terça-feira, 24 de agosto de 2021

.: Globoplay: "Marimar" estreia às vésperas do aniversário de Thalia

Plataforma lança primeira parte de novela mexicana que conta história de amor, vingança e transformação


Thalia é uma das principais artistas do México, conhecida em todo o mundo por seu trabalho como atriz e cantora. Ela protagonizou títulos importantes das telenovelas mexicanas ao longo de mais de 30 anos de carreira. Entre eles, a trama ‘Marimar’, que estreia em duas etapas no Globoplay. A primeira parte já está disponível na plataforma, desde segunda (23 de agosto), às vésperas do aniversário de Thalia, que interpreta a personagem que dá título à história. A artista completa 50 anos no próximo dia 26. 

A trama de Inés Ródena, exibida originalmente em seu país em 1994, conta a história de uma jovem que vive em uma situação muito humilde junto com seus avós em um povoado à beira mar no México. No mesmo lugar, mas em uma situação financeira totalmente oposta à de Marimar, está Sérgio (Eduardo Capetillo). A vida dos dois se cruza e Marimar logo se vê apaixonada pelo rapaz. 

Sergio, que vive às turras com a madrasta e com seu pai, se casa com Marimar para afrontar os parentes, mas logo depois do casório vai para outra cidade cumprir seu contrato como jogador de futebol. É aí que a vida de Marimar se transforma em um verdadeiro martírio. Ela sofre com as atitudes de Angélica (Chantal Andere), madrasta de Sergio, que faz até com que ela seja presa por roubo. 

Ao sair da cadeia, grávida de Sergio, Marimar vai embora do povoado e consegue um emprego na casa de um homem muito rico e doente, Gustavo Albama (Miguel Palmer), que vive atormentado por ter abandonado sua namorada grávida no passado e sonha reencontrar a filha. Algum tempo depois de empregar Marimar, ele descobre que ela é sua filha. A jovem simples acaba se tornando uma bela dama da sociedade assumindo outro nome, Bella. 

A trama que apresenta uma história de amor, vingança e transformação conquistou fãs ao redor do mundo. A novela foi exibida em diversos países fazendo com que a protagonista colecionasse admiradores do seu trabalho, inclusive no Brasil. 

.: Mariana Ximenes participa do "The Masked Singer Brasil'


Programa estreia nova fase nesta terça-feira. Foto: divulgação do espetáculo "Cara Palavra"

Mistério e curiosidade não param de chegar ao "The Masked Singer Brasil". E nesta semana, dia 24, após a novela ‘Império’, o programa tem uma convidada especial: Mariana Ximenes se junta ao time de jurados – Taís Araújo, Simone, Eduardo Sterblitch e Rodrigo Lombardi – para entrar no bolão e dar os seus pitacos sobre os participantes do reality. Tudo acontece sob o comando de Ivete Sangalo e com Camilla de Lucas nos bastidores. 

A competição entra em sua segunda fase com uma apresentação especial do Unicórnio – eleito o melhor da noite na estreia e que já tem sua vaga garantida para a próxima semana. Já os outros participantes continuam na disputa e os dois menos votados pela plateia, em cada combate, se enfrentam em um duelo final para decidirem quem será o desmascarado da semana.  

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar às terças-feiras na TV Globo, após Império, e também é exibido no Multishow, às quartas-feiras.  



Taís Araújo, Simone, Rodrigo Lombardi e Eduardo Sterblitch são os jurados do The Masked Singer Brasil. Foto: Globo / Fernanda Tiné

 

"The Masked Singer Brasil" nas redes sociais 

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Foto: divulgação

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

.: "A Desumanização" tem Fernanda Nobre e Maria Helena Chira no elenco


“...Éramos gêmeas. Crianças espelho. Tudo ao meu redor se dividiu pela metade com a morte da minha irmã. De nós duas, ela era a sonhadora. Dizia que quando crescesse, queria ser longe. Eu dizia que ninguém é longe. As pessoas são sempre perto de alguém ou perto delas mesmas. São sim, ela dizia. Algumas pessoas são longe. Quando crescer eu quero ser longe.” 

O Banco do Brasil apresenta e patrocina peça inspirada em romance do escritor português Valter Hugo Mãe. O espetáculo, dirigido por José Roberto Jardim, traz à cena a história de uma gêmea que perdeu sua irmã na infância. Tendo que amadurecer sem sua metade e melhor amiga numa cidade conservadora do interior da gelada Islândia, ela se depara com situações e intolerâncias que a fazem rever de maneira drástica sua relação com a família, amigos e moradores daquela sociedade opressiva. Fotos: Victor Iemini 

A escrita original do grande escritor português Valter Hugo Mãe toma a cena no espetáculo "A Desumanização", adaptação inédita no Brasil de livro homônimo do premiado autor. Dirigida por José Roberto Jardim e trazendo no elenco Fernanda Nobre e Maria Helena Chira, a encenação faz uma imersão no quarto romance do escritor português e poderá ser vista presencialmente no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil RJ, que segue todas as normas de biossegurança vigentes.

A peça aborda questões psicológicas, como a passagem da infância para a juventude e o contato íntimo com a experiência da perda e da dor através da história das irmãs islandesas Halla e Sigridur. Halla perdeu sua irmã gêmea muito cedo, e vive com o peso de carregar em si a existência das duas. Ao mesmo tempo em que se sente oprimida por “ser duas”, acredita que esta é a única forma de manter sua metade viva e próxima.

