quarta-feira, 1 de setembro de 2021

.: Escritora empresta descendência armênia para personagem


Assim como a Alma, personagem do lançamento da VR Editora, a escritora argentina Magda Tagtachian também tem descendência armênia - ela faz parte da terceira geração de armênios na Argentina.

Reconhecida internacionalmente pelo trabalho de valorização da história do povo armênio, Magda reflete em "Alma Armênia" as experiências pessoais sobre a cultura. Além da descendência, há outros detalhes que aproximam a escritora da protagonista - no release abaixo você encontra mais detalhes sobre.

Quem se atreve a julgar um amor? Ao emprestar descendência armênia para personagem de novo livro, escritora argentina Magda Tagtachian recheia romance contemporâneo com conflitos históricos do Oriente Médio. Madga Tagtachian faz parte da terceira geração de armênios na Argentina. A escritora e jornalista empresta a descendência para Alma, protagonista de Alma armênia. Reconhecida internacionalmente pelo trabalho de valorização da história do povo armênio, Magda reflete na obra publicada pela VR Editora as experiências pessoais sobre a cultura.

Depois de se apaixonar pelo filho do editor-chefe do jornal que trabalha, um homem casado, Alma decide viajar ao Oriente Médio para se reconectar com suas raízes e se desvincular deste amor proibido. É neste movimento ousado que encontra muito mais do que imagina: conflitos internos e externos com uma infinitude de possibilidades.

Além da descendência armênia, há outros detalhes que aproximam a escritora da protagonista. Madga trabalhou por 20 anos no jornal argentino Clarín, assim como Alma, que antes da viagem atuou por 18 anos no Boston Times. A desconexão com o emprego foi outro motivo que impulsionou a personagem a abandonar o país e mergulhar nas suas origens.

Ao longo das páginas, a história faz paralelos dos acontecimentos com movimentos de xadrez, jogo muito popular na Armênia que Alma aprendeu com o seu avô. Conflitos políticos contornam a narrativa e enriquecem a produção com a realidade histórica do Oriente Médio.

Amor, autoconhecimento, história e cultura envolvem as 464 páginas de Alma armênia, leitura que empolga fãs de “O Gambito da Rainha” pelo envolvimento do jogo e conquista leitores de Julia Quinn pelo cunho histórico. Como num tabuleiro de xadrez, o amor faz sua jogada e quem comanda esta partida é Madga Tagtachian.


Sinopse do livro
Alma é uma mulher em sua maturidade. Descendente de armênios que migraram para a América, cresceu rodeada das histórias e da culinária de sua terra. Por meio dos relatos de seus avós, também aprendeu sobre a luta do povo armênio, numa guerra que parece nunca ter fim. Em seu trabalho como jornalista do Boston Times, Alma conhece Lucciano, fotógrafo com quem viaja para cobrir uma pauta do jornal.

Nesta viagem surge uma conexão especial entre os dois e, com o passar dos anos, fica cada vez mais evidente o magnetismo irresistível que os envolve. Há, no entanto, um problema: Lucciano, além de filho do editor-chefe de Alma, é casado. Para completar, depois de 18 anos trabalhando no jornal, Alma não se identifica mais com o lugar e precisa finalizar este ciclo. Em meio às turbulências da paixão e da necessidade de mudança, ela decide viajar ao Oriente Médio para se reconectar com suas raízes. Nessa jogada perspicaz, ela encontrará muito mais do que imagina: conflitos internos e externos com uma infinitude de possibilidades.

Sobre a autora:
Magda Tagtachian faz parte da terceira geração de armênios na Argentina. Escritora e jornalista, trabalhou em revistas e, por vinte anos, no jornal argentino Clarín. Publicou seu primeiro livro em 2016, Nomeolvides Armenuhi, em que narra o genocídio armênio por meio da história de sua avó. No mesmo ano, fez sua primeira viagem à Armênia. Em 2018 recebeu, do Conselho Nacional Armênio na América do Sul, a distinção Hrant Dink – um reconhecimento de seu trabalho em prol dos direitos humanos. Romântica, sonhadora e pisciana, crê na intuição e no amor à primeira vista.

Você pode comprar "Alma Armênia", escrito por Magda Tagtachian, publicado pela editora VR Editora, neste link.

Ficha técnica
Título: 
"Alma Armênia" | Autora: Magda Tagtachian | Editora: VR Editora  | Tradução: Mariana Marcoantonio | Páginas: 464 páginas | Formato: 16 x 23 cm | Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3jxUKDW

terça-feira, 31 de agosto de 2021

.: O que são os "Dez Anéis de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis"?


Em 02 de setembro, espectadores e fãs da Marvel vão conhecer a história de Shang-Chi (Simu Liu) em “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”. O filme conta sobre esse jovem chinês criado por seu pai em reclusão e treinado em artes marciais. Quando ele tem a chance de entrar em contato com o resto do mundo, logo percebe que seu pai não é o humanitário que dizia ser, vendo-se obrigado a se rebelar.

Umas das perguntas mais recorrentes sobre o filme é: o que são os Dez Anéis? Qual o poder que o artefato concede àqueles que o usam? E nós contamos para você!

A lenda dos Dez Anéis diz respeito aos anéis criados por uma raça alienígena chamada de Makluans, que foram descobertos por Wenwu - pai de Shang-Chi - nos destroços de uma espaçonave. Em cada anel foi preso um guerreiro cósmico diferente e cada um confere com poderes únicos a quem os usa. Segundo as HQs de Shang-Chi, que inspiraram o roteiro do filme, são eles os anéis:

Explosão de Gelo: este anel tem a capacidade de atordoar um adversário através do frio, podendo diminuir sua temperatura até bem próximo do zero.

Mento-Intensificador: aumenta os poderes mentais. Assim, ele permite que quem o usa controle mentes e crie ilusões.

Explosão Elétrica: cria fortes correntes de energia.

Explosão de Chamas: emite um raio de calor de radiação infravermelha que geralmente resulta em chamas.

