quinta-feira, 2 de setembro de 2021

.: "AHS: Double Feature" tem sede e traz episódio perfeito


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


O terceiro episódio da décima temporada de "American Horror Story" com o subtítulo de "Double Feature", "Thirst", exibido na noite de 1 de setembro, no canal gringo FX on Hulu, começa com a sede de consumir as pílulas que potencializam o talento. No entanto, o uso das mesmas foge do controle quando Alma (Ryan Kiera Armstrong), obstinada por tocar violino, consome uma escondida e fica com uma fome incontrolável. 

Eis que a mamãe calma e compreensiva, Doris (Lily Rabe), dá o melhor para deixar a filha limpinha, embora a família seja visitada pela polícia. Com uma queda da escada, Doris fica no hospital e é no carro com a filha, seguindo rumo diferente do dito para a mãe internada, Harry (Finn Wittrock) tenta estabelecer um trato com a filha. Por outro lado, ele é flagrado e cumpre com o combinado, mesmo a filha tendo apenas 9 anos. 


Em tempo, o desprezo da menina pela mãe é gritante, a ponto de dizer que ela e o pai não precisam de Doris. A interpretação precisa da jovem 
Ryan Kiera Armstrong chega a dar nervoso por tamanho desrespeito. Em contrapartida, Alma faz rir ao dizer, mesmo ainda nova, que tudo o que ela quer é a música e não tem objetivo de casar e ter filhos. Mesmo assim, ela não é fofinha!



E como tudo o que está ruim, pode piorar, Harry tenta controlar o desejo de Alma por sangue, quando recebe uma visita inesperada: Ursula (Leslie Grossman). Com a chegada da forasteira na cidade, no bar, mais um momento "Glee" da duplinha Belle (Frances Conroy) e Austin (Evan Peters). O dueto no bar "Muse", desta vez é de "Too Much, Too Little, Too Late", de Johnny Mathis e Deniece Williams. Que afinação bonita dos dois!



Aliás, na sagaz Ursula está a grande chance de Mickey (Macaulay Culkin) alcançar o desejo de ser um grande escritor. Ele por sua vez, não perde a oportunidade de fazer contato. Desconfiada, Ursula eleva a história para um patamar ainda mais interessante. Vale destacar que Mickey é um ladrãozinho maroto!


No clima do filme "Sombras da Noite", numa caçada ao lado de Austin e Belle que o futuro de Harry parece estar com os dias contados, assim como o de Alma. Eis aí o suspense que é amenizado com o sarcasmo gritante de Ursula. O que dizer da conversa dela com Mickey sobre "Speed Racer" num momento em que tudo poderia acabar para ela?! Sensacional! O conselho de Ursula para Alma sobre fazer TikTok. Impossível não rir!

"Thrist" é mais um episódio surpreendente, pois "Cape Fear" e "Pale" pareciam ter entregado toda a história, mas não foi bem assim. E para potencializar a trama entram a cabeça das pílulas, Angelica Ross, na pele de The Chemist e o incrível Denis O´Hare dá o ar da graça como Holden, homem que é testemunha de um crime que acontece na praia enquanto apreciava as cores dali. 


A verdade é que Ryan Murphy e Brad Falchuk conseguem criar novas sub-tramas de fazer cair o queixo. Que venha o quarto episódio, por favor!!


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 3: "Thrist"
Exibido em: 1 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm

.: "Caminhos da Memória" faz Jackman navegar num amor diferente



Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


Hugh Jackman está de volta aos cinemas em um filme completamente oposto aos de heróis do momento ou, no caso, do personagem marcante Wolwerine, intepretado por ele durante 10 anos. "Caminhos da Memória", trama de ficção cientíca em cartaz na Rede Cineflix, é sombrio, cheio de mistérios e apresenta uma história ultra moderna. Também pudera, a película tem como base uma história de amor apresentada no ritmo alucinante do seriado "Westworld", tendo a co-criadora e produtora executiva da série da HBO, Lisa Joy, como roteirista e diretora. 

O longa com duração de 2h 28m apresenta a história do investigador particular da mente, Nick Bannister (Hugh Jackman). Qual é, de fato, o trabalho dele? Ser o condutor vocal de quem navega em histórias do passado. Logo, ajuda clientes a acessar memórias perdidas, enquanto estão num tanque d´água -como não lembrar das garras de adamantium quando é Jackman que está deitado. 

Solteirão, Nick tem o apoio da fiel amiga Emily (Thandiwe Newton, a Maeve Millay de "Westworld") para atender os diversos clientes -inclusive criminosos- em busca de soluções para mistérios. Entre suas clientes, está uma sem muita condições financeiras e que terá ganha grande importância na trama -principalmente perto do fim do longa. E é também  uma atriz conhecida dos fãs de "Westworld", Angela Sarafyan, a Clementine do seriado da HBO, que no filme interpreta a personagem Elsa Carine.

