro de 2021 que me chamaram para fazer um teste presencial com o diretor, algo para o qual eu vinha vibrando muito que acontecesse. Cheguei lá, encontrei o Papinha (o diretor artístico, Rogério Gomes) e foi incrível, ele me acolheu demais. Enquanto esperava o retorno desse teste, algum veículo de imprensa publicou que eu estava confirmada, mas eu mesma ainda não tinha tido essa resposta. Amigos e familiares me cobrando de não ter falado nada e me parabenizando. Foi uma loucura porque não sabia o que responder a ninguém. Não sabia nem se eu já podia comemorar ou não. Até que veio a confirmação. Aí eu transbordei. 


Poderia falar mais sobre essa relação com a natureza?
Alanis Guillen - 
A natureza é o meu lugar de (re)encontro, de (re)conexão, de buscas e aprendizados. Não vejo a hora de pisar no Pantanal.


Seu primeiro trabalho na televisão foi em "Malhação", mas como foi sua trajetória até chegar na TV?
Alanis Guillen - 
Meu primeiro trabalho na TV foi em "Malhação - Toda Forma de Amar", mas eu trabalho desde os três anos. Eu fazia muito comercial, publicidade... O teatro foi entrar na minha vida quando eu tinha uns 17 anos, no final do colégio. Hoje, eu tenho 23. "Pantanal" é meu segundo trabalho na TV. Fui estudar teatro para perder a timidez. Quando cheguei lá, descobri todo um universo que eu desconhecia desejar tanto.


Você disse que não conhecia "Pantanal", mas alguém perto de você falava sobre a novela?
Alanis Guillen - 
Sim, a maior referência para mim era das pessoas me falando sobre a novela. Todo mundo tem a memória muito viva a respeito dessa obra. Ela realmente mudou a vida de muita gente. E sempre que falam sobre a novela, falam com uma paixão, como algo que pulsa até hoje, quase como um recorte no tempo. 


Você chegou a conversar com Cristiana Oliveira?
Alanis Guillen - 
Quando começou esse burburinho ela me mandou uma mensagem por meio de uma rede social dizendo que estava torcendo muito por mim. Mas eu ainda não podia falar nada, então somente agradeci muito. Depois disso nós tivemos um encontro virtual numa ação interna de "Pantanal" e foi muito bom ouvi-la falar, sentir ela se expressando, contando sua experiência. E agora estou aqui pensando em propor a ela uma ligação pra gente trocar umas ideias.


Como está sendo sua preparação?
Alanis Guillen - 
Está sendo um processo. Estou tendo um tempo muito gostoso pra acessar e digerir cada etapa. Adentrando essa história, me deixando ser penetrada, entendendo a voz, o corpo, os impulsos... Comecei por um estudo arquetípico, de mesa, e depois fiz algumas experiências pro meu corpo registrar informações que eu, Alanis, não tinha, mudei alguns hábitos, comecei a praticar Kung Fu, tive aulas de equitação, prosódia, entre outras coisas. Cada dia é precioso nesse processo todo. Principalmente, algumas dificuldades. 


Você fez um workshop de equitação, como foi?
Alanis Guillen - Nunca tinha cavalgado. Então, o aprendizado foi desde o início aprendendo a montar, a relação com esse animal que eu não tinha muita intimidade, entender meu corpo ali, como cavalgar com uma arma na mão, segurando com apenas um braço.

 
Foi preciso mudar algo para a caracterização?
Alanis Guillen - 
Estou tentando tomar sol sem biquíni, para não ficar marca, já que a Juma usa umas roupas em que o corpo aparece bem. Não está tendo sol aqui, eu moro em apartamento, então estou passando um autobronzeador. Mas eu tenho certeza que lá no Pantanal o sol vai ajudar. E fora isso estou deixando os pelos crescerem e estou malhando dobrado.


Você ainda não começou a gravar. Quais são suas principais expectativas?
Alanis Guillen - 
São muitas, a ansiedade me leva a cada lugar...Tem a expectativa de chegar ao Pantanal pela primeira vez; tem também esse lugar que a novela ocupa no imaginário de todo mundo. Eu sinto e sei que é uma missão gigantesca contar essa história, nesse momento, desse lugar, nesse Brasil de hoje, para as pessoas do Brasil de hoje. Em algum lugar as coisas vão se encaixando e eu sei que eu vou dar conta. Estou me preparando muito nos âmbitos pessoal e profissional. São muitas mudanças. E que bom! Fora a felicidade e gratidão imensa por trabalhar com pessoas que tanto admiro e ansiosa pra tudo que vou aprender nessa jornada.


A nova versão de "Pantanal" é escrita por Bruno Luperi. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Noa Bressane, Beta Richard e Davi Alves. A produção é de Luciana Monteiro, a direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a novela tem previsão de estreia para 2022.


.: Raça Negra realiza live gratuita com grandes sucessos nesta sexta-feira


O Raça Negra, um dos maiores representantes da história do samba, protagoniza live especial “Raça Negra & Convidados”, nesta sexta-feira, dia 24 de setembro, às 20h, no Teatro Bradesco, em São Paulo. Show contará com participação especial de Jorge Aragão, Marvilla e Edmar Thobias (Vai-Vai), com transmissão gratuita e exclusiva pelo YouTube do Teatro Bradesco.

Nesta sexta-feira, dia 24 de setembro, a sala de muitos brasileiros promete se tornar um verdadeiro espaço para muita festa, folia e diversão. O Raça Negra realiza apresentação mais que especial, tanto para os músicos, assim como para seus fãs. Com 38 anos de carreira, Luiz Carlos e seus companheiros já provaram ser unanimidade em todos os segmentos musicais e, por conta disso, estão preparados para protagonizar mais esse encontro, com a participação de grandes nomes da música popular brasileira, diretamente do palco do Teatro Bradesco.