Luz Branca: é capaz de alterar a gravidade e emitir energia eletromagnética de várias formas.

Luz Negra: pode absorver toda a luz, criando áreas de completa escuridão

Feixe de Desintegração: tem o poder de destruir ligações entre átomos e moléculas. Uma vez que esta não é uma habilidade qualquer, há um tempo de recarga de 20 minutos antes de ser possível utilizá-la novamente.

Feixe de Vortex: permite a quem o usa manipular o ar de diversos modos.

Feixe de Impacto: conta com uma variedade de aplicações possíveis, podendo derrubar inimigos, desviar projéteis, criar vibrações sônicas e mais, tudo através de uma forte emissão de energia.

Reorganização da Matéria: dá ao usuário a capacidade de manipular matéria. Desse modo, é possível alterar o estado físico das coisas, transformando algo de sólido para líquido ou líquido para gasoso, por exemplo.

"Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis" estreia dia 02 de setembro nos cinemas.

Sobre a Marvel Studios: Marvel Studios, uma divisão da Marvel Entertainment, produz filmes baseados no império de quadrinhos mais emblemático do mundo. Com uma biblioteca de mais de 8 mil personagens, Marvel Studios cria franquias de filmes de sucesso que, até o momento, incluem Homem de Ferro, O Incrível Hulk, Thor, Capitão América: O Primeiro Vingador, Os Vingadores, Homem de Fero 3, Thor: O Mundo Sombrio, Capitão América: O Soldado Invernal, Guardiões da Galáxia, Vingadores: Era de Ultron, Homem-Formiga, Capitão América: Guerra Civil, Doutor Estranho, Guardiões da Galáxia Vol. 2, Spider-Man: Homecoming, Thor: Ragnarok, Pantera Negra, Vingadores – Guerra Infinita e Homem-Formiga e A Vespa. Marvel Entertainment é uma subsidiária integral da The Walt Disney Company. 

.: Larissa Manoela é uma Sugar Baby em "Diários de Intercâmbio"?


Jovem, linda, inteligente, ambiciosa e sonhadora. Essas são as características de uma tradicional Sugar Baby, e coincidentemente também de Bárbara, personagem de Larissa Manoela no novo filme da Netflix "Diários de Intercâmbio".

No filme, uma jovem de 23 anos, brasileira, interpretada pela Larissa Manoela, trabalha como vendedora de revistas no aeroporto do Rio de Janeiro e tem o sonho de passar uma temporada nos Estados Unidos. No aeroporto ela conhece Brad, um americano de 35 anos, que após encontros e desencontros, iniciam um relacionamento à distância.

Brad é um homem mais maduro, 12 anos mais velho que Bárbara, possui uma vida financeira estável, mora em uma casa de luxo, grande e confortável. Acho que já vimos esse filme… Coincidências à parte, eles começam a namorar e ela vai para os Estados Unidos onde lá ele faz de tudo para propor momentos incríveis. Após todo o desenrolar do filme, no intuito de não ter que manter um relacionamento a distância Brad inclusive pede Bárbara em casamento, oferecendo um visto permanente para morar nos EUA ao seu lado, dando a oportunidade e opção também de ajudá-la em seus estudos.

Será questão de tempo até a internet começar a chamar o Brad de Sugar Daddy? Isso só o tempo dirá. Se você ainda não sabe o que é um relacionamento Sugar, te explico: Se trata basicamente de um homem maduro e bem resolvido financeiramente que mantem um relacionamento com uma mulher mais nova, onde deseja oferecer a ela uma vida mais confortável, ajudá-la financeiramente, aproveitar memoráveis viagens e novas experiências. Bem parecido com a história de Brad e Bárbara, não é mesmo? Coincidência, certeza.

A Netflix dessa vez acertou em cheio e mostrou pra gente que relações entre homens mais velhos e mulheres mais novas é normal, existe desde que mundo é mundo. Mesmo que no final do filme o casal não tenha permanecido junto, a experiência é válida e a vida é muito curta para não ser aproveitada ao máximo!

Caso tenha se identificado com a história e sonho da personagem, você também pode ter um Sugar Daddy para chamar de seu ou Sugar Baby se você for um homem bem sucedido, é claro. Esse estilo de vida possui diversas plataformas de namoro online (que ajudam muito na pandemia). Por isso, listamos algumas das melhores opções de sites Relacionamento Sugar mais famosas no Brasil:


BeSugar.com | MeuPatrocinio.com | MeuMatch.com


E aí, tá preparado para vivenciar aquela experiência de filme? Se joga.






.: "Virkadaz": tempos caóticos e o desejo de viver em outra realidade

No livro "Virkadaz", Renata Dembogurski percorre mundos alternativos e surreais influenciados por Neil Gaiman, Philip K. Dick, Philip Pullman e até George Orwell


E se, de repente, em meio a todo o caos, você descobre que é possível deixar essa realidade? Não por mágica, mas por meio do mesmo mecanismo que torna possível sua TV de LED: os saltos quânticos. A verdade é que diversos dispositivos digitais da atualidade — computador, smartphone, câmera e tablet — dependem da física quântica ou física das possibilidades. Com base nestes mesmos princípios, você poderia acessar realidades alternativas.

É o que fizeram Zuwi e seus amigos no livro "Virkadaz". Esta história instigante aborda de forma original teorias quânticas, rachaduras do tempo, mundos alternativos e desconhecidos. Mescla em uma fantasia temas científicos como justificativa para a provável existência de um universo muito maior do que o conhecido.  O leitor acompanha Zuwi que mora com a mãe e nutre várias dúvidas sobre a morte do pai em um acidente misterioso.

Em seu aniversário de 14 anos, Zuwi é sugado para uma realidade cheia de vilões perigosos e eventos surreais. Perseguições e adrenalina têm como cenários bibliotecas do tamanho de cidades, locais incolores e terríveis antros do mal. Tanto quanto em livros como "His Dark Material", "Lugar Nenhum" e "O Homem do Castelo Alto", "Virkadaz" mexe com a possibilidade de multiversos.