O espetáculo
O palco está dividido em duas metades com cenários espelhados, e cada atriz ocupa uma das metades. Num jogo de projeções em tempo real, em que contracenam com a própria imagem e uma com a outra através das imagens projetadas, as duas atrizes contam a história das irmãs Halla e Sigridur.

A montagem de "A Desumanização" busca uma linha narrativa que preserva as imagens idealizadas pelo autor, criando uma leitura paralela. Duas atrizes em cena falam do passado e, ao mesmo tempo, revivem as diferentes passagens das fases de menina para mulher, as descobertas dolorosas e a necessidade de se sentir inteira.

No romance, o “longe” é representado pela Islândia, lugar mítico e sombrio. Cenicamente, esse “longe” existe dentro das personagens, e nas palavras de Valter Hugo Mãe. O lirismo e a poesia estão presentes e há uma lente de aumento na questão da falta de identidade, da falta da outra metade, da duplicação.

A personagem Halla assiste sua irmã, Sigridur, morrer. Ou melhor: a vê ser plantada “para nascer árvore”, como assim contaram para ela. A obra é recheada de analogias e sentimentos profundos e de afeto. Alguns perturbadores, outros de encantamento. “...Era fundamental que fôssemos cada vez mais gêmeas”.

Para José Roberto Jardim, dirigir "A Desumanização" é uma oportunidade de criar, sobre um palco, a jornada proposta por Valter Hugo Mãe, na qual o mundo e suas contradições encontram símbolos e lirismos tão arquetípicos quanto o desejo da personagem Halla em sobreviver ao que ela considera absurdo e, paradoxalmente, belo. “É um grito por sua paridade, autonomia, liberdade e pela busca de entendimentos nesse mundo tão árido e individualista”, analisa Jardim. 

Sinopse
A peça conta a história de Halla (interpretada pelas duas atrizes), uma gêmea que perdeu sua irmã na infância. Tendo que amadurecer sem sua metade, sua irmã e melhor amiga, numa cidade do interior da gelada Islândia, onde o conservadorismo e preconceitos fazem parte do dia a dia, ela se depara com situações e intolerâncias que a fazem rever de maneira drástica sua relação com a família, amigos e moradores daquela sociedade opressiva.


Palavra de atriz
“Poder realizar 'A Desumanização' no Rio de Janeiro é como um sopro de esperança. Conseguir voltar aos palcos, recuperando a força do teatro e da cultura no nosso país, é um privilégio, ainda mais levando as palavras do Valter Hugo Mãe. Espero que esse encontro com o público tenha a força do recomeço, esse que todos estamos precisando!”  - Maria Helena Chira.

“Este texto nunca teve tanta relevância como neste momento que estamos vivendo. O espetáculo conta a história de uma menina, que perdeu sua irmã gêmea na infância. Então ela tem que aprender a amadurecer e continuar sem a sua metade, sua irmã e melhor amiga, numa cidade do interior da Islândia. Nesse rito doloroso de passagem que ela tem que passar, ela se depara com situações e intolerâncias que a fazem rever sua relação com a família e moradores naquela cidade opressiva. E cada dia me cai mais fichas sobre o que estamos dizendo, a Islândia do texto é o nosso Brasil, intolerante e preconceituoso, que conta hoje com mais de 450 mil mortos pela covid-19. Mortos que eram a “alma gêmea” de alguém, sentindo dolorosamente estas tristes perdas.” Fernanda Nobre.


Origem e trajetória da peça
O projeto de montagem de "A Desumanização" foi idealizado pela atriz Maria Helena Chira, que conseguiu o aval do autor para adaptação para os palcos do livro lançado em 2013 pela editora portuguesa Porto Editora e editado no Brasil pela extinta editora Cosac Naify, em 2014, tendo vendido mais de 35 mil exemplares até 2018. A temporada de estreia da peça em São Paulo, em 2019, contou com a presença de Valter Hugo Mãe, que celebrou a bela tradução, para o palco, de uma narrativa profundamente feminina. 


O CCBB-Rio funciona de quarta a segunda (fecha terça), das 9h às 19h aos domingos, segundas e quartas e das 9h às 20h às quintas, sextas e sábados. A entrada do público é permitida apenas com agendamento online (eventim.com.br), o que possibilita manter um controle rígido da quantidade de pessoas no prédio. Ainda conta com fluxo único de circulação, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool gel e sinalizadores no piso para o distanciamento. Nos teatros e cinemas a capacidade está reduzida para 40%. Tudo para garantir aos visitantes segurança e conforto. Confira as normas de visitação e segurança referentes ao covid-19 no site www.bb.com.br/cultura e na emissão do ingresso. 


José Roberto Jardim - Diretor
Diretor, dramaturgo, iluminador e ator, vem, ao longo dos últimos anos, acumulando prêmios e recebendo reconhecimento internacional, sendo convidado para se apresentar em diversos festivais, como ator e como diretor. Com “Adeus Palhaços Mortos”, recebeu importantes premiações e participou de festivais internacionais. Com “A Cor que Caiu do Espaço” e “O Poço e o Pêndulo”, concorreu a premiações de direção em 2018 (tendo conquistado algumas, como o APTR). Em 2019, foi convidado a estrear o espetáculo “Há Dias que Não Morro” no International Antalya Theatre Festival, na Turquia.