Jorge Aragão, Marvilla e Edmar Thobias (Vai-Vai) estão confirmados no show “Raça Negra & Convidados”. A performance acontece a partir das 20h, com transmissão gratuita e exclusiva pelo Youtube do Teatro Bradesco. Desafiar o tempo com suas canções sempre foi uma das principais características do Raça Negra, suas músicas são conhecidas por públicos de todas as faixas etárias e classes sociais. Nos últimos meses letras da banda têm viralizado na internet entre os mais jovens e também por influenciadores digitais.

Clássicos como “Cigana”, “Dono do Seu Beijo”, “Quando Te Encontrei”, “Deus Me Livre”, “Cheia de Manias”, “Maravilha”, “Sem Você” e muitos outros hits não faltarão no repertório. A ideia da live é homenagear cada participante colocando na voz do Raça Negra os sucessos dos convidados e vice-versa, ou seja, uma grande festa para a música e para o público, além relembrar a energia do show de gravação do DVD “Raça Negra & Amigos ll”.

“Os convidados são nossos amigos, sempre é um prazer dividir o palco com eles, tanto agora, quanto nos momentos em que nos encontramos em shows pelo Brasil, achamos importante fidelizar e eternizar esta parceria”, conta Luiz Carlos, vocalista e líder da banda. Ao longo do ano, o Teatro Bradesco pretende seguir proporcionando lives em dois formatos: “Teatro Bradesco Apresenta”, com um show musical, e “Teatro Bradesco Bastidores”, que tem como proposta levar um ambiente mais intimista e descontraído ao público, com muita música e histórias, num bate-papo conduzido pelo músico João Marcello Bôscoli e convidados. No Instagram do teatro há conteúdos complementares como dicas de playlists e podcasts, além de vídeos específicos em datas comemorativas.

A programação cultural nas redes sociais do Teatro Bradesco teve início em abril de 2020 no Instagram e em agosto de 2020 no YouTube, após o fechamento do seu espaço físico durante a pandemia. A cada mês, artistas, músicos e palestrantes protagonizaram várias parcerias em formatos inéditos e inusitados no Instagram e no YouTube, como Seu Jorge, Daniel Jobim, Leandro Karnal, Maurício de Sousa e Turma da Mônica, Oswaldo Montenegro, Ana Carolina, Karen Hills, Alceu Valença, Gal Costa, entre outros.

A live “Bastidores do Rock” reuniu Andreas Kisser, Mingau, Mario Fabre, Lan Lanh, Dinho Ouro Preto, Samuel Rosa, Nasi, Erika Martins e Clemente. Já a homenagem especial ao Dia dos Pais teve Luciana Mello (filha de Jair Oliveira), Simoninha (filho de Wilson Simonal) e Max Viana (filho de Djavan), Nando Reis, Daniel, Renato Teixeira, Gabriel Pensador, Deena Love, entre outros.


Projeto online
Frente aos desafios impostos pela crise do novo coronavírus, o teatro se reinventou e atualmente vem oferecendo programação especial e de qualidade na internet, tendo como pilar trazer sempre artistas, músicos e palestrantes, de diversos perfis e segmentos, em parcerias e formatos inéditos.


Retomada Teatro Bradesco
As atividades presenciais do Teatro Bradesco atendem a todas as recomendações dos órgãos de saúde. A compra dos ingressos deve ser feita de forma exclusiva no site uhuu.com para que os protocolos de distanciamento entre os espectadores sejam respeitados.


Acessibilidade
Todas as transmissões ao vivo contam com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência. As apresentações no YouTube têm audiodescrição e Libras. Já as lives no Instagram contam com libras e comunicação com a descrição #pracegover e #pratodosverem.


Bradesco e a cultura
Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros. Assim como o Teatro Bradesco, muitas instituições e espaços culturais apoiados pelo banco promoveram ações para que o público possa continuar se entretendo – ainda que virtualmente – durante a pandemia da Covid-19. Recentemente, o banco lançou o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às iniciativas culturais que contam com o patrocínio da instituição.


.: 3ª semana: "Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis" é líder em ranking

Filme de ação da Disney alcançou 43% das vendas entre 16 e 19 de setembro


Pelo terceiro fim de semana consecutivo, "Shang-Chi e a Lenda do Dez Anéis" foi o destaque nas vendas da Ingresso.com. O longa da Disney, com o primeiro protagonista asiático da Marvel, alcançou 43% dos ingressos vendidos entre 16 e 19 de setembro. Em seguida, ficaram "Patrulha Canina - O Filme", "Escape Room 2" e "Maligno".

Em relação às cidades que mais frequentaram os cinemas no período, São Paulo ficou na liderança, com Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba e Fortaleza na sequência.

É sempre importante destacar que as salas estão seguindo todos os protocolos de segurança para receber os fãs, incluindo inteligência pioneira desenvolvida pela Ingresso.com que promove o distanciamento automático de cadeiras.

Reclame Aqui: E mais uma vez a Ingresso.com é finalista do Prêmio Reclame Aqui na categoria Ingressos Online. A empresa já venceu oito vezes a premiação pela qualidade do atendimento ao fã de cinema. A votação acontece até o dia 31 de outubro no site premio.reclameaqui.com.br.