Trago multiversos como fuga do normal (pandemia). Está todo mundo saturado dessa rotina só em casa. Livros como Virkadaz são um alívio esperado. É viajar e se divertir em uma aventura inusitada. Para os jovens que saíam, passeavam e viajavam ficou um vazio a ser preenchido com algo que gere emoção da mesma forma. Virkadaz é uma aventura leve daquelas gostosas em que o protagonista faz você se sentir parte da história.” (Renata Dembogurski)

É o típico livro que traz a sensação: será que isso existe? É possível? Renata Dembogurski utiliza os conceitos mais inusitados do mundo atômico, que se comporta de maneira desafiadora, mas que estão presentes na rotina para embasar o enredo. Com isso, traça uma linha tênue entre o real e o imaginário.

E, afastando-se dos termos técnicos, a autora lança mão de neologismos “fora da caixinha” como plix, plixar, index e scrats. Palavras criadas para aproximar a narrativa dos jovens com uma aventura perspicaz em um multiverso cheio de personagens irreverentes e corajosos.  Em Virkadaz infinitas possibilidades se abrem para Zuwi. A cada escolha, novas variáveis se desdobram.

"Virkadaz" é o novo livro da premiada escritora paranaense, que também é roteirista, redatora publicitária e ghostwriter. Em 2014, Renata Dembogurski venceu o prêmio pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) com um spin-off de Virkadaz chamado “Pense Melhor Antes de Pensar” que também recebeu o título de 10 melhores livros infantojuvenis pelo Sweek em 2018.


Ficha Técnica:

Título: "Virkadaz"

Autora: Renata Dembogurski

ISBN: 978-65-89851-36-3

Páginas: 179

Formato: 15x21cm

Preço: R$ 48 (físico)

Link de venda: Amazon e Inverso

Sobre a autora: Renata Dembogurski nasceu em Foz do Iguaçu/PR e divide residência entre a cidade natal e Curitiba/PR. Escritora, ghostwriter, diretora de redação publicitária e roteirista. Com várias obras premiadas, em 2021 foi finalista do Prêmio Off Flip de Literatura.


.: "O Amor Liberta": Roberta Campos faz show de lançamento em Copacabana

Foto: divulgação


"O Amor Liberta” é o novo álbum de Roberta Campos. Com 11 faixas inéditas, o trabalho produzido por Paul Ralphes mostra uma Roberta que se abriu para outros gêneros. Na mistura de sua MPB de voz e violão com indie, jazz, bossa nova ou blues, as faixas ganham swing e preservam a leveza característica da artista. Roberta Campos se apresenta no Teatro Claro Rio, em Copacabana, no dia 10 de setembro, às 20h. Os ingressos podem ser adquiridos pela SYMPLA (bileto.sympla.com.br/event/68504/d/105029).

Voltar aos palcos inunda o meu coração de amor, de coisa boa, de vida! Eu fiquei por mais de um ano esperando muito por esse momento e agora tenho muita energia e vontade de subir em muitos e muitos palcos pelo Brasil e pelo mundo. No palco do Teatro Claro Rio, além das canções do disco novo, vou cantar meus sucessos e vou fazer releituras de canções que gosto, como da banda Legião Urbana, do Lô Borges e muito mais!”, revela.

Neste show, Roberta apresentará suas mais novas músicas acompanhada da banda Pedro Mamede (bateria); Marco Britto (teclados); Alexandre Katatau (baixo); João Gaspar (guitarra), além de outras tantas que marcaram a carreira da artista e foram de grande sucesso nas rádios e também nas trilhas das novelas nacionais.

Assim, as novas faixas que já são sucesso de público e crítica, como “Miragem” (assista aqui ao clipe), “Pro Mundo Que Virá”, “Começa Tudo Outra Vez” e “É Natural”, estarão juntas de hits como “De Janeiro a Janeiro”, “Minha Felicidade”, “Abrigo” e de suas releituras tão particulares de “Casinha Branca” e “Quase sem Querer”, entre outras tantas belas canções de amor e de bem viver que marcam o estilo da cantora e compositora mineira.

A direção musical é da própria Roberta Campos. Figurino de Julia Pak.

‘“O Amor Liberta” é um álbum que fala sobre o meu momento, traz uma mensagem de resiliência, amor, força, coragem! Partindo do amor próprio que reverbera em toda a nossa vida. Fiquei por 6 anos sem lançar um álbum cheio e nesses seis anos eu me conheci muito, eu me perdoei, me melhorei, me aceitei, eu aprendi a me amar!", conta Roberta.


Foto: divulgação


SERVIÇO:

Roberta Campos | O Amor Liberta 

Local: Teatro Claro Rio – Rua Siqueira Campos, 143 – 2º piso – Copacabana.

Data: 10 de setembro (sexta)

Horário: 20h

Ingressos: Entre R$ 30,00 e R$ 80,00

Vendas: bileto.sympla.com.br/event/68504/d/105029

Classificação: Livre

*Show transmitido no Canal 500 da TV Claro.

O Teatro Claro Rio segue todos os protocolos sanitários.


.: Museu do Amanhã vence prêmio por divulgação da ciência no país

Foto: Divulgação


Um dos principais reconhecimentos a profissionais e instituições que contribuem para a divulgação da ciência brasileira, o prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica é oferecido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que premiou este ano o Museu do Amanhã. O reconhecimento se deu pelo trabalho de tornar acessível ao público o conhecimento sobre Ciência, Tecnologia, Inovação e seus avanços e foi escolhido como o melhor na categoria "Instituição ou Veículo de Comunicação". A premiação desta 41ª edição acontecerá em cerimônia virtual durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, entre os dias 2 e 8 de outubro de 2021.