Fernanda Nobre - Atriz
Indicada a Melhor Atriz pelo prêmio Shell RJ 2016 por sua atuação no espetáculo “O Corpo da Mulher como Campo de Batalha”, de Matei Visniec, começou sua carreira artística aos 8 anos de idade, tendo no currículo, hoje, 14 novelas, 8 séries e 3 filmes. No teatro, participou de dez espetáculos. Entre estes, foi dirigida por Aderbal Freire Filho, João Fonseca e Fernando Philbert. Recentemente, esteve em cartaz com “Soror”, com direção de Caco Ciocler.


Maria Helena Chira - Atriz
Formada pela ECA, é idealizadora da adaptação do livro para os palcos. Em teatro, trabalhou com diretores como Leonardo Moreira e José Possi Neto, além da extinta Cia. de Teatro em Quadrinhos. Estreou na TV com a série “Som & Fúria”, dirigida por Fernando Meirelles, na Rede Globo. Fez algumas novelas na emissora e séries em canais fechados, tendo recebido o Prêmio Telas de Melhor Atriz por “Zé do Caixão”, série que coprotagonizou com Matheus Nachtergaele. 


Ficha técnica

Espetáculo: "A Desumanização" | Patrocínio: Banco do Brasil |  Realização: Centro Cultural Banco do Brasil | De: Valter Hugo Mãe |  Direção: José Roberto Jardim | Adaptação:  Fernando Paz |  Elenco: Fernanda Nobre e Maria Helena Chira | Música original: Marcelo Pellegrini |  Desenho de luz: Wagner Freire | Coordenação de produção:  Mônica Guimarães |  Cenografia:  Belisa Pelizaro |  Figurinos: João Pimenta  | Videografismo e videomapping: André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo) |  Visagismo: Leopoldo Pacheco | Assistência de direção: Louise Belmonte | Produção executiva: Lívia Pinheiro | Administração: Julia Sousa |  Assistência de cenografia: Mariana Godone | Fotos: Victor Iemini |  Idealização do projeto: Maria Helena Chira | Realização: MoG Produtora | Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany


Serviço:

Espetáculo: "A Desumanização" | Estreia: dia 26 de agosto (5ªf), às 18h | Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro I | Endereço: Rua Primeiro de Março, 66, Centro / RJ  | Telefone: 21 3808-2020 |  Horários: de quarta a sábado às 19h, domingo às 18h | Ingressos: R$30 e R$15 (meia) | Vendas antecipadas: www.eventim.com.br | Duração: 50 minutos | Classificação: 14 anos | Temporada: até 26 de setembro | O CCBB segue todas as normas para garantir o distanciamento social e a segurança dos espectadores.





.: MAM São Paulo apresenta visões da arte indígena contemporânea

Com curadoria de Jaider Esbell, Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea reúne pinturas, esculturas e obras em diversos suportes de povos indígenas como Yanomami, Pataxó e Guarani Mbya. Exposição é uma correalização entre MAM e Fundação Bienal de São Paulo


Maldita e desejada, 2012, Jaider Esbell


A partir de 4 de setembro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo exibe a mostra Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea, coletiva que tem curadoria de Jaider Esbell - artista macuxi convidado da 34ª Bienal. Correalizada entre MAM e Fundação Bienal de São Paulo, a exposição integra a rede de parcerias da 34ª Bienal e conta com assistência curatorial da antropóloga e programadora cultural Paula Berbert e consultoria do professor do departamento de antropologia da FFLCH/USP Pedro Cesarino, e realização pelo Edital ProAC Expresso 09/2020.

Moquém designa a tecnologia milenar utilizada pelos povos indígenas para conservar os alimentos após a caça coletiva e facilitar seu transporte até as aldeias. O título da mostra - Moquém_Surarî - também refere-se à narrativa makuxi sobre a transformação do Moquém em uma mulher que, nos tempos antigos, subiu aos céus à procura de seu dono que a havia abandonado. Uma vez no céu, Surarî se transforma na constelação responsável por trazer a chuva, marcando o fim do mundo e o começo de um novo. A tecnologia de moquear é usada então para refletir sobre a troca e transformação de saberes que atravessam diferentes tempos e espaços- trânsitos que constituem os movimentos da arte indígena contemporânea.

Um dos principais objetivos da curadoria é mostrar ao público que existem outras histórias da arte e não tentar encaixar a arte indígena em uma narrativa canônica. "Queremos reproduzir um estilhaçamento da história da arte e mostrar como esse tipo de relação temporal é cronicamente negado no Brasil, intelectuais indígenas foram rechaçados, seja na arte ou pensamento no Brasil", afirma Jaider Esbell.

Moquém_Surarî apresenta trabalhos de 34 artistas indígenas dos povos Baniwa, Guarani Mbya, Huni Kuin, Krenak, Karipuna, Lakota, Makuxi, Marubo, Pataxó, Patamona, Taurepang, Tapirapé, Tikmũ'ũn_Maxakali, Tukano, Wapichana, Xakriabá, Xirixana e Yanomami. Segundo Esbell, são obras que corporificam transformações, traduções visuais das cosmovisões e narrativas do corpo de artistas, presentificando a profundidade temporal que fundamenta suas práticas. "As obras atestam que o tempo da arte indígena contemporânea não é refém do passado. A ancestralidade é mobilizada no agora, reconfigurando posições enunciativas e relações de poder para produzir outras formas de encontro entre mundos não fundamentados nos extrativismos coloniais", reflete Cesarino.

O público vai se deparar com obras em suportes diversos, há desde desenhos criados por artistas como Ailton Krenak - emblemático líder indígena, escritor e filósofo -, Joseca Yanomami, Rivaldo Tapirapé e Yaka Huni Kuin; tecelagens de Bernaldina José Pedro; esculturas de Dalzira Xakriabá e Nei Xakriabá; fotografias de Sueli Maxakali e Arissana Pataxó; vídeo de Denilson Baniwa; gravura de Gustavo Caboco; pinturas de Carmésia Emiliano, Diogo Lima e Jaider Esbell; dentre outros.