Sobre a Ingresso.com: A Ingresso.com é uma empresa de tecnologia pioneira no mercado de venda online de ingressos e automação de bilheterias. Com mais de 20 anos de experiência, atua na venda de ingressos de cinema e ganhou o Prêmio Época Reclame Aqui oito vezes pela qualidade do atendimento ao cliente, incluindo a edição mais recente da premiação em 2020. Adquirida pela Fandango, em novembro de 2015, compõem o portfólio do grupo ao lado de marcas como Flixster; Rotten Tomatoes; o ranking Tomatometer™; Fandango Movieclips: maior canal de conteúdo relacionado a filmes e trailers no YouTube; além do FandangoNow: serviço de streaming de filmes e programas de TV para diversas plataformas. Todas as novidades da Ingresso.com podem ser acompanhadas no Facebook , no Instagram , no YouTube , e no LinkedIn .

.: Fazendo Meu Filme: Luca Ribeiro comemora papel em adaptação

O ator que interpretará Mateus na adaptação do best-seller infanto-juvenil de Paula Pimenta, já atuou ao lado de nomes consagrados como Elias Gleizer, Fábio Assunção e Lavínia Vlasak


Crédito: Ieda Ribeiro

Desde muito novo Luca Ribeiro já estava inserido no mundo artístico. Com oito anos, o jovem entrou em seu primeiro curso de interpretação e não parou mais. Foram peças de teatro e participações em novelas, como “Flor do Caribe” e “Totalmente Demais”, ambas da Rede Globo. Hoje, aos 19 anos, o ator se prepara para um novo papel, ele interpretará Mateus no longa “Fazendo Meu Filme”, que é uma adaptação do best-seller infanto-juvenil de Paula Pimenta.

“É um personagem bagunceiro, que gosta muito de estar sempre bem vestido, se divertir. É o típico descompromissado da turma, aquele que só quer curtir a vida”, explica Luca que está em fase de gravação e comenta como tem sido a rotina no set em meio a uma pandemia: “Exige um cuidado maior, temos todos que seguir um protocolo rigoroso, mas é necessário, é pelo bem de todos”.

Luca Ribeiro teve a honra de interpretar ninguém menos que o personagem de Elias Gleizer jovem, na novela “Flor do Caribe”. O ator revela que a oportunidade o ensinou sobre momentos importantes da história mundial. “Eu fiz o personagem Manolo na infância, que era interpretado pelo ator Elias Gleizer. Eu cresci como pessoa pois aprendi um pouco sobre o sofrimento nos tempos de guerra e opressão, acontecimentos tristes da história”.

Outro destaque foi Meleka em “Totalmente Demais''. O ator entrou em um momento decisivo da trama e esteve ao lado de artistas experientes como Fábio Assunção e Lavínia Vlasak. “Aprendi um pouco mais de atuação em geral, tive muita ajuda da minha parceira de cena Giovanna Rispoli e dos demais atores. O Fábio foi super generoso, era divertido, me dava dicas e a Lavínia sempre foi extremamente gentil. Além disso, foi o personagem que me proporcionou maior visibilidade”.

Dedicado, Luca encontrou no esporte um aliado na arte de interpretar. Com o vôlei ele aprendeu a importância da disciplina. “O esporte e a arte se completam e hoje eu me sinto muito mais seguro para encarar trabalhos como ator”, diz o artista que também cursa Publicidade e Propaganda e sonha em se aventurar no mundo da comédia:

“Fico imaginando como deve ser incrível arrancar gargalhadas, levar alegria e bom humor para o público. Tenho muita vontade de conquistar um personagem importante em um filme de comédia”.

A paixão pela risada se estende às suas inspirações na TV. “Fabio Porchat é uma grande referência, ele faz um humor inteligente. Outra artista que eu gosto muito é a Gloria Pires, a acho incrível”, enumera o ator que tem planos traçados para um futuro próximo: “Algumas novidades estão prestes a pintar, não posso adiantar muita coisa, mas vem muita coisa boa por aí. Além disso, pretendo viajar para Barcelona para estudar e me aprimorar. Conhecimento nunca é demais!”, finaliza Luca Ribeiro.

Luca Ribeiro faz parte do casting de Ieda Ribeiro, uma das agentes mais conceituadas do mercado, com mais de 20 anos de experiência, fundadora da IR Casting e ID Actors. Tem como expertise descobrir, preparar, lançar e cuidar da carreira de grandes talentos do meio artístico. Ieda já foi responsável pelo lançamentos de importantes nomes da nossa dramaturgia como Bruna Marquezine, Gabriella Saraivah, Mel Maia, Miguel Rômulo, Matheus Costa, Johnny Massaro, Júlia Svacinna, entre outros destaques. instagram.com/lucaribeir0


segunda-feira, 20 de setembro de 2021

.: Entrevista: Ivan Mizanzuk lança podcast após "O Caso Evandro"


Globoplay lança ‘Conversas Paralelas’, novo podcast original com Ivan Mizanzuk. Com convidados como Marcelo Adnet, Andrea Sadi e Lorelay Fox, programa em formato de talk show apresenta o “lado B” de cada um, com temas pouco explorados pela mídia. Foto: Globo/Sergio Zalis

Com uma jornada de podcaster de mais de dez anos, à frente do sucesso "Projeto Humanos" com "O Caso Evandro", o jornalista, escritor e professor Ivan Mizanzuk - que atualmente faz parte do time de criação da Globo - conduz, a partir desta quinta-feira, dia 16, mais um original Globoplay: "Conversas Paralelas", um podcast em formato de talk show.

O programa tem o objetivo de explorar o lado menos conhecido dos convidados em temas em que eles são especialistas ou estudiosos. O convidado de estreia é o humorista Marcelo Adnet, que revela como se tornou um poliglota e conta seu fascínio pelo estudo de hinos nacionais. O programa tem episódios semanais, publicados às quintas-feiras no Globoplay e nas principais plataformas de áudio. 