Em meio ao cenário desafiador vivenciado por todo o mundo atualmente, a ciência é peça-chave, tornando o trabalho da comunidade científica essencial na linha de frente ao combate à pandemia de Covid-19. A Comissão Julgadora pela decisão do prêmio, justifica que a escolha do Museu do Amanhã se deve ao seu papel fundamental na museologia de ciência no país em área estratégica. "Ele trouxe novos públicos para os museus de ciência e divulgação científica. A instituição investe em exposições, eventos que promovem o debate acerca do impacto da ciência na sociedade e a reflexão sobre o nosso futuro, além de investir na capacitação de divulgadores, professores e estudantes. É importante destacar que o Museu do Amanhã entrou no calendário turístico e educativo da cidade do Rio de Janeiro e no país. No entanto, seu impacto não se restringe à cidade do Rio do Janeiro, pois tem usado as mídias sociais para transmitir suas atividades adequando à linguagem própria destas mídias".

Ricardo Piquet, presidente do IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão, responsável pela gestão do Museu do Amanhã, enfatiza que o equipamento atrai um público que não costumava frequentar museus e que isso valoriza ainda mais o trabalho da equipe de tornar a ciência mais acessível e atraente. "O prêmio nos coloca na galeria de grandes instituições de ciências, de grandes pesquisadores e comunicadores. É uma honra ter esse reconhecimento de uma instituição como o CNPq por compartilharmos conhecimento, de forma inovadora, com a população em geral, especialmente num ano em que a ciência passou a fazer parte do dia a dia das pessoas, provando ser fundamental para a nossa existência", reforçou Piquet.

Em 2020, quando boa parte do país entrou em quarentena, o Museu do Amanhã criou uma série de programas para se manter conectado e em diálogo com o seu público, entre os quais o "Amanhãs Aqui e Agora", série de conversas com a presença de cientistas, psicanalistas, economistas, ambientalistas, artistas e especialistas em diversas áreas. Os temas do ano na curadoria, como as emergências climáticas, os oceanos e a biodiversidade, passaram a ser analisados sob o prisma do Coronaceno, que aponta para vastas transformações que a civilização enfrenta no Antropoceno - era em que as ações da humanidade modificam a natureza a tal ponto que põem em risco a sua própria sobrevivência.

Na reabertura, depois de seis meses de pandemia, o Museu do Amanhã atualizou a sua exposição de longa duração para apresentar aos seus visitantes novas informações sobre o coronavírus. Vídeos novos com depoimentos de especialistas, fotos e dados viraram referência para o público. Além do conteúdo, a mensagem de que a ciência e a educação salvam vidas foi explicitada na forma como o museu promoveu a volta do público, com sinalização sobre o distanciamento social, a obrigatoriedade do uso de máscara e a orientação dos educadores para que as pessoas respeitassem as regras e o protocolo sanitário exigido para conter a pandemia.

Em março de 2021, o museu inaugurou a exposição temporária "Coronaceno - Reflexões Em Tempos de Pandemia", um convite ao público para refletir sobre como a influência humana e a globalização foram fundamentais na disseminação do novo coronavírus. O tour virtual da mostra está disponível no artsandculture.google.com/culturalinstitute/beta/u/0/story/9gVhS6T56XCs0w

Com mais de 4,5 milhões de visitantes em cinco anos de existência, o Museu do Amanhã tem uma narrativa estruturada em cinco áreas (Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós), num percurso que propõe ao visitante refletir sobre cinco questões: de onde viemos, quem somos, onde estamos, para onde vamos e como queremos ir. Com base em evidências científicas e dados fornecidos por instituições e centros de ciência de todo o mundo, o museu oferece uma visita informativa, lúdica e interativa, através de vídeos, jogos, fotos e instalações.

Sobre o Museu do Amanhã: O Museu do Amanhã é um museu de ciências aplicadas que explora as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência. Inaugurado em dezembro de 2015 pela Prefeitura do Rio, é um equipamento cultural da Secretaria Municipal de Cultura, que opera sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu já recebeu mais de 4 milhões de visitantes e conta com o Banco Santander como patrocinador máster, a Shell Brasil como mantenedora e uma ampla rede de patrocinadores que inclui IBM, Engie, Globo e Lojas Americanas, além do apoio de B3, EMS, EY, Booking.com, Carrefour e CSN. O Museu foi originalmente concebido pela Fundação Roberto Marinho.

Prêmio: O Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica é individual e é atribuído em um sistema de rodízio a uma das três categorias: "Jornalista em Ciência e Tecnologia", "Instituição ou Veículo de Comunicação" e "Pesquisador e Escritor". A sua criação, em 1978, representa uma homenagem ao médico, pesquisador, jornalista e educador, José Reis, que conseguiu aliar uma importante carreira como pesquisador de renome internacional ao trabalho de explicar ciência de modo didático por meio da imprensa.

A diversidade dos vencedores - entre os quais veículos de comunicação, instituições de pesquisa, equipes de programas de televisão, além de pesquisadores e seus trabalhos individuais - comprova a importância do Prêmio José Reis para motivar a criação dos mais diferentes mecanismos de divulgação científica e tecnológica.


segunda-feira, 30 de agosto de 2021

.: "Como Ter Uma Vida Quase Normal" em cartaz no Teatro das Artes


Inspirado no livro "Como Ter Uma Vida Normal Sendo Louca", de Camila Fremder e Jana Rosa, o espetáculo tem adaptação e direção de Rafael Primot. Monique Alfradique protagoniza a comédia sobre a vida de uma mulher contemporânea tentando encontrar seu lugar no mundo. 


O espetáculo "Como Ter Uma Vida Quase Normal" volta em cartaz durante curta temporada no Teatro das Artes, a partir do dia 11 de setembro. O Resenhando.com já assistiu e tem duas críticas sobre a peça: "Como Ter Uma Vida Quase Normal" reinventa Monique Alfradique e "Como Ter Uma Vida Quase Normal" em cinco motivos para não perder.

Monique Alfradique protagoniza a comédia sobre a vida de uma mulher contemporânea tentando encontrar seu lugar no mundo. Ágil, inteligente e engraçado, o texto narra a história de uma mulher moderna, que depois de passar por decepções amorosas, fracassos profissionais e experiências nada convencionais na vida virtual, permanece incansável tentando lidar e sobreviver com seus dilemas contemporâneos (e que no fundo são os de todos nós).