Trata-se de um corpo artístico diverso, que une artistas de Roraima que refletem sobre os efeitos políticos e territoriais das invasões pecuárias da região, passando por outros artistas indígenas contemporâneos conhecidos no circuito das artes visuais ocidentais, até artistas que não têm relação com o mercado de arte contemporânea, mestres das práticas xamânicas, como pajés. "São obras que mostram o que são os regimes visuais indígenas, de existências milenares e dos quais a arte indígena contemporânea é tributária", explica Berbert.

Segundo Cauê Alves, curador-chefe do MAM, "a presença dessa exposição na programação do Museu de Arte Moderna de São Paulo indica uma postura institucional que desconstrói pressupostos coloniais. Moquém_Surarî inaugura um diálogo direto com artistas indígenas que permitirá que o MAM repense e amplie sua política de aquisição de acervo, incluindo grupos étnicos sub-representados ou negligenciados ao longo da história." E completa, "as narrativas dos descendentes de Makunaimî contadas por eles mesmos, certamente abrem outras perspectivas para além daquelas imaginadas pelos artistas e intelectuais modernistas centrais para fundação do MAM".

"A mostra Moquém_Surarî não apenas amplia a visibilidade da arte indígena contemporânea, como também sinaliza o interesse do MAM em valorizar a cultura de povos ancestrais que nos últimos 500 anos tem tido sua existência ameaçada", comenta Elizabeth Machado, presidente do museu.

Sobre o curador: Nascido na região hoje demarcada como a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, Jaider Esbell está entre as figuras centrais do movimento de consolidação da arte indígena contemporânea no Brasil e atua de forma múltipla e interdisciplinar, desempenhando funções de artista, curador, escritor, educador, ativista, promotor e catalisador cultural.

Programação: Além da exposição na sede do MAM, a mostra contará com uma série de depoimentos inéditos em vídeo de sete artistas de Roraima, que serão divulgados ao longo do período expositivo nos canais digitais do museu, como também ampla programação educativa, que contará com oficinas e lives com os artistas sobre assuntos como arte e xamanismo, povos indígenas e a história da arte no Brasil e a força das mulheres indígenas nas artes.

Catálogo: Próximo do encerramento da exposição, será lançado um catálogo que reúne textos críticos e ensaios de artistas.


LISTA COMPLETA DE ARTISTAS

Ailton Krenak | Amazoner Arawak | Antonio Brasil Marubo | Arissana Pataxó | Armando Mariano Marubo | Bartô | Bernaldina José Pedro | Bu’ú Kennedy | Carlos Papá | Carmézia Emiliano | Charles Gabriel | Daiara Tukano | Dalzira Xakriabá | Davi Kopenawa | Denilson Baniwa | Diogo Lima | Elisclésio Makuxi | Fanor Xirixana | Gustavo Caboco | Isael Maxakali | Isaiais Miliano | Jaider Esbell | Joseca Yanomami | Luiz Matheus | MAHKU | Mario Flores Taurepang | Nei Leite Xakriabá | Paulino Joaquim Marubo | Rita Sales Huni Kuin | Rivaldo Tapyrapé | Sueli Maxakali | Vernon Foster | Yaka Huni Kuin | Yermollay Caripoune

sem título, da série Anna Senkamanto, anna komanto - nosso trabalho, nossa vida, 2020, Elisclésio Makuxi

Sobre o MAM São Paulo: Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

Sobre a 34ª Bienal de São Paulo: Com curadoria geral de Jacopo Crivelli Visconti, a 34ª Bienal - Faz escuro mas eu canto, iniciada em fevereiro de 2020, vem se desdobrando no espaço e no tempo com programação tanto física quanto on-line, e culminará na mostra coletiva que vai ocupar todo o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera, a partir de setembro de 2021, simultaneamente à realização de dezenas de exposições individuais em instituições parceiras na cidade de São Paulo.


Serviço

Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea

Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo

Curadoria: Jaider Esbell

Assistência de curadoria: Paula Berbert

Consultoria: Pedro Cesarino

Período expositivo: 4 de setembro a 28 de novembro

Endereço: Parque Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portões 1 e 3)

Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)

Telefone: (11) 5085-1300

Ingresso: Entrada gratuita, com contribuição sugerida. Agendamento prévio necessário.

Ingressos disponibilizados online mam.org.br/ingresso


Acesso para pessoas com deficiência

Restaurante/café

Ar-condicionado


mam.org.br/MAMoficial | instagram.com/MAMoficial | twitter.com/MAMoficial

facebook.com/MAMoficial | youtube.com/MAMoficial


34ª Bienal de São Paulo

Período: de 4 de setembro a 5 de dezembro de 2021

Local: Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera

Entrada gratuita


Equipe curatorial

Curador geral: Jacopo Crivelli Visconti

Curador adjunto: Paulo Miyada

Curadores convidados: Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi e Ruth Estévez

Editora convidada: Elvira Dyangani Ose, em colaboração com The Showroom, London

Site: 34.bienal.org.br




.: Exclusivo: "American Horror Story: Double Feature" vem aí no Star+

“Double Feature” chega à plataforma no dia 31 de agosto junto com as outras nove temporadas da série


"American Horror Story: Double Feature", décima temporada da série de terror criada por Ryan Murphy, estreia no Brasil em 31 de agosto, exclusivamente no Star+, e novos episódios lançados semanalmente. As outras nove temporadas também estarão disponíveis no novo serviço de streaming da The Walt Disney Company, que traz conteúdos de entretenimento e esportes voltados para o público adulto.

