sexta-feira, 17 de setembro de 2021

.: "A Fazenda 13: Record promove cosplay de Gil do Vigor e Luiza Ambiel


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando.

Teria sido Solange Gomes "amossoboca" com Rico Melquiades ao chamá-lo de "viado" durante uma discussão? Ou será que Rico Melquíades foi "velhofóbico" ao chamar a musa dos anos 90 de velha? Talvez a resposta dela denotaria uma certa "feiofobia" e a pergunta que não quer calar desde o "barraco" com transmissão ao vivo em rede nacional é: de que lado você está? 

Entre os que estão acompanhando a briga, muitas pessoas preferem o lado mal da força, ou seja, de Darth Vader. Se você não entendeu nada desta alusão, é melhor dizer sem meias palavas que as pessoas estão do lado da treta e quanto mais, melhor. 

Tendo em vista que, sem a possibilidade de colocar Gil do Vigor, em contrato vigente com a Globo, e de não poder reeditar tão cedo a parceria rentável (em VTs e tretas degradantes) com Luiza Ambiel, a Record sabiamente escalou o ex-"De Férias com o Ex" (Rico Melquiades) e a veterana de capas de revista (Solange Gomes). Ambos já vem com o script pronto: ele, o de imitar 
o economista-sensação do "BBB21" e ela de ser a barraqueira de meia idade na temporada. Verdadeiros cosplays identitários.

Não se espante se daqui a pouco ela passar a fazer fofocas e lixar as unhas durante a edição. Muito menos se ele passar a devorar o dicionário de Walcyr Carrasco de bordões das novelas do autor da Globo e virar uma metralhadora de frases feitas e extremamente questionáveis. O certo é que, embora aparentemente se odeiem dentro do confinamento, um é extremamente necessário para o outro, se quiserem se sobressair e ir longe no reality show. Isto é, se não rolar uma expulsão antes.

.: "Vida Desinteressante": as crônicas, ensaios e diários do Victor Heringer


No próximo dia 20 de setembro, sai pela Companhia das Letras o livro "Vida Desinteressante: Fragmentos de Memórias", de Victor Heringer. A obra reúne memórias, ensaios, anotações e crônicas que entremeiam literatura, poesia, filosofia e política para refletir sobre si mesmo, mas também sobre as transformações do mundo ao seu redor. Vencedor do Prêmio Jabuti e finalista do Prêmio Oceanos, Heringer - falecido precocemente em 2018, aos 29 anos - é considerado uma das mentes mais brilhantes de sua geração. 

O livro reúne 70 textos publicados entre fevereiro de 2014 e maio de 2017 na revista Pessoa. Na coluna "Milímetros", o escritor registrou um pouco de tudo: o cotidiano, as referências literárias, a infância no Rio de Janeiro, a mudança para São Paulo, as novas e as velhas amizades, os sebos, as viagens, a política, o noticiário e um Brasil em franca ebulição. O título reúne também algumas entrevistas com poetas, a quem Victor muito admirava, como: Matilde Campilho, Ismar Tirelli Neto e Marilia Garcia.

Segundo o organizador, Carlos Henrique Schroeder, que que assina a organização e a apresentação do volume, o que se encontra nos textos são anticrônicas, em uma prosa situada entre memórias, ensaios, anotações e crônicas. Schroeder foi editor de Victor por alguns anos; foi quem convidou o autor para assinar a coluna

Em reflexões oscilam entre a ironia mordaz e a ternura funda, trata-se do retrato de um escritor inquieto, que absorvia, a quente, as transformações de um Brasil turbulento, às vésperas de um colapso, o qual o autor não presenciou. “Que sonho seria ter conservadores melhores, não este lumpenreacionariato”, escreveu no dia da eleição de Dilma Roussef. O título 'Vida Desinteressante' dava nome também a um diário que o escritor mantinha; alguns trechos desses textos pessoais se encontram nesta edição".

Nesta reunião de textos – mistura de memórias, ensaios, anotações e crônicas –, uma das mentes mais brilhantes de sua geração entremeia literatura, poesia, filosofia e política para refletir sobre si mesmo, mas também sobre as transformações do mundo ao seu redor. Entre fevereiro de 2014 e maio de 2017, Victor Heringer assinou 70 textos para o site da revista Pessoa. 

Na coluna "Milímetros", o escritor registrou um pouco de tudo: o cotidiano, as referências literárias, a infância no Rio de Janeiro, a mudança para São Paulo, as novas e as velhas amizades, os sebos, as viagens, a política, o noticiário e um Brasil em franca ebulição.

"Vida Desinteressante" traz uma prosa situada entre memórias, ensaios, anotações e crônicas – ou anticrônicas, como aponta Carlos Henrique Schroeder, que assina a organização e a apresentação deste volume. São pensamentos luminosos de um escritor inquieto, que absorvia, a quente, as transformações de um mundo trepidante e de um país às vésperas do colapso.

As reflexões oscilam entre a ironia mordaz e a ternura funda, sem nunca deixar de lado o estilo irresistível, perspicaz e de rara sensibilidade, que remete a Machado de Assis, Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Lydia Davis, Carlos Drummond de Andrade e Hilda Hilst.

Victor Heringer nasceu no Rio de Janeiro, em 1988. Publicou "Automatógrafo" (7Letras, 2011), "Glória" (7Letras, 2012; Companhia das Letras, 2018) – premiado com o segundo lugar do Prêmio Jabuti na categoria romance – e "O Amor dos Homens Avulsos" (Companhia das Letras, 2016), entre outros livros e plaquetes. Faleceu em 2018.