Diante de um cenário de futuro distópico, pela devastação da natureza com o aquecimento global, Nick vive no litoral de uma Miami submersa -vale lembrar que água simboliza purificação e a origem da vida, regeneração. Num atendimento extra, ele cai nas graças de uma nova cliente, Mae (Rebecca Ferguson). Assim, temos o reencontro em cena de Jackman e Ferguson, como aconteceu no inesquecível "O Rei do Show". Detalhe: tem cantoria da ruivinha. 

Mae parece ser a mocinha perfeita, mas ao sumir da vida do amado, sem deixar qualquer explicação, a verdade provoca Nick que acaba em meio a lutas e tiroteios. Assim, Mae, par romântico de Nick desenvolve um perfil de personagem estilo seriado "Lost" em que nem toda mocinha é só boa ou má. A produção com roteiro de Lisa Joy, por vezes, remete ao clássico "Sin City", provavelmente pelo ritmo noir em que tudo acontece. 

Contudo, embora Nick seja o profissional a quem os clientes devem seguir a voz, é ele quem embarca numa perigosa obsessão por Mae. Junto, o público mergulha numa busca perturbadora por respostas que surgem no momento certo e sempre abrem novas dúvidas até chegar no desfecho que é belíssimo. Até de arrepiar. 100% digno de uma história de amor. "Caminhos da Memória" é um filmaço!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: Caminhos da Memória (Reminiscence)

Data de lançamento: 19 de agosto de 2021 (Brasil)

Diretora: Lisa Joy

Roteiro: Lisa Joy

Cinematografia: Paul Cameron

Produção: Lisa Joy, Jonathan Nolan, Michael De Luca, Aaron Ryder

Produtoras: FilmNation Entertainment, Kilter Films, Michael De Luca Productions

Elenco: Hugh Jackman, Rebecca Ferguson, Thandiwe Newton


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm


Trailer de "Caminhos da Memória"


.: Loja Resenhando.com oferece cartazes de séries. Garanta o seu!


"Stranger Things""Rick and Morty""Sex Education""Sintonia" e "The End of The Fxxxing World 2" são seriados incríveis e que tem um lugar especial no coração dos fãs. Eis que o Resenhando.com disponibilizou cartazes dessas cinco séries em perfeito estado de conservação, na loja do Shopee: shopee.com.br/resenhando.

Na junção do Portal Resenhando.com ao grande site de vendas do momento, quem sai ganhando é quem busca por precinho campeão e adora frete grátis. Para acessar os produtos basta clicar em shopee.com.br/resenhando e conferir tudo o que está disponível para venda. Tem alguma dúvida? É só escrever no chat e perguntar diretamente ao vendedor. 

Caso ainda não tenha, é preciso realizar um cadastro no Shopee. Tudo fácil e rápido. Assim, o pagamento da compra pode ser feita usando cartão de crédito ou boleto bancário. Boas compras em shopee.com.br/resenhando!

Confira a lista completa dos cartazes disponíveis:

"A Barraca do Beijo"

"Rick and Morty"

"Sex Education"

"Sintonia"

"Stranger Things"

"The End of The Fxxxing World 2"

.: "Antropoceno: Notas Sobre a Vida na Terra", o novo livro de John Green


Em sua estreia na não-ficção, autor de "A Culpa É das Estrelas" avalia as diferentes facetas da humanidade.


Com a sensibilidade e o carisma já conhecidos pelos leitores de "A Culpa É das Estrelas", "Quem É Você, Alasca?", "Cidades de Papel""Tartarugas Até Lá Embaixo", o primeiro livro de não-ficção de John Green, "Antropoceno: Notas Sobre a Vida na Terra", é uma celebração genuína da capacidade humana de se apaixonar pelo mundo. 

Baseado no podcast de sucesso, "The Anthropocene Reviewed", e usando um sistema de avaliação de cinco estrelas, o livro traz ensaios bem-humorados e perspicazes sobre temas diversos, como as pinturas de Lascaux, Banco Imobiliário, ursinhos de pelúcia, o cometa Halley, entre outros.   

O termo “Antropoceno” foi proposto para designar o período geológico atual, em que os seres humanos alteraram profundamente o planeta e sua biodiversidade. Ao longo de mais de 40 ensaios, alguns inéditos, o autor mergulha em diversos aspectos contraditórios da humanidade, analisando nossas fraquezas e capacidades, com a certeza de que, para o bem ou para o mal, no antropoceno não há observadores desinteressados, apenas participantes.

Escrito em parte durante a pandemia global, "Antropoceno: Notas Sobre a Vida na Terra" faz um retrato ora divertido, ora tocante, dos tempos atuais. Com uma visão honesta e otimista, John Green nos relembra que não podemos prever os horrores do futuro, tampouco as maravilhas que nos aguardam, e que um dos pré-requisitos para sobreviver é ter esperança.