Série antológica, American Horror Story estreou em 2011 e traz diferentes tramas a cada temporada. O novo ano, dividido em duas partes, trará duas histórias de terror, uma se passando no mar e a outra na areia, e conta com o retorno de atores favoritos dos fãs, como Sarah Paulson, Evan Peters, Lily Rabe e Kathy Bates. A novidade fica para a entrada do ator Macaulay Culkin no elenco.

O seriado é uma criação de Ryan Murphy, um dos principais nomes da televisão americana, responsável por sucessos como Glee, Pose, American Crime Story, Nip/Tuck e muitos outros. As nove temporadas renderam à série um total de 16 prêmios Emmy®, incluindo o de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para a TV para Jessica Lange.

E vem mais novidade por aí!


O spin-off da série, American Horror Stories, chega em breve ao Brasil, também exclusivamente no Star+. A nova produção traz histórias independentes a cada episódio – com exceção dos dois primeiros, que possuem uma mesma trama –, com referências ao universo de American Horror Story e alguns atores que já participaram da série original.

O plano mensal do Star+ sairá por R$32,90, enquanto o plano anual será R$329,90. Já o Combo+, que traz a assinatura do Disney+ e do Star+, custará R$45,90 mensais. O serviço estará disponível em dispositivos com conexão à Internet.

Sobre o Star+: Star+ será um serviço de streaming de entretenimento geral e esportes que será lançado em 31 de agosto de 2021 na América Latina, e será complementar, mas independente, do serviço Disney+ nesta região. O serviço será o lar de estreia exclusivo de séries de televisão e filmes de entretenimento geral dos estúdios de conteúdo The Walt Disney Company, incluindo Disney Television Studios, FX, 20th Century Studios, Star Original Productions, National Geographic Original Productions e muito mais, bem como o serviço de streaming de esportes ao vivo da ESPN, a marca mais respeitada e reconhecida para todos os fãs de esporte na região. De dramas a comédias, incluído todas as temporadas de Os Simpsons e thrillers para adultos, Star+ também contará com programação original e exclusiva da marca de entretenimento geral Star, junto com uma coleção de produções regionais originais da América Latina. Para mais informações visite: starplus.com.


.: Teatro Com Bolso: livro "Vaca Malhada de Hematomas" em vídeo com poemas

Vídeo com poemas do livro "Vaca Malhada de Hematomas”, de Stella Stephany, na interpretação das atrizes e dos atores Ana Beatriz Nogueira, Ana Carbatti, Armando Babaioff, Barbara Paz, Bruce Gomlevsky, Carmo Dalla Vecchia, Elias Andreato, Eriberto Leão, Gilberto Gawronski, Irene Ravache, Kelzy Ecard, Leona Cavalli, Marcos Breda, Maria Clara Spinelli, Mateus Solano, Paulo Betti, Regina Braga e Soraya Ravenle. 

A temporada acontece junto ao lançamento da segunda edição do livro, agora com ilustrações criadas a partir dos textos por Analu Prestes (atriz e artista visual), Anna Carolina Albernaz (gravadora, desenhista e ilustradora), Barbara Frasson (professora e artista visual), Christiana Guinle (atriz e artista plástica), Claudio Tovar (artista visual e ator), Dante (artista visual), Gabriel Villela (diretor teatral), Martha Barros (pintora), Mauricio Grecco (artista visual), Rico Vilarouca (artista visual), Sergio Guizé (ator, músico e artista visual), Sergio Marimba (artista visual).


Teatro Com Bolso, criado por Ana Beatriz Nogueira para apresentação online de peças, shows e outros eventos ao vivo ou pré-filmados, apresenta a partir de 28 de agosto o projeto de vídeopoesia “Vaca Malhada de Hematomas” criado a partir de livro homônimo de Stella Stephany.

O livro “Vaca Malhada de Hematomas” (Ed. Lux), primeiro da autora, é uma defesa da vida, e fala de paixões, recomeços e memória sob o olhar da mulher contemporânea. A apresentação e a edição de conteúdo do livro são da jornalista, roteirista e atriz Bianca Ramoneda. A quarta capa é da poetisa e atriz Elisa Lucinda; a orelha, do dramaturgo e diretor teatral Mario Bortolotto; e a ilustração da capa, do artista visual e ator Carcarah. 

A primeira edição foi publicada em 2020, e esta segunda vem ampliada, trazendo obras de artistas visuais inspirados em textos do livro. Eles são Analu Prestes (atriz e artista visual), Anna Carolina Albernaz (gravadora, desenhista e ilustradora), Barbara Frasson (professora e artista visual), Christiana Guinle (atriz e artista plástica), Claudio Tovar (artista visual e ator), Dante (artista visual), Gabriel Villela (diretor teatral), Martha Barros (pintora), Mauricio Grecco (artista visual), Rico Vilarouca (artista visual), Sergio Guizé (ator, músico e artista visual), Sergio Marimba (artista visual).

VÍDEOPOESIA

O vídeo traz atores e atrizes dizendo textos do livro. São quatro pequenos blocos de cerca de cinco minutos cada.