Você pode comprar "Luxúria", escrito por Raven Leilani, publicado pela Companhia das Letras neste link.

Ficha técnica
Livro: 
"Vida Desinteressante: Fragmentos de Memórias" | Autor: Victor Heringer |  Editora: Companhia das Letras | Organização: Carlos Henrique Schroeder | Capa: Mateus Valadares | Páginas: 264 | Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3AifGEV


.: 7 motivos para ler "Luxúria", de Raven Leilani, sensação no New York Times


Sucesso de crítica, best-seller do jornal norte-americano explora relações de gênero, classe e raça a partir de jovem protagonista negra em meio a casamento aberto de casal branco.

No próximo dia 29 de setembro, sai pela Companhia das Letras o livro "Luxúria", de Raven Leilani. Trata-se de um livro que vem causando muito barulho – tanto em termos de crítica, quanto em vendas – desde seu lançamento no ano passado nos Estados Unidos. 

1. Romance já tem vários prêmios. Com seu primeiro romance, a escritora de 31 anos já conquistou uma série de prêmios literários, além de figurar nas listas de mais vendidos do jornal The New York Times e em diversas listas de “melhores livros do ano”. 

2. Grandes nomes já indicaram. O livro foi endossado por nomes como Carmen Maria Machado, Brit Bennett, Angela Flournoy e Zadie Smith, tutora de Leilani na New York University, que o definiu como: “um livro ousado, perverso e extremamente engraçado sobre como usamos uns aos outros - especialmente como os velhos usam os jovens, socialmente, economicamente e intimamente".

3. Temas importantes da atualidade. Narrado em primeira pessoa, a protagonista reflete de maneira perspicaz sobre uma série de questões ligadas a raça, classe, gênero, sexualidade, tecnologia e relações geracionais.

4. Ousadia e polêmica. O livro segue a história de Edie, uma jovem mulher negra que, após passar por série de trabalhos ruins, passa a morar na casa do homem com quem teve alguns encontros, a convite da esposa dele. Além de lidar com as regras do casamento aberto do casal branco, Edie passa a conviver com a filha adotiva deles, uma adolescente negra.

5. Uma mulher negra no mundo contemporâneo. O romance também trata do desenvolvimento artístico de uma jovem mulher negra que sonha em se tornar uma pintora, mas se vê presa às dificuldades de sobreviver em Nova York por meio de uma série de trabalhos precarizados. Além disso, apresenta uma personagem complexa, falível e aberta à vulnerabilidade

6. Gênero, classe e raça em um só livro. Em seu romance de estreia, Raven Leilani explora o poder das relações de gênero, classe e raça por meio das angústias e descobertas da jovem Edie, que se vê imersa em uma complexa dinâmica familiar. 

7.  Livro está em várias listas de "melhores do ano". Eleito um dos melhores livros do ano por The New York Times, The Guardian, Los Angeles Times, entre outros.


Sinopse do livro
Edie tem vinte e poucos anos e está tentando descobrir quem é e o que quer ser – tudo isso enquanto trabalha numa editora e faz as piores escolhas amorosas possíveis. Pela internet, ela conhece Eric, um homem branco de meia-idade que tem um casamento aberto e com quem inicia um relacionamento.

Quando Edie perde o emprego, a esposa de Eric, Rebecca, convida a jovem para passar um tempo em Nova Jersey, onde vivem com Akila, a filha adotiva do casal – que também é negra. Com essa nova dinâmica familiar – marcada pelas tensões políticas, sociais, econômicas e identitárias dos tempos atuais –, as intenções e os pontos de vista de todos os personagens estarão em xeque. E, assim, através de um emaranhado de raiva, dor, ternura e afeto, Edie talvez consiga compreender mais a respeito de si mesma, de seu talento e de seu lugar no mundo.


O que disseram sobre o livro
"Este livro é ridiculamente bom: lindo, sombrio e divertido, com frases que vão acabar com você." – Carmen Maria Machado, autora de "Na Casa dos Sonhos"

"Um livro tenso, afiado e engraçado sobre ser jovem. Brutal e brilhante." – Zadie Smith


Sobre a autora
Raven Leilani nasceu em 1990, em Nova York. Seus escritos já foram publicados em veículos como Granta, The Yale Review, McSweeney's Quarterly Concern, Conjunctions, The Cut e New England Review. É mestre pela New York University e foi escritora residente da Axinn Foundation. Luxúria é seu primeiro romance.


Você pode comprar "Luxúria", escrito por Raven Leilani, publicado pela Companhia das Letras neste link.


Ficha técnica
Livro: 
"Luxúria" | Autora: Raven Leilani | Título original: "Luster" | Editora: Companhia das Letras | Tradução: Ana Guadalupe | Páginas: 232 | Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3nJSFHk



.: Todos os segredos de Marina Ferrari, uma das atrações de "'A Fazenda 13"


O poder de Marina Ferrari: com números surpreendentes nas redes sociais, empresária alagoana vai conquistar o público de "A Fazenda 13". "Sei do peso que tenho como empresária e do cuidado que preciso ter ao criar conteúdo como influenciadora. Nossas falas e atitudes interferem na vida de uma pessoa", diz a nordestina que, com 28 anos, tem um salão e sua própria marca de maquiagem.

Marina Ferrari é um dos nomes da 13ª edição de "A Fazenda", que mal começou e já vem fazendo barulho na internet e na audiência. A empresária é um belo exemplo de que certos “fenômenos” das redes sociais, não são apenas passageiros quando se tem realmente talento e dedicação. Os números conquistados pela alagoana de 28 anos impressionam. 