O que disseram sobre o livro

 “O livro perfeito para o momento que estamos vivendo. ” ─ People

“Uma análise da humanidade: como crescemos, como construímos, como destruímos e como enxergamos a nós mesmos. Muitas obras se saíram bem na tarefa de transformar o pessoal em universal, mas essa também transforma o universal em pessoal. ” Library Journal

“O que Green realmente quer nos dizer com essas inesperadas histórias é que há muito para se amar no mundo e que esse amor vale a pena. ” NPR.com

Sobre o autor
John Green é o autor consagrado de "A Culpa É das Estrelas""Quem É Você, Alasca?""Cidades de Papel" e "Tartarugas Até Lá Embaixo", entre outros sucessos. É um dos escritores contemporâneos mais queridos pelo público, com quase 5 milhões de livros vendidos no Brasil. Suas obras receberam diversos prêmios, como a Printz Medal, a Printz Honor e o Edgar Award.

Green foi duas vezes finalista do LA Times Book Prize e eleito pela revista Time uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. É também roteirista e apresentador do aclamado podcast "The Anthropocene Reviewed". Ao lado do irmão, Hank, lançou diversos projetos de vídeos online, incluindo o vlogbrothers e o canal educativo Crash Course. Ele mora com a família em Indianápolis, nos Estados Unidos. Foto: Marina Waters.


Você pode comprar "Antropoceno: Notas Sobre a Vida na Terra", de John Green, publicado pela editora Intrínseca, neste link.


Ficha técnica:
Livro: "Antropoceno: Notas Sobre a Vida na Terra" | Autor: John Green | Editora: Intrínseca | Tradução: Alexandre Raposo e Ulisses Teixeira | Páginas: 384 | Link do livro na Amazon: https://amzn.to/38FitLT

.: "O Homem Mais Inteligente da História" estreia em curta temporada


Baseado no livro de Augusto Cury, a pré-estreia da peça teatral acontecerá no dia 2 de setembro, quinta-feira, às 21h, no Teatro Bradesco, no Shopping Bourbon, em São Paulo. A adaptação do romance para os palcos é assinada pelo próprio escritor ao lado da também diretora Cristiane Natale e conta com os atores Gil Hernandez, Bianca Rinaldi, Ivan Parente, Marcelo Gomes, Murilo Inforsato e Priscila Dieminger no elenco. Apresentações serão nos dias 4 e 5 de setembro em São Paulo. Fotos: André Madrini


Após o sucesso nas livrarias pelo mundo, o consagrado romance sócio-emocional de Augusto Cury, considerado pelo autor uma obra vital de sua carreira, chega aos palcos com direção de Cristiane Natale. Considerado o psiquiatra mais lido do mundo nas últimas duas décadas, com 35 milhões de livros em mais de 60 países, Augusto Cury lançou "O Homem Mais Inteligente da História" em 2016, após 15 anos de estudos e pesquisas sobre gestão da emoção. 

A adaptação do romance para os palcos é assinada pelo próprio escritor ao lado de Cristiane Natale, que também é responsável pela direção do novo espetáculo. A pré-estreia acontece no dia 2 de setembro, às 21h no Teatro Bradesco. Em seguida, faz duas apresentações, 4 e 5 de setembro no Teatro Fernando Torres, em São Paulo.

“Eu me senti desafiada a contar essa história fantástica. A tarefa mais difícil foi escolher dentre tantas vertentes o que colocar em cena, pois o livro possui muitas situações extremamente envolventes. O resultado é uma montagem que promete muitas emoções aos espectadores”, afirma a diretora.

A obra conta a trajetória do cientista Marco Polo, especialista no funcionamento da mente, quando ele é desafiado pela ONU a estudar a inteligência de Jesus, o homem mais famoso da história. “Jesus foi (e ainda é) o maior especialista no território da emoção. O homem, mestre da sensibilidade, que demonstrou doçura e que enxergou nitidamente além das profundezas da nossa delicada condição humana. Soube lidar com a dor, não se abatia”, explica Cury. 

Quem dá vida ao protagonista na peça é o ator Gil Hernandez, que participa dessa montagem ao lado de Bianca Rinaldi, Ivan Parente, Marcelo Gomes, Murilo Inforsato e Priscila Dieminger. Além de abordar os principais aspectos da gestão da emoção, o espetáculo também fala sobre autocontrole, criatividade, solidariedade e amor, e ainda trata com sensibilidade temas polêmicos como depressão e violência contra a mulher.

A parceria entre a diretora Cristiane Natale e Cury dá continuidade à transposição da obra do escritor para os palcos, já que eles também são responsáveis pela adaptação de O Vendedor de Sonhos, espetáculo que foi lançado em 2018 marcando a estreia da obra de Cury no teatro e hoje já acumula 100 mil espectadores em mais de 150 apresentações realizadas de norte a sul do país e no exterior. 

A estreia de "O Homem Mais Inteligente da História" ainda repete a parceria com o empresário gaúcho Luciano Cardoso, fundador da Applaus, que é responsável pela montagem e produção executiva das turnês das peças do escritor. O produtor também responde pela direção artística da Dreamsellers, produtora do próprio escritor recentemente criada para a transposição de sua obra literária para teatro, cinema e seriados.