Os poemas tem interpretação das atrizes e dos atores Ana Beatriz Nogueira, Ana Carbatti, Armando Babaioff, Barbara Paz, Bruce Gomlevsky, Carmo Dalla Vecchia, Elias Andreato, Eriberto Leão, Gilberto Gawronski, Irene Ravache, Kelzy Ecard, Leona Cavalli, Marcos Breda, Maria Clara Spinelli, Mateus Solano, Paulo Betti, Regina Braga e Soraya Ravenle. 

TEATRO COM BOLSO sympla.com.br/produtor/teatrocombolso 

instagram.com/teatrocombolso | facebook.com/teatrocombolso

Depois de idealizar e pautar em 2020, ao lado de Andre Junqueira, o “Teatro Já”, projeto pioneiro que levou de volta ao palco do Teatro PetraGold peças teatrais e shows musicais em transmissão ao vivo, e que lhe rendeu uma indicação ao PRÊMIO FAZ DIFERENÇA, do jornal O Globo, Ana Beatriz Nogueira inaugurou o “Teatro Sem Bolso” em sua própria casa, e que volta este ano rebatizado de TEATRO COM BOLSO.

O projeto apresenta peças (solos ou duos) e pocket shows musicais, diretamente do palco criado e equipado na casa de Ana Beatriz, em transmissões online ao vivo ou pré-filmadas. A atriz e diretora montou, com recursos próprios, uma estrutura em sua casa com luz, palco, câmeras e todo equipamento necessário para transmissões online. 

A programação é regular e semanal, trazendo peças e shows a preços populares, além de programação gratuita.


Serviço

Estreia: dia 28 de agosto (sábado), às 20H

TEMPORADA GRATUITA ONLINE

Horários: sempre aos sábados, às 20h

Retirada de ingressos: sympla.com.br/teatrocombolso

Duração: 25 min / CLASS. INDICATIVA: livre / GÊNERO: vídeopoesia

FICHA TÉCNICA E ROTEIRO


Textos: Stella Stephany

Edição de vídeo: Henrique Mello

Realização: Teatro Com Bolso

Agradecimentos: Bianca Ramoneda


Poemas e elenco:

BLOCO 1 - “É TANTA COISA”

“Transição” - Irene Ravache

“Gosto” - Mateus Solano

“Mucho Gusto” - Gilberto Gawronski

“Sou Fog” - Ana Beatriz Nogueira

“Miragem” - Paulo Betti


BLOCO 2 - “MARGARIDA DOIDA”

“150 anos” - Regina Braga

“Margarida Doida” - Eriberto Leão 

“Ando Tão TAO” - Maria Clara Spinelli

“Xeque-mate” - Armando Babaioff 

“Vou” - Soraya Ravenle


BLOCO 3 - “MUCHO GUSTO”

“Gosto” - Barbara Paz

“Mucho Gusto” - Leona Cavalli

“Transição” - Marcos Breda

“O Meu Tripé” - Ana Carbatti


BLOCO 4 - “O RABO DE FORA”

“No Escuro” - Carmo Dalla Vecchia

“Vou” - Elias Andreato      

“Vai Dar Trabalho” - Kelzy Ecard

“Um Copo d’Água Por Favor” - Bruce Gomlevsky


Stella Stephany: Carioca, Stella Stephany se formou em Teatro pela CAL – Casa das Artes de Laranjeiras nos anos 80, e desde o início dos anos 90 atua como assessora de imprensa na área de Artes & Espetáculos. De lá pra cá, a JSPontes Comunicação – empresa da qual é sócia fundadora -  já prestou assessoria para mais de 600 eventos entre espetáculos de teatro, dança, música, exposições e livros.


.: "Viva Palavra": Museu da Língua Portuguesa inaugura espaço expositivo


Com curadoria do cartunista Antonio Junião, mostra em um dos pátios da Estação da Luz reúne sete ilustrações inspiradas nos sentimentos despertados pela pandemia. Foto: Ciete Silverio

O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, inaugura um espaço expositivo no Pátio B do edifício histórico da Estação da Luz – aberto ao público pela primeira vez e com acesso livre, dentro da proposta do projeto de reconstrução de conectar a rua, o Museu e a Estação da Luz de forma mais orgânica. O local é ocupado com a instalação “Viva Palavra”, com sete ilustrações de nomes como Luna B, Efe Godoy, Breno Loeser, Yacunã Tuxá, Renata Felinto, Criola e Antonio Junião, que também assina a curadoria. Para visitá-la não é necessário pagar ingresso.  

São artistas de diferentes lugares do país, como Bahia, Piauí, São Paulo, Minas Gerais, Brasília e Sergipe. “A ideia é mostrar a diversidade do que tem sido produzido fora do eixo Rio-São Paulo”, comenta Junião. Cartunista e ilustrador, ele atua na imprensa desde 1994, colaborando com veículos como Folha de S. Paulo, El País Brasil e Ponte Jornalismo. “Os trabalhos selecionados refletem as experiências efervescentes oriundas de movimentos artísticos, culturais e sociais”, afirma. 

“Viva Palavra” é um desdobramento do projeto “A Palavra no Agora”, lançado em julho de 2020 para estimular o público a pensar sobre os sentimentos complexos despertados pela pandemia, por meio de exercícios de escrita disponibilizados em uma plataforma online. As publicações enviadas pelos internautas serviram de referência para os artistas desenvolverem seus trabalhos. O projeto continua acessível e aberto para novas participações no site noagora.museudalinguaportuguesa.org.br.  

Trechos dos textos enviados pelo público também estão expostos no Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa – outra novidade do projeto de reconstrução. Trata-se do núcleo responsável por pesquisar, documentar e difundir as referências patrimoniais materiais e imateriais que compõem o acervo do MLP. 