No Instagram são mais de 4.1 milhões de seguidores. Seus vídeos postados no IGTV tem em média mais de 1,5 milhão de visualizações. Já em seu canal no Youtube, são 231 mil inscritos e média de 5 milhões de views, e no Tik Tok mais de 2,3 milhões seguidores. Por seu alto engajamento e poder de influência, a jovem se tornou uma das empresárias mais requisitadas pelas marcas. Em seu portfólio, carrega grandes nomes como Payot, Olympikus, Desinchá, Itaipava, Autentic Feet, Vivara, ifood, entre outros.

Formada em Make-Up artist & Beauty Artist pela Make Up For Ever - NY, Senac e Instituto Embeleze, além de graduada em Administração, Marina começou a ingressar o mundo das redes sociais quando ainda nem se imaginava a existência do Instagram e Tik Tok. “Desde os meus 15, 16 anos que sou viciada em redes sociais. Já tive Fotolog, Garagem, Formspring, indo pra Orkut, Facebook, Snapchat, Instagram, sempre acompanhei o desenvolvimento da internet e das redes sociais. Eu postava fotos novas quase todos os dias, então me dedicava a fazer uma foto legal, responder as perguntas das pessoas e interagir. Quando comecei a postar vídeos e tutoriais de tranças, por volta de 2015, eu já tinha mais de 300 mil seguidores. Fui percebendo que as pessoas se interessavam bastante pelas coisas que eu postava, que meu conteúdo estava circulando, e cada vez mais me dedicava”, relembra.

Percebendo seu potencial, a jovem foi se profissionalizando e transformou um hobby em sua profissão. Considerada uma das maiores influenciadoras do Nordeste, Marina conquistou também o Brasil. Com vídeos tutoriais, produção de conteúdo próprio que varia de beleza, fitness, viagens, ela sempre busca fornecer entretenimento com bastante criatividade. Para a empresária, o segredo do sucesso está em uma junção de fatores que vão desde a dedicação diária, mostrar verdade no que publica nas redes sociais, até a ter humildade.

“Acordo pensando em conteúdo, e vou dormir pensando em conteúdo. Não sou uma pessoa acomodada, não gosto de ficar parada, gosto de ser ativa, de inovar, pesquisar, estudar para trazer conteúdo para os seguidores e eu fico feliz com isso. Além disso, sempre tratei todo mundo bem, com carinho, respeito e humildade. Sempre quis ter o meu, sempre quis batalhar, mostrar que posso mais, principalmente para quem me julgava, para quem me criticava. Sempre batalhei bastante, queria ser diferente, queria mais, eu tinha muitos sonhos e graças a Deus eu estou realizando um por um”, conta.


Veia empresarial
A veia empresarial da influenciadora vai além das redes sociais. Ela possui uma marca de maquiagem própria, uma linha de produtos para cabelos, e um salão de beleza com seu nome: “Desejo alcançar cada vez mais sucesso. Para mim não se trata apenas de questões financeiras, busco ser feliz e ter sucesso em tudo que eu fizer. Acho também que devo muito do que conquistei a equipe incrível que tenho. É como minha tatuagem: ‘nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos’. Eu preciso de pessoas, acredito que montei uma equipe muito boa e que me ajuda bastante”.

A alagoana reconhece também seu papel e sua responsabilidade de ser uma influenciadora e como isso cresce cada vez mais, mas diz não concordar com os cancelamentos e julgamentos que acontecem nas redes sociais: “Sou totalmente contra a essa política de cancelamento porque acho que todas as pessoas têm direito de errar. Não é só porque ela é pública, que ela tem que ser julgada e condenada pelos seus erros. Mas sei também do peso que tenho como influenciadora, do cuidado que devo ter com o conteúdo que crio para as pessoas. Nós temos que ter noção do quanto nossas falas e atitudes podem interferir na vida das pessoas, mas acho que todo mundo merece uma segunda chance quando erra.”

Marina revela ainda o desejo de percorrer por outras áreas do mundo artístico: “Morei no Rio de Janeiro por um período, fiz curso de interpretação com a Cininha de Paula. Quanto mais puder aprender e agregar conhecimento, melhor. Quero aproveitar todas as oportunidades que o meio artístico puder me oferecer. Nada mudou na minha vida assim de uma hora para a outra, foi um constante progresso, um constante crescimento, com muita dedicação e comprometimento”.


quinta-feira, 16 de setembro de 2021

.: 10x5: "American Horror Story" remexe ainda mais a trama com "Gaslight"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


No quinto episódio de "American Horror Story: Double Feature", batizado de "Gaslight", o público reencontra Doris Gardner (Lily Rabe) e Harry Gardner (Finn Wittrock) na sala de parto para testemunhar um lindo momento na vida de um casal. Contudo, Harry cresce os olhos no sangue "desperdiçado" ali e dá um jeitinho de aproveitar o material. Não há como escapar impune ao que se vê, a cena é bem nojenta! 


Fora do hospital, Doris percebe não estar no seu lar em Nova Iorque, mas na casa em que viveu momentos infernais. Como se não bastasse, tem com a família uma intrusa segurando o recém-nascido: Ursula (Leslie Grossman). Para piorar, Doris não faz ideia de que o marido e filha (Ryan Kiera Armstrong) estão nas mãos da intrigueira, afinal enquanto estava internada muita água rolou nessa história. Definitivamente, o quinto episódio é o martírio de Doris. É para sentir dó da mamãe tão boa de coração.