Sinopse
Quando o renomado psiquiatra Marco Polo vai a Jerusalém participar de uma reunião na ONU, ele é desafiado a estudar a mente do homem mais famoso da história: Jesus. Marco Polo, um dos maiores ateus da atualidade, se recusa, alegando não discutir religião, mas é instigado por uma plateia de intelectuais a realizar essa empreitada. Depois de muita resistência, ele aceita o desafio. É, então, montada uma mesa-redonda, composta por brilhantes profissionais para analisar a mente de Jesus sob os ângulos da ciência e não da religião.

A partir disso, o personagem começa uma jornada épica para saber se Jesus era um mestre em ter autocontrole, gerir sua emoção, trabalhar perdas e frustrações, libertar sua criatividade e formar pensadores. Ao estudar a mente de Jesus, Marco Polo surpreende os demais participantes da pesquisa que esperavam encontrar um homem comum, sem grandes habilidades intelectuais, mas que ficam admirados diante do inexplicável.


Ficha técnica
Espetáculo: "O Homem Mais Inteligente da História" | Adaptação: Augusto Cury e Cristiane Natale | Direção: Cristiane Natale | Elenco: Gil Hernandez, Bianca Rinaldi, Ivan Parente, Marcelo Gomes, Murilo Inforsato e Priscila Dieminger | Direção geral de produção: Luciano Cardoso | Assistente de direção: Marcus Veríssimo | Cenário e criação de luz: Pitty Santana | Trilha sonora: Wagner Passos | Figurinos: Débora Munhys | Técnico: Giuliano Caratori | Produção executiva: Marcelo Gomes | Coordenação de comunicação: Bruna Padoan | Assessoria de imprensa: Pombo Correio | Divulgação: Magali Bischoff | Design gráfico: Rafael Choaire | Gestão de tráfego digital: AT Marketing Digital | Assessoria jurídica: Ranzolin Propriedade Intelectual | Promoção: Dreamsellers | Realização: Applaus.

Serviço:
Espetáculo: 
"O Homem Mais Inteligente da História" | Teatro Bradesco / Pré-Estreia Nacional  | 
Rua Palestra Itália, nº 500 - Loja 263 - 3º Piso - Perdizes - São Paulo | Sessão única dia 2 de setembro, às 21h | Gênero: romance | Classificação etária: 10 anos | Duração: 70 minutos |  Ingressos solidários: com a doação de 1kg de alimento, qualquer ingresso tem 40% de desconto |  Serviço: Teatro Fernando Torres / Estreia Temporada Nacional | Teatro Fernando Torres: Rua Padre Estevão Pernet, 588 – Tatuapé | Dias 4 e 5 de setembro | Sábado, às 20h30 | Domingo, às 19h | Gênero: romance | Classificação etária: 10 anos | Duração: 70 minutos | Ingressos solidários: com a doação de 1kg de alimento, qualquer ingresso tem 40% de desconto. 



.: Campanha de doação de sangue é vinculada à série "Sob Pressão"


Neste ano, a ação será ampliada: a partir de 2 de setembro, por pelo menos uma semana, cerca de 138 pontos de coleta estarão mobilizados pelo país. Segunda temporada de "Sob Pressão" é lançada com ação de doação de sangue. Julio Andrade realizando cadastro para doação de sangue. Foto: Globo/Raquel Cunha

A série "Sob Pressão", que estreou sua quarta temporada na TV Globo no dia 12 de agosto, consegue estabelecer uma conversa com o público que vai além da tela, promovendo a reflexão e a mobilização da sociedade em torno de assuntos ligados à saúde, como a campanha de doação de sangue #correntesobpressão, que terá uma nova edição a partir desta semana.

Neste ano – em que a doação de sangue se torna ainda mais necessária diante do contexto de pandemia e a consequente redução dos estoques nos hemocentros - a ação ganha ainda mais força. Será realizada em 120 cidades do país, a partir do dia 2 de setembro, e se estende ao longo de, pelo menos, uma semana, o que ajuda a evitar aglomerações. Ao todo, mais de 130 pontos de coleta estarão mobilizados em 20 estados brasileiros, em um esforço conjunto que conta com a parceria de 18 grupos afiliados, além das emissoras da Globo em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Recife.  

Novamente, jornalismo e os programas de variedades da TV Globo entram nesta corrente e trarão, nos próximos dias, informações sobre a ação. O público que desejar doar deve verificar com o Hemocentro de sua região o protocolo adotado para a doação. Acesse a lista completa dos locais aqui: redeglobo.globo.com/novidades/noticia/tv-globo-promove-nova-campanha-de-doacao-de-sangue-vinculada-a-serie-sob-pressao.ghtml.