“Comecei o meu primeiro podcast em 2011, debatendo coisas com meus amigos em um caminho bem parecido com o que vou fazer agora. Estou voltando às origens. Sempre gostei ter boas conversas, com pessoas interessantes, explorando assuntos fora do comum. Vamos nos conectar com paixões dos convidados, buscando essas informações inusitadas”, diz Ivan. 

Além de celebridades com atuação em diferentes esferas, o podcast também vai reunir pessoas não tão conhecidas pelo grande público, mas que trazem histórias bastante peculiares. Outra proposta do programa é gerar debates a partir da apresentação de marcos históricos levantando a pergunta dos efeitos e reflexos caso tal fato não tivesse acontecido, como por exemplo a chegada dos portugueses à Américas. 

A partir de temas como ufologia, maternidade, música, poesia e gnosticismo , entre outros, Ivan quer construir um ponto de encontro aberto a debater diferentes perspectivas sobre esses assuntos. “Não é para ser um programa de investigação científica, mas sim de entretenimento. Teremos informação com leveza, longa duração de relevância e a proposta de ser divertido”, revela o jornalista e podcaster. 

Para a construção do novo projeto, Ivan se inspirou em alguns títulos internacionais para orientar o tom do programa. Um deles foi o "That’s Sexy and Money", que fala sobre tabus como dinheiro, sexo e morte com convidados famosos; "Duncan Trussell Family Hour" ("Midnight Gospel" é a série da Netflix derivada, "Não Queremos Isso no Release"), que aborda assuntos irreverentes e faz o ouvinte fazer parte da história; e "Right Where Your Siting Now" que reúne conspiracionistas, magos, ocultistas, ufólogos e artistas com conversas um tanto aleatórias. 

 
Episódio de estreia 
Já disponível, o primeiro episódio de "Conversas Paralelas" tem a participação de Marcelo Adnet, em um papo que passa por cultura e como a língua define visão de mundo. "Falamos de linguagens, sotaques, passando também por humor e música”, adianta Mizanzuk. Tendo como ponto de partida o interesse de Adnet ainda na infância em aprender russo, o humorista conta sua relação com esse e vários outros idiomas como espanhol, inglês e francês, além de outros bem mais incomuns como sérvio, da Croácia, patuá, da Jamaica, e criolo, de Cabo Verde. “Eu tive uma infância em que ficava muito tempo em casa lendo. Na década de 1990, com resquícios de Guerra Fria, todo mundo fazia curso de inglês, ouvia música e filmes em inglês. Então eu pensei em estudar a língua 'do outro lado' para compensar essa nossa cultura que vai num ponto só”, explica Adnet na entrevista de estreia do podcast. 


Entrevista com Ivan Mizanzuk 

O que podemos esperar de "Conversas Paralelas"?
Ivan Mizanzuk - É um podcast de entrevistas e conversas sobre temas variados e incomuns com pessoas famosas - e outras não necessariamente populares - , que explorem assuntos inusitados. Também vamos trazer histórias especulativas, levantando grandes reflexões a partir de perguntas que geram uma série de conjunturas e histórias alternativas com especialistas no assunto. 
 

Você tem uma longa relação com o mercado de áudio e ficou marcado pelo grande sucesso do "Projeto Humanos", podcast que originou a série "O Caso Evandro". O que o "Conversas Paralelas" traz de toda essa sua bagagem na podosfera? 
Ivan Mizanzuk - Comecei o meu primeiro podcast em 2011, debatendo coisas com meus amigos em um caminho bem parecido com o que vou fazer agora. Estou voltando às origens. Sempre gostei ter boas conversas, com pessoas interessantes, explorando assuntos fora do comum. Vamos nos conectar com paixões dos convidados, buscando essas informações inusitadas. Tento sempre trazer assuntos diferentes de uma forma envolvente, para que o ouvinte se sinta parte da conversa e descubra algo novo. São conversas despretensiosas, que intencionalmente não têm um grande preparo justamente com o objetivo de deixar fluir. 

Falando em paixões ocultas, quais são as suas e como elas se relacionam com o projeto? 
Ivan Mizanzuk - As minhas três maiores frustrações são: não tocar piano, cantar e andar de skate. Estou com 38 anos. Espero que quando eu tiver 40 eu supra as três. Tenho facilidade com instrumentos de corda. Toco guitarra, violão. Então um desejo ainda não explorado é contar uma história através da música. Uma ópera rock, por exemplo. Na real, a ideia do podcast que se relaciona diretamente à minha história é termos em mente que somos muito mais do que um projeto ou um gosto pessoal. Temos vários hobbies que ocupam lugares diferentes em nossas vidas e, assim como eu, várias pessoas interessantes têm desejo de conversar sobre essas paixões que nem todo mundo vê ou sabe. 




.: "Uma Shirley Qualquer" faz Susana Vieira voltar ao teatro


Com versão brasileira de Miguel Falabella, espetáculo estreia em 1º de outubro e marca a reabertura do Teatro XP Investimentos. Peça teatral também marca os 60 anos de carreira da atriz e chega a Portugal em 2022. Foto: Daniel Chiacos


Casada, mãe de dois filhos, Shirley Valentim convive com o pior tipo de solidão: aquela que se sente mesmo estando acompanhado. Atire a primeira pedra quem nunca conversou com as paredes em uma situação como essas! Elas podem não ser as companheiras mais eloquentes, mas ao menos sabem ouvir, qualidade cada vez mais rara. Que o diga Shirley! 