Um pouco longe dos Gardner, Mickey (Macaulay Culkin) entra em cena para surpreender Karen, dirigindo um carrão. Os dois dão uma volta enquanto ela segue tossindo, pede para descer e deseja sorte para ele no novo universo. Sim! Ele está ingerindo a pílula! Eis que Sarah Paulson dá um novo ar da graça nesse episódio, e chega a ser chamada ironicamente por Belle Noir (Frances Conroy) de Monet. Hilário e delicioso ver duas atrizes gigantes contracenando!



Na casa "temporária" dos Gardner descobrimos mais uma coisa. A missão dos pais de Alma (Ryan Kiera Armstrong) é impedí-la de se alimentar do bebezinho. Em contrapartida, tudo o que a filha deseja é se livrar da mãe. Quanto ódio tem essa menina! Nesse mesmo meio, está Ursula que é o tipo de pessoa de quem não se consegue escapar. Pior para Doris, uma vez que está acamada e, visivelmente, dopada. Enquanto isso, a ideia é fazer que Doris pense ter tido apenas um sonho. 

Alma se acaba no sangue do bebê e investe na tentativa de se livrar da mãe, uma vez que a vê sem talento, o que a condenaria a vagar pela cidade com outros transformados. A filha dá pílulas para a mãe e entre elas, a pílula preta. Numa cena de puro escândalo, toda a verdade é espalhada no ventilador. 


Em tempo, dá vontade de passar pela tela e dar uns belos e bons tabefes em Alma. Que menina  malvada! Meu Deus do Céu! E Ursula, que nem é uma Gardner ainda aparece mais uma vez para dar pitaco. Que dó da Doris! Se correr o bicho pega e avança nela com o bebê, se ficar o bicho come. Em tempo, Lily Rabe dá um show de talento a cada cena em que atua. Não há como negar, esse elenco foi escalado a dedo.

Alma parece a pequena Claudia (Kirsten Dunst) 2.0 de "Entrevista com o Vampiro", mimadinha que sempre quer sangue e que cumpram seus pedidos. A questão é que Alma é uma versão moderna, então não deseja receber qualquer cuidado da mãe. 



Karen reencontra Mickey com o desejo de ficar limpa, mas conta com a ajuda dele, uma vez que se amam. Outra cena incrível! A cara de Mickey para Karen é simplesmente perfeita, é um misto de deboche com um pinguinho de compaixão. No entanto, a insistência em ingerir a pílula não se restringe a Alma, mas também vem de Mickey para Karen que até se declara a ela e revela tê-la como musa.

 
E como parecia não ter mais o que acontecer na primeira parte de "American Horror Story: Double Feature", Red Tide, acontecem sequências empolgantes, de deixar qualquer dono da mente mais criativa do mundo de queixo caído. Sendo que na próxima semana teremos a conclusão da primeira parte de AHS e só pelo sneak peak do sexto episódio, percebe-se que há muitas reviravoltas inimagináveis para nos segurar no sofá. 



O quinto episódio deixa claro que a história da décima temporada vai além do horror e terror, trata de modo alegórico o ciúme e raiva do irmão mais velho com a chegada de um bebê, a depressão pós-parto, a busca de drogas para dar sentido a algo na vida e o forte amor que tira pedaço. Com o desfecho impressionante e de arrepiar "Gaslight", deixa a pergunta que não quer calar sobre a décima temporada: Como consegue melhorar a cada episódio? Que venha a conclusão dessa maré vermelha, por favor!



Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 5: "Gaslight" "(Distorcer)""
Exibido em: 15 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm




.: Entrevista: Alexandre Borges, a Onça Pintada do "The Masked Singer Brasil"


Muitos apontaram como uma injustiça, mas o ator Alexandre Borges mostrou que se divertiu muito no momento em que foi desmascarado na última terça-feira. Foto: Globo / Kelly Fuzaro

Mais um mistério revelado no "The Masked Singer Brasil": a Onça Pintada é o ator Alexandre Borges, o Jacques Leclair de  "Ti Ti Ti". Cantando desde "Anunciação", de Alceu Valença, à "O Vira", de Secos & Molhados, o ator conta que ficou muito animado com a experiência. “Eu fiquei muito feliz com o convite e com a confiança. O programa já é consagrado internacionalmente e foi uma aventura muito grande. A parte do mistério de fazer as aulas de voz e coreografia mascarado foi incrível! Para mim, abriu a possibilidade de me aventurar mais pelo lado do canto”, revela Alexandre.

Conta um pouco da experiência de participar do "The Masked Singer Brasil"? 
Alexandre Borges - 
Eu fiquei muito feliz com o convite e com a confiança. O programa já é consagrado internacionalmente e foi uma aventura muito grande. A parte do mistério de fazer as aulas de voz e de coreografia mascarado foi incrível! Para mim, abriu a possibilidade de me aventurar mais pelo lado do canto. E fiquei muito feliz com o carinho do público com a Onça Pintada, esse personagem tão brasileiro, uma fantasia linda. Vou continuar acompanhando o programa e arriscando os palpites. 
  

Como foi vestir a fantasia pela primeira vez?
Alexandre Borges - 
Foi emocionante! Ela causa muito impacto, eu achei muito bonita e de bom gosto. Facilitou o lado mais corporal do personagem. Os figurinistas, Fábio Namatame e Marco Lima, são meus amigos do teatro de muitos anos. Eles não sabiam que era eu e foi muito engraçado. 

 
Como é ver todo mundo e não ser visto?  
Alexandre Borges - É muito louco e engraçado. Eu usava luva, capuz... às vezes as pessoas começavam a falar e eu não podia responder.  