A data que marca o início da ação é motivada pela exibição do quarto episódio da temporada atual, em que um paciente precisa de sangue, mas não há mais bolsas disponíveis no hospital, despertando a reflexão sobre a importância da doação de sangue. “'Sob Pressão' aborda diversos assuntos inspirados na vida real. É um projeto que foi conceituado pra discutir e pensar a questão da saúde pública junto do entretenimento. E é muito gratificante ter esse espaço aberto com o público, mostrar para as pessoas que saúde, assim como a educação, é prioridade. Poder promover uma mobilização da população em torno de uma grande causa que pode ajudar a salvar muitas vidas nos traz um sentimento de dever cumprido”, ressalta o autor Lucas Paraizo. 

O diretor artístico Andrucha Waddington destaca o viés social da série, desde a primeira temporada. “Sob Pressão apresenta a realidade dos profissionais de saúde, unindo entretenimento e responsabilidade social, possibilitando mobilizar e informar a população para tentar transformar o cenário da saúde no Brasil para melhor. Na primeira temporada, por exemplo, após a exibição de um episódio sobre doação de órgãos, exibimos uma cartela que direcionava o público para o portal Adote (Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos), onde é possível buscar informação e conscientização sobre o tema. Aproximadamente 8 mil pessoas procuraram, pela primeira vez, informações para se tornarem doadoras”, destaca o diretor.  

Em paralelo à campanha, a Globo ainda realiza, no dia 3 de setembro, um seminário on-line, em parceria com a PUC-Rio, reunindo universitários e universidades de diferentes regiões do Brasil para uma conversa com os atores Julio Andrade, Marjorie Estiano e David Júnior, o diretor Andrucha Waddington, o autor Lucas Paraizo e o médico consultor da série Marcio Maranhão.

O evento será mediado pela jornalista Bianca Ramoneda e tem como intuito compartilhar com os estudantes a construção narrativa da série e como a discussão sobre saúde impacta a sociedade de várias formas, além de falar sobre a preparação para ‘Sob Pressão’, os dramas da vida real na ficção, o interesse do público em séries médicas, além da campanha nacional de doação de sangue. Os interessados em acompanhar a conversa podem se inscrever no link: https://bit.ly/SeminarioSobPressao.

Uma coprodução da Globo e Conspiração, "Sob Pressão" é escrita por Lucas Paraizo com Márcio Alemão, André Sirangelo, Pedro Riguetti e Flavio Araujo, com direção artística de Andrucha Waddington e direção de Andrucha, Mini Kerti, Rebeca Diniz, Julio Andrade e Pedro Waddington. Com produção de Isabela Bellenzani (Globo) e Mariana Vianna (Conspiração), e direção de gênero de José Luiz Villamarim, a série vai ao ar às quintas-feiras, após "Império". 

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

.:" Entrevista: Marrone, o Boi-Bumbá do "The Masked Singer Brasil"


Marrone, da dupla com Bruno, foi desmascarado na noite da última terça-feira. Ele é o talentoso Boi-Bumbá. Foto: Globo/Kelly Fuzaro


Mais um mascarado foi revelado no "The Masked Singer Brasil". Desta vez, o Boi-Bumbá foi desmascarado, e quem teve um chute certeiro foi a jurada Simone, que cravou o nome do músico Marrone, da dupla Bruno & Marrone. “Foi uma experiência totalmente diferente de tudo que eu já fiz nessa vida. Para mim é uma oportunidade única, as músicas que eu cantei eu sempre amei, mas eu nunca ia imaginar que eu ia ser convidado para fazer um programa assim”, conta Marrone, na entrevista abaixo.  

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar às terças-feiras na TV Globo, após a novela "Império", e também é exibido no Multishow, às quartas-feiras.  


Como foi a experiência de participar do "The Masked Singer Brasil"?
Marrone -
Foi uma experiência totalmente diferente de tudo que eu já fiz nessa vida. Eu já fiz algumas coisas com o Bruno, né? Agora, individual eu nunca tinha feito nada. Para mim é uma experiência única, as músicas que eu cantei eu sempre amei, mas eu nunca ia imaginar que eu ia ser convidado para fazer um programa assim. Eu senti muito feliz de poder participar. Foi e sempre será uma honra muito grande ter participado do "The Masked Singer Brasil". Eu estou muito feliz. Se tiver outro programa assim será um prazer estar de novo. 


Como é ver todo mundo e não ser visto? 
Marrone - 
É engraçado! São 12 participantes e todos mascarados. Eu quase não encontrava com os outros participantes e todos sempre com a roupa escrito "Não fale comigo". Eu via as pessoas, mas não sabia quem estava atrás da máscara. Minha guardiã que intermediava as conversas com a produção.

 
A Simone foi certeira no seu nome! Como foi ser desmascarado? 
Marrone - 
A Simone e o Edu são meus amigos, eu já conhecia antes. Eles identificaram mais porque eles me conhecem muito. A Simone é uma grande detetive mesmo, parece que ela sabe ler e identificar as personalidades que estão atrás da máscara.  