É com elas que a protagonista divide suas angústias, relembra as situações inusitadas - e mesmo engraçadas - que marcam sua trajetória e busca entender aonde foram parar seus sonhos. Shirley pode ser qualquer um de nós, mas ganha o corpo de Susana Vieira no monólogo "Uma Shirley Qualquer", que estreia dia 01 de outubro, no Rio de Janeiro, com versão brasileira de Miguel Falabella e direção de Tadeu Aguiar. O espetáculo celebra os 60 anos de carreira da atriz e marca a reabertura do Teatro XP Investimentos, que estava com atividades suspensas desde março de 2020 por conta da pandemia.

A montagem é uma nova leitura para o clássico "Shirley Valentine", de Willy Russel, que já teve encenações premiadas no Brasil e também um filme de sucesso. Susana fez uma breve turnê nacional em 2016, chegando a São Paulo em 2017, com direção do próprio Miguel Falabella. Tadeu Aguiar assina a nova encenação, que estreia agora no coração da zona sul do Rio de Janeiro, no Jockey Club. Depois da temporada inicial, o espetáculo seguirá para Portugal, em fevereiro de 2022. 

“Realizamos a desinfecção e higienização completas do Teatro XP Investimentos para receber o público e as produções, e também será exigido o Passaporte da Vacina para entrada do público e equipe. Estamos cumprindo todas as exigências da Organização Mundial da Saúde em relação ao espaço físico e optamos por aguardar para reabrir o espaço somente quando estivéssemos seguros para tal. Finalmente esse momento chegou!”, conta Luiz Guilherme Niemeyer, um dos sócios do espaço.

A peça traz essa protagonista solitária que decide conhecer a Grécia, ao lado de sua melhor amiga Wanda, sem a família, nem mesmo Joel, o marido controlador. Shirley decide embarcar nessa viagem – uma divertida jornada ao encontro do seu verdadeiro eu. Shirley está cansada da indiferença do marido, cuja principal preocupação é saber se terá carne no jantar. Os filhos Milandra e Jorge cresceram e só lembram da mãe na hora dos problemas. Com o passar dos anos, no lugar da mulher cheia de anseios e vontade de viver, só resta aquela que se deixa levar por situações comuns do dia a dia, que nem de longe se parece com a figura que protagoniza as boas memórias que tem da juventude.

Quando Shirley Valentim transformou-se em uma Shirley qualquer?  Atrás dessa resposta, ela cria coragem e embarca com destino à Grécia escondida de Joel. É um voo rumo à liberdade, à possibilidade de reencontro com a menina sonhadora e cheia de vida que Shirley foi um dia.

A protagonista fala do ser humano, daquele instante em que se percebe que o tempo passou e a vida ficou parada em alguma esquina. Mostra que nunca é tarde para recomeçar e tomar um bom vinho branco para encarar os fatos com leveza e bom humor, até quando tudo parece estar dando errado. Os dilemas de Shirley são tão dela quanto nossos e podem fazer parte da rotina de qualquer espectador.

O espetáculo conquista plateias do mundo inteiro desde sua primeira versão, em 1986, quando estreou em Londres, sendo agraciado com o prêmio Laurence Olivier Awards de melhor comédia e melhor atriz (Pauline Collins). Em 1989, entrou em cartaz na Broadway e Pauline Collins levou para casa o Tony Award. No mesmo ano, estreou a versão cinematográfica, também com Pauline Collins, indicada ao Oscar e Globo de Ouro, e vencedora do British Academy Film Award.

No Teatro XP Investimentos, todo o público conseguirá ter uma boa experiência pelo compromisso do espaço com a acessibilidade. Desde a parte física, com fácil acesso para pessoas em cadeiras de rodas, acima do peso e com mobilidade reduzida, até a mostra das peças, que com tradução em libras, legendas descritivas eletrônicas, programas em braile e audiodescrição de cenas. “Também é possível fazer o agendamento de visitas guiadas para que deficientes visuais possam conhecer a cenografia dos espetáculos e ter uma verdadeira imersão na montagem”, destaca Niemeyer.


O encontro de Susana e Shirley
Susana Vieira apaixonou-se pela peça à primeira leitura. “Quando Miguel me entregou o texto, fiquei encantada, fascinada pelo humor da personagem, pela força e coragem que ela tem de ir atrás da felicidade. Shirley vai à luta. Todas nós mulheres temos várias coisas dela, por mais diferentes que possamos ser”, conta.

A atriz ressalta que, apesar da dureza da vida, Shirley jamais perde o bom humor. E, se as paredes são a companhia da personagem, Susana tem a plateia como confidente: “É um monólogo, mas não me vejo sozinha em cena. Somos o público e eu”, comemora.

O texto passeia pela comédia com muita sutileza, gerando uma identificação imediata do público. A versão de Miguel Falabella, assim como o original de Willy Russel, traz um olhar afetivo sobre o ser humano e as relações familiares. Com uma abordagem longe de estereótipos e personagens cheios de verdade e sede de vida, o espectador é levado da gargalhada ao nó no peito em segundos. “O humor é a forma mais verdadeira e humana de chegar ao coração das pessoas”, exalta Falabella.