Como foi ser desmascarado e ver a reação do público? O Edu acertou o palpite, né?
Alexandre Borges - 
Foi muito legal ter alguns palpites com o meu nome. Mas também falaram alguns outros nomes que fiquei muito feliz, como o Paulo Ricardo, um baita cantor. Achei muito bacana mesmo.  


Como foi a reação dos seus amigos quando te viram na TV? 
Alexandre Borges - 
Loucura! Meu Instagram bombou e recebi muitas mensagens da família e dos amigos. Esse personagem cativou bastante o público. 


E entrando no bolão, tem suspeita de quem sejam os outros participantes?
Alexandre Borges - Eu me concentrei muito nas pessoas que cantavam no meu grupo, tenho alguns palpites. No começo eu achava que o Girassol era a Ana Carolina, mas agora acho que a Sandra de Sá é um ótimo palpite.  

 "The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar às terças-feiras na TV Globo, após a novela "Império", e também é exibido no Multishow, às quartas-feiras.


.: Tudo sobre a edição comentada de "Quatro Peças" de Anton Tchékhov


Com tradução direta do russo por Rubens Figueiredo, livro tem as peças "A Gaivota", "Tio Vânia", "Três Irmãs" e "O Jardim das Cerejeiras".

Quatro clássicos do repertório teatral de Anton Tchékhov estão reunidos em edição comentada do livro "Quatro Peças", lançada pela Penguin Companhia, com nova tradução direta do russo feita por Rubens Figueiredo.


Anton Tchékhov é um dos principais nomes da literatura mundial. Filho de um pequeno comerciante falido, ele se formou em medicina, mas, já na faculdade, começou a contribuir para revistas literárias. Entre 1896 e 1904, ano de seu falecimento, escreveu as quatro peças que compõem este volume – e que se tornaram clássicos do repertório teatral.

Em "A Gaivota", um jovem escritor enfrenta o fracasso de uma de suas criações enquanto lida com uma decepção amorosa; já em "Tio Vânia", uma cidade do interior vê seu pacato cotidiano ser balançado pela chegada de um professor e sua filha; "Três Imãs" narra as aspirações e frustrações de mulheres do interior da Rússia; e em "O Jardim das Cerejeiras", última peça escrita pelo autor, os dilemas entre o campo e a cidade são trazidos à tona.

Sempre trabalhando com uma galeria de personagens diversos e surpreendentes, Tchékhov explora como poucos as frustrações humanas. Tradução, apresentações e notas de Rubens Figueiredo.

Sobre o autor
Anton Pávlovitch Tchékhov (1860-1904) nasceu em Taganrog, sudoeste da Rússia, em 1860. Em 1884, concluiu a faculdade de medicina da Universidade de Moscou e deu início à carreira de médico. Ainda estudante, colaborou com revistas satíricas, sob alguns pseudônimos, e publicou uma coletânea de contos humorísticos. Em 1887, foi levada ao palco Ivánov, sua primeira peça encenada. É autor de, entre outros, A estepe e os contos "Kaschtanka", "A Dama e o Cachorrinho" e "O Beijo". Faleceu em 1904, na Alemanha.

Você pode comprar o livro "Quatro Peças", escrito por Anton Tchékhov, publicado pela Penguin Companhia, neste link.


Ficha técnica
Livro: 
"Quatro Peças" |  Título original: "Чайка, Дядя Ваня, Три Сестры, Вишнё&#x" | Autor: Anton Tchékhov | Tradução: Rubens Figueiredo | Páginas: 368 | Lançamento: 23 de setembro de 2021 | Selo: Penguin Companhia | Link do livro na Amazon: https://amzn.to/39bENgw.


.: Cia Triptal faz temporada virtual de texto raro de Tennessee Williams


A Cia Triptal volta para uma temporada virtual de "Inferno - Um Interlúdio Expressionista". O espetáculo é inspirado em "Not About Nightingales", obra escrita por Tennessee Williams (1911 – 1983). As sessões são gratuitas e acontecem de 27 de setembro a 8 de outubro, todos os dias às 19h30, seguido por debate. A direção é de André Garolli e o elenco conta com Camila dos Anjos, Fernando Vieira, Fabrício Pietro e mais 37 atores. Para reservar o ingresso, o público pode acessar o Sympla. Foto: Alexandre Inserra

Serão 12 sessões gratuitas da peça que tem André Garolli na direção e o elenco conta com Camila dos Anjos, Fernando Vieira, Fabrício Pietro e mais 37 atores. O público também pode participar de um debate sempre após o espetáculo. A montagem é dedicada à memória de quatro homens torturados que morreram em uma prisão americana, em agosto de 1938. A cia também conta com ensaio aberto para um próximo projeto e participou de um documentário do Sesc Pinheiros sobre a interrupção de seus trabalhos na pandemia.

O ano de 2020 marcou os 30 anos da Cia Triptal que estava prestes a estrear mais uma temporada de "Inferno - Um Interlúdio Expressionista" no Teatro Alfredo Mesquita, trabalho inspirado em "Not About Nightingales", obra escrita por Tennessee Williams (1911 - 1983). Porém, com a pandemia e o fechamento dos teatros, a cia teve que mudar completamente seus planos.

Além de fazer uma série de atividades e pesquisas de forma online durante o período de lockdown, o espetáculo volta para uma temporada virtual que foi gravada no Teatro João Caetano, em 2019, e editado pela Polaco Filmes. As sessões são gratuitas e acontecem de 27 de setembro a 8 de outubro, todos os dias às 19h30, seguido por debate. A direção é de André Garolli e o elenco conta com Camila dos Anjos, Fernando Vieira, Fabrício Pietro e mais 37 atores. Para reservar o ingresso, o público pode acessar o Sympla. Esta atividade é parte do projeto contemplado no Edital Prêmio Aldir Blanc de Apoio à Cultura da Secretaria Municipal de Cultura.