Inspirado no livro "Como Ter Uma Vida Normal Sendo Louca", de Camila Fremder e Jana Rosa, o espetáculo tem adaptação e direção de Rafael Primot. Dona de seu destino, ela tenta fazer suas próprias escolhas, apesar da pressão constante da sociedade para que ela leve uma vida considerada “normal”. E afinal será que se encaixar nos padrões é assim mesmo tão necessário? 

Sufocada, ansiosa, impulsiva, ela muitas vezes se perde no turbilhão de informações que recebemos por todos os lados nos dias de hoje. A peça fala sobre a vida, as dores, os amores e todas as mazelas que assolam os 30 e poucos anos: Venci na vida? Sou suficientemente independente? Sou bem sucedida? Sou amada? Sei amar?

Os efeitos da ansiedade na vida desta mulher aparecem sob o filtro de uma cabeça fervilhante de pensamentos, mãos trêmulas, falta de ar e, sobretudo, humor. E, claro, sempre rindo de si mesma o que confere a tudo isso graça, humanidade e identificação. Ansiosa e caótica ela atravessa seus dias na busca por encontrar a si mesma e acaba descobrindo que talvez precise de muito menos do que imagina para ser feliz.


Ficha técnica
Espetáculo: 
"Como Ter Uma Vida Quase Normal" | Espetáculo livremente inspirado no livro "Como Ter Uma Vida Normal Sendo Louca", de Camila Fremder e Jana Rosa | Dramaturgia e direção: Rafael Primot | Elenco: Monique Alfradique | Direção de arte: Carolina Bertier | Cenografia: Willian Linitch | Figurino: Karen Brusttolin | Desenho de luz: Aline Santini | Trilha sonora: Daniel Maia | Preparação corporal: Rodrigo Frampton | Assistente de direção: Haroldo Miklos | Coordenação de comunicação: Beth Gallo | Assessoria de imprensa: Daniela Bustos e Thaís Peres - Morente Forte Comunicações | Coordenação do projeto gráfico: Haroldo Miklos e Carolina Bertier | Fotografia: Caio Gallucci | Conteúdo web: Jady Forte |  Redes sociais: Gabriela Torres, Lorraine Fonseca e Paloma Adeodato | Coordenação de produção: Egberto Simões | Produção executiva: Martha Lozano | Coordenação administrativa: Dani Angelotti | Assistência administrativa: Alcení Braz | Administradora: Magali Morente | Idealização: Monique Alfradique & EnkapothadoArtes Ltda. | Produtores associados: Selma Morente, Celia Forte, Monique Alfradique e Rafael Primot | Produção: Morente Forte Produções Teatrais | Patrocínio: Audi


Serviço:

Espetáculo: "Como Ter Uma Vida Quase Normal" | Teatro das Artes (769 lugares) | Shopping Eldorado - Avenida Rebouças, 3970 – 3° piso | Telefone: (11) 3034-0075 | Bilheteria: de quinta a domingo, das 13h às 19h | Acessibilidade | Aceita todos os cartões de débito e crédito | Não aceita cheque | Estacionamento: R$ 18 até duas horas | Vendas: www.sympla.com.br | Sábados e domingos, às 19h | Duração: 70 minutos | Recomendação: 14 anos | Temporada: de 11 de setembro até 3 de outubro.


.: Crítica: "Como Ter Uma Vida Quase Normal" reinventa Monique Alfradique


.: "Como Ter Uma Vida Quase Normal" em cinco motivos para não perder



.: Teatro infantil: "O Pescador e a Estrela" chega ao CCBB São Paulo


Musical infantil conta a história de um jovem pescador deficiente visual e sua jornada para resgatar o seu amor.

"O Pescador e a Estrela" conta a história de Fabiandro, um pescador deficiente visual que, na busca por seu amor desaparecido – uma estrela de verdade –, mostra que há muito mais para se ver do que só o que se pode enxergar. Essa é a essência do musical infantil original que estreia dia 4 de setembro no Centro Cultural Banco Brasil São Paulo, depois de ter cumprido temporadas de sucesso nos CCBB do Rio de Janeiro e de Brasília.

O projeto, com patrocínio do Banco do Brasil, terá sessões presenciais, com limite reduzido de cadeiras, 40% da capacidade, para garantir o distanciamento e o uso de máscara durante a apresentação será obrigatório. De casa, o público também poderá assistir ao espetáculo, que será transmitido através do canal do Banco do Brasil em www.youtube.com/c/bancodobrasil nos dias 2, 3, 9 e 10 de outubro, das 9h de sábado às 21h de domingo, e de graça.

O musical, com direção de Karen Acioly e texto de Thiago Marinho e Lucas Drummond, tem como protagonista um menino solitário que não consegue mais enxergar a felicidade. Ele, então, é convidado por uma "mensageira das estrelas" a voltar o olhar para dentro de si, a fim de entender que há coisas na vida que não podem ser vistas, apenas sentidas.

Conduzido pela mensageira, o menino se transforma no jovem Fabiandro, um pescador apaixonado por uma estrela, apesar de nunca tê-la visto. Os dois, pescador e estrela, se encontram todas as noites à beira da praia, onde cantam, dançam e se divertem juntos. Ele na terra e ela no céu.

Um dia, porém, a estrela desaparece. Decidido a reencontrá-la, ele parte em uma jornada rumo ao céu. Ao seu lado vai Hortênsia, uma menina superprotegida pelas tias que quer, mais que tudo, conhecer o mundo. O que ambos não sabem é que, logo atrás, está o ganancioso casal Prattes Prattes que planeja roubar a estrela.

O papel da mensageira é encenado por Sara Bentes. “Fazer parte deste musical é um desafio encantador e que me faz crescer muito. Uma felicidade estar num trabalho com tanta beleza e delicadeza. Fazer parte deste grupo é acolhedor, uma alegria", diz Sara. 