A parceria entre Susana e Miguel tem uma longa história e rendeu um dos maiores sucessos do teatro brasileiro: a peça "A Partilha" (1990), que gerou a bem-sucedida continuação "A Vida Passa" (2000). “Eu e Susana tivemos um encontro de vida e estamos sempre juntos, é uma festa”, vibra Falabella. A recíproca é verdadeira e a atriz garante que trabalhar junto com o autor e diretor mudou sua carreira. “A minha vida artística se divide entre antes e depois do Miguel. Tenho uma carreira muito feliz, mas a ‘A Partilha’ nos uniu para sempre. É um prazer imenso, porque ele é um grande autor. E, como somos dois comediantes, damos risada de tudo o tempo todo. Temos o mesmo tempo de comédia. Somos amigos para sempre”, festeja Susana.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Uma Shirley Qualquer" | Versão Brasileira: Miguel Falabella | Direção: Tadeu Aguiar | Figurino: Karla Vivian | Trilha sonora: Sérvulo Augusto | Cenografia: Natália Lana | Programação Visual: Letícia Andrade | Produtor Executivo: Edgard Jordão | Realização: Polo BH e Jordão Produções.

Serviço:
Estreia: 
1º de outubro | Temporada: até 31 de outubro | Local: Teatro XP Investimentos (Jockey Club Brasileiro – Av Bartolomeu Mitre -1110 – Leblon | Horários: Sextas e sábados: 21h | Domingo: 19h | Classificação: 12 anos | Duração: 70 minutos | www.teatroxpinvestimentos.com.br.




.: "Federer: O Homem que Mudou o Esporte" é lançado pela Intrínseca



Escrito por  Christopher Clarey, o best-seller do The New York Times logo após o lançamento em agosto deste ano nos Estados Unidos, biografia vai além do relato minucioso ao expor a personalidade do ídolo.

Em meio às especulações sobre a aposentadoria de Roger Federer, 40 anos, que recentemente anunciou o seu afastamento das quadras por conta de uma nova cirurgia no joelho, chega às livrarias brasileiras em setembro pela Intrínseca uma das mais completas biografias do tenista, "Federer: O Homem que Mudou o Esporte". Escrito por um dos nomes mais importantes do jornalismo esportivo mundial, Christopher Clarey, o livro apresenta, com riqueza de detalhes, não apenas a brilhante trajetória do esportista, mas revela também a sua personalidade. 

É a primeira vez que um biógrafo teve acesso tão exclusivo ao atleta, à sua equipe de apoio e às figuras mais proeminentes do tênis, incluindo grandes rivais, como Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Roddick. “Segui Federer por seis continentes e o entrevistei mais de vinte vezes ao longo de vinte anos para o The New York Times e o International Herald Tribune. Nossos encontros aconteciam em todo tipo de lugar, de aviões particulares ao fundo da quadra em Wimbledon, da Times Square a restaurantes nos Alpes suíços”, relata o autor.

Ao longo das décadas, Federer fez tudo parecer extraordinariamente fácil: golpes de esquerda milimétricos, direitas deslizantes, smashes no ar e uma capacidade de permanecer no topo por muito mais tempo que outras lendas do esporte. O autor dá pistas que explicam a longevidade da carreira do tenista. “Vendo Federer permanecer renovado e disposto com mais de 30 anos, contra a lógica e contra os precedentes no tênis, fiquei intrigado ao perceber que sua habilidade de aproveitar o momento se devia, na verdade, à premeditação. Se ele era relaxado e solícito apesar das forças que o puxavam em todas as direções, era porque conhecia a si mesmo e seu microcosmo bem o suficiente para evitar as armadilhas que poderiam apagar sua chama”, avalia 

Christopher Clarey mostra como o percurso — de adolescente temperamental com cabelo platinado e gosto duvidoso a um dos maiores, mais elegantes e mais confiantes tenistas da história — foi um longo ato de vontade, não do destino. “Suas habilidades no tênis foram o principal ingrediente de seu sucesso, mas suas habilidades com pessoas também fazem parte da receita. Superestrelas do tênis costumam receber muitos presentes, mas empatia não é um deles. Federer é alguém que se coloca no lugar dos outros, sempre registrando os sentimentos e a energia no estádio, na rua, no ambiente, no assento traseiro de carros”, afirma. 

"Federer: O Homem que Mudou o Esporte" é um mergulho ao mesmo tempo íntimo e abrangente na vida e na carreira de um ídolo incontestável, uma história apaixonante que nenhuma pessoa além de Christopher Clarey poderia ter contado.

 
O que disseram sobre o livro

“Refinada, repleta de detalhes e escrita com graça. Roger Federer ganhou a biografia que merecia.” — Sports Illustrated


“Roger Federer joga tênis como Michelangelo pintava: cada lance é perfeito, e o resultado final é uma obra-prima. Christopher Clarey captura justamente essa essência.” — Martina Navratilova, ex-tenista número 1 do mundo, recordista de títulos de simples do tênis feminino

“É preciso um mestre para reconhecer outro mestre. Entre os muitos pontos altos desta valiosa biografia, Federer oferece vislumbres bem embasados de outras grandes estrelas na longa carreira do suíço.” — The New York Times



Sobre o autor
Christopher Clarey é jornalista especializado em tênis e cobre o mundo esportivo há quase 30 anos para veículos como The New York Times e International Herald Tribune, atuando como principal correspondente de esportes e colunista de longa data. 

Você pode comprar "Federer: O Homem que Mudou o Esporte", biografia escrita por Christopher Clarey, publicada pela editora Intrínseca, neste link.


Ficha técnica
Livro: "Federer: O Homem que Mudou o Esporte"
Autor: Christopher Clarey
Tradução: Cássia Zanon, Isadora Prospero, Marcelo Schild, Paula Diniz
Páginas: 432
Editora: Intrínseca
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3lJJT9T




.: Jorge Du Peixe lança o álbum “Baião Granfino” nas plataformas digitais


O novo projeto do cantor e compositor pernambucano traz versões das músicas de Luiz Gonzaga. Capa do álbum “Baião Granfino” (selo Babel). Foto: José de Holanda


O cantor e compositor Jorge Du Peixe lançou o álbum “Baião Granfino”, com versões das músicas de Luiz Gonzaga. O projeto abre espaço para novas propostas sonoras e arranjos criativos que exaltam a obra do Rei do Baião, aliado a interpretação potente de Du Peixe. Para o cantor é uma honra e um desejo antigo se concretizando. “Faz parte da minha memória afetiva. Quem é do Nordeste cresce ouvindo as melodias de Luiz Gonzaga”, diz.