Como foi a reação dos seus amigos quando te viram na TV vestido de Boi-Bumbá no programa?
Marrone - 
Algumas pessoas já tinham me mandado no Instagram, mas eu não podia falar, né? Ontem no Gshow eles me mostraram alguns artistas que já estavam achando que era eu. Eles identificaram muito bem meu personagem. Mas isso faz parte do jogo. Foi muito bom, eu adorei participar. Foi tudo muito legal.  


E entrando no bolão, tem suspeita de quem sejam os outros participantes?
Marrone - 
Eu tenho alguns palpites do Girassol e da Gata Espelhada. Mas é muito difícil. Eu acho que o Lázaro Ramos pode estar lá mascarado.

.: "Na Sala com Clarice", peça literária online sobre Clarice Lispector, reestreia


Indicada ao Prêmio APCA 2020, peça do ator Odilon Esteves que estreou no ano passado reestreia dia 11 de setembro de 2021 e fará quatro apresentações ao vivo pela plataforma Zoom até 2 de outubro. Os espectadores escolhem, ao longo da sessão, a partir de um cardápio literário previamente preparado pelo ator, os textos que gostariam de ver interpretados. Cinco novos textos serão acrescentados ao cardápio desta temporada, e as obras escolhidas pelo público em uma sessão, não voltam no cardápio das sessões seguintes.

"Na Sala com Clarice" é uma peça literária online, interativa, que acontece aos moldes de um jantar. Só que neste jantar o cardápio é literário, composto por contos e crônicas de Clarice Lispector. E é o público quem escolhe, ao longo da apresentação, os cinco textos que gostaria que fossem apresentados naquela noite: um como entrada, dois como pratos principais, um como sobremesa e um como cafezinho. 

Obras que compõem um panorama de múltiplas facetas da autora, incluindo narrativas em que podemos perceber a própria Clarice em diferentes fases da vida. A duração da peça pode variar de 70 a 90 minutos, em função das escolhas do público. 


Como funciona
A cada rodada da apresentação são dados elementos diferentes para nortear a escolha dos espectadores: na entrada são mostrados "ingredientes" relacionados a alguns textos de Clarice; na rodada dos pratos principais são apresentadas as "sinopses"; a escolha da sobremesa se dá através de reproduções de "quadros" ou "objetos" associados a algumas de suas crônicas; para o cafezinho, última rodada, o espectador deve considerar apenas os "títulos". 

Esse caráter interativo possibilita que o público se posicione subjetivamente diante do leque de opções que lhe é oferecido, contribuindo para que haja um entrelace dos imaginários e dos desejos comuns dos espectadores reunidos naquela sessão. Um formato que visa aproximar ainda mais o público do acontecimento cênico-literário, implicando-lhes em sua construção e considerando cada apresentação como um percurso único.

Os textos escolhidos são apresentados na íntegra. O trabalho de oralização da palavra escrita visa oferecer ao leitor-espectador alguma outra nuance ou mesmo outras camadas de percepção e leitura de um texto já conhecido. A escuta como um lugar de potência.  


Passaporte - Ciclo completo
Clarice Lispector, durante muitos anos, escreveu aos sábados no Jornal do Brasil. Seus leitores esperavam semanalmente para encontrar seus novos textos. Preparamos então um percurso de quatro apresentações distintas, sem repetição dos contos e crônicas de Clarice. O público é convidado, portanto, a um passeio pela obra da autora por quatro encontros, em quatro sábados seguidos. Para isso criamos um "Passaporte" para quem quiser participar deste Ciclo Completo.   


Clarice aos olhos do ator
“A escrita de Clarice já reverberou em mim de muitas formas. A primeira obra que conheci foi "A hora da estrela", na adolescência. E Macabéa me doía, porque eu conheci várias Macabéas no norte de Minas Gerais, onde nasci. 

Quantas vezes as contradições humanas nos textos de Clarice me convidaram a encarar as minhas próprias! Quantas vezes me senti estrangeiro, mesmo na cidade onde nasci! Tenho fotos em que pareço triste, mas na lembrança tenho certeza de que estava alegre, a despeito de não estar sorrindo. Em seus livros, encontro mundos onde caibo. E onde cabem meus amigos, minha família, e todo o mundo que desconheço. 

Além do mais, seu dia a dia ordinário tem aura de realidade mítica. Clarice teve algum convívio ou foi lida e admirada por muitos dos meus ídolos: Chico Buarque, Fernanda Montenegro, Carlos Drummond de Andrade. 

E junto do seu amor por Recife, ela sinaliza também uma relação forte com Minas.  Na crônica "Das Vantagens de Ser Bobo", que é um estandarte contra a cultura da esperteza, essa doença do "levar-vantagem-em-tudo-e-a-qualquer-preço" tão recorrente no Brasil, ela descreve o bobo como a antítese do esperto, e afirma que há lugares que facilitam ser bobo, e Minas Gerais é um exemplo disso. Além disso, sua proximidade com tantos mineiros, a admiração profunda por Lúcio Cardoso, a amizade com Fernando Sabino, enfim... queria ter sido contemporâneo dela, mas só nasci onze meses após sua morte. E no entanto, através de seus livros, venho atravessando a vida em sua companhia.”  