Para Lucas Drummond e Thiago Marinho, autores da peça, o espetáculo traz uma mensagem de esperança, superação e fala sobre um reencontro com o que perdemos. “Nós perdemos muito nos últimos tempos: amigos, familiares, amores. É como se uma luz em nós tivesse se perdido também, assim como a estrela do Fabiandro. Através deste espetáculo original e brasileiro, nós queremos inspirar o público a reencontrar essa alegria, esse brilho dentro de si, porque acreditamos que é isso que a arte e a cultura fazem. “O Pescador e a Estrela” mostra que sempre há caminhos para não deixarmos essa luz se apagar, por mais difíceis que sejam de enxergar”, ressaltam.

A direção de movimento é da atriz e bailarina Moira Braga, também deficiente visual. “Participar de um projeto novo e com essa qualidade de afetos e de talentos, com uma configuração artística que foca na acessibilidade e inclusão, é um presente. Eu me sinto muito honrada de poder atuar onde meu trabalho é reconhecido”, celebra, Moira.

O projeto se propõe a dar protagonismo à deficiência visual, ampliando a reflexão sobre a acessibilidade dentro das artes cênicas, principalmente voltadas ao universo da infância, tanto dentro do espetáculo como na composição da equipe técnica e artística.

A cenografia de Doris Rollemberg transforma o palco do CCBB no universo íntimo e simbólico do protagonista. O espaço, pequeno e confinado, é cercado por véus, membranas que dificultam a visão, mas que caem quando seu mundo se expande através da sua imaginação.

Karen Acioly, diretora artística do espetáculo, se dedica à autoria de projetos e programas multidisciplinares para infância há 35 anos. Autora de livros, roteiros audiovisuais e diretora de textos teatrais premiados, é curadora internacional de exposições, festivais e idealizadora do FIL – Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens, que acontece há 18 anos.

“A saudade é um sentimento muito silencioso no coração de uma criança e precisamos falar sobre isso. Inventamos um espetáculo que olha para o que sente essa criança e que a escute. A música nos guia, em movimentos circulares, através do imaginário de um menino que precisa inventar uma cidade, descortinar os seus véus e viver uma perigosa aventura, para ver o que sente”, afirma Karen.

Ficha técnica:
Espetáculo:
"O Pescador e a Estrela" | Direção: Karen Acioly | Texto e letras: Lucas Drummond e Thiago Marinho | Elenco: Lucas Drummond, Diego de Abreu, Luisa Vianna, Sara Bentes e Thiago Marinho | Figurino: Kika Lopes | Cenário: Doris Rollemberg | Iluminação: Renato Machado | Direção de movimento: Moira Braga |  Músicas e trilha originais: Wladimir Pinheiro | Programação visual: Patrícia Clarkson | Direção de produção: Bruno Mariozz | Realização: Palavra Z Produções Culturais | Idealização: Nossa! Cia de Atores e Palavra Z Produções Culturais 


Serviço
Espetáculo: 
"O Pescador e a Estrela" (56 lugares - Lotação de 40%) | Temporada: 4 de setembro a 3 de outubro | Sábados e domingos, às 15h | Último dia terá sessão dupla às 11h e às 15h | Temporada digital em outubro: dias 2, 3, 9 e 10, das 9h de sábado às 21h de domingo – YouTube Banco do Brasil. | Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo: rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo, São Paulo |  Aberto todos os dias, das 9h às 18h, exceto às terças | Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô | Outras informações: (11) 4297-0600 | Estacionamento conveniado e translado: o CCBB possui estacionamento conveniado na rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). No trajeto de volta, tem parada na estação República do Metrô | Normas de visitação e segurança referentes à COVID-19 no site www.bb.com.br/cultura e na emissão do ingresso.


.: Musical "Guerra de Papel" estreia dia 3 de setembro no Teatro Viradalata


Musical jovem, "Guerra de Papel" atualiza mito grego ao tratar de luto e vidas perdidas nas periferias. Estreia dia 3 de setembro no Teatro Viradalata Com interpretação brechtiniana  e música ao vivo,  grupo Tô em Outra Companhia de Teatro  discute a dura realidade enfrentada pelos  jovens negros da periferia.


Segunda peça da trilogia de pesquisa da Tô em Outra Cia. de Teatro sobre Teatro Grego e Periferia, "Guerra de Papel - Uma Tragédia Urbana Musical" é o novo espetáculo do grupo de repertório do Jaguaré, na zona oeste de São Paulo. Estreia dia 3 de setembro, sexta, às 21h, e cumpre temporada presencial no Teatro Viradalata até dia 26 do mesmo mês. Haverá, ainda, transmissões pela Sympla nos mesmos dias e horários. Sexta e sábado às 21h. Domingo às 19h.

Com duração de 60 minutos, em média, a encenação acontece ao vivo com atores e banda de quatro músicos (executando 12 músicas) no palco do Teatro Viradalata para uma plateia de 120 pessoas, 60 % da lotação do espaço. Duas câmeras e atores microfonados garantem as transmissões, realizadas também ao vivo para o público que optar por assistir online pelo Youtube e redes sociais da companhia. Será o mesmo espetáculo, presencial ou virtual.  

Se na primeira peça da trilogia ("Das Ruas, um Orfeu de Mochila"), o grupo adaptou o mito de "Orfeu e Eurídice" para os tempos atuais, celebrando o amor, em "Guerra de Papel" a Tô em Outra Cia. de Teatro - sempre na estética do teatro musical – transporta o mito de Antígona para a contemporaneidade e retrata o luto. A reflexão proposta agora passa pelo precário ensino público brasileiro e o genocídio dos negros, principalmente em escolas periféricas, consequência do combate entre polícia e traficantes.

Enquanto na mitologia grega, a figura de Antígona - filha do casamento incestuoso de Édipo e Jocasta – é aquela que tenta enterrar s eu irmão, na peça da companhia ela é a personagem central, a mulher negra na luta para descobrir quem tirou a vida de seu filho Aramiz, morto em consequência de uma bala perdida dentro da sala de aula.