Gravado com a produção musical de Fábio Pinczowski, o álbum conta com 11 faixas, entre elas “Sabiá” (Luiz Gonzaga/Zé Dantas), “Qui nem Jiló” (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira), “Cacimba Nova” (Luiz Gonzaga/José Marcolino) e “Acácia Amarela” (Luiz Gonzaga/Orlando Silveira). Dois singles do álbum foram disponibilizados recentemente: “O Fole Roncou” (Luiz Gonzaga/Nelson Valença), com a participação especial da cantora e compositora Cátia de França. 


O álbum
A ideia do projeto surgiu em 2017, durante as gravações do programa musical "Clubversão", onde artistas de diferentes gerações criam novas versões de clássicos da música popular. Na ocasião, Jorge Du Peixe gravou com o sambista Wilson das Neves (1936-2017) a música “Manhã de Carnaval” (Luiz Bonfá/Antônio Maria), em um encontro histórico. Fábio Pinczowski, produtor do programa, logo se interessou em produzir um disco de Du Peixe e nasceu ali uma nova parceria, consolidada em “Baião Granfino”, gravado no início de 2021, no estúdio Doze Dólares, em São Paulo.

A escolha do repertório, temas e horizontes sonoros foram tomando forma ainda em 2020, logo no início da pandemia, durante as conversas de Jorge com Pinczowski. “A ideia era ir para lugares diferentes. A célula harmônica do baião estaria presente, mas passeando por outras paisagens”, diz Du Peixe.

Fábio Pinczowski também destacou como foi o processo e a importância da obra de Gonzagão: “Eu sempre fui muito fã das canções de Gonzaga, então foi tudo muito fluido. Começamos a desenhar o repertório a duas mãos e depois escolhendo as que funcionariam bem para o álbum. Eu ia sugerindo algumas canções, principalmente as que eu adoraria ouvir na voz de Jorge. A obra de Luiz Gonzaga é eterna, o repertório é muito extenso e as canções são como a trilha sonora da vida de muitas pessoas”, conta o produtor.   

Participam do disco os músicos Carlos Malta, Swami Jr., Siba Veloso, Pupillo, Mestrinho, Lello Bezerro, Bruno Buarque, Serginho Plim, Yaniel Matos, Gustavo Ruiz, Victor Rice, Bubu, Maria Beraldo, Lívia Nestrowski, Fábio Sá, Fábio Pinczowski, Sthe Araújo, Naloana Lima e Victória dos Santos, além da participação especial de Cátia de França.

Sobre Jorge Du Peixe
Jorge Du Peixe começou a sua carreira na música em 1993. O cantor e compositor pernambucano é vocalista da Nação Zumbi, uma das bandas mais importantes e revolucionárias da música brasileira. Nascida no início da década de 1990, a banda originalmente se chamava Chico Science e Nação Zumbi e era liderada por Chico Science, cantor, compositor e um dos principais representantes do movimento manguebeat. Depois da morte precoce de Chico, Du Peixe, que já era membro da banda, assumiu os vocais.

Com a Nação Zumbi lançou 13 discos, fez parcerias com diversos artistas e shows em vários países. Algumas de suas músicas entraram em trilhas sonoras de filmes e novelas. O artista também integra outros projetos musicais, como a banda Los Sebosos Postizos, com quem lançou o disco “Los Sebosos Postizos Interpretam Jorge Ben Jor” (Deck), produzido por Mário Caldato Jr., e o grupo Afrobombas, que tem como vocalista, além de Du Peixe, Lula Lira, filha de Chico Science.

Jorge também compõe trilhas para filmes nacionais. Em “Amarelo Manga” (2003), do diretor Cláudio Assis, assinou a trilha com Lúcio Maia. Em 2011, ganhou o prêmio no Festival de Paulínia de melhor trilha sonora pelo filme “Febre do Rato”, de Cláudio Assis. Em 2017, fez a direção musical do espetáculo “Cão Sem Plumas”, da Cia de Dança Deborah Colker, ao lado de Berna Cepas.

Em 2019, fez a trilha do filme “Piedade”, também de Cláudio Assis, que foi premiada no 13º Los Angeles Brazil Film Festival. Lançou em 2020 o livro juvenil “A Nave Vai”, pela editora Barbatana. Em formato de compacto, a publicação conta com o texto e a narração de Jorge Du Peixe e as ilustrações do artista Rodrigo Visca. Recentemente, fez parcerias com os artistas Marcelo D2, na música “Pela Sombra”, e Edi Rock, na música e clipe “Vai”.


.: "No Entorno do Poema" questiona emoções do ser humano


Autor Wildon Lopes lança livro, que reúne 172 páginas de sensibilidade e reflexão sobre o universo e as emoções das almas humanas.

Despertar a sensibilidade e a reflexão são duas premissas do livro “No Entorno do Poema”, que acaba de ser lançado pela Editora Scortecci. Com 172 páginas, a obra é do autor Wildon Lopes, que apresenta palavras e poemas que retratam momentos especiais e únicos da alma humana

Com muita sensibilidade, o livro traz metáforas e esculpe palavras que questionam o universo, as emoções humanas, a alma e os sentimentos que giram em torno de cada um de nós. “Esse livro tem a intenção de proporcionar diversas viagens no entorno da vida, da leitura, do tempo e assim, colorir um pouco o nosso dia a dia sem parar o movimento da engrenagem a que estamos sempre girando”, explica o autor Wildon Lopes, que estreia sua primeira obra em todo o Brasil.