Sobre a seleção de textos
O critério de seleção das obras seguiu uma linha afetiva. “Escolhi primeiramente textos que me atravessam, que me intrigam, alguns que me divertem, muitos que me emocionam, outros que me questionam, uns que me colocam diante do espelho ou à beira do mistério indizível. Depois tive que abrir mão de muitos contos, porque queria quase tudo. Meu critério era muito amplo, quase uma falta de critério. Então cortei da lista, primeiro, os contos mais extensos que, sozinhos, já dariam uma peça. Mas nesta nova temporada pude retomar alguns textos que haviam ficado de fora na primeira"

"Ao longo do processo deste espetáculo é que fui me dando conta de que a seleção estava diversa, uma espécie de panorama de algumas das facetas de Clarice e achei bom que assim fosse. Primeiro porque a obra dela é mesmo multifacetada e sempre me chegou de formas igualmente diversas. E porque todos nós somos mesmo muito vastos, cheios de nuances e contradições. E especialmente Clarice nunca se furtou de procurar conhecê-las, de mostrá-las, de mergulhar nelas”, conta Odilon.


Centenário de Clarice
Em 2020 celebraram-se 100 anos do nascimento de Clarice Lispector. Sua obra, de muitas facetas, ora propõe mergulhos vertiginosos na subjetividade humana ora, a partir de situações cotidianas, revela momentos de pura epifania. 

De família ucraniana, ela veio para o Brasil com menos de dois anos de idade e, enquanto brasileira, considerava-se pernambucana. Passou sua infância em Recife, cenário de muitos dos seus contos e crônicas. Aos 15 anos muda-se com a família para o Rio de Janeiro. Aos 19, ingressa na faculdade de Direito. Aos 23 anos, casa-se com o diplomata Maury Gurgel Valente com quem teve dois filhos. Viveu em diversos países: Itália, Suíça, Inglaterra e Estados Unidos. Separa-se do marido aos 39 anos e retorna ao Rio de Janeiro,  residindo no bairro do Leme até o fim de sua vida. 


Ficha técnica
Espetáculo:
"Na Sala com Clarice" | Textos: Clarice Lispector | Concepção e atuação: Odilon Esteves |  Codireção e direção de arte: Fernando Badharó | Trilha sonora: Barulhista | 
Iluminação: Lucas Pradino | Pesquisa Iconográfica: Camila Pavanelli |  T.I.: Arthur Balduini | 
Coordenação de assessoria de imprensa: Douglas Picchetti e Helô Cintra - Pombo Correio | Produção de vídeos: Flora Servilha |  Consultoria de produção: Juliana Sevaybricker | 
Produção Executiva: Ricelli Piva |  Apoio Institucional: Banco do Brasil

Temporada
Espetáculo: 
"Na Sala com Clarice" |  Data e horário: 11 de setembro a 2 de outubro de 2021 | 
Sábados às 20h |  Classificação indicativa: 12 anos |  Duração: 70 a 90 minutos (dependendo das escolhas do público) |  www.sympla.com.br/nasalacomclarice |  Lotação: 990 pessoas


.: Grace Gianoukas comemora 40 anos de carreira com dois espetáculos


Grace Gianoukas comemora 40 anos de carreira com a estreia de dois espetáculos: "Grace em Revista", um monólogo sobre a sua carreira, dia 25 de setembro no Clube Barbixas de Comédia e "O 'L' Perdido", escrito e interpretado pelas autoras/atrizes Grace Gianoukas e Agnes Zuliani, no dia 5 de setembro, no Teatro Folha. Foto: Priscila Prade

"O 'L' Perdido" é uma comédia,  escrita e interpretada pelas autoras/atrizes Grace Gianoukas e Agnes  Zuliani, que traz de volta aos palcos as amigas Leila e Laila, personagens criadas pela dupla para um esquete do Projeto Terça Insana.  A direção é de Roberto Camargo. A estreia acontece no dia 5 de setembro, às 19h, no Teatro Folha, com espetáculos sempre aos domingos até o dia 28 de novembro.

Leila e Laila são amigas de infância que durante a pandemia acabam se reencontrando. Laila é doce e generosa; Leila é cheia de energia e decidida, tanto que se muda para a casa de Laila para ajudá-la, de perto, a enfrentar a vida e as pessoas que a cercam.

Com a convivência, pontos de vista antagônicos surgem e elas resolvem fazer uma “live”, diretamente da copa da casa, para que a audiência decida com quem está a razão sobre os pontos de divergência. “Queremos que todos relaxem e deem muita risada, assim como nós nos divertimos ao criar este espetáculo. Estamos todos precisando rir... até de nós mesmos”, fala Grace Gianoukas sobre "O 'L' Perdido". Com um diálogo rápido, hilariante e afiadíssimo, as atrizes fazem rir e refletir.