Depois da tragédia com o filho, Antígona estampa o rosto do menino nos jornais, camisetas e em sua janela, gritando em sua comunidade, fazendo sua própria guerra. “Queremos falar sobre as mortes nas periferias, sempre invalidadas pela mídia e pela polícia, que nunca realiza uma investigação séria para encontrar o culpado. Tipo o que vemos com o caso Marielle Franco. Um caso famoso, de uma vereadora periférica, pessoa pública, até hoje sem conclusão”, comenta o diretor geral Jorge Alves.


Dramaturgia: concepção
Os mitos colaboram na compreensão das relações humanas e ajudam a ampliar nosso entendimento sobre o mundo e nós mesmos. Eternos, estão presentes na vida de cada ser humano, que é um pouco Deus e herói de sua própria história.

A mulher na obra é muito presente. A professora, a irmã e a mãe, três mulheres que tiveram seus pensamentos e sentimentos revirados por uma criança que teve sua vida interrompida. Também retratada na peça, Ismênia, irmã de Antígona, é a mulher que perdeu o sobrinho de forma brutal, uma pessoa que tenta amenizar o peso da saudade e a da insatisfação da vida, tanto dela quanto de sua irmã Antígona. Se sente impotente, não encontra força em seus braços para segurar a irmã e mesmo com esse sentimento, ela está o tempo todo pensando na sua família. Regida pelas lembranças do filho, Antígona sente cada vez mais raiva da justiça dos homens e espera encontrar paz na justiça divina. A professora abre a narrativa com uma conversa sincera com Deus, tentando buscar as respostas para os questionamentos que não encontra nos mortais. A morte do filho leva Antígona a repensar o futuro dos alunos e buscar outra forma, através do ensino, para tornar seus alunos seres pensantes e realizadores.

“Escolhemos contar esta história para mostrar uma realidade que, infelizmente, ainda é muito presente. A lei natural da vida é que os filhos enterrem seus pais, mas sabemos que o destino inverte de forma cruel os papéis”, comenta o ator Jorge Alves. “A peça é dura, assim como a vida da minoria-maioria da população”, pensa Jorge Alves.


Encenação
A Tô em Outra Cia. de Teatro se consolida pelo trabalho no âmbito de pesquisa em teatro grego e épico. Em Guerra de Papel, a proposta do grupo é pesquisar a interpretação dos atores a partir da técnica do dramaturgo e encenador alemão Bertold Brecht, Gestus, forma de interpretação do texto a partir do corpo. Este processo de interpretação pressupõe um método de construção de fora para dentro sem que os artistas se envolvam emocionalmente com as personagens.

Como no teatro épico, a proposta é o distanciamento do ator perante a personagem. Além, de inserir características de interpretação do teatro grego, como corpo e voz ampliados. Jorge destaca a presença do coro como essencial para a montagem, visto que Guerra de Papel, de acordo com ele, é uma manifestação. “E manifestação, para ter uma força maior, é feita pelo coletivo. Ele tem destaque na relação com o público, não raro quebrando a quarta parede.”


Cenário, figurino, luz e música
A ação se passa em uma escola, que pode ser uma casa ou espaço público. Os figurinos cumprem dupla função no espetáculo, com composições de peças cotidianas com uniforme escolar. Cada peça tem características únicas de cada personagem, assim, buscando transparecer a personalidade de cada UM e realçando texturas e cores para imprimir a ideia de individualidade dentro de um coletivo. A iluminação acompanha as movimentações dos atores no palco e em suas pontuais áreas de atuação. É composta, quase que em sua totalidade, por retas que remetem aos diversos caminhos e escolhas feitas pelos personagens durante a trama. Sem variações de cores, a luz cria espaços realistas e lúdicos.

Possui variações de movimentos, acompanhando o acelerado ritmo das cenas e dos personagens, o que dá à obra uma dinâmica ágil e juvenil, como o próprio texto. Ao vivo, quatro músicos estão em cena, com direção musical e arranjos de Paulo Henrique Costa. A criação musical tem inspiração em gêneros como samba e funk, ritmos presentes nas periferias. Os atores cantam suas angústias para o público.


Sobre o grupo
Desde sua criação, em 2012, a companhia realiza intervenções culturais e artísticas em periferias de São Paulo e desenvolver um núcleo de pesquisas e desenvolvimento de atores. Com sede no Jaguaré, foca seu trabalho na relação entre periferia e mitologia grega e direciona seus espetáculos sempre ao público jovem. Tem cinco peças no repertório, sendo três autorais (entre eles "Um Tempo para o Infinito", de Andreza Rodrigues e Thuane Campo), um de Hugo Possolo ("Cérebro à Vinagrete") e outro de Marcelo Romagnoli ("Filosofia da Revolução"). 

"Das Ruas, um Orfeu de Mochila" foi escrito em 2012 e apresentado por dois anos em periferias e no Interior do Estado com o apoio do projeto Vizinho Legal, ação social da Roche Brasil na comunidade do Jaguaré, e com o patrocínio do Programa Aprendiz Comgás (PAC), iniciativa da Comgás em parceria com a Associação Cidade Escola Aprendiz. Em 2018, o musical ganhou sete prêmios com voto popular nas categorias Melhor Ator e Atriz Coadjuvante, Melhor Ensamble, Melhor Coreografia, Melhor Cenário e Figurino e Melhor Texto Adaptado no III Prêmio MP de Teatro Musical Independente.