A montagem retrata a atrocidade que realmente ocorreu em uma prisão em Holmesburg, Pennsylvania, em 1938. Um grupo de 25 presos realizou uma greve de fome e como punição foi trancado em uma cela fechada com vapor aquecido. Quatro deles morreram assados, e quando a notícia da brutalidade foi disseminada por meio dos jornais, a opinião pública americana ficou indignada. O texto foi escrito quando Tennessee Williams tinha apenas 27 anos de idade e foi descoberto somente nos anos 90.

André Garolli conta sobre as dificuldades enfrentadas pela cia e quais foram as alternativas para prosseguir. “Nossos encontros via plataformas digitais seguiram ao longo de todo período de pandemia e foram ferramentas importantes no suporte emocional e criativo dos integrantes. A falta de trabalho e as dificuldades financeiras impactaram negativamente em todos nós e os encontros serviram como base de troca de experiências e auxílio mútuo. Porém quase metade dos integrantes se afastaram de seus interesses artísticos por falta de suporte financeiro. A continuidade de nossas atividades com o subsídio da Lei Aldir Blanc foi um fator essencial para manutenção coletivo. Mesmo com a flexibilização dos teatros, com 40 atores e atrizes em cena e os devidos protocolos de segurança contra Covid-19, ficou inviável a realização presencial de “Inferno” até o final de 2021 e o projeto precisou ser adaptado para o formato de exibição online”.

Antes da pandemia, a montagem teve temporadas no Oficina Cultural Oswald de Andrade, Teatro João Caetano, Viga Espaço Cênico, Cia da Revista, Teatro Flávio Império, CEU’s, Escola Estadual Albino César e chegou atingir um público estimado de 18.300 pessoas. A peça foi destaque em diversas premiações: Ganhou o prêmio de melhor estreia de 2019 pelo Guia da Folha de S. Paulo; indicado por “Melhor Direção” pelo Prêmio SHELL (André Garolli); recebeu 3 indicações pelo Prêmio Aplauso Brasil – “Melhor Espetáculo de Grupo”, “Melhor Arquitetura Cênica” e “Melhor Ator” (Fabrício Pietro); venceu em 8 categorias do Prêmio Cenym – “Melhor Espetáculo”, “Melhor Direção” (André Garolli), “Melhor Elenco”, “Melhor Ator” (Fabrício Pietro), “Melhor Atriz Coadjuvante” (Camila dos Anjos), “Melhor Texto Adaptado” (Luis Marcio Arnout), “Melhor Direção de Arte” (André Garolli), Melhor Cenário (André Garolli).


"Inferno - Um Interlúdio Expressionista"
“Essa dramaturgia tem uma grande dose de horror, violência, sangue e morte. Ele nos mostra os problemas e as consequências de usarmos ações disciplinares arcaicas e brutais, e que infelizmente, ao relermos setenta anos depois, percebemos que pouca coisa mudou. É uma história verídica que serviu para rever questões do sistema carcerário nos Estados Unidos e dos direitos humanos”, conta Garolli.

Cenograficamente, o espetáculo é dividido em duas características: realista com os móveis da diretoria e expressionista com a representação das celas. O enclausuramento foi um dos temas focados durante o processo, o que refletiu no cenário que evoca o sentido de aglomeração das pessoas por meio de um empilhamento de cadeiras. Os figurinos incorporam uma época que se passa em meio aos anos 30 e 40, pós crise de 1929. Preto e cinza marcam a palheta de cores predominantes em cena, a maquiagem contribui para causar o efeito padronizado do aprisionamento.

O reaparecimento desse trabalho engavetado de um autor como Tennessee Williams chocou e surpreendeu muitos críticos e estudiosos, quando foi realizada a montagem pela primeira vez em Londres no ano de 1998. Escrito no final de 1938, mas nunca produzido até sessenta anos depois, a obra oferece um retrato muito diferente de seu autor ícone, um dramaturgo que é mais conhecido por seu lirismo e comoventes retratos de personagens tão vulneráveis como Laura Wingfield ("À Margem da Vida") e Blanche DuBois ("Um Bonde Chamado Desejo").

O diretor ressalta a importância desse texto do dramaturgo. “Tennessee defendia uma crítica aos padrões estabelecidos pelo 'mainstream' e coloca em pauta o marginalizado, 'os perdedores' e os fora do padrão normativo (à deriva). Lança um olhar crítico e distanciado sobre a sociedade, uma vez que se recusa a julgar os personagens e estabelecer morais de conduta”.

A peça surgiu a partir do projeto "Homens À Deriva" foi contemplado no 32º edital de Fomento ao Teatro, iniciativa que aborda as possibilidades de aprisionamento em que uma sociedade pode levar uma pessoa. Durante o processo, houve uma convocatória pública direcionada para atores e estudantes da área e atraiu 217 pessoas que participaram de diversas fases até fechar o elenco.

O projeto "Homens à Deriva" faz parte de uma trilogia que iniciou com "Homens ao Mar" (2004-2009) com peças de Eugene O'Neill, o segundo foi "Homens à Margem" (2011 - 2014) com trabalhos que focavam na marginalidade. “Homens à Deriva vem do sentindo que quando eles são retirados da sociedade para o cárcere, ao retornar, ficam a esmo, emprego e família ficam destruídas. Todos esses tipos de violência foram gatilhos que inspiram toda a montagem”, enfatiza o diretor.