Ficha técnica
Espetáculo:
 "O 'L' Perdido" |  Elenco: Grace Gianoukas e Agnes Zuliani | Cenário: Renato Caldas | Direção: Roberto Camargo | Diretor de produção: Paulo Marcel | Design de luz: Roberto Camargo | Cenário: Renato Caldas | Realização: Ventilador de Talentos | Assessoria de imprensa: Flavia Fusco Assessoria de Comunicação | Fotos de estúdio: Priscila Prade | Visagismo: Eliseu Cabral | Figurinos: Infini | Agradecimentos especiais: ACM-sp |  Esquina do Fuad: Infini.


Serviço:
Espetáculo:
"O 'L' Perdido" |  Texto e interpretação: Grace Gianoukas e Agnes Zuliani | 
Direção: Roberto Camargo | Gênero: comédia | Estreia: 5 de setembro de 2021 |  Temporada: de 5 de setembro a 28 de novembro de 2021, aos domingos, 19h | Duração: 70 minutos |  Classificação etária: 16 anos | Realização: Ventilador de Talentos |  Teatro Folha | Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323. Vendas online: www.teatrofolha.com.br


.: Chapados de Cloroquina: colapso humanitário na visão de um brasileiro

Ensaio aponta a falta de empatia dos brasileiros com semelhantes durante a epidemia de covid-19. E-book acaba de chegar às lojas virtuais e já figura nas listas dos títulos mais vendidos de Política


O que houve conosco durante esta pandemia? Assassinamos a empatia? Estávamos conscientes ou embriagados? É a partir destes questionamentos que o escritor e pensador Alexandre Gossn conduz sua nova obra, Chapados de Cloroquina – a morte da empatia (Editora Autografia), onde faz uma reflexão sobre a primeira pandemia que está vivendo, analisando os principais fatos dos últimos meses.

Neste ensaio, Gossn levanta as possíveis causas de uma segunda epidemia em nossa sociedade: o narcisismo e a falta de empatia com nossos semelhantes. Invocando o estudo feito nos anos 1940 pelo filósofo Karl Jaspers sobre a culpa pelo nazismo entre os cidadãos alemães, o autor questiona como as futuras gerações verão o momento atual.

“Nenhum evento, doença, revolta, insurreição ou guerra matou tantos brasileiros como a covid-19. E o que fizemos? Chapamos. Chapamos nas festas clandestinas, nas aglomerações evitáveis e nas abominações que cometemos. Chapamos nossos celulares e redes sociais de ódio, fake news, egoísmo e futilidades, chapamos muito”, analisa o autor.

A ideia do livro surgiu no final de 2020, quando Gossn, impactado pelas notícias de grandes aglomerações e festas e em meio a protestos contra máscaras e críticas infundadas contra as vacinas, começou a pensar no assunto.

“Esta é uma obra que foi escrita em meio ao fogo cruzado da pandemia, como um testemunho do dia a dia e sob fortes impressões vividas pessoalmente. Não tentei ser artificialmente racional, mas também tentei não sucumbir cem por cento às emoções de quem atravessa uma pandemia”, avalia o autor, que brinda o leitor com o registro do que viveu, sentiu e refletiu durante o período, embasado em várias fontes de dados que estão disponíveis na publicação.

Gossn considera que este livro é uma sequência de sua obra anterior, Fascismo Pandêmico, lançada no ano passado, que traça um paralelo entre o surgimento do fascismo, nos anos 1920, logo depois da pandemia mundial do século passado, e o período atual, com a Covid-19, abordando ainda o movimento que apareceu com a Gripe Espanhola e ganhou força nos dias atuais por meio de uma ideologia de ódio. O título figurou entre os mais vendidos da Amazon em sua categoria por várias semanas e o bom desempenho fez com que o autor lançasse o livro no mercado internacional, com versões em espanhol e inglês.

Chapados de Clorquina promete seguir o mesmo caminho de sucesso do título anterior. Sua versão digital começou a ser comercializada na semana passada e já está entre os 100 mais vendidos de Política. No site da Livraria Martins Fontes Paulista ele está entre os top 10.

Sobre o autor: Paulistano e morador de Guarujá, Alexandre Gossn é advogado, mestre em Direito Ambiental, urbanista e pensador. Ele se declara um humanista na essência e, depois de se dedicar por mais de 30 anos aos estudos e à carreira no Direito, em 2019, resolveu resgatar um sonho antigo de voltar a escrever. Além de Chapados de Cloroquina e Fascismo Pandêmico, ele também é autor de Cidadelas & Muros: como o ser humano se tornou um animal urbano e de Liberdade, Metamoralidade & Progressofobia.


Serviço

Chapados de Cloroquina – a morte da empatia 

Autor: Alexandre Gossn

Editora Autografia

306 páginas

Compre o livro por aqui: amzn.to/3Dx262m

Outras informações em alexandregossn.com.br


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