A instalação “Viva Palavra” pode ser visitada gratuitamente de terça a domingo, das 9h às 16h30, com acesso direto pela gare da Estação da Luz e pela Praça da Luz. Já o Centro de Referência recebe visitantes de terça a quinta, das 10h às 15h. O Pátio B fica localizado no canto do edifício mais próximo da Rua José Paulino.  

Exposição principal e Exposição Temporária - Para ver a exposição principal do Museu da Língua Portuguesa e a exposição temporária “Língua Solta”, o ingresso deve ser adquirido pela internet, ao custo de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). A entrada é grátis para crianças até 7 anos e grátis para todos aos sábados. Por conta da pandemia, os ingressos – mesmo os gratuitos – devem ser emitidos pela internet, com dia e hora marcados para visitas. Saiba mais em https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/


Serviço
Museu da Língua Portuguesa 
Praça da Luz s/n - Luz - São Paulo
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até 18h)
https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/


Mostra “Viva Palavra” 
Grátis - Pátio B da Estação da Luz 
Acesso pela Praça da Luz e pela gare da Estação 

Exposição principal + Exposição Temporária “Língua Solta” 
R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis aos sábados 
Acesso pelo Portão A (em frente à Pinacoteca)
Ingressos exclusivamente pela internet
https://bileto.sympla.com.br/event/68203 

Sobre o Museu da Língua Portuguesa:
A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa é uma realização do Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, concebida e realizada em parceria com a Fundação Roberto Marinho. A EDP é patrocinadora máster e os patrocinadores são Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O apoio é da Fundação Calouste Gulbenkian.

A Temporada 2021 do Museu conta com patrocínio da Volvo e do Itaú Unibanco, apoio da Booking.com e do Grupo Ultra e das empresas parceiras Cabot, Mattos Filho Advogados, Faber-Castell, Verde Asset Management e Bain&Company - todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Rádio CBN, Revista Piauí e Guia da Semana são seus parceiros de mídia. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a Organização Social responsável pela sua gestão.

domingo, 22 de agosto de 2021

.: Existe espaço para o "Comendador" de "Império" na dramaturgia de hoje?


Abusivo e egoísta, ele forjou a própria morte sem se importar com quem realmente gostava dele. Globo/Alex Carvalho.

Por Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando.

Quando passou pela primeira vez, em 2014, a novela "Império" consagrou um personagem: o "Comendador" José Alfredo. Abusivo e egoísta, ele forjou a própria morte sem se importar com quem realmente gostava dele. Além disso, comeu um exame de DNA para não saber se a filha bastarda era realmente biológica (ou não) só porque não tem capacidade para lidar com a verdade. 

Depois, em um plano mirabolante de forjar a própria morte, deixa a "bucha" nas mãos da filha, mas tira todo o dinheiro da empresa - deixando todos, inclusive a filha, sem ter como administrar os negócios da empresa, em uma espécie de sadismo própria dos psicopatas. 

Intérprete do personagem, o ator da novela, Alexandre Nero, mudou de patamar e se tornou astro de primeira grandeza na TV Globo, e o autor da obra, Aguinaldo Silva, ganhou um Emmy Internacional pela novela. Mas será que sete anos depois a novela - que vem patinando na audiência - e principalmente o personagem... teria a mesma aceitação? 

Na novela, João Alfredo, além de tratar todos os filhos como nada, tem um caso com uma moça bem mais jovem do que a filha. A amante, com ares de "ninfetinha", é chamada de "sweet child" ("doce criança"). Ele não abre mão de brincar com os sentimentos da jovem, que chorou a morte de mentirinha dele a troco de quase nada. Também não "amacia" em nada a vida da esposa, com quem se mantém casado e a trai de todas as maneiras. José Alfredo ainda tripudia dos sentimentos da vilã Cora, e em uma das cenas a dopa para não cumprir uma promessa absurda de uma noite com ela em troca de pedras que foram roubadas e que pertenciam a ele. 

"Império" é uma novela péssima que, de tão ruim, fica gostosa de assistir (para tirar sarro, evidente). O "Comendador", por sua vez, é insuportável e ridículo como tudo o que o rodeia. Há uma movimentação de repúdio, mínima, é verdade, mas contundente, nas redes sociais. A maior parte formada por mulheres que condenam o comportamento antiquado do protagonista de "Império". 

Muitos repudiam e questionam as atitudes de um personagem tão controverso. Há uma pesquisa recente nos Estados Unidos que aponta um declínio do protagonista médio dos seriados norte-americanos: o anti-herói de meia idade, com algum conflito que dificultam a vida de todos os que estão ao redor deles. Mulheres estão assumindo este espaço e, ao que tudo indica, vem uma leva de mulheres tão detestáveis quanto personagens masculinos com este perfil na teledramaturgia. Tipos patéticos como os do Comendador parecem, finalmente, estar com os dias contados.

.: Em projeto solo, Zezé Di Camargo brinda o lançamento de single e EP


Em trabalho solo, a volta às origens, como o artista mesmo define, é traduzida no lançamento de “Vou Ter de Tomar Uma”, primeira canção do áudiovisual captado em Goiânia no mês de junho e que ganhou todas as plataformas na última sexta-feira, dia 20 de agosto. Foto: Flaney Gonzallez

“Rústico” é o mais do que o título do projeto solo de Zezé Di Camargo. É o estilo que traduz o estilo de vida que o cantor e compositor escolheu para viver desde que começou a pandemia. Assim ele tem passado os seus dias em contato com o que mais ama: a natureza, o violão, a música e a família. A volta às origens, como o artista mesmo define, é traduzida no lançamento de “Vou Ter de Tomar Uma”, primeira canção do áudiovisual captado em Goiânia no mês de junho e que ganhou todas as plataformas na última sexta-feira, dia 20 de agosto.