André Garolli também foi convidado para participar do Provincetown Tennessee Williams Theater Festival, que foi realizado em setembro de 2019 em Provincetown, cidade localizada no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Uma forma de ficar ainda mais próximo com o universo do dramaturgo por meio de palestras e simpósios, uma valorização dos projetos realizados nos últimos anos.


Do palco para o universo digital
Apesar das interrupções devido a pandemia, a Cia Triptal mantém diversas ações on-line. A partir de 18 de outubro, inicia o processo dos Ensaios abertos Cia Triptal. São encontros abertos para interessados no estudo em andamento do coletivo, que irá resultar em peça inédita em 2022. Nas atividades, serão compartilhados exercícios cênicos, leituras e debates no intuito de testar o diálogo do tema com o público. Os encontros serão pelo Zoom. Os interessados devem em contato por mensagem direta no perfil no Instagram (https://www.instagram.com/ciatriptal/ ) para mais informações.

A cia também realizou outras pesquisas de maneira remota. O Coro Trágico na Obra de Jorge de Andrade com coordenação de André Garolli e orientação de Marco Antônio Guerra. Late Plays de Tennessee Williams trouxe em leituras dramáticas obras do autor e focou em peças da última fase da carreira do dramaturgo, as chamadas late plays, escritas entre 1962 e 1983, além de dramaturgias da primeira fase e algumas mais conhecidas.

As traduções foram realizadas por Luis Marcio Arnaut. E Dramaturgia Nacional é uma pesquisa de dramaturgias brasileiras fundamentais para o panorama histórico do teatro, seguidas de bate-papos entre o núcleo artístico, com mediação de professores e/ou artistas convidados. Foram lidos textos de Martins Penna, Jorge de Andrade, Oduvaldo Vianna Filho, João do Rio, Anamaria Nunes, Nelson Rodrigues, entre outros. A coordenação foi de Mônica Granndo e André Garolli.

Em julho deste ano, o Sesc Pinheiros lançou documentário sobre a interrupção da pesquisa da Cia Triptal em decorrência da pandemia, dentro do projeto Artes Cênicas Em Processo. O filme segue disponível no YouTube.


Ficha técnica:
Espetáculo: 
"Inferno - Um Interlúdio Expressionista" |  Inspirado no texto "Not About Nightingales", de Tennessee Williams, dentro do projeto "Homens À Deriva" | Direção: André Garolli | Assistente de direção: Mônica Granndo | Elenco: Camila dos Anjos, Fernando Vieira, Fabrício Pietro, Athos Magno e Simone Rebequi. Atuadores Coral: Alan Recoba, Bella Santos, Bruza, Carol Rossi, Diego Versali, Eduardo Carrilho, Fábul Henrique, Felipe Cardoso, Fernanda Otaviano, Nando Medeiros, Gabriel Ornelas, Gabriela Carriel, Geovane de Oliveira, Guilherme Maia, Igor Constantinov, Ingrid Arruda, Isadora Maria, Jenifer Costa, Jhonatan Bào, Joel Rodrigues, Jorge Filho, Larissa Palacio, Lucas Guerini, Lucas Argüello, Luiza Módolo, Mayara Villalva, Rafael Custódio, Rafaelly Vianna, Roana Paglianno, Wes Machado | Produção: Cia. Triptal | Assistência de produção geral: Giulia Oliveira | Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes | Projeto realizado com apoio da Lei Aldir Blanc na Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura/Prefeitura Municipal de São Paulo e do Governo Federal | Direção de produção: André Garolli e Fabrício Pietro | Elaboração de projeto: André Garolli, Fabrício Pietro e Camila dos Anjos | Assistente de produção: Rafaelly Vianna | Produção e finalização de vídeo: Polaco Filmes | Operação de streaming: Bruza | Arte design: Nando Medeiros e Carol Rossi | Operação de mídias sociais: Fabrício Pietro e Carol Rossi. Produção administrativa: Amanda Leones - Versa Cultural | Assessoria Contábil: Executiva Contabilidade | Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes | Realização: Cia Triptal e Pietro Arte | Tradução-Revisão-Dramaturgia: Luis Marcio Arnaut | Desenho de luz: Aline Santini | Cenografia: André Garolli e Cesar Rezende (Basquiat) | Figurino: Marichilene | Visagismo: Beto França | Direção musical: Pax Bittar | Operador de luz: Lucas Arguello | Operador de som: Marcelo Rocha | Coreografia de movimento: Luiza Módolo | Produção: Cia. Triptal de Teatro | Assistência de produção geral: Giulia Oliveira | Ensaios: Oficina Cultural Oswald Andrade | Fotos de sivulgação: Alexandre Inserra.
 

Serviço:
Espetáculo: "Inferno - Um Interlúdio Expressionista" |   (Gravado no Teatro João Caetano de São Paulo em 2019) | Temporada: de 27 de setembro a 8 de outubro | Todos os dias, às 19h30 | Duração: 120 Minutos | Classificação: 16 anos | Grátis | Ingressos: https://www.sympla.com.br/produtor/ciatriptaldeteatro


.: Lançamento de "Índigo Borboleta Anil" faz Liniker crescer em 355%


Estrela do seriado "Manhãs de Setembro" lança primeiro álbum solo, que conta com participações de Milton Nascimento e Tássia Reis. Foto: divulgação

Depois de um EP e dois álbuns com a banda Os Caramelows, Liniker está seguindo voo solo e ressurge com Índigo Borboleta Anil , seu novo álbum cheio de soul, R&B, hip-hop, samba, samba-rock e pagode para agradar os seus fãs, que garantiram para a cantora um crescimento de 355% em streams na Deezer.