Sinopse
Contornado pelo mito de Antígona, a peça trata da tragédia que ocorre todos os dias nas periferias do Brasil, das balas encontradas em corpos e corpos perdidos. Guerra de Papel é a luta para se ter uma identidade. “Se nascemos, se temos nossas certidões, por que querem nos tirar e entregar uma certidão de óbito? Apagar nossos nomes, nossas histórias, é uma guerra para nos mantermos vivos”.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Guerra de Papel" | Texto: Andreza Rodrigues e Thuane Campos | Letras: Andreza Rodrigues, Jorge Alves, Paulo Henrique, Leo Matheus, Thuane Campos | Músicas: Jorge Alves, Leo Matheus e Paulo Henrique Costa | Arranjos Musicais: Paulo Henrique Costa e Leo Matheus | Direção Geral: Jorge Alves | Direção musical: Paulo Henrique Costa | Músicos instrumentistas: Fabrício Spezia (piano e teclas), Julio Lino (baixo), Leo Matheus (violão e cavaquinho) e Tunuka (percussão e apoio vocal) | Direção de movimentos e coreografias: Gustavo Medeiros | Figurino: Gabriela Araújo | Cenário: Heron Medeiros | Assistente de direção: Andreza Rodrigues | Assistente de produção: Thuane Campos | Design de luz e op.: Fernando Ferreira | Design de som: Radar Sound | Assessoria de imprensa: Arte Plural – M. Fernanda Teixeira e Macida Joachim | Programação visual: Agência Artprint | Produção: Tô em Outra Produções Culturais | Realização: Tô em Outra Cia. de Teatro | Elenco: Mayara Tenório – Antígona. Thayna Rodrigues – Ismênia.  Claudine Palhàres – Professora. Cinthia Tomaz – Ensamble. Larissa Noel – Favela e Ensamble. Renan Marques – Ensamble. Uédia Alves – Ensamble. Vittor Oliver – Ensamble.


Serviço:
Espetáculo: 
"Guerra de Papel" | De 3 a 26 de setembro de 2021 | De sexta a domingo. Sexta e sábado às 21h. Domingo às 19h | Sessão extra: dia 24 de setembro | No dia 17 de setembro não haverá sessão. |  Nos dias 11 e 18 de setembro haverá sessão acessível em Libras | Sessões presenciais e virtuais | O espetáculo é recomendado para maiores de 12 anos | Duração: 60 minutos | Capacidade (com protocolo de distanciamento): 120 pessoas | Teatro Viradalata: rua Apinajés, 1387 - Sumaré, São Paulo (Metrô Vila Madalena) | Ingresso presencial: inteira - R$ 30; Meia-Entrada - R$ 15 | Ingresso virtual: R$ 200 (valor único). Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/68468.


.: "Como se Criam Filhos Assim?" baseia-se em lições que deram certo


Livro tem prefácio de Marcos Piangers e dá dicas sobre temas controversos na educação infantil.


Qual é a pergunta que todo pai/mãe gostaria de ouvir? Sem dúvida: “como se criam filhos assim?”. Com prefácio do escritor do best-seller "O Papai É Pop", Marcos Piangers, o livro  "Como se Criam Filhos Assim? Uma História de Sucesso" foi escrito pela médica Benedita Abreu e tem dicas para que pais ouçam a este questionamento com mais frequência e possam se sentir orgulhosos e agradecidos quando atingem o saldo de filhos adultos, profissionais de sucesso, responsáveis e felizes.

Dizem que as crianças de hoje em dia são mal criadas, impacientes, grosseiras, mimadas. Mas acredito que essa sempre foi a reclamação dos mais velhos. Toda geração mais velha diz que a nova geração está perdida. Não há geração perdida: o que nos falta hoje em dia é tempo e paciência, e dicas claras como as que Benedita oferece neste livro, afirma Marcos Piangers.

Benedita Abreu quer levar aos pais e às mães atualmente envolvidos na tarefa de educar uma abordagem simples, acessível e resumida dos principais temas e em educação infantil. Entre esses, birras, limites e castigos, elogios, brigas entre irmãos. O que será que ela tem a compartilhar sobre esses e outros temas?

Para a autora, a tarefa mais nobre da vida é educar (criar) os filhos. “É uma missão nobre porque nós somos os responsáveis por acompanhar estes seres únicos em todos os sentidos de crescimento, seja físico, emocional, social. Temos que fazê-los sentirem-se amados, especiais e importantes. Em nenhuma missão gostaríamos de ser tão bem-sucedidos”, testemunha ela, mãe de dois filhos, hoje médicos com importantes papéis nas comunidades em que vivem e trabalham.

A ideia de escrever o livro veio após uma grande cirurgia de câncer de ovário e algumas complicações que deixaram Benedita Abreu fora do ar, respirando por aparelhos por uma semana, dos 16 dias em que passou numa Unidade de Terapia Intensiva. “Como acompanhantes tinha meus dois filhos, super dedicados, adivinhando os pensamentos e sonhando com tudo de que eu precisava. Eles assumiram todas as decisões, condutas e cuidados do meu tratamento”, conta.

No hospital ouviu muitas vezes a mesma pergunta: “Como se criam filhos assim? Quero que os meus sejam deste jeito”. Ela acabou dando dicas à equipe que a assistia sobre como lidar com crianças. E aceitou a possibilidade de compartilhar isso com mais pessoas através desta obra.

Apesar de não ser autoridade em Educação, Benedita Abreu destaca a importância de experiências pessoais junto às técnicas e ensi­namentos de psicólogos e educadores, unindo-se bom senso, equilíbrio emocional dos pais, tudo para executar esta difícil tarefa com sucesso. Para ela, são indispensáveis regras de convivência e comunicação, limites e castigos, uso do elogio da maneira correta, incentivar a autonomia e as escolhas, dentre outros temas.

Nos dias atuais, a autora vive a experiência de ser avó como nova abor­dagem do mesmo tema. Segundo ela, esta é uma nova oportunidade de participar na educação e crescimento, mas não com o papel de ensinar diretamente, porém o de orientar indiretamente os filhos e as noras a serem bons pais e cooperar nessa condução. “Sim, mas consciente de que temos agora um papel coadjuvante, não mais o papel principal, que já não é nosso, embora às vezes a gente se confunda”, admite. Você pode comprar o livro "Como se Criam Filhos Assim? Uma História de Sucesso" escrito por Benedita Abreu, lançado pela editora Autografia, neste link.

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