Com direção de Anselmo Troncoso, produção musical de Felipe Duran, supervisão geral de Emmanoel Camargo e artística com assinatura de Rafael Vannucci, “Rústico” foi registrado na Villa Cavalcare, uma charmosa casa de eventos na capital de Goiás.  Para estrear o projeto, “Vou Ter de Tomar Uma” (Danimar/Victor Gregório/Marco Aurélio) traz o título sugestivo para quem quer brindar a realização de um sonho. 

“Por conta do isolamento social, provocado pela pandemia, eu me instalei na minha fazenda em Araguapaz (GO), onde criei e desenvolvi ‘Rústico, que resgata ainda mais a minha essência de homem do campo, do amante das rimas e das noites enluaradas. Eu não só declamei, como até profetizei em um poema que escrevi há alguns anos: ‘Nasci numa casa branca, fincada num pé de serra, onde canta os passarinhos e é mais bela a primavera. Sou da terra onde o mato fica verde o ano inteiro, sou do estado que pulsa o coração do brasileiro... Sou menino viajante em busca de algo mais, mas um dia eu volto e planto os meus sonhos em Goiás’. No fundo é isso: com a ausência dos shows, voltei às origens, levei a minha mulher e os meus pais para a fazenda. Lá, dia a dia, crescia a vontade de produzir algo com o meu jeito de ser. É bem assim: plantar os sonhos na minha terra”, afirma Zezé Di Camargo.

O sonho que se torna real nesta sexta será traduzido em um produto audiovisual com EP apresentando cinco faixas e também clipes, que estarão nas plataformas digitais, no canal do artista no YouTube e em todas as rádios do Brasil. A começar por “Vou Ter de Tomar Uma” pode-se esperar muita moda de viola para quem tão bem entende do público de sertanejo e que soma 30 anos de brilhante carreira ao lado do irmão Luciano. 

Por isso, ele já avisa de antemão que esse trabalho solo não significa uma separação do mano, mas, sim, um projeto pessoal pelo qual vem se empenhando há bastante tempo. Todos os detalhes foram milimetricamente pensados e focados na concepção do projeto, por isso a gravação em uma casa temática. No repertório a assinatura de grandes compositores do gênero. 

No mais, cada acorde terá seus tons e os dons de Zezé Di Camargo nas plataformas de músicas. A expectativa para “Rústico” tem movimentado o mercado sertanejo e promete ser o projeto que vai dar ressonância a um dos maiores ícones do gênero.


Tracklist de "Rústico"

1. "Fraude" (Henrique Casttro/Ronale /Ricardo Vismarck /Elvis Elan) - Inédita

2. "Banalizaram" (Henrique Casttro/Elvis Elan/Maykow Melo/Bruno Mandioca) – Inédita

3. "Vou Ter que Tomar Uma" (Danimar/Victor Gregório/Marco Aurélio) - Inédita

4. "35 Latinhas de Cerveja" (Danimar/Victor Gregório/Marco Aurélio) - Inédita

5. "Pedras" (Tivas e Randall) - Regravação

.: Revelações: Nelson Motta entrevista Marisa Monte pela primeira vez


Bate-papo inédito estará disponível em vídeo no app do Amazon Music e no canal do streaming no Youtube. Foto: Cortesia do Amazon Music/Julia Assis

Pela primeira vez, o jornalista Nelson Motta entrevista a cantora Marisa Monte em um programa original do Amazon Music. Curiosamente, esse encontro não havia saído do papel, por mais que o produtor musical seja reconhecido como um dos maiores responsáveis pelo lançamento da carreira da artista - após ter dirigido seu primeiro show profissional, em 1987. A conversa está disponível em vídeo no aplicativo e no canal do Amazon Music no YouTube .

"Quando encontro para conversar com o Nelsinho, o tempo é sempre curto e os assuntos infinitos. Ele diz que é um homem de sorte, mas sorte é de quem tem ele por perto", afirma Marisa depois da entrevista concedida ao autor da autobiografia "De Cu Pra Lua". Durante a conversa, que durou cerca de uma hora, Marisa e Motta conversam sobre diversos temas, como carreira, filhos e visões de mundo. 

A cantora e compositora também revela o que está por trás de seu mais recente álbum, intitulado "Portas". Além disso, Marisa contou curiosidades sobre sua vida e o mundo da música, como momentos vividos com Tim Maia e a parceria criada com Chiquinho Brown, filho de seu amigo e também companheiro de profissão, Carlinhos Brown.

"Estamos vivendo um momento de muita dificuldade, angústia e incerteza. Eu queria oferecer - com o trabalho recém-lançado - um contraponto a isso. Parece que não, mas vai melhorar. Se você pegar uma curva de tempo de 50 anos, para a ciência, as mulheres, os LGBTs, negros, o mundo está melhor. Nesse momento de retração conservadora que estamos vivendo, temos de ficar atentos. Mas eu vejo que vai ter um momento em que iremos avançar. São ciclos da vida. Depois da tempestade, vem a calmaria e a bonança", declara Marisa. Esta entrevista em vídeo é a primeira de uma série que Nelson Motta conduzirá e estará disponível exclusivamente no Amazon Music.


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