Estrela do seriado "Manhãs de Setembro" - crítica neste link - A artista define o novo trabalho como um disco "de preto" e as letras das novas músicas são um show à parte, carregadas com os sentimentos mais atuais da mesma, desde memórias da infância e adolescência, romances, representatividade e muito amor próprio, que conta com participações de Milton Nascimento e Tássia Reis.

Atualmente, as canções do álbum mais executadas na plataforma são "Antes de Tudo" e "Baby 95", single lançado em junho de 2021. Outro achado do levantamento é que Liniker não tem apenas ouvintes no Brasil, mas também no Japão - o segundo país que dá mais streams para a cantora. A lista de países com mais fãs da artista segue com os Estados Unidos, França e, logo depois, a Irlanda. Ainda de acordo com os dados, 43% dos ouvintes da Liniker são jovens adultos na faixa dos 26 a 35 anos, seguidos por aqueles de 18 a 25 (30%), e os de 36 a 45 (18%).


quarta-feira, 15 de setembro de 2021

.: "American Crime Story: Impeachment" traz romance com beijo do presidente

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


O segundo episódio de "American Crime Story: Impeachment" batizado de "The President Kissed Me" tem um toque romântico, principalmente seguindo a ótica de Mônica Lewinsky (Beanie Feldstein). Para detalhar como a relação entre ela e o presidente Clinton (Clive Owen) foi construída, a trama segue para 15 de novembro de 1995. 

Ainda com testemunhas, dentro da Casa Branca, um olhar de puro flerte é trocado entre a californiana Mônica Lewinsky e o presidente dos Estados Unidos. Mesmo tendo como função sentar e atender telefonemas, o destino faz com que os dois se apresentem, sem mais ninguém no mesmo ambiente. Galante, de voz encorpada, ele diz ter gostado do suéter dela. Em tempo, a caracterização de Owen também está impressionante!

Um avanço na história para 30 de outubro de 1996 com direito ao sonzinho clássico de conexão, embora se trate apenas de um documento saindo diretamente do fax. Enquanto que a estagiária tenta esconder os papeis -até de modo atrapalhado-, Linda Tripp (Sarah Paulson) segue investindo para tirar informações de Mônica. Afinal, quem é o "namorado secreto da moça"?

Chata, Tripp insiste muito na tecla do romance da jovem. Para tanto, Linda revela estar "fechada para balanço", mas demostra total interesse na vida amorosa da amiga de trabalho. Eis que conversa vai, conversa vem. Uma saidinha entre "amigas", uma nova aproximação forçada e os passos para a estagiária soltar as verdades começa a ser formado pela ardilosa Linda.

E não é que a rainha da astúcia, consegue tirar a valiosa informação que tanto ambicionava? Monica cai direitinho na conversa e detalha como tudo começou com o presidente. E descobrimos que nem tudo acaba em pizza, mas também pode começar. Além da atuação fabulosa de Sarah Paulson, Owen também não brinca em cena. O que dizer da voz dele na pele de Bill Clinton?!

Apesar de Linda ter em mãos o conhecimento do relacionamento de Monica e Clinton é na história de outra mulher, que também transmite um ar puro, Paula Jones (Annaleigh Ashford), protagonista de um caso de denuncia de prática de sexo oral com o presidente. É nesse núcleo da história que surge na boca dos personagens o subtítulo da atual temporada de "American Crime Story": o impeachment!

Pode-se dizer que a cricri e amarga Linda de Sarah Paulson é do tipo Nazaré Tedesco -sem o deboche típico de uma personagem brasileira. Em repetidas vezes a quem a assiste agir com malícia, desperta a vontade absurda de passar pela tela e estapeá-la na cara. Como pode ser tão maldosa?! Contudo, o sentimento de Linda é partilhado com quem está do lado de cá, quando em casa, assiste a Clinton e Hillary dançando no baile inaugural da pose. Quanto cinismo por parte dele! E o que trasmite o sentimento de raiva é o fato de ela saber o que sabe -e agora, no andar da história, também sabemos.

Os encontros passam a ter importância ao ponto de Clinton revelar sentir saudade do sorrido de Monica e lhe presentear. Fechando o segundo episódio com chave de ouro, no finalzinho, Linda lança uma provocação que deixa qualquer um com o coração saindo pela boca. Ao menos as emoções serão  resgatadas no próximo episódio. Ao menos é o que entregou o sneak peak do terceiro episódio. 

Seriado: American Crime Story: Impeachment
Temporada: 3
Episódio 2: "
The President Kissed Me"
Exibido em: 14 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Linda Tripp), Beanie Feldstein (Monica Lewinsky), Annaleigh Ashford (Paula Jones), Margo Martindale (Lucianne Goldberg), Edie Falco (Hillary Clinton), Clive Owen (Bill Clinton), Billy Eichner (Matt Drudge), Elizabeth Reaser, Judith Light (Susan Carpenter-McMillan), Anthony Green (Al Gore), Cobie Smulders (Ann Coulter), Colin Hanks, Taran Killam (Steve Jones), Mira Sorvino (Marcia Lewis), Kathleen Turner (Susan Webber Wright), Dan Bakkedahl (Kenneth Starr), Joseph Mazzello (Paul Begala), Blair Underwood (Vernon Jordan), Kevin Pollak (Bernie Nussbaum), Patrick Fischler (Sidney Blumenthal)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



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