Durante a leitura, o autor proporciona uma viagem as ideias de Albert Einstein e Stephen W. Hawking, por exemplo. Há ainda a “entalpia nas asas de um bumerangue”, expondo a turbulência da juventude diante da cidade grande e a viagem para dentro de cada um de nós, com destaque sobre os sentimentos e o amor pelas pessoas e pela família.

“Eu me inspirei no nosso planeta terra e em tudo que se movimenta no universo. Como somos pequenos em relação à gigantesca elipse universal, com suas galáxias e suas bilhões de estrelas, tudo isso se integrando com a nossa vida e com o nosso pequenino lugar. Quem somos nós, de onde viemos e para onde vamos?”, questiona o autor durante o livro, que também retrata diversos momentos de delírios e utopias. 

De acordo com Lopes, o objetivo é proporcionar ao leitor o gosto pela poesia e pela emoção que cada poema é capaz de emanar, assim como o aprendizado pela simplicidade do sentimento através da complexidade das palavras. “O livro traz a simplicidade do sentimento por meio da complexidade das palavras”, explica. 

Sobre Wildon Lopes
Nascido em Guára, interior de São Paulo, Wildon Lopes se apaixonou pela escrita aos 11 anos de idade com a leitura de livros de novos poetas e escritores já famosos na época. Mas, mesmo com o projeto de seguir como escritor, formou-se em engenharia química para que no futuro, pudesse escrever suas poesias. Após 42 anos da sua decisão de se formar em outra área, o escritor lança seu primeiro livro.



domingo, 19 de setembro de 2021

.: Luto: ator e comediante Luis Gustavo morre aos 87 anos


Ator deixa um legado de grandes personagens na história da teledramaturgia brasileira. Foto: Globo/João Miguel Júnior

O ator Luis Gustavo sempre se dedicou à comédia. Dizia que as crianças eram seus grandes professores: se não riam, o personagem não estava pronto. O intérprete dos eternos Mario Fofoca e tio Vavá nos deixa neste domingo, dia 19, aos 87 anos, em decorrência de complicações por conta de um câncer no intestino. 

Luis Gustavo era casado com Cris Botelho, pai de Luis Gustavo Vidal Blanco, fruto de seu relacionamento com Heloísa Vidal, e de Jéssica Vignolli Blanco, fruto de seu casamento com a falecida atriz Desireé Vignolli, avô de Marina Hoagland Blanco Buzzone, e tio de Tato Gabus Mendes e Cássio Gabus Mendes, também atores. 
 
Encarnando grandes personagens cômicos da telenovela brasileira, Luis Gustavo Blanco merece um capítulo especial na história da televisão. Nascido em 2 de fevereiro de 1934, em Gotemburgo, na Suécia, de pais espanhóis, ele chegou ao Brasil ainda criança e adotou São Paulo como o lugar para criar suas raízes. Mesmo viajando constantemente ao Rio de Janeiro, o ator não se intimidava pela ponte aérea entre as cidades e se considerava um paulista de alma e coração. O ator passou os últimos anos morando em Itatiba, no interior de São Paulo.  
 
O grande "Tatá", apelido que o acompanhou por toda a vida e como era conhecido entre os mais íntimos, começou a carreira trabalhando durante cinco anos atrás das câmeras, sendo contrarregra, auxiliar de iluminação e cinegrafista. Mas a vontade de estrear na parte artística falou mais alto. Tornou-se assistente de direção de vários programas, entre eles o teleteatro TV de Vanguarda. Foi lá que, por acaso, fez a sua estreia como ator, na peça "Mas Não se Matam Cavalos", de Horace McCoy. A partir dali, jamais abandonou a interpretação.   

Sua primeira novela foi "Se o Mar Contasse", de Ivani Ribeiro, na TV Tupi, em 1964. Também na emissora, atuou em "O Sorriso de Helena", "O Direito de Nascer", "O Amor Tem Cara de Mulher" e "Estrelas no Chão". Paralelamente ao trabalho na TV, o ator também dava início à sua carreira no teatro. Em 1967, pela atuação em "Quando as Máquinas Param", de Plínio Marcos, ganhou o prêmio de melhor ator da Associação Paulista de Críticos de Teatro (APCT). 
 
Em 1968, Luis Gustavo participou da criação de um marco da telenovela brasileira, "Beto Rockfeller", momento importante de sua carreira. O ator também deu vida a outros personagens que caíram no gosto do público, como o costureiro Ariclenes Almeida/Victor Valentin em "Ti Ti Ti", o músico cego Léo em "Te Contei?" e o playboy Ricardo na primeira versão de "Anjo Mau", todas as novelas escritas por Cassiano Gabus Mendes.  
 
O personagem mais memorável do ator, no entanto, foi sem sombra de dúvidas o atrapalhado detetive particular Mário Fofoca em "Elas por Elas" também de Cassiano. Depois, Luis Gustavo estrelaria com este mesmo personagem um seriado homônimo e o filme "As Aventuras de Mário Fofoca". Durante vários anos, Luis Gustavo atuou ainda como Vanderlei Mathias, o Vavá, no programa humorístico dominical da TV Globo "Sai de Baixo". Seus últimos trabalhos na emissora foram "Brasil a Bordo" e "Malhação: Vidas Brasileiras", ambos exibidos em 2